O espaço brasileiro: natureza e trabalho da Globalização Geografia Ensino Médio Lúcia Marina Tércio MANUAL DO PROFESSOR Fronteiras_Geografia_Vol3_PNLD2018_Capa.indd 2 4/13/16 4:08 PM Geografia Ensino Médio da Globalização O espaço brasileiro: natureza e trabalho Lúcia Marina Alves de Almeida Bacharela e licenciada em Geografia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento, da PUC-SP Professora de Geografia no Ensino Fundamental e no Ensino Médio das redes pública e particular do estado de São Paulo Tércio Barbosa Rigolin Bacharel e licenciado em História pela USP Bacharel e licenciado em Ciências Sociais pela Unesp, campus de Araraquara Professor de Geografia no Ensino Fundamental e no Ensino Médio das redes pública e particular do estado de São Paulo 3ª edição São Paulo, 2016 Manual do Professor Fronteiras_Geografia_V3_PNLD2018_001a002_C00.indd 1 5/31/16 10:43 AM Diretoria editorial Lidiane Vivaldini Olo Gerência editorial Luiz Tonolli Editoria de Ciências Humanas Heloisa Pimentel Edição Francisca Edilania de Brito Rodrigues e Aroldo Gomes Araujo Gerência de produção editorial Ricardo de Gan Braga Arte Andréa Dellamagna (coord. de criação), Adilson Casarotti (progr. visual de capa e miolo), Claudio Faustino (coord. e edição) e Arte Ação (diagram.) Revisão Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Célia da Silva Carvalho, Paula Teixeira de Jesus, Patrícia Travanca e Vanessa de Paula Santos; Brenda Morais e Gabriela Miragaia (estagiárias) Iconografia Sílvio Kligin (superv.), Denise Durand Kremer (coord.), Ana Vidotti (pesquisa), Cesar Wolf e Fernanda Crevin (tratamento de imagem) Ilustrações Alex Argozino, Luis Moura, Cassiano Röda, Ingeborg Asbach e Kazuhiko Yoshikawa Cartografia Eric Fuzii, Julio Dian, Márcio Souza, Portal de Mapas, Juliana Medeiros de Albuquerque e Allmaps Foto da capa: Svend77/Shutterstock Protótipos Magali Prado Direitos desta edição cedidos à Editora Ática S.A. Avenida das Nações Unidas, 7221, 3o andar, Setor A Pinheiros \u2013 São Paulo \u2013 SP \u2013 CEP 05425-902 Tel.: 4003-3061 www.atica.com.br / editora@atica.com.br 2016 ISBN 978 85 08 17977 0 (AL) ISBN 978 85 08 17978 7 (PR) Cód. da obra CL 713366 CAE 566 165 (AL) / 566 166 (PR) 3a edição 1a impressão Impressão e acabamento 2 Fronteiras_Geografia_V3_PNLD2018_001a002_C00.indd 2 5/31/16 10:43 AM Geografia assumiu um papel muito importante nesta épo- ca em que as informações são transmitidas pelos meios de comunicação com muita rapidez e em grande volume. É impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem no mundo sem ter conhecimentos geográficos. É no espaço geográfico \u2014 conceito fundamental da Geografia \u2014 que se dão as manifestações da natureza e as atividades humanas. Compreender a organização e as transformações ocorridas nesse espaço é essencial para a formação do cidadão consciente e crítico dos problemas do mundo em que vive. O papel do professor de Geografia, nesse caso, é pensar no aluno como agente atuante e modificador do espaço geográfico, formado dentro de uma proposta educacional que requer responsabilidade de todos, vi- sando construir um mundo mais ético e menos desigual. Organizamos uma obra com os conteúdos integrados, na qual estão inti- mamente relacionados o físico e o humano, o local e o global. Procuramos propor atividades que privilegiam a reflexão, a atualidade das informações e a construção da cidadania. Acreditando que a busca do conhecimento é um processo único e que a Geografia faz parte desse processo, incluímos ativida- des interdisciplinares em todos os volumes. Os dois primeiros volumes da coleção abordam os contrastes que marcam o espaço geográfico: naturais, políticos, humanos, tecnológicos, econômicos e supranacionais. Com isso pretendemos mostrar que, mesmo em um mundo globalizado, encontramos inúmeras contradições e desigualdades. O terceiro volume apresenta um retrato do Brasil, país vasto e com paisagens muito variadas. Agora é com você. Descubra uma nova forma de estudar Geografia e pre- pare-se para contribuir para a construção de uma sociedade mais tolerante, mais humana e mais solidária. Os autores 3 Apresentação A Fronteiras_Geografia_V3_PNLD2018_003a008_C00.indd 3 01/06/16 09:13 4 Conheça seu livro A obra Antes de dar início aos seus estudos, veja aqui como o seu livro está estruturado. 158 U N I D A D E 4 Organização do espaço econômico e industrialização Mais tarde, outro período de desenvolvimento industrial ocorreu durante a Primeira Guerra Mun dial (19141918), principalmente porque os países fornecedores de produtos industrializados para o Brasil estavam envolvidos no conflito e diminuíram suas exportações. Alguns estabelecimentos, como frigoríficos e metalúrgicas, foram criados para suprir essa lacuna e, com isso, o número de indústrias cres ceu bastante. Veja o gráfico ao lado. Com o aumento do número de estabelecimentos, a produção industrial ficou mais diversificada, abrangendo os seguintes ramos: alimentos, têxtil, roupas e calçados, fumo, móveis, metalurgia e me cânica, entre os principais. Nessa ocasião, surgiram várias associações ou sindicatos ligados tanto aos operários quanto ao patronato. Adaptado de: IBGE. Séries históricas. Disponível em: <http://seriesestatisticas. ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=IND03101&t=estabelecimentos-industriais- datas-inqueritos-industriais-censo>. Acesso em: 7 abr. 2016. B a n c o d e i m a g n e s /A rq u iv o d a e d it o ra 0,00 1907 1912 1920 9 475 13 336 3 258 Brasil: evolução do número de estabelecimentos industriais \u2014 1907-1920 A vila Maria Zélia, localizada no bairro do Be lenzinho (SP), foi construída em 1917 pelo empresário Jorge Street, que a batizou com o nome de sua filha. A cons trução da vila operária está inserida nas transfor mações econômicas, sociais e políticas pelas quais o Brasil passou a partir da segunda metade do século XIX, época da inserção do país nos quadros do capitalismo internacional. Nesse momento, a cidade de São Paulo era palco da chamada modernização dos setores urbanos da socie dade. A lavoura cafeeira, que entrou no estado de São Paulo pelo vale do Paraíba, fez do café o nosso maior produto de exportação e trouxe transformações profun das para a cidade. São Paulo deixou de ser o \u201cburgo dos estudantes\u201d para se tornar o centro dinâmico das atividades do complexo cafeeiro [\u2026]. Era o início de seu crescimento vertiginoso, que culminaria na grande metrópole [\u2026]. O estado de São Paulo também passou por mudanças: recebeu farta mão de obra estrangeira e a construção das ferrovias povoou grandes áreas do Planalto Ocidental Paulista. O estado paulista prosperou. A mobilização de capitais e terras, o crédito, a mão de obra estrangeira, o transporte ferroviário e o comércio do café foram requisitos para o nascimento de uma nova atividade econômica: a indústria basicamente manufatureira. E a indústria gerou o trabalhador urbano, o operário [\u2026]. TEIXEIRA, Palmira Petratti. São Paulo: Carta na escola, 29. ed., set. 2008. p. 38-41. (Adaptado.) \u2022 Que condições transformaram a cidade de São Paulo em um centro industrial? Leitura e reflexão Geografiae História A y rt o n V ig n o la /F o lh a p re s s D a n ie l C y m b a li s ta /P u ls a r Im a g e n s Vila Maria Zélia, em São Paulo (SP), em 1918. Ruínas de antiga escola na Vila Maria Zélia, em São Paulo (SP), em 2016. Não escreva no livro 246 U N I D A D E 5 Atividades primárias no Brasil Expansão da produção de energia eólica gera protes tos no litoral do Piauí A expansão da produção de energia eólica em Par naí ba, cidade localizada 320 quilômetros ao Norte da capital Teresina, tem causado protestos por parte dos moradores da região da Pedra do Sal. A situação ainda não tem data para ser
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