Buscar

1. Apostila de Geografia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 309 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 309 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 309 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7ª EDIÇÃO - 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
3 PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA 
Agradecimentos 
 
Em primeiro lugar, meu agradecimento especial e minha 
consideração a dois professores extraordinários – aqueles 
que me levaram a gostar de ensinar com excelência – 
Dometildes Tinoco e Euzébio Cidade. (Olá, Mamãe e 
Papai!) 
Um agradecimento sincero aos meus queridos alunos e a 
nossa excelente e dedicada equipe de professores da 
Cadeira de Geografia, liderada pelo Professor Drº Adriano 
Bittencourt Andrade, ex-membro da Banca do Concurso 
da EsFCEx; profissional ímpar, e que reúne as qualidades 
de um verdadeiro líder, auxiliado pela professora Rubia 
Rubio que com seu extraordinário conhecimento da 
Geografia Brasileira, reescreveu este Caderno de Estudos. 
Trabalho de incomensurável valor pedagógico que servirá 
de guia para a preparação dos nossos alunos candidatos 
a uma vaga na EsFCEx. 
 
Agradeço também a prestativa colaboradora de todas as 
horas, Laura Maciel, que aliada à coordenação da equipe 
de TI e Chefe do Suporte, executou excelente trabalho de 
formatação e diagramação deste material. 
Nosso Caderno de Estudos apresenta várias questões por 
subtópico, além das que foram cobradas nos 12 últimos 
Concursos da EsFCEx. Questões necessárias e 
fundamentais para um adestramento simples, rápido e 
eficaz para o concurso da Escola de Formação 
Complementar do Exército. 
Esperamos que você utilize esta obra, exercitando com 
atenção cada questão apresentada e pesquisando na 
bibliografia àquelas que apresentarem maior grau de 
dificuldade. Traga para a aula as dúvidas dos itens cuja 
resposta não esteja de acordo com seu conhecimento ou 
poste sua dúvida no fórum na Plataforma de ensino do 
curso para que o professor possa respondê-la. 
Aceite nossa companhia nesta viagem de treinamento 
Rumo à EsFCEx. 
 
Bons Estudos!! 
Luiz Cidade 
Diretor 
Prezado aluno do Curso EsFCEx - Geografia do 
Brasil 
O conhecimento, o entendimento e o perfeito domínio da 
Geografia Brasileira, em suas muitas vertentes, são 
ferramentas essenciais para o sucesso em qualquer 
concurso – especialmente no âmbito da carreira militar, 
com provas cada dia mais seletivas, que abordam 
diversas particularidades e singularidades da nossa 
Geografia. 
Tendo em vista, essencial e prioritariamente, o sucesso 
de seus alunos, o Curso Cidade, por meio de sua equipe 
de Professores de Geografia, apresenta este Caderno de 
Estudos confeccionado a partir de um sólido 
embasamento teórico, a presente apostila apresenta um 
atualizado conteúdo e um arcabouço de exercícios 
realizados por inúmeras bancas examinadoras, com o 
intuito de fortalecer e solidificar a teoria aprendida em 
sala, ou nas aulas ao vivo, trabalhada na apostila e 
praticada nos exercícios. Há uma quantidade significativa 
de questões e de tópicos teóricos importantes, cujo 
objetivo é ajudar a pensar a Geografia do Brasil, sem 
recorrer a estratégias mnemônicas ineficazes e ideias 
generalizadas, desprovidas de lógica. 
Aproveite! O material é seu: faça um ótimo uso dele! 
Temos certeza de que aquele que se dedicar com afinco 
ao estudo da teoria e das questões aqui apresentadas irá 
melhorar sobremaneira o seu desempenho nos exames 
vindouros. Nosso principal objetivo, com este material, é 
contribuir para melhorar o desempenho de todo 
candidato que, de fato, queira aprender para resolver as 
questões de forma rápida e eficaz por ocasião do 
concurso. 
Estamos aqui torcendo e trabalhando pelo seu sucesso! 
O Curso Cidade tem como objetivo a sua aprovação! 
Bom trabalho e bom estudo! 
Equipe de Geografia do Brasil 
Curso Cidade 
 
 
 
 
4 
4 PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA 
EQUIPE 
 
Diretor Geral 
Luiz Alberto Tinoco Cidade 
 
Diretora Executiva 
Clara Marisa May 
 
Diretor de Artes 
Fabiano Rangel Cidade 
 
Gerente Operacional 
Laura Maciel Cruz 
 
Coordenação Geral dos Cursos Preparatórios 
Profº Luiz Alberto Tinoco Cidade 
 
Coordenação dos Cursos de Idiomas EAD 
Profº Dr. Daniel Soares Filho 
 
Secretaria 
Evilin Drunoski Mache 
 
Suporte Técnico 
Fernnanda Moreira Teodoro 
Lídia Maciel Cruz 
 
Editoração Gráfica 
Edilva de Lima do Nascimento 
 
Fonoaudióloga e Psicopedagoga 
Mariana Ramos – CRFa 12482-RJ/T-DF 
 
Assessoria Jurídica 
Luiza May Schmitz – OAB/DF – 24.164 
 
Assessoria de Línguas Estrangeiras 
Monike Rangel Cidade (Poliglota-Suíça) 
 
 
 
 
 
 
Professores dos Concursos 
Sormany Fernandes – História Geral e do Brasil 
Djalma Augusto – História Geral e do Brasil 
Atila Abiorana – Língua Portuguesa 
Valber Freitas Santos – Gramática (EAD) 
Adriana Bitencourt – Redação e Literatura 
Drº Adriano Andrade – Geografia geral e do Brasil 
Enio Botelho – Geografia Geral e do Brasil 
Drª Janaina Mourão – Geografia Geral e do Brasil (EAD) 
Ms Rubia de Paula Rubio – Geografia Geral e do Brasil 
Luiz Alberto Tinoco Cidade – Espanhol 
Drº Daniel Soares Filho – Espanhol (EAD) 
Maristella Mattos Silva – Espanhol (EAD) 
Monike Cidade – Espanhol e Alemão (EAD) 
Ivana Mara Ferreira Costa - Inglês 
Márcia Mattos da Silva – Francês (EAD) 
Marcos Henrique – Francês 
Edson Antonio S. Gomes – Administração de Empresas 
Tomé de Souza – Administração de Empresas (EAD) 
Alexandre Santos de Oliveira – Direito 
Drº Evilásio dos Santos Moura – Direito 
Rafael – Direito 
Cirelene E. Martins - Direito 
Genilson Vaz Silva Sousa – Ciências Contábeis 
Rodrigo Flórido Brum – Ciências Contábeis 
Ricardo Sant'Ana – Informática 
Fausto Santos – Informática 
Rômulo Santos – Informática 
Cintia Lobo César – Enfermagem 
Maria Luiza - Enfermagem 
Marcelo Herculano – Enfermagem 
Lacerda – Enfermagem 
Murilo Roballo – Matemática 
Fernando Cunha Córes - Matemática 
Marcos Massaki – Física I, II e III 
Andrei Buslik – Física e Matemática 
Mauro – Química 
Antenor Nagi Passamani – Química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
5 PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA 
Conteúdo 
UMA PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA ................................................................................................ 8 
UM NORTE PARA O ESTUDO: ALGUMAS CATEGORIAS GEOGRÁFICAS ............................................... 9 
MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO ................................................................................ 10 
CAPÍTULO 1: A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL ...................................................................... 10 
O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL................................................................ 13 
FASES DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO E OS CICLOS ECONÔMICOS .............................................. 19 
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: ORIENTAÇÃO NO TERRITÓRIO ...................................................... 22 
FUSOS HORÁRIOS ................................................................................................................................... 23 
FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL ............................................................................................................... 24 
RESUMO ........................................................................................................................................................ 27 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................. 29 
EXERCÍCIOS DE PROVA .............................................................................................................................. 35 
CAPÍTULO 2: A INSERÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA NO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO DA 
ECONOMIA ....................................................................................................................................................41 
CONCEITOS E TEMAS: A GLOBALIZAÇÃO PERVERSA ........................................................................ 41 
A GLOBALIZAÇÃO NA PRÁTICA E SEU HISTÓRICO .............................................................................. 42 
A REGIONALIZAÇÃO E O MERCOSUL .................................................................................................... 45 
RESUMO ........................................................................................................................................................ 53 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................. 55 
EXERCÍCIOS DE PROVA .............................................................................................................................. 62 
LEITURA COMPLEMENTAR...................................................................................................................... 66 
CAPÍTULO 3: O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E O ESPAÇO INDUSTRIAL BRASILEIRO ......... 78 
CONCEITOS E TEMAS: TERRITÓRIO USADO E OUTROS TERRITÓRIOS ........................................... 78 
COMPREENDENDO A INDÚSTRIA ........................................................................................................... 78 
MODELOS DE PRODUÇÃO: TAYLORISMO/LIBERALISMO, FORDISMO/KEYNESIANISMO E 
TOYOTISMO/NEOLIBERALISMO .............................................................................................................. 80 
PERÍODO PRÉ-VARGAS - O PAPEL DO ESTADO NA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA. .................. 81 
PERÍODO VARGAS - O PERÍODO DESENVOLVIMENTISTA E OS PNDS. ............................................. 83 
PERÍODO PÓS-VARGAS - O TRIPÉ DA INDUSTRIALIZAÇÃO: EMPRESAS MULTINACIONAIS, 
NACIONAIS E ESTATAIS .......................................................................................................................... 83 
CARACTERÍSTICAS ATUAIS DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA ..................................................... 85 
DIVERSIFICAÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA ......................................................................................... 85 
RESUMO ........................................................................................................................................................ 96 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................. 98 
EXERCÍCIOS DE PROVA ............................................................................................................................ 104 
CAPÍTULO 4: URBANIZAÇÃO ................................................................................................................... 111 
 
 
 
6 
6 PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA 
CONCEITOS E TEMAS: URBANIZAÇÃO E CRESCIMENTO URBANO ................................................. 111 
HIERARQUIA URBANA ............................................................................................................................ 111 
A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA............................................................................................................... 115 
CARACTERÍSTICAS ATUAIS DA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA............................................................ 117 
OS PROBLEMAS URBANOS ................................................................................................................... 119 
RESUMO ...................................................................................................................................................... 124 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................... 126 
EXERCÍCIOS DE PROVA ............................................................................................................................ 130 
CAPÍTULO 5: A REDE DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO BRASILEIRA, SUA ESTRUTURA E 
EVOLUÇÃO ................................................................................................................................................. 136 
CONCEITOS E TEMAS ............................................................................................................................ 136 
A HISTÓRIA DO TRANSPORTE NO BRASIL .......................................................................................... 138 
RESUMO ...................................................................................................................................................... 155 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................... 157 
EXERCÍCIOS DE PROVA ............................................................................................................................ 160 
CAPÍTULO 6: O ESPAÇO RURAL.............................................................................................................. 163 
CONCEITOS E TEMAS ............................................................................................................................ 163 
ESPAÇO RURAL BRASILEIRO: HISTÓRICO.......................................................................................... 164 
ESPAÇO RURAL BRASILEIRO: O AGRONEGÓCIO .............................................................................. 165 
ESPAÇO RURAL BRASILEIRO: PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL X FOME ......................................... 167 
CLASSIFICAÇÃO DAS PROPRIEDADES RURAIS ................................................................................. 167 
ESPAÇO RURAL BRASILEIRO: AGRICULTURA FAMILIAR .................................................................. 168 
RESUMO ...................................................................................................................................................... 171 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................... 173 
EXERCÍCIOS DE PROVA ............................................................................................................................ 177 
CAPÍTULO 7: A POPULAÇÃO BRASILEIRA ............................................................................................. 183 
CONCEITOS E TEMAS ............................................................................................................................ 183 
PIRÂMIDES ETÁRIAS .............................................................................................................................. 184 
TEORIAS DEMOGRÁFICAS .................................................................................................................... 185 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E PIRÂMIDE ETÁRIA .............................................................................. 185 
A FORMAÇÃO, ESTRUTURA E DINÂMICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ......................................... 192 
O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ...................................................................................... 194 
OS FLUXOS MIGRATÓRIOS INTERNOS ............................................................................................... 196 
O IMIGRANTE NA FORMAÇÃO DO BRASIL........................................................................................... 199 
RESUMO ...................................................................................................................................................... 202 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................... 204 
EXERCÍCIOS DE PROVA ............................................................................................................................210 
MÓDULO II: O ESPAÇO NATURAL ........................................................................................................... 214 
CAPÍTULO 8: ESTRUTURA E DINÂMICA DO PLANETA + O ESPAÇO NATURAL BRASILEIRO ......... 214 
 
 
 
7 
7 PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA 
CONCEITOS E TEMAS: O PLANETA TERRA ......................................................................................... 214 
TEORIAS E O MOVIMENTO DE PLACAS ............................................................................................... 216 
CALENDÁRIO GEOLÓGICO E CICLOS DAS ROCHAS ......................................................................... 218 
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO ......................................................................................... 223 
OS DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS DO BRASIL ................................................................................. 226 
IMAGENS ADICIONAIS ............................................................................................................................ 235 
RESUMO ...................................................................................................................................................... 237 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................... 241 
EXERCÍCIOS DE PROVA ............................................................................................................................ 247 
CAPÍTULO 9: CLIMA E VIDA ...................................................................................................................... 256 
CONCEITOS E TEMAS ............................................................................................................................ 256 
FATORES E ELEMENTOS DO CLIMA .................................................................................................... 257 
O CLIMA EM ESCALA NACIONAL .......................................................................................................... 263 
RESUMO ...................................................................................................................................................... 267 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................... 271 
EXERCÍCIOS DE PROVA ............................................................................................................................ 275 
CAPÍTULO 10: FONTES DE ENERGIA ...................................................................................................... 280 
CONCEITOS E TEMAS: AS FONTES DE ENERGIA ............................................................................... 280 
AS POLÍTICAS ENERGÉTICAS NO BRASIL ........................................................................................... 289 
RESUMO ...................................................................................................................................................... 295 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................... 297 
EXERCÍCIOS DE PROVA ............................................................................................................................ 301 
GABARITOS ................................................................................................................................................ 306 
CAPÍTULO 1 ................................................................................................................................................ 306 
CAPÍTULO 2 ................................................................................................................................................ 306 
CAPÍTULO 3 ................................................................................................................................................ 307 
CAPÍTULO 4 ................................................................................................................................................ 307 
CAPÍTULO 5 ................................................................................................................................................ 307 
CAPÍTULO 6 ................................................................................................................................................ 308 
CAPÍTULO 7 ................................................................................................................................................ 308 
CAPÍTULO 8 ................................................................................................................................................ 308 
CAPÍTULO 9 ................................................................................................................................................ 309 
CAPÍTULO 10 .............................................................................................................................................. 309 
 
 
 
 
8 
8 PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA 
 PRIMEIRA CONVERSA GEOGRÁFICA 
 
Vamos começar pessoal?! Antes de iniciar os capítulos traremos algumas conceituações que serão fundamentais ao longo de toda 
a apostila. 
A Geografia se interessa pelas relações estabelecidas entre a sociedade e a natureza. Para tanto, busca compreender quem é, a 
sociedade e o que é a natureza. Os pesquisadores identificaram que, com a ação humana, o meio natural/intocado sofre uma 
artificialização e instrumentalização. A sociedade desenvolve técnicas para habitar e construir e, altera a configuração de um 
meio natural para um meio técnico. Com o processo histórico vivido pela sociedade ocidental e a aceleração proveniente da 
famosa globalização, chegamos na etapa do meio técnico-científico-informacional. 
O meio natural não é destituído de técnica e por isso o geógrafo Milton Santos negou o uso do termo “pré-técnico”. O que as 
sociedades desenvolviam através da domesticação de plantas e animais, o uso do fogo, construção de mantimentos e outras 
atividades, são técnicas, mas optou-se por definir o estágio da técnica a partir da mecanização, ou seja, do uso de máquinas. 
O espaço mecanizado passa a diferenciar as sociedades e os Estados em função da presença de objetos técnicos. O homem 
concede a si mesmo o status de poderoso a medida que avança sobre a natureza em dominação e concomitantemente se 
diferencia de outros homens pelas posses maquinizadas. 
 “Utilizando novos materiais e transgredindo a distância, o homem começa a fabricar um tempo novo, no trabalho, no intercâmbio, 
no lar” (SANTOS, 2006, p.158). 
O meio-técnico-científico-informacional representa a união entre técnica e ciência na lógica mercantil (a ciência, a tecnologia 
e o mercado global caminham juntos atendendo aos interesses da propriedade privada). A informação é a energia de circulação 
das técnicas que se apresentam em toda parte (e a todo instante) como necessidades. Esse momento é temporalmente 
identificado a partir da Segunda Guerra Mundial mas se consolida após a década de 70. 
Essa primeira ideia trazida na apostila é fundamental para que percebam ao longo dos capítulos o que é, afinal, a Geografia e 
que passem a identificá-la em seu cotidiano. Vivemos em um meio técnico-científico-informacional e vocês verão, no decorrer do 
curso, que a Geografia está mais presente no dia-a-dia do que podiam imaginar. A Geografia está em toda parte. 
Biblioteca do Geógrafo: MILTON SANTOS Natureza do Espaço: Técnica e tempo. Razão e Emoção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
9 UM NORTE PARA O ESTUDO: ALGUMAS CATEGORIAS GEOGRÁFICAS 
UM NORTE PARA O ESTUDO: ALGUMAS 
CATEGORIAS GEOGRÁFICAS 
 
Antes de iniciar o primeirocapítulo do primeiro módulo ainda se faz necessário refletir sobre algumas questões muito caras à 
Geografia: suas categorias. Elas serão imprescindíveis ao longo do estudo, ok?! O ESPAÇO GEOGRÁFICO é resultado da ação 
humana. Conhecendo o meio técnico-científico-informacional, compreende-se como o homem se especializa e por sua vez, como 
o espaço se configura. O espaço é a totalidade, onde as técnicas atuam e intervêm. O homem deixa marcas no espaço por meio 
dos objetos, dos monumentos, das construções e etc. É o chamado patrimônio que se configura nas PAISAGENS urbanas e 
rurais. 
O espaço, enquanto totalidade pode ser dividido em outras escalas como a Paisagem que é vista como um conjunto de formas e 
objetos existentes por uma construção transversal (passado e presente). No entanto, por mais que pertença ao presente (à 
história viva) é história congelada e praticamente imutável, possibilitando o desenvolvimento da ideia de patrimônio. Milton Santos 
discorre sobre as rugosidades que são o “passado como forma, espaço construído, a paisagem, o que resta do processo (...)” 
(SANTOS, 2006, p.92). As rugosidades são os testemunhos do passado que ainda existem/persistem na atualidade. 
Outra escala de análise do espaço geográfico é o TERRITÓRIO. Este é concebido por relações de poder, ou seja, é um recorte 
do espaço onde se pode identificar ações de poder. Além disso, um território sugere a existência de apropriação. Um sujeito que 
se insere em um território, possuiu um sentimento de pertencimento. Um território pode ser um Estado-nação, uma tribo indígena, 
um grupo de quilombolas, torcidas organizadas, funcionários de uma fábrica e outros. 
Para finalizar, a REGIÃO precisa ser mencionada. Ao longo da história da Geografia essa categoria já teve mais visibilidade e era 
entendida de uma forma diferenciada. Hoje ela se apresenta no processo de regionalização verificado juntamente com a 
mundialização. O tempo acelerado que diferencia os eventos, diferencia também os lugares e, desta forma, intensifica o fenômeno 
da região (da regionalização). 
Todas essas categorias estarão presentes ao longo do curso e poderão ser entendidas e aplicadas com maior precisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
10 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO 
BRASILEIRO 
CAPÍTULO 1: A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL 
 
Para compreender a formação do território nacional brasileiro é necessário entender o que é FRONTEIRA. A partir do avanço 
de fronteiras, os europeus chegaram na América; com o rompimento de fronteiras, a colônia portuguesa tornou-se bem maior 
do que o previsto no Tratado de Tordesilhas; pelo fortalecimento de fronteiras, o Brasil manteve-se em sua unidade, enquanto a 
colônia espanhola fragmentou-se em diversos países; pela fronteira marítima, o Brasil se destaca internacionalmente na produção 
de petróleo. Esses são apenas exemplos da força da fronteira frente a um território. 
As fronteiras naturais são zonais, ou seja, modificam-se a partir de certa dinâmica temporal passível de previsão (na maioria dos 
casos). As marés são exemplos de modificação de fronteira movida por fases temporais, onde os limites entre a superfície terrestre 
e o oceano se alteram. As fronteiras imóveis e lineares são resultado da ação humana, principalmente no âmbito político. O que 
é um mapa político senão a representação dos limites territoriais de um país? 
O Estado-nação é uma fronteira humana que se fundamenta na constituição de um território, no nosso caso, o Brasil. O território 
brasileiro não é uma fronteira natural, mas sim uma construção política e histórica que expressa uma apropriação realizada pelo 
homem. O Brasil foi descoberto? Não, o Brasil foi constituído pela posse do território e as relações de poder que se estabeleceram 
pelo uso da terra. O território nacional é um espaço com fronteiras onde o Estado brasileiro tem sua soberania legitimada pela 
CF/88. 
Mas afinal, você sabe onde acaba e onde começa o Brasil? A leste, com certeza no mar. A norte, sul e oeste o território brasileiro 
faz fronteira com outros países e não possuímos postos de fronteira rodeando toda essa extensão, ou seja, a exatidão do mapa 
pode não representar com precisão a vida nessas localidades fronteiriças. Os postos, por conseguinte, são fundamentais para 
que negócios ilegais não se efetuem com facilidade. O cuidado com essas zonas compete exclusivamente à União. 
Nosso mar territorial, a imensa Amazônia Azul que possuímos, é fundamental na economia brasileira. A ONU definiu em 1994 que 
uma faixa de 12 milhas náuticas (aproximadamente 22,2 quilômetros) a partir da linha de base da costa, pertence à nação. O 
Estado exerce seu poder com totalidade, mas não possui autonomia de impedir o tráfego de embarcações internacionais. 
Além disso, o país pode ter como ZEE (Zona Econômica Exclusiva) uma faixa de exploração dos recursos naturais de 200 milhas 
náuticas, podendo ser estendida para 350 milhas náuticas caso comprove-se a presença de plataforma continental igualmente 
extensa. O governo ganha o direito ao uso e se compromete a zelar pela saúde da área explorada. O Brasil ganhou o direito de 
aumento da área de ZEE após pesquisas minuciosas realizadas pela Marinha e pela Petrobrás e hoje possui cerca de 4 milhões 
de quilômetros quadrados de área. 
Mas o que é Plataforma Continental? Vamos compreender esse e outros conceitos. Veja a figura abaixo: 
 
 
 
11 
11 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
Figura 1: Mar territorial e ZEE / Organização: Janaína Mourão Freire 
A plataforma continental é a extensão submersa do relevo terrestre que se dissipa na camada íngreme do talude. Após o 
talude, é alto-mar, onde a ausência de luz e a imensa profundidade fazem do oceano algo ainda muito misterioso para os 
estudiosos da área. 
 
DICIONÁRIO DO GEÓGRAFO: 
Amazônia AzuL: É um termo utilizado para designar a vasta área 
marítima que está sob a responsabilidade brasileira. O nome faz 
alusão à floresta amazônica (a Amazônia verde) que também é 
imensa e rica em recursos naturais como o oceano atlântico. 
 
CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA 
A soberania brasileira não se limita apenas às suas terras de superfície. Também fazem parte do 
território nacional seu subsolo, espaço aéreo e mar territorial. Por essa razão, o Brasil tem o 
direito de explorar recursos minerais, energéticos, água subterrânea, etc., além de poder fiscalizar 
o tráfego realizado no espaço aéreo sobre seu território terrestre e mar territorial, 
Embora o Brasil não apresente qualquer questão a ser resolvida em suas fronteiras terrestres, uma 
forte vigilância é exercida nesses locais, mesmo com a atividade sendo dificultada pela grande 
extensão e a presença da floresta Amazônica no norte do país. 
Dentro da política de soberania e segurança nacionais, destacam-se o conceito de Faixa de 
Fronteira e os projetos Calha Norte, Sipam/Sivam e Radambrasil. 
Almeida, Lúcia Marina Alves de Voaz geografia : volume único : ensino médio / Lúcia Marina e Tércio . – 1 ed. – São 
Paulo : Ática, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
12 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
LEITURA COMPLEMENTAR: 
Amazônia Azul: um oceano tão rico quanto a Amazônia verde 
 
Ministério da Ciência e Tecnologia - 15/06/2009 
Um tesouro escondido no fundo do mar, repleto de riquezas minerais e biológicas espalhadas por mais de quatro milhões de 
quilômetros quadrados. Este patrimônio nacional, ainda desconhecido por boa parte dos brasileiros, é a Amazônia Azul. 
O território apresenta enorme potencial de desenvolvimento para o País e, assim como a Amazônia verde, está ameaçado pelos 
interesses internacionais e pela biopirataria. Algumas iniciativas já foram tomadas no sentido de reunir esforços para definir 
estratégias de melhor aproveitamento e exploração da região. 
 
Dificuldades das pesquisas marítimas 
Em dezembro de 2008, o governo federal lançouo 7º Plano Setorial para os Recursos do Mar (PSRM). Em março último, terminou 
o 4º Ano Polar Internacional, cujo objetivo foi o de desenvolver pesquisas científicas para conhecer os ambientes nos polos Ártico 
e Antártico, suas mudanças climáticas e a interação com o meio ambiente da Terra. 
No mês passado, a Universidade Federal de Rio Grande (Furg), no Rio Grande do Sul, sediou o 1º Fórum Brasileiro da Amazônia 
Azul e Antártica, que trouxe reflexões acerca das necessidades e dificuldades das pesquisas marítimas e na Antártica. 
 
Recursos do mar 
O Fórum reuniu por três dias mais de 500 participantes, entre estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisa e técnicos dos 
ministérios do Meio Ambiente (MMA), Ciência e Tecnologia (MCT), Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (Seap) e Marinha. 
Além de discussões sobre a importância dos oceanos, do mar e Antártica, o encontro discutiu avanços na cooperação 
oceanográfica e o uso das pesquisas como estratégia econômica para explorar o potencial pesqueiro. No fim dos debates, os 
participantes apresentaram uma síntese das propostas, que fará parte de um documento a ser encaminhado ao Congresso 
Nacional. 
 
O relatório final apresentado no fórum alerta para a necessidade de que os temas do oceano, dos mares e da Antártica tenham 
a devida relevância por parte das políticas públicas. 
 
Profissionais para estudar o mar 
Outro desafio apontado pelos pesquisadores refere-se à quantidade e continuidade de recursos destinados às pesquisas no mar. 
"É importante dar a esta área o correspondente prestígio, tendo em vista seu potencial econômico e social", diz a vice-presidente 
do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Wrana Panizzi, que representou o ministro Sergio 
Rezende na mesa de encerramento do Fórum. 
O documento salienta ainda a importância da formação e preparação de profissionais, além de chamar a atenção para questões 
de caráter mais operacional, como a valorização da experiência embarcada como instrumento de formação de recursos humanos. 
E, mesmo com os avanços da cooperação da comunidade na área oceanográfica, é preciso que haja colaboração internacional e 
entre as instituições. 
 
Acordo para pesca 
No final do 1º Fórum Brasileiro da Amazônia Azul, a Seap e a Furg assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que possibilita 
ações conjuntas para o desenvolvimento da cadeia produtiva da anchoíta, um pescado comum na costa brasileira, mas que ainda 
é pouco aproveitado economicamente. 
O acordo também pretende promover ações para consolidar a pesca da anchoíta no País, fortalecer a indústria pesqueira de Rio 
Grande e elaborar produtos de anchoíta para consumo direto humano, priorizando a alimentação escolar. 
 
 
 
13 
13 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
O Fórum se encerrou com o lançamento do livro Mar e Ambientes Costeiros, organizado pelo Centro de Gestão e Estudos 
Estratégicos (CGEE/MCT). A publicação, que reúne trabalho de vários pesquisadores da área de oceanografia, sugere ações a 
serem empreendidas para subsidiar políticas públicas não apenas para o desenvolvimento da ciência, mas também para o 
aproveitamento dos recursos naturais do mar. 
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=amazonia-azul-oceano-tao-rico-quanto-amazonia-verde#.VMoGTivF- 
 
O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL 
 
Para se chegar na atual configuração do território nacional foram necessários muitos litígios que, por um processo paulatino, 
constituíram a historiografia de cada localidade. Vale ressaltar que, por muito tempo, os brasileiros se estabeleceram no litoral 
com uma economia voltada ao mercado externo (e inicialmente à metrópole). Só a partir do século XX, com o processo de 
industrialização, que efetivamente ocorreu o desenvolvimento do interior do Brasil e de seu mercado interno. 
A formação da população brasileira deu-se a partir da concentração da propriedade de terra e a formação de elite (juntamente 
com a exclusão). O Tráfico negreiro pelo atlântico, o extermínio gradual de populações indígenas e a migração européia 
(intensificada em meados do século XIX) foram fatores fundamentais ao processo de consolidação do Estado brasileiro. 
Com a “descoberta” da América, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas (figura ao lado) que parcelava a América 
do sul em dois domínios. Inicialmente, os portugueses não se deslocaram para suas colônias americanas e apenas com a 
instituição do sistema de capitanias hereditárias é que o processo de colonização começou a acontecer (e se estendeu até o dia 
7 de setembro de 1822). 
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=amazonia-azul-oceano-tao-rico-quanto-amazonia-verde#.VMoGTivF-
 
 
 
14 
14 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
 
Figura 2: Tratado de Tordesilhas 
 
O limite estabelecido no tratado não foi cumprido na prática e o domínio português ampliou-se consideravelmente. Em 1750, 
uma nova fronteira foi fixada pelo Tratado de Madri que substitui o Tratado atual. Pelo tratado, ambas as partes reconheciam ter 
violado o Tratado de Tordesilhas na Ásia e na América e concordavam que, a partir de então, os limites deste tratado se 
sobreporiam aos limites anteriores. 
 
 
 
15 
15 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
Figura 3: Tratado de Madri – 1750. 
O diploma consagrou o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de fato, deve possuir 
de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil de hoje. Após a independência do Brasil e até recentemente, novos 
territórios foram inseridos ou renomeados e entre eles o do Acre que pertencia à Bolívia até 1903, anexado por meio do Tratado 
de Petrópolis e alguns renomeados, outros foram realocados e muitos criados (inclusive capitais como Palmas, Goiânia e Brasília). 
O conjunto de mapas na página seguinte faz um histórico sucinto do processo de organização territorial do Brasil. Observe que o 
Acre, até o século XX não pertencia ao país e estados como Goiás, Mato Grosso e Santa Catarina tiveram suas áreas modificadas. 
A formação de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Amapá e Tocantins fazem parte de processos bem recentes. 
Durante o processo de consolidação do Brasil foram criados alguns territórios federais que eram administrados pela União e, 
portanto, não tinham autonomia de um estado. O Objetivo era dar mais atenção as áreas de fronteira. O primeiro foi criado no 
Acre e posteriormente vieram os territórios do Rio Branco na atual Roraima; do Amapá; do Guaporé na atual Rondônia, de Ponta 
Porã que hoje pertence ao Mato Grosso do Sul e do Iguaçu hoje parte do Paraná e Santa Catarina. Com o tempo esses territórios 
foram elevados à condição de estado ou inseridos em algum estado já existente. Em 1977 o Mato Grosso se dividiu originando o 
Mato Grosso do Sul e em 1988 Goiás cedeu parte de seu território para a construção de Tocantins. 
 
 
 
 
16 
16 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
Figura 4: Fases de formação do território nacional. 
O Brasil parou de se modificar? Chegamos na feição final do nosso território? Não é possível afirmar isso vivendo em um mundo 
tão dinâmico (o meio técnico-científico-informacional). 
A seguir, a Figura 5 retrata algumas territoriais envolvendo o Brasil e a composição de suas fronteiras, bem como algumas 
indicações de Música, Livro e Cinema que nos auxiliam a entender a história de construção do espaço brasileiro. 
 
 
Figura 5: Brasil - Questões limites. Referência Bibliográfica Brasil Sociedade e Espaço: José William Vesentini. 
 
 
 
17 
17 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
CINEMA DO GEÓGRAFO: 
A missão (Roland Joffé, 1986) 
 
 
 
CANÇÃO DO GEÓGRAFO: 
CHEGANÇA (Antônio Nóbrega) 
 
 
 
BIBLIOTECA DO GEÓGRAFO: 
CASA GRANDE E SENZALA (Gilberto Freyre, 1933); 
O POVO BRASILEIRO (Darcy Ribeiro, 1995).Atualmente o território brasileiro está dividido em cinco regiões com um total de 26 estados mais o Distrito Federal. Tem uma 
imensa fronteira marítima a leste e faz divisa com os países da América do Sul a oeste/norte/sul, exceto com o Chile e o 
Equador (o que o coloca em uma posição extremamente estratégica). 
 
 
Figura 6: Mapa político das regiões brasileiras. 
 
 
 
18 
18 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 É o quinto maior país do mundo em extensão territorial, sendo muitas vezes qualificado como um território de proporções 
continentais. Em termos de área contínua, é o 4º maior do mundo (visto que os EUA contêm o Alaska e o Havaí em seus cálculos 
de área). De norte a sul são 4.394,7 km e de leste a oeste 4.319,4 km. Tem 5,7% das terras emersas do planeta e ocupa 48% 
da América do Sul. Está localizado entre os paralelos 5º16’de latitude norte e 33º44’ de latitude sul, assim como entre os 
meridianos 34º47’ e 73º59’ de longitude oeste. 
 
 
Figura 7: Pontos extremos e fronteiras 
Por sua posição no globo, o Brasil tem fácil acesso à América do Norte e Central, assim como à África e à Europa. É um país com 
posição privilegiada. 
 
Fusos Horários 
Como se sabe a Terra executa o movimento de rotação, movimento em volta de sí. Esse movimento dura aproximadamente 24 
horas. Como o dia tem 24 horas e a superfície terrestre é dividida em 360º (180º leste e 180º oeste), o globo terrestre está 
dividido em 24 fusos horários. Cada fuso abrange uma determinada hora, e possui 15º (360/24). Contudo, na prática a divisão 
dos fusos respeita características político-administrativas dos países, se portando não como linhas retas, mas como linhas 
adaptadas. Importante lembrar que os países possuem certa liberdade na adoção daqueles fusos que cortam o seu território, ou, 
como no caso chinês, a adoção oficial de um horário único. O fuso inicial é Greenwich (Londres-Inglaterra). 
Para se medir os fusos horários foi determinado que para leste do ponto analisado as horas tenderiam a aumentar, enquanto 
para oeste as horas diminuiriam, ou seja, se em Londres (0º) fosse 12:00 horas, no Brasil (Brasília – 45º W ou -3 horas-legal / 
oficial do Brasil) ainda seriam em torno de 09:00 horas (hora oficial) e na Alemanha (Berlim – 15º E ou + 1 hora) seria 13:00 
horas. 
 
 
 
19 
19 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
O Brasil apresenta quatro fusos horários atrasados até quatro horas (a oeste) em relação a Greenwich mean time - GMT (linha 
internacional de hora). Os fusos são assim distribuídos. 
 
Figura 8: Fusos horários do Brasil 
1º fuso (-2) 
Abrange apenas as ilhas oceânicas Brasileiras, como por exemplo: Fernando de Noronha, Atol das Rocas, Trindade e Martin Vaz. 
Esse fuso está atrasado em duas horas em relação à GMT. (Fuso –2 ou 30º a oeste). 
2º fuso (-3) 
Esse fuso horário caracteriza a Hora Oficial do Brasil, pois abrange a capital Federal. Áreas: Nordeste, Sul, Sudeste e parte do 
Centro-Oeste (DF, Goiás), cobre também o estado do Tocantins, Amapá e Pará. Está atrasado em três horas em relação à GMT 
(Fuso –3 ou 45º a oeste). 
3º fuso (-4) 
Esse fuso abrange grande parcela da parte da região Norte do país, e o restante do Centro-Oeste (MT, MS). Está atrasado em 
quatro horas em relação à GMT (Fuso –4 ou 60º a oeste). 
4º fuso (-5) 
Esse fuso abrange o estado do Acre e parte ocidental do estado do Amazonas, territórios situados na porção mais ocidental do 
território brasileiro e que por influência da população local, retomou essa configuração de duas horas atrasadas em relação ao 
horário oficial de Brasília. Estão atrasados em 5 horas em relação à GMT (Fuso -5 ou 75º a oeste). 
 
FASES DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO E OS CICLOS ECONÔMICOS 
 
O processo de ocupação do território brasileiro está totalmente interligado com a história do desenvolvimento econômico do país. 
Ao longo do século XVII, a cana de açúcar foi a matéria-prima de maior importância para o Brasil e teve sua produção localizada 
basicamente na região Nordeste. Entre as capitanias da Bahia e Pernambuco, as planícies e os tabuleiros litorâneos ocuparam-se 
da economia canavieira. As criações de gado foram realocadas para o centro do território para se afastarem das terras nobres e, 
por isso, a pecuária se estabeleceu mais no interior, próximo aos rios Parnaíba e São Francisco. Esses grupos formaram inúmeros 
povoados que ao longo do tempo possibilitaram a formação das cidades sertanejas. 
 
 
 
20 
20 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
Ainda no final do mesmo século iniciaram-se as primeiras ocorrências do ouro, mas foi no século XVIII que ganhou força. O 
bandeirantismo representou a busca por metais preciosos principalmente nas áreas que hoje pertencem a Goiás, Minas Gerais e 
Mato Grosso. Juntamente com a atividade de extração, aprisionavam índios para escravização e o resultado foi um grande 
extermínio. Uma das cidades mais conhecidas de Minas Gerais se constituiu nesse período: Ouro Preto, a antiga Vila Rica. Tais 
pólos produtivos eram como ilhas de povoamento no interior do país que foram, com o tempo, tornando-se cada vez mais 
interligadas, a partir também do processo de despovoamento do litoral brasileiro. 
No século XIX, muitos colonos chegaram ao sul do Brasil. Dentre eles destacam-se os alemães, italianos e eslavos. Eles ocuparam 
terras que até hoje são como verdadeiras viagens a outro Brasil, completamente diferente culturalmente. Eles desenvolveram a 
pecuária na região que até hoje é bem expressiva. Os japoneses chegaram no início do século XX e possuem grande representação 
na cultura brasileira, principalmente na cidade de São Paulo. (Bairro da Liberdade, que é maior colônia japonesa do mundo). 
O século XX é caracterizado por duas grandes produções, embora a segunda tenha sido mais curta e bem menos comentada: o 
café e a borracha. A borracha amazônica teve dois grandes ápices: final do século XIX e princípio do século XX (entre 1880 e 
1913) e durante a Segunda Guerra Mundial. A Amazônia, por conseguinte, já vinha sendo habitada desde o empreendimento de 
colonização realizado pela Igreja católica no século XVII com as missões. Além do trabalho de catequização, buscavam os 
conhecimentos tradicionais de plantas medicinais e especiarias e tinham como objetivo a proteção do território com a construção 
de fortes. Muitas populações ribeirinhas surgiram nesse período. 
 
Dica Geográfica 
A mão-de-obra nordestina predominou nos seringais amazônicos. Quando chegavam, logo deveriam 
inteirar-se de uma atividade inexistente no sertão: a extração do látex. Na extração do Caucho da 
Castiolla que rendia uma borracha de pior qualidade o povoamento tendia a ser nômade pela técnica 
utilizada para a extração. Já “a exploração das hevea proporcionou uma ocupação de caráter 
permanente, a formação de núcleos populacionais estáveis e a fixação do ser humano na floresta 
[...]” (VALCUNDE, 2009). A espécie hevea foi a grande mantenedora da produção de borracha e 
possuía visibilidade internacional. O látex, extraído da seringueira (ou hevea), já era conhecido pelos 
índios que viviam na floresta amazônica e por povos pré-colombianos da região do México e Haiti. 
Eles o utilizavam para atender a inúmeras demandas como a produção de bolas, sapatos, vasilhas, 
medicamentos, contra o frio e outros. A característica elástica e impermeável do material interessou 
muito os colonizadores europeus que apenas na metade do século XIX, com a vulcanização 
descoberta por Charles Goodyear e Thomas Hancock, iniciaram a produção industrial do material. 
De acordo com Joe Jackson (2011), o Brasil que produzia a maior parte da borracha internacional 
foi vítima de uma atitude desleal do governo inglês. Henry Wickham – botânico inglês - roubou 70 
mil sementes da espécie Hevea Brasiliensis possibilitando a produção em massa de látex 
principalmente na Malásia, antiga colônia inglesa. Contra a monocultura de seringa, nossosseringueiros não puderam competir. A Inglaterra desafiou a distância em que se encontrava a 
Amazônia produzindo um látex que além de mais barato, era de maior qualidade e não exigia dos 
trabalhadores tantos riscos na extração do material, como acontecia na floresta Amazônica. Nossos 
seringais entraram em crise e apenas na Segunda Guerra Mundial ganharam força novamente 
 
O Café, ou a Marcha do Café, se expandia do vale do Paraíba rumo ao Oeste Paulista. O complexo cafeeiro foi o grande facilitador 
do processo de industrialização do Sudeste. Muitos dos empresários de indústrias deslocaram-se da economia cafeeira após a 
crise. Os funcionários de fazendas, principalmente migrantes, deslocaram-se para trabalhar nas fábricas e as ferrovias criadas 
para escoamento do café foram fundamentais para o deslocamento de matérias-primas industriais. Esse ciclo econômico foi 
fundamental na criação de muitas cidades, grande parte delas com grande visibilidade nos dias atuais. 
 
 
 
21 
21 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
Figura 9: Esplanada dos Ministérios - Brasília / DF. Fonte: http://epocanegocios.globo.com 
 
Em meados do século XX, Getúlio Vargas iniciou a Marcha para o Oeste e o objetivo de interiorização do Brasil que já constava 
na Constituição Federal de 1891, ganhou força. Juscelino Kubistchek, enquanto realizava um comício na cidade de Jataí – GO, 
prometeu que construiria uma nova capital no interior do Brasil e mencionou uma política dos “50 anos em 5”, assim nasceu 
Brasília. Nos finais do século XX, o fortalecimento da agroindústria e a expansão das tecnologias agrícolas no Centro-Oeste deu 
força ao interior do Brasil. 
 
 
DICIONÁRIO DO GEÓGRAFO: 
Áreas Anecúmenas: áreas não habitadas pela população humana 
Áreas Ecúmenas: áreas habitadas pela população humana 
Território Povoado: Distribuição de grupos humanos na extensão 
total do território 
Território Populoso: Grande quantidade de pessoas que habitam o território 
 
 
CINEMA DO GEÓGRAFO: 
Amazônia (Minissérie, Globo, 2007) 
A Missão (Roland Joffé, 1986) 
 
 
 
CANÇÃO DO GEÓGRAFO: 
ROJÃO DE BRASÍLIA (Jackson do Padeiro) 
LAMENTO SERTANEJO (Dominguinhos) 
UMA CASA DE CABOCLO (Nonô e Naná) 
 
 
 
 
22 
22 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
 
BIBLIOTECA DO GEÓGRAFO: 
A BATALHA DA BORRACHA (Pedro Martinello, 2004); 
BRASÍLIA, CONTROVERSAS AMBIENTAIS (Aldo Paviani, 2003). 
 
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: ORIENTAÇÃO NO TERRITÓRIO 
 
As coordenadas geográficas foram desenvolvidas para facilitar o processo de organização cartográfica. Essas coordenadas são 
estruturadas em linhas horizontais (paralelos) e verticais (meridianos). A partir delas, é possível determinar qualquer ponto do 
planeta. É importante que você saiba que para localização de algo ou alguém, é necessária a combinação dos dois pontos: a 
latitude e a longitude. Se você possuir apenas um deles, a busca se torna pouco precisa e ineficiente. 
 
A latitude é obtida pelas linhas horizontais → PARALELOS 
A longitude é obtida pelas linhas verticais → MERIDIANOS 
 
A linha horizontal principal é o Equador, que equivale ao paralelo 0º e que “corta” a Terra no sentido oeste-leste e divide a Terra 
em hemisfério Norte e Sul. À medida que alguém se desloca da Linha do Equador em direção ao Polo Norte ou em direção ao 
Polo Sul, a latitude aumenta. A latitude varia de 0º a 90º para Norte e para Sul. Ou seja, quando se está localizado próximo à 
linha do equador, diz-se baixas latitudes; e o contrário, próximo aos pólos, altas latitudes. 
A Terra é “cortada” por 5 (cinco) paralelos importantes, sendo eles: Linha do Equador, Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio, 
Círculo Polar Ártico e Círculo Polar Antártico. 
Já a linha vertical principal é Greenwich que “corta” a Terra no sentindo norte-sul, que equivale ao meridiano 0º e divide a Terra 
em hemisfério Leste e Oeste. À medida que alguém se desloca do meridiano de Greenwich para o oriente ou o ocidente, a 
longitude aumenta. A longitude varia de 0º a 180º para leste e para oeste. 
Veja a imagem abaixo: 
 
(Fonte: http://goo.gl/4TcbtP, acessado em abril de 2014) 
 
Podemos usar alguns nomes para definir os quatro hemisférios: 
http://goo.gl/4TcbtP
 
 
 
23 
23 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
Norte → Setentrional ou Boreal 
Sul → Austral ou Meridional 
Leste → Oriente ou Nascente 
Oeste → Ocidente ou Poente 
 
Agora, pense um pouco sobre essa assertiva: 
Locais de latitudes mais baixas tendem a serem zonas mais quentes. 
Sim! Assim como as latitudes mais altas, ou seja, zonas mais próximas aos polos, tendem a ser mais frias. Vamos estudar mais 
adiante no curso a influência dessa latitude para a construção dos climas, dos tipos de vegetação, e etc. 
E o que podemos compreender a partir da longitude? 
Os Fusos Horários!!! 
 
FUSOS HORÁRIOS 
 
Sabemos que a Terra executa o movimento de rotação, ou seja, ela gira em torno dela mesma. Esse processo dura 24h. Isso 
quer dizer que a Terra gira 360º em 24 horas. 
A partir disso, podemos constatar que: se 
 
360º - 24h 
Xº - 1h 
A partir de uma regra de três simples, podemos dizer que cada hora equivale a 15º de giro. 
 
1h = 15º = 1 fuso 
 
Portanto, se cada hora equivale a um fuso ou 15º, e a Terra demora 24h no movimento de rotação, chegamos a mais uma 
conclusão: 
 
24h = 360º = 24 fusos 
 
Temos, então, 24 fusos de 15º cada. 
O meridiano de Greenwich é o fuso 0º, conhecido como GMT – Greenwich Mean Time (linha internacional de hora). 
Se andarmos um fuso para a direita a partir do GMT, ou seja, 15º para o oriente, o fuso aumentará em uma hora. Se andarmos 
um fuso para a esquerda, ou seja, 15º para o ocidente, diminuirá em uma hora. 
Veja abaixo: 
 
 
 
24 
24 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
Figura 10: Planifério de Fusos Horários. (Fonte: http://goo.gl/Z4Wgrw, acessado em abril de 2014) 
 
Certo, estamos indo muito bem! Vamos analisar agora os fusos horários do Brasil. 
 
FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL 
 
O Brasil possui quatro fusos horários atrasados até cinco horas em relação ao GMT. 
 
Fuso 1 do Brasil: Abrange as ilhas oceânicas brasileiras como: Fernando de Noronha, Atol das Rocas, 
Trindade e Martin Vaz. É o fuso – 2 ou 30ºW. 
Fuso 2 do Brasil: Caracteriza a Hora Oficial do Brasil, abrangendo a Capital Federal e diversas áreas 
das cinco regiões. É o fuso – 3 ou 45º W. 
Fuso 3 do Brasil: Abrange grande parcela da região Norte e parte do Centro Oeste. É o fuso – 4 ou 
60ºW. 
Fuso 4 do Brasil: Abrange o estado do Acre e parcela da Amazônia ocidental. É o fuso – 5 75ºW. 
 
Veja o mapa abaixo: 
 
http://goo.gl/Z4Wgrw
 
 
 
25 
25 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
 
Figura 11: Fusos horários brasileiros. (Fonte: http://goo.gl/M3GRmj) 
 
Veja que no canto direito há a frase Linha Internacional da Data. O que é isso? 
É também conhecido como o antemeridiano – LID. Esse meridiano é importante porque determina 
não apenas a mudança de hora, mas também a mudança de data. Corta a Terra no Estreito de 
Bering, no Oceano Pacífico sem atravessar áreas continentais. 
Observe a imagem ao lado e veja a explicação a seguir: 
“O horário na faixa de fuso em que a linha está situada é o mesmo, tanto de um lado como do 
outro da linha. No entanto, a parte leste da LID situada no hemisfério Oeste (ocidental), tem um 
dia a menos em relação à parte Oeste (o lado esquerdo), situada no hemisfério Leste (Oriental). 
Toda a embarcação que cruza a LID no sentido Leste-Oeste atrasa em um dia: por exemplo, da 
tarde de sábado passa à tarde de domingo. Já uma embarcação que cruza no sentido Oeste-
Leste adianta em um dia, pois da manhã de Domingo, por exemplo, passa para a manhã de 
Sábado. Outra observação curiosa: se viajarmos para oeste e dermos uma volta completa ao 
redor da Terra, "perderemos" um dia, pois estaremos caminhando contra o sentido do movimento 
de rotação; nesse caso,os dias são mais longos. Na situação oposta, se circundarmos a Terra no 
sentido Leste "ganharemos" um dia, pois estaremos viajando no mesmo sentido do movimento 
de rotação da Terra: de Oeste para Leste.” 
(Fonte: http://goo.gl/r0Is8T, acessado em abril de 2014) 
 
 
 
 
 
http://goo.gl/M3GRmj
http://goo.gl/r0Is8T
 
 
 
26 
26 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
Dica Geográfica 
ATENÇÃO: O fuso - 5 já foi abolido e retomado no final de 2013. Conforme pode ser verificado através da LEI Nº 12.876, 
DE 30 DE OUTUBRO DE 2013, através do link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/L12876.htm. 
 
Mas, por que existe o Horário de Verão? No Brasil temos a prática de adotar o Horário de Verão. Como o próprio nome diz, 
refere-se a um horário novo, instaurado nos meses de verão. Como nessa época, pela inclinação da Terra, a amplitude da radiação 
solar é maior, aproveita-se mais o tempo de incidência solar sobre a Terra, adiantando uma hora no relógio. Assim, há economia 
de energia elétrica. 
Veja o infográfico abaixo utilizado para o horário de verão entre 2013 e 2014: 
 
Figura 12: Infográfico: horário de verão no Brasil. (Fonte: http://goo.gl/goA33U) 
 
Dica Geográfica 
Leia o decreto acerca da adoção do Fuso -5: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6558.htm 
 
Bom, agora que vocês já sabem tudo sobre Fusos horários, vamos praticar através dos exercícios? Uma dica valiosa é sempre 
tentarmos buscar o porquê de cada assertiva estar não examente correta, e sim falseada, errada, com elementos errôneos. Esta 
é uma boa prática à realização de concursos, além de estimular o seu raciocínio! Vamos lá? 
No próximo capítulo, entenderemos o que é e como vem ocorrendo o processo de globalização. Animados?! 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/L12876.htm
http://goo.gl/goA33U
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6558.htm
 
 
 
27 
27 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
RESUMO 
 
Conceitos e temas: 
• Meio técnico científico informacional; 
• Território 
• Paisagem 
• Região 
• Fronteira 
 
Zona Econômica Exclusiva (ZEE) –200 a 350 milhas náuticas (quando houver plataforma continental) 
Mar Territorial – 12 milhas a partir da base da costa 
Plataforma Continental – Extensão submersa do relevo terrestre que acaba na camada íngreme chamada Talude. 
Amazônia Azul – Vasta área marítima sob responsabilidade brasileira. 
Formação do Território Nacional: 
 
• Tratado de Tordesilhas 
• Ampliações e modificações do território 
• Tratado de Madri (1750) 
 
Brasil: 
• 26 estados + DF 
• 5º maior país do mundo em área 
• 4º maior país em área contínua 
• País com posição privilegiada 
 
Fases de ocupação do território e ciclos econômicos: 
• Cana de açúcar – séc. XVII -Nordeste 
• Gado – séc. XVII- Grupos isolados no Nordeste 
• Ouro – séc. XVIII – Goiás / Minas Gerais e Mato Grosso 
• Colonização do sul – séc. XIX 
• Borracha e Café – séc. XX 
• Marcha para o oeste/ Interiorização do Brasil – séc. XX 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
28 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
Questões de Provas: (APOSTILA NÃO COMENTADA CURSO CIDADE) 
 
2011/2012 - 21 2003/2004 – 49 
2011/2012 - 29 2002/2003 – 57 
2008/2009 - 39 2006/2007 - 12 
2007/2008 - 29 2006/2007 – 13 
2007/2008 - 36 2006/2007 – 18 
2007/2008 - 37 2011/2012 - 01 
2005/2006 - 44 2011/2012 – 09 
2005/2006 - 60 2014/2015 – 01 
2004/2005 - 47 
 
 
 
29 
29 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
EXERCÍCIOS 
 
1. (UFCE) Na produção do espaço brasileiro, o período colonial foi marcado pela presença de: 
 
(A) cidades com forte intercâmbio comercial entre si. 
(B) um espaço de “ilhas ou arquipélagos econômicos” voltados para o comércio com o espaço subordinante. 
(C) economias dinâmicas e simultâneas da cana-de-açúcar, da mineração, do café, como espaços de atração demográficas. 
(D) processo econômico comandado pelas necessidades internas. 
 
2. (PUC-MG) Tendo em vista a organização do espaço geográfico brasileiro, leia com atenção os itens a seguir. 
 
I. Estruturado a partir do modelo colonial de exploração, o espaço brasileiro deixou de apresentar uma economia 
fragmentada, para constituir uma dinâmica interna interligando as diversas regiões. 
II. Somente nas últimas décadas é que vem diminuindo a grande concentração espacial das principais atividades econômicas 
em uma determinada região. 
III. Intensificou a organização centro-periferia mostrando, durante todo o tempo, feições heterogêneas e internamente 
desequilibradas. 
 
São afirmativas CORRETAS: 
 
(A) I, II e III 
(B) I e II apenas 
(C) I e III apenas 
(D) II e III apenas 
 
3. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. 
O capitalismo nasceu das transformações ocorridas na Europa feudal, a partir do século XIII e está baseado na propriedade 
__________ dos meios de produção. A fase na qual o ciclo de reprodução do capital assentava-se na circulação e distribuição de 
mercadorias foi denominada de capitalismo __________ . A fase __________ do capitalismo caracterizou-se pelo seu 
florescimento na forma de pequenas e numerosas empresas que competiam por uma fatia do mercado. A consolidação do 
capitalismo __________ deu-se pela sua reprodução e acumulação na forma de grandes monopólios e oligopólios. 
 
(A) coletiva – comercial – concorrencial – monopolista. 
(B) estatal – concorrencial – comercial – monopolista. 
(C) estatal – comercial – concorrencial – monopolista. 
(D) privada – concorrencial – monopolista – financeiro. 
(E) privada – comercial – concorrencial – monopolista. 
 
4. (PUC – RJ) “As estruturas estatais no mundo moderno se construíram em torno de um território nacional. Esse foi o parâmetro 
básico da atuação dos Estados, embora não o único. O Estado desenvolvimentista brasileiro não fugiu a essa regra e delineou 
o perfil do Brasil atual. Mal ou bem, criou-se por conta da arquitetura estatal um conjunto de interesses nacionais que por 
vezes se opõem, mesmo que de modo frágil, aos interesses estrangeiros. Na verdade, isso é comum a todas as nações 
modernas.” 
Extraído de OLIVA, Jaime, GIANSANT, Roberto. Temas da Geografia do Brasil. São Paulo. Atual, 1999. 
 
No Brasil, estamos assistindo ao desmonte desse Estado desenvolvimentista. Dentre os argumentos favoráveis a esse desmonte, 
podemos citar: 
 
I. O desenvolvimento socioeconômico não pode ser pensado a partir da dimensão nacional devido à crescente globalização 
da produção. 
II. O desenvolvimento encontra-se no mercado e na integração econômica mundial, já que as empresas tomam decisões e 
operam recursos segundo uma lógica de integração mundial. 
 
 
 
30 
30 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
III. Para a integração mundial, é necessário remover os obstáculos que dificultam a presença dos interesses da economia 
global. 
IV. O território será mais atraente quanto mais vantagens competitivas apresentar ao capital externo. 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
 
(A) I e III. 
(B) II e IV. 
(C) I, II e III. 
(D) II, III e IV. 
(E) I, II, III e IV. 
 
5. (UnB) Com a mudança da capital do Brasil para o Planalto Central, para exercer funções exclusivamente político-
administrativas, criou-se a expectativa de que a ocupação do Plano Piloto, projetado por Lúcio Costa, alcançaria cerca de 500 
mil habitantes, quando consolidado. O que ocorreu atualmente é um processo absolutamente distinto. 
A respeito das transformações socioespaciais ocorridas no Distrito Federal (DF), julgue os itens a seguir. 
 
1. ( ) No DF, as crescentes taxas de desemprego estão associadas ao processo de fechamento de postos de trabalho urbano, 
que atinge apenas trabalhadores com pouca ou nenhuma possibilidade de ascensão social, como moradores de rua e iletrados. 
2. ( ) Brasília foi construída em uma posição territorial estratégica,com o objetivo de conduzir a articulação econômica, 
demográfica e social entre as regiões, promovendo a ocupação e a integração do território nacional, por intermédio do 
desenvolvimento da produção econômica. 
3. ( ) No DF, o ritmo de crescimento populacional elevado relaciona-se principalmente ao crescimento dos setores industrial 
e agropecuário, com fortes efeitos positivos nos setores comerciais e nos serviços privados. 
4. ( ) A construção de Brasília acentuou a ocupação da região Centro-Oeste como área de expansão da fronteira agrícola, que 
já vinha ocorrendo desde os anos 40, devido ao fato de que as terras serem mais baratas para a produção de culturas de 
exportação. 
 
(A) F - V - F - V 
(B) V - V - F - V 
(C) F - V - V - V 
(D) F - V - V - F 
(E) F - V - F - F 
 
6. Oficialmente, o Brasil é dividido, pelo IBGE, em cinco regiões: Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste. 
Sobre essas regiões, é correto afirmar: 
 
(A) A Região Centro-Oeste, com seu clima semiárido, foi palco, no passado, das revoltas conhecidas como Cabanagem e 
Balaiada, e, atualmente, devido ao processo de irrigação de suas terras, lidera a produção de soja no País. 
(B) A base do povoamento da Região Sul foi a imigração europeia, principalmente no estado do Mato Grosso do Sul, o que 
acarretou uma cultura diferenciada nessa parte do Brasil, baseada na miscigenação dos imigrantes europeus com os 
escravos negros. 
(C) A Região Norte, atualmente, atrai o interesse internacional tanto pela necessidade de preservação ecológica de sua 
floresta equatorial, quando pela riqueza de sua biodiversidade. 
(D) A Região Sudeste, desde os tempos coloniais, desponta como hegemônica na economia do País, com a mineração em 
Minas Gerais, que foi seguida pela riqueza do café em São Paulo e posterior industrialização. 
(E) O problema da seca nordestina, trata-se de uma questão climática como, por exemplo, na região do Raso da Catarina 
se registram os mais baixos índices pluviométricos do País, não sendo portanto, uma questão política, alimentada pela 
chamada “indústria da seca”. 
 
 
 
 
 
 
31 
31 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
7. Leia o fragmento de texto abaixo: 
O Brasil é um dos países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, conhecida como Convenção da 
Jamaica, de 1982. Essas convenções definem três limites marítimos. Na zona Econômica Exclusiva, o país tem jurisdição para agir 
em questões ligadas à alfândega, saúde, imigração, pontos e circulação. A mais ampla, a plataforma continental, inclui o leito 
marítimo e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além de seu mar territorial. A respeito dessa temática e dos conceitos 
envolvidos, marque a alternativa incorreta. 
 
(A) o mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de 
baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indica nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente 
no Brasil. 
(B) A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, bem como ao seu leito e subsolo. 
Porém, é reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro. 
A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil, 
devendo ser contínua e rápida. 
(C) A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro milhas marítimas, 
contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial 
(D) Na zona econômico exclusiva, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, não tem o direito exclusivo de regulamentar 
a investigação científica marinha, a proteção e preservação do meio marítimo, bem como a construção, operação e uso 
de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas. 
(E) A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do 
seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre. O Brasil exerce direitos de 
soberania sobre a plataforma continental, para efeitos de exploração dos recursos naturais. 
 
8. Sobre a formação do território brasileiro no período colonial, assinale a alternativa correta: 
 
(A) Era formado por cidades integradas entre si, apesar de dependentes do mercado externo. 
(B) Foi, primeiramente, delimitado pelo Tratado de Tordesilhas, que valeu até a Independência Brasileira. 
(C) Ficou restrita ao litoral, com pequenos surtos de interiorização promovidos por atividades como a mineração e a pecuária. 
(D) Teve sua extensão reduzida a partir da União Ibérica 
 
9. (Puccamp) “No Brasil, a FRONTEIRA é um espaço ainda não estruturado, gerador de realidades novas e dotado de elevado 
potencial político. O dado fundamental da ‘fronteira’ é sua potencialidade: dependendo da forma de apropriação das terras 
livres, das relações sociais e dos tipos e interesses dos agentes sociais ai constituídos ter-se-á a formação de projetos políticos 
distintos.” 
Está implícito no texto que a FRONTEIRA é: 
 
(A) uma região estratégica tanto para o Estado como para o capital, que se empenham em sua rápida estruturação e 
integração ao espaço global. 
(B) um esforço de iniciativa privada, no sentido de garantir a efetiva ocupação do espaço e deste modo inserir o País na 
Nova Ordem Mundial. 
(C) um fenômeno isolado que, neste final de século, representa uma ação geopolítica de interesse do Estado. 
(D) a mais importante alternativa para o desenvolvimento de latifúndios e grandes empresas agroindustriais. 
(E) sinônimo de terras devolutas cuja apropriação é franqueada a pioneiros. 
 
10. (Puccamp 2010) Menos que uma sociedade organizada, a Amazônia destes anos de febre de borracha terá o caráter de um 
acampamento. Enquanto a massa da população, os trabalhadores dos seringais, dispersos e isolados, se aniquilava nas 
asperezas da selva e na dura tarefa de colher a goma, os proprietários dos seringais, os comerciantes e toda esta turbamulta 
marginal e parasitária de todas as sociedades deste tipo, se rolavam nos prazeres fáceis das cidades, atirando às mancheias 
o ouro que lhes vinha tão abundante da mata. A riqueza canalizada pela borracha não servirá para nada de sólido e 
ponderável. 
 (Caio Prado Junior. “História econômica do Brasil”. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 240) 
 
 
 
 
 
32 
32 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
A partir da análise do texto e do conhecimento histórico, pode-se afirmar que: 
 
(A) a extração da borracha, ao contrário do que afirma o autor, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da 
industrialização brasileira. 
(B) o aumento da exportação da borracha acentuou as desigualdades sociais na região Norte do país. 
(C) a extração do ouro e da borracha beneficiou parcela significativa da população da Amazônia e do Brasil. 
(D) a exploração da borracha proporcionou a ascensão social e econômica das camadas mais baixas da população da região 
Amazônica. 
(E) os seringueiros e os proprietários dos seringais foram responsáveis pelo desmatamento na região Amazônica. 
 
11. (UEG) Observe o gráfico a seguir. Considerando que o eixo X corresponde à Linha do Equador e o eixo Y corresponde ao 
Meridiano de Greenwich, responda as questões a seguir. 
 
 
 
Considerando que no ponto A são 14 horas, calcule o horário local do Ponto B. Em sua resposta, desconsidere a possibilidade da 
existência de horário de verão e de horas cifradas: 
 
(A) 20 horas 
(B) 18 horas 
(C) 17 horas 
(D) 8 horas 
(E) 6 horas 
 
12. (Pucrs) No dia de hoje, sabemos que Porto Alegre se encontra no horário de verão. Que horas marcará um relógio na capital 
gaúcha, quando em Londres forem 13 horas? 
 
(A) 11 horas 
(B) 10 horas 
(C) 9 horas 
(D) 11 horas e 30 min 
(E) 10 horas e 30 min 
 
13. (Unesp) Que horasdevem marcar os relógios em Nova York, que fica no quinto fuso a oeste de Greenwich, quando em São 
Paulo, que fica no terceiro fuso, também a oeste, são onze horas? 
 
(A) Duas horas. 
(B) Nove horas. 
(C) Treze horas. 
(D) Quinze horas. 
(E) Dezenove horas. 
 
 
 
 
33 
33 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
14. (UFPE-Modificado) Observe atentamente o mapa a seguir e identifique os pontos A, B, C, D e E. 
 
 
 
1. O ponto E é o que apresenta o menor valor de latitude. 
2. Os pontos A e B estão situados praticamente à mesma distância longitudinal de Greenwich. 
3. O ponto C localiza-se numa faixa de latitudes médias e de baixas altitudes. 
4. O ponto D se situa numa faixa climática bastante diferente daquela onde se localiza o ponto E. 
5. O maior valor de latitude é encontrado no ponto D. 
 
Estão corretas: 
 
(A) 1, 2, 3, 4 e 5. 
(B) 1 e 2 apenas. 
(C) 1, 4 e 5 apenas. 
(D) 1, 3, 4 e 5 apenas. 
(E) 1 e 4 apenas. 
 
15. (UFSM-RS) Observe o mapa a seguir e responda à questão adiante. 
 
 
 
Desconsiderando horários de verão locais, as coordenadas geográficas do mapa permitem, também, deduzir que uma competição 
esportiva que ocorra em Sydney, às 16 horas, seja assistida pela TV, ao vivo, em Nova York à(s): 
 
(A) 7 horas. 
(B) 8 horas. 
 
 
 
34 
34 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
(C) 2 horas. 
(D) 1 hora. 
(E) meia-noite. 
 
16. (Fuvest) A reintrodução do “horário de verão” no Brasil foi consequência da: 
 
(A) crise energética que afeta especialmente as regiões Sul e Sudeste. 
(B) necessidade de racionalização dos horários dos diferentes setores industriais do país. 
(C) prolongada estiagem que assolou, nos últimos anos, a região nordeste. 
(D) ampliação da demanda de hidroeletricidade no setor de serviços acompanhada pelo declínio do consumo no setor 
industrial. 
(E) melhoria geral das condições de vida no país, que permite maior disponibilidade de tempo para o lazer. 
 
17. (Ufrs) Na última etapa de uma competição aeronáutica internacional, uma equipe formada pelos aviões A e B tem a seguinte 
tarefa para realizar: o avião A deverá sair às 13 horas (hora local) da cidade de Vila dos Remédios (Fernando de Noronha-
PE), com destino à cidade de Manaus-AM; o avião B somente poderá sair da cidade de Vila dos Remédios após a chegada do 
avião A em Manaus. Para realizar esta tarefa, os pilotos receberam as seguintes informações técnicas: a cidade de Vila dos 
Remédios está localizada no 1° fuso horário do Brasil, a cidade de Manaus está localizada no 3° fuso horário do Brasil e o 
tempo de voo entre as duas cidades tem a duração de 8 horas. 
Com base no exposto acima, assinale a alternativa que contém, respectivamente, o horário da chegada do avião A em Manaus e 
o horário da saída do avião B de Vila dos Remédios. 
 
(A) 15h e 17h 
(B) 19h e 21h 
(C) 21h e 19h 
(D) 21h e 22h 
(E) 21h e 23h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
35 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
EXERCÍCIOS DE PROVA 
 
1. (EsFCEx - 2003/2004) O ouro aparece, na natureza, sob as formas de veios e pepitas. Os veios ocorrem em estruturas 
rochosas cristalinas e são recuperados através da mineração, ou resultantes da erosão atuante sobre os meios auríferos que 
são transportados e depositados pelas águas correntes. 
O texto acima auxilia na compreensão de que, no Brasil, os depósitos aluviais auríferos aparecem principalmente: 
 
(A) no sudeste do Pará e nos vales dos rios Madeira e Tapajós. 
(B) ao longo do rio São Francisco na depressão sertaneja. 
(C) na bacia do Paraná, no rio Paraguai na região do Mato Grosso do Sul. 
(D) no Quadrilátero Mineiro, no vale do rio Paraopeba. 
(E) no Pará, entre os rios Xingu e Araguaia. 
 
2. (EsFCEx 2004/2005) “Por território entende-se geralmente a extensão apropriada e usada. [...] Num sentido mais restrito o 
território é um ‘nome político’ para o espaço de um país. Em outras palavras, a existência de um país supõe um território.” 
(SANTOS, 2001, p. 19) 
 
A partir do texto acima e dos seus conhecimentos sobre o território brasileiro, é correto afirmar que: 
 
(A) a ideia de extensão apropriada e usada atesta que o território brasileiro é sinônimo de Estado e possui sua atual 
configuração desde o período colonial, forjada na era pombalina. 
(B) a transformação do Brasil em Estado Federal, com a constituição republicana do final do século XIX, deu às unidades 
da federação a autonomia política, cuja expressão de maior polêmica hoje é a política fiscal, pois promove a “guerra 
dos lugares”. 
(C) os territórios brasileiros, como Acre e Amapá, criados depois da II Guerra Mundial, representavam áreas de segurança 
externa do país, pois situavam-se na faixa de fronteira do Brasil, daí a falta de autonomia política destes até a 
Constituição de 1988. 
(D) o Distrito Estadual de Pernambuco representa, atualmente, o Território Federal de Fernando de Noronha, em razão da 
sua localização em rota estratégica no Atlântico Sul, extinguindo-se todas as suas representações políticas. 
(E) a extensão de costas atlânticas no Brasil é inferior a 200 mima (milhas marítimas), pois o atual tratado internacional 
limita a soberania do país costeiro a uma ZEE (Zona Econômica Exclusiva) correspondente a 12 mima, em cuja faixa 
terá total soberania sobre os recursos. 
 
3. (EsFCEx 2006/2007) A questão de transferência da capital federal do Rio de Janeiro para o Planalto Central do Brasil é um 
assunto de destaque desde o final do século XIX. Sobre este tema, analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses 
a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra “F” quando se tratar de uma afirmativa falsa. A seguir, 
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
1. ( ) A constituição Republicana de 1891 previa a transferência da capital federal para o Planalto Central, em uma cidade que 
seria construída na área de formação das três grandes bacias hidrográficas brasileiras – a do Amazonas, a do São Francisco e a 
do Prata. 
2. ( ) Por ser uma área bastante interiorizada do país, mas com razoável povoamento, o Triângulo Mineiro foi uma das áreas 
sugeridas para a construção da capital brasileira. 
3. ( ) A construção da rodovia Belém-Brasília tinha como objetivo principal ligar, por via terrestre, a Amazônia, região 
produtora de matérias-primas, ao parque industrial que floresceu nas grandes cidades do Centro-Oeste com a construção da 
capital federal. 
4. ( ) Ao ser construída, Brasília cumpria uma dupla finalidade: instalou o governo nacional longe de pressões populares e 
possibilitou grandes negócios às empreiteiras e empresas industriais. 
 
 
(A) V - V - F - F. 
(B) V - V - F - V. 
(C) V - V - V - F 
(D) F - F - V - F. 
 
 
 
36 
36 MÓDULO I: O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO 
(E) F - V - V - V. 
 
4. (EsFCEx 2007/2008) Analise as afirmativas abaixo acerca da formação do território brasileiro, especificamente no tocante à 
incorporação das terras do atual estado do Acre e, a seguir, assinale a alternativa correta. 
 
I. As terras do atual estado do Acre foram adquiridas, nos termos finais, a partir de acordos com a Bolívia e o Peru. 
II. Antes da incorporação ao território nacional, esse espaço extremo ocidental do Brasil de hoje foi povoado por seringueiros 
nordestinos, o que pressionou a negociação entre os países envolvidos. 
III. As negociações, especialmente através do Tratado de Petrópolis, a fim de acordar acerca da incorporação de terras da 
Amazônia Oriental boliviana, aconteceram no início do século XX. 
IV. O Tratado de Madri foi instrumento decisivo na aquisição das terras do estado do Acre pelo poder português frente à 
colonização espanhola. 
(A) Somente I, II e III estão corretas. 
(B) Somente I, III e IV estão corretas. 
(C) Somente I e IV estão corretas. 
(D) Somente I está correta. 
(E) Todas as afirmativas

Continue navegando