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Apostila de Exercícios da Disciplina de Pesquisa Operacional I Capítulo 2 – Revisão Álgebra Linear Luís Alberto Duncan Rangel Depto. de Engenharia de Produção da EEIMVR Universidade Federal Fluminense luisduncan@id.uff.br Volta Redonda, RJ SUMÁRIO 2. Revisão de Álgebra Linear – Matrizes: 2.1. Introdução - Notação: 2.2. Matriz qualquer; 2.3. Matriz nula; 2.4. Matriz quadrada; 2.5. Matriz identidade; 2.6. Matriz transposta; 2.7. Operações com Matrizes: 2.7.1. Adição de Matrizes; 2.7.2. Multiplicação de Matriz por um Escalar; 2.7.3. Multiplicação de Matrizes 2.7.4. Determinante de uma Matriz; 2.8. Matriz Singular; 2.9. Matriz Não Singular; 2.10. Matriz inversa 2.11. Utilização do software Excel. 2.11.1 Transposta de uma Matriz; 2.11.2 Soma de matrizes; 2.11.3 Determinante de uma Matriz; 2.11.4 Multiplicação de Matriz por um Escalar; 2.11.5 Multiplicação de Matrizes; 2.11.6 Matriz inversa; 2.12. Exercício sobre matrizes através do Excel; SUMÁRIO 2.13. Sistemas de equações lineares; 2.13.1 Solução através do produto da inversa da matriz pelo vetor C; 2.13.2 Solução do sistema por adição das equações; 2.13.3 Solução do sistema por substituição; 2.13.4 Solução do sistema pelo método de Gaus- Jordan; 2.14. Representação de retas no plano e interseção de retas no plano; 2.15. Exercícios: Determinação de interseções de retas no plano. SUMÁRIO 2.16 Representação de Inequação no Plano; 2.17 Determinação de Região Viável de Inequações no Plano; 2.18 Exercício sobre interseção de inequações no plano; 2.19 Software Winplot; 2.20 Determinação da Equação da Reta. SUMÁRIO Pretende-se nesta revisão de álgebra linear, fazer uma breve apresentação da notação de matrizes, dos tipos de matrizes e algumas operações com matrizes, tais como, transformações lineares, que serão muito úteis na resolução de problemas de programação linear empregando o algoritmo Simplex. Para uma revisão completa consultar a seguinte referência bibliográfica: Kolman, B. Introdução a Álgebra Linear com Aplicações. 7a ed. Rio de Janeiro, Ed. Prentice-Hall do Brasil, 1998. Lay, D.C. Álgebra Linear e suas Aplicações. 2a ed. Rio de Janeiro, Ed. LTC S.A., 1999. 2.1 Introdução - Notação Uma matriz é definida como sendo um conjunto de números complexos ou reais, dispostos ordenadamente, em forma retangular ou quadrada. Uma matriz pode ser representada da seguinte forma: Nesta revisão, considera-se que os elementos da matriz aij R, isto é, assumam somente valores reais, e que i = 1, 2, ..., m e j = 1, 2, ..., n. Em cada elemento da matriz aij, i representa a i-ésima linha e j representa a j-ésima coluna. Desta forma, uma matriz A com a notação Amxn informa que a matriz A possui m linhas e n colunas. 2.1 Introdução - Notação mnmm n n aaa aaa aaa A ... ............ ... ... 21 22221 11211 Diz-se que B é uma matriz qualquer. B é uma matriz qualquer de três linhas (m) e cinco colunas (n). 2.2 Matriz Qualquer 87531 09876 54321 53 xB Diz-se que C é uma matriz nula de duas linhas (m) e quatro colunas (n). Uma matriz é nula quando todos os seus elementos da matriz são nulos. 2.3 Matriz Nula 0000 0000 42 xC Diz-se que D é uma matriz quadrada, quando o número de linhas (m) e colunas da matriz (n) são iguais. D é uma matriz quadrada de ordem 4. 2.4 Matriz Quadrada 11852 9630 8642 7531 44 xD Uma matriz identidade é uma matriz quadrada e nesta matriz todo elemento da diagonal principal é igual a 1 e todos os outros elementos da matriz, fora da diagonal principal, são zeros. E1 é uma matriz identidade de ordem 3, e E2 é uma matriz quadrada de ordem 5. 2.5 Matriz Identidade 100 010 001 1 33 xE 10000 01000 00100 00010 00001 2 55 xE Dada uma matriz qualquer F, diz-se que a matriz transposta desta matriz é uma nova matriz obtida, invertendo-se linhas por colunas e as colunas por linha de forma ordenada. Por exemplo, dada a matriz F, a matriz transposta de F é denotado por FT e tem como resultado: 2.6 Matriz Transposta 09 87 65 43 21 25 xF 08642 97531 52 x TF 2.7.1 Adição de Matrizes: A adição de matrizes só pode ser realizada quando o número de linhas e colunas da primeira matriz (G) for igual ao número de linhas e colunas, respectivamente, da segunda matriz (H). Os elementos da matriz resultante (R) serão obtidos somando-se os elementos de mesma posição da primeira e da segunda matriz. Desta forma, a matriz R resultante da soma de G com H é: 2.7 Operações com Matrizes 654 321 32 xG 654 321 32 xH 12108 642 32 xR 2.7.2 Multiplicação de uma Matriz por um Escalar: A multiplicação de um número por uma matriz terá como resultado o produto de número por cada elemento da matriz. Por exemplo, multiplicando o número dois pela matriz J, obtém-se a matriz K. =2 (escalar). K = 2 * J: 2.7 Operações com Matrizes 103 654 987 321 34 xJ 206 12108 181614 642 34 xK 2.7.3 Multiplicação de uma Matriz por uma Matriz: A operação de multiplicação de duas matrizes só poderá ser realizada quando o número de colunas da primeira matriz (n1) for igual ao número de linhas da segunda matriz (m2). A matriz resultante deste produto terá como dimensão o número de linhas da primeira matriz (m1) e o número de colunas da segunda matriz (n2). Desta forma, uma matriz L2x3 multiplicada pela matriz M3x4 terá como resultado a matriz N2x4. A ordem da operação não pode ser alterada. N2x4 = L2x3 x M3x4. 2.7 Operações com Matrizes 2.7.3 Multiplicação de uma Matriz por uma Matriz: A ordem da operação de multiplicação não pode ser alterada, pois a operação pode não ser viável. N = L x M. 2.7 Operações com Matrizes : 8765 4112 1201 210 321 4332 resultadocomoteráMdamultiplicaL xx 824110721120621100522110 834211731221631201532211 42 xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx N x 20151312 33252020 42 xN 2.7.4 Determinante de uma Matriz: Por definição, o determinante de uma matriz só pode ser calculado se a matriz for quadrada. O valor obtido é um valor real que é associado a matriz. Utiliza-se det M como sendo a notação para representar o determinante de uma Matriz. Por exemplo, dada uma matriz A3x3: Repete-se as duas primeiras colunas, traça-se três setas para baixo e três setas para cima de tal forma a interceptar três elementos da matriz de cada vez: 333231 232221 131211 aaa aaa aaa A 2.7 Operações com Matrizes 2.7.4 Determinante de uma Matriz: Repete-se as duas primeiras colunas, traça-se três setas para baixo, somando-se os produtos de cada multiplicação, e três setas para cima, subtraindo os produtos de cada multiplicação. Assim, por exemplo, dada a matriz A, verifica- se o calculo do determinante da matriz A, da seguinte forma: det A = 1x5x9 + 2x6x7 + 4x4x8 – 7x5x4 – 8x6x1 – 9x4x2 = det A = 45 + 84 + 128 – 140 – 48 – 72 = 257 – 260 = det A = -3 2.7 Operações com Matrizes 8 5 2 7 4 1 987 654 421 det A 987 654 421 A Uma Matriz Singular é uma matriz quadrada que apresenta o determinante igual a zero. det B = 1x5x9 + 2x6x7 + 3x4x8 – 7x5x3 – 8x6x1 – 9x4x2 = det B = 45 + 84 + 96 – 105 – 48 – 72 = 225 – 225 = det B = 0. 2.8 Matriz Singular 8 5 2 7 4 1 987 654 321 det B Uma Matriz Não-Singular é uma matriz quadrada que apresenta o determinante diferente de zero. det C = 1x1x5 + 2x6x4 + 2x1x3 – 4x1x2 – 3x6x1 – 5x1x2 = det C = 5 + 48 + 6 – 8 – 18 – 10 = 59 – 36 = det C = 23 2.9 Matriz Não-Singular 3 1 2 4 1 1 534 611 221 det C Dada uma matriz quadrada E, com determinante de E diferente de zero, o produto da matriz E pela sua inversa E-1, resulta na matriz identidade I de ordem igual a da matriz E. det.E = 6. 2.10Matriz Inversa 167,01667,1 167,01333,1 167,02333,3 33 1 xE 402 253 132 33 xE 10152 1761169 16101 . 33 1 33 E EE E EEI xx Uma matriz só é inversível se seu determinante for diferente de zero (matriz não-singular). Só podemos calcular a matriz inversa de uma matriz quadrada. Existem diferentes formas de se calcular a matriz inversa de uma matriz, a seguir será empregada o procedimento que utiliza a seguinte seqüencia de cálculo: Dada uma matriz H e ao seu lado a matriz identidade I, isto é, “H.I” realizando transformação lineares para obter na posição de H a matriz identidade I, com estas transformação lineares, ao seu lado surge a matriz inversa de H-1, na posição da matriz identidade. 2.10 Matriz Inversa Assim, dada as matrizes “ H . I”, por transformação linear obtemos as matrizes “ I . H-1”, se a matriz H for não-singular. Por transformação linear (TL), fazendo, L2 = L2 – L1, e L3 = L3 – 4*L1, temos: 2.10 Matriz Inversa 534 611 221 33 xH 100 010 001 33 xI 3 2 1 100534 010611 001221 . 3333 L L L IH xx Por TL fazendo: L2 = L2/(-1), temos: Por TL fazendo: L1 = L1 - (2)*L2, e L3 = L3 – (-5)*L2, temos: 2.10 Matriz Inversa 3 2 1 104350 011410 001221 . 3333 L L L IH xx 3 2 1 104350 011410 001221 . 3333 L L L IH xx 3 2 1 104350 011410 0211001 . 3333 L L L IH xx Por TL fazendo: L3 = L3/(-23), temos: Por TL fazendo: L1 = L1 - (10)*L3, e L2 = L2 - (-4)*L3, temos: 2.10 Matriz Inversa 3 2 1 1512300 011410 0211001 . 3333 L L L IH xx 3 2 1 04348,021739,004348,0100 011410 0211001 . 3333 L L L IH xx 3 2 1 04348,021739,004348,0100 011410 434783,017391,056522,0001 . 3333 L L L IH xx Como resultado das transformações lineares, obtemos: Assim, temos “ I x H-1”. Se procedermos a multiplicação de matrizes HxH-1, obtemos a matriz identidade I. I = H x H-1. 2.10 Matriz Inversa 3 2 1 04348,021739,004348,0100 17391,013043,0826087,0010 434783,017391,056522,0001 . 3333 L L L IH xx 534 611 221 33 xH 04348,021739,004348,0 17391,013043,0826087,0 434783,017391,0565221,0 33 1 xH 100 010 001 33 xI Existem diversas funções pré-definidas na planilha Excel que podem ser utilizadas para auxiliar a Álgebra Linear. Todas as exposições feitas a seguir consideram-se que estamos trabalhando com o Excel. 2.11.1 Transposta de Matriz: Seleciona a matriz na planilha Excel que se quer realizar a sua transposta. Posiciona o cursor em um local da planilha, fora da área de edição da matriz, seleciona-se a função Editar, seleciona-se Colar Especial, seleciona-se a seguir Transpor e tecle Enter. A operação é realizada. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.1 Transposta de Matriz: 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.2 Soma de Matriz: Após a digitação das matrizes, que queremos realizar a operação de adição, posiciona o cursor em um local da planilha, digite “=” na célula, seleciona a primeira célula da primeira matriz, digite “+”, seleciona a primeira célula da segunda matriz e tecle Enter. Posicionando o cursor no canto inferior a direta da célula, mude a forma de seleção do cursor para “+”, e arraste o cursor o mesmo número de células (colunas) da dimensão das matrizes. Posicionando o cursor no canto inferior a direta da última célula, mude a forma de seleção do cursor para “+” e arraste o cursor para baixo, mesmo numero de células da dimensão das matrizes e solte o cursor. Lembrando, só podemos proceder a soma de duas matrizes com a mesma dimensão, isto é, o mesmo número de linhas e colunas. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.2 Soma de Matriz: 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.3 Determinante da Matriz: Seleciona a matriz que se quer calcular o seu determinante. Posicionando o cursor em uma local qualquer da planilha Excel, seleciona a função “fx” da planilha Excel, seleciona a função “Matriz.Determinante” e tecle Enter. O valor retornado desta operação é o determinante da matriz selecionada. Lembrando, só podemos calcular o determinante de matriz quadrada. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.3 Determinante da Matriz: 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.4 Multiplicação de uma Matriz por um escalar: Existem dois procedimentos que podem ser utilizados, o primeiro, após a digitação da matriz, posicione o cursor em um local da planilha Excel, digite “=”, a constante que você quer multiplicar a matriz, por exemplo, “2” digite “*” e em seguida tecle na primeira posição da matriz. Posicionando o cursor no canto inferior a direta da célula, mude a forma de seleção do cursor para “+” e arraste o cursor o mesmo número de células (colunas) da dimensão das matrizes. Posicionando o cursor no canto inferior a direta da última célula à direita, mude a forma de seleção do cursor para “+” e arraste o cursor para baixo, mesmo numero de células da dimensão das matrizes e solte o cursor. O produto da constante “2” pela matriz será apresentado. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.4 Multiplicação de uma Matriz por um escalar: 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.4 Multiplicação de uma Matriz por um escalar: O segundo procedimento que pode ser utilizado é o seguinte, primeiro digite matriz, depois em uma célula qualquer digite a constante que você quer multiplicar a matriz digitada. Posicione o cursor em um local da planilha Excel, digite “=”, selecione a celular onde foi digitado a constante que se quer multiplicar a matriz, em seguida tecle “F4”, irá aparecer “$Coluna$Linha”. A seleção da célula com a função “F4” fixa o valor que está na célula. Em seguida, digite “*” e selecione a primeira célula da matriz que se quer executar o produto. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.4 Multiplicação de uma Matriz por um escalar: Posicionando o cursor no canto inferior a direta da célula, mude a forma de seleção do cursor para “+” e arraste o cursor o mesmo número de células (colunas) da dimensão das matrizes. Posicionando o cursor no canto inferior a direta da última célula à direita, mude a forma de seleção do cursor para “+” e arraste o cursor para baixo, mesmo numero de células da dimensão das matrizes e solte o cursor. O produto da constante digitada na célula pela matriz será apresentado. A diferença destes dois procedimentos é que ao se alterar o valor que está na célula do segundo procedimento descrito, por exemplo, alterando o valor de “2” para “10”, e teclando Enter, o produto do valor de “10” pela matriz será automaticamente apresentado. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.4 Multiplicação de uma Matriz por um escalar: 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.5 Multiplicação de Matrizes: Após a digitação das duas matrizes que se quer calcular a sua multiplicação, seleciona-se com o cursor a dimensão da matriz resultante do produto das duas matrizes, em um local da planilha Excel. Seleciona-se a função “fx” da planilha Excel, em seguida, seleciona-se a função “Matriz.Produto” e tecle Enter. Selecionando através da seta vermelha, a primeira matriz da caixa aberta pelo Excel. Após a sua seleção acione novamente a seta vermelha da primeira matriz. Selecionando a seta vermelha da segunda matriz da caixa aberta pelo Excel, seleciona a segunda matriz na planilha Excel, após a sua seleção acione novamente a seta vermelha da segunda matriz. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.5 Multiplicação de Matrizes: Em seguida tecle, “SHIFT + CTRL + ENTER” ao mesmo tempo, sem soltar estas teclas selecionadas. O produto das duas matrizes será apresentado na planilha Excel. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.5Multiplicação de Matrizes: 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.6 Matriz Inversa: Após a digitação da matriz que se quer calcular a sua inversa, seleciona-se com o cursor a dimensão da matriz inversa, isto é, a mesma dimensão da matriz que se quer calcular a sua inversa. Seleciona a função “fx” da planilha Excel, seleciona a função “Matriz.Inversa” e tecle Enter. Selecionando a seta vermelha da caixa aberta pelo Excel, seleciona a matriz na planilha Excel, após a sua seleção acione novamente a seta vermelha da caixa aberta pelo Excel. Em seguida tecle, “SHIFT + CTRL + ENTER” ao mesmo tempo sem soltar estas teclas selecionadas. A matriz inversa será apresentada pelo Excel, se esta matriz for inversível. Lembrando, só podemos calcular a matriz inversa de uma matriz em que o seu determinante é diferente de “zero”. 2.11 Utilização do Software EXCEL 2.11.6 Matriz Inversa: 2.11 Utilização do Software EXCEL Dada as Matrizes abaixo: Calcule as operações com as matrizes empregando os recursos da planilha Excel: 2.12 Exercício sobre Matrizes: 3 5 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 xA 5 4 1 1 1 1 2 2 2 2 1 2 1 2 1 2 3 1 2 1 2 1 xB 4 4 4 3 2 1 1 2 3 4 1 1 1 2 3 4 2 1 xC 2K 3J 524 532 241 33xD 100 010 001 33xL Calcule: a1) AT; a2) BT; a3) CT; b1) A1 = K * A; b2) B1 = J * B; c) A2 = K * AT ; B2 = J * BT (empregue a função “F4” para fixar os valores de “K” e de “J” para estas operações); d) det. C; e) det. CT; f) E = A x B; g) F = B x C; h) C-1; i) (CT)-1; j) Para a matriz D e a matriz identidade L associada a matriz D, calcule o inverso da matriz D por transformações lineares ( D . L => L . D-1 ). k) Para a matriz H e a matriz identidade L associada a matriz H, calcule o inverso da matriz H por transformações lineares ( H . L => L . H-1 ). 2.12 Exercício sobre Matrizes: A equação de uma reta no plano (x,y) é representada pela: ax + by = c. Quando duas retas pertencem ao mesmo plano pode-se verificar se há interseção entre estas retas no plano através da resolução de um sistema de equações lineares. A representação dessas duas retas na forma de um sistema é dada por: A sua representação na forma matricial é dada por: 2.13 Sistemas de Equações Lineares 1 1 1 2 2 2 a x b y c a x b y c 1 1 1 2 a b A a b x X y 1 2 c C c Desta forma, tem-se a matriz A, o vetor coluna X e o vetor coluna C. Existem diversas modos de resolver este sistema. Apresenta-se a seguir algumas maneiras de resolver este sistema através de exemplos. 2.13 Sistemas de Equações Lineares 2.13.1 Através do produto da A-1 pelo vetor C Dado o sistema abaixo, resolva-o pelo produto da A-1 pelo vetor C: Verifica-se que os valores da matriz X (ou vetor coluna) podem ser determinados através do seguinte produto: Calculado a A-1, tem-se: 2.13 Sistemas de Equações Lineares 2 5 10 4 3 12 x y x y 1 0,214,92 0,357143 0,285714 0,14286 A CA.X .C.A.XA 1-1 A 2.13.1 Através do produto da A-1 pelo vetor C Calculando o produto de A-1 x C temos a solução do sistema: 2.13 Sistemas de Equações Lineares 1 0,214,92 0,357143 10 2,142857 . . 0,285714 0,14286 12 1,142857 X A C 2.13.2 Solução de sistema por adição das equações: Dado o sistema abaixo, resolva-o por adição: Multiplica-se a primeira equação por (-2) e adiciona esta equação a segunda equação: Executando-se a soma temos: 2.13 Sistemas de Equações Lineares 2 5 10 4 3 12 x y x y 4 10 20 4 3 12 x y x y 10 20 3 12 y y 2.13.2 Solução de sistema por adição das equações: Logo tem-se: determinando o valor de y temos: substituindo este valor na primeira equação temos o valor de x: x = 2,142857 2.13 Sistemas de Equações Lineares 7 8y 1,142857y 2.13.3 Solução de sistema por substituição: Dado o sistema abaixo, resolva-o por adição: Retira-se o valor de x da primeira equação e o substituía na segunda equação. Substituindo x na segunda equação temos: 2.13 Sistemas de Equações Lineares 2 5 10 4 3 12 x y x y (10 5 ) / 2x y 4.(10 5 ) / 2 3 12y y 2.13.3 Solução do sistema por substituição: Resolvendo esta equação temos: Substituindo o valor de y na primeira equação, obtém-se o valor de 2.13 Sistemas de Equações Lineares 2.(10 5 ) 3 12 20 10 3 12 7 8 1,142857y y y y y y . 2,142857x 2.13.4 Método de Gaus-Jordan: Dado o sistema abaixo, resolva-o pelo método de Gaus- Jordan: Primeiramente divide-se a primeira equação por 2 para obter 1 na posição a11 da matriz. Elimina-se o elemento a21 da segunda equação por transformação linear. Multiplica-se toda a primeira equação por (- 4) e adiciona-se a segunda equação. 2.13 Sistemas de Equações Lineares 2 5 10 4 3 12 x y x y 2,5 5 4 3 12 x y x y 2.13.4 Método de Gaus-Jordan: Temos o seguinte resultado: Divide-se a segunda equação por (-7). Elimina-se o elemento a12 da primeira equação por transformação linear. Multiplica-se toda a segunda equação (-2,5) e adiciona-se a primeira equação. 2.13 Sistemas de Equações Lineares 2,5 5 0 7 8 x y y 2,5 5 0 1,142857 x y y 0 2,142857 0 1,142857 x y 2.14.1 Exemplo 1: Dado o sistema abaixo resolva-o graficamente: Empregando-se o software Winplot, obtém-se o ponto de interseção das equações no plano, que é a solução do sistema. 2.14 Representação de retas no plano e interseção de retas no plano. 2 5 10 4 3 12 x y x y 2.14.1 Gráfico: 2.14 Representação de retas no plano e interseção de retas no plano. 2.14.2 Exemplo 2: Dado o sistema abaixo resolva-o graficamente: Empregando-se o software Winplot, obtém-se o ponto de interseção das equações no plano, que é a solução do sistema. 2.14 Representação de retas no plano e interseção de retas no plano. 3 2 6 2 5 8 x y x y 2.14.2 Gráfico: 2.14 Representação de retas no plano e interseção de retas no plano. x y3X-2Y=6 -2X+5Y=8 (x,y) = (4.18181820688684,3.27272731033026) 2.15 Exercício: Represente e determine a interseção das retas no plano. a) 2X+4Y=8 e 3X+1Y=6 b) 5X+7Y=35 e -3X+2Y=6 c) -4X+3Y=12 e 6X+4Y=24 d) 3X-6Y=18 e -2X+1Y=4 e) 2X+Y=4 e -5X-1T=5 f) -3X-3Y=6 e 4X-3Y=12 2.15 Exercício: Determinação de interseção de retas no plano. Dado as inequações abaixo, represente-a graficamente: 2.16 Representação de Inequação no Plano 0x x y Dado as inequações abaixo, represente-a graficamente: 2.16 Representação de Inequação no Plano 0y x y Dado as inequações abaixo, represente-a graficamente: 2.16 Representação de Inequação no Plano 632 yx 2.17 Determinação de Região Viável de Inequações no Plano 0x 0y 632 yx 824 yx Dado as inequações abaixo, represente-as graficamente: a) 3X + 6Y >= 36 5X >= 10 4Y >= 12 2X + 4Y <= 40 X >= 0 Y >= 0 b) 2X + 5Y >= 10 8X + 4Y <= 32 X >= 0 Y >= 0 2.18 Exercício sobre interseção de inequações no plano No Software Winplot assinalar “2-dim”, duas dimensões. Em “Equações” trabalharcom”3-Implícita”. Digitar as equações. 2.19 Software Winplot 2.19 Software Winplot 2.19 Software Winplot 2.20 Determinação da Equação da Reta Determine a equação da reta que passa por dois pontos existente A(5,4) e B(7,0). Considere X1=5, Y1=4, X2=7, e Y2=0. Existem diversas formas de determinar a equação da reta, vamos utilizar o método que emprega matrizes? Calculando o determinante da matriz, temos a equação da reta para estes dois pontos. Temos: 4X+7Y+0-28-0-5Y=0 => 4X+2Y=28 Desta forma a equação da reta que passa pelos dois pontos é: 2X+Y=14 X Y 1 X1 Y1 1 = 0 X2 Y2 1 X Y 1 5 4 1 = 0 7 0 1
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