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Janaína Costa Cardoso A1 ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA Baseado em tudo que foi estudado até o momento, de que maneira poderíamos correlacionar o sistema nervoso e a homeostase corporal? A Homeostase assim como o Sistema Nervoso tem ligação direta com os demais sistemas que compõem o corpo humano. A eficiência na comunicação entre estes sistemas ocorre, por causa do interesse em comum; a manutenção do meio interno independente de qualquer condição, externa ou interna. Quando esta capacidade de adaptação, em relação às mudanças ambientais ou internas, não é realizada há um desequilíbrio que altera a homeostase. Isto, além de ser um completo estresse para o corpo, ainda compromete todo organismo. Especialmente, quando este desequilíbrio perdura por muito tempo, sem que a homeostase consiga restaurar as funções do organismo, o risco iminente é de óbito. Os diversos mecanismos de regulação da homeostase dependem da organização corporal, mais especificamente, de cada célula, tecido, órgão ou sistema. Isto porque, se cada limite determinado individualmente, está normal, a probabilidade de que todas as funções sejam realizadas em seu pleno potencial, é positiva. O organismo de acordo com a homeostase tem cada elemento e cada substância química em concentrações adequadas. Além, é claro, da temperatura e da pressão corporal. A ativa comunicação entre os sistemas, que põem a sua própria sobrevivência dependente da dos demais, é conhecida como feedback ou retroalimentação. Ela é quem restaura constantemente a homeostase. Existem dois tipos de feedback que ocorrem no corpo humano. O mais comum é o negativo, cuja função é reverter uma variação, em prol do equilíbrio homeostático. Este processo, assim como todos envolvendo a homeostase, liga-se por três agentes. O primeiro é o receptor, que percebe o desequilíbrio e envia essa informação ao segundo agente; Este é chamado de centro integrador, que ao entender a mensagem toma a decisão de restaurar a harmonia e envia esta mensagem ao último agente; Que se chama efetor, responsável por responder ou efetuar o comando do centro integrador. Digamos que, hipoteticamente, a pressão arterial de uma pessoa subiu, com isso podemos supor que o mecanismo acionado é de feedback negativo. Pois, a função dele é, neste caso, enviar um comando com menos pressão ao local, até que os valores normais retornem a aquele indivíduo. Complementando, o último tipo de feedback é o positivo, que exerce sua função apenas em situações específicas, reforçando uma variação. Como, por exemplo, no parto; que somente este mecanismo poderá intensificar o estiramento e as contrações. Dessa forma, o bebe nascerá e a retroalimentação positiva auxiliará no retorno da homeostase corpórea. O pioneirismo homeostático de todo corpo surge das células. Uma estrutura da organização celular que garante a homeostase é a membrana plasmática. Que com sua permeabilidade seletiva consegue distinguir as substâncias que servem para o meio intracelular ou para o meio extracelular, de acordo com sua especificidade. Dessa forma, ajuda o êxito da homeostase em nível celular. Seguindo a comparação com o Sistema Nervoso, cuja principal função é de encaminhar e traduzir mensagens a todo corpo. Essa ocorrência se dá graças ao êxito de sua unidade funcional conhecida como neurônio. E conta com a participação das células glia que, em sua maioria, são especializadas na manutenção de condições adequadas à sobrevivência e à homeostase destes neurônios. Duas células que se destacam pela mesma função, formação da bainha de mielina, são encontradas em locais diferentes. Tais células são os oligodendrócitos, presentes no sistema nervoso central (SNC) e as células de Schwann, localizadas no sistema nervoso periférico (SNP). O sistema nervoso periférico, é formado por nervos (conjuntos de axônios), gânglios (conjuntos de corpos celulares) e terminações nervosas (receptores). As estruturas do sistema nervoso central, possuem amplas divisões. Resumidamente, ele é composto pela medula espinhal e pelo encéfalo, que por sua vez é subdividido em cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O cérebro possui suas divisões conhecidas como diencéfalo e telencéfalo. No tronco encefálico estão contidos o mesencéfalo, ponte e bulbo. Aprofundando, o diencéfalo contém uma região talâmica e outra hipotalâmica com o epitálamo (glândula pineal), posteriormente ao tálamo. Existem também o subtálamo e o metatálamo. O hipotálamo, presente no Diencéfalo, é responsável por secretar vários hormônios que controlam a hipófise (glândula pituitária) que pertence ao sistema endócrino. Os hormônios são mensageiros químicos que podem estimular ou inibir as funções metabólicas. Eles coordenam e controlam as atividades corporais pela corrente sanguínea. E assim, cada hormônio atua sobre células específicas, as chamadas células-alvo. Uma das principais glândulas endócrinas humanas é a hipófise. Responsável por controlar as funções de outras glândulas do Sistema Endócrino. Por isso, alguns estudiosos chamam-a de glândula mestra. O controle de sua secreção hormonal é feito por meio do feedback negativo. Isso ocorre quando outros hormônios endócrinos caem na corrente sanguínea. A hipófise identifica e traduz a mensagem, a partir disso, é que decide restabelecer os níveis funcionais normais. Enviando a concentração hormonal adequada para essa regulagem. A interação neuroendócrina vai além do, já citado, eixo hipotálamo-hipófise. O Sistema endócrino tem diversas glândulas. Por isso, também, é chamado de glândulas endócrinas. A homeostase é integrada pela junção do Sistema Nervoso, que coordena todas as ações do organismo e das glândulas endócrinas, que sinalizam qual ação deve ser feita por cada órgão. Isso acontece da seguinte e resumida forma. O sistema nervoso capta a informação de desequilíbrio do organismo. Ele processa essa informação e toma a decisão que trará a homeostase de volta. Normalmente, essa resposta envolve a liberação de hormônios e outros agentes produzidos pelo sistema endócrino. Apesar dos hormônios atuarem de forma mais lenta em comparação aos impulsos elétricos dos neurônios, é a união de ambos sistemas que controla e regula a homeostase corporal. É desta forma, resumida, que a homeostase corpórea se faz presente e imprescindível desde o micro ao macro de nosso organismo.
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