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Microcontroladores A3 TASK123653

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- -1
DISPOSITIVOS MICROCONTROLADOS
UNIDADE 3 MICROCONTROLADOR 
ATMEGA328P - PLACA ARDUINO UNO
Autoria: Luiz Ricardo Mantovani da Silva – Revisão técnica: Giovane 
Boaviagem Ribeiro
- -2
Introdução
Os microcontroladores são dispositivos muito utilizados no
mercado tecnológico para a fabricação de uma grande
quantidade de equipamentos. Existe uma infinidade de
empresas que utilizam essa tecnologia em sua linha de
produção.
Atualmente, as pessoas falam em internet das coisas (IoT),
inteligência artificial, computação em nuvem, sem saber
exatamente o que tudo isso significa e representa. A população
leiga acredita que essas tecnologias estão disponíveis apenas para as grandes empresas, mas se enganam, pois,
pequenas estruturas podem reunir esse padrão tecnológico.
Os microcontroladores são dispositivos relativamente baratos, que agregam diversas funcionalidades em um
único chip, viabilizando o projeto e desenvolvimento de sistemas de automação, de inteligência artificial, entre
outros.
As empresas que desenvolvem sistemas de automação vêm crescendo nos últimos anos e, muitas vezes, não
conseguem atender toda a demanda de pedidos de novos processos automatizados.
Quando os processos são automatizados, a linha de produção se torna mais eficiente, produzindo mais produtos
e fazendo com que a empresa aumente seu lucro. Esse é o desejo das grandes empresas que veem no mercado
consumidor um grande potencial de consumo.
O aumento na demanda de eletrônicos e a implantação de processos de automação fizeram com que a procura
por profissionais qualificados aumentasse, o que evidenciou a importância dos cursos de formação e
aperfeiçoamento.
Os profissionais que trabalham diretamente com microcontroladores e automação, na maioria das vezes, são
muito bem remunerados, fazendo com que essa seja uma das atividades mais promissoras da atualidade.
Bons estudos!
3.1 Arquitetura interna e pinagem do microcontrolador
Em 1984, foi fundada a empresa Atmel Corporation, tendo como atividade a fabricação de semicondutores,
memórias flash, RFID, microcontroladores e outros componentes. A empresa fabricou durante alguns anos os
referidos componentes, utilizados em diversos segmentos da indústria de eletrônicos. Mais tarde, por volta de
1996, a empresa desenvolveu o microcontrolador AVR de 8 bits com a tecnologia RISC — Reduced Instruction
Set Computer (Computador com Set de Instruções Reduzido).
Esses microcontroladores eram fabricados conforme a arquitetura de Harvard, ou seja, com a memória de dados
e memória de programas separadas.
Observe a figura a seguir.
- -3
Figura 1 - Modelo de Harvard
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: a figura representa o modelo de arquitetura de Harvard. À esquerda temos um retângulo
representando a memória de dados; ao centro, um retângulo representando a CPU; e à direita temos outro
retângulo representando a memória de instruções.
Na figura anterior podemos observar o modelo de arquitetura de Harvard, em que as memórias de dados e
instruções estão em locais diferentes. Esse modelo de arquitetura é mais moderno em relação ao modelo de Von
Neumann, em que as instruções e dados são armazenados em um único local. Outro aspecto importante é a
eficiência dos microcontroladores Atmel em relação a outros .
Os microcontroladores são capazes de executar determinada quantidade de instruções em um ciclo de clock.
Vejamos o quadro a seguir.
Quadro 1 - Microcontroladores
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: quadro comparativo entre microcontroladores AVR, PIC16F e 8051. O quadro apresenta três
colunas com as seguintes informações: microcontrolador AVR, fabricante Atmel, 12 MIPS; microcontrolador
PIC16F, fabricante Microchip, 03 MIPS; microcontrolador 8051, fabricante Intel, 01 MIPS.
Os dispositivos Atmel - AVR são capazes de executar 12 MIPS, ou seja, 12 milhões de instruções por segundo, um
desempenho acentuado em relação aos microcontroladores da Microchip e Intel.
Em 2016 a empresa Atmel foi comprada pela Microchip Technology por 3,56 bilhões de dólares. A partir de
então, a Microchip passou a ser responsável por toda a linha de produção da Atmel.
Os microcontroladores PIC da Microchip sempre foram muito conhecidos, bem como os microcontroladores AVR
da Atmel. Esses dispositivos supriam grande parte do mercado de microcontroladores. O microcontrolador mais
famoso da família AVR é o ATmega328P, que opera com 8 bits, e ganhou destaque com o lançamento da
plataforma de desenvolvimento Arduino.
- -4
Figura 2 - Microcontrolador ATmega328P
Fonte: MICROCHIP TECHNOLOGY INC., 2020.
#PraCegoVer: figura do microcontrolador ATmega328P. É um quadrado com pinos nas laterais e ao centro a
descrição Microchip ATmega328P.
Na figura anterior podemos ver um microcontrolador ATmega328P, componente muito utilizado em conjunto
com a placa Arduino.
Arduino é um hardware para testes, em outras palavras, é uma plataforma de prototipagem, com um circuito
funcional para realizar trabalhos ou testes de forma muito simples.
Veja a figura a seguir.
Você sabia?
O hardware Arduino recebeu esse nome em homenagem a um bar italiano onde se
encontravam Massimo Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe, Gianluca Martino e David
Mellis, pesquisadores e criadores da tecnologia. A palavra Uno, referente ao modelo
de Arduino, também é italiana.
- -5
Figura 3 - Placa Arduino Uno
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: figuras da placa Arduino Uno. Trata-se de um retângulo, à esquerda, representando a placa de
frente; e à direita, outro retângulo representando a parte traseira da placa.
De modo geral, o Arduino é uma plaquinha com um microcontrolador Atmel AVR de 8 bits, com entrada e saída,
que pode ser conectado a um computador via USB, e programado em linguagem C/C++ por meio de uma IDE
(Integrated Development Environment, ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado) .
Vejamos um exemplo de ambiente de programação para Arduino.
Figura 4 - Ambiente de programação WEB
Fonte: Elaborada pelo autor, baseada em AMAZON, 2020.
#PraCegoVer: a figura representa a tela do ambiente de programação WEB para Arduino.
- -6
A figura anterior representa o ambiente de programação em nuvem para Arduino, disponibilizado como um dos
serviços da Amazon Web Services. Nesse ambiente de programação, você poderá programar utilizando a
linguagem C e interligando facilmente os componentes via Arduino.
A linguagem C é versátil, muito mais simples de programar do que a linguagem de máquina ou linguagem de
montagem (ASM), mas proporciona ao programador total acesso aos recursos do hardware.
As possibilidades de aplicações com o Arduino são muito grandes, podendo ser utilizado em projetos de
automação comercial, residencial, em veículos, entre outras possibilidades. Existe uma grande variedade de
módulos, sensores, transistores, reguladores, ou outros componentes, que podem ser acoplados às placas
Arduino para expandir sua capacidade.
Veja a figura a seguir.
Figura 5 - Módulo Cartão Micro SD CARD
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: a figura representa um módulo cartão micro SD CARD. Trata-se de um retângulo com diversos
componentes eletrônicos.
Na figura anterior, temos um módulo tipo cartão Micro SD CARD, que pode ser acoplado na placa Arduino e
servirá para expandir a capacidade do hardware. Esse módulo poderá ser utilizado, caso seja necessário, ou seja,
quem vai determinar se utiliza ou não a referida placa extensora, é o profissional que trabalha no projeto
realizado com o Arduino.
Você quer ver?
Você sabe como uma placa Arduino é fabricada? No vídeo da fabricante Robocore,
localizada na cidade de São Bernardo do Campo - SP, podemos ver desde a estrutura
até a fabricação da plataforma Arduino Uno.
Acesse
https://www.youtube.com/watch?v=Bi6koyh0W20
- -7
Mas existe uma infinidade de outros componentes que poderão ser utilizados em projetos envolvendo a
tecnologia ATmega328P e Arduino .
Observe a figura a seguir.
Figura 6 - Conector RJ45 ETHERNET 10/100 HR911105A
Fonte:Elaborada pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: a figura representa um módulo conector RJ45 ETHERNET 10/100 HR911105A, frente e verso.
Na figura anterior, podemos observar um módulo conector RJ45 que poderá ser acoplado na placa Arduino, no
caso da necessidade de conexão via rede de computadores. Temos, portanto, componentes que poderão ser
utilizados para adequar o Arduino a novos projetos.
A plataforma Arduino possui diversos modelos de placas, como Arduino Uno, Arduino Leonardo, Arduino Mega
2560, Arduino Esplora, Arduino Due e Arduino Trinket, este último apresenta poucos pinos, ideal para projetos
de tamanho reduzido e de baixo custo.
A empresa Atmel é responsável pela fabricação dos microcontroladores ATmega328P. Esses dispositivos são
fabricados com a tecnologia CMOS (Complementary metal–oxide–semiconductor, em português metal-óxido-
semicondutor complementar), que utiliza silício, e seu chip geralmente é ligado a uma bateria.
A utilização da bateria interligada com o chip, deve-se ao fato de sua volatilidade, e com a utilização da bateria,
- -8
A utilização da bateria interligada com o chip, deve-se ao fato de sua volatilidade, e com a utilização da bateria,
pode-se utilizar o comando de reset com maior facilidade, sem perder informações de controle ou de
programação.
Na figura a seguir podemos observar o diagrama do ATmega328P.
- -9
Figura 7 - Diagrama de blocos do ATmega328P
Fonte: MICROCHIP TECHNOLOGY INC., 2020.
#PraCegoVer: a figura é um diagrama de blocos do microcontrolador ATmega328P, na qual pode-se observar as
portas D, B, C, barramento DATABUS, AVR CPU, EEPROM, oscilador de clock, entre outros componentes.
Conforme a figura anterior, o microcontrolador ATmega328P trabalha com 8 bits, baseado na arquitetura AVR e
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Conforme a figura anterior, o microcontrolador ATmega328P trabalha com 8 bits, baseado na arquitetura AVR e
instruções padrão RISC.
Trabalhando com uma arquitetura de instruções simplificada, o dispositivo consegue executar instruções em um
único ciclo de clock, atingindo o rendimento de 1 MIPS por MHz. Essa taxa de transferência possibilita criar
projetos mais customizados, isto é, que são executados mais rapidamente e, portanto, com menor consumo de
energia.
O microcontrolador possui 23 pinos, que são utilizados como entrada ou saída digital, mas também podem servir
a outras funções, as chamadas funções alternativas, por exemplo, reset, XTAL1 e XTAL2. Os pinos do
microcontrolador são agrupados em PORTS, isto é, grupos de pinos com funções específicas, podendo variar
conforme o fabricante e modelo do dispositivo. Podemos ter exemplos PORTS indicados por PORTC, PORTB etc.
Veja a figura a seguir.
Figura 8 - Pinagem do ATmega328P
Fonte: MICROCHIP TECHNOLOGY INC., 2020.
#PraCegoVer: a figura é um diagrama de blocos do microcontrolador ATmega328P.
Na figura anterior, os pinos estão divididos em grupos chamados PORTS e cada PORT recebe uma letra e um
número sequencial que se inicia em 0. Como exemplo de identificação da pinagem, o PD3 representa o pino 3 do
PORTD.
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Agora você deve estar se perguntando o que significam os outros identificadores observados na figura. Então,
vejamos.
Figura 9 - Pinagem do ATmega328P
Fonte: MICROCHIP TECHNOLOGY INC., 2020.
#PraCegoVer: a figura representa a pinagem e demais funções do microcontrolador ATmega328P. Podemos
observar os grupos de portas e os pinos do dispositivo.
Reparem na figura anterior que estão demonstradas as PORTS e demais funções da pinagem do
microcontrolador ATmega328P. Ocorre dessa maneira porque um único pino pode apresentar diferentes
funções que serão utilizadas, caso necessário, e ativadas por meio da programação .
3.2 Características gerais da placa, memória e IDE
As placas Arduino Uno são baseadas no microcontrolador ATmega328P e produzidas com arquitetura
simplificada, de forma a oferecer para os usuários uma experiência gratificante, sendo indicadas para os
iniciantes aprenderem a utilizar e a programar essa tecnologia. O modelo Uno é o mais utilizado e possui a maior
Caso
O mercado tecnológico atual disponibiliza uma infinidade de equipamentos e componentes
eletroeletronicos muito utilizados pela industria e mercado consumidor final. As pessoas querem
consumir, impulsionadas pelos apelos do markenting digital e pela necessidade dos produtos. A
maioria dos equipamentos possuem dispositivos chamados microcontroladores, muito importantes
para o controle das operações eletrônicas. Existem muitos fabricantes de microcontroladores, mas
será que todos esses dispositivos são iguais, ou podem ser utilizados para os mesmos equipamentos?
A resposta é não, pois cada fabricante ou, mais especificamente, cada família de microcontroladores
possui arquiteturas e conjuntos de instruções distintas, apresentando diferentes padrões de
funcionalidade e desempenho, sendo indicados para equipamentos compatíveis.
- -12
iniciantes aprenderem a utilizar e a programar essa tecnologia. O modelo Uno é o mais utilizado e possui a maior
quantidade de documentos para facilitar sua utilização pelos profissionais ou estudantes.
Na figura seguinte, vemos com mais detalhes a placa Arduino e suas características.
Figura 10 - Detalhes da pinagem do ATmega328P
Fonte: MICROCHIP TECHNOLOGY INC., 2020.
#PraCegoVer: a figura apresenta os detalhes da pinagem do microcontrolador ATmega328P.
A figura anterior demonstra de forma mais detalhada as funcionalidades da placa. Conforme se observa, a placa
possui 14 pinos de entrada/saída digital. As entradas e saídas podem ser configuradas por meio de software
específico, sendo que 6 desses pinos podem ser utilizados como saídas PWM (Pulse Width Modulation)
possibilitando o controle da largura do pulso digital, e, portanto, o controle de componentes dos dispositivos
conectados.
Outros seis pinos podem ser configurados como entradas analógicas. Essas entradas são utilizadas em sinais que
podem oscilar entre 0v e 5v, com padrões infinitos, como na medição de temperatura e pressão. Mesmo as
entradas sendo analógicas, a placa Arduino trabalha com sinais digitais, sendo necessário a conversão dos sinais.
Você o conhece?
Elon Musk, nascido em 28 de junho de 1971 em Pretória, África do Sul, é muito
- -13
Temos também um ressonador de cerâmica de 16 MHz (CSTCE16M0V53-R0), que serve para produzir
oscilações de frequência, quando necessário. Além disso, a conexão USB é utilizada para conectar o Arduino a
outros dispositivos, recebendo e enviando informações por meio dessa interface.
Não podemos nos esquecer da porta de alimentação. Cada PORT está vinculado a um registrador de 8 bits, sendo
que cada bit está vinculado à respectiva porta, assim, o bit 0 age sobre a porta 0, o bit 1 age sobre a porta 1 e
assim sucessivamente.
O Arduino possui um conjunto de registradores atuando sobre PORTS específicos, assim, os registradores do tipo
DDRB, DDRC e DDRD estão vinculados sobre os pinos de seu PORT. A função desse registrador é configurar a
direção de trabalho dos pinos. Caso o bit do registrador seja 1, então, o pino respectivo funcionará como saída;
mas, se o registrador possuir bit 0, então, o pino funcionará como entrada.
Tomemos como exemplo o registrador DDRD = 0b11110000.
Quadro 2 - Registrador DDRD e pinagem correspondente
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: a figura apresenta detalhes do funcionamento de um registrador e a respectiva pinagem.
Temos também os registradores PINB, PINC e PIND, PORTB, PORTC e PORTD, sendo que a forma de ação com os
respectivos pinos irá funcionar conforme o exemplo anterior.
Para criar projetos em Arduino, você poderá utilizar o Arduino IDE 1.8.13, disponibilizado para download no
link: .https://www.arduino.cc/en/software
Essa ferramenta facilita a implementação de programas para serem utilizados na plataforma Arduino,
Elon Musk, nascido em 28 de junho de 1971 em Pretória, África do Sul, é muito
conhecido como homem de negócios pela participação e atividade da SpaceX, Tesla
Motors. É também proprietário de diversasoutras empresas e está entre os dez
maiores engenheiros de todos os tempos, pela sua capacidade de inovar e chegar
onde outros ainda não chegaram. Para saber mais leia o livro Elon Musk: a biografia
. .de um gênio moderno e titã dos negócios
https://www.arduino.cc/en/software
- -14
Essa ferramenta facilita a implementação de programas para serem utilizados na plataforma Arduino,
controlando as funcionalidades e hardwares acoplados na placa principal.
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
3.3 Interrupções básicas internas e externas
Os sistemas que operam na plataforma Arduino são divididos em duas partes.
A primeira Carregada e executada uma única vez.
A segunda Executada constantemente.
Esse é o procedimento normal de um programa que utiliza a plataforma Arduino. Mas, se ocorrer algum
contratempo, como uma chave desligando durante a execução de um programa, o programa deve estar
preparado para tratar essa interrupção e continuar a execução normal assim que o estado normal se restabeleça .
As interrupções devem ser tratadas geralmente em sistemas de tempo real, podendo ser utilizada a função ISR
(Interrupt Service Routine). No Arduino Uno, a interrupção é controlada pelos pinos 2 e 3.
Observe o código a seguir.
Você quer ler?
A plataforma Arduino é muito fácil de utilizar. Existem crianças de 10 anos utilizando
o Arduino para dar movimento aos seus ursos de pelúcia. Esse fato mostra como o ser
humano está interagindo com o mundo digital e como o dispositivo é intuitivo. No
artigo “5 coisas interessantes que podem ser feitas com a placa Arduino”, você
encontrará mais informação sobre o assunto.
Acesse
https://olhardigital.com.br/2015/12/10/noticias/coisas-interessantes-que-podem-ser-feitas-com-a-placa-arduino/
- -15
Figura 11 - Tratamento de interrupção
Fonte: REIS, 2019, p. 54.
#PraCegoVer: a imagem apresenta o código para tratamento de interrupção.
A interrupção é ativada pela função “attachInterrupt” e, caso haja necessidade, poderá ser desabilitada com a
função “noInterrupts()”. O tratamento da interrupção é importante, mas para uma boa implementação do código
da interrupção, precisamos compreender as fontes da interrupção.
3.4 Fontes de interrupção
As interrupções podem ser originárias de fontes internas e externas. Iremos abordar brevemente algumas
dessas fontes para que possamos saber quando as interrupções deverão ser tratadas.
Inicialmente falaremos das fontes internas de interrupções. As interrupções, de acordo com Paixão e Junior
(2017), podem ter origem nos temporizadores e .Watchdog Time-out
• Temporizadores
São dispositivos capazes de medir o tempo de um evento. Quando ocorre algum problema relacionado ao
seu funcionamento, poderá gerar problema ao funcionamento do sistema.
• Watchdog Time-out
É um recurso que inicializa o sistema quando algum erro ocorre, é muito útil caso as outras alternativas
não funcionem.
Temos também falhas internas que podem ocorrer em interfaces de comunicação, como na USART, SPI, TWI,
bem como, em conversores A/D e memórias EEPROM.
Com relação às falhas de origem externas podemos citar aquelas provenientes dos pinos digitais – INT0, INT1 e
dos Barramento – PC0, PC1, PC2.
•
•
- -16
3.5 Uso das portas digitais
O Arduino Uno possui 14 portas digitais que podem ser configuradas para servir de input (entrada) ou output
(saída). Cada porta digital pode enviar e receber informações para componentes externos, sendo capazes de
controlar outros dispositivos.
Observe a figura a seguir.
Figura 12 - Portas digitais 0 a 13
Fonte: MICROCHIP TECHNOLOGY INC., 2020.
#PraCegoVer: trata-se da imagem de parte da placa Arduino Uno, enfatizando as portas digitais 0 a 13.
Conforme podemos observar na figura acima, seis portas podem ser utilizadas como portas (PWM), e receber
sinais analógicos. Para controlar as entradas e saídas digitais, temos as funções desenvolvidas para esse fim.
Caso a intenção seja configurar o pino como saída (output) deveremos utilizar a função pinMode(); caso o pino
tenha que servir como entrada (input), deve-se utilizar a função digitalWrite().
Observe o seguinte código.
Quadro 3 - Código para ativação de portas digitais
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: a imagem apresenta o código para ativação das portas digitais.
A função digitalWrite() pode ser utilizada para ativar a I/O digital, assim, se o pino for configurado para saída o
- -17
A função digitalWrite() pode ser utilizada para ativar a I/O digital, assim, se o pino for configurado para saída o
valor deverá ser 5V ou 3.3. Podemos observar que a sintaxe da função é digitalWrite (pino, valor) e, ao
parâmetro pino, é dado o número correspondente; ao parâmetro valor, pode ser atribuído HIGH ou LOW.
3.6 Projeto básico de domótica para acionar lâmpadas
A domótica é uma palavra que representa a fusão da tecnologia com o ambiente doméstico, assim, significa
tecnologias para controle e automação do ambiente doméstico. Quando falamos em controle do ambiente
doméstico, estamos nos referindo ao controle da luminosidade por meio de smartphones, ou melhor, por meio
da internet das coisas (IoT).
Em um projeto simples para acionar lâmpadas, primeiramente devemos providenciar o material necessário para
criar o projeto, ou seja:
1 Arduino Uno Rev 3 com cabo USB, 1 Módulo relé de 1 canal ou 2 canais 5V - 10A, 1 Lâmpada de
60W - Base E27, 1 Soquete E27, Fios jumpers Macho – Fêmea, 2 Pedaços de fios para ligar no soquete
e relé, 1 Cabo com plug de tomada para ligar a lâmpada (Recomendável para segurança), 1 Alicate de
corte de sua preferência, 1 Chave do tipo Philips ou Fenda, depende do soquete, 1 Fita isolante .
A seguir vamos ver como o projeto deve ser montado fisicamente. Para isso observe a figura.
Figura 13 - Projeto para acender lâmpada
Fonte: MESSINA, 2019.
- -18
#PraCegoVer: a imagem representa um projeto para acender a lâmpada, na qual pode-se observar, à esquerda,
a placa Arduino Uno; na sequência, o relé e a lâmpada; e, mais à direita, a tomada de energia.
Na figura acima podemos ver como ficou o projeto fisicamente, mas agora precisamos programar o Arduino para
que a lâmpada acenda e apague.
Veja o código a seguir.
Quadro 4 - Código para acender lâmpada
Fonte: MESSINA, 2019.
#PraCegoVer: a imagem apresenta o código para acender a lâmpada.
Acabamos de ver um projeto para acender uma lâmpada, demonstrando como é simples trabalhar com domótica.
Esse é um mercado que está em crescimento, e as empresas estão investindo pesado no aperfeiçoamento de
tecnologias.
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
3.7 Uso de Arrays e strings
No Arduino podemos utilizar e , sendo muito úteis para a programação do dispositivo.arrays strings
Segundo Schildt (1997), array é uma coleção de variáveis do mesmo tipo e que compartilham o mesmo nome.
Podemos ter unidimensionais chamados vetores e bidimensionais chamados matrizes.arrays arrays
Tomemos como exemplo de vetores a variável . Reparem que a variável está com o índice 0valores [0] = 230
recebendo o valor 230. O quadro a seguir é um exemplo da utilização de vetores.
- -19
Quadro 5 - Declaração de array
Fonte: Elaborada pelo autor, baseada em REIS, 2019.
#PraCegoVer: o quadro representa declarações do tipo arrays.
Os vetores e matrizes são muito úteis no campo da programação, customizando código, e assim, tornando mais
eficiência a execução.
Outro recurso importante em Arduino são as . Podemos considerar as como matrizes de uma linhastrings strings
com vários caracteres. O comportamento dessa variável no Arduino é diferente das outras linguagens, pois, na
plataforma Arduino, você declara uma e não precisa ler caractere por caractere, facilitando a vida dostring
programador e tornando mais fácil a implementação.
Observe o código a seguir.
Quadro 6 - Declarações de strings
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: a imagem apresenta várias variáveis do tipo char que são declaradas s Podemos observartrings. 
varios formatos de declarações que irão variarconforme a necessidade e interesse do programador.
No quadro anterior, podemos ver algumas declarações possíveis utilizando a variável string. As formas de se
declarar variáveis com strings pode variar e sua utilização vai depender da lógica de programação e do interesse
do programador.
3.8 Programação de LCDs
O projeto de LCDs é indicado para iniciantes em Arduino. Inicialmente, iremos construir um projeto para
acender lâmpada de led, mas, posteriormente, o projeto poderá ser melhorado .
A plataforma Arduino é muito versátil, nela é possível criar diversos projetos para prática e aprendizado. Dessa
forma, iremos criar um projeto para programação de LCDs, discriminando o material que será utilizado e
apresentando a programação adequada.
Para criar um projeto para programação de LCDs, inicialmente, precisamos providenciar o material necessário.
O material que deverá ser utilizado é:
- -20
O material que deverá ser utilizado é:
1 Arduino Uno Ver 3 com cabo USB, 1 Display LCD de fundo azul 16x2, 1 Resistor de 1 Kohms, 2
Resistores de 220 ohms, Cabos jumper Macho – Macho, 1 Protoboard de 830 furos, 1 Potenciômetro
de 25 k (Opcional) .
Com o material em mãos, agora, precisamos montar o display de LCD. Para realizar a montagem há necessidade
de alguns cuidados.
Observe a figura a seguir.
Figura 14 - Esquema com display de LCD e pinagem
Fonte: MESSINA, 2019.
#PraCegoVer: esquema com display de LCD e pinagem.
A figura anterior representa fisicamente o projeto, mas agora precisamos configurá-lo. O quadro a seguir
apresenta as conexões necessárias.
- -21
Quadro 7 - Conexões do projeto
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: o quadro apresenta as conexões do projeto.
Acabamos de conectar o display de leds com a placa Arduino. Agora, precisamos programar o microcontrolador
para que controle adequadamente os leds.
Observe o código a seguir.
- -22
Quadro 8 - Programa para configuração
Fonte: MESSINA, 2019.
#PraCegoVer: o quadro apresenta o código do projeto.
Acabamos de montar um projeto para programar um display de LCD, e pudemos verificar como é simples a
utilização da plataforma Arduino.
A tecnologia Arduino, desde sua criação, vem sendo largamente utilizada pelos profissionais da tecnologia,
demonstrando que pode ser utilizada para a criação de projetos simples ou mais complexos.
Vamos Praticar!
Crie um testador de pilhas que deverá mostrar no display a tensão da pilha e a
temperatura do ambiente. Trata-se de um projeto simples, que poderá ser
desenvolvido facilmente, a partir do qual colocaremos em prática o conhecimento
adquirido.
- -23
Conclusão
As tecnologias que incorporam microcontroladores não têm limites, podendo ser utilizadas para a realização de
diversos serviços e desenvolvimento de muitas pesquisas.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• estudar os microcontroladores ATmega328P;
• estudar a estrutura e funcionamento das placas Arduino Uno;
• estudar como criar projetos com Arduino.
Referências
AMAZON. Amazon Web Services. , 2020. Disponivel em: Editor
https://create.arduino.cc/editor/rick1973/e742b93c-6480-4fb8-
. Acesso em: 29 nov. 2020.9424-397b9eb5246c
COMO é a fabricação de uma placa da plataforma Arduino no Brasil? [
.], 2019. 1 vídeo (8 min). Publicado pelo canal RoboCore.S. l.: s. n
Disponivel em: .https://www.youtube.com/watch?v=Bi6koyh0W20
Acesso em: 1 dez. 2020.
GIMENEZ, S. P. . 1. ed. São Paulo: Érica,Microcontroladores 8051
2010.
MESSINA, A. P. Como ligar uma lâmpada no Arduino Uno. ,Tecdicas
2019. Disponivel em: . Acesso em: 1 dez. 2020.https://tecdicas.com/como-ligar-uma-lampada-no-arduino-Uno/
MICROCHIP TECHNOLOGY INC. ATmega328P. . Disponivel em: Microchip https://www.microchip.com
. Acesso em: 1 dez. 2020./wwwproducts/en/ATmega328p
MONK, S. . 2. ed. New York: Bookman Editora Ltda, 2017.Programação com Arduino
MORDKA, S. : teoria, componentes e aplicações. São Paulo: Gen, 2014.Eletrônica Digital
NOYCE, R. . 1. ed. [S.l.]: Book on Demand Ltd, 2013. Disponivel em: Robert Noyce https://www.amazon.com.br
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	Introdução
	3.1 Arquitetura interna e pinagem do microcontrolador
	Você sabia?
	Você quer ver?
	Caso
	3.2 Características gerais da placa, memória e IDE
	Você o conhece?
	Teste seus conhecimentos
	3.3 Interrupções básicas internas e externas
	Você quer ler?
	3.4 Fontes de interrupção
	Temporizadores
	Watchdog Time-out
	3.5 Uso das portas digitais
	3.6 Projeto básico de domótica para acionar lâmpadas
	Teste seus conhecimentos
	3.7 Uso de Arrays e strings
	3.8 Programação de LCDs
	Vamos Praticar!
	Conclusão
	Referências

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