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UFJF – Departamento de Anatomia – Anatomia Aplicada à Medicina III Exercício Somativo 8 → Anatomia da pelve e do períneo Nome: Diego Martins Sanson Apresentação da paciente: Uma paciente com 59 anos de idade, multípara, queixa-se de dificuldade de controlar o fluxo de urina. Achados clínicos relevantes: A paciente descreve “gotejamento” de urina quando espirra, tosse, ri ou faz exercício de levantamento de pesos na academia. Ela revela que, ao longo do último ano, o volume de urina perdida durante um “episódio” aumentou progressivamente, até o ponto de provocar constrangimento. Além disso, descreve um desconforto brando durante o ato sexual. Exame físico da pelve: Protuberância mole na parte inferior da parede anterior da vagina O teste com cotonete indica que a uretra teve mudança de 40º na angulação. O teste com cotonete é usado para avaliar o suporte adequado para a uretra. Um cotonete estéril é inserido na uretra e o desvio da haste do cotonete, à medida que se protrai do óstio externo da uretra, é comparado com uma situação relaxada e tensionada. Um desvio de > 30º é considerado um teste positivo. Isso indica suporte fraco do diafragma da pelve (assoalho da pelve) e mudança na orientação da uretra. Testes laboratoriais A cultura de urina é negativa para agentes infecciosos. Problemas clínicos a considerar: Cistite bacteriana Cistocele (condição em que a bexiga urinária sofre herniação na parede anterior da vagina. Embora provavelmente seja o resultado de trauma ou cirurgia, a causa mais comum é o estiramento (distensão) e subsequente enfraquecimento da musculatura do soalho da pelve e dos ligamentos pubovesicais secundários ao parto vaginal). As questões que seguem estão baseadas no texto fornecido acima (UTILIZE o número de linhas indicado para cada pergunta na sua resposta): 1) Listar os fatores que podem contribuir para o enfraquecimento do diafragma da pelve (assoalho da pelve), e explicar como os exercícios podem ajudar a tonificar e reforçar a musculatura deste diafragma (7 linhas). Os fatores que podem contribuir para esse enfraquecimento são: parto vaginal, obesidade, lesões em procedimentos cirúrgicos como histerectomia, a menopausa e propensão hereditária. O pavimento pélvico é um conjunto de músculos que fecham a cavidade abdominal servindo como o nome indica de assoalho e tendo como função manter a bexiga, uretra, útero, vagina, pênis e reto na posição adequada porquê disso depende o seu normal funcionamento, dessa forma, percebe-se a importância do fortalecimento dessa musculatura. 2) Explicar as bases anatômicas para os sinais e sintomas apresentados pela paciente (11 linhas). Durante o parto, o assoalho pélvico sustenta a cabeça fetal enquanto o colo do útero se dilata para permitir a saída do feto. Pode haver lesão do períneo, do músculo levantador do ânus e dos ligamentos da fáscia da pelve durante o parto. Os músculos pubococcígeo e puborretal, as partes principais e mediais do músculo levantador do ânus, são os que se rompem com maior frequência. Essas partes do músculo são importantes porque circundam e sustentam a uretra, a vagina e o canal anal. O enfraquecimento do músculo levantador do ânus e da fáscia da pelve, por distensão ou ruptura durante o parto, pode diminuir a sustentação de vagina, bexiga urinária, útero ou reto ou, ainda, alterar a posição do colo da bexiga e da uretra. Essas alterações podem causar incontinência urinária de esforço, caracterizada por gotejamento de urina quando há elevação da pressão intra- abdominal, ao tossir e levantar peso, por exemplo, ou acarretar o prolapso de um ou mais órgãos pélvicos. Devolutiva Cistocele Idosas, multíparas Sedentarismo Tosses frequentes
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