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Sistema respiratório

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Sistema
respiratório
MENINAFONO
 é a parte visível que se projeta da face; seu
esqueleto é principalmente cartilagíneo.
O dorso do nariz estende-se da raiz até o ápice
do nariz. A face inferior do nariz é perfurada por
duas aberturas piriformes , as narinas, que são
limitadas lateralmente pelas asas do nariz. A
parte óssea superior do nariz, inclusive sua raiz,
é coberta por pele fina.
A pele sobre a parte cartilagínea do nariz é
coberta por pele mais espessa, que contém
muitas glândulas sebáceas. A pele estende-se
até o vestíbulo do nariz, onde tem um número
variável de pelos rígidos (vibrissas). Como
geralmente estão úmidos, esses pelos filtram
partículas de poeira do ar que entra na cavidade
nasal.
Refere-se a toda a cavidade ou à metade direita ou
esquerda, dependendo do contexto. A entrada da
cavidade nasal é anterior, através das narinas.
 
As cavidades nasais têm teto, assoalho e paredes
medial e lateral.
O teto das cavidades nasais é curvo e estreito,
com exceção da extremidade posterior, onde o
corpo do esfenoide, que é oco, forma o teto. É
dividido em três partes (frontonasal, etmoidal e
esfenoidal), nomeadas de acordo com os ossos
que formam cada parte.
O assoalho das cavidades nasais é mais largo do
que o teto e é formado pelos processos palatinos
da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino
A parede medial das cavidades nasais é
formada pelo septo nasal
As paredes laterais das cavidades nasais são
irregulares em razão de três lâminas ósseas, as
conchas nasais, que se projetam inferiormente,
como persianas.
 A cavidade nasal é dividida em cinco passagens:
um recesso esfenoetmoidal posterossuperior,
três meatos nasais laterais (superior, médio e
inferior) e um meato nasal comum medial, no
qual se abrem as quatro passagens laterais.
A concha nasal inferior é a mais longa e mais
larga das conchas, sendo formada por um osso
independente (de mesmo nome, concha nasal
inferior) coberto por uma túnica mucosa que
contém grandes espaços vasculares que
aumentam e controlam o calibre da cavidade
nasal. As conchas nasais, têm a função de fazer o
ar rotacionar e oferecem uma grande área de
superfície para troca de calor.
Sistema respiratório
Nariz
O nariz é a parte do sistema respiratório situada
acima do palato duro, contendo o órgão
periférico do olfato. Inclui a parte externa do
nariz e a cavidade nasal, que é dividida em
cavidades direita e esquerda pelo septo nasal. 
As funções do nariz são olfato, respiração,
filtração de poeira, umidificação do ar inspirado,
além de recepção e eliminação de secreções dos
seios paranasais e ductos lacrimonasais.
Parte externa do nariz
Cavidades nasais 
As conchas nasais média e superior são
processos mediais do etmoide. A infecção ou
irritação da túnica mucosa pode ocasionar o
rápido surgimento de edema, com obstrução
de uma ou mais vias nasais daquele lado.
O recesso esfenoetmoidal, situado
superoposteriormente à concha nasal
superior, recebe a abertura do seio
esfenoidal, uma cavidade cheia de ar no
corpo do esfenoide.
O meato nasal superior é uma passagem
estreita entre as conchas nasais superior e
média, no qual se abrem os seios etmoidais
posteriores por meio de um ou mais orifícios.
O recesso esfenoetmoidal, situado
superoposteriormente à concha nasal
superior, recebe a abertura do seio
esfenoidal, uma cavidade cheia de ar no
corpo do esfenoide.
O meato nasal superior é uma passagem
estreita entre as conchas nasais superior e
média, no qual se abrem os seios etmoidais
posteriores por meio de um ou mais orifícios.
O meato nasal médio é mais longo e mais
profundo do que o superior. A parte
anterossuperior dessa passagem leva a uma
abertura afunilada, o infundíbulo etmoidal,
através do qual se comunica com o seio frontal.
A passagem que segue inferiormente de cada
seio frontal até o infundíbulo é o ducto
frontonasal.
 O hiato semilunar é um sulco semicircular no
qual se abre o seio frontal.
A bolha etmoidal, uma elevação arredondada
superior ao hiato, é visível quando a concha
média é removida. A bolha é formada por células
etmoidais médias que formam os seios etmoidais.
O meato nasal inferior é uma passagem
horizontal situada em posição inferolateral à
concha nasal inferior. O ducto lacrimonasal, que
drena lágrimas do saco lacrimal, abre-se na
parte anterior desse meato
 O meato nasal comum é a parte medial da
cavidade nasal entre as conchas e o septo nasal,
no qual se abrem os recessos laterais e o meato.
sua mucosa é formada por um epitélio plano
estratificado não-queratinizado e por uma
lâmina própria de tecido conjuntivo denso.
Nesse local existem pêlos e glândulas
cutâneas, que constituem uma primeira
barreira à entrada de partículas grosseiras de
pó nas vias aéreas.
A área respiratória é a maior parte das fossas
nasais, sua mucosa é constituída por um
epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado,
com muitas células caliciformes. Esse tipo de
epitélio reveste a maioria das vias aéreas, por
isso freqüentemente é chamado de epitélio do
tipo respiratório.
O epitélio respiratório repousa sobre uma
lâmina basal, abaixo observam-se uma lâmina
própria fibrosa rica em glândulas do tipo
misto, cuja secreção ajuda a manter úmidas as
paredes das cavidades nasais. A lâmina própria
por sua vez se apóia no periósteo subjacente.
O epitélio respiratório típico consiste em 5
tipos celulares identificáveis ao microscópio
eletrônico, todas as células desse epitélio
apoiam-se na lâmina basal.
Divide a câmara do nariz em duas cavidades
nasais. O septo tem uma parte óssea e uma
parte cartilagínea móvel flexível.
 
Os principais componentes do septo nasal são
a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer
e a cartilagem do septo.
A fina lâmina perpendicular do etmoide,
que forma a parte superior do septo nasal,
desce a partir da lâmina cribriforme e continua
superiormente a essa lâmina como a crista
etmoidal. 
O vômer, um osso fino e plano, forma a parte
posteroinferior do septo nasal, com alguma
contribuição das cristas nasais da maxila e do
palatino.
A cartilagem do septo tem uma articulação
do tipo macho e fêmea com as margens do
septo ósseo.
Septo nasal
Fossas nasais
são subdivididas em três regiões: o vestíbulo,
a área respiratória e a área olfatória. Todas
essas porções são revestidas por uma mucosa
com diferentes estruturas, conforme a região
considerada.
V e s t í b u l o
Células de sustentação: prismáticas,
largas no seu ápice e mais estreitas na base,
com microvilos na sua superfície que se
projetam para dentro da camada de muco
que cobre o epitélio, além disso essas
células possuem um pigmento acastanhado
que é responsável pela cor marrom da
mucosa olfatória;
Células basais: pequenas, arredondadas
ou cônicas, formam um a camada única na
região basal do epitélio, entre as células
olfatórias e as de sustentação;
Células olfatórias: são neurônios bipolares
que se distribuem entre as células de
sustentação. São dilatadas nas
extremidades de onde partem cílios longos,
sem movimento e com a função de
receptores.
Está localizada na região superior das fossas
nasais e é responsável pela sensibilidade
olfativa.
 O epitélio que compõe essa região é o epitélio
olfatório formado por três tipos distintos de
células:
O epitélio respiratório é caracterizado por ser
pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células
caliciformes, é um epitélio de revestimento altamente
especializado, as células caliciformes e os cílios são
importantes mecanismos de defesa desse epitélio, o
muco e os movimentos ciliares retém partículas
provenientes do ar inalado.
Á r e a o l f a t ó r i a
S e i o s p a r a n a s a i s
são extensões, cheias de ar, da parte respiratória
da cavidade nasal para os seguintes ossos do
crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila. São
nomeados de acordo com os ossos nos quais
estão localizados. Os seios continuam a invadir o
osso adjacente, e extensões acentuadas são
comuns nos crânios de idosos.
Os seios paranasais são revestidos por um epitélio
respiratório, isto é, pseudo-estratificado cilíndrico
ciliadocom células caliciformes. As secreções se
dirigem dos seios para as cavidades nasais através
de uma atividade ciliar coordenada.
A sinusite é uma inflamação do
revestimento interno dos seios da face
(também chamados de seios paranasais),
causada por infecção viral ou bacteriana.
S e i o s f r o n t a i s
Os seios frontais direito e esquerdo estão entre
as lâminas externa e interna do frontal,
posteriormente aos arcos superciliares e à raiz
do nariz.
Cada seio drena através de um ducto
frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se
abre no hiato semilunar do meato nasal médio.
Os seios frontais são inervados por ramos dos
nervos supraorbitais.
Os seios frontais direito e esquerdo raramente
têm tamanhos iguais e, em geral, o septo entre
eles não está totalmente situado no plano
mediano. Os seios frontais variam em tamanho
de cerca de 5 mm a grandes espaços que se
estendem lateralmente até as asas maiores do
esfenoide. 
Muitas vezes um seio frontal tem duas partes:
uma parte vertical na escama frontal e uma
parte horizontal na parte orbital do frontal.
Uma ou ambas as partes podem ser grandes
ou pequenas. Quando a parte supraorbital é
grande, o teto forma o assoalho da fossa
anterior do crânio e o assoalho forma o teto da
órbita.
C é l u l a E t m o i d a i s
são pequenas invaginações da túnica mucosa dos
meatos nasais médio e superior para o etmoide
entre a cavidade nasal e a órbita.
As células etmoidais anteriores drenam direta ou
indiretamente para o meato nasal médio através
do infundíbulo etmoidal.
As células etmoidais médias abrem-se
diretamente no meato médio e às vezes são
denominadas “células bolhosas” porque formam a
bolha etmoidal, uma saliência na margem superior
do hiato semilunar.
As células etmoidais posteriores abrem-se
diretamente no meato superior. As células
etmoidais são supridas pelos ramos etmoidais
anterior e posterior dos nervos nasociliares.
S e i o s e s f e n o i d a i s
 estão localizados no corpo do esfenoide, mas
podem estender-se até as asas deste osso.
São divididos de modo desigual e separados
por um septo ósseo. Em razão dessa
substancial pneumatização (formação de
células aéreas), o corpo do esfenoide é frágil.
 Apenas lâminas finas de osso separam os seios
de várias estruturas importantes: os nervos
ópticos e o quiasma óptico, a hipófise, as
artérias carótidas internas e os seios
cavernosos
S e i o s m a x i l a r e s
São os maiores seios paranasais. Ocupam os corpos
das maxilas e se comunicam com o meato nasal
médio.
O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao
zigomático e muitas vezes chega até ele.
 A base do seio maxilar forma a parte inferior da
parede lateral da cavidade nasal. 
O teto do seio maxilar é formado pelo assoalho da
órbita. 
O assoalho do seio maxilar é formado pela parte
alveolar da maxila. Muitas vezes as raízes dos dentes
maxilares, sobretudo dos dois primeiros molares,
produzem elevações cônicas no assoalho do seio.
Cada seio maxilar drena através de uma ou mais
aberturas, o óstio maxilar, para o meato nasal
médio da cavidade nasal por meio do hiato
semilunar.
A irrigação arterial do seio maxilar procede
principalmente de ramos alveolares superiores da
artéria maxilar entretanto, ramos das artérias
palatinas descendente e maior irrigam o assoalho do
seio
A inervação do seio maxilar é feita pelos nervos
alveolares superiores anterior, médio e posterior,
que são ramos do nervo maxilar
Faringe
A faringe, ou garganta, é um tubo em forma de
funil com aproximadamente 13 cm de
comprimento que começa nos cóanos e se
estende para o nível da cartilagem cricóidea, a
cartilagem mais inferior da laringe.
A faringe encontra se discretamente posterior às
cavidades nasal e oral, superior à laringe, e
imediatamente anterior às vértebras cervicais. Sua
parede é constituída por músculos esqueléticos e
é revestida por túnica mucosa. Músculos
esqueléticos relaxados ajudam a manter a faringe
patente. A contração dos músculos esqueléticos
auxilia na deglutição. 
A faringe atua como uma passagem para o ar e
comida, fornece uma câmara de ressonância para
os sons da fala e abriga as tonsilas, que participam
das reações imunológicas contra invasores
estranhos. 
A faringe pode ser dividida em três regiões
anatômicas:
Parte nasal da faringe (chamada nasofaringe )
Parte oral da faringe (chamada orofaringe )
Parte laríngea da faringe (chamada laringofaringe)
 Os músculos de toda a faringe estão dispostos em
duas camadas, uma circular externa e uma
longitudinal interna. 
N a s o f a r i n g e
encontra se posterior à cavidade nasal e se
estende até o palato mole. 
O palato mole, que forma a porção posterior do
céu da boca, é uma partição muscular em
forma de arco entre as partes nasal e oral da
faringe que é revestida por túnica mucosa. Há
cinco aberturas na sua parede: dois cóanos,
dois óstios que conduzem às tubas auditivas e a
abertura para a parte oral da faringe.
 A parede posterior também contém a tonsila
faríngea. Por meio dos cóanos, a parte nasal da
faringe recebe o ar da cavidade nasal,
juntamente com o muco com pó.
 A parte nasal da faringe é revestida por epitélio
colunar pseudoestratificado ciliado, e os cílios
movem o muco para baixo em direção à parte
mais inferior da faringe. A parte nasal da
faringe também troca pequenos volumes de ar
com as tubas auditivas para equalizar a pressão
do ar entre a orelha média e a atmosfera
O r o f a r i n g e 
A porção intermédia da faringe, a parte oral da
faringe, encontra se posterior à cavidade oral e
se estende desde o palato mole inferiormente
até o nível do hioide. Ela tem apenas uma
abertura para ela, a fauce, a abertura da boca.
Esta porção da faringe tem funções
respiratórias e digestórias, servindo como uma
via comum para o ar, a comida e a bebida.
 Como a parte oral da faringe está sujeita à
abrasão por partículas de alimentos, é revestida
por epitélio escamoso estratificado não
queratinizado. Dois pares de tonsilas, as
tonsilas palatina e lingual, são encontradas na
parte oral da faringe
L a r i n g o f a r i n g e
começa no nível do hioide. Em sua extremidade
inferior, se abre no esôfago (tubo alimentar)
posteriormente e na laringe (pregas vocais)
anteriormente. 
Como a parte oral da faringe, a parte laríngea
da faringe é tanto uma via respiratória quanto
digestória e é revestida por epitélio escamoso
estratificado não queratinizado.
Laringe
 é uma pequena conexão entre a parte laríngea
da faringe e a traqueia. A parede da laringe é
composta por nove fragmentos de cartilagem
Três ocorrem isoladamente (cartilagem
tireóidea, epiglote e cartilagem cricóidea) e três
ocorrem em pares (cartilagens aritenóidea,
cuneiforme e corniculada). 
Das cartilagens pares, as cartilagens
aritenóideas são as mais importantes, porque
influenciam as mudanças na posição e na
tensão das pregas vocais. Os músculos
extrínsecos da laringe conectam as cartilagens a
outras estruturas na garganta; os músculos
intrínsecos conectam as cartilagens entre si.
A cavidade da laringe é o espaço que se
estende desde a entrada da laringe até a
margem inferior da cartilagem cricóidea.
A parte da cavidade da laringe acima das pregas
vestibulares (cordas vocais falsas) é chamada
de vestíbulo da laringe. A parte da cavidade da
laringe abaixo das pregas vocais é chamada de
cavidade infraglótica
A cartilagem tireóidea (pomo de Adão) consiste
em duas lâminas fundidas de cartilagem
hialina que formam a parede anterior da
laringe e conferem a ela um formato
triangular. Ela é encontrada tanto em homens
quanto em mulheres, mas geralmente é maior
no sexo masculino em decorrência da
influência dos hormônios sexuais masculinos
em seu crescimento durante a puberdade. O
ligamento que liga a cartilagem tireóidea ao
hioide é chamado membrana tíreo hióidea
A epiglote é um segmento grande de
cartilagem elástica em forma de folha que é
recoberta por epitélio
Existe uma parte inferior afilada (pecíolo
epiglótico) que está conectada à margem
anterior da cartilagem tireóidea. 
A parte superior ampla em forma de “folha”da epiglote (cartilagem epiglótica) não está
presa a nenhuma estrutura e se move para
cima e para baixo como um alçapão.
 Durante a deglutição, a faringe e a laringe
se movem para cima. A elevação da faringe
amplia- a para receber alimentos ou
bebidas; a elevação da laringe faz com que
a epiglote se mova para baixo e cubra a
glote, fechando -a.
A glote é composta por um par de pregas
de túnica mucosa, as pregas vocais (cordas
vocais verdadeiras) na laringe, e o espaço
entre elas é chamado de rima da glote.
O fechamento da laringe desta maneira
durante a deglutição desvia líquidos e
alimentos para o esôfago e os mantêm fora
da laringe e das vias respiratórias. Quando
pequenas partículas de poeira, fumaça,
alimentos ou líquidos passam para a
laringe, ocorre um reflexo de tosse,
geralmente expelindo o material. 
A cartilagem cricóidea é um anel de
cartilagem hialina que forma a parede
inferior da laringe. Ela se insere ao primeiro
anel de cartilagem da traqueia pelo
ligamento cricotraqueal. A cartilagem
tireóidea está ligada à cartilagem cricóidea
pelo ligamento cricotireóideo.
A cartilagem cricóidea é o marco para fazer
um acesso de emergência às vias
respiratórias chamado de traqueotomia.
O par de cartilagens aritenóideas são
segmentos triangulares formados
principalmente por cartilagem hialina. Eles
formam articulações sinoviais com a
cartilagem cricóidea e têm uma ampla
gama de mobilidade.
O par de cartilagens corniculadas, peças
em forma de chifre de cartilagem elástica,
está localizado no ápice de cada cartilagem
aritenóidea.
O par de cartilagens cuneiformes,
cartilagens elásticas em forma de taco
anteriores às cartilagens corniculadas,
apoia as pregas vocais e as faces laterais da
epiglote.
O revestimento da laringe superiormente
às pregas vocais é de epitélio escamoso
estratificado não queratinizado. 
 O revestimento da laringe inferiormente às
pregas vocais é de epitélio colunar
pseudoestratificado ciliado, constituído por
células colunares ciliadas, células caliciformes
e células basais.
O muco produzido pelas células
caliciformes ajuda a reter a poeira que não
foi removida nas vias superiores. Os cílios
da parte superior do sistema respiratório
movem o muco e as partículas aprisionadas
para baixo em direção à faringe; os cílios da
parte inferior do sistema respiratório os
movem para cima em direção à faringe.
Vias aéreas inferiores 
Contém os órgãos localizados na cavidade
torácica, incluindo a traqueia, brônquios,
bronquíolos, alvéolos e pulmões, com
funções na troca de oxigênio e dióxido de
carbono.
Traqueia
E uma via tubular para o ar com
aproximadamente 12 cm de comprimento
e 2,5 cm de diâmetro. Está localizada
anteriormente ao esôfago e se estende
desde a laringe até a margem superior da
vértebra T V, onde se divide em brônquios
primários direito e esquerdo.
As camadas da parede da traqueia, da
profunda à superficial, são a;
 Túnica mucosa;
consiste em uma camada de epitélio
colunar pseudoestratificado ciliado e uma
camada subjacente de lâmina própria que
contém fibras elásticas e reticulares. Ela
oferece a mesma proteção contra poeira
que a túnica que reveste a cavidade nasal e
a laringe.
Tela submucosa;
Consiste em tecido conjuntivo areolar que
contém glândulas seromucosas e seus
ductos.
Os 16 a 20 anéis horizontais incompletos
de cartilagem hialina se assemelham à letra
C, estão empilhados uns sobre os outros e
estão ligados por tecido conjuntivo denso.
Podem ser palpados através da pele
inferiormente à laringe. A parte aberta de
cada anel de cartilagem em formato de C
está voltada posteriormente em direção ao
esôfago e é cruzada por uma membrana
fibromuscular.
Nessa membrana estão fibras musculares
lisas transversais – chamadas músculo
traqueal – e tecido conjuntivo elástico, que
possibilita que o diâmetro da traqueia
mude sutilmente durante a inspiração e a
expiração; isso é importante para manter o
fluxo de ar eficiente.
 Os sólidos anéis de cartilagem em formato
de C fornecem um suporte semirrígido para
manter a desobstrução de modo que a
parede traqueal não colapse para dentro
(especialmente durante a inspiração)
obstruindo a passagem de ar.
 A túnica adventícia da traqueia é
composta por tecido conjuntivo areolar que
une a traqueia aos tecidos circunvizinhos.
Na margem superior da vértebra T V, a
traqueia se divide em um brônquio
principal direito, que vai para o pulmão
direito, e um brônquio principal esquerdo,
que vai para o pulmão esquerdo.
O brônquio principal direito é mais vertical,
mais curto e mais largo do que o esquerdo.
Como resultado, um objeto aspirado tem
maior probabilidade de entrar e se alojar
no brônquio principal direito do que no
esquerdo. Tal como a traqueia, os
brônquios principais contêm anéis
incompletos de cartilagem e são revestidos
por epitélio colunar pseudoestratificado
ciliado. 
Brônquios
No ponto em que a traqueia se divide em
brônquios principais direito e esquerdo, uma
crista interna chamada de carina é formada por
uma projeção posterior e um pouco inferior da
última cartilagem traqueal. A túnica mucosa da
carina é uma das áreas mais sensíveis de toda a
laringe e traqueia para desencadear um reflexo
da tosse. O alargamento e distorção da carina é
um sinal grave, pois geralmente indica um
carcinoma dos linfonodos ao redor da região
onde a traqueia se divide. 
Ao entrar nos pulmões, o brônquio principal se
divide formando brônquios menores – os
brônquios lobares, uma para cada lobo do
pulmão. (O pulmão direito tem três lobos, o
pulmão esquerdo tem dois.) 
Os brônquios lobares continuam ramificando -se,
formando brônquios ainda menores, chamados
brônquios segmentares, que irrigam segmentos
broncopulmonares específicos dentro dos lobos.
 Os brônquios segmentares então se dividem em
bronquíolos. Os bronquíolos também se
ramificam repetidamente e o menor dos ramos
ramifica se em tubos ainda menores chamados
bronquíolos terminais.
 As células exócrinas bronquiolares podem
proteger contra os efeitos nocivos de toxinas
inaladas e substâncias cancerígenas, produzem
surfactante e funcionam como células tronco
(células estaminais), que dão origem a várias
células do epitélio. Os bronquíolos terminais
representam o fim da zona de condução do
sistema respiratório.
A túnica mucosa na árvore bronquial muda
de epitélio colunar pseudoestratificado
ciliado nos brônquios principais, brônquios
lobares e brônquios segmentares para
epitélio colunar simples ciliado com algumas
células caliciformes nos bronquíolos maiores,
para principalmente epitélio cúbico simples
ciliado sem células caliciformes nos
bronquíolos menores, para principalmente
epitélio cúbico simples não ciliado nos
bronquíolos terminais. O epitélio ciliado da
membrana respiratória remove as partículas
inaladas de duas maneiras. O muco
produzido pelas células caliciformes retém as
partículas, e os cílios movem o muco e as
partículas retidas para a faringe para serem
removidos. Em regiões com epitélio cúbico
simples não ciliado, as partículas inaladas são
removidas por macrófagos. 
As lâminas de cartilagem gradualmente
substituem os anéis incompletos de
cartilagem nos brônquios principais e por fim
desaparecem nos bronquíolos distais.
À medida que a quantidade de cartilagem
diminui, a quantidade de músculo liso
aumenta. O músculo liso circunda o 4. 5. 6. 7.
lúmen em faixas espiraladas e ajuda a
manter a permeabilidade
 Esta extensa ramificação da traqueia até os
bronquíolos terminais se assemelha a uma
árvore invertida e é comumente chamada árvore
bronquial.
À medida que a ramificação se torna mais
extensa na árvore bronquial, várias
mudanças estruturais ocorrem
Alvéolos
é uma evaginação em formato de taça revestida
por epitélio escamoso simples e apoiada por
uma membrana basal fina e elástica; um saco
alveolar é constituído por dois ou mais alvéolos
que compartilham uma abertura comum.
As paredes dos alvéolos são formadas por dois
tipos de células epiteliais alveolares.
As células alveolares do tipo I (epiteliais
escamosas pulmonares), mais numerosas, são
célulasepiteliais escamosas simples que formam
um revestimento quase contínuo da parede
alveolar.
 As células alveolares do tipo II, também
chamadas células septais, existem em menor
número e são encontradas entre as células
alveolares do tipo I. As finas células alveolares do
tipo I são os principais locais de trocas gasosas.
As células alveolares do tipo II, secretam líquido
alveolar, o que mantém úmida a superfície entre
as células e o ar. Incluído no líquido alveolar está
o surfactante, uma complexa mistura de
fosfolipídios e lipoproteínas.
O surfactante reduz a tensão superficial do
líquido alveolar, o que diminui a tendência de
colabamento dos alvéolos e, assim, mantém a
sua perviedade.
Tipos de células compõem a parede de um
alvéolo
Associados à parede alveolar estão os macrófagos
alveolares, que removem partículas finas de poeira
e outros detritos dos espaços alveolares.
Também são encontrados fibroblastos, que
produzem fibras reticulares e elásticas.
 
Na face externa dos alvéolos, as arteríolas e
vênulas do lóbulo se dispersam em uma rede de
capilares sanguíneos que consistem em uma
camada única de células endoteliais e membrana
basal.
A troca de O2 e CO2 entre os alvéolos nos pulmões
e o sangue se dá por difusão através das paredes
alveolares e capilares, que juntos formam a
membrana respiratória.
Estendendo se do alvéolo ao plasma sanguíneo,
a membrana respiratória é composta por
quatro camadas;
Uma camada de células alveolares dos tipos I e
II, e macrófagos alveolares associados que
constituem a parede alveolar.
Uma membrana basal epitelial subjacente à
parede alveolar.
Uma membrana basal capilar que muitas vezes
está fundida à membrana basal epitelial.
O endotélio capilar
Cada pulmão é fechado e protegido por uma túnica
serosa de camada dupla chamada pleura.
A camada superficial, chamada de pleura parietal,
reveste a parede da cavidade torácica; a camada
profunda
pleura visceral, recobre os pulmões propriamente
ditos.
Entre a pleura visceral e a pleura parietal há um
pequeno espaço, a cavidade pleural, que contém
um pequeno volume de líquido lubrificante que é
secretado pelas membranas. Este líquido pleural
reduz o atrito entre as membranas, o que lhes
possibilita deslizar facilmente uma sobre a outra
durante a respiração. 
O líquido pleural também faz com que as duas
membranas adiram uma à outra, assim como uma
película de água faz com que duas lâminas
microscópicas de vidro fiquem juntas, um
fenômeno chamado de tensão superficial.
Os pulmões se estendem desde o diafragma até a
região discretamente superior às clavículas e
encontra se contra as costelas anterior e
posteriormente
 A larga parte inferior do pulmão, a base, é côncava
e se encaixa sobre a zona convexa do diafragma. A
parte superior estreita do pulmão é o ápice.
O líquido pleural também faz com que as duas
membranas adiram uma à outra, assim como
uma película de água faz com que duas lâminas
microscópicas de vidro fiquem juntas, um
fenômeno chamado de tensão superficial.
Os pulmões se estendem desde o diafragma até
a região discretamente superior às clavículas e
encontra se contra as costelas anterior e
posteriormente
 A larga parte inferior do pulmão, a base, é
côncava e se encaixa sobre a zona convexa do
diafragma. A parte superior estreita do pulmão é
o ápice.
A superfície do pulmão apoiada sobre as
costelas, a face costal, coincide com a curvatura
arredondada das costelas. A face mediastinal
(medial) de cada pulmão contém uma região, o
hilo do pulmão, por meio da qual os brônquios,
os vasos sanguíneos pulmonares, os vasos
linfáticos e os nervos entram e saem. Estas
estruturas são mantidas unidas pela pleura e
tecido conjuntivo e constituem a raiz do pulmão.
Medialmente, o pulmão esquerdo também
contém uma concavidade, a incisura cardíaca, em
que o vértice do coração se encontra. Em razão
do espaço ocupado pelo coração, o pulmão
esquerdo é aproximadamente 10% menor do
que o pulmão direito. Embora o pulmão direito
seja mais espesso e mais largo, é também um
pouco mais curto do que o pulmão esquerdo,
porque o diafragma é maior no lado direito,
acomodando o fígado que se encontra
inferiormente a ele. 
Pulmões
Bons estudos
meninafono
R e f ê r e n c i a ;
M O O R E , K . L . ; D A L E Y I I , A . F . A n a t o m i a o r i e n t a d a p a r a a
c l í n i c a . 7 ª . e d i ç ã o . G u a n a b a r a K o o g a n . R i o d e J a n e i r o ,
2 0 1 4
P r i n c í p i o s d e A n a t o m i a e F i s i o l o g i a – 1 4 E d i ç ã o , G e r a r d
J . T o r t o r a , B r y a n D e r r i c k s o n , E d i t o r a G u a n a b a r a

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