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lista 3-Prova 2-macroeconomia OK SN

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 
CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicada
MACROECONOMIA E ECONOMIA CONTEMPORÂNEA
TERCEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS
Entrega: 09-11-20
Professora: Ana Lúcia Pinto da Silva
Conteúdo: Modelo Keynesiano básico supondo I, T e IM induzido pela renda nacional; multiplicador keynesiano de gastos: hipóteses de multiplicador; determinação do multiplicador no modelo simplificado; Hiatos inflacionários e deflacionários e política fiscal pura; função demanda de investimento.
 
Bibliografia necessária à realização da lista:
VASCONCELLOS, Marco Antonio S.. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2009. (cap. 10)
1) (MPU – 2004) Com relação ao conceito do multiplicador da renda, é correto afirmar que: 
a) quanto maior a propensão marginal a consumir, maior tenderá ser o valor do multiplicador. 
b) o valor do multiplicador não pode ser maior do que 2. 
c) o valor do multiplicador não pode ser maior do que 10. 
d) o valor do multiplicador para uma economia fechada tende a ser menor do que para uma economia aberta. 
e) o valor do multiplicador pode ser negativo. 
RESPOSTA: ALTERNATIVA A.
2) (AF – 2003) Considere as seguintes informações: 
C = 100 + 0,7Y 
I = 200 
G = 50 
X = 200 
M = 100 + 0,2Y, 
onde 
C = consumo agregado; 
I = investimento agregado; G = gastos do governo; X = exportações; M = importações. 
Com base nessas informações, calcule a renda de equilíbrio e o valor do multiplicador de gastos. 
Valor do multiplicador: K=2.
Valor da renda de equilíbrio=>	Y=C+I+G+X-M=> Y=100+0,7Y+200+50+200-(100+0,2Y) => Y-0,7Y+0,2Y=100+200+50+200-100=> 0,5Y= 450=> logo, valor de Y= 900.
3) ( TCU – 2002) Com base no multiplicador keynesiano numa economia fechada, é 
incorreto afirmar que: 
a) se a propensão marginal a poupar for igual a 0,4, então o valor do multiplicador será 2,5. 
Lembre que PMgC + PMGS=1
Logo, PMgC +0,4 =1
PMgC = 1-0,4= 0.6	
b) na possibilidade de a propensão marginal a poupar ser igual à propensão marginal a consumir, o valor do multiplicador será igual a 1. 
PMgC+PMgS= 1 => x+x=1=> 2x=1=> x=0,5 => => K=1/1-PMgC=> K= 1/(x)=> K= 1/0,5=> K=2 ≠1
c) se a propensão marginal a consumir for menor do que a propensão marginal a poupar, então o multiplicador será necessariamente menor do que 2. 
d) seu valor tende a ser maior quanto menor for a propensão marginal a poupar. 
e) o seu valor nunca pode ser negativo.
RESPOSTA: ALTERNATIVA B.
4) (ESAF – 2006) Considere que a propensão marginal a consumir no modelo seja igual a 0,75. 
Modelo: Y = C + I + G. 
Y = renda; C = função consumo keynesiana; I = investimento; G = gastos do governo. 
a) Se as despesas governamentais aumentarem em 100 unidades monetárias, qual será a variação na renda de equilíbrio? 
RESPOSTA: ∆Y= 400.
5) O nível atual de equilíbrio da renda é $ 500. O pleno emprego é definido como $ 550. Se os imposto não se relacionam com a renda e a propensão marginal a consumir é 0,8, em quanto será necessário aumentar as despesas governamentais para elevar a economia ao pleno emprego, se o governo estiver comprometido a operar com um orçamento equilibrado?
∆G=>50/5=> ∆G= 10. Basta aumentar em 10 as despesas governamentais para elevar a economia ao pleno emprego.
6) O pleno emprego é atingido com um nível de renda de $ 800. O consumo é dado por C= 10 + 0,9 Yd. O investimento é $ 60, os gastos do governo são $ 15 e a receita tributária, que não se relaciona com a renda, é $12. Pede-se:
a) Estabeleça o nível de equilíbrio da renda. Este nível de renda é inflacionário ou deflacionário?
C= 10+0,9(Y-T)
I=60
G=15
T=12
Y= 10+0,9(Y-T)+60+15=> Y=10+0,9(Y-12)+75=> Y=85+0,9Y-10,8
0,1Y=74,2 => Y=742.
Como Y* é menor do que Ype, o hiato é deflacionário.
b) Usando os gastos do governo como instrumento de política, quanto deveria ser gasto para se atingir o pleno emprego?
Y=742
C=10+0,9Y
K=1/1-PMgC=> K=1/1-0,9=> K=10
∆Y=K*∆G
Ype- Yeq= K*∆G
800-742=10*∆G
58=10*∆G
∆G= 5,8
Deve-se elevar os gastos em 5,8 para se atingir o pleno emprego.
c) O orçamento governamental ainda está em déficit? Qual é o valor do déficit?
Og= T-G
Og=12-15=-3
Og= T-G’
Og=12-(15+5,8)
Og= -8,8
O orçamento do governo está em déficit de 8,8.
7) Suponha que a propensão marginal a consumir seja 0,80:
K=1/1-0,8=1/0,2=5, logo, K=5
a) Quanto variarão a Balança Comercial e a demanda agregada se as importações aumentarem $10 e as exportações aumentarem $ 10?
∆BC= ∆EX- ∆IM
∆BC= 10-10=0 
∆Y= K* ∆BC => ∆Y= 0.
b) Quanto variarão a Balança Comercial e a demanda agregada se as importações diminuírem $10 e as exportações diminuírem $ 12?
∆BC= ∆EX- ∆IM
∆BC= -12-(-10)= -2 
∆Y= K*∆BC=> 5*-2=> ∆Y= -10.
c) Quanto variarão a Balança Comercial e a demanda agregada se as importações diminuírem $10 e as exportações diminuírem $ 7?
∆BC= ∆EX- ∆IM
∆BC=-7-(-10)=3
∆Y= K*∆BC=> 5*3=> ∆Y= 15.
8) Estados Unidos e Japão são as duas maiores economias do mundo em termos de produto. Sabe-se, por um lado, que os americanos têm uma cultura extremamente consumista, enquanto os japoneses, por outro lado, tendem a manter altas taxas de poupança interna. Esses dados podem influir bastante no resultado de uma política econômica adotada pelo governo desses países e, por isso, são estatisticamente levados em conta, para o cumprimento das metas governamentais. Considerando o modelo do multiplicador keynesiano da renda e uma situação ceteris paribus, responda ao que se pede: 
 
a) Tendo como base a caracterização dos Estados Unidos como uma sociedade altamente consumista e a do Japão uma sociedade poupadora, interprete esse fato em termos do conceito keynesiano de Propensão Marginal a Poupar (PMgS) e Propensão Marginal a Consumir (PMgC). 
O Japão, país que melhor poupa, tem o maior PMgS. Enquanto os EUA, país altamente consumista, tem o maior PMgC.
b) Sabendo que a PMgC dos Estados Unidos deve ser maior do que a PMgC do Japão, suponha que: 
PMgCEUA = 0,8
PMgCJapão = 0,2
Suponha que as economias dos dois países entrem em recessão e que ambos os governos decidam implementar políticas keynesianas. Para tal, lançam um pacote de gastos em obras públicas da ordem de US$ 1 bilhão. Com base nisso, analise quantitativamente o efeito dessa política em cada país. Que país apresenta maiores chances de sair da recessão? 
De acordo com a teoria de Keynes: deve-se verificar o fator multiplicador do investimento em cada economia. 
Fator multiplicador de investimento = K = 1/1-PMgC.
Kjapão= 1/1-0,2= 1,25
Keua= 1/1-0,8= 5 
Tal injeção de US$1 bilhão resultaria num acréscimo final na renda de US$5 bilhões nos EUA, enquanto no Japão, resultaria em US$1,25 bilhões.
Em uma suposta recessão econômica, com base nas políticas keynesianas, os EUA tem mais chance de sair da recessão que o Japão, pois economias com maior PMgC tem melhores condições de sucesso diante tal política.

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