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Anatomia topográfica - cabeça, pescoço, membro torácico, plexo braquial e tórax - Medicina Veterinária

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Anatomia topográfica 
Cabeça 
A glândula salivar mandibular é uma estrutura importante e palpável no ângulo da                         
mandíbula, e pode ser confundida com linfonodos mandibulares. 
Linfonodos parotídeo não é palpável em sua posição. Já os mandibulares são maiores e mais                             
importantes, podendo ser identificados em doenças infecciosas. São palpáveis na borda                     
ventral ao ângulo da mandíbula. 
● Regiões mais importantes são: 
Região auricular​ – área onde se localiza orelha externa e meato acústico externo. 
Região zigomática – m. zigomático recobrindo o arco zigomático, formado pelo osso                       
zigomático. Mais internamente temos a glândula salivar zigomática, sendo que a v. profunda                         
da face, e a. v. bucal circundam essa glândula. 
Região da articulação temporo-mandibular – nessa região temos a articulação                   
temporomandibular, que é circundada por estruturas importantes, tais como: n.                   
auriculotemporal, e m. pterigóide. Mais externamente temos o n. facial r. bucal dorsal e                           
ventral. 
Região massetérica – mais externamente temos o m. zigomático, inervado pelo n.                       
auriculotemporal, esse músculo cruza o m. masseter na superfície de sua fáscia, v. temporal                           
superficial, e v. facial circundam o m. masseter. Após a dissecação da camada mais externa                             
visualizamos o m. masseter ainda “recoberto” pelo ducto parotídeo, a. transversa da face; v.                           
profunda da face, e v. transversa da face o circundam ventral e caudalmente respectivamente.                           
Com a retirada do m. masseter visualizamos a fossa massetérica, e gl. zigomática mais                           
internamente. 
Região oral, bucal, maxilar, e mandibular – 4 regiões com muitas estruturas e comum. As mais                               
superficiais são: m orbicular da boca, na oral; m. malar unindo regiões bucal e maxilar, e m.                                 
elevador nasolabial somente em maxila; parte bucal e molar do m. bucinador em região                           
mandibular. 
● Oral = após a camada mais externa podemos visualizar m. canino, e r. bucal ventral                             
do n. facial. 
● Bucal = após a camada superficial podemos visualizar r. bucal dorsal do n. facial, v.                             
facial cruza com esse nervo; mais internamente ainda temos o n. lingual que segue                           
para região oral, ao seu lado temos v. e n. alveolar mandibular, também temos gl.                             
sublingual e seu ducto sublingual. 
Região parotídea – externamente o m. platisma recobre quase que por completo a região;                           
abaixo dele temos o m. parótido-auricular, gl. salivar parótida e seu ducto parotídeo,                         
passando em sua região mais cranial está a v. temporal facial, a região é inervada pelo r.                                 
bucal ventral do n. facial; com a retirada da gl. parótida visualizamos n. facial, v. e a. maxilar,                                   
sendo que a artéria corre por trás do m. digástrico. Ainda temos a. occipital, carótida interna,                               
e n. acessório. 
Pescoço 
Dividido em 3 regiões: parotídea, margem ventral, e pré escapular. O ponto de referência mais                             
importante é a cartilagem tireóide da laringe. As estruturas clínicas importantes são: tireóide,                         
laringe, traquéia, esôfago, vértebras cervicais, linfonodo cervical, e jugular externa. 
Glândula tireoide não é palpável no cão. O local habitual para cirurgias no pescoço é a rafe                                 
média fibrosa ventral, para minimizar o traumatismo. Esse local é usado para cirurgias de:                           
traqueia, esôfago, disco, e tireoide. Traqueia serve para a intubação. Esôfago é importante                         
devido a suas inúmeras patologias. Nas vértebras são para proteção a medula espinal e                           
movimentação de cabeça. Os linfonodos não são palpáveis nesta região. Jugular externa é a                           
união das veias cefálica e cervical superficial, serve para: amostragem sanguíneas, anestesia,                       
e ADM de medicamentos. 
Região cervical dorsal e lateral – externamente temos o m. platisma recobrindo toda a                           
superfície dorsal e lateral de pescoço, com o n. cervical e seus ramos dorsal e cutâneo. 
Região laríngea e traqueal (ventral) – mais externamente é possível a visualização de m.                           
platisma ainda em pequena parte de pescoço, porém em pescoço temos o m. esfíncter                           
superficial como estrutura mais externa. Após a retirada da camada mais externa podemos                         
visualizar muitas estruturas palpáveis, como: v. jugular externa, ln. mandibular, ainda os                       
músculos esterno-hióideo, esternocefálico; tudo isso inervado pelos ramos ventrais do n.                     
cervical. 
Mais internamente nessa região com o rebatimento dos músculos citados obtemos uma                       
visualização de mais estruturas importantes, como: tronco carotídeo (v. jugular interna, a.                       
carótida comum, e tronco vagossimpático), mais gl. tireóide, traquéia. Na região mais próxima                         
de pescoço observamos a divisão da v. jugular externa em v. maxilar e v. linguofacial (sendo                               
que depois vira v. língua e v. facial). 
Membro torácico 
Estruturas mais importantes estão localizadas medialmente para proteção contra danos. 
Muitos pontos de referências ósseas são palpáveis nesse membro, como: borda dorsal da                         
escápula, tubérculo maior, tuberosidade deltóide, olécrano, osso acessório do carpo, espinha                     
da escápula, e acrômio. 
Veia cefálica tem importância clínica para coleta sanguínea, acesso, e ADM de medicamentos.                         
Ela corre próxima do nervo radial e seus ramos lateral e medial. Dividido em regiões: 
Região escapular, Região da articulação do ombro, Região do braço, Região do cotovelo,                         
Região do olécrano, Região do antebraço, Região do carpo. Essas regiões contam com as                           
seguintes características: 
Estruturas palpáveis são bem acentuadas, como: espinha e borda dorsal da escápula,                       
acrômio, tubérculo maior do úmero, e tuberosidade deltóide. 
Primeiramente podemos visualizar vasos, nervos e músculos mais superficiais, como: m.                     
omotransverso, m. tríceps braquial, m. deltóide, e o m. cleidobraquial; seguidos pela v. cefálica,                           
n. radial, n. ulnar. Além disso ainda temos ln. cervicais superficiais. 
N. radial inerva quase todo antebraço juntamente com n. ulnar. 
Plexo braquial 
N. supraescapular​ – inerva m. supraespinhoso e m. infraespinhoso. Inerva região escapular. 
N. subescapular​ – inerva m. subescapular. Inerva região escapular 
N. musculocutâneo – inerva m. bíceps braquial, m. braquial, e m. coracobraquial. Inerva região                           
de braço, antebraço, e carpo. 
N. axilar – inerva m. deltóide, m. redondo maior e menor, e m. subescapular. Inerva região                               
escapular. 
N. radial – inerva m. tríceps braquial, m. extensor carpo radial, m. ulnar lateral, m. extensor                               
digital comum e lateral. Inerva região de braço e antebraço. 
N. mediano – inerva m. flexor carpo radial, m. flexor digital superficial e profundo. Inerva região                               
de antebraço e carpo. 
N. ulnar – inerva m. flexor carpo ulnar, e m. flexor carpo profundo. Inerva região do carpo e deolécrano. 
Tórax 
Dividido em 3 regiões: presternal, esternal, e costal. Clinicamente importante para                     
intervenções cirúrgicas em: coração, pulmão, traquéia, esôfago, e diafragma. 
Na vista crânio caudal observamos: m. omo braquial, m. peitoral superficial e profundo                         
(superficial temos ramo descendente e transverso), m. cleidobraquial recobre m. peitoral                     
superficial r. descendente e r. transverso. V. cefálica também se localiza bem dorsal ao                           
membro. 
Com a remoção do m. cleidobraquial é possível visualizar tubérculo maior de úmero, e o n.                               
para o m. braquicefálico. M. peitoral profundo recobre plexo braquial. 
No decúbito lateral direito conseguimos visualizar superficialmente o m. cutâneo do tronco,                       
com sua dissecação visualizamos m. grande dorsal. Sendo que são inervados pelo n. torácico,                           
e n. intercostal. Os ramos cutâneos de a. e v. subescapular também se mostram superficiais                             
em m. cutâneo do tronco; mais ventralmente vemos m. peitoral profundo. 
Com a dissecação mais profunda de m. cutâneo do tronco podemos visualizar m.                         
infraespinhal, m. trapézio r. torácico, a. e v. torácicas laterais, os ramos dorsais dos n.                             
torácicos são mais evidentes. 
Dissecando o m. grande dorsal temos a visualização de mais estruturas, como: m. serrátil                           
ventral torácico, m. escaleno médio, n. torácico longo, também já é de fácil visualização os m.                               
intercostais, m. longuíssimo do tórax, m. rombóide torácico, m. serrátil dorsal cranial. 
Em decúbito dorsal os músculos são mais facilmente identificados, esses são: m. peitoral                         
superficial r. transverso e descendente, m. cutâneo do tronco mais lateralmente próximo a                         
plexo braquial, m. peitoral profundo; com a dissecação do m. peitoral profundo podemos                         
visualizar o m. escaleno, e a aponeurose de m. reto do abdômen.

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