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Materiais Eletroeletrônicos Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Lincoln Ribeiro Nascimento Revisão Textual: Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira Introdução ao Estudo dos Materiais Eletroeletrônicos • Introdução; • Revisão dos Sistemas de Unidades de Medida; • Evolução Histórica dos Materiais; • Ciência e Engenharia dos Materiais; • Critérios para Seleção dos Materiais; • Classificação dos Materiais Eletroeletrônicos. • Apresentar ao aluno uma breve introdução ao estudo dos Materiais Eletroeletrônicos, in- cluindo a evolução histórica, os conceitos de Ciência e Engenharia dos Materiais, os crité- rios que devem ser utilizados para a seleção de materiais e a classifi cação dos materiais utilizados em eletricidade e eletrônica. OBJETIVO DE APRENDIZADO Introdução ao Estudo dos Materiais Eletroeletrônicos Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Introdução ao Estudo dos Materiais Eletroeletrônicos Introdução Os materiais estão presentes na vida moderna. Praticamente tudo a nossa volta é construído utilizando-se materiais dos mais diversos tipos e origens. Em Materiais Eletroeletrônicos, o estudo será direcionado, principalmente, ao estudo dos materiais que podem ser aplicados em projetos de engenharia que en- volvam eletricidade e eletrônica. Nesse estudo, serão levadas em consideração as propriedades mecânicas desses materiais, as propriedades elétricas e outras propriedades que esses materiais pos- suem para que possam ser utilizados adequadamente, de acordo com a aplicação de engenharia desejada. Sendo assim, um material classificado como Material Eletroeletrônico é um ma- terial que apresenta propriedades que fazem com que ele possa ser aplicado em situações de engenharia nas quais a eletricidade e a eletrônica estejam presentes, além de esforços mecânicos, visto que, muitas vezes, esses materiais devem supor- tar também esforços mecânicos. Revisão dos Sistemas de Unidades de Medida Um sistema de unidades de medida estabelece quais unidades de medida devem ser utilizadas para todas as atividades de um país ou de uma determinada região. O estabelecimento de unidades de medida padrões facilita diversas atividades, como o comércio de produtos e serviços, a fabricação de equipamentos, a construção de edificações, a manutenção, entre outras atividades. Normalmente, um sistema de unidades de medida estabelece as unidades pa- drão para as chamadas 3 grandezas físicas fundamentais: • Comprimento; • Massa; • Tempo. As unidades de medida das demais grandezas físicas são obtidas através da com- binação das unidades dessas grandezas físicas fundamentais. O sistema de unidades de medida que é utilizado oficialmente no Brasil é o Siste- ma Internacional de Unidades (SI), que também é conhecido como Sistema MKS, referindo-se às unidades de medida para as 3 grandezas físicas fundamentais (m, kg, s). Porém, no Brasil, ainda existem diversos equipamentos que utilizam o sistema de unidades de medida conhecido como MK*S (MKS Técnico), em que o quilograma 8 9 (kg) como unidade de massa do SI é substituído pela utm (Unidade Técnica de Massa). Dessa forma, a letra K do Sistema MK*S representa a unidade de força desse sistema que é kgf (quilograma-força). Outro sistema de unidades de medida que pode ser encontrado em algumas situações é o CGS (cm, g, s), no qual a unidade de força é a dyna. Finalmente, outro sistema de unidades de medida bastante conhecido, mas pou- co utilizado no Brasil, é o sistema inglês, em que a unidade de medida de compri- mento é a polegada (inch em inglês), normalmente representada por aspas duplas (“), ou ainda pelos símbolos in ou pol. Nesse sistema, a unidade de medida de massa é a libra (lb) e a unidade de força é a libra-força (lbf). Na Tabela 1 é possível observar as principais unidades de medida desses siste- mas de unidades. Tabela 1 – Principais Sistemas de Unidades de Medida Grandeza Física Fundamental Sistemas de Unidades SI (MKS) MK*S CGS Inglês Comprimento m m cm pol Massa kg utm g lb Tempo s s s s Força N kgf dyna lbf Na disciplina de Materiais Eletroeletrônicos, toda vez que uma nova grandeza física for apresentada, será apresentada também a unidade de medida dessa gran- deza. Nesse caso, a grandeza física será apresentada entre colchetes []. Por exemplo, a apresentação da unidade de medida de massa (m) será feita da seguinte forma: [m] = kg Entre outras vantagens, adotar um sistema de unidades que é utilizado no mun- do todo facilita a fabricação e o comércio de materiais entre os diversos países que adotam um mesmo sistema de unidades. Sistemas de Unidades: Porque falar sobre sistemas de unidades de medidas no estudo de Materiais Eletroeletrônicos?Ex pl or No caso do estudo dos materiais eletroeletrônicos, essas unidades de medida são, di- versas vezes, utilizadas para expressar a intensidade de uma propriedade de um material. Isso servirá de base, por exemplo, para saber se um material pode ser utilizado para uma aplicação de engenharia na qual esse material estará sujeito a determinadas con- dições, como corrente elétrica, campo magnético, esforços mecânicos, entre outros. Quais foram os primeiros materiais utilizados pelos seres humanos? Ex pl or 9 UNIDADE Introdução ao Estudo dos Materiais Eletroeletrônicos Evolução Histórica dos Materiais É notório que os materiais estão presentes em nossa vida. Desde os utensílios que são utilizados ao se degustar uma refeição, o veículo que é utilizado para trans- porte até o trabalho, um móvel presente em sua sala de estar, entre outros exem- plos, são produzidos utilizando-se materiais. Porém, nos tempos mais longínquos, quando viveram as primeiras civilizações, a variedade dos materiais disponíveis para utilização pelos humanos era muito reduzida. Resumia-se apenas aos materiais que eram facilmente encontrados na natureza como pedra, areia, madeira, ossos e peles de animais. Há aproximadamente 2,5 milhões anos, ocorreu a chamada Idade da Pedra, caracterizada por um período em que os seres humanos utilizavam pedra para produzir armas para caça. Na Figura 1 é possível visualizar artefatos construídos por seres humanos na chamada “Idadeda Pedra”. Figura 1 – Artefatos construídos na Idade da Pedra Fonte: iStock/Getty Images Um dos principais fatores que contribuíram para a evolução das civilizações foi justamente a capacidade de cada civilização dominar técnicas para extrair e pro- cessar materiais que eram utilizados para construção de utensílios que facilitavam a sua vida, bem como armas que podiam ser utilizadas em guerras, seja para se defenderem, seja para dominarem outras civilizações. Na Figura 2 é possível visualizar armas fabricadas pelos Maias (Povo que vivia na América Central e América do Norte), que usavam materiais disponíveis facilmente na natureza, como ossos e pedras, entre outros. 10 11 Figura 2 – Armas antigas fabricadas pelos Maias Fonte: iStock/Getty Images Após a Idade da Pedra, surge a chamada “Era dos Metais”, introduzida pela chamada “Idade do Cobre”, ocorrida, aproximadamente, entre os anos 4000 a.C. e 3000 a.C. Uma das características do Cobre é que o seu ponto de fusão (tem- peratura de derretimento) era relativamente baixo. O cobre também apresentava grande deformabilidade em relação à pedra, ou seja, utilizando-se a aplicação da força, com o material quente ou a frio, era possível moldar o formato desse mate- rial para que ele adquirisse a forma desejada pelo artesão. Isso permitiu uma maior flexibilidade na construção de utensílios. Os seres humanos passaram a moldar o cobre, aquecendo-o e depositando o material fundido (derretido) em moldes (for- mas) de pedra ou barro. Esses moldes possuíam o formato do objeto que se dese- java fabricar. Na Figura 3 é possível visualizar-se um objeto (chaleira) fabricado em cobre. Figura 3 – Chaleira de Cobre Fonte: iStock/Getty Images 11 UNIDADE Introdução ao Estudo dos Materiais Eletroeletrônicos Posteriormente, os seres humanos aprenderam a misturar o cobre com o esta- nho, obtendo, assim, um material com maior resistência mecânica do que o cobre, ou seja, não se quebrava facilmente ao sofrer um impacto. Essa liga (mistura) me- tálica ficou conhecida como Bronze. Surge então a chamada “Idade do Bronze”, ocorrida, aproximadamente, no período 2000 a.C. a 1000 a.C. Essa maior resistência mecânica do bronze permitiu que a Idade do Bronze fosse caracterizada como uma época em houve grande evolução tecnológica. Diversas ferramentas como facas e machados, por exemplo, além de armas de guerra, como lanças, capacetes e espadas, passaram a ser fabricados nesse período, for- necendo uma importante vantagem competitiva às civilizações que dominavam as técnicas que permitiam fabricar e moldar o bronze. Na Figura 4 é possível visualizar-se uma adaga, que é um tipo de espada curta, fabricada em bronze. Figura 4 – Adaga de Bronze Fonte: iStock/Getty Images Após a chamada Idade do Bronze, surgiu a Idade do Ferro, que ocorreu por volta de 1000 a.C. a 1 a.C., quando os seres humanos passaram a processar o ferro existente na natureza para a fabricação dos seus utensílios. O ferro apresentava uma resistência mecânica maior do que o bronze. Porém, apresentava um ponto de fusão maior. Sendo assim, a utilização do ferro como material para fabricação de utensílios só foi possível devido ao fato de que os humanos, a essa altura, já dominavam os processos metalúrgicos. Novamente, as armas sofreram uma evolução significativa, porém, a agricultura também foi beneficiada pela Idade do Ferro, pois foi possível construir diversas ferramentas agrícolas rústicas de ferro, incluindo o arado de ferro. Na Figura 5 é possível visualizar um antigo arado de ferro manual, normalmente utilizado para arar a terra com o auxílio de um cavalo. 12 13 Figura 5 – Arado de ferro manual Fonte: iStock/Getty Images Em um período por volta de 4000 a.C., também há registros na Mesopotâmia, da utilização de vidro na construção de diversos artefatos. Há também registros de milhares de anos, da utilização de vasos de barro queimado pelos seres humanos. Na segunda metade do século XX, os polímeros (plásticos) passaram a ter larga utilização na indústria. Esses materiais têm larga aplicação na indústria elétrica e eletrônica, principalmente como materiais isolantes. O mesmo período é caracterizado pela utilização do silício da indústria de com- ponentes eletrônicos. Nesse caso, o silício é modificado e utilizado, principalmente, como um material semicondutor. Essa evolução ainda continua nos dias atuais, visto que a cada ano, novos mate- riais surgem para as diversas aplicações de engenharia. Ciência e Engenharia dos Materiais Qual a Diferença entre Ciência dos Materiais e Engenharia dos Materiais? Ex pl or O estudo dos materiais costuma se dividir em duas grandes áreas que se inter- -relacionam: • Ciência dos Materiais; • Engenharia dos Materiais. A Ciência dos Materiais trata do estudo dos materiais de uma forma geral, com o objetivo de se obter conhecimentos básicos sobre esses materiais como proprieda- des, estrutura atômica e métodos para processamento e obtenção desses materiais. 13 UNIDADE Introdução ao Estudo dos Materiais Eletroeletrônicos Em outras palavras, a Ciência dos Materiais trata do estudo e desenvolvimento de novos materiais, obtendo, assim, suas propriedades, sem se preocupar, em um primeiro momento, com uma aplicação específica para esses materiais. Por outro lado, a Engenharia dos Materiais trata da aplicação dos diversos materiais nos projetos de engenharia. Sendo assim, pode-se afirmar que a Ciência dos Materiais e a Engenharia dos Materiais atuam juntas, para desenvolver novos materiais e utilizá-los para as diver- sas aplicações de engenharia. Ao se estudar a Ciência e Engenharia dos Materiais, alguns termos usuais devem ser conhecidos, de forma a entender melhor o que está sendo explicado. A seguir, o significado de alguns desses termos serão apresentados: 1. Composição Química: A composição química de um material correspon- de aos átomos que compõem esse material; 2. Estrutura do Material: A estrutura de um material corresponde ao deta- lhamento dos arranjos dos átomos que formam esse material; 3. Síntese do Material: A síntese de um material corresponde ao método através do qual o material foi criado, a partir de materiais existentes na na- tureza, ou ainda, com a utilização de materiais desenvolvidos pelo homem; 4. Processamento do Material: O processamento de um material corres- ponde aos processos de fabricação que são utilizados para se produzir o material, e aos processos de fabricação que transformam esses materiais em componentes úteis para os projetos de engenharia. Qual é a importância de se estudar a estrutura de um material? Ex pl or Uma característica bastante importante a ser estudada é a estrutura de um ma- terial. Esse estudo permite entender diversos aspectos que ocorrem durante o pro- cessamento de um material. Conhecendo-se a estrutura de um material, é possível, por exemplo, alterar as propriedades de um material sem alterar a sua composição química. Isso pode se tor- nar possível através de um tratamento térmico aplicado nesse material, por exemplo. Critérios para Seleção dos Materiais Diversos critérios podem, e devem, ser utilizados para selecionar um material para a uma determinada aplicação. A seguir, alguns desses critérios serão mais bem detalhados: 1. Propriedades Mecânicas do Material: Analisar as propriedades mecâni- cas do material é um critério imprescindível que deve ser considerado ao se 14 15 efetuar a seleção desse material para uma aplicação de engenharia. Ductili- dade, dureza, resistência ao impacto, módulo de elasticidade são exemplos de propriedades mecânicas de um material. Na Figura 6 é possível observar a execução de um ensaio de tração em uma amostra do material a ser anali- sado. Nesse ensaio, obtêm-se propriedades mecânicas do material. Figura 6 – Ensaio de Tração Fonte: iStock/Getty Images 2. Custo: Sem sombra de dúvidas, o custo infl uencia diretamente no proces- so de seleção de um material. Entre os fatores que podem infl uenciarnos custos de um material é possível destacar: a. Raridade do material: Quanto mais difícil for encontrar esse material na natureza, maior será o seu custo. Na Figura 7 é possível visualizar uma mina de ouro, que é um material bastante raro na natureza. Figura 7 – Mina de extração de ouro – material raro na natureza Fonte: pixabay 15 UNIDADE Introdução ao Estudo dos Materiais Eletroeletrônicos b. Processamento do material: Quanto mais difícil for o processo de ex- tração do material da natureza e/ou o processo de preparação desse material para utilização, maior será o seu custo. Na Figura 8 é possível visualizar um recipiente com alumínio fundido sendo depositado em um molde de fundição. O processo de fundição de alumínio é um exemplo de processo que exige o controle de diversas variáveis, de forma a garantir- -se a qualidade do produto final. O alumínio é bastante utilizado na In- dústria eletroeletrônica como um material bom condutor de eletricidade. Figura 8 – Alumínio fundido sendo depositado em um molde de fundição Fonte: iStock/Getty Images c. Disponibilidade do material: Um material pode até possuir um custo baixo de processamento e ser abundante na natureza, porém, caso esse material não esteja disponível em regiões próximas do local onde vai ocorrer a sua utilização, esse fato acarretará, no mínimo, custos extras com o seu transporte e armazenamento. 3. Danos Ambientais: O impacto ambiental causado pela utilização de de- terminados materiais em projetos de engenharia é outro fator que deve ser considerado no momento da seleção do material. Em certos lugares do mundo, a utilização de alguns materiais é proibida por lei, em produtos e serviços, devido ao seu impacto no meio ambiente durante o processo de extração, processamento ou utilização do material. Na Figura 9 é possível visualizar um objeto (torneira) revestido com cromo. O cromo, que é um material considerado pesado (alta densidade), é largamente utilizado na indústria eletroeletrônica para o revestimento de superfícies de compo- nentes elétricos e eletrônicos devido as suas propriedades excelentes com relação à resistência e à corrosão. Esse material está sendo substituído por outros materiais em diversos países devido aos seus impactos ao meio am- biente, contaminando principalmente o lençol freático, nos quais diversos peixes e outros animais se alimentam. Uma vez que o cromo é um metal pesado, os peixes e os outros animais têm dificuldade de eliminá-lo do or- ganismo. A ingestão de peixes e outros alimentos com excesso do cromo pode, inclusive, causar câncer nos seres humanos. 16 17 Figura 9 – Torneira de pia revestida com cromo Fonte: pixabay 4. Condições do Ambiente: Outro fator a ser considerado na seleção de um material são as condições do ambiente onde esse material será utilizado. Como exemplo, podemos citar ambientes úmidos, com alta temperatura, com baixa temperatura, entre outros, que infl uenciam, de forma signifi cati- va, na vida útil de um componente fabricado com esse material. Na Figura 10 é possível visualizar, à esquerda, um parafuso que fi cou exposto a con- dições ambientais que causaram a sua corrosão e, à direita, outro parafu- so, que possui um revestimento que aumenta a sua resistência à corrosão. Figura 10 – Parafuso corroído X Parafuso com revestimento anticorrosão Fonte: iStock/Getty Images Classifi cação dos Materiais Eletroeletrônicos Diversos critérios podem ser utilizados para se classificar os tipos de materiais. De acordo com as suas propriedades elétricas e eletrônicas, é possível classificar os materiais eletroeletrônicos em 4 tipos: 1. Materiais Condutores: São representados pelos metais que são bons condutores de eletricidade. 2. Materiais Semicondutores: São materiais que possuem uma capacidade inter- mediária de conduzir eletricidade. Os mais comuns são o silício e o germânio. 3. Materiais Isolantes: São materiais que são ruins para conduzir eletricida- de. São representados principalmente pelos materiais plásticos (polímeros) e por diversos materiais cerâmicos. 4. Materiais Magnéticos: São materiais que apresentam de forma natural ou artifi cial, propriedades magnéticas, ou seja, de atrair outros corpos para si. 17 UNIDADE Introdução ao Estudo dos Materiais Eletroeletrônicos Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Ciência e Engenharia dos Materiais Donald R. Askeland; Wendelin J. Wright, Ciência e Engenharia dos Materiais Ciência dos Materiais James F. Shackelford, Ciência dos Materiais Vídeos Ciência dos Materiais - Aula 01 - Por que estudar Ciência e Engenharia dos Materiais? https://youtu.be/lgeUM605Q6Q Ciência dos Materiais - Aula 09 - Processamento de materiais https://youtu.be/G82UgSXWXkM 18 19 Referências ASKELAND, Donald R.; WRIGHT, Wendelin J. Ciência e Engenharia dos mate- riais. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. CALLISTER Jr.; William D.; RETHVISCH, David G. Ciência e Engenharia de Materiais – Uma Introdução. 9. Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2018. SHACKELFORD, James F. Ciência dos Materiais. 6.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. SMITH, William F.; HASHEMI, Javad. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. 5. Ed. Porto Alegre: Ed. AMGH, 2012. 19
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