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TCC - Operador de Máquinas de usinagem

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SENAI LUIS EULÁLIO DE BUENO VIDIGAL FILHO
GUILHERME PAIOLA DE CASTRO LIMA
GUSTAVO HENRIQUE LOUREIRO
KETHELYN CRISTINA VIEIRA S. MEIRA
MARIA CLARA ALVES R. DA ROCHA
SIMIÃO DE OLIVEIRA RODRIGUES 
“OPERADOR DE MÁQUINAS DE USINAGEM”
SUZANO
6
2020
GUILHERME PAIOLA DE CASTRO LIMA
GUSTAVO HENRIQUE LOUREIRO
KETHELYN CRISTINA VIEIRA S. MEIRA
MARIA CLARA ALVES R. DA ROCHA
SIMIÃO DE OLIVEIRA RODRIGUES 
“OPERADOR DE MÁQUINAS DE USINAGEM”
Monografia apresentada à SENAI Suzano “Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho” como requisito para matéria de projetos do quarto semestre do curso de técnico em Mecânica.
Orientador: Júlio Menezes e Anderson Groto
SUZANO
2020
Ficha catalográfica a ser elaborada pela Biblioteca da 
Escola SENAI “Luis Eulálio de Bueno Vidigal Filho”
	
L732o
	
LIMA, Guilherme Paiola de Castro
 Operador de máquinas de usinagem / Guilherme Paiola de Castro Lima -- Suzano, 2020.
 130 f. il.
 Inclui bibliografia.
 Monografia (Especialização) – Curso Técnico de Mecânica.
 Orientador: Anderson Luis Groto e Júlio Cesar Menezes 
1. Usinagem. 2. Máquinas. 3. Mecânica. 4. Economia Circular. 5. Desenvolvimento Sustentável. I. Loureiro, Gustavo Henrique II. Meira, Kethelyn Cristina Vieira S. III. Rocha, Maria Clara Alves R. IV. Rodrigues, Simião de Oliveira V. Operador de Máquinas de Usinagem. 
CDD 621.8
GUILHERME PAIOLA DE CASTRO LIMA
GUSTAVO HENRIQUE LOUREIRO
KETHELYN CRISTINA VIEIRA S. MEIRA
MARIA CLARA ALVES R. DA ROCHA
SIMIÃO DE OLIVEIRA RODRIGUES
OPERADOR MÁQUINAS DE USINAGEM
Monografia apresentada à SENAI Suzano “Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho” como requisito para matéria de projetos do quarto semestre do curso de técnico em Mecânica.
Orientador: Júlio Menezes e Anderson Groto
Suzano, ___ de dezembro de 2020.
Banca Examinadora:
Agradecimentos
	Agradeço a todos os docentes do curso técnico em mecânica da escola técnica SENAI Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, pela excelência em nos trazer conhecimento.
Somos gratos pela confiança depositada na nossa proposta de projeto pelos nossos orientadores Anderson Groto e Júlio Menezes que sempre nos ajudaram com sua vasta experiência e desde o início acreditaram e apoiaram este projeto.
RESUMO
Iniciamos esse projeto com o objetivo de criar uma linha de produção de uma empresa fictícia a partir de um conjunto mecânico. De início, foi criada uma empresa comum baseada em outras no ramo, estipulamos metas, gastos diretos, indiretos e fechamos uma primeira fase desse projeto com todo escopo de uma empresa em pleno funcionamento.
A partir disso, começaram buscas para melhorar aspectos de lucro, tempo de produção e gastos, utilizando como métodos de melhoria os princípios teóricos das ferramentas da qualidade.
 Palavras-chave: Usinagem; Máquinas; Mecânica; Economia Circular; Desenvolvimento Sustentável;
ABSTRACT
We started this project with the objective of creating a production line for a fictitious company from a mechanical assembly. At first, a joint venture was created based on others in the industry, we set goals, direct and indirect expenses and closed a first phase of this project with the full scope of a fully functioning company.
From this, searches began to improve aspects of profit, production time and expenses, using the theoretical principles of quality tools as methods of improvement.
Key – words: Machining; Machinery; Mechanics; Circular Economy; Sustainable development;
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL	5
Figura 2 Desenho 2D e 3D	9
Figura 3 Folhas de Processos	10
Figura 4 Mapa de Risco	20
Figura 5 Layout	20
Figura 6 FLUXOGRAMA DAS PEÇAS	21
Figura 7 FLUXOGRAMA DE MONTAGEM	21
Figura 8 Prioridade de Produção	23
Figura 9 5W2H	31
Figura 10 Correlação Positiva	35
Figura 11 Correlação Negativa	35
Figura 12 Correlação Nula	36
Figura 13 Layout II	39
Figura 14 Mapa de Risco	40
Figura 15 Base de Apoio	43
Figura 16 Prioridade de Produção (segunda fase)	63
Figura 17 QR Code: Ligando a máquina	71
Figura 18 QR Code: Inserindo Material	71
Figura 19 QR Code: Referenciar Coordenadas da peça	71
Figura 20 QR Code: Referenciar Coordenadas da peça	72
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Colaboradores	19
Tabela 2 Esquema De Produção	23
Tabela 3 Esquema de Produção II	23
Tabela 4 Meta de Produção	24
Tabela 5 Custos Das Peças	24
Tabela 6 Peso Específico	24
Tabela 7 Custo Unitário de Matéria Prima	25
Tabela 8 Mão De Obra	25
Tabela 9 Custo de Energia Elétrica	26
Tabela 10 Custos Prediais	26
Tabela 11 Custos de Manutenção	26
Tabela 12 Custos Variáveis mensais	27
Tabela 13 Custo de Produzir	27
Tabela 14 Valor de Comercialização	27
Tabela 15 Tabela de Alimentação para o Brake Even Point	28
Tabela 16 Lista de Verificação	32
Tabela 17 Tabela de Alimentação Para O Gráfico de Pareto	33
Tabela 18 Tabela de Alimentação para o Diagrama de Dispersão	37
Tabela 19 Colaboradores	38
Tabela 20 Redimensionamento manípulo recartilhado	41
Tabela 21 Redimensionamento Mancal Retificado	41
Tabela 22 Redimensionamento Base de Apoio	42
Tabela 23 Redimensionamento Guia Deslizante	42
Tabela 24 Esquema de Produção I (Segunda Fase)	63
Tabela 25 Esquema de Produção II (Segunda Fase)	63
Tabela 26 Meta de Produção (segunda Fase)	64
Tabela 27 Custeio	64
Tabela 28 Peso específico II	64
Tabela 29 Custo unitário II	65
Tabela 30 Novo orçamento	66
Tabela 31 Custo de mão de obra	67
Tabela 32 Novos custos de energia e água I	67
Tabela 33 Novos custos de energia e água II	68
Tabela 34 Tabela de Alimentação para Brake Even Point	69
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Custo total	28
Gráfico 2 Receita	29
Gráfico 3 Custo e despesa	29
Gráfico 4 Análise de Pareto	34
Gráfico 5 Diagrama de Dispersão	37
Gráfico 6 Custo Unitário	65
Gráfico 7 Novos custos	69
Gráfico 8 Nova Receita	70
Gráfico 9 Custos e Despesas	70
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
2D 		Duas Dimensões
3D		Três Dimensões
5W2H		What(o que?); why (por quê?); where (Onde?); when (Onde); who 		(Quem?); how (como?); how much (quanto?)
ABNT		Associação Brasileira de Normas Técnicas
ASTM		American Society for Testing and Materials (Sociedade Americana de 		Testes e Materiais)
CAD		Computer Aided Design (Desenho Assistido Por Computador)
CLT		Consolidação das Leis Trabalhistas
CNC		Controle Numérico Computadorizado
CNPJ		Cadastro Nacional De Pessoa Jurídica
CPF		Comprovante De Pessoa Física
DIN		Deutsches Institut für Normung (Instituto alemão de padronização)
dm³		Decímetro ao cubo
Fz		Avanço por Dente
Kg		Quilograma
KWh		Quilowhatt- hora
mm		Milímetro
mm²		Milímetro ao quadrado
mm³		Milímetro ao cubo
MRP		Material Requirement Planning (Plano De Requerimento De Material)
ODS		Objetivo De Desenvolvimento Sustentável
QR (code)	Quick Response (Resposta Rápida)
RH		Recursos Humanos
RPM		Rotações por Minuto
TC		Tempo de Corte
TF		Tempo de Furação
VC		Velocidade de Corte
VF		Velocidade de Avanço
LISTA DE SÍMBOLOS
π		Pi
Ø		Diâmetro
%		Por Centro
R$		Reais
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO	4
1.1 CONCEITO GERAL	4
1.2 AGENDA 2030	4
1.3 ODS 9: “INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA”.	5
1.4 ECONOMIA CIRCULAR	6
1.4.1 INSERÇÃO DA ECONOMIA CIRCULAR NO PROJETO	6
2.0 REVISÃO DA LITERATURA	7
2.1 PROJETOS SIMILARES	7
2.2 OBJETIVO GERAL	7
2.3 OBJETIVO ESPECÍFICO	7
3.0 PRIMEIRA FASE	8
3.1 ESCOLHA DO CONJUNTO	8
3.2 DESENHOS DO CONJUNTO	8
3.3 FOLHAS DE PROCESSO	10
3.4 CÁLCULOS DE USINAGEM	10
3.4.1 PARÂMETROS DE CORTE TORNEAMENTO	11
3.4.2 PARÂMETROS DE CORTE FRESAMENTO	12
3.4.3 PARÂMETROS DE CORTE FURAÇÃO	14
3.4.4 FRESAMENTO	15
3.4.5 TORNEAMENTO	16
3.4.6 FURAÇÃO	17
3.4.7 MONTAGEM	18
3.5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA	19
3.5.1 MAQUINÁRIO	19
3.5.2 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS	19
3.5.3 LAYOUT E MAPA DE RISCO	20
3.5.4 FLUXOGRAMA DA PRIMEIRA FASE	21
3.6 MATERIAL REQUIREMENT PLANNING – MRP	22
3.7 CUSTEIO POR ABSORÇÃO	24
3.7.1 MATÉRIA PRIMA	24
3.7.2 CUSTOS DE MÃO DE OBRA	25
3.7.3 CUSTOS FIXOS	26
3.7.4 CUSTOS VARIÁVEIS	26
3.7.5 CUSTOS DE PRODUZIR	27
3.7.6 VALOR DE COMERCIALIZAÇÃO	27
3.8 PONTO DE EQUILÍBRIO I	28
3.9 CONCLUSÃO DA PRIMEIRA FASE	30
4.0 SEGUNDAFASE	30
4.1 APLICANDO AS FERRAMENTAS DA QUALIDADE	31
4.1.1 5W2H	31
4.1.2 FOLHA DE VERIFICAÇÃO	32
4.1.3 DIAGRAMA DE PARETO	33
4.1.4 DIAGRAMA DE CORRELAÇÃO	34
4.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA	38
4.2.1 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS	38
4.2.2 LAYOUT	39
4.2.3 MAPA DE RISCO	40
5.0 MELHORIAS	41
5.1 REDIMENSIONAMENTO DO BLANK	41
5.2 MAQUINÁRIO	43
5.3 REAVALIAÇÃO DE PROCESSOS	43
5.4 REMANEJAMENTO DE FUNCIONÁRIOS	43
5.5 CONTRATOS DE ADMISSÃO	44
5.6 MRP SEGUNDA FASE	63
6.0 NOVOS CUSTOS	64
6.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO	64
6.1.1 MATÉRIA PRIMA II	64
6.1.2 MÃO DE OBRA II	67
6.1.3 CUSTOS FIXOS II	67
6.1.4 CUSTO VARIÁVEL II	68
6.1.5 CUSTO DE PRODUZIR II	68
6.1.6 VALOR DE COMERCIALIZAÇÃO II	68
7.0 PONTO DE EQUILÍBRIO II	68
8.0 QR CODE	71
9.0 CONCLUSÃO DA SEGUNDA FASE	72
10.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	73
11.0 APÊNDICE A - FOLHAS DE PROCESSO	75
11.1 APÊNDICE B – MEMORIAL CÁLCULOS DE USINAGEM	84
11.2 APÊNDICE C – CÁLCULO DOS CUSTOS	90
11.3 APÊNDICE D – MRP PRIMEIRA FASE	91
11.4 APÊNDICE E – DESENHOS 2D E 3D	94
11.5 APÊNDICE F – SEGUNDA FASE	102
11.5.1 APÊNDICE G – FOLHAS DE PROCESSO	102
11.5.2 APÊNDICE H – DESENHOS 2D E3D	111
11.5.3 APÊNDICE I – PROGRAMAÇÕES	117
11.5.4 APÊNDICE J – MRP Segunda fase	123
11.5.5 APÊNDICE K – Memorial de cálculos de usinagem	126
11.6 Cronograma	130
1.0 INTRODUÇÃO
1.1 CONCEITO GERAL
A priori foram feitas pesquisas a fim de conhecer estruturas de empresas atuantes no mercado, buscando desde conhecimentos da planta da empresa até a gestão. Após absorvermos conhecimento na área, foi possível desenvolver o esboço do que seria nossa empresa. 
Dentro das pesquisas realizadas, foi possível observar, de modo específico, a postura que as empresas têm tomado para o enfrentamento das mais variadas adversidades que o mercado de trabalho lhes impõe, nos levando a ter maior conhecimento de aplicação das ferramentas da qualidade, além de agregar o conhecimento para resolução de problemas, trazendo para o projeto, vivências de problemas reais dos setores empresariais.
Aplicamos os conhecimentos adquiridos na realização da documentação de todos os processos condizentes à fabricação das peças de montagem do conjunto mecânico, só então com todos os cálculos e processos definidos, foi possível organizar a estrutura administrativa da empresa. 
1.2 AGENDA 2030
Em setembro de 2015, os principais líderes mundiais reuniram-se na sede da ONU, em Nova York e decidiram um plano de para erradicar a pobreza, defender o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual contém o conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A Agenda 2030 e os ODS afirmam que para pôr o mundo em um caminho sustentável é urgentemente necessário tomar medidas ousadas e transformadoras. Os ODS constituem uma ambiciosa lista de tarefas para todas as pessoas, em todas as partes, a serem cumpridas até 2030. Ao cumprir suas metas, pode-se erradicar a pobreza extrema, poupar as gerações futuras dos piores efeitos adversos da mudança do clima e ademais problemas.
Figura 1 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
FONTE: Plataforma Agenda 2030.
1.3 ODS 9: “INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA”.
 A ODS 9 visa desenvolver infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente, incluindo infraestrutura regional e transfronteiriça, para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com foco no acesso equitativo e a preços acessíveis para todos.
Para o Brasil busca-se dentro desta ODS Até 2030, promover a atividade econômica inclusiva e sustentável e a atividade de alta complexidade tecnológica, com foco na elevação da produtividade, do emprego e do PIB, e com melhora nas condições de trabalho e na apropriação dos ganhos de produtividade advindos.
Dentro desta ODS, focamos na questão de melhora nas condições de trabalho, visando que um profissional que tem boas condições gera melhor produtividade para empresa e menor despesa.
Buscamos atender também as condições para atingirmos o status de sustentabilidade, utilizando como base os ODS com o objetivo de diminuir os impactos ambientais. Abandonando o método usual das empresas baseados na economia linear, implantando a economia circular em todos os âmbitos das empresas.
1.4 ECONOMIA CIRCULAR 
Em meados dos anos 70 um novo conceito chamado “economia circular” começou a ganhar nome na Europa, a fim de restaurar o ciclo ambiental, focando na restauração, renovação de materiais e principalmente substituição dos recursos não renováveis. A economia circular surge como contraponto a linear, sendo neste novo modelo o foco de garantir um processo de fabricação limpo do início ao fim. Já se inicia o processo de criação de um produto pensando na reutilização final dele, fazendo com que tudo nesse ciclo seja totalmente renovável e limpo, gerando o menor impacto ambiental possível. O novo padrão associa o crescimento da economia a um ciclo de desenvolvimento que visa principalmente o uso mais eficiente e consciente dos recursos naturais, aumento da competitividade da indústria, com a administração dos recursos não renováveis, além de reduzir perdas na produção e aumentar o reuso das matérias primas, diminuindo assim a quantidade de resíduos no meio ambiente e por consequência o uso de matérias primas virgens. A Economia Circular busca viabilizar um modelo econômico reorganizado, através da coordenação dos sistemas de produção e consumo em um circuito fechado. A dinâmica desta proposta preza principalmente, por harmonia entre questões técnicas, econômicas e ecológicas. A seguir podemos visualizar melhor o esquema da economia circular.
1.4.1 INSERÇÃO DA ECONOMIA CIRCULAR NO PROJETO 
	Dentro do processo de criação de uma empresa é fácil enxergar vários impactos ambientais que podem previamente ser sanados. Dentro das diretrizes da empresa física em si, somente na parte predial, a utilização de energia limpa e reutilização de água da chuva para limpeza e afins já reduziria uma parcela de estragos ambientais, sem contar que beneficiaria posteriormente a economia da empresa. Na confecção direta do produto, a utilização de materiais de procedência e certificados pode gerar enorme impacto, pois muitas vezes materiais sem procedência podem vir de origens duvidosas como garimpos ilegais que geram grandes impactos sociais e ambientais – a fauna e flora. Além de que se for utilizado material de boa qualidade, pode-se pensar em uma maneira de recolhimento do produto após seu tempo de vida exercendo sua função no mercado, para ser reutilizado, e de repente até uma parceria com o próprio fornecedor do material para que recebesse esse produto, o reciclasse e nos vendesse novamente com abatimento no valor, o que sem dúvida seria um ótimo negócio para ambos, e ainda diminuiria a utilização de matéria prima virgem e consequentemente, diminuindo impactos ambientais.
2.0 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 PROJETOS SIMILARES
Não se tem conhecimento de outros projetos de melhoria aplicados a esse conjunto mecânico. Por este motivo, não há como fazer comparativos exatos entre o que já foi criado e o nosso projeto.
Entretanto, existem projetos de melhoria aplicados em outros conjuntos mecânicos e em empresas de todos os seguimentos.
2.2 OBJETIVO GERAL
Têm-se como objetivo alcançar melhoria contínua dentro da empresa desde a linha de produção até a gestão, aplicando o conceito das ferramentas da qualidade afim de alcançar as metas pré-estabelecidas. 
2.3 OBJETIVO ESPECÍFICO
Levando em conta o objetivo geral de melhorar todos os aspectos possíveis, fizemos pesquisas aprofundadas sobre os tipos de ferramentas da qualidade que poderiam ser aplicadas no projeto, com o intuito aprimorar a eficiência da empresa.
O enfoque é diminuir o teto de gastos aumentando a produtividade. Para isso, iremos aplicar ferramentas da qualidade como Ponto de Equilíbrio, que é um método para descobrir o mínimo necessário de conjuntos vendidos para que todas as contas sejam pagas, sendo mais que isso, considerado lucro para a empresa e outras ferramentasque auxiliam a descobrir e sanar os problemas dentro da empresa.
Levando em conta todos os estudos feitos, foi possível chegar a um consenso de que podemos melhorar em até 15% os lucros, mantendo o padrão de qualidade do produto.
3.0 PRIMEIRA FASE 
3.1 ESCOLHA DO CONJUNTO 
Dentre todos os conjuntos disponibilizados para a confecção deste projeto, escolhemos o “operador de máquinas de usinagem convencional”, pois era um dos únicos que nos possibilitava trabalhar com todas as peças e, a partir dele demos início ao desenvolvimento deste trabalho.
3.2 DESENHOS DO CONJUNTO
Para dar início ao trabalho, o primeiro passo foi se familiarizar com o conjunto a partir do desenho de todas as peças, podendo assim analisar detalhadamente cada uma delas. Foram executados desenhos 2D e 3D de todas as peças do conjunto, através dos softwares AUTOCAD e INVENTOR seguindo todos os padrões preestabelecidos pela ABNT, como podemos observar no exemplo da figura 2 a seguir. Vide seção 11.0 APÊNDICE A – FOLHAS DE PROCESSOS para outras folhas de processo.
Figura 2 Desenho 2D e 3D
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
3.3 FOLHAS DE PROCESSO
A segunda etapa do processo foi estudar cada peça do conjunto, definindo as operações necessárias para fabricação como o ferramental, máquinas utilizadas, profissionais necessários, equipamentos, matéria prima etc.
Estas informações foram colocadas na folha de processos que leva como conteúdo um desenho técnico de cada peça, parâmetros de usinagem, ferramentas, descrição do processo, dimensões da matéria prima, equipamentos de proteção, profissional responsável entre outras coisas.
Este documento permite a padronização dos processos de usinagem, diminuindo possíveis erros humanos, trazendo maior controle sobre a confecção das peças, facilitando a inspeção de qualidade e propiciando uma possível troca de funcionário sem afetar a linha de produção.Figura 3 Folhas de Processos
Fonte: (Meira, Kethelyn)
3.4 CÁLCULOS DE USINAGEM 
	Após termos todos os dados de processos e materiais utilizados para a fabricação do conjunto, demos início aos cálculos dos parâmetros de usinagem como RPM, avanço da mesa e avanço do passe; tomando como base catálogos de empresas de ferramentas como a Sandvik Coromant, MWR e Mitsubishi Carbide.
	Tendo estas informações, começamos os cálculos de tempo de corte e de fabricação de cada peça, que nos possibilitou definir a capacidade de produção mensal da empresa, bem como estabelecer a quantidade de máquinas e profissionais necessários para alcançar estas metas.
3.4.1 PARÂMETROS DE CORTE TORNEAMENTO
Para realizarmos os cálculos dos parâmetros de corte utilizamos fórmulas especificas para cada tipo de operação, para o torneamento foram utilizadas as seguintes fórmulas:
· Cálculo de RPM
 
Onde:
n-RPM= Rotações por minuto;
Vc= velocidade de corte;
π= constante 3,1415...;
Ø= Maior diâmetro da peça.
· Cálculo da VC
Onde: 
VC= Velocidade de corte;
π= constante 3,1415...;
n= RPM
Ømáx= Maior diâmetro da peça
· Avanço
 
Onde:
F= Avanço;
VF=Velocidade de avanço;
n= RPM
· Velocidade de Avanço
 
Onde:
VF- Velocidade de avanço;
F= Avanço;
N= RPM.
3.4.2 PARÂMETROS DE CORTE FRESAMENTO
Assim como no torneamento, foram utilizadas fórmulas para definir cada parâmetro de corte.
· RPM
 
Onde:
n-RPM= Rotações por minuto;
VC= Velocidade de corte;
π= constante 3,1415...;
Ø= Diâmetro da ferramenta.
· Velocidade de Corte
Onde:
VC= Velocidade de corte;
π= constante 3,1415...;
n=RPM;
Ø= Diâmetro da ferramenta.
· Avanço
Onde:
F= Avanço;
N= RPM;
Fz=Avanço por dente;
Z= Número de dentes.
· Avanço por dente
Onde:
FZ= Avanço por dente;
F= Avanço;
z= Número de dentes;
n=RPM.
3.4.3 PARÂMETROS DE CORTE FURAÇÃO
A seguir temos as fórmulas utilizadas para realizar os cálculos de parâmetros de corte para o processo de furação.
· RPM
Onde:
n-RPM= Rotações por minuto;
VC= Velocidade de corte;
π= constante 3,1415...;
Ø= Diâmetro da ferramenta.
· Velocidade de Corte
Onde:
VC= Velocidade de corte;
π= constante 3,1415...;
n= Rotações por minuto;
Ø= Diâmetro da ferramenta.
· Velocidade de Avanço
Onde:
VF- Velocidade de avanço;
F= Avanço;
N= RPM.
· Avanço
Onde:
F= Avanço;
N= RPM;
Fz=Avanço por dente;
Z= Número de dentes.
3.4.4 FRESAMENTO
O fresamento é um processo de usinagem mecânica feito por fresadoras e ferramentas especiais chamadas fresas. A fresagem consiste na retirada do excesso sobremetal da superfície de uma peça, a fim de dar a esta, forma e acabamento desejados. 
É usado para obter superfícies com formatos: 
· Planos, paralelos ao eixo de rotação da ferramenta;
· Planos, perpendiculares ao eixo de rotação da ferramenta. 
O fresamento é empregado na obtenção de formas combinadas desses dois tipos, com o uso de ferramenta multicortante. A fresa realiza o movimento de corte e a ferramenta gira, a peça ou a ferramenta se desloca realizando o movimento de avanço. 
Os Centros de Usinagem por Controle Numérico Computadorizado (CNC) trabalham com o movimento de avanço da mesa em, no mínimo, três eixos X, Y e Z, baseados em um fuso de esferas recirculantes, que garantem uma usinagem precisa e de melhor acabamento da peça por não possuir folgas. 
Para realizar os cálculos do tempo de corte da fresagem foi utilizada a seguinte fórmula padrão encontrada em catálogos e livros didáticos.
· Tempo de corte
Onde:
TC= Tempo de corte;
L= Comprimento de usinagem;
P= Número de passes;
Ø= Diâmetro da ferramenta;
F= Avanço.
3.4.5 TORNEAMENTO 
O torneamento é o processo empregado na obtenção de produtos com superfícies cilíndricas, planas e cônicas de diâmetros diversos.
O processo de torneamento abrange as seguintes fases:
1- A peça a executar é presa à placa do torno (máquina operatriz).
2- A peça, acoplada ao torno, gira ao redor do eixo principal de rotação da máquina e desenvolve o movimento de corte.
3- A ferramenta de corte se desloca simultaneamente em sentido longitudinal ou transversal à peça, realizando o movimento de avanço.
4- A partir do movimento sincronizado da peça e da ferramenta de corte são obtidas superfícies planas, cilíndricas ou cônicas.
Da mesma maneira que no fresamento, foram utilizadas as fórmulas encontradas em livros e catálogos para realizar os cálculos de tempo de corte no torno. 
· Tempo de Corte
Onde:
TC= Tempo de corte;
LM= Comprimento de usinagem;
VF= Velocidade de Avanço.
3.4.6 FURAÇÃO
O processo de usinagem denominado furação é utilizado para obter peças com furos. 
Na furação são utilizadas diferentes máquinas operatrizes, que contam com o auxílio da broca, uma ferramenta multicortante. A escolha da ferramenta depende do formato e das dimensões da peça que será furada. 
Para fazer furos, a peça ou a ferramenta desenvolve movimentos rotativos. A peça ou a ferramenta se desloca e, ao mesmo tempo, desenvolve o movimento de avanço em sentido paralelo ao eixo da broca. 
Para realizar os cálculos de tempo de furação foi utilizada a seguinte fórmula:
· Tempo de corte
Onde:
TF= Tempo de furação;
Id= Profundidade do furo;
I= Número de furos;
n= RPM;
f= Avanço.
3.4.7 MONTAGEM 
A montagem tem por objetivo maior a construção de um todo, constituído por uma série de elementos que são fabricados separadamente. 
Esses elementos devem ser colocados em uma sequência correta, isto é, montados segundo normas pré-estabelecidas, para que o todo seja alcançado e venha a funcionar adequadamente. Em manutenção mecânica, esse todo é representado pelos conjuntos mecânicos que darão origem às máquinas e equipamentos. 
A montagem de conjuntos mecânicos exige a aplicação de uma série de técnicas e cuidados por parte do mecânico de manutenção. Além disso, o mecânico de manutenção deverá seguir, caso existam, as especificações dos fabricantes dos componentes a serem utilizados na montagem dos conjuntos mecânicos. 
Outro cuidado que o mecânico de manutenção deve ter, quando se trata da montagem de conjuntos mecânicos, é controlar a qualidade das peças a serem utilizadas, sejam elas novas ou recondicionadas. Nesse aspecto, o controle de qualidade envolve a conferência da peça e suas dimensões.Sem controle dimensional ou sem conferência para saber se a peça é realmente a desejada e se ela não apresenta erros de construção, haverá riscos para o conjunto a ser montado. De fato, se uma peça dimensionalmente defeituosa ou com falhas de construção for colocada em um conjunto mecânico, poderá produzir outras falhas e danos em outros componentes. 
3.5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA	
3.5.1 MAQUINÁRIO
Foi definido a utilização de um torno CNC e quatro centros de usinagem para que fosse possível alcançar a meta de cem conjuntos confeccionados mensalmente.
3.5.2 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
TABELA 1 – Colaboradores
Tabela 1 Colaboradores
FONTE: (Lima, Guilherme)
3.5.3 LAYOUT E MAPA DE RISCO
Figura 4 Mapa de Risco
FONTE: (Alves, Maria)
Figura 5 Layout
FONTE: (Alves, Maria)
3.5.4 FLUXOGRAMA DA PRIMEIRA FASE 
Será utilizado o Princípio de Economia de Movimento para definir a disposição das máquinas na fábrica. Desse modo, o maquinário deverá estar perto um do outro, a fim de facilitar todo a produção e montagem dos conjuntos.
Figura 6 FLUXOGRAMA DAS PEÇAS
FONTE: (Lima, Guilherme)
Figura 7 FLUXOGRAMA DE MONTAGEM
FONTE: (Lima, Guilherme)
3.6 MATERIAL REQUIREMENT PLANNING – MRP 
Segundo Fabio Hoinaski, o MRP (Material Requirement Planning, em inglês) é uma ferramenta utilizada para definir e otimizar o processo de escolha e contabilização dos materiais necessários à produção. O MRP surgiu por uma necessidade natural no planejamento das empresas, quanto mais complexos se tornavam os produtos e a cadeia de produção, mais trabalhoso e passível de erros era o planejamento.
A falta de planejamento e prospecção pode causar gastos desnecessários, atrasos nas entregas e dificuldade de competir com outras empresas do segmento.
Um sistema de planejamento de necessidades de materiais, portanto, pode trazer mais solidez e competitividade para a sua empresa.
· MRP na Administração: Integrar a produção ao setor administrativo. A cadeia de produção é uma engrenagem com inúmeras peças, criar um sistema que integre cada uma delas evita gastos desnecessários.
· Reduzir falhas humanas: Todo planejamento visa antecipar imprevistos e evitar que erros aconteçam. Ou, caso ocorram, sejam solucionados o mais breve possível.
· Otimização do tempo: Antes do MRP, as planilhas, contas e informações eram desenvolvidas manualmente. A informatização dessa etapa permite que todos os dados sejam armazenados e usados para cálculos e prospecções de maneira muito mais rápida.
· Controle em tempo real: Como todos os dados da cadeia de produção podem ser acessados a todo momento, o gestor tem maior controle sobre cada etapa.
Dentro do projeto o MRP foi utilizado para definir o layout de produção dos conjuntos, desde o dia certo para a compra da matéria prima até a data de início da fabricação de cada peça de acordo com a sua importância e tempo de confecção, na figura abaixo podemos ver como foi feita a montagem dessa ferramenta.Figura 8 Prioridade de Produção
FONTE: (Rodrigues, Simião)
FONTE: (Rodrigues, Simião)Tabela 2 Esquema De Produção
Tabela 3 Esquema de Produção II
FONTE: (Rodrigues, Simião)
 Tabela 4 Meta de Produção
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
3.7 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
Custeio por absorção é um modo de custo que considera custos fixos e variáveis, sendo diretos ou indiretos, que distribui o valor à produção, ou seja, quanto maior a produção, menor seja o valor aderido para as peças unitárias. 
Tabela 5 Custos Das Peças
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
3.7.1 MATÉRIA PRIMA
Tabela 6 Peso Específico
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 7 Custo Unitário de Matéria Prima
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
3.7.2 CUSTOS DE MÃO DE OBRA
Tabela 8 Mão De Obra
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
3.7.3 CUSTOS FIXOS
Custos fixos são denominados por custos que não estão em função da produção. Ou seja, independentemente da quantidade de produção, o valor sempre será o mesmo.
Tabela 9 Custo de Energia Elétrica
Tabela 10 Custos Prediais
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 11 Custos de Manutenção
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
3.7.4 CUSTOS VARIÁVEIS
Custos variáveis são custos que estão em função da produção. Se a produção aumenta, consequentemente esses custos aumentarão também. 
Tabela 12 Custos Variáveis mensais
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
3.7.5 CUSTOS DE PRODUZIR
Custos de produzir são custos atrelados à produção direta da peça.
Tabela 13 Custo de Produzir
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
3.7.6 VALOR DE COMERCIALIZAÇÃO
Dado o preço unitário definido pelo custeio por absorção, é definido o custo total de produção, que por sua vez é somado um valor em porcentagem que define no incremento de custo, resultando assim, no valor de comercialização.
Tabela 14 Valor de Comercialização
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
3.8 PONTO DE EQUILÍBRIO I
Por definição, o ponto de equilíbrio – Blake Point, em inglês – relaciona, por meio de gráficos, os custos e a receita da uma empresa sobre a quantia vendida em um determinado período, a fim de determinar a quantidade de vendas necessária para que tenha um ponto de equilíbrio entre as despesas totais e o ganho.
Usando este método e aplicando os dados adquiridos nas etapas passadas, foi desenvolvido o gráfico de custo total (gráfico 1) e o gráfico de receita (gráfico 2). Além disso, para tornar os resultados mais visíveis, ambos os gráficos foram adaptados em um único gráfico (gráfico 3). Sendo assim, pode-se analisar que são necessárias, no mínimo, 53 vendas de conjuntos para suprir a necessidade do custo total (gráfico 3).
Tabela 15 Tabela de Alimentação para o Brake Even Point
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
Gráfico 1 Custo total
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
Gráfico 2 Receita
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
Gráfico 3 Custo e despesa
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
3.9 CONCLUSÃO DA PRIMEIRA FASE
Nesta primeira fase, tivemos como objetivo transformar o conjunto mecânico “operador de máquinas em uma empresa, partindo de pesquisas e passando por todo processo desde a produção até criação de layout, gestão e estrutura de vendas.
Após concluirmos todas as metas estabelecidas no início do projeto e tendo em mãos os custos e lucros finais, podemos concluir que possuímos um gargalo, definido pela peça 04 denominada “base de apoio”, a qual, além de gerar maior gasto com a produção, também tem produtividade baixa, gerando desequilíbrio na linha de produção, limitando a saída de produto e gerando estoque excessivo das demais peças.
Tendo isso em mente, na segunda fase, temos como objetivo reduzir gastos, aplicando ferramentas da qualidade para descobrir e sanar possíveis erros na produção e gestão, aumentando a produtividade e diminuindo gastos desnecessários. Nesta próxima etapa temos a pretensão de melhorar 15% os lucros líquidos da empresa.
4.0 SEGUNDA FASE
Nesta fase tomamos como base a empresa em pleno funcionamento, levando em conta o teto de gastos cotado no fim da primeira parte. A partir disso, fomos buscar métodos de melhoria, a fim de diminuir gastos e melhorar a produção, para chegar à meta de 15% de melhoria preestabelecida no início do projeto.
Dentro das pesquisas nos aprofundamos nas ferramentas da qualidade, buscando exemplos de uso em empresas já existentes, onde pudemos absorver conhecimento amplo de aplicação real facilitando a implantação destas dentro do projeto.
Após conhecer bem as sete principais ferramentas da qualidade, optamos por trabalhar com o 5W2H, lista de verificação, análise de Pareto, diagrama de dispersão etc. as quais serão citadas e exemplificadas no tópico abaixo.
4.1 APLICANDO AS FERRAMENTAS DA QUALIDADE 
4.1.1 5W2H
Essa ferramenta visa organizar as ações que serão tomadas, dividindo-as em sete perguntas básicas:
1- What (o que)
2- Who (quem)
3- When (quando)
4- Where (onde)
5- Why (por que)
6- How (como)
7- How Much (quanto)
Dentro da empresa, optamos por utilizar essa ferramenta para redimensionar o Bank das peças, já que se pode observar que havia muita perda de matéria prima durante a usinagem.
Para fazer isso, respondemos as sete questões mencionadas acima, a fim de manter uma maior organização e controle sobreeste processo. Na figura 9 podemos observar o resultado da aplicação.Figura 9 5W2H
FONTE: (Lima, Guilherme)
Com a ajuda dessa ferramenta podemos colocar nosso problema em evidência, facilitando a visualização e resolução do problema, podendo assim atingir a marca de quase 50% nos gastos com a matéria prima.
4.1.2 FOLHA DE VERIFICAÇÃO 
Também é conhecida como lista de verificação, checklist, ou lista de recolhimento, essa ferramenta é a mais utilizada dentre as sete principais pois tem fácil aplicação, geralmente é utilizada como primeiro passo da verificação de um processo para padronizar e facilitar a coleta de dados além de uniformizar a verificação e execução de processos.
Na indústria, dados registrados em folhas de verificação ajudam a entender se os produtos têm as especificações exigidas. Por exemplo, é comum folhas de verificação para:
· Localização de defeito
· Contagem de quantidades
· Classificação de medidas
· Existência de determinadas condições
· Tipos de reclamações
· Causas de efeitos
· Causas de defeitos
Tabela 16 Lista de Verificação
FONTE:(Lima, Guilherme & Rocha, Maria)
Esta ferramenta foi aplicada na linha de produção auxiliando os profissionais na auto avaliação do seu trabalho, aumentando o controle sobre possíveis erros recorrentes, diminuindo os refugos e aumentando o aproveitamento das peças produzidas.
4.1.3 DIAGRAMA DE PARETO 
O Diagrama de Pareto, ou análise de Pareto é uma ferramenta de qualidade, que por meios gráficos é possível estudar os diferentes problemas dentro de uma empresa e assim, focar nos que são mais relevantes e averiguar se os esforços de trabalhos estão sendo aplicados na direção correta.
A princípio, é necessário o uso de outras ferramentas para captação de dados como folha de verificação, por exemplo. Por seguinte, com os dados obtidos, é necessário calcular a porcentagem e percentualidade acumulada a partir do número de eventos e ocorrências acumuladas de cada problema identificado. Assim, é desenvolvido o gráfico como no exemplo.
Seu objetivo, como já dito, é solucionar as dificuldades que mais são relevantes, assim, a partir do gráfico realizado, deve-se identificar os maiores problemas que, quando somados, resultam em 80% ou mais do total, pois assim se consegue resultados relevantes na empresa.
 Tabela 17 Tabela de Alimentação Para O Gráfico de Pareto
FONTE: (Lima, Guilherme)
Gráfico 4 Análise de Pareto
FONTE: (Lima, Guilherme)
4.1.4. APLICAÇÃO NO PROJETO
Aplicando o Diagrama de Pareto no projeto, concluímos que o acabamento e erro dimensional resulta em 75% dos problemas da peça analisada. Logo, de início, teríamos que focar nesses problemas para maior influência na produção. 
4.1.4 DIAGRAMA DE CORRELAÇÃO 
Também conhecido como diagrama de dispersão, essa ferramenta consiste na análise e comparação entre dois dados. Geralmente se trabalha com duas variáveis uma independente, e outra que depende da primeira, onde uma é a causa e outra efeito respectivamente, deste modo é possível validar se determinada variável independente analisada tem impacto real em determinada variável dependente.
Esse tipo de relação entre as variáveis é chamado de correlação, que pode ser de três tipos diferentes, os quais serão citados a seguir:
4.1.4.1 CORRELAÇÃO POSITIVA
Ocorre quando a relação entre a variável dependente e independente tem uma proporcionalidade direta e positiva, por exemplo as variáveis temperatura e venda de água, quanto mais a temperatura sobe maior a venda de água. No gráfico estes pontos se comportam de maneira a formar uma concentração linear crescente.
Figura 10 Correlação Positiva
FONTE:( https://pt.slideshare.net/)
4.1.4.2 CORRELAÇÃO NEGATIVA 
Esse tipo de relação se dá quando a variável independente é diretamente proporcional e negativa em comparação a variável dependente, ou seja, quando uma diminui a outra cresce, por exemplo a relação entre a riqueza e a taxa de natalidade, quanto mais rico é um país menor é sua taxa de natalidade. Graficamente se demonstra pontos se concentram como uma linha decrescente.
Figura 11 Correlação Negativa
Fonte: (https://pt.slideshare.net/ )
4.1.4.3 CORRELAÇÃO NULA
Acontece quando as variáveis analisadas não possuem qualquer tipo de relação, no gráfico mostra grande dispersão entre os pontos ou não possui nenhuma tendência seja positiva ou negativa.
Figura 12 Correlação Nula
Fonte: (https://pt.slideshare.net/)
	Além de demostrar a tendência e o tipo de correlação os pontos do gráfico apresentam a intensidade da relação, sendo forte quando a distância entre os pontos são pequenas e estão seguindo uma tendência, fraca quando os pontos estão dispersos.
4.1.4.4 APLICAÇÃO NO PROJETO
Tabela 18 Tabela de Alimentação para o Diagrama de Dispersão
FONTE: (Lima, Guilherme)
Gráfico 5 Diagrama de Dispersão
FONTE: (Lima, Guilherme)
4.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA 
4.2.1 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS 
Tabela 19 Colaboradores
FONTE: (Lima, Guilherme)
4.2.2 LAYOUTFigura 13 Layout II
FONTE: (Alves, Maria)
4.2.3 MAPA DE RISCO 
Figura 14 Mapa de Risco
FONTE: (Alves, Maria)
5.0 MELHORIAS 
5.1 REDIMENSIONAMENTO DO BLANK 
Tendo aplicado a ferramenta do 5W2H conseguimos redimensionar os Banks, diminuindo-os consideravelmente o que gerou impacto positivo na queda dos gastos.
Tabela 20 Redimensionamento manípulo recartilhado
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 21 Redimensionamento Mancal Retificado
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 22 Redimensionamento Base de Apoio
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 23 Redimensionamento Guia Deslizante
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
5.2 MAQUINÁRIO 
Nesta segunda parte tivemos mudanças em nosso patrimônio, a venda de um CNC que foi substituído por um torno convencional, o qual atendendo tranquilamente a nossa demanda mensal de peças.
5.3 REAVALIAÇÃO DE PROCESSOS
Após observarmos processos desnecessários dentro da fabricação foram feitas mudanças nas folhas de processo, a fim de otimizar o tempo de fabricação e aumentar a produtividade, também implantamos o uso de QR Code para facilitar o preset das maquinas o que reduziu consideravelmente esse tempo, implicando no aumento do tempo produtivo da empresa, na imagem abaixo podemos ver um exemplo das mudanças realizadas em uma das peças.
Figura 15 Base de Apoio
FONTE: (Lima, Guilherme)
5.4 REMANEJAMENTO DE FUNCIONÁRIOS
Para o melhor aproveitamento da mão de obra implantamos um recurso na empresa que nos permite remanejar um funcionário sempre que necessário. Diminuindo tempo ocioso, e riscos de máquina parada por falta de profissionais especializados, já que o pré-requisito para contratação é noções básicas de usinagem em todos os seus âmbitos, no tópico abaixo podemos observar como foi elaborado este documento. 
5.5 CONTRATOS DE ADMISSÃO 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
TÉCNICO EM MECÂNICA
CONTRATANTE: GSKM, Fábrica de Conjuntos, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no [footnoteRef:1]CPF/CNPJ sob o n.°51.522.819/0001-50, com sede em Rua Marte, n°314, Bairro: Jd. Nena, Suzano[footnoteRef:2], neste ato representada, conforme poderes especialmente, por sociedade anônima, doravante denominado CONTRATANTE. [1: Dados Fictícios] [2: Dados Fictícios] 
CONTRATADO:__________________________________________________
DO OBJETIVO DE CONTRATO:
Cláusula 1a. O objetivo do presente CONTRATO é a realização pelo CONTRATADO ao CONTRATANTE, de serviços de Técnico em Mecânica, tendo responsabilidades confiadas pelo CONTRATANTE, com prazo e rescisão contratual vinculada ao cumprimento das funções. 
DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE:
Cláusula 2a. A CONTRATANTE deverá:
2.1. Efetuar o devido pagamento ao CONTRATADO referente aos serviços executados, em conformidade com a Cláusula 5a e outras seguintes;
2.2. Proporcionar condições para a boa execução dos serviços;
2.3. Remeter advertência ao CONTRATADO, por escrito, quando os serviços não estiverem sendo fornecidos de forma satisfatória;
2.4. Indicar servidor da CONTRATANTE responsável pela fiscalização dos serviços prestados pelo CONTRATADO.
DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO:Cláusula 3a. O CONTRATADO deverá:
 Será responsável por todos os ônus e tributos, emolumentos, honorários ou despesas incidentais sobre os serviços contratados, bem como cumprir rigorosamente, todas as obrigações trabalhistas, previdenciárias e acidentárias relativas ao pessoal que empregar para a execução dos serviços, inclusive as decorrentes de convenções, acordos ou dissídios coletivos.
 Deverá apresentar, mensalmente, cópia autenticada das guias de recolhimento dos encargos trabalhistas e previdenciários.
Cláusula 4a. O CONTRATADO realizará todos os serviços de responsabilidade de um Técnico em Mecânica, representando uma ordem e demanda por parte do CONTRATANTE, tem as seguintes atribuições:
a) Desenvolvimento e testes de equipamentos e máquinas
b) Manutenção e reparos de máquinas diversas
c) Montagem e instalações de máquinas
d) Leitura e interpretação de desenho técnico
e) Fixação de peças e estruturas específicas
f) Conserto de maquinário, como motores, tratores, redutores, engrenagens, cremalheiras e rolamentos
g) Controle de qualidade do maquinário
h) Acompanhamento de projetos mecânicos 
i) Coordenação da execução de projetos
j) Análise de problemas técnicos e laboração de solução
 Cláusula 5a. REMUNERAÇÃO
 5.1. Pelo trabalho descrito na Cláusula Quarta o CONTRATANTE pagará ao CONTRATADO, mensalmente, o valor de R$2.900,00, a título de salário, a ser abatido pelos descontos legais e pelos adiantamentos eventualmente concedidos.
 5.2. O pagamento deverá ser depositado em conta corrente de titularidade do CONTRATANTE AO CONTRATADO, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencimento até o 5° dia útil de cada mês.
 
BANCO:
AGÊNCIA:
CONTA CORRENTE:
 
 5.3. O CONTRATADO fará jus ao recebimento de benefícios em conformidade com o instrumento coletivo aplicável e com o regulamento interno do CONTRATANTE.
 5.4. Na assinatura do presente contrato, o CONTRATADO informará o CONTRATANTE sobre a sua necessidade ao benefício de vale-transporte, solicitando-o por escrito, bem como na necessidade de cancelamento ou modificação do benefício a comunicação com o CONTRATANTE sempre deverá ser por escrito.
 5.5. Os benefícios concedidos não integram a remuneração do empregado, nos termos do artigo 458, parágrafo 2, da CLT ou cuja previsão em instrumento coletivo ou no regulamento interno da empresa assim estabelecida.
 5.6. Além dos demais direitos trabalhistas garantidos em lei, o CONTRATANTE fará jus aos adicionais referente à sua categoria e às especificidades de sua prestação laboral, se for o caso.
 5.7. A mudança de função, de local de trabalho ou quaisquer outras cláusulas deste contrato não importará em redução salarial, salvo quando a lei o permitir.
Cláusula 6a. DOS DESCONTOS:
 6.1. O CONTRATADO não autoriza o CONTRATANTE a descontar de sua folha de pagamento a contribuição sindical de sua categoria economia ou profissional, conforme o artigo 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho.
 6.2. O CONTRATADO autoriza o CONTRATANTE a efetuar todos os demais descontos previstos em lei ou em contrato coletivo ou que por eles for determinado, do mesmo modo com relação aos valores correspondentes em casos de perda, desvio ou danos causados pelo CONTRATANTE em equipamento de segurança, materiais , ferramentas, máquinas, veículos, móveis utensílios e ao estabelecimento em geral, por dolo ou mesmo imprudência, imperícia ou negligência no termos do parágrafo 1° do artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho.
(Em regime Presencial)
Cláusula 7a. DA JORNADA DE TRABALHO
 (Se jornada normal)
 7.1 A jornada semanal de trabalho totalizará 44 (quarenta e quatro) horas, que serão distribuídas da seguinte maneira:
 7.2. O CONTRATANTE deverá ter pelo menos 24 (vinte e quatro) horas consecutivas semanais de repouso preferencialmente aos domingos, além dos feriados civis e religiosos conforme o artigo 67 da Consolidação das Leis do Trabalho.
 7.3. A jornada de trabalho do CONTRATADO, poderá ser acrescida de horas extras, não superior a 2 (duas) horas diárias, e terão remuneração de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior ao valor da hora normal.
 7.4. Poderá ser dispensado o acrescimento de salário se as horas extras forem compensadas por banco de horas ou regimes de compensação de jornada, na forma prevista em lei.
 7.5. O CONTRATADO terá pelo menos 1 (uma) hora de intervalo para repouso e alimentação, podendo ser suprimido por acordo entre as partes, mediante pagamento suplementar do período suprimido, com acréscimo de % (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora de trabalho.
 7.6. Em caso de ausência ou atraso do CONTRATADO ao trabalho, haverá desconto proporcional em sua remuneração, exceto quando justificado ou permitido por lei ou, ainda, compensado posteriormente por banco de horas ou regime, e de compensação de jornada. 
 
Cláusula 8a. DO LOCAL DE TRABALHO
 8.1. O CONTRATADO desempenhará sua função, já estabelecida no presente contrato, ao CONTRATANTE, no seguinte endereço:
 Rua Marte, n°314, Bairro: Jd. Nena, Suzano
 8.2. Durante a vigência deste contrato, o CONTRATADO poderá ser transferido de forma provisória ou definitiva, para exercer sua função em localidade diversa daquela acima indicada, desde que haja a sua anuência ou que sejam verificadas as hipóteses legais, tal como previsto no artigo 469 da Consolidação das Leis do Trabalho.
 8.3. Se tratando de transferência temporária, o CONTRATADO fará jus ao adicional de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) de seu salário, enquanto persistir a situação.
 8.4. A alteração do regime presencial para o regime de teletrabalho apenas será autorizada por mútuo acordo em as partes, registrado em aditivo contratual garantindo-se ao CONTRATADO o prazo de 15 (quinze dias), contados da assinatura do termo aditivo, para a transição.
Cláusula 9a. DO PRAZO DO CONTRATO DE TRABALHO
 (Se o contrato de trabalho por determinado com contrato de experiência prazo)
 9.1. O contrato entrará em vigor a partir de , na condição de Contrato de Experiência, e terá vigência de 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por 30 (trinta) dias caso o CONTRATANTE não se manifeste de modo contrário.
 9.2. Ao final do prazo de vigência previsto na cláusula anterior, o contrato poderá ser rescindido; caso contrário, será facilmente convertido em contrato de trabalho definitivo, caso em que terá vigência por prazo indeterminado, sendo mantidas todas as demais cláusulas e obrigações aqui estabelecidas.
 (Se o contrato de trabalho por prazo determinado com transitoriedade do serviço)
 9.1. O prazo do presente contrato será de, com início em___e final em___ .
 9.2. A limitação temporal deste contrato se justifica pela transitoriedade ou pela natureza do serviço prestado pelo CONTRATADO.
 9.3. Findo o prazo estipulado, o contrato poderá ser renovado, desde que não ultrapasse o tempo total de 2 (dois anos de duração).
 9.4. No caso do parágrafo anterior, se o tempo exceder os 2 (dois) anos legalmente determinado, o contrato passará a ter prazo indeterminado.
(Se contrato de trabalho por prazo indeterminado)
 9.1. O presente contrato é valido por tempo indeterminado.
(Se o contrato de trabalho intermitente) 
 9.1. O presente contrato é abordado para a prestação de trabalho intermitente, ocorrendo a alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade.
Cláusula 10a. DA CONFIDENCIALIDADE:
 10.1. O CONTRATADO deverá manter em sigilo, durante a vigência do presente termo e mesmo após sua extinção, qualquer informação confidencial relativa aos negócios, políticas, segredos comerciais, organização, criação e outras informações relativas ao CONTRATANTE, seus clientes, fornecedores, representantes ou demais empregados;
 10.2. Para fins do presente contrato, entende-se por informação confidencial: Qualquer informação relacionada ao negócio e operações do CONTRATANTEque não sejam públicas, informações contidas em pesquisas, desenhos, designs, propostas, projetos, planos de negócio, venda ou marketing, informações financeiras, custos, dados de precificação, parceiros de negócios, informações de fornecedores e clientes, segredos industriais, propriedade intelectual, especificações, expertises, técnicas, invenções e todos os métodos, conceito ou ideias relacionadas ao negócio do CONTRATANTE.
 10.3. É vedado ao CONTRATADO repassar a terceiros, sejam particulares ou pessoas jurídicas, quaisquer destas informações, exceto quando expressamente autorizado pelo CONTRATANTE.
 10.4. A confidencialidade dessas informações independente de aviso prévio do CONTRATANTE, devendo o CONTRATADO considerar toda e qualquer informação relacionada ao negócio do CONTRATANTE como confidencial.
 10.5. Ressaltar-se que o dever de confidencialidade permanece mesmo após o término deste contrato de trabalho.
 10.6. A violação da obrigação de confidencialidade pode causar a rescisão imediata deste contrato por justa causa, conforme o artigo 482, da CLT.
 10.7. Em caso de violação desta cláusula o CONTRATADO, poderá ser responsabilizado pelo pagamento das quantias equivalentes ao dano causado ou estará sujeito ao pagamento de uma multa no valor de , a ser devidamente atualizada e corrigidas no momento de sua aplicação, e ainda, estará sujeito a eventuais penalidades civis e criminais aplicáveis.
 
Cláusula 11a. DA EXCLUSIVIDADE DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
 11.1. Durante a vigência do presente, o CONTRATADO se compromete a manter a exclusividade do vínculo empregatício com o CONTRATANTE, sendo-lhe vedada prestar serviços ou constituir quaisquer outros contratos de natureza trabalhista com particulares ou com pessoas jurídicas.
 11.2. O descumprimento desta cláusula poderá gerar a rescisão contratual, devendo o CONTRATADO pagar à mundo no valor de, a ser devidamente atualizada e corrigida no momento de sua aplicação e ainda, estará sujeito a eventuais penalidades civis e criminais aplicáveis.
Cláusula 12a. DOS DIREITOS AUTORAIS E DA PROPRIEDADE INTELECTUAL
 12.1. O CONTRATADO declara estar ciente de que todo e qualquer direito advindo ou relacionado ao trabalho por ele desempenhado, direta ou indiretamente, com os serviços prestados em decorrência do presente contrato, pertencerão exclusivamente ao CONTRATANTE, nos termos da legislação vigente.
 12.2. Nesse ponto, também é objetivo do presente contrato a cessão e transferência em favor do CONTRATANTE, expressamente, na integridade, a título universal e gratuito, em caráter irretratável e irrevogável, para fins de utilização a qualquer, para fins de utilização econômica ou não, no Brasil e/ou no Exterior, de todos os direito de modo geral referente às Obras que já tenham sido ou ainda sejam criadas pelo CONTATADO no âmbito da relação de trabalho com o CONTRATANTE, abrangendo tal cessão a criação, aperfeiçoamento, redação, revisão, edição, tradução, adaptação e toda e qualquer atividade que seja de proteção de direito de autor com relação às referidas Obras, que decorra, direta ou indiretamente, das atividades exercidas pelo CONTRATADO em razão mantida com o CONTRATANTE.
 12.3. O disposto da cláusula acima tem validade por todo o tempo em que a Obra estiver protegida por direitos autorais.
Cláusula 13a. DA RESCISÃO
 13.1. Na hipótese de rescisão contratual, independente da parte que lhe der causar, deverá o CONTRATANTE devolver ao CONTRATADO todos os documentos – impressos ou em qualquer outro meio físico – que se encontrem em seu poder no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis a contar do recebimento da comunicação formal da rescisão ou da submissão do pedido de demissão.
 (Se o contrato de trabalho por prazo indeterminado)
 13.1. As partes podem romper o presente contrato unilateralmente, sem justa causa desde que pagas as parcelas legalmente devidas e respeitado os prazos de aviso prévio a seguir explicitados. 
 13.2. Se havendo rescisão contratual por parte do CONTRATADO, este deverá comunicar o empregador com antecedência mínima de 30 dias.
 13.3. Se havendo rescisão contratual por parte do CONTRATANTE, este deverá comunicar o CONTRATADO com antecedência mínima de 30 dias.
 13.4. Após completados mais de 12 meses de serviço, este aviso será acrescido de 3 dias por ano de serviço prestado para o CONTRATANTE até o máximo de 60 dias podendo perfazer um total de 90 dias.
 13.5. Se havendo uma das hipóteses do artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho, este contrato poderá ser rescindido, independente dos prazos anteriores, podendo, ainda o CONTRATADO demandar indenização pelos prejuízos provocados.
 (Se contrato de trabalho por prazo determinado)
 13.1. O CONTRATANTE que, sem justa causa, quiser dar fim a este contrato antes do prazo nele estipulado, deverá pagar ao CONTRATADO, a título de indenização, metade da remuneração a que teria direito até o término do contrato, sem prejuízo das demais verbas trabalhistas cabíveis.
 13.2. O CONTRATANTE não poderá, sem justo motivo, rescindir este contrato antes do prazo determinado, salvo se indenizar o CONTRATANTE pelos prejuízos causados.
 13.3. Se vendo uma das hipóteses do artigo 483 da Consolidação das Leis Trabalhistas, este contrato poderá ser rescindido, podendo, ainda o CONTRATO demandar indenização pelos prejuízos provocados.
 (Se contrato de trabalho intermitente) 
 13.1. As partes podem romper o presente contrato unilateralmente, sem justa causa desde que pagas as parcelas lealmente devidas.
 13.2. Em se tratando de contratos de menos de 12 meses de duração, o CONTRATADO será indenizado no valor equivalente a 8 dias de trabalho.
 13.3. Em se tratando de contratos de mais de 12 meses de duração, o CONTRATADO será indenizado no valor equivalente a 30 dias de trabalho e será ainda crescido de 3 dias por anos de serviço prestado para o CONTRATANTE, até o máximo de 60 dias podendo perfazer um total de 90 dias.
 13.4. Se havendo uma das hipóteses do artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho, este contrato poderá ser rescindido, podendo, ainda o CONTRATADO demandar indenização pelos prejuízos provocados.
 13.5. Caso se verifique a ocorrência de uma das hipóteses de violação previstas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho, o CONTRATANTE poderá rescindir este contrato por justa causa.
 Cláusula 14a. DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 14.1. Este contrato é o único instrumento que regula todas as obrigações e direitos das partes contratantes. Eventuais inclusões ou alterações de direitos e deveres aqui previstos serão consignadas através de aditivo contratual, firmado entre as partes por escrito.
 14.2. As partes elegem o foro de, com renúncia expressa a qualquer outra que tenham ou venham a ter, para diminuir as dúvidas e/ou omissões por ventura existentes no presente contrato.
 E, por estarem assim, juntas e contratadas, CONTRATANTE e CONTRATADO assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo qualificadas, para que produza todos os efeitos de direito,
 SUZANO, ___/___/____.
 
 NOME DO CONTRATANTE
 NOME DO CONTRATADO
 Neste ato representada por 
 
 TESTEMUNHAS:
 1°) ____________________________________________
 Nome:
 CPF n°:
 2°) _____________________________________________
 Nome:
 CPF n°:
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
RECURSOS HUMANOS
CONTRATANTE: GSKM, Fábrica de Conjuntos, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CPF/CNPJ sob o n.°51.522.819/0001-50[footnoteRef:3], com sede em Rua Marte, n°314, Bairro: Jd. Nena, Suzano[footnoteRef:4], neste ato representada, conforme poderes especialmente, por sociedade anônima, doravante denominado CONTRATANTE. [3: Dados Fictícios] [4: Dados Fictícios] 
CONTRATADO:__________________________________________________DO OBJETIVO DE CONTRATO:
Cláusula 1a. O presente contrato tem como objetivo a contratação, para a prestação de serviços de Recursos Humanos, utilizando na execução do serviço, mão de obra especializada/treinada, mediante planejamento de atividade, bem como capacitada, a utilizar-se de mecanização e tecnologia, quando for necessário para a boa execução de serviços.
DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE:
Cláusula 2a. A CONTRATANTE deverá:
 2.1. Efetuar o devido pagamento ao CONTRATADO referente aos serviços executados, em conformidade com a Cláusula 14a e outras seguintes;
 2.2. Proporcionar condições para a boa execução dos serviços;
 2.3. Remeter advertência ao CONTRATADO, por escrito, quando os serviços não estiverem sendo fornecidos de forma satisfatória;
 2.4. Indicar servidor da CONTRATANTE responsável pela fiscalização dos serviços prestados pelo CONTRATADO.
DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO:
Cláusula 3a. O CONTRATADO deverá:
 Será responsável por todos os ônus e tributos, emolumentos, honorários ou despesas incidentais sobre os serviços contratados, bem como cumprir rigorosamente, todas as obrigações trabalhistas, previdenciárias e acidentárias relativas ao pessoal que empregar para a execução dos serviços, inclusive as decorrentes de convenções, acordos ou dissídios coletivos.
 Deverá apresentar, mensalmente, cópia autenticada das guias de recolhimento dos encargos trabalhistas e previdenciários.
Cláusula 4a. O CONTRATADO:______________________________________
 Deverá ter competência para:_______________________________________
· Recrutamento e seleção.
· Onboarding de funcionários.
· Avaliação de desempenho e elaboração de estratégias.
· Treinamento e desenvolvimento.
· Retenção de talentos.
· Plano de cargos e salários.
· Pesquisa de clima organizacional.
· Admissão de colaboradores.
Cláusula 5a. REMUNERAÇÃO
 5.1. Pelo trabalho descrito na Cláusula Quarta o CONTRATANTE pagará ao CONTRATADO, mensalmente, o valor de R$2.500,00, a título de salário, a ser abatido pelos descontos legais e pelos adiantamentos eventualmente concedidos.
 5.2. O pagamento deverá ser depositado em conta corrente de titularidade do CONTRATANTE AO CONTRATADO, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencimento até o 5° dia útil de cada mês.
 
BANCO:________________________________________________________
AGÊNCIA:______________________________________________________
CONTA CORRENTE:______________________________________________
 
 5.3. O CONTRATADO fará jus ao recebimento de benefícios em conformidade com o instrumento coletivo aplicável e com o regulamento interno do CONTRATANTE.
 5.4. Na assinatura do presente contrato, o CONTRATADO informará o CONTRATANTE sobre a sua necessidade ao benefício de vale-transporte, solicitando-o por escrito, bem como na necessidade de cancelamento ou modificação do benefício a comunicação com o CONTRATANTE sempre deverá ser por escrito.
 5.5. Os benefícios concedidos não integram a remuneração do empregado, nos termos do artigo 458, parágrafo 2, da CLT ou cuja previsão em instrumento coletivo ou no regulamento interno da empresa assim estabelecida.
 5.6. Além dos demais direitos trabalhistas garantidos em lei, o CONTRATANTE fará jus aos adicionais referente à sua categoria e às especificidades de sua prestação laboral, se for o caso.
 5.7. A mudança de função, de local de trabalho ou quaisquer outras cláusulas deste contrato não importará em redução salarial, salvo quando a lei o permitir.
Cláusula 6a. DOS DESCONTOS:
 6.1. O CONTRATADO não autoriza o CONTRATANTE a descontar de sua folha de pagamento a contribuição sindical de sua categoria economia ou profissional, conforme o artigo 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho.
 6.2. O CONTRATADO autoriza o CONTRATANTE a efetuar todos os demais descontos previstos em lei ou em contrato coletivo ou que por eles for determinado, do mesmo modo com relação aos valores correspondentes em casos de perda, desvio ou danos causados pelo CONTRATANTE em equipamento de segurança, materiais , ferramentas, máquinas, veículos, móveis utensílios e ao estabelecimento em geral, por dolo ou mesmo imprudência, imperícia ou negligência no termos do parágrafo 1° do artigo 462 da Consolidação das Leis do Trabalho.
(Em regime Presencial)
Cláusula 7a. DA JORNADA DE TRABALHO
 (Se jornada normal)
 7.1 A jornada semanal de trabalho totalizará 44 (quarenta e quatro) horas, que serão distribuídas da seguinte maneira:
 7.2. O CONTRATANTE deverá ter pelo menos 24 (vinte e quatro) horas consecutivas semanais de repouso preferencialmente aos domingos, além dos feriados civis e religiosos conforme o artigo 67 da Consolidação das Leis do Trabalho.
 7.3. A jornada de trabalho do CONTRATADO, poderá ser acrescida de horas extras, não superior a 2 (duas) horas diárias, e terão remuneração de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior ao valor da hora normal.
 7.4. Poderá ser dispensado o acrescimento de salário se as horas extras forem compensadas por banco de horas ou regimes de compensação de jornada, na forma prevista em lei.
 7.5. O CONTRATADO terá pelo menos 1 (uma) hora de intervalo para repouso e alimentação, podendo ser suprimido por acordo entre as partes, mediante pagamento suplementar do período suprimido, com acréscimo de % (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora de trabalho.
 7.6. Em caso de ausência ou atraso do CONTRATADO ao trabalho, haverá desconto proporcional em sua remuneração, exceto quando justificado ou permitido por lei ou, ainda, compensado posteriormente por banco de horas ou regime, e de compensação de jornada. 
 
Cláusula 8a. DO LOCAL DE TRABALHO
 8.1. O CONTRATADO desempenhará sua função, já estabelecida no presente contrato, ao CONTRATANTE, no seguinte endereço:
 Rua Marte, n°314, Bairro: Jd. Nena, Suzano
 8.2. Durante a vigência deste contrato, o CONTRATADO poderá ser transferido de forma provisória ou definitiva, para exercer sua função em localidade diversa daquela acima indicada, desde que haja a sua anuência ou que sejam verificadas as hipóteses legais, tal como previsto no artigo 469 da Consolidação das Leis do Trabalho.
 8.3. Se tratando de transferência temporária, o CONTRATADO fará jus ao adicional de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) de seu salário, enquanto persistir a situação.
 8.4. A alteração do regime presencial para o regime de teletrabalho apenas será autorizada por mútuo acordo em as partes, registrado em aditivo contratual garantindo-se ao CONTRATADO o prazo de 15 (quinze dias), contados da assinatura do termo aditivo, para a transição.
Cláusula 9a. DO PRAZO DO CONTRATO DE TRABALHO
 (Se o contrato de trabalho por determinado com contrato de experiência prazo)
 9.1. O contrato entrará em vigor a partir de, na condição de Contrato de Experiência, e terá vigência de 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por 30 (trinta) dias caso o CONTRATANTE não se manifeste de modo contrário.
 9.2. Ao final do prazo de vigência previsto na cláusula anterior, o contrato poderá ser rescindido; caso contrário, será facilmente convertido em contrato de trabalho definitivo, caso em que terá vigência por prazo indeterminado, sendo mantidas todas as demais cláusulas e obrigações aqui estabelecidas.
 (Se o contrato de trabalho por prazo determinado com transitoriedade do serviço)
 9.1. O prazo do presente contrato será de, com início em e final em.
 9.2. A limitação temporal deste contrato se justifica pela transitoriedade ou pela natureza do serviço prestado pelo CONTRATADO.
 9.3. Findo o prazo estipulado, o contrato poderá ser renovado, desde que não ultrapasse o tempo total de 2 (dois anos de duração).
 9.4. No caso do parágrafo anterior, se o tempo exceder os 2 (dois) anos legalmente determinado, o contrato passará a ter prazo indeterminado.
(Se contrato de trabalho por prazo indeterminado)
 9.1. O presente contrato é valido por tempoindeterminado.
(Se o contrato de trabalho intermitente) 
 9.1. O presente contrato é abordado para a prestação de trabalho intermitente, ocorrendo a alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade.
Cláusula 10a. DA CONFIDENCIALIDADE:
 10.1. O CONTRATADO deverá manter em sigilo, durante a vigência do presente termo e mesmo após sua extinção, qualquer informação confidencial relativa aos negócios, políticas, segredos comerciais, organização, criação e outras informações relativas ao CONTRATANTE, seus clientes, fornecedores, representantes ou demais empregados;
 10.2. Para fins do presente contrato, entende-se por informação confidencial: Qualquer informação relacionada ao negócio e operações do CONTRATANTE que não sejam públicas, informações contidas em pesquisas, desenhos, designs, propostas, projetos, planos de negócio, venda ou marketing, informações financeiras, custos, dados de precificação, parceiros de negócios, informações de fornecedores e clientes, segredos industriais, propriedade intelectual, especificações, expertises, técnicas, invenções e todos os métodos, conceito ou ideias relacionadas ao negócio do CONTRATANTE.
 10.3. É vedado ao CONTRATADO repassar a terceiros, sejam particulares ou pessoas jurídicas, quaisquer destas informações, exceto quando expressamente autorizado pelo CONTRATANTE.
 10.4. A confidencialidade dessas informações independente de aviso prévio do CONTRATANTE, devendo o CONTRATADO considerar toda e qualquer informação relacionada ao negócio do CONTRATANTE como confidencial.
 10.5. Ressaltar-se que o dever de confidencialidade permanece mesmo após o término deste contrato de trabalho.
 10.6. A violação da obrigação de confidencialidade pode causar a rescisão imediata deste contrato por justa causa, conforme o artigo 482, da CLT.
 10.7. Em caso de violação desta cláusula o CONTRATADO, poderá ser responsabilizado pelo pagamento das quantias equivalentes ao dano causado ou estará sujeito ao pagamento de uma multa no valor de, a ser devidamente atualizada e corrigidas no momento de sua aplicação, e ainda, estará sujeito a eventuais penalidades civis e criminais aplicáveis.
 
Cláusula 11a. DA EXCLUSIVIDADE DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
 11.1. Durante a vigência do presente, o CONTRATADO se compromete a manter a exclusividade do vínculo empregatício com o CONTRATANTE, sendo-lhe vedada prestar serviços ou constituir quaisquer outros contratos de natureza trabalhista com particulares ou com pessoas jurídicas.
 11.2. O descumprimento desta cláusula poderá gerar a rescisão contratual, devendo o CONTRATADO pagar à mundo no valor de, a ser devidamente atualizada e corrigida no momento de sua aplicação e ainda, estará sujeito a eventuais penalidades civis e criminais aplicáveis.
Cláusula 12a. DOS DIREITOS AUTORAIS E DA PROPRIEDADE INTELECTUAL
 12.1. O CONTRATADO declara estar ciente de que todo e qualquer direito advindo ou relacionado ao trabalho por ele desempenhado, direta ou indiretamente, com os serviços prestados em decorrência do presente contrato, pertencerão exclusivamente ao CONTRATANTE, nos termos da legislação vigente.
 12.2. Nesse ponto, também é objetivo do presente contrato a cessão e transferência em favor do CONTRATANTE, expressamente, na integridade, a título universal e gratuito, em caráter irretratável e irrevogável, para fins de utilização a qualquer, para fins de utilização econômica ou não, no Brasil e/ou no Exterior, de todos os direito de modo geral referente às Obras que já tenham sido ou ainda sejam criadas pelo CONTATADO no âmbito da relação de trabalho com o CONTRATANTE, abrangendo tal cessão a criação, aperfeiçoamento, redação, revisão, edição, tradução, adaptação e toda e qualquer atividade que seja de proteção de direito de autor com relação às referidas Obras, que decorra, direta ou indiretamente, das atividades exercidas pelo CONTRATADO em razão mantida com o CONTRATANTE.
 12.3. O disposto da cláusula acima tem validade por todo o tempo em que a Obra estiver protegida por direitos autorais.
Cláusula 13a. DA RESCISÃO
 13.1. Na hipótese de rescisão contratual, independente da parte que lhe der causar, deverá o CONTRATANTE devolver ao CONTRATADO todos os documentos – impressos ou em qualquer outro meio físico – que se encontrem em seu poder no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis a contar do recebimento da comunicação formal da rescisão ou da submissão do pedido de demissão.
 (Se o contrato de trabalho por prazo indeterminado)
 13.1. As partes podem romper o presente contrato unilateralmente, sem justa causa desde que pagas as parcelas legalmente devidas e respeitado os prazos de aviso prévio a seguir explicitados. 
 13.2. Se havendo rescisão contratual por parte do CONTRATADO, este deverá comunicar o empregador com antecedência mínima de 30 dias.
 13.3. Se havendo rescisão contratual por parte do CONTRATANTE, este deverá comunicar o CONTRATADO com antecedência mínima de 30 dias.
 13.4. Após completados mais de 12 meses de serviço, este aviso será acrescido de 3 dias por ano de serviço prestado para o CONTRATANTE até o máximo de 60 dias podendo perfazer um total de 90 dias.
 13.5. Se havendo uma das hipóteses do artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho, este contrato poderá ser rescindido, independente dos prazos anteriores, podendo, ainda o CONTRATADO demandar indenização pelos prejuízos provocados.
 (Se contrato de trabalho por prazo determinado)
 13.1. O CONTRATANTE que, sem justa causa, quiser dar fim a este contrato antes do prazo nele estipulado, deverá pagar ao CONTRATADO, a título de indenização, metade da remuneração a que teria direito até o término do contrato, sem prejuízo das demais verbas trabalhistas cabíveis.
 13.2. O CONTRATANTE não poderá, sem justo motivo, rescindir este contrato antes do prazo determinado, salvo se indenizar o CONTRATANTE pelos prejuízos causados.
 13.3. Se vendo uma das hipóteses do artigo 483 da Consolidação das Leis Trabalhistas, este contrato poderá ser rescindido, podendo, ainda o CONTRATO demandar indenização pelos prejuízos provocados.
 (Se contrato de trabalho intermitente) 
 13.1. As partes podem romper o presente contrato unilateralmente, sem justa causa desde que pagas as parcelas lealmente devidas.
 13.2. Em se tratando de contratos de menos de 12 meses de duração, o CONTRATADO será indenizado no valor equivalente a 8 dias de trabalho.
 13.3. Em se tratando de contratos de mais de 12 meses de duração, o CONTRATADO será indenizado no valor equivalente a 30 dias de trabalho e será ainda crescido de 3 dias por anos de serviço prestado para o CONTRATANTE, até o máximo de 60 dias podendo perfazer um total de 90 dias.
 13.4. Se havendo uma das hipóteses do artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho, este contrato poderá ser rescindido, podendo, ainda o CONTRATADO demandar indenização pelos prejuízos provocados.
 13.5. Caso se verifique a ocorrência de uma das hipóteses de violação previstas no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho, o CONTRATANTE poderá rescindir este contrato por justa causa.
 Cláusula 14a. DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 14.1. Este contrato é o único instrumento que regula todas as obrigações e direitos das partes contratantes. Eventuais inclusões ou alterações de direitos e deveres aqui previstos serão consignadas através de aditivo contratual, firmado entre as partes por escrito.
 14.2. As partes elegem o foro de, com renúncia expressa a qualquer outra que tenham ou venham a ter, para diminuir as dúvidas e/ou omissões por ventura existentes no presente contrato.
 E, por estarem assim, juntas e contratadas, CONTRATANTE e CONTRATADO assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo qualificadas, para que produza todos os efeitos de direito,
 SUZANO, ___/___/____.NOME DO CONTRATANTE
 NOME DO CONTRATADO
 Neste ato representada por 
 TESTEMUNHAS:
 1°) ____________________________________________
 Nome:
 CPF n°:
 2°) _____________________________________________
 Nome:
 CPF n°:
5.6 MRP SEGUNDA FASE
Figura 16 Prioridade de Produção (segunda fase)
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 24 Esquema de Produção I (Segunda Fase)
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
 
Tabela 25 Esquema de Produção II (Segunda Fase)
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 26 Meta de Produção (segunda Fase)
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
6.0 NOVOS CUSTOS
6.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
Tabela 27 Custeio
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
6.1.1 MATÉRIA PRIMA II
Tabela 28 Peso específico II
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 29 Custo unitário II
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Gráfico 6 Custo Unitário
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 30 Novo orçamento
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
6.1.2 MÃO DE OBRA II
Tabela 31 Custo de mão de obra
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
6.1.3 CUSTOS FIXOS II
Tabela 32 Novos custos de energia e água I
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Tabela 33 Novos custos de energia e água II
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
6.1.4 CUSTO VARIÁVEL II
6.1.5 CUSTO DE PRODUZIR II
6.1.6 VALOR DE COMERCIALIZAÇÃO II
7.0 PONTO DE EQUILÍBRIO II
Usamos o método definido na seção 3.8 PONTO DE EQUILÍBRIO e aplicamos os novos dados com as melhorias postas. Por conseguinte, foi analisado que seria necessário, no mínimo, 89 para vendas de conjuntos para suprir a necessidade do custo total desta nova fase:
Tabela 34 Tabela de Alimentação para Brake Even Point 
Fonte: (Loureiro, Gustavo)
Gráfico 7 Novos custos
FONTE: (Loureiro, Gustavo)
Gráfico 8 Nova Receita
Fonte: Loureiro, Gustavo (2020)
Gráfico 9 Custos e Despesas
Fonte: Loureiro, Gustavo (2020)
8.0 QR CODE
Qr code, também conhecido como código barrametrico bidimensional, é uma ferramenta utilizada para armazenar informações e, através de um scanner, ler e conferir o que foi salvado. É possível utilizá-lo em diversas funções dentro de uma empresa, por exemplo, histórico de manutenção, armazenamento de itens e equipamentos, além de vídeos e instruções. 
Foi desenvolvimento um QR Code com intuito de facilitar o Preset de máquina, por motivo de que o tempo gasto era de 15 minutos por turno. 
Por isso, buscamos a tecnologia QR Code (imagens 17, 18, 19, 20) para agilizar as instruções para o funcionário, assim, facilitando seu aprendizado.
Dessa forma, foi gravado uma sequência de vídeos descrevendo todo o processo de preset de máquina, desde ligar a máquina, inserir o material e referenciar coordenadas do blank.
Como resultado, o tempo de preset caiu para cerca de 8 a 10 minutos.
Figura 17 QR Code: Ligando a máquina
Fonte: (Lima, Guilherme)
Figura 18 QR Code: Inserindo Material
Fonte: (Lima, Guilherme)
Figura 19 QR Code: Referenciar Coordenadas da peça
Fonte: (Lima, Guilherme)
Figura 20 QR Code: Referenciar Coordenadas da peça
Fonte: (Lima, Guilherme)
9.0 CONCLUSÃO DA SEGUNDA FASE
Após a aplicação das ferramentas da qualidade na segunda fase, foi possível atingir melhorias além das esperadas em várias áreas da empresa, desde melhorias na linha de produção com o aumento da produtividade do gargalo, resultante do aprimoramento do MRP até melhorias da gestão de compras e análise de produção alcançada com a utilização da ferramenta 5W2H, que possibilitou o redimensionamento das matérias primas.
Levando em conta as melhorias alcançadas, podemos observar a importância da utilização das ferramentas corretas no ambiente de trabalho, o quanto faz diferença a organização, planejamento e controle.
O resultado atingiu parâmetros muito acima da meta estipulada, do valor previsto inicialmente, de melhoria na casa dos 15%, não somente foi possível alcançá-lo bem como diminuir o custo de produção de cerca de 405 mil reais para 153 mil reais (considerando a produção de 120 peças/mês), garantindo a mesma qualidade do produto. 
10.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOINASKI, Fabio. O que é MRP e como funciona? 2019. Disponível em: https://www.ibid.com.br/blog/o-que-e-mrp-e-como-funciona/. Acesso em: 12 nov. 2020. 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Tecnologia dos processos de usinagem. SENAI-SP Editora, São Paulo, 2016. 410 páginas.
#06 – Gráfico de Dispersão. Direção de Conrad Pinheiro. Produção de Conrad Pinheiro. Roteiro: Conrad Pinheiro. [SI]: [SI.], 20--. (5 min.), Digital, son., color. Legendado. Disponível em: https://youtu.be/QFpS8yWYGac. Acesso em: 29 out. 2020 à 00:24.
GRÁFICO de Pareto – Resolva problemas e melhore a qualidade.. Direção de Guilherme Soares. Produção de Guilherme Soares. Realização de Guilherme Soares. Coordenação de Guilherme Soares. Roteiro: Guilherme Soares. [SI]: [SI.], 2017. (7 min.), Digital, son., color. Disponível em: https://youtu.be/HdexSxbJbnE. Acesso em: 28 out. 2020.
FM2S (Brasil) (org.). O QUE É E PARA QUE SERVE O GRÁFICO DE PARETO?: o que é o gráfico de Pareto?. O que é o Gráfico de Pareto?. 2020. Disponível em: https://www.fm2s.com.br/grafico-de-pareto/. Acesso em: 28 out. 2020.
SPIEGEL, Murray R.. Estatística: resumo da teoria. 5. Ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1972. 580 p. Tradução de: Pedro Cosentino.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 18. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 224 p.
COUTINHO, Thiago. Histograma: o que é, quais tipos existem, como montar um. 2017. Disponível em: <https://www.voitto.com.br/blog/artigo/o-que-e-um-histograma>. Acesso em: 27 out. 2020.
MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção fácil. São Paulo: Saraiva, 2012. 253 p.
ROCHA, Hugo. Diagrama de Ishikawa: o que é, para que é utilizado e como fazer.2013. Disponível em: https://klickpages.com.br/blog/diagrama-de-ishikawa-o-que-e/#:~:text=Originalmente%20desenvolvido%20como%20uma%20ferramenta,um%20efeito%20ou%20um%20problema. Acesso em: 27 out. 2020.
GRÁFICO de Pareto – Resolva problemas e melhore a qualidade.. Direção de Guilherme Soares. Produção de Guilherme Soares. Realização de Guilherme Soares. Coordenação de Guilherme Soares. Roteiro: Guilherme Soares. [S.I]: [S.I.], 2017. (7 min.), Digital, son., color. Disponível em: https://youtu.be/HdexSxbJbnE. Acesso em: 28 out. 2020.
FM2S (Brasil) (org.). O QUE É E PARA QUE SERVE O GRÁFICO DE PARETO?: o que é o gráfico de Pareto?. O que é o Gráfico de Pareto?. 2020. Disponível em: https://www.fm2s.com.br/grafico-de-pareto/. Acesso em: 28 out. 2020.
11.0 APÊNDICE A - FOLHAS DE PROCESSO 
11.1 APÊNDICE B – MEMORIAL CÁLCULOS DE USINAGEM
11.2 APÊNDICE C – CÁLCULO DOS CUSTOS 
11.3 APÊNDICE D – MRP PRIMEIRA FASE
11.4 APÊNDICE E – DESENHOS 2D E 3D
11.5 APÊNDICE F – SEGUNDA FASE 
11.5.1 APÊNDICE G – FOLHAS DE PROCESSO 
11.5.2 APÊNDICE H – DESENHOS 2D E3D
11.5.3 APÊNDICE I – PROGRAMAÇÕES 
· BASE 
O0002
G91 G28 X0 Y0 Z0
T01 M06
S1062 M3
G90 G21
G54
G41
G0 X-16 Y-16
G43 H1 D1 Z0
G0 X0 Y8
M98 P102000 (Contorno Fresa de 30mm)
G0 Z100
G91 G28 X0 Y0 Z0
T02 M06
S1062 M3
G54
G41
G43 H2 D2 Z10
G0 X17 Y0
M98 P022001 (Guia Fresa de 30mm)
G0 Z100
G91 G28 X0 Y0 Z0
T03 M06 
S3981 M3
G54
G41
G43 H3 D3 Z10
G0 X40 Y0
M98 F052002 (Canal Fresa de 8mm)
G0 Z100
G91 G28 X0 Y0 Z0
T04 M06
S3185 M3
G54
G43 H4 D4 Z10
G0 X12 Y10
M98 P2003 (Furos de Centro)
G0 Z100
G91 G28 X0 Y0 Z0
T05 M06
S3185 M3
G54
G43 H5 D5 Z10
G0 X-18 Y-20
M98 P2004 (Furos 6,5mm)
G0 Z100
M00 (Deixar a Peça em pé)
G91 G28 X0 Y0 Z0
T06 M06
S796 M3
G54
G43 H6 D6 Z10
G0 X37,5 Y-2
M98 P072005 (Fresa 40mm)
G0 Z100
G91 G28 X0 Y0 Z0
T07 M06
S3185 M3
G54
G43 H7 D7 Z10
G0 X26 Y7
M98 P2006 (Furação)
G0 Z100
M30
O2000 (CONTORNO)
G91 G0 Z-1,5
G90 G1 X0 Y56
X10 Y16
X56
X10 Y-16
Y-56
X-8 Y-8
X-59
X-8 Y8
G40
M99
O2001 (GUIAS)
G91 G0 Z-2
G90 G1 X0 Y50
X41
Y-50
X-41
G40
M99
O2002 (CANAL 13MM)
G91 G0 Z-1
G90 G1 X0 Y75
X-5
Y-75
X5
M40
M99
O2003 (Furo de Centro)
G90 G0 Z2;
G91 G28 G83 Y-30 Z-7 P1000 Q2 F1500 K2;
G80
G91 G28 G83 Y-30 Z-7 P1000 Q2 F1500
G80
M99
O2004

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