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O TOTALITARISMO NAZIFASCISTA.
Durante o final da Primeira Guerra Mundial e inicio da Segunda, estruturou-se na Europa um movimento essencialmente nacionalista, antidemocrático, anti-operário, antiliberal e antissocialista. Esse fenômeno político ficou conhecido como Nazifascismo. 
O nazismo teve origem na Alemanha, e foi fundamentado teoricamente no livro Mein Kampf (Minha Luta), obra escrita pelo ex cabo da Primeira Guerra Mundial, Adolf Hitler, em 1923, quando estava encarcerado por tentativa de golpe de estado. Essa obra transformou-se, dez anos mais tarde, em seu programa de governo, em 1933, quando assumiu o comando alemão. Na Itália, Benito Mussolini, que ocupou o governo italiano a partir de 1922, estruturou o fascismo. Em outros países, formas peculiares de totalitarismo também forma adotadas, com o franquismo na Espanha e o salazarismo em Portugal.
Estas novas formas de governo eram maneiras de fortalecer o Estado intervencionista e representam uma reação nacionalista às frustações causadas pela Primeira Guerra Mundial, além de atender às aspirações de uma burguesia amedrontada, promovendo a estabilidade social, política e econômica diante das ameaças revolucionárias ensaiadas pelas esquerdas daqueles países. 
A doutrina nazifascista se destacava basicamente nos seguintes pontos:
· Totalitarismo: assentava-se no principio de que “nada deve existir acima do Estado ou contra o Estado” O Partido Fascista ou Nazista representava o Estado e confundia-se com ele, formando a síntese das aspirações nacionais. 
· Nacionalismo: defesa incondicional de que tudo deveria ser feito em da nação, pois esta representava a entidade mais alta, mais aperfeiçoada da sociedade.
· Idealismo: acreditava-se que pelo instinto e anseios se poderia transformar qualquer coisa que desejasse.
· Romantismo: negava-se que a razão pudesse solucionar os problemas nacionais, defendendo-se, ao contrário, que somente a fé, o auto-sacrifício, o heroísmo e a força o conseguiriam. Dai a natureza dos mitos que surgiram como “salvadores da pátria”, vistos como “verdadeiras entidades superiores”
· Autoritarismo: via-se a autoridade do líder, do chefe – o Duce e/ou o Fuher - , como figuras incontestáveis, por isso todos deveriam segui-los cegamente. As nações precisavam de trabalho e prosperidade e não de liberdade, de democracia ou de reinvindicações, segundo aquelas doutrinas. 
· Militarismo: acreditava-se que “a guerra regenera”, a “luta é tudo”, “a expansão salva”.
· Anticomunismo: ambos os regimes culpavam os comunistas pelo caos reinante e pelo colapso nacional. Por isso era necessário elimina-los.
No caso alemão havia ainda o antissemitismo. A perseguição racista aos judeus se justificava pela afirmação de que na Primeira Guerra Mundial os alemães haviam sido traídos pelos judeus marxistas, motivo de sua derrota. Além disso, segundo a retórica nazista, os judeus ameaçavam a edificação da grande raça ariana (alemã). Para Hitler, o judeu além de ameaçar a depuração do alemão ariano, era visto como antinacional (por sua história), imoral e marxista. Assim, a ideia fundamental do nazismo era expressa na frase: Ein Volk, ein Reich, ein Fuhrer (um povo, uma nação, um chefe). 
A repetição maciça dessa mentira deu a ele a forma de verdade. Para tanto, um dos principais instrumentos para a difusão desse ideal foi à propaganda cinematográfica e jornalística. Um individuo conhecido como o mestre da propaganda nazista daria formato e estética a esses dois vínculos do “perigo” que os judeus ofereciam. Quem foi ele?
Arquiteto da imagem messiânica de Hitler, Josef Goebbels direciona seu talento para apolítica expansionistas e anti-semita do Fuhrer – Mestre da propaganda arrebanha o apoio da população para nova batalha na Europa. 
REFERENCIA:
BAHIA, Secretaria da Educação. Universidade para todos: módulo III/ Secretaria da Educação coordenação executiva: Clóvis Caribé Menezes dos Santos, Cláudia Antônia Oliveira Moraes, Patrícia Matos Machado, Antonio Marcos Barreto Silva; Salvador: SEC, 2011. p. 10.

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