INTRODUÇÃO A PROFISÃO DE FISIOTERAPIA

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INTRODUÇÃO 
À PROFISSÃO: 
FISIOTERAPIA
Fernanda 
Barros Prieto
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147
Revisão técnica:
Silviane Machado Vezzani
Diretora acadêmica do Programa de Atualização 
em Fisioterapia (PROFISIO)
Fisioterapia Esportiva e Traumato-ortopédica do Sistema 
de Educação em Saúde Continuada a Distância
Especialista em Ciência do Movimento
M357i Marques, Marília Rossato.
 Introdução à profissão: fisioterapia/ Marília Rossato 
 Marques, Claudia Adriana Bruscatto, Cesar Eduardo Jacintho 
 Moritz ; [revisão técnica: Silviane Machado Vezzani] . – 
 Porto Alegre: SAGAH, 2017.
 101 p. : il. ; 22,5 cm.
 ISBN 978-85-9502-266-9
 1. Fisioterapia. I. Bruscatto, Claudia Adriana. II. Moritz, 
 Cesar Eduardo Jacintho. III.Título.
CDU 615.8
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O papel do profissional: lei 
do exercício profissional 
e atividades privativas 
do fisioterapeuta
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Reconhecer as condições indispensáveis para o exercício da pro� ssão 
de � sioterapeuta. 
 De� nir quais são as atividades privativas e gerais do � sioterapeuta.
 Avaliar, a partir de uma situação real, o papel do � sioterapeuta na
sociedade.
Introdução
Você sabe por que o Dia Nacional do Fisioterapeuta é comemorado no 
dia 13 de outubro?
Em 1969, o Decreto-Lei nº 938, publicado no dia 13 de outubro, definiu 
as atividades específicas que um fisioterapeuta deve desenvolver, além 
de determinar a obrigatoriedade do curso superior para esse profissional.
O fisioterapeuta é um profissional da área da saúde, com formação 
acadêmica superior, habilitado a construir o diagnóstico dos distúrbios 
cinéticos funcionais e a prescrever as condutas fisioterapêuticas, a sua or-
denação e a sua indução no paciente, bem como o acompanhamento da 
evolução do quadro clínico funcional e as condições para a alta do serviço.
Sempre haverá um fisioterapeuta ao lado do paciente, seja em hospi-
tais, clínicas, ambulatórios, centros de reabilitação, academias, unidades 
básicas de saúde, universidades e/ou centros de pesquisas. Cada um 
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desses locais tem um foco para a atuação do fisioterapeuta, podendo 
os atendimentos serem individuais ou em pequenos grupos. Fisioterapia 
traumato-ortopédica, Fisioterapia oncológica, Fisioterapia do trabalho, 
Fisioterapia esportiva e Fisioterapia neurofuncional são algumas das 
especialidades desse profissional.
Neste texto, você verá quais são as atividades específicas e gerais do 
fisioterapeuta e as exigências para o exercício da profissão.
Exercício da profissão de fisioterapeuta
A Fisioterapia como profi ssão nasceu em meados do século XX, diante da 
necessidade de reabilitar várias pessoas com lesões graves ocasionadas pelas 
duas guerras mundiais (FIGUEIRÔA, 1996). 
No cenário brasileiro, em 1929, Dr. Waldo Rolim de Moraes instalou o ser-
viço de fisioterapia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Posteriormente, 
organizou o serviço de fisioterapia do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
No início da década de 1950, havia mais de 20 mil casos de poliomielite por 
ano (Figura 1). Após a introdução da vacina contra a doença, em 1955, esse 
número caiu para cerca de 3 mil por ano em 1960. Na década de 1950, a alta 
incidência de poliomielite deixou inúmeros portadores de sequelas motoras com 
necessidade de reabilitação para a sociedade (REBELATO; BOTOMÉ, 1999). 
Figura 1. Fisioterapeuta atendendo duas crianças acometidas pela Poliomielite (1950).
Fonte: Centres for Disease Control and Prevention (2017).
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No entanto, somente em 1951 foi criado o primeiro curso para formação 
de fisioterapeutas, na época denominados técnicos, com duração de um ano, 
organizados e ministrados, basicamente, por médicos e enfermeiras que não 
tinham claro quais disciplinas deveriam ser oferecidas aos alunos (OLIVEIRA, 
2004). Em 1956, surgiu o primeiro curso com duração de dois anos para formar 
fisioterapeutas que atuariam na reabilitação (SANCHEZ, 1984). 
No Brasil, a regulamentação da fisioterapia como profissão de nível su-
perior ocorreu com o Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969, no auge 
da Ditadura Militar no país, quando se agravaram as condições de saúde da 
população devido à sobrecarga epidemiológica e à deficiência do sistema 
assistencial brasileiro. A política de privilégio para as grandes corporações, 
com forte incentivo ao crescimento industrial, desenvolveu-se em paralelo à 
deterioração das conquistas da classe trabalhadora (PAIM, 2003). Portanto, 
o desenvolvimento da fisioterapia aconteceu em um momento turbulento da 
sociedade brasileira, de forte crise no setor saúde e com grandes implicações 
para a população.
A profissão de fisioterapeuta tem 48 anos de regulamentação no Brasil. 
Em 13 de outubro de 1969, com o Decreto-Lei nº 938, foi assegurado ao fisio-
terapeuta e ao terapeuta ocupacional o exercício da profissão, assim como o 
reconhecimento destes como profissionais de nível superior. (BRASIL, 1969).
O decreto também estabeleceu as atividades privativas do fisioterapeuta 
e do terapeuta ocupacional e determinou que os diplomados por escolas ou 
cursos reconhecidos teriam seus direitos assegurados, desde que fizessem o 
requerimento do registro no órgão competente do Ministério da Educação e 
Cultura, a partir da data de publicação do Decreto-Lei, no prazo de 120 dias. 
Além disso, permitiu a revalidação dos certificados de profissionais diplomados 
por escolas estrangeiras devidamente reconhecidas no país de origem.
Todos aqueles que estavam atuando sem habilitação profissional foram 
mantidos nos seus níveis funcionais que ocupavam e foram denominados de 
auxiliar de fisioterapia, se obtivessem certificado em exame de suficiência.
Ficou determinado que a fiscalização do exercício da profissão de fisiote-
rapeuta estaria sob a responsabilidade do Ministério da Saúde.
Responsabilidades fundamentais para o exercício 
profissional da Fisioterapia
Para que o fi sioterapeuta possa atuar legalmente no país, há algumas regras a 
serem seguidas. Na Resolução nº 8, de 20 de fevereiro de 1978, são estabele-
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cidas as normas para a habilitação ao exercício da profi ssão de fi sioterapeuta. 
(BRASIL, 1978).
São condições indispensáveis:
  Formação profissional de nível superior, em curso oficial ou reconhecido, 
em instituição de ensino autorizada nos termos da lei.
  Inscrição obrigatória no Conselho Regional da localização em que 
atuar na forma da legislação em vigor, mantendo obrigatoriamente seus 
dados cadastrais atualizados junto ao sistema COFFITO/CREFITOS. A 
atualização cadastral deve ocorrer minimamente a cada ano, respeitadas 
as regras específicas quanto ao recadastramento nacional.
  A atividade profissional só é permitida após o trâmite processual e 
a concessão de Carteira de Identidade Profissional de Fisioterapeuta 
(Lei nº 6.316/75).
  O fisioterapeuta deve portar sua identificação profissional sempre que 
estiver exercendo a função.
Antes de começar a exercer a profissão, após a formatura, o profissional precisa se 
registrar no CREFITO de sua região. Sem a carteira de registro, o fisioterapeuta não 
poderá atuar na área, caso contrário estará exercendo a profissão ilegalmente. Antes de 
pegar a carteira definitiva, o fisioterapeuta receberá a Licença Temporária de Trabalho 
(LTT), cujo número também será temporário (Ex: 5050 LTT-F). A LTT tem validade de 1 
ano e, após o pedido, chega em até 30 dias. É importante que o profissional dê entrada 
ao pedido da Carteira Profissional definitiva antes que vença aLTT. 
Você sabia que as carteiras de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais expedidas 
pelos CREFITOS valem como cédula de identidade? Elas são válidas em todo o território 
nacional.
Atividades privativas e gerais do fisioterapeuta 
A Resolução nº 8, de 20 de fevereiro de 1978, prevê os atos privativos comuns 
do fi sioterapeuta e do terapeuta ocupacional e também as atividades específi cas 
de cada profi ssão.
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Constituem atos privativos do fisioterapeuta: prescrever, ministrar e 
supervisionar terapia física que objetive preservar, manter, desenvolver ou 
restaurar a integridade de órgão, sistema ou função do corpo humano, por 
meio de:
  Ação, isolada ou concomitante, de agente termoterápico ou crioterápico, 
hidroterápico, aeroterápico, fototerápico, eletroterápico ou sonidoterá-
pico, determinando:
 ■ o objetivo da terapia e a programação para atingi-lo;
 ■ a fonte geradora do agente terapêutico, com a indicação de particu-
laridades na utilização desta quando for o caso;
 ■ a região do corpo do cliente a ser submetida à ação do agente te rapêutico;
 ■ a dosagem da frequência do número de sessões terapêuticas, com a 
indicação do período de tempo de duração de cada uma; e
 ■ a técnica a ser utilizada.
  Utilização, com o emprego ou não de aparelho, de exercício respira-
tório, cardiorrespiratório, cardiovascular, de educação ou reeducação 
neuromuscular, de regeneração muscular, de relaxamento muscular, de 
locomoção, de regeneração osteoarticular, de correção de vício postural, 
de adaptação ao uso de órtese ou prótese e de adaptação de meios e 
materiais disponíveis, pessoais ou ambientais, para o desempenho físico 
do cliente, determinando:
 ■ o objetivo da terapia e a programação para atingi-lo;
 ■ o segmento do corpo do cliente a ser submetido ao exercício;
 ■ a modalidade do exercício a ser aplicado e a respectiva intensidade;
 ■ a técnica de massoterapia a ser aplicada, quando for o caso;
 ■ a orientação ao cliente para a execução da terapia em sua residência, 
quando for o caso; e
 ■ a dosagem da frequência e do número de sessões terapêuticas, com 
a indicação do período de tempo de duração de cada uma.
Constituem atos privativos comuns ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocu-
pacional, nas respectivas áreas de atuação:
  O planejamento, a programação, a ordenação, a coordenação, a execução 
e a supervisão de métodos e técnicas fisioterápicos e/ou terapêuticos 
ocupacionais que visem à saúde nos níveis de prevenção primária, 
secundária e terciária;
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  A avaliação, a reavaliação e a determinação das condições de alta do 
cliente submetido à fisioterapia e/ou à terapia ocupacional;
  A direção de serviços e locais destinados a atividades fisioterápicas 
e/ou terapêuticas ocupacionais, bem como a responsabilidade técnica 
pelo desempenho dessas atividades; e
  A divulgação de métodos e técnicas de fisioterapia e/ou terapia ocupa-
cional, ressalvados os casos de produção científica autorizada por lei.
A resolução n° 8 também prevê que a prática de ato privativo de fisiote-
rapeuta por terapeuta ocupacional, e vice-versa, constitui exercício ilegal de 
atividade.
O Decreto-Lei nº 938 prevê, de maneira resumida, as atividades privativas e gerais do 
fisioterapeuta: 
Fisioterapeutas
Atividades privativas Atividades gerais
  Executar métodos e técnicas 
fisioterápicos com a finalidade de 
restaurar, desenvolver e conservar 
a capacidade física do paciente.
  Dirigir serviços em órgãos e 
estabelecimentos públicos ou 
particulares ou assessorá-los 
tecnicamente.
  Exercer o magistério nas disciplinas 
de formação básica ou profissional, 
de nível superior ou médio.
  Supervisionar profissionais e alunos 
em trabalhos técnicos e práticos.
O papel do fisioterapeuta na sociedade
Do ponto de vista social, a fi sioterapia é uma ciência da saúde que tem por 
objetivo o estudo, a avaliação, o tratamento e a prevenção de distúrbios cinéti-
cos. A importância da responsabilidade social do fi sioterapeuta se dá por meio 
de cuidados que englobam desde a atenção aos recém-nascidos até os idosos, 
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assim como vítimas de acidentes de trânsito, defi cientes físicos e pessoas em 
geral que necessitam de atenção fi sioterapêutica.
O compromisso maior do fisioterapeuta é com a reabilitação, a recuperação 
e a manutenção da vida. O papel do fisioterapeuta na sociedade é devolver, 
junto ao paciente, condições para o convívio social, diminuir o sofrimento 
humano e encorajar as pessoas a realizarem suas atividades diárias.
O fisioterapeuta é um profissional com formação acadêmica superior, ge-
neralista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis 
de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual, respeitando os 
princípios éticos, bioéticos e culturais do indivíduo e da coletividade.
Habilitado a construir o diagnóstico fisioterapêutico, com base nos distúr-
bios cinéticos funcionais, e a prescrever as condutas fisioterapêuticas, a sua 
ordenação e a indução no paciente, bem como o acompanhamento da evolução 
do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço (BRASIL, 
2002).
O fisioterapeuta também contribui para a produção de novos conheci-
mentos por meio da investigação científica. Nesse âmbito, esse profissional 
está habilitado a assumir a posição de liderança, com responsabilidade e 
gerenciamento efetivo, levando em consideração as circunstâncias sociais, 
econômicas, culturais e éticas. O fisioterapeuta pode atuar na organização e 
na gestão de serviços de saúde públicos e privados, prestando serviços de as-
sessoria, consultoria e auditoria na conjuntura de sua competência profissional.
Os fisioterapeutas podem se especializar em determinadas áreas para que 
possam atuar, de maneira mais efetiva, com conhecimentos mais específicos 
e também para se destacar no mercado.
As especialidades reconhecidas pelo COFFITO são: Fisioterapia em 
acupuntura, Fisioterapia aquática, Fisioterapia cardiovascular, Fisioterapia 
dermatofuncional, Fisioterapia esportiva, Fisioterapia em gerontologia, Fisio-
terapia do trabalho, Fisioterapia neurofuncional, Fisioterapia em oncologia, 
Fisioterapia respiratória, Fisioterapia traumato-ortopédica, Fisioterapia em 
osteopatia, Fisioterapia em quiropraxia, Fisioterapia em saúde da mulher e 
Fisioterapia em terapia intensiva.
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Para saber mais sobre o Decreto-Lei nº 938, sobre o Código de Ética e Deontologia 
da Fisioterapia e sobre as normas para habilitação ao exercício das profissões de 
fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, acesse os links a seguir: 
https://goo.gl/UuWor5
https://goo.gl/BZwqbg
https://goo.gl/gIFOOr
Áreas de atuação do fisioterapeuta
O COFFITO reconhece como áreas de atuação do fi sioterapeuta:
  práticas integrativas e complementares à saúde, seguindo Portaria do 
Ministério da Saúde;
  ginástica laboral;
  pilates;
  equoterapia;
  terapias manuais e manipulativas;
  terapias de correção dos vícios de postura;
  terapias de manutenção e melhoria do equilíbrio corporal;
  terapia de manutenção e melhoria da coordenação motora;
  terapia para neonatos em risco.
  terapias de otimização e treinamentos das atividades de vida diária;
  terapias de restauração da capacidade funcional com emprego ou não da 
realidade virtual, órteses, próteses e da tecnologia assistida, entre outras;
  atenção fisioterapêutica na saúde da criança e do adolescente;
  atenção fisioterapêutica na saúde do homem, da mulher,do trabalhador, 
do idoso e do indígena;
  atenção fisioterapêutica na saúde funcional;
  atenção fisioterapêutica na saúde coletiva;
  atenção fisioterapêutica em doentes renais crônicos;
  atenção fisioterapêutica em hemofílicos.
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https://goo.gl/UuWor5
https://goo.gl/BZwqbg
https://goo.gl/gIFOOr
E os locais de atuação dos fisioterapeutas são: Núcleo de Apoio da Saúde da 
Família (NASF); Programa Saúde da Família (PSF); consultórios particulares, 
clínicas e policlínicas; hospitais, ambulatórios e unidades básicas de saúde 
(UBSs); casas de repouso e instituições de longa permanência; creches, clubes, 
balneários; e outras empresas públicas, privadas e filantrópicas.
Alguns exemplos de atuação do fisioterapeuta:
  Hospital: atua na prevenção e/ou no tratamento das doenças cardiopulmonares e 
musculares, com a melhora do suporte ventilatório e nos pré e pós-operatório geral. 
  Empresa: trabalha no planejamento e na implantação de programas destinados à 
educação do trabalhador nos temas referentes a acidentes de trabalho e também 
na prevenção e na reabilitação de doenças ocupacionais.
  NASF: atua na prevenção e na reabilitação de doenças, planeja aspectos importantes 
para a saúde coletiva e visa à melhoria da qualidade de vida da população atendida.
1. O fisioterapeuta é um profissional 
da área da saúde, devidamente 
registrado em seu Conselho 
Regional, com formação de ensino 
superior e habilitado a construir o 
diagnóstico dos distúrbios cinéticos 
funcionais e a prescrever condutas 
fisioterapêuticas e acompanhamento 
da evolução do quadro clínico 
funcional.
A fisioterapia é uma profissão 
regulamentada pelo(a):
a) Lei nº 8.080, de 19 de 
setembro de 1990.
b) Resolução COFFITO nº 08, de 
20 de fevereiro de 1978.
c) Decreto-Lei nº 938, de 13 
de outubro de 1969.
d) Resolução nº 424, de 08 
de julho de 2013.
e) Resolução n° 8, de 20 de 
fevereiro de 1978.
2. Na Resolução nº 8, de 20 de fevereiro 
de 1978, são estabelecidas as normas 
para a habilitação ao exercício da 
profissão de fisioterapeuta. Para 
que o fisioterapeuta possa atuar 
legalmente no país, há algumas 
regras a serem seguidas. São elas:
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a) registro obrigatório no Conselho 
Regional, formação de nível 
técnico e sempre portar 
sua carteira de identificação 
profissional durante o 
exercício da profissão.
b) registro obrigatório no Conselho 
Regional, formação de nível 
superior e sempre portar sua 
carteira de identidade durante 
o exercício da profissão.
c) registro opcional no Conselho 
Regional, formação de nível 
superior e sempre portar 
sua carteira de identificação 
profissional durante o 
exercício da profissão.
d) registro obrigatório no Conselho 
Regional, formação de nível 
superior e sempre portar 
sua carteira de identificação 
profissional durante o 
exercício da profissão.
e) registro opcional no Conselho 
Regional, formação de nível 
técnico e sempre portar 
sua carteira de identificação 
profissional durante o 
exercício da profissão.
3. Sobre o Decreto-Lei nº 938, de 13 
de outubro de 1969, que dispõe 
sobre as profissões de fisioterapeuta 
e terapeuta ocupacional, 
julgue o item correto. 
a) Os fisioterapeutas são 
“auxiliares médicos que 
desempenham tarefas de caráter 
terapêutico sob orientação e 
responsabilidade do médico”.
b) “Fica aprovado o Código de 
Ética Profissional de Fisioterapia 
e Terapia Ocupacional”.
c) “O fisioterapeuta é um 
profissional competente para 
buscar todas as informações 
que julgar necessárias no 
acompanhamento evolutivo 
do tratamento do paciente 
sob sua responsabilidade...”.
d) “É atividade privativa do 
fisioterapeuta executar métodos 
e técnicas fisioterápicas com 
a finalidade de restaurar, 
desenvolver e conservar a 
capacidade física do paciente”.
e) O referido Decreto-Lei cria o 
Conselho Federal e os Conselhos 
Regionais de Fisioterapia 
e Terapia Ocupacional.
4. A fisioterapia é uma ciência da 
saúde que estuda, previne e trata 
os distúrbios cinéticos funcionais 
intercorrentes em órgãos e sistemas 
do corpo humano gerados por 
alterações genéticas, traumas e/
ou doenças adquiridas. Além disso, 
fundamenta as respectivas ações 
em mecanismos terapêuticos 
próprios, sistematizados pelos 
estudos de diferentes ciências e 
das disciplinas comportamentais 
e sociais. No que concerne aos 
fundamentos dessa profissão, 
assinale a alternativa correta.
a) A fisioterapia deverá ser capaz 
de avaliar o estado funcional 
do cliente, diagnosticando a 
patologia clínica intercorrente 
e avaliando os exames 
laboratoriais e de imagens.
b) O fisioterapeuta é um profissional 
de saúde com formação 
acadêmica superior, habilitado 
a construir o diagnóstico dos 
distúrbios cinéticos funcionais 
e a prescrever as condutas 
fisioterapêuticas, a respectiva 
ordenação e a indução 
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no paciente, bem como o 
acompanhamento da evolução 
do quadro clínico funcional e das 
condições para a alta do serviço.
c) O estabelecimento de rotinas 
para a assistência multidisciplinar 
à saúde dos pacientes, fazendo 
sempre as adequações 
necessárias, é uma atribuição 
vinculada ao fisioterapeuta.
d) A fisioterapia, apesar da 
legislação atual, ainda pode 
ser exercida por profissionais 
de nível médio.
e) Para exercer a profissão, todo 
o fisioterapeuta deverá ser 
aprovado na prova de título de 
especialista do Conselho Federal.
5. Assinale a alternativa em que 
estão dispostas as especialidades 
reconhecidas pelo COFFITO. 
a) Fisioterapia dermatofuncional, 
Microfisioterapia, Fisioterapia 
esportiva e Fisioterapia 
neurofuncional.
b) Acupuntura, Fisioterapia em 
saúde da mulher, Fisioterapia 
oncológica e Fisioterapia 
em saúde coletiva.
c) Fisioterapia do trabalho, 
Fisioterapia traumato-
ortopédica, Treinamento 
funcional e Osteopatia.
d) Osteopatia, Massoterapia, 
Quiropraxia e Acupuntura.
e) Pilates, Fisioterapia respiratória, 
Fisioterapia em terapia intensiva 
e Fisioterapia aquática.
BRASIL. Decreto-lei nº 938, de 13 de outubro de 1969. Provê sôbre as profissões de 
fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Brasília, DF, 1969. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0938.
htm>. Acesso em: 07 nov. 2017.
BRASIL. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução 08, de 20 
de fevereiro de 1978. Brasília, DF, 1978. Disponível em: <http://www.crefito2.gov.br/
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Acesso em: 07 nov. 2017.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0938.
http://www.crefito2.gov.br/
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CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Public health image library: 
(number #2612). 2017. Disponível em: <https://phil.cdc.gov/phil/details.asp> Acesso 
em: 07 out. 2017.
FIGUEIRÔA, R. M. Aspectos da evolução histórica do fisioterapeuta no Brasil em especial 
no Rio de Janeiro. 1996. Monografia (Especialização em Docência Superior)- Instituto 
Brasileiro de Medicina de Reabilitação, Rio de Janeiro, 1996.
OLIVEIRA, V. R. C. A construção da identidade profissional do fisioterapeuta. Revista 
Estudos, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 247-274,2004.
PAIM, J. S. Políticas de saúde no Brasil. In: Rouquayrol, M. Z.; Almeida Filho, N. (Org.). 
Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003, p.587-603. 
REBELATO, J. R.; BOTOMÉ, S. P. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação 
preventiva e perspectivas profissionais. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999.
SANCHEZ, E. L. Histórico da fisioterapia no Brasil e no Mundo. Atualização Brasileira 
de Fisioterapia, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 6-11, 1984.
Leituras recomendadas
ALMEIDA, A. L. J.; GUIMARAES, R. B. O lugar social do fisioterapeuta brasileiro. Fisiote-
rapia e Pesquisa, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 82-88, mar. 2009 
BARROS, F. B. M. Poliomielite, filantropia e fisioterapia: o nascimento da profissão 
de fisioterapeuta no Rio de Janeiro dos anos 1950. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de 
Janeiro, v. 13, n. 3, p. 941-954, jun. 2008.
FREITAS, M. S. A atenção básica como campo de atuação da fisioterapia no Brasil: as 
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MARQUES, A. P.; SANCHEZ, E. L. Origem e evolução da fisioterapia: aspectos históri-
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U3_C05_Introdução a profissão_Fisioterapia.indd 64 22/11/2017 09:35:14
https://phil.cdc.gov/phil/details.asp
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da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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