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Meios de transmissão

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Meios de transmissão – Rotavírus 
De acordo com site do ministério da saúde o Rotavírus (rotavirose) é transmitido pela via fecal-oral (contato pessoa a pessoa, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, e propagação aérea por aerossóis) e é encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas.
O período de incubação é de dois dias, em média. Quanto à transmissibilidade excreção viral máxima acontece nos 3º e 4º dias a partir dos primeiros sintomas. Apesar disso, é possível detectar rotavírus nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarreia.
Afonso et al, 2007 a contagiosidade do rotavírus, principalmente por transmissão fecal-oral, através de contatos próximos. A infecção por rotavírus em adultos é habitualmente subclínica, podendo, ocasionalmente, causar doença, nomeadamente em pais de crianças infectadas por este vírus.
Salvador et. Al, 2011 cita que a rotavirose pode ocorrer em qualquer idade, embora as doenças sintomáticas predominem na faixa etária de 6 a 24 meses. Em geral, as crianças se infectam nos primeiros anos de vida, sendo que os casos mais graves ocorrem principalmente até os dois anos de idade. Dentre os mecanismos de transmissão do rotavírus, destaca-se a via fecal-oral. Estima-se que as fezes de crianças infectadas apresentam altas concentrações desse patógeno, excretados dois dias antes do início dos sinais e sintomas e até 21 dias após esse período. Pessoas infectadas por rotavírus excretam até um trilhão de partículas em um ml de fezes, e como a carga viral necessária para infectar o homem é muito baixa (dez partículas), as epidemias são muito comuns. Outras formas de transmissão citadas na literatura são: brinquedos e superfícies de ambientes como pré-escolas e escolas; água, alimentos e objetos contaminados; e secreções respiratórias. Além disso, estudos trazem o rotavírus como uma importante causa de diarreia nosocomial. Portanto, vê-se que esse patógeno possui eficientes mecanismos de exposição universal, os quais ignoram diferenças culturais regionais e nacionais.
https://pdfs.semanticscholar.org/f94a/bcd5fa8650b86c1d0585fc4f3c1b576d47d8.pdf - acesso em 19/04 - A Afonso, H Antunes - Acta Pediatr Port, 2007
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/rotavirus
SALVADOR, Pétala Tuani Candido de Oliveira et al . A rotavirose e a vacina oral de rotavírus humano no cenário Brasileiro: revisão integrativa da literatura. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro ,  v. 16, n. 2, p. 567-574,  Feb.  2011 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000200020&lng=en&nrm=iso>. Accesso em  19  Apr.  2020. 
 https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000200020.
Meios de transmissão – Hepatite A e E
Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Moura at Al, 2016 a transmissão da doença ocorre pela via fecal-oral, veiculação hídrica, pessoa a pessoa (contato intrafamiliar e institucional), alimentos contaminados e objetos inanimados. Transmissão percutânea (inoculação acidental) e parenteral (transfusão) são muito raras, devido ao curto período de viremia.
Araújo, Daniel, 2017 cita a forma predominante de transmissão das hepatites virais A e E é a via fecal-oral, principalmente através de duas maneiras: uma, pelo contato direto interpessoal, em que um indivíduo doente transmite diretamente a outro indivíduo suscetível; outra, quando a transmissão se dá pelo consumo de água ou alimentos contaminados, durante a manipulação destes ou diretamente pela contaminação dos reservatórios de água com fezes contendo o vírus. Na maioria dos surtos acometendo centenas a milhares de pessoas a transmissão geralmente ocorre desta última forma. 
Os genótipos 1 e 2 do VHE são transmitidos predominantemente da mesma forma que o VHA, ou seja, através da via fecal-oral, mas de modo especial pela contaminação da água e alimentos, atingindo principalmente países em desenvolvimento com baixas condições sanitárias. Já os genótipos 3 e 4 podem ser caracterizados como zoonose, pois a transmissão ao ser humano se dá principalmente pelo consumo de carne crua ou malcozida, bem como pela manipulação de animais contaminados, destacando-se os suínos, principal reservatório animal do VHE e onde a maioria das infecções é assintomática. Ocorrem no mundo todo, mas predominam relatos de transmissão entre os países desenvolvidos. (Araujo, Daniel, 2017)
Outras formas de transmissão também podem ocorrer para ambos os vírus, mas de modo bem menos frequente: entre elas a forma parenteral, como por transfusão sanguínea, hemodiálise ou entre usuário de drogas injetáveis; a transmissão vertical, da mãe para o feto; e transmissão via sexual, principalmente entre os homens que fazem sexo com homens, onde é mais comum a prática de contato oral-anal. (Araujo, Daniel, 2017)
GONÇALVES, Alana, 2012 cita que a transmissão da hepatite A também está associada à prática homossexual, porém altas taxas de soro prevalência da infecção pelo VHA são associadas com o contato oral-anal independentemente da orientação sexual. A transmissão da hepatite A por sangue ou por material por ele contaminado é rara devido à baixa concentração do vírus no sangue, mas pode ocorrer se o material injetado tiver sido originado de um indivíduo no período de incubação ou na primeira semana da doença.
https://www.youtube.com/watch?v=EA3bCRqlMfk – vídeo 
ARAÚJO, Daniel Cardoso de Almeida e. Inquérito soroepidemiológico sobre hepatites A e E em Cássia dos Coqueiros/SP, 2011 a 2013. 2017. Tese (Doutorado em Saúde na Comunidade) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2017. doi:10.11606/T.17.2018.tde-06042018-140059. Acesso em: 2020-04-19.- https://teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-06042018-140059/publico/DANIELCARDOSODEALMEIDAEARAUJO.pdf 
GONÇALVES, Alana Arantes Santos. Soroprevalência de anticorpos contra o vírus da Hepatite A entre estudantes de escolas públicas em duas cidades do Triângulo Mineiro. 2012. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012. - http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12722/1/d.pdf
MOURA, L.; et al. Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado no Brasil. In: LANDAU, E.; MOURA, L. Variação Geográfica do Saneamento Básico no Brasil em 2010: domicílios urbanos e rurais. Brasília: Embrapa, 2016. – 
https://pdfs.semanticscholar.org/a0ab/e1e9c4f3075aa2cdd44d686ecfc9f3b4531a.pdf

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