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1. Palavras iniciais. 2. Motivação. 2.1. Hierarquia das necessidades de Maslow 2.2. Teoria ERC de Alderfer 2.3. Teoria X e Teoria Y de McGregor 2.4. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg 2.5. Teoria das Necessidades de McClelland 2.6. Teoria do Estabelecimento de Objetivos 2.7. Teoria da Autoeficácia. 2.8. Teoria do Reforço 2.9. Teoria da Equidade 2.10. Teoria da Expectativa (ou expectância) 2.11. Teoria da avaliação cognitiva. 3. Resumo 4. Questões comentadas 5. Lista de questões 6. Gabarito. 7. Bibliografia principal. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 65 1. Palavras iniciais. Oi! A aula de hoje será centrada nos principais conceitos sobre motivação – assunto amplamente abordado em provas. Antes mesmo de falar sobre motivação, acho importante que você saiba que ela sozinha não gera desempenho. O desempenho humano precisa dos seguintes pontos: • Motivação; • Competências (conhecimentos, habilidades e atitudes); • Condições organizacionais favoráveis. Assim, não basta a motivação para que as pessoas apresentem melhor desempenho, mas com ela há uma tendência do desempenho melhorar. Existem várias teorias diferentes que tentam ensinar o processo da motivação e o que seriam fatores que motivam um indivíduo a fazer alguma coisa. É isso que estudaremos nas próximas páginas da aula de hoje! Um forte abraço e bons estudos! Prof. Carlos Xavier www.facebook.com/professorcarlosxavier www.youtube.com/profcarlosxavier Instagram: @Professorcarlosxavier www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 65 2. Motivação. Motivação é o processo que move alguém em direção a algo, mediante uma ação. Este processo possui três características intrínsecas: Intensidade: qual o esforço despendido; Direção: quais os objetivos a serem alcançados; Persistência: por quanto tempo a pessoa consegue manter seu esforço. Assim, podemos dizer que, no processo motivacional, as pessoas motivadas despendem esforços na direção de seus objetivos até que eles sejam atingidos! Trata-se de um fenômeno intrínseco, por isso é comum entender que “ninguém motiva ninguém”, ou seja, a motivação é intrínseca. Apesar desta ser a posição dominante, há quem discuta a existência de uma “motivação extrínseca”, que seria composta por elementos que vêm de fora do indivíduo para motivá-lo, especialmente de punições e reforços de diversas naturezas (muito bem explicados pela Teoria do reforço, de Skinner). Assim, caberia ao gerente apenas apresentar elementos ao seu funcionário na expectativa de que esse se motivasse sozinho. Na sua prova, a não ser que a questão cobre especificamente esta percepção, leve que a motivação é (de forma geral) um processo intrínseco ao ser humano! www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 65 Para efeito de concurso, existem alguns aspectos gerais da motivação que são importantes. Algumas provas, por exemplo, podem buscar a classificação das teorias em endógenas ou exógenas. Vejamos o que dizem Tamayo e Paschoal (2003) sobre isso: Quando se fala de motivação laboral, existem dois grandes conjuntos de teorias motivacionais. O primeiro compreende as teorias relacionadas com aspectos motivadores do trabalho, denominadas por Katzell e Thompson (1990) como teorias exógenas. Estas teorias focalizam aspectos do trabalho relevantes para valorizar e estimular a pessoa no trabalho. Geralmente, dois conjuntos de aspectos ou fatores são utilizados: o conteúdo do trabalho e as características do ambiente laboral. Obviamente, estes fatores podem ser modificados pela organização por meio das suas estratégias de gestão. O segundo grupo compreende as teorias relacionadas com as motivações pessoais. São as chamadas teorias endógenas que, segundo Katzell e Thompson (1990), exploram os processos ou variáveis mediadoras do comportamento motivado. Campbell et al. (1970) propuseram uma classificação das teorias deste grupo, utilizando como critérios o conteúdo e o processo da motivação. Não se preocupe em enquadrar teorias nos dois grupos acima, mas apenas em saber que eles existem. Note que os autores acima apontam ainda a existência de teorias de processo e de conteúdo como parte das teorias endógenas. Estes dois grupos específicos são mais cobrados em concurso. Veja só: www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de65 As teorias de conteúdo seriam aquelas que se referem ao conteúdo da motivação, ou seja, o que leva o indivíduo a se motivar. As teorias de processos seriam aquelas que se referem ao processo motivacional e seu funcionamento. Pessoalmente, eu não gosto dessa classificação, pois a maioria dos autores de administração sequer separa as teorias dessa forma, enquanto outros classificam de formas diferentes. Além disso, nem todas as teorias estão propriamente classificadas na literatura. Para a sua prova, leve que as principais teorias podem ser classificadas da seguinte forma: Teorias de Conteúdo HAMMM Teorias de Processo REEE Teoria dos dois fatores, de Herzberg; Teoria ERC (ERG), de Alderfer; Teoria da Hierarquia das necessidades de Maslow; Teoria das necessidades de McClelland; Teoria X e Y de Douglas McGregor. Teoria do Reforço (Skinner); Teoria da Equidade; Teoria do Estabelecimento de Objetivos (Locke); Teoria da Expectativa (expectância) – Victor Vroom Vamos agora estudar essas e outras teorias. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 65 2.1. Hierarquia das necessidades de Maslow Certamente essa é uma das teorias mais conhecidas sobre a motivação humana e uma das que mais caem em concursos públicos! Segundo essa teoria, o ser humano está constantemente buscando saciar suas necessidades, que podem ser classificadas na seguinte ordem, das mais básicas para as mais altas: 1. Fisiológicas: necessidades mais básicas do ser humano. Incluem fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades do corpo, sendo a base do sustento do indivíduo. 2. De segurança: incluem a segurança e a proteção contra danos físicos e emocionais; 3. Sociais (ou afetivo-sociais): são as necessidades relativas à sociabilidade do ser humano. Incluem sentimentos de afeição, amizade e de pertencimento a grupos. 4. De estima (ou de autoestima): referem-se a fatores de estima internos e externos à pessoa. Exemplos de fatores internos são respeito próprio, realização, domínio (controle) pessoal e autonomia. Exemplos de fatores externos são status, reconhecimento e atenção. 5. Autorrealização: trata-se do ímpeto de tornar-se tudo aquilo que se deseja ser. As necessidades de autorrealização incluem o crescimento, alcance do próprio potencial e autodesenvolvimento. Estão relacionadas com o desenvolvimento das capacidades e talentos das pessoas, tais como complexidade dos desafios, criatividade, participação nas decisões, etc. Alguns autores mencionam que "autonomia" está aqui, enquanto outros falam que estão nas necessidades de estima, atenção! www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 65 Essas necessidades compõem a clássica Pirâmide das Necessidades de Maslow, que apresenta as necessidades mais básicas na base da pirâmide, enquanto as necessidades superiores encontram-se no topo da pirâmide: É possível agregar as necessidades fisiológicas e de segurança como necessidades de nível inferior, enquanto as necessidades sociais, de estima e de autorrealização podem ser entendidas como necessidades de nível www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 65 superior. Segundo Maslow, as necessidades inferiores seriam satisfeitas por estímulos externos ao indivíduo, enquanto as de nível superior seriam satisfeitas internamente. É preciso entender que, sob a teoria das necessidades de Maslow, as pessoas estão motivadas para suprir suas necessidades mais inferiores que estiverem insatisfeitas. Assim que conseguem supri-las, buscam suprir as necessidades do nível imediatamente superior, até que se atinjam as necessidades de autorrealização, onde o indivíduo pode buscar cada vez mais sua própria satisfação. Os pontos centrais da Teoria motivacional de Maslow são: Existem necessidades mais básicas do que outras, formando uma pirâmide; Primeiro as necessidades mais básicas devem ser atendidas para que necessidades mais “avançadas” apareçam; Quanto mais forte uma necessidade maior a motivação para atendê-la; As necessidades não satisfeitas influenciam o comportamento, enquanto necessidades satisfeitas não motivam o comportamento; As necessidades requerem um processo motivacional mais rápido à medida que se desce na hierarquia, em direção as mais básicas. 2.2. Teoria ERC de Alderfer Partindo do desenvolvimento teórico de Maslow, Clayton Alderfer desenvolveu a teoria ERC (Existência-Relacionamento-Crescimento), também chamada de teoria ERG. Para ela, a motivação do trabalhador também se www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 65 relaciona com uma hierarquia de necessidades a serem satisfeitas. Assim como a teoria de Maslow, essa teoria também tem pouca comprovação empírica, o que a torna pouco utilizada. O mecanismo de funcionamento dessa teoria difere um pouco do da teoria de Maslow: Para Alderfer, existiriam apenas três necessidades, e não cinco, como Maslow acreditava; Diferentemente da hierarquia rígida das necessidades de Maslow, para a qual cada nível só poderia ser acionado após o outro estar satisfeito, a teoria de Alderfer acredita que as diferentes necessidades podem ser ativadas ao mesmo tempo. Para Alderfer, se uma necessidade de nível mais alto for reprimida, o desejo de satisfazer outra necessidade de nível mais baixo irá aumentar. Trata-se do mecanismo chamado de frustração-regressão. Na teoria ERC não há uma hierarquia segundo a qual uma necessidade inferior deva estar satisfeita para que se possa focar numa necessidade mais elevada. - E que necessidades são essas da Teoria ERC? Necessidades de existência: incluem as necessidades de bem-estar físico: existência, preservação e sobrevivência. Incluem as necessidades básicas de Maslow, ou seja, as fisiológicas e as de segurança. Necessidades de relacionamento: são as necessidades de relacionamentos interpessoais, ou seja, de sociabilidade e relacionamento social. Podem ser associadas às necessidades www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 65 sociais e os componentes externos da necessidade de estima de Maslow. Necessidades de crescimento: são as necessidades que o ser humano tem de desenvolver seu potencial e crescer. Relacionam-se com as necessidades de realização de Maslow e com os componentes intrínsecos das necessidades de Estima. 2.3. Teoria X e Teoria Y de McGregor As Teorias X e Y são antagônicas quanto à sua visão do ser humano. Ambas foram desenvolvidas por Douglas McGregor, de acordo com sua observação do comportamento dos gestores com relação aos funcionários. Para a Teoria X o ser humano possui aversão ao trabalho, precisa ser controlado e punido para que se esforce e cumpra os objetivos organizacionais e evita a responsabilidade por estar interessado apenas em sua própria segurança pessoal e financeira. Para a Teoria Y, os funcionários acham o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se divertir. Sob esta visão,uma pessoa mediana pode aprender a aceitar responsabilidades ou até buscá-las. A supervisão dos funcionários, conforme visto pela Teoria Y, poderia ser mais branda, já que eles sentiriam uma motivação natural para o trabalho. Na prática, não há comprovação de que as referidas Teorias estejam certas ou erradas em suas premissas e consequências quanto à motivação dos funcionários. Nas provas, em questões como essa que você está vendo, é importante ter em mente que tudo aquilo que está ligado a um chefe que permite a participação das pessoas, empodera o trabalhador, descentraliza as www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 65 decisões e oferece recompensas sociais e simbólicas estará mais ligado à Teoria Y. A Teoria X, por sua vez, está ligada a chefes que controlam o trabalho, centralizam as decisões, e dá pouca ou nenhuma flexibilidade aos seus funcionários. 2.4. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg é uma das teorias motivacionais mais importantes, sendo também chamada de Teoria da Higiene-Motivação. Segundo essa teoria, a motivação para o trabalho resulta de dois fatores: Fatores Higiênicos (profiláticos ou de manutenção): referentes ao ambiente de trabalho, também chamados de fatores extrínsecos ou profiláticos. Eles evitam a insatisfação caso estejam presentes. Estão incluídos aspectos como qualidade da supervisão, remuneração, políticas da empresa, condições físicas de trabalho, relacionamento com colegas, supervisores e subordinados, segurança no emprego, vida pessoal e status; Fatores Motivacionais: referentes ao próprio trabalho, sendo também chamados de fatores intrínsecos. São responsáveis pela existência de satisfação dos funcionários. Estão incluídos aspectos como realização, reconhecimento, o trabalho em si, responsabilidade, progresso e crescimento. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 65 Você deve entender que, para a Teoria dos Dois Fatores, a satisfação não é o oposto da insatisfação. Na verdade, na ausência de fatores higiênicos haveria a insatisfação, enquanto na sua presença se chegaria a um “ponto neutro”, chamado de não- insatisfação. Enquanto isso, na ausência de fatores motivacionais haveria, quanto a esses fatores, um estado de não-satisfação. Se eles estiverem presentes haveria um estado de satisfação. Satisfação é o oposto de não- satisfação. Insatisfação é o oposto de não- insatisfação. Para que o trabalhador se sinta motivado, é necessário que ele possua fatores extrínsecos satisfeitos (para evitar a desmotivação) e fatores motivacionais também satisfeitos (para que se gere a motivação!). Por isso, é importante a realização do enriquecimento de tarefas, seja no mesmo nível de complexidade ou em outro, para que o funcionário se desenvolva e esteja motivado a continuar contribuindo para a organização, faltando menos ao trabalho e não procurando outro lugar para trabalhar. Robbins (2010) destaca que essa teoria não recebeu respaldo na literatura, havendo várias críticas, como: 1. O procedimento utilizado por Herzberg para criar essa teoria possuiu limitações metodológicas; www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 65 2. A confiabilidade da metodologia é questionável devido às interpretações que os pesquisadores tiveram que fazer para desenvolvê-la; 3. Herzberg não utilizou uma medida geral para a satisfação em seus estudos que levaram a desenvolver essa teoria; 4. A Teoria pressupõe uma relação entre satisfação e produtividade que não foi utilizada pela pesquisa que serviu de base para a elaboração teórica. Apesar de todas as críticas, a teoria de Herzberg foi bastante divulgada e é bastante reconhecida pelos gestores. Além disso, é uma queridinha em muitos concursos públicos! (CESPE/FUB/Tecnólogo - RH/2015) De acordo com a teoria dos dois fatores (satisfação e motivação), a motivação vem do trabalho e não do ambiente. Comentário: É isso mesmo! A teoria dos dois fatores de Herzberg afirma que a motivação e a satisfação estão ligadas aos fatores motivacionais, do próprio trabalho, e não aos fatores higiênicos, do ambiente. GABARITO: Certo. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 65 2.5. Teoria das Necessidades de McClelland De acordo com a teoria de McClelland, também chamada de Teoria das Necessidades Adquiridas, existem três necessidades que servem de base para o comportamento: Necessidade de realização: trata-se da busca da excelência, da realização em relação a determinados padrões e do ímpeto pelo sucesso. Também é conhecida pelo nome em inglês need for achievement ou sua sigla nAch. Necessidade de poder: trata-se da necessidade de possuir poder para fazer com que os outros se comportem de um modo que não o fariam naturalmente. Também é conhecida pelo nome em inglês need for power ou simplesmente nPow. Necessidade de afiliação: trata-se da vontade de possuir relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis, respeitando valores do grupo e tendo orgulho do pertencimento. Também é conhecida em inglês por need for affiliation, ou simplesmente nAff. As principais conclusões que se pode tirar dessa teoria são: 1. As pessoas se sentem muito motivadas quando o trabalho tem bastante responsabilidade, um grau médio de riscos e bastante feedback; 2. Uma grande necessidade de realização não faz de alguém, necessariamente, um bom gestor, mas faz com que ela busque o desempenho para atingir as metas fixadas. Isso acontece porque pessoas preocupadas demais em realizar os objetivos não costumam se importar tanto em fazer com que outras pessoas façam seus trabalhos para o sucesso organizacional. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 65 Essas pessoas preferem trabalhar sozinhas do que em grupo, por conseguirem controlar melhor o próprio desempenho. Os bons gerentes gerais não costumam ter uma alta necessidade de realização. 3. As necessidades de poder e afiliação estão intimamente ligadas ao sucesso gerencial. Os melhores gestores são aqueles que possuem grande necessidade de poder e baixa necessidade de afiliação. Pode-se considerar que uma grande motivação pelo poder é requisito para a eficácia administrativa. Trata-se, como se vê, de uma teoria com bastante suporte, mas que possui dificuldades em se operacionalizar, dado que é custoso e demorado conseguir identificar as necessidades do indivíduo sob esta teoria, já que elas são subconscientes. (CESPE/TRE-GO/AJAA/2015) Caso se busque motivar um colaborador que tenha alta necessidade de realização nos termos propostos pela teoria das necessidades adquiridas, deve-se considerar que pessoas com essa característica preferem trabalhar sozinhas. Comentário: Pessoas com elevado grau de necessidade de realização são boas "batedoras de metas", preferindo trabalhar sozinhos por controlar melhor o próprio desempenho. Está certo o item. GABARITO: Certo. (CESPE/FUB/Tecnólogo - RH/2015)Características associadas a identificação ou afiliação podem ser reconhecidas quando os empregados de uma equipe respeitam os valores organizacionais e se sentem orgulhosos de pertencer à organização. Comentário: O sentimento de pertencimento, típico da afiliação de pessoas a www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 65 um grupo, certamente pode ser verificado com base no respeito aos valores e no orgulho de pertencimento. GABARITO: Certo. 2.6. Teoria do Estabelecimento de Objetivos O foco central da Teoria do Estabelecimento de Objetivos, originada dos estudos de Edwin Locke é que o estabelecimento de objetivos é a maior fonte de motivação para o trabalho de um funcionário. Sob a perspectiva dessa teoria, o objetivo, uma vez estabelecido, direciona o funcionário para o seu atingimento, dizendo para ele o que precisa ser feito e qual o esforço que deverá ser gasto para isso. Alguns pontos chamam a atenção sobre a Teoria do Estabelecimento de Objetivos: 1. O desempenho é melhorado por objetivos específicos, não por ideias genéricas como “dê o máximo de si”; 2. Objetivos difíceis podem melhorar o desempenho mais do que os objetivos fáceis, desde que eles tenham sido aceitos pelo funcionário. 3. Outro ponto que melhora o desempenho é o feedback, pois este serve como um guia para o comportamento e ajuda a perceber as discrepâncias entre o objetivo e o desempenho. Ele funciona especialmente bem quando não for externo, mas sim autogerenciado pelo funcionário. Nesse ultimo caso, o funcionário teria acesso a informações sobre seu próprio desempenho e não precisaria de ninguém lhe dando feedback, pois ele próprio poderia gerenciá-lo; www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 65 4. O comprometimento com o objetivo é um dos pressupostos da Teoria, pois o funcionário precisa acreditar que consegue atingir o objetivo e precisa também querer alcançá-lo. O comprometimento tende a ser maior quando o compromisso é público, quando se podem controlar os resultados e quando os objetivos são autoestabelecidos em vez de ditados por terceiros. 5. As características das tarefas que favorecem uma melhoria de desempenho pelo estabelecimento de objetivos são as seguintes: tarefas simples (e não complexas), conhecidas (e não novas) e independentes (e não interdependentes). Para tarefas que dependam do grupo, e não do indivíduo, o ideal é estabelecer objetivos para o grupo. 6. A cultura nacional também exerce grande influência sobre a motivação advinda do estabelecimento de objetivos. Em países com cultura voltada ao desempenho individual, como Estados Unidos e Canadá, o estabelecimento de objetivos difíceis tende a motivar mais, enquanto em culturas coletivistas e com grande distância do poder, como o Brasil e a França, objetivos moderadamente difíceis podem ser mais apropriados. - Para a sua prova, é preciso ter em conta ainda que o estabelecimento de objetivos pode trazer desvantagens, como o foco excessivo nos padrões e resultados e a falta de percepção das mudanças que acontecem no ambiente. Em resumo, para essa teoria, estabelecer objetivos específicos e desafiadores é o melhor que os gestores podem fazer para gerar a motivação necessária para que os funcionários melhorem o seu desempenho no trabalho. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 65 (CESPE/DEPEN/Agente Penitenciário Federal/2015) De acordo com a teoria motivacional do estabelecimento de objetivos, pessoas orientadas por gestores que adotam estilos mais participativos de liderança e de gestão apresentam melhor desempenho profissional, já que elas trabalham com objetivos claros, específicos e desafiadores e recebem feedbacks gerenciais. Comentário: A teoria do estabelecimento dos objetivos afirma que objetivos claros, específicos, desafiadores e a presença de feedback melhoram o desempenho. Apesar disso, a questão afirma que a teoria do estabelecimento dos objetivos é voltada para a maior participação dos funcionários nas decisões, o que está errado. A banca parece ter adotado a visão de que a primeira parte da questão é apenas um exemplo, explicado pela oração final, mas essa não é a única interpretação possível (não é o que eu entendo da questão), por isso acredito que deveria ter sido anulada. GABARITO considerado: Certo. 2.7. Teoria da Autoeficácia. A autoeficácia é a convicção que um indivíduo possui de que será capaz de realizar determinada tarefa. Neste sentido, quanto mais autoeficaz, maior sua confiança de que poderá realizar determinada tarefa com sucesso. Robbins et. al (2010) argumentam que as pessoas com baixa autoeficácia apresentam maior probabilidade de diminuir os esforços ou de desistir do trabalho, enquanto as pessoas com autoeficácia elevada tentam vencer os desafios com maior força de vontade. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 65 Além disso, ao recebem feedback negativo, as pessoas com baixa e alta autoeficácia reagem diferentemente: enquanto as pessoas com baixa autoeficácia perdem o empenho pela tarefa, as pessoas com alta autoeficácia tendem a reagir com mais determinação e motivação. Há quatro formas de se aumentar a autoeficácia individual: 1. Maestria prática: é o ganho de experiência com a prática no trabalho; 2. Aprendizagem por observação: trata-se de ver alguém trabalhando e ganhar confiança com isso. Tende a funcionar melhor quando o funcionário se vê como parecido com a pessoa que está sendo observada. 3. Persuasão verbal: é a técnica utilizada pelas palestras motivacionais. O sujeito é convencido de que pode realizar o trabalho por outra pessoa, que o persuade em uma conversa, palestra, etc.; 4. Excitação emocional: a pessoa se sente mais autoeficaz quando está “animada” com a tarefa a ser realizada. 2.8. Teoria do Reforço Estabelece que o comportamento do indivíduo será resultado de estímulos do ambiente (os reforços). A aplicação da Teoria do Reforço na gestão é, em grande parte, decorrente dos estudos de Skinner sobre o condicionamento operante. Para ele, se as pessoas fossem submetidas a consequências positivas em decorrência de um comportamento desejado, elas tenderiam a adotar esse comportamento de forma mais frequente. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 65 Assim, não se trata, em sentido estrito, de uma teoria motivacional, uma vez que não considera aspectos internos ao individuo diretamente, mas apenas seu comportamento como resposta a estímulos ambientais que podem ser controlados pela organização. Para essa teoria, os reforços positivos geram melhores resultados, mas há outras intervenções possíveis: Reforço positivo: recompensa por um comportamento desejado. Reforço negativo: retirada de uma consequência negativa que existia anteriormente. Isso é feito após os funcionários apresentarem comportamentos desejados. Punição: introdução de uma consequência negativa por conta de um comportamento indesejado. Extinção:retirada de elementos positivos que o funcionário recebia, após a constatação de um comportamento indesejado. 2.9. Teoria da Equidade A teoria da equidade é fácil de aprender e possui uma abordagem bastante intuitiva. Segundo ela, as pessoas comparam os benefícios (resultados) que obtém através de determinado nível de esforço (investimentos), com os benefícios e esforços empreendidos por outras pessoas (ou até por elas mesmas!). Ao comparar, as pessoas podem se perceber em uma das seguintes situações: Injustiça por ser sub-recompensado: quando a relação resultados/investimentos do funcionário é menor do que a que www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 65 ele observa em terceiros. O funcionário acha que merecia mais recompensas. Equidade ou justiça: quando a relação resultados/investimentos do funcionário é igual à observada em terceiros. Injustiça por ser sobrerrecompensado: quando a relação resultados/investimentos do funcionário é maior do que a que ele observa em terceiros. O funcionário acha que recebe mais recompensas do que merece. Quando os funcionários percebem que estão passando por algum tipo de injustiça, é possível esperar que eles se motivem na direção de restaurar o senso de equidade por meio de uma das seguintes alternativas: 1. Modificar os insumos que investe na atividade (por exemplo, realizar menos esforços para que receba benefícios de acordo com o esforço realizado); 2. Modificar as recompensas (por exemplo, fazendo com que ganhe mais comissão por vender mais peças em uma loja, independentemente de perceber que o cliente vai devolver as mercadorias por não lhe servirem); 3. Rever sua autoimagem (por exemplo, quando o funcionário achava que produzia muito e deveria receber mais por isso e passa a achar que, na verdade, não produz tanto quanto pensava antes. Assim, o que recebe de volta da empresa passa a lhe parecer justo); 4. Rever a percepção que possui de terceiros (por exemplo, quando o funcionário achava que recebia o mesmo que um colega que trabalhava muito menos, ele pode passar a pensar que, no fundo, o colega dele não trabalha tão pouco assim, a fim de justificar a mesma remuneração); www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 65 5. Buscar outra referência (por exemplo, quando o funcionário acha que a pessoa com quem ele está se comparando não é comparável à sua situação por algum motivo, levando o mesmo a se comparar com outro indivíduo); 6. Abandonar a situação (por exemplo, pedir para ser transferido de função ou até mesmo pedir demissão). Para a Teoria da Equidade, existem diferentes pontos de referencia que os funcionários podem adotar quando estão fazendo essas comparações. Eles são os seguintes: Próprio-interno: o ponto de comparação, nesse caso, é o próprio funcionário, quando ocupava outra posição dentro da mesma organização; Próprio-externo: o ponto de comparação, nesse caso, é o próprio funcionário quando ocupava uma posição dentro de outra organização; Outro-interno: o ponto de comparação, nesse caso, é outro funcionário que ocupa uma função dentro da mesma organização; Outro-externo: o ponto de comparação, nesse caso, é outro funcionário que ocupa uma função em outra organização. Para terminar a visão dos pontos mais importantes dessa teoria com foco no seu concurso, temos que considerar que a sua evolução tem se concentrado em buscar compreender o que seria a equidade, ou justiça, na percepção do funcionário. Nesse sentido, são três as dimensões de justiça (que compõem uma quarta e última dimensão) conforme relacionado a seguir: www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 65 1. Justiça atributiva (ou distributiva): refere-se à percepção de que o resultado obtido foi justo. É o conceito clássico enfocado pela Teoria da Equidade. 2. Justiça processual: trata da percepção de justiça no processo utilizado para determinar o resultado recebido. Envolve o sentimento dos funcionários de que eles exercem algum controle sobre os processos e de que explicações são dadas para as recompensas oferecidas pela organização. 3. Justiça interacional: é a percepção do funcionário de que é tratado com dignidade e respeito. Está ligada à justiça nas interações entre funcionários e gestores. 4. Justiça organizacional: é o resultado das três dimensões da justiça tomadas em conjunto. Trata-se da percepção, pelo funcionário, de que o ambiente de trabalho é justo como um todo para se trabalhar. A tendência é se olhar a equidade cada vez mais com foco na justiça organizacional. 2.10. Teoria da Expectativa (ou expectância) A Teoria da Expectativa (também chamada de Expectância), de Victor Vroom, é uma das teorias da motivação mais amplamente aceitas para o contexto organizacional atual, sendo de natureza contingencial, ou seja, a motivação depende da situação efetivamente analisada. Sua ideia central é a seguinte: os funcionários ficarão motivados para um trabalho quando acreditarem que seu esforço gerará o desempenho esperado pela organização e que esse desempenho fará com que ele receba recompensas da organização, que servirão para a satisfação de suas metas pessoais. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 65 Parece complexo, mas vamos desdobrar o que foi dito acima em três pontos centrais. Assim, as relações que influenciam a motivação do funcionário na organização são as seguintes: 1. Relação esforço-desempenho (Expectância): trata-se da crença do funcionário de que seu esforço gerará o desempenho esperado e que esse resultado será percebido pela organização em sua avaliação de desempenho; 2. Relação desempenho-recompensa (Instrumentalidade): trata-se da crença de que ao atingir os objetivos fixados para si, o funcionário receberá recompensas da organização, como remuneração variável, bônus, folgas, etc.; 3. Relação recompensa-metas pessoais (Valência): trata-se do grau em que as recompensas que o funcionário recebe da organização servem para que ele possa atingir suas próprias metas pessoais. - Vou dar um exemplo para você: Se uma pessoa deseja ter renda para fazer ao menos uma viagem internacional por ano, pode ficar motivada para estudar para um concurso atendidas as seguintes condições: 1. Se acreditar que o esforço de estudar fará com que faça boas provas (esforço-desempenho); 2. Se acreditar que, fazendo uma boa prova, estará concorrendo em um concurso justo, sem fraudes, e que isso levará à nomeação e consequente recepção de benefícios do trabalho como renda e férias (desempenho-recompensa); 3. Se acreditar que, uma vez nomeado, terá recompensas organizacionais (renda, férias, etc.) o suficiente para atingir a meta pessoal de realizar ao menos uma viagem internacional por ano (recompensa-metas pessoais). www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 65 Entendeu agora?! Ficou fácil, não foi!? 2.11. Teoria da avaliação cognitiva. A Teoria da AvaliaçãoCognitiva afirma que a introdução de recompensas externas para um determinado trabalho reduzirá o interesse que o indivíduo sente intrinsecamente pela tarefa, assim como sua motivação, caso sejam percebidas como uma forma de controlar o comportamento dos trabalhadores. Imaginem a situação: você faz um trabalho voluntário com muita motivação. Depois de um certo tempo, resolvem te pagar para você fazer o mesmo trabalho. Se você perceber isso como uma forma de controle (você não pode mais faltar, tem que cumprir horário, ou qualquer outra coisa que te faça sentir sob controle rígido) terá menos motivação para realizar as mesmas tarefas. Se você receber o salário, mas continuar com ampla liberdade, não percebendo nenhuma tentativa de controle, não terá este problema. Em alguns casos, a introdução de recompensas extrínsecas chega até a aumentar a motivação intrínseca do indivíduo, desde que eles sintam que estão no controle da realização de suas tarefas. A base para essa teoria é a chamada teoria da autodeterminação, que afirma, em essência, que "as pessoas, além de serem guiadas por uma necessidade de autonomia (ou autodeterminação) e, consequentemente, determinarem o próprio comportamento, também buscam maneiras de adquirir competência e relacionamentos positivos com os outros" (Robbins, 2010, p. 203), Um desenvolvimento mais atual da teoria da avaliação cognitiva é a auto concordância, que afirma que há coerência entre os valores essenciais e interesses de uma pessoa em relação ao quanto ela perseguirá objetivos a eles www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 65 relacionados. Em outras palavras, uma pessoa que persiga um objetivo por uma razão intrínseca tem mais chances de atingi-lo, e mesmo que não atinja ficará satisfeito com a tarefa, uma vez que está "aproveitando" o próprio trabalho. Em outras palavras: sua motivação será maior ao fazer trabalhos que realmente gosta e acha importante, mesmo que não bata as metas. Para finalizar o conteúdo de hoje, vamos responder umas questões de concurso sobre os assuntos estudados! Um abraço! Prof. Carlos Xavier www.facebook.com/professorcarlosxavier www.youtube.com/profcarlosxavier Instagram: @Professorcarlosxavier 3. Resumo Motivação. Motivação é o processo que move alguém em direção a algo, mediante uma ação. Este processo possui três características intrínsecas: Intensidade: qual o esforço despendido; Direção: quais os objetivos a serem alcançados; Persistência: por quanto tempo a pessoa consegue manter seu esforço. Teorias de conteúdo x teorias de processo. As teorias de conteúdo são aquelas focadas nos fatores que motivam o indivíduo a fazer algo, já as teorias de processo são aquelas que buscam explicar como funciona o processo interno de motivação. Nem todas as teorias se encaixam nesse modelo. Vejamos as principais: www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 65 Teorias de Conteúdo HAMMM Teorias de Processo REEE Teoria dos dois fatores, de Herzberg; Teoria ERC (ERG), de Alderfer; Teoria da Hierarquia das necessidades de Maslow; Teoria das necessidades de McClelland; Teoria X e Y de Douglas McGregor. Teoria do Reforço (Skinner); Teoria da Equidade; Teoria do Estabelecimento de Objetivos (Locke); Teoria da Expectativa (expectância) – Victor Vroom Hierarquia das necessidades de Maslow O ser humano está constantemente buscando saciar suas necessidades, que podem ser classificadas na seguinte ordem: Fisiológicas: necessidades mais básicas do ser humano. Incluem fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades do corpo, sendo a base do sustento do indivíduo. De segurança: incluem a segurança e a proteção contra danos físicos e emocionais; Sociais (ou afetivo-sociais): são as necessidades relativas à sociabilidade do ser humano. Incluem sentimentos de afeição, amizade e de pertencimento a grupos. De estima (ou de autoestima): referem-se a fatores de estima internos e externos à pessoa. Exemplos de fatores internos são respeito próprio, realização, domínio (controle) pessoal e autonomia. Exemplos de fatores externos são status, reconhecimento e atenção. Autorrealização: trata-se do ímpeto de tornar-se tudo aquilo que se deseja ser. As necessidades de autorrealização incluem o crescimento, alcance do próprio potencial e autodesenvolvimento. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 65 Os pontos centrais da Teoria motivacional de Maslow são: Existem necessidades mais básicas do que outras, formando uma pirâmide; Primeiro as necessidades mais básicas devem ser atendidas para que necessidades mais “avançadas” sejam sentidas; Quanto mais forte uma necessidade maior a motivação para atendê-la; As necessidades não satisfeitas influenciam o comportamento, enquanto necessidades satisfeitas não motivam o comportamento; As necessidades requerem um processo motivacional mais rápido à medida que se desce na hierarquia, em direção as mais básicas. Teoria ERC de Alderfer Afirma que a motivação do trabalhador também se relaciona com uma hierarquia de necessidades a serem satisfeitas, mas não há a mesma rigidez de Maslow. Assim, necessidades em diversos grupos podem ser ativadas ao mesmo tempo. As necessidades são: Necessidades de existência: incluem as necessidades de bem-estar físico: existência, preservação e sobrevivência. Necessidades de relacionamento: são as necessidades de relacionamentos interpessoais, ou seja, de sociabilidade e relacionamento social. Necessidades de crescimento: são as necessidades que o ser humano tem de desenvolver seu potencial e crescer. Há aqui o chamado mecanismo de frustração-regressão: quando uma necessidade superior é frustrada em sua satisfação, o indivíduo regride seu direcionamento para necessidades inferiores como forma de “compensação”. Teoria X e Teoria Y de McGregor Para a Teoria X, os funcionários não gostam de trabalhar e devem ter uma supervisão muito próxima para orientá-los, acompanhá-los ou até coagi-los no sentido de executar o trabalho, pois não sentem uma motivação natural para o trabalho. Para a Teoria Y, os funcionários acham o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se divertir. Sob esta visão, uma pessoa mediana pode aprender a aceitar responsabilidades ou até buscá-las. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg A motivação para o trabalho resulta de dois fatores: www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 65 Fatores Higiênicos (extrínsecos, profiláticos, ambientais ou de manutenção): referentes ao ambiente de trabalho, também chamados de fatores extrínsecos ou profiláticos. Eles evitam a insatisfação caso estejam presentes. Estão incluídos aspectos como qualidade da supervisão, remuneração, políticas da empresa, condições físicas de trabalho, relacionamento com colegas, supervisores e subordinados, segurança no emprego, vida pessoal e status; Fatores Motivacionais: referentes ao próprio trabalho, sendo também chamados de fatores intrínsecos. São responsáveis pela existência de satisfação dos funcionários. Estão incluídos aspectos como realização, reconhecimento, o trabalho em si, responsabilidade, progresso e crescimento. Para que o trabalhador se sintamotivado, é necessário que ele possua fatores extrínsecos satisfeitos (para evitar a desmotivação) e fatores motivacionais também satisfeitos (para que se gere a motivação!). Teoria das Necessidades de McClelland Existem três necessidades que servem de base para o comportamento: Necessidade de realização (nAch): trata-se da busca da excelência, da realização em relação a determinados padrões e do ímpeto pelo sucesso. Necessidade de poder (nPow): trata-se da necessidade de possuir poder para fazer com que os outros se comportem de um modo que não o fariam naturalmente. Necessidade de afiliação (nAff): trata-se da vontade de possuir relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis, respeitando valores do grupo e tendo orgulho do pertencimento. Teoria do Estabelecimento de Objetivos O foco central da Teoria do Estabelecimento de Objetivos, é que o estabelecimento de objetivos é a maior fonte de motivação para o trabalho de um funcionário. Alguns pontos sobre essa teoria: -O desempenho é melhorado por objetivos específicos, não por ideias genéricas; -Objetivos difíceis podem melhorar o desempenho mais do que os objetivos fáceis, desde que eles tenham sido aceitos pelo funcionário. -Outro ponto que melhora o desempenho é o feedback; -O comprometimento com o objetivo é um dos pressupostos da Teoria, pois o funcionário precisa acreditar que consegue atingir o objetivo e precisa também querer alcançá-lo. -As características das tarefas que favorecem uma melhoria de desempenho pelo estabelecimento de objetivos são as seguintes: tarefas simples (e não complexas), conhecidas (e não novas) e independentes (e não www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 65 interdependentes). -A cultura nacional também exerce grande influência sobre a motivação advinda do estabelecimento de objetivos. Teoria da Autoeficácia. A autoeficácia é a convicção que um indivíduo possui de que será capaz de realizar determinada tarefa. As pessoas com baixa autoeficácia apresentam maior probabilidade de diminuir os esforços ou de desistir do trabalho, enquanto as pessoas com autoeficácia elevada tentam vencer os desafios com maior força de vontade. Teoria do Reforço Estabelece que o comportamento do indivíduo será resultado de estímulos do ambiente (os reforços), por exemplo, se as pessoas fossem submetidas a consequências positivas em decorrência de um comportamento desejado, elas tenderiam a adotar esse comportamento de forma mais frequente. Reforço positivo: recompensa por um comportamento desejado. Reforço negativo: retirada de uma consequência negativa que existia anteriormente. Isso é feito após os funcionários apresentarem comportamentos desejados. Punição: introdução de uma consequência negativa por conta de um comportamento indesejado. Extinção: retirada de elementos positivos que o funcionário recebia, após a constatação de um comportamento indesejado. Teoria da Equidade Segundo essa teoria, as pessoas comparam os benefícios (resultados) que obtém através de determinado nível de esforço (investimentos), com os benefícios e esforços empreendidos por outras pessoas (ou até por elas mesmas!). A comparação pode ser próprio-interna, próprio-externa, outro- interna, outro-externa. Ao comparar, as pessoas podem se perceber em uma das seguintes situações: Injustiça por ser sub-recompensado; Equidade ou justiça ou Injustiça por ser sobrerrecompensado. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 65 Quando os funcionários percebem que estão passando por algum tipo de injustiça, é possível esperar que eles se motivem na direção de restaurar o senso de equidade. Tipos de justiça: Justiça atributiva (ou distributiva): refere-se à percepção de que o resultado obtido foi justo. Justiça processual: trata da percepção de justiça no processo utilizado para determinar o resultado recebido. Envolve o sentimento dos funcionários de que eles exercem algum controle sobre os processos e de que explicações são dadas para as recompensas oferecidas pela organização. Justiça interacional: é a percepção do funcionário de que é tratado com dignidade e respeito. Está ligada à justiça nas interações entre funcionários e gestores. Justiça organizacional: é o resultado das três dimensões da justiça tomadas em conjunto. Trata-se da percepção, pelo funcionário, de que o ambiente de trabalho é justo como um todo para se trabalhar. Teoria da Expectativa (ou expectância) Sua ideia central é que os funcionários ficarão motivados para um trabalho quando acreditarem que seu esforço gerará o desempenho esperado pela organização e que esse desempenho fará com que ele receba recompensas da organização, que servirão para a satisfação de suas metas pessoais. As relações que influenciam a motivação do funcionário são: 1-Relação esforço-desempenho (Expectância): trata-se da crença do funcionário de que seu esforço gerará o desempenho esperado e que esse resultado será percebido pela organização em sua avaliação de desempenho; 2-Relação desempenho-recompensa (Instrumentalidade): trata-se da crença de que ao atingir os objetivos fixados para si, o funcionário receberá recompensas da organização, como remuneração variável, bônus, folgas, etc.; 3-Relação recompensa-metas pessoais (Valência): trata-se do grau em que as recompensas que o funcionário recebe da organização servem para que ele possa atingir suas próprias metas pessoais. Teoria da avaliação cognitiva. A Teoria da Avaliação Cognitiva afirma que a introdução de recompensas externas para um determinado trabalho poderá reduzir o interesse que o www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 65 indivíduo sente intrinsecamente pela tarefa, assim como sua motivação, caso sejam percebidas como uma forma de controlar o comportamento dos trabalhadores. A base para essa teoria é a chamada teoria da autodeterminação, que afirma, em essência, que "as pessoas, além de serem guiadas por uma necessidade de autonomia (ou autodeterminação) e, consequentemente, determinarem o próprio comportamento, também buscam maneiras de adquirir competência e relacionamentos positivos com os outros". www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 65 4. Questões comentadas QUESTÕES SOBRE MOTIVAÇÃO 1. (FCC/TRT24/AJAA/2017) Uma das classificações feitas pela literatura para distinguir as diversas teorias sobre a motivação no ambiente organizacional, corresponde às Teorias de Conteúdo, que procuram explicar a) precipuamente o grau de correlação entre as recompensas oferecidas e a motivação para a sua consecução. b) os processos cognitivos do indivíduo, que influenciam seu comportamento e geram motivação. c) apenas os elementos objetivos que compõem a motivação, como salários e benefícios. d) os componentes da motivação comuns aos diferentes grupos sociais, e não os fatores individuais. e) quais fatores motivam as pessoas, dentro do indivíduo ou do ambiente que o envolve. Comentário: Teorias de conteúdo são aquelas que buscam apresentar quais os fatores que motivam as pessoas (letra E). O outro grupo teórico (não mencionado pela questão) é o das teorias de processos, que apresentam como funciona a motivação, quais os processos cognitivos associados.GABARITO: E. 2. (FCC/TRT11/AJ – Psicologia/2017) A Teoria X, primeira a ser formulada por McGregor para falar sobre motivação, apoiava-se em três princípios básicos: o homem tem aversão ao trabalho; precisa ser controlado e punido para que se esforce e cumpra os objetivos organizacionais; e evita a responsabilidade, pois está interessado apenas a) em contribuir significativamente com seu trabalho para a sociedade. b) na autorrealização e satisfação total em seu trabalho. c) na sua segurança pessoal e financeira. d) no desenvolvimento de todo o seu potencial intelectual no ambiente de trabalho. e) ser reconhecido como um membro efetivo do grupo de trabalho na empresa. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 65 Comentário: Para a teoria X, o ser humano não gosta de trabalhar, precisa ser punido e coagido, só quer saber de sua própria segurança pessoal e financeira. A questão vai direto ao ponto na alternativa C. As demais ficam “viajando” sem nenhuma relação com o conteúdo. GABARITO: C. 3. (FCC/TRE-SP/AJAA/2017) A motivação é um tema de suma importância na gestão organizacional e, nesse sentido, diversas teorias buscam explicá-la. Entre as teorias denominadas de conteúdo, uma das mais representativas é a Teoria das Necessidades Adquiridas, desenvolvida por David Mcclelland, segundo a qual a) os fatores extrínsecos que geram a motivação não são passíveis de controle, podendo, contudo, ser transformados em recompensas. b) um dos motivos que orientam a dinâmica do comportamento é o desejo de relacionamentos interpessoais amigáveis, denominado afiliação. c) o que determina a motivação é a correlação estabelecida entre a tarefa e a recompensa para a sua realização, denominada valência. d) existem necessidades individuais cuja busca pela satisfação se sucede, hierarquicamente, sendo esse o cerne do processo motivacional. e) a busca de realização, representada pela luta pelo sucesso, é um fator secundário na dinâmica da motivação, denominado expectância. Comentário: A Teoria de McClelland é aquela que fala em necessidades adquiridas que mudam ao longo do tempo e que servem de base para o comportamento do indivíduo, incluindo: - Need For Achievement (NAch): busca de realização de metas. - Need for affiliation (NAff): necessidade de afiliação a grupos, com base no bom relacionamento social. - Need for Power (NPow): necessidade de poder, ou seja, de ter influência sobre o comportamento de outras pessoas. A única alternativa que possui relação com o conteúdo é a letra D. GABARITO: B. 4. (FCC/TRT11/AJ – Oficial de Justiça/2017) Entre as diversas teorias que buscam explicar a dinâmica da motivação, algumas são classificadas como de conteúdo, sendo mais estáticas e descritivas, procurando explicar o que motiva o indivíduo. De outro lado, aquelas classificadas como teorias de processo procuram explicar como se dá o processo de motivação, tal como a Teoria www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 65 a) do Reforço, de Skinner, segundo a qual o reforço negativo é representado pela remoção de um evento punitivo. b) Bifatorial, de Herzberg, segundo a qual existem fatores individuais e ambientais que impulsionam a motivação. c) X e Y, de McGregor, que preconiza a prevalência de características inatas no desencadeamento do processo motivacional. d)ERC, de Clayton Alderfer, de acordo com a qual a recompensa financeira é o fator de maior peso para desencadear a motivação, porém não prevalente na sua manutenção. e)das Necessidades Adquiridas, de David McClelland, que apresenta uma pirâmide das necessidades que geram motivação, na base da qual estão as ligadas à sobrevivência. Comentário: Não precisava ter memorizado as teorias de cada grupo para conseguir responder essa questão: bastava lembrar que as teorias de processo são aquelas que explicam como funciona a motivação (e, lógico, saber qual a essência de cada uma das teorias mencionadas). Assim, se chegaria facilmente à alternativa A como resposta. De qualquer modo, não custa nada relembrar as teorias de motivação associadas a cada grupo: Teorias de Conteúdo HAMMM Teorias de Processo REEE Teoria dos dois fatores, de Herzberg; Teoria ERC (ERG), de Alderfer; Teoria da Hierarquia das necessidades de Maslow; Teoria das necessidades de McClelland; Teoria X e Y de Douglas McGregor. Teoria do Reforço (Skinner); Teoria da Equidade; Teoria do Estabelecimento de Objetivos (Locke); Teoria da Expectativa (expectância) – Victor Vroom GABARITO: A. 5. (FCC/AL-MS/Analista de RH/2016) Entre as várias teorias desenvolvidas e apontadas na literatura acerca da motivação, pode-se citar a Teoria da Expectativa (ou expectância), desenvolvida pelo psicólogo Victor Vroom. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 65 Os três principais fatores apontados na referida Teoria são: valência, instrumentalidade e expectativa, sendo que o primeiro fator corresponde a) à relação desempenho-resultado, ou seja, o grau em que o indivíduo acredita que determinado nível de desempenho levará ao resultado almejado. b) ao grau de esforço dispendido pelo indivíduo para obtenção de determinado resultado, que varia de acordo com a escala de expectativas individuais. c) à tensão existente entre a inércia e o início do processo para obtenção do resultado, e que leva ao início do ciclo motivacional. d) ao valor atribuído ao resultado (recompensa), consistindo em uma medida de atração que um resultado exerce sobre o indivíduo. e) à quantidade ou grau da recompensa necessária para induzir determinado comportamento em um indivíduo. Comentário: Na teoria de Vroom, a expectativa é a relação entre esforço e desempenho, a instrumentalidade é a relação entre o desempenho e as recompensas que a organização oferecerá, e a valência é a relação entre as recompensas oferecidas e as metas pessoais dos indivíduos. Sabendo disso, percebe-se que a valência é o valor pessoal atribuído pelo indivíduo às recompensas, conforme apresentado pela alterativa D. GABARITO: D. 6. (FCC/Prefeitura de Teresina – PI/Administrador/2016) O chefe de uma repartição pública está preocupado com o comportamento dos servidores em situação de trabalho, de como eles se sentem em relação à organização e ao cargo ocupado, tal receio remete à “teoria dos dois fatores”, formulada por Herzberg. De acordo com esta teoria, NÃO é considerado um fator higiênico: a) Salário. b) Condições de trabalho. c) Responsabilidade. d) Benefícios e serviços sociais. e) Relações com o supervisor. Comentário: Não há muito o que comentar sobre essa questão. Foi uma pegadinha para quem acha que salário é um fator motivador, quando na verdade é um fator higiênico. Assim, todas as alternativas apresentam fatores higiênicos, exceto a letra C, que apresenta um típico fator motivacional. GABARITO: C. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 65 7. (FCC/PGE-MT/Analista – Administrador/2016) Uma das classificações das teorias sobre motivação divide as abordagens em “de conteúdo” e “de processo”. Nesse cenário, a Teoria Bifatorial, preconizada por Herzberg, caracteriza-se como a) de conteúdo, estática e prescritiva das ações a serem adotadas para induzira motivação nos indivíduos. b) de processo, abordando a forma como se desencadeia a motivação, sem indicar os fatores motivacionais propriamente ditos. c) mista, com elementos descritivos e prescritivos, sendo aplicada em ambientes instáveis. d) de conteúdo, apontando fatores que causam insatisfação, chamados higiênicos, e os que produzem sentimentos positivos, de motivação. e) de processo, indicando as ações capazes de induzir a motivação nos indivíduos. Comentário: A Teoria dos Dois Fatores (ou bifatorial) de Herzberg aponta quais os fatores que causam insatisfação (ligados ao ambiente, também chamados de higiênicos ou profiláticos) e as teorias que causam a satisfação (permitindo a motivação, estando ligados ao conteúdo do cargo em si). Claramente, trata-se de uma teoria que aponta o conteúdo que motiva as pessoas! GABARITO: D. 8. (FCC/TRF3/AJAA/2016) Considere que, em uma abordagem acerca da motivação verificada em determinado ambiente de trabalho, um dos aspectos considerados sejam os denominados fatores de higiene. Referida abordagem diz respeito à Teoria a) Bifatorial, preconizada por Herzberg, na qual tais fatores são insatisfacentes, ou seja, previnem a insatisfação. b) X e Y, de Macgregor, que sustenta a concepção negativa da natureza humana, segundo a qual o homem precisa ser forçado a trabalhar. c) da Hierarquia das Necessidades Humanas, criada por Maslow, que aloca tais fatores no topo da pirâmide. d) ERC, defendida por Clayton Alderfer, fundada no reforço positivo e negativo dos comportamentos padrão. e) das Necessidades Adquiridas, defendida por Mcclelland, na qual o principal fator a ser considerado é a recompensa envolvida em determinada ação. Comentário: Os fatores higiênicos, típicos da teoria de motivação dos dois fatores, de Herzberg (ou Teoria Bifatorial), são aqueles que podem evitar a insatisfação (se presentes) ou criar insatisfação (se ausentes), se relacionando com o contexto do trabalho. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 65 GABARITO: A. 9. (FCC/TRE-PB/AJAA/2015) A palavra motivação refere-se ao impulso que leva à ação, seja ele interno ou externo. Nesse sentido, em um ambiente de trabalho, pode-se identificar a motivação intrínseca dos colaboradores, bem como a motivação extrínseca, sendo esta última gerada, na maioria dos casos, por processos de: a)identificação das necessidades individuais e do grupo. b) interação e reconhecimento. c) reforço e punição. d) avaliação e capacitação. e)mapeamento e neutralização de comportamentos adversos. Comentário: A motivação é considerada, nos dias de hoje, como um fenômeno intrínseco ao indivíduo. Apesar disso, também se discute a existência da chamada “motivação extrínseca”, que viria dos reforços e punições oferecidos como combustível para que o funcionário se motive ou desmotive para determinado comportamento, o que é bem explicado pela Teoria do Reforço, de Skinner. GABARITO: C. 10. (FCC/TER-AP/TJAA/2015) Herzberg e seus associados desenvolveram um modelo de motivação baseado em fatores motivacionais e de a) expectativa. b) autorrealização. c) manutenção. d) valência. e) reforço intermitente. Comentário: A Teoria dos Dois Fatores, de Herzberg, é baseada em dois fatores: fatores motivacionais (relacionados com a motivação para o trabalho), e os fatores higiênicos / extrínsecos / profiláticos / de manutenção (relacionados com a insatisfação ou não com o ambiente de trabalho). GABARITO: C. 11. (FCC/TRE-AP/AJAA/2015) As cinco necessidades básicas de Maslow foram substituídas por Alderfer em sua teoria da motivação, por três necessidades a saber: necessidades de existência, relacionamento e a) credibilidade. b) confiança. c) consciência do eu. d) consciência do outro. e) crescimento. Comentário: www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 65 As três necessidades da teoria de Alderfer são: existência, relacionamento e crescimento. As necessidades de existência englobam as necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow. As de relacionamento envolvem as necessidades sociais e os componentes externos das necessidades de estima. As de crescimento, por sua vez, incluem os componentes internos das necessidades de estima e as necessidades de autorrealização. GABARITO: E. 12. (FCC/TRE-AP/AJAA/2015) Considere a seguinte afirmação acerca da motivação no trabalho: “O homem médio não gosta do trabalho e o evita". Tal preceito a) não encontra suporte em nenhuma das teorias motivacionais, pois a premissa de todas é de que o dispêndio de esforço no trabalho é algo natural. b) é a base das chamadas teorias de processo, que buscam explicar como os processos cognitivos se sobrepõem ao comportamento instintivo do ser humano. c) é uma das pressuposições da Teoria X de MacGregor, que, ao contrário da Teoria Y, traduz a concepção negativa da natureza humana. d) está presente na Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, que preconiza que o único fator motivacional autêntico é a satisfação das necessidades básicas (fisiológicas e de segurança). e) foi consolidada com o advento da Teoria ERC, de Clayton Alderfer, de acordo com a qual a motivação é movida majoritariamente pelo medo e, apenas em pequena escala, pela busca de realização. Comentário: A teoria que afirma que as pessoas não gostam de trabalhar é a Teoria X de McGregor. O mesmo autor possui outra teoria antagônica que afirma exatamente o oposto: que o ser humano gosta de trabalhar e que exercer sua atividade profissional é algo normal como a própria diversão. Essa outra teoria, do mesmo autor, é a Teoria Y. Essa explicação está bem colocada na alternativa C. GABARITO: C. 13. (FCC/CNMP/Técnico do CNMP – Administração/2015) O líder que adota a Teoria da Fixação de Metas proporciona recursos importantes para melhorar a motivação e o desempenho dos funcionários. Sobre o assunto é correto afirmar: a) O grau de dificuldade e a especificidade da meta são itens estruturais da teoria. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 65 b) A administração por objetivos (APO) é uma maneira eficaz de reduzir a burocracia associada à fixação de metas entre o subordinado e o superior hierárquico. c) O desempenho do funcionário aumentará na mesma proporção da sua motivação. d) As melhores metas têm uma expectativa de desempenho que a quase totalidade dos funcionários não consegue atingir. e) Segundo a teoria da fixação de metas, a maioria das metas advém de decisões impensadas. Comentário: A Teoria do Estabelecimento de Objetivos, de Locke, aqui apresentada com o nome de “Teoria de Fixação de Metas”, estabelece que a especificidade e a dificuldade dos objetivos (desde que tidos como atingíveis) contribuem diretamente para a motivação e desempenho do funcionário, assim como afirmado na alternativa A, que está correta. Nas demais alternativas o candidato teria que realizar interpretação da questão frente à teoria existente. Vejamos: B) Errada. Com base nessa teoria é preciso que haja reuniões para fixação das metas, formalização e acompanhamento. Assim, é possível dizer que a burocracia aumenta! C) Errada. Apesar do desempenho subir junto com a motivação, não há nenhuma colocação específica sobre “proporcionalidade” entre as duas coisas. É possível que o aumento de uma motivação que já estava boa não gere melhoria no desempenho, no final das contas. d) Errada. Ao contrário, as melhores metas são aquelas que,apesar de difíceis, geram uma expectativa de que são possíveis de serem realizadas. E) Errada. Ao contrário, as metas são claramente definidas de modo estruturado entre chefia e subordinados. GABARITO: A. 14. (FCC/TRE-BR/AJAA/2015) A palavra motivação refere-se ao impulso que leva à ação, seja ele interno ou externo. Nesse sentido, em um ambiente de trabalho, pode-se identificar a motivação intrínseca dos colaboradores, bem como a motivação extrínseca, sendo esta última gerada, na maioria dos casos, por processos de (A) identificação das necessidades individuais e do grupo. (B) interação e reconhecimento. (C) reforço e punição. (D) avaliação e capacitação. (E) mapeamento e neutralização de comportamentos adversos. Comentário: Questão mais ampla sobre motivação. A motivação extrínseca é uma teoria pouco aceita, mas que é baseada na oferta de punições e reforços para estimular ou evitar um comportamento. GABARITO: C. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 65 15. (FCC/CNMP/Analista do CNMP - Gestão Pública/2015) O uso das teorias sobre Motivação é visto como saída para melhorar o desempenho e a satisfação dos trabalhadores. Tendo em vista essa temática, é correto: a) A teoria de 2 Fatores diferencia-se das demais por reconhecer a capacidade de planejamento do ser humano e é aplicável na gestão compartilhada de carreiras. b) O tema central da Teoria da Expectativa é definido pela razão entre o esforço e a recompensa que o indivíduo percebe na situação profissional. c) A Teoria de Equidade, que envolve o trinômio valência- expectativa-força, é considerada uma teoria de processo, e não simplesmente de conteúdo, pois identifica relações entre variáveis dinâmicas que explicam o comportamento humano das pessoas no trabalho. d) A Hierarquia de Maslow afirma que todos os níveis de necessidades humanas atuam simultaneamente, o que faz com que a falta de satisfação de uma necessidade aumente a importância das necessidades de níveis mais baixos. e) Uma aplicação frequente da teoria de Edwin Locke pode ser encontrada no modelo de Administração por Objetivos, pois possui implicações fortes em avaliações de desempenho e aferições de produtividade. Comentário: Questão bem objetiva que trata de diferentes teorias sobre motivação. Vejamos cada alternativa: A) Errada. A teoria dos 2 fatores fala na existência de fatores que satisfazem o funcionário e fatores que evitam a insatisfação. B) Errada. O tema central da teoria da expectativa é a ligação entre expectativas sobre esforço - desempenho - recompensa - valência. C) Errada. Teoria da equidade é a que afirma que os funcionários avaliam recompensas e esforços realizados em comparação com outras situações. D) Errada. Para Maslow as necessidades atuam de forma hierárquica, e não simultâneas. E) Correta. É a teoria da fixação de objetivos de Locke. GABARITO: E 16. (FCC/TC-GO/Analista de Controle Externo - Gestão de Pessoas/2014) O nível de desempenho de uma pessoa é função tanto da capacidade, quanto da motivação. Sobre as teorias motivacionais é correto afirmar: a) Os fatores motivacionais (ou motivadores), classificados na Teoria de Herzberg são: reconhecimento, oportunidade de progresso ou promoção, condições de trabalho e relações interpessoais. www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 65 b) A Teoria ERG difere da Teoria de Maslow pois define que as necessidades de existência de uma pessoa não necessariamente precisam estar satisfeitas antes que ela venha a se preocupar com seu relacionamento com outras pessoas e com o uso de suas capacidades pessoais c) Na Teoria da Expectativa afirma-se que as pessoas consideram 3 fatores ao decidirem se devem exercer esforço em direção a ações: instrumentalidade, valência e equidade. d) Segundo a Teoria de Fixação de Objetivos, de Edwin Locke, os objetivos não reforçam o desempenho do ser humano. e) A Teoria da Realização de David McClelland postula que os gerentes que querem prevenir insatisfações devem manter as condições de trabalho apropriadas. Comentário: Vejamos cada uma das alternativas: A) Errada. Condições de trabalho e relações interpessoais são exemplos de fatores do ambiente de trabalho, e não de fatores motivacionais. B) Certa. A diferença apontada, junto com a reclassificação das necessidades em apenas três, são as principais diferenças entre a teoria de Maslow e a ERG. C) Errada. Os fatores são expectância, instrumentalidade e valência. D) Errada. Na verdade, a essência da teoria de fixação dos objetivos é de que estes reforçam o desempenho. E) Errada. A teoria que afirma isso é a dos Dois Fatores, de McGregor. A de McClelland não tem nada a ver com o que é afirmado. GABARITO: B. 17. (FCC/TRT13/Analista Judiciário - Psicologia/2014) A afirmação: “É necessário estar motivado pela própria vida pessoal para ser capaz de estar motivado pela vida de trabalho.”, de Cecília W. Bergamini (2008), indica que a motivação é a)intrínseca ao indivíduo. b)extrínseca ao indivíduo. c)dependente, exclusivamente, de fatores sociais. d)independente, totalmente, de fatores ambientais. e)dependente, exclusivamente, do ambiente organizacional. Comentário: Questão totalmente interpretativa. Nela, você teria que pensar na motivação de forma geral, para entender que ninguém motiva ninguém. A motivação é um fenômeno intrínseco ao indivíduo, mas pode ser influenciada por fatores do ambiente. GABARITO: A. 18. (FCC/TRT13/Analista Judiciário - Psicologia/2014) Ocorre o seguinte diálogo entre um gestor e seu liderado: www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de Administração Geral e Pública p/ CLDF (técnico) Teoria e Exercícios (com videoaulas) Prof. Carlos Xavier - Aula 13 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 65 - Gestor: Você está de parabéns pelo afinco com que se dedicou a esse trabalho. - Liderado: Muito obrigado! Fico realmente feliz por você ter me dito isso. Considerando-se que a motivação está ligada a uma necessidade, pode-se considerar a ação do gestor como um fator de a)satisfação. b)inspiração. c)contra satisfação. d)condicionamento. e)conduta afirmativa. Comentário: Questão muito interpretativa. Note que, se a motivação está ligada a uma necessidade, o que o gestor está fazendo, no caso estudado, é satisfazer uma necessidade de reconhecimento social. Assim, trata-se de "satisfação". GABARITO: A. 19. (FCC/SABESP/Atendente/2014) De acordo com Vergara (2012), motivação é uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa. Ser uma pessoa automotivada significa: I. aguardar algo acontecer, algo externo, que não depende exclusivamente de você, e sim de algo que o motive, o conquiste, o leve a realizar. II. ter alguma coisa que o leve a realizar, chame sua atenção, desperte seu interesse criando a curiosidade de vir a participar ou colaborar com algo. III. reconhecer seus erros, desenvolver novas estratégias, reorganizar seu plano de vida, dividir suas alegrias com as pessoas próximas, ter bem definido o que deseja conquistar em sua vida e o que é prioridade. IV. lutar por tudo o que acredita, pelo desenvolvimento humano e pessoal, pelas realizações pessoais, pela conquista ética de seus objetivos. Está correto o que consta em a)I, apenas. b)III e IV, apenas. c)I, II, III e IV. d) II, apenas e)II, III e IV, apenas. Comentário: Questão puramente interpretativa para você responder sobre o que é uma pessoa automotivada (que encontra motivação por si só para as coisas). Vejamos cada uma das alternativas: www.concurseirosunid s.orgwww.concurseirosunidos.orgwww.concurs Noções de
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