Buscar

Trabalho de Monogástricos - ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA SUÍNOS FACTÍVEIS NO AMAZONAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA SUÍNOS FACTÍVEIS NO AMAZONAS
1.0 INTRODUÇÃO
O crescimento expressivo da atividade suinícola brasileira tem exigido a busca de tecnologias que visem maior desempenho dos animais, redução de custos e melhoria da qualidade do produto para se obter competitividade, principalmente no mercado mundial. A nutrição, a genética, a sanidade, as instalações e o manejo são as grandes áreas que devem ser consideradas em conjunto para maximizar resultado qualitativo e econômico (ZARDO & LIMA, 1999; MANNO et al., 2005).
O sucesso financeiro de um empreendimento suinícola está, diretamente, relacionado com os preços dos ingredientes das rações. Considerando-se que as rações são constituídas, basicamente, por milho e farelo de soja, os quais apresentam constante quadro de instabilidade de preços, assim, é clara a necessidade da procura de novas alternativas que possam substituir economicamente esses ingredientes (MOREIRA et al., 2002; BASTOS et al., 2006).
De acordo com a EMBRAPA (2003), no Brasil, a alimentação em granjas estabilizadas e de ciclo completo corresponde a 65% dos custos de produção de suínos. Em épocas de entressafra de grãos esse valor atinge cifras entre 70 e 75%. Nesse aspecto, a possibilidade de auferir lucros com a suinocultura depende, fundamentalmente, de um adequado planejamento da alimentação dos animais. Isso envolve a disponibilidade de ingredientes em quantidade e qualidade adequada a preços que viabilizem a produção.
A utilização de alimentos alternativos na dieta animal tem como principais objetivos: reduzir custos e incrementar a produtividade da atividade pecuária. As fontes alternativas de alimentos incluem uma enorme variedade de subprodutos e resíduos, resultantes do processamento industrial e de culturas agrícolas. Para se verificar as possibilidades de utilização dos resíduos, é necessário considerar a disponibilidade do material, coleta e transporte até o local de tratamento, tecnologias envolvidas, assim, como equipamentos necessários e possibilidades de armazenamento (CONCEIÇÃO, 2004).
Segundo Farias (2006), o uso de alimentos alternativos em dietas de suínos está condicionado ao conhecimento do seu valor nutricional, uma vez que a análise química é o ponto de partida para se determinar o valor nutritivo dos alimentos, enquanto o seu verdadeiro valor é caracterizado pelo efetivo aproveitamento pelo animal. Assim, uma baixa performance pode estar associada a fatores antinutricionais, tóxicos, problemas de palatabilidade e de digestibilidade que, em alguns casos, podem ser corrigidos.
Bellaver & Ludke (2004) relataram que para o correto uso de um alimento alternativo é necessário que alguns aspectos sejam levados em conta tais como, a disponibilidade comercial, a quantidade e a qualidade de nutrientes, e as características físicas do alimento em questão. É importante investigar ainda a presença de fatores antinutricionais, que possam acarretar prejuízos ao desempenho ou a saúde dos animais.
Com base nesses aspectos, o presente trabalho tem por finalidades descrever sobre matérias-primas disponíveis no Amazonas para a alimentação de suínos, como alternativas de reduzir os custos com os principais ingredientes, milho e farelo de soja, na composição da ração, além de garantir um bom desempenho, nutrição e a máxima produção da atividade suinícola.
2.0 ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA SUÍNOS
2.1 MANDIOCA
Tradicionalmente, a mandioca tem papel fundamental no Brasil, tanto como fonte de energia para alimentação humana e animal, quanto como geradora de emprego e renda (MARQUES, 2007). A planta pode ser totalmente aproveitada para a produção animal (CAVALCANTE e ARAÚJO, 2000), sendo as raízes ricas em energia, e as folhas ricas em proteína.
A raiz de mandioca é eminentemente calórica, gerando cerca de 1500 cal/kg, a partir dos carboidratos. As raízes apresentam cerca de 60 a 65% de água, são ricas em energia (30 a 35% de carboidratos, principalmente amido) e substituem em até 50% o milho, porém, é pobre em proteínas (1 a 2%) e contém pequena quantidade da maioria das vitaminas e minerais (MATSURA e FOLEGATI, 2000).
A mandioca pode ser utilizada na alimentação animal, fresca, seca ao sol sob forma de raspa de raiz, feno de ramas e ensilada. Como é um produto que se deteriora rapidamente após a colheita, seu uso na forma de raspa e silagem são muito eficientes, uma vez que tem a vantagem de concentrar os princípios nutritivos e são de fácil armazenamento (SAMPAIO e ALMEIDA, 1999).
A parte aérea da mandioca possui alto valor nutritivo (proteína, carboidratos, vitaminas e minerais), além de excelente aceitabilidade pelos animais. Seu teor de proteína é da ordem de até 16%. Todavia, a fração protéica é deficiente em metionina. O teor de carboidratos está em torno de 45%, em grande parte, constituído por amido. A quantidade de fibras não é alta, em comparação com a maioria das forragens tropicais. As folhas, de modo particular, são ricas em cálcio e vitamina A, no entanto são deficientes em fósforo (CARVALHO, 1983).
A folha pode atingir de 28 a 32% de proteína bruta, possuindo, ainda, 65 a 70% de umidade, 12 a 16% de carboidratos, 1% de gordura, além de cálcio, ferro, vitaminas A, B e C e açúcares.
De acordo com a EMBRAPA (1991), a parte aérea da mandioca apresenta valores entre 3,26 e 29% de proteína bruta, 1,6 a 19,47% de fibra bruta e 11,36 a 43,86% de extrato não nitrogenado.
Por outro lado, o alto conteúdo de fibra bruta presente nas folhas de mandioca, limita sua utilização na alimentação de suínos, devido ao que já de demonstrou que dietas altas em fibra aumentam a taxa de passagem pelo trato digestivo, a qual está associada à depressão na digestibilidade de diversos nutrientes (DIAZ et al., 1997; RAVIDRAN et al., 1982).
Assim, esse tubérculo e seus subprodutos podem ser alimentos com grande potencial de uso nas rações e em dietas para os suínos, substituindo parcialmente ou totalmente o milho.
Vale destacar que a mandioca pode produzir muito mais energia digestível (ED) e proteína digestível (PD) para suínos por hectare (ha/ano) do que o milho. 
Convém lembrar, também que a cultura de milho bem conduzida em condições excepcionais pode produzir até 12.000 kg/ha, enquanto que uma cultura de mandioca em iguais condições pode produzir até 90.000 kg/ha (FERREIRA et al., s/data).
A mandioca pode ser usada na alimentação dos suínos, como ingrediente de ração na forma de raspa de mandioca integral ou como ingrediente na dieta, em sistema de livre escolha ou de alimentação controlada, na forma de mandioca integral triturada ou na forma de mandioca integral triturada e armazenada em silos. Outros subprodutos, tais como feno de folhas de mandioca e a raspa residual de mandioca (resíduo da extração do amido ou polvilho), obtidos a partir da cultura e da raiz podem ser também usados na alimentação dos suínos (FERREIRA et al., s/data).
Pesquisadores do CIAT (1969) verificaram que porcas em gestação, em confinamento ou em pastoreio, alimentadas com rações à base de mandioca, se mantém adequadamente e ganham mais peso do que aquelas com rações de milho, farelo de soja e farelo de algodão.
OYENUGA e OPEKE (1957), citados por POND e MANER (1974), concluíram que a mandioca crua tem um valor alimentício igual ao do milho e do sorgo para suínos em crescimento e terminação. 
Suínos em crescimento e terminação, da 8ª a 34ª semana, atingiram bom desempenho, quando alimentados com uma mistura de 75% de uma ração base, bem equilibrado, e 25% de parte aérea fresca de mandioca. Todavia, os melhores resultados econômicos foram obtidos com 50% dessa ração base e 50% de parte aérea fresca de mandioca (HENDERSHOTT, 1972).
Fuller (1988) recomendou não usar mais de 20% da dieta na forma de folhas de mandioca, e jamais na forma fresca, devido ao seu conteúdo de cianógenos neste estado.
Mena (1987), avaliando o desempenho de suínos em terminação alimentados com 15% de farinha de folhas de mandioca, encontrou os seguintes resultados: consumo diário de 2,98 kg e conversão alimentarde 3,81.
O farelo de raspas apresenta alto teor de fibra e de matéria mineral, sendo baixo o teor de energia. Não deve ser utilizado para suínos em crescimento, pois reduz seu desempenho, mesmo em níveis baixos de inclusão. Para suínos em terminação, pode ser incluída em até 30% da dieta, desde que se mantenha níveis adequados de energia (EMBRAPA, sd).
O uso de mandioca integral triturada ou picada em pequenos pedaços, com alta umidade, é recomendado para suínos em crescimento e terminação, com fornecimento à vontade, e para porcas em gestação, onde o fornecimento deve ser controlado. Não deve ser fornecida para leitões em fase inicial e para matrizes em lactação. As necessidades de proteína, vitaminas e minerais devem ser supridas com o uso de concentrado, através da adição de maiores quantidades de núcleo ou premixes (EMBRAPA, sd).
A farinha da parte aérea é obtida, picando-se os ramos e folhas, secando-os ao sol e fazendo a posterior moagem. A secagem deve ser feita até uma umidade de 12%, quando é feita a moagem, podendo então ser adicionada à ração. A parte aérea da mandioca contem mais ácido cianídrico que as raízes, não devendo ser fornecida fresca aos animais (EMBRAPA, sd).
A farinha seca da parte aérea pode ser adicionada à ração em até 25% da dieta de suínos em crescimento e terminação e em até 30% da dieta de matrizes em gestação. Essas dietas são complementadas com óleo e metionina, para ajustar os teores de energia e desse aminoácido, que auxilia na desintoxicação dos resíduos tóxicos que permanecem na farinha (EMBRAPA, sd).
2.2 QUIRERA DE ARROZ
O arroz é um dos cereais mais produzidos no mundo, utilizado principalmente na alimentação humana. Comumente, devido a seu custo ser maior que o do milho, apenas os subprodutos de seu beneficiamento (farelo de arroz integral, farelo de arroz desengordurado, quirera e óleo de arroz) são utilizados na alimentação animal, constituindo-se em excelentes fontes de nutrientes (LIMA et al., 2000).
A quirera de arroz, subproduto do polimento do arroz é obtido na peneiragem, em peneira de furos circulares de 1,6 milímetros de diâmetro, após a retirada da casca do grão (BRASIL, 1998 e CONCI et al., 1996). A quirera pode ser encontrada em graus variados de limpeza, apresentando como contaminantes a casca do arroz, sementes de capim-arroz e angiquinho, podendo corresponder a 6,% do volume total colhido no campo (FIALHO et al., 2005).
A quirera de arroz é caracterizada como alimento enérgico pelo seu alto valor enérgico, entre 3.504 a 3.693 kcal/kg de energia digestível com valor de proteína bruta entre 7,71 a 8,72% (LIMA, 2000). Tais características podem viabilizar a sua utilização em rações de suínos, substituindo parcialmente o milho que é o alimento empregado em maior quantidade nas rações para monogástricos.
Muito utilizada na alimentação animal, a quirera de arroz é bastante semelhante ao arroz em relação à sua composição química. Conforme Rostagno et al. (2005), a quirera de arroz é um produto de alta qualidade que possui níveis de proteína e de energia metabolizável semelhantes aos do milho. Embora apresente um nível de gordura inferior ao do milho, a quirera de arroz compensa essa carência com o elevado teor de amido. Segundo o mesmo autor, a quirera de arroz quando comparada com o milho, apresenta um nível de fibra bruta inferior, enquanto que para os aminoácidos lisina e metionina valores levemente superiores.
Segundo Lima (2000), a quirera de arroz tem entre 3.504 a 3.693 kcal/kg de energia digestível, para suínos, e 7,71 e 8,72% de proteína bruta. Tais características podem viabilizar sua utilização na substituição ao milho que tem 3.460 kcal/kg de energia digestível e 8,26% de proteína bruta (ROSTAGNO et al., 2005). A quirera de arroz apresenta, ainda, digestibilidade da energia (91,5%) maior que a do milho (85,5%) (SILVA et al., 2006). O uso de grãos de alta digestibilidade é importante na dieta de suínos, pois resulta na redução da incidência de enterites e problemas de consumo (VIOLA et al., 1996).
Segundo Torin (1991), a composição mineral da quirera de arroz é extremamente rica em fósforo e manganês, além de possuir níveis de ferro e zinco superiores aos do milho.
O baixo teor de fibra na quirera de arroz, também é um fator, que pode torná-la uma alternativa viável na alimentação de suínos, visto que, estes têm uma limitada capacidade de digestão e aproveitamento de alimentos fibrosos o que influi negativamente no desempenho do animal e na viabilidade econômica da produção.
Só há restrições de uso da quirera de arroz para leitões, onde se recomenda a inclusão de até 25% da ração.
2.3 FARELO DE ARROZ INTEGRAL
O farelo de arroz integral (FAI) é obtido no polimento do grão de arroz, após seu descascamento e que não sofre extração de óleo. Apresenta aspecto farináceo e fibroso, é suave ao tato e representa de 8% a 11% do peso total do grão.
Conforme os valores tabelados por Rostagno et al. (2005), o FAI é um alimento energético que apresenta energia digestível, metabolizável e líquida para suínos de 3.179, 3.111 e 2.384 kcal/kg, respectivamente; 89,30% de matéria seca, 13,24% de proteína bruta, 14,81% de gordura, 12,58% fibra em detergente ácido, 21,30% fibra em detergente neutro, 0,11% de cálcio e 0,32% de fósforo disponível.
O FAI apresenta bons níveis de nutrientes (EMBRAPA, 1991). No entanto, o FAI apresenta cerca de 14 a 29% de disponibilidade do seu fósforo para os suínos (WERENKO et al., 1997), como também um elevado nível de fibra bruta (8 a 20%), que varia de acordo com a quantidade de casca incorporada a este ingrediente (GONÇALVES, 1952). Esta fibra é constituída basicamente por celulose (VIANNA, 1988).
Os fatores que limitam o uso na alimentação de suínos são a presença de casca, que tem alto teor de celulose e sílica, os oxalatos e fitatos, que são fatores antinutricionais, e o alto teor de fósforo.
Recomenda-se níveis de até 30% da dieta para as fases de crescimento, terminação e para porcas gestantes.
2.4 FARELO DE ARROZ DESENGORDURADO
O farelo de arroz desengordurado (FAD) é o subproduto obtido através do processo da extração de óleo por solvente do farelo de arroz integral.
O FAD representa aproximadamente 82% do peso do farelo de arroz integral. Apresenta teores de proteína e fibra superiores e de gordura e energia digestível inferiores, quando comparado ao milho. Devido ao baixo teor de gordura, não apresenta problemas de deterioração, observados no farelo de arroz integral. 
O FAD contém aproximadamente 15,5% de proteína, 24,3% de fibra em detergente neutro, 15,8% de fibra em detergente ácido, 1,6% de extrato etéreo e 2.530 e 2.450 kcal/kg de dieta de energia digestível e metabolizável, respectivamente. Tais valores justificam a inclusão desse subproduto na matriz nutricional de suínos em crescimento e terminação (ROSTAGNO et al., 2005). No entanto, existem algumas limitações no uso do farelo de arroz desengordurado na alimentação de suínos. O alto teor de fibra aumenta a taxa de passagem do alimento no trato gastrintestinal reduzindo a absorção dos nutrientes (LE GOFF et al., 2002). 
De uma forma geral pode-se dizer que o uso do FAD na alimentação de suínos é limitado pelo alto teor de fibra bruta e de fósforo, podendo ser incluído em até 30% nas dietas de crescimento e terminação.
2.5 FARELO DE COCO
O farelo de coco é definido como o subproduto resultante da trituração da polpa de coco (Cocus nuciferae) após a extração do óleo por processamento mecânico ou extração por solvente (EMBRAPA, 1991).
O farelo de coco é uma alternativa regional para alimentação de monogástricos (BRAGA et al., 2005; LIMA et al., 2007; SIEBRA et al., 2008; SANTOS et al., 2009).
Em ração de suínos, o farelo de coco substitui, em peso, um terço de farelo de soja e dois terços de milho (SIEBRA et al., 2009).
A composição do farelo de coco, após a extração mecânica do óleo, de acordo com a EMBRAPA (1991) é a seguinte: 92,26% de matéria seca; 5.083 kcal/kg de energia bruta; 25,42% de proteína bruta; 17,08% de extrato etéreo; 12,57% defibra bruta; 5,84% de matéria mineral; 0,37% de cálcio; 0,66% de fósforo total; 32, 91 mg/kg de cobre; 804,50 mg/kg de ferro; 106, 46 mg/kg de manganês e 92,87 mg/kg de zinco.
De acordo com Rostagno et al., (2005), o farelo de coco contém 90,90% de matéria seca; 21,85% de proteína bruta; 3,15% de extrato etéreo; 13,90% de fibra bruta; 6,36% de cinza.
Para Creswell e Brooks (1971a) o uso de farelo de coco na alimentação de monogástricos apresenta limitações por ser pobre em balanço de aminoácidos essenciais, e a qualidade da proteína do farelo de coco pode também ser adversamente afetada durante o processamento sob altas temperaturas e pressão.
2.6 BATATA DOCE
A batata doce é um alimento energético e ao ser colhido apresenta cerca de 30% de matéria seca que contém em média 85% de carboidratos, cujo principal componente é o amido (WOOLFE, 1992).
Quando fornecida fresca, a batata doce tem valor alimentar de 25 a 33% do valor do milho, entretanto a farinha de batata doce desidratada, em dietas devidamente balanceadas tem valor semelhante a do milho (POND E MANER,1974). O cozimento da batata doce melhora a digestibilidade da proteína, porém o valor de energia digestível é o mesmo da batata crua. POND e MANER (1974) ainda observaram que animais em crescimento-terminação alimentados com batata doce cozida ganharam mais peso e foram mais eficientes do que aqueles alimentados com batata crua. 
WU (1990), estudando o valor energético da raspa de batata doce (RBD) para suínos na fase inicial de crescimento, usando níveis de substituição do milho pela RBD na base de 1% do peso corporal, por dia, verificou melhoras significativas no ganho de peso e na conversão alimentar quando incluiu a RBD na ração. Por outro lado, SOARES et al (1986), utilizando níveis de substituição do milho (0, 25, 50, 75 e 100%) pela RBD em rações para suínos em crescimento e terminação, constataram piora no desempenho dos animais nos níveis de substituição acima de 50%. Estes autores constataram como causa do pior desempenho desses animais, uma possível deficiência de metionina nas rações com o aumento nos níveis de substituição do milho pela raspa de batata doce.
2.7 FARINHA DE SANGUE
O processo de obtenção da farinha de sangue utiliza-se após a cocção o método do tambor, da chama ou “spray-dryer”. O último método tem sido considerado o melhor processo, pois evita o superaquecimento favorecendo o produto resultante que contém altos níveis de aminoácidos disponíveis e não apresenta problemas de palatabilidade (BUTOLO, 2002).
Dados da EMBRAPA (1991) mostram que a farinha de sangue possui em torno de 72,0% de proteína bruta, 54,80% de proteína digestível, 2,72% de extrato etéreo, 0,13% de cálcio e 0,31% de fósforo total. Possui ainda baixo teor de isoleucina (1,76%) e alto teor em leucina (7,22%) e lisina em torno de 5,17%. Hansen et al. (1993) determinaram a composição de farinha de sangue, como a seguir: 68,0% de proteína brura, 6,50% de lisina, 0,71% de metionina, 4,65% de treonina, 1,39% de triptofano, 2,20% de isoleucina, 6,95% de leucina, 0,11% de cálcio, 0,14% de fósforo total e 0,99% de sódio.
Fialho & Barbosa (1999) relatam que na alimentação de suínos, a farinha de sangue tem uso limitado devido ao odor desagradável, baixa palatabilidade e desbalancemento entre os aminoácidos leucina e isoleucina. Estes autores sugerem como 3 a 6% os níveis adequados deste subproduto nas rações de suínos em crescimento e terminação.
Hansen et al. (1993) reportam que a 6,6% de farinha de sangue “spray-dried” foi uma fonte de proteína favorável para leitões desmamados (0 a 14 dias após o desaleitamento), e que este ingrediente proporcionou efeitos positivos na performance subseqüente (14 a 35 dias). Resultados similares foram reportados por Kats et al. (1994) que relataram que a palatabilidade da farinha de sangue pode ser um problema na fase inicial após o desaleitamento, mas que após esse período este ingrediente pode estimular o consumo quando os leitões já estão adaptados.
Miller et al. (1990) verificaram que os leitões alimentados com 5% de farinha de sangue durante a fase inicial, de crescimento e terminação apresentaram melhor desempenho do que outros animais que não receberam este ingrediente em suas rações. Para suínos em crescimento e terminação, Wahlstrom & Libal (1977) reportaram que a eficiência alimentar e o ganho de peso foram reduzidos quando 4% de farinha de sangue convencional foi adicionada nas dietas dos animais.
2.8 FARINHA DE BOLACHA
A farinha de bolacha é um subproduto da indústria alimentícia humana. Seu uso tornou-se possível devido ao seu valor energético e sua palatabilidade. Santos et al. (2005) analisaram uma farinha de bolacha que continha 89% de MS, 8,2% de PB e 4.350 kcal/kg de EB. Em um ensaio de metabolismo, Barbosa et al. (1999), usando suínos machos castrados, determinaram 3.363 e 3.314 kcal/kg de ED e EM para o resíduo de bolacha Maisena, mostrando-se desta forma um potencial substituto do milho.
2.9 SORO DE LEITE
O desmame é considerado um dos momentos mais críticos para os leitões, pois é acompanhado por estresses nutricionais que podem reduzir a ingestão e digestão do alimento afetando negativamente o crescimento (QUADROS et al., 2002).
Dessa forma, é necessário incluir fontes de carboidratos mais digestíveis na dieta de leitões desmamados, como a lactose (BERTOL et al., 2000). Dietas com produtos lácteos podem melhorar a taxa de crescimento de leitões (LEPINE et al., 1991). Dentre os produtos lácteos conhecidos, o soro de leite, subproduto da fabricação do queijo, é utilizado na alimentação de suínos.
A lactose é a principal fonte de energia do soro, representando ao redor de 70% da matéria seca. Apesar de apresentar baixo teor de proteína (0,7%), o valor nutricional do soro em relação à composição de aminoácidos essenciais é cerca de 80% superior ao da proteína do farelo de soja (MC DONOUGH, 1997). Os resultados mostram que sua utilização em dietas para leitões desmamados precocemente melhora o crescimento (NESSMIH et al., 1997; NERTOL et al., 2000b; GRINSTEAD et al., 2000).
O soro de leite integral, resultante da fabricação do queijo, é um produto que apresenta grande potencial para utilização na alimentação dos suínos. Com alto valor nutritivo, ele tem ótima palatabilidade, sendo consumido voluntariamente em grandes quantidades. O soro de leite para alimentação de suínos pode ser utilizado na forma integral, desidratado (resultando no soro de leite em pó), parcialmente desidratado (soro de leite condensado), ou ainda sofrer extração da lactose, destinada principalmente ao consumo humano (BERTOL et al., 1996).
O soro de leite em pó é utilizado principalmente na alimentação de leitões ao desmame. Apresenta excelente valor nutritivo nesta fase, pois é constituído de no mínimo 70% de lactose e 11% de proteína de alta qualidade, ambos com alta digestibilidade (BERTOL et al., 1996).
O soro de leite condensado contém no máximo 36% de matéria seca, apresentando assim menor volume do que o soro integral e podendo ser usado principalmente para suínos em crescimento e terminação (BERTOL et al., 1996).
O soro de leite integral pode ser uma alternativa para reduzir o custo da alimentação dos suínos. Sua composição é muito variável, dependendo das características do leite e do tipo de beneficiamento realizado. Pela grande quantidade de água presente apresenta limitações de consumo, sendo recomendado para animas nas fases de crescimento, terminação e para porcas em gestação. Para suínos em crescimento e terminação o soro de leite pode substituir até 30% da ração sem prejuízo no desempenho. Para estimular o consumo de soro, fornecido à vontade, recomenda-se restringir o acesso à água (BERTOL et al., 1996).
Para porcas em gestação o soro pode substituir em até 50% a ração fornecida, sendo fornecida à vontade, e restringindo-se o acesso à água. Próximo aos cem dias de gestação deve-se retirar gradativamente o soro de leite da dieta. A partir dos cem dias de gestação e na fase de lactação o soro pode serutilizado para molhar a ração em substituição à água, não sendo recomendado em maiores quantidades (BERTOL et al., 1996).
2.10 FARINHA DE PEIXES
A farinha de peixe é um subproduto desidratado e moído, da industrialização de pescados, obtido pela cocção de peixe integral (quando rejeitada para o consumo humano) do corte de órgãos (cabeça, rabo, coluna vertebral e vísceras) ou de ambos, com ou sem extração parcial do óleo, após cocção, secagem e moagem. Contém entre 52 e 55% de proteína bruta contrastando com farinhas importadas que contém mais de 60%. 
É rica em cálcio e fósforo e por causa do odor e gosto, a aceitabilidade pode ser um problema, necessitando adaptação, pode ter também elevado teor de cloreto de sódio (BUTOLO, 2002; FIALHO, 2004; RIBEIRO et al., 2005). Os aminoácidos treonina e triptofano também estão presentes neste ingrediente (BUTOLO, 2002).
Esta farinha é importante fonte de fósforo (em torno de 90% disponível) e microminerais como, zinco, manganês, cobre, selênio e ferro (BUTOLO, 2002).
O valor energético desse alimento é variável em função, principalmente, dos níveis de gordura presente, fator este, que torna a farinha de peixe muito susceptível a peroxidação lipídica (FIALHO, 2004).
O concentrado protéico de peixe (CPP) é o produto obtido após a remoção do óleo e água do peixe. É processado por extração em solvente, dando um teor de proteínas maior que 80%.
A farinha de peixe (40 a 80% de proteínas) tem sido muito utilizada na alimentação de suínos e galinhas. Também é uma excelente fonte de ácidos graxos essenciais, de energia digestível, minerais e vitaminas (TEIXEIRA et al., 2006).
O Picaruí é uma espécie de farinha de peixe muito conhecida e consumida na Amazônia. É fabricado com carne de um peixe cascudo de carne amarela, chamado Acari. O peixe é descascado, assado e moído. Posteriormente os ossos e espinhas maiores são retirados. A farinha tem sabor e odor característicos de pescado.
A recomendação é de 7% da farinha de peixes na ração de suínos, porque níveis superiores podem transferir o cheiro e o gosto para a carne dos suínos.
2.11 BANANA
As bananas excedentes e descartadas podem ser utilizadas verdes ou maduras na alimentação de bovinos ou suínos. O seu emprego na alimentação animal está condicionado ao fator econômico que, logicamente, está ligado às regiões geográficas.
A banana verde é um material essencialmente energético, na matéria seca contêm 75% de amido; no processo da maturação passa a formar sacarose, glicose e frutose em quase sua totalidade. No fruto verde os açúcares são encontrados em pequena quantidade, ao redor de 1 a 2% na polpa fresca, aumentando para 15 a 20% na maturação, ocorrendo o inverso com o amido. São pobres em proteína ao redor de 6,0% e 3,3% em 100% de matéria seca, respectivamente para bananas verdes e maduras. A banana integral, com casca, apresenta cerca de 80% de unidade. Nos 20% de matéria seca contêm 1% de proteína, 1% de fibra, 0,2% de extrato etéreo, 1% de resíduo mineral e 16,8% de extrativos não nitrogenados. 
A banana verde, em base a matéria seca, possui cerca de 79% de nutrientes digestíveis totais (NDT); 2,46% de proteína bruta; 0,84% de gordura; 2,39% de fibra bruta e 2,32% de cinzas. Para a banana verde crua, verde com casca cozida, verde sem casca e madura, foram obtidos os seguintes indicadores de valor nutritivo: 83,5 - 87,9 - 88,6 e 89,5% de digestibilidade da matéria seca; 79,5 - 84,3 - 88,5 e 85,5 de NDT e, 674 - 743 - 1.021 e 722 kcal/kg de energia digestível. Por sua ampla relação nutritiva (1:44) e grande disponibilidade de suas frações não-nitrogenadas (formadas principalmente por sacarose e açúcares invertidos), a banana pode ser considerada como um componente energético na formulação de rações para as diferentes espécies de animais, notadamente os suínos. Dentre os sistemas mais comuns de fornecimento da banana aos suínos em crescimento e engorda, destacam-se as formas verde com casca cru ou cozido. Tentando-se estabelecer as vantagens e desvantagens desta forma de alimentação em estudos com suínos, observou-se que a utilização da banana madura com casca, suplementada com ração contendo 30% de proteína bruta, foi possível reduzir os custos de alimento/kg de peso produzido. No entanto, os animais apresentaram menores ganhos de peso/dia e, portanto, demoraram mais tempo para alcançar o peso de abate (90 kg) (COSTA et al., 2005).
O baixo conteúdo de proteína e a alta umidade da banana fazem com que torna-se necessário a suplementação de alguma fonte com alto nível de proteína para suprir as necessidades protéica dos suínos. A capacidade física deste animal impede o consumo suficiente de energia que a banana contém, devendo-se fornecer suplementos energéticos adicionais. Avaliando-se diferentes proporções de banana (5, 10 e 15%) madura com casca em rações para suínos em crescimento, observou-se que os ganhos de peso, consumo de alimentos e conversão alimentar não foram significativamente afetadas pelos percentuais de banana. A análise econômica mostrou que o maior retorno ocorreu com a utilização de 10% de banana, devido ao menor custo da ração. Para suínos em fase de acabamento, a utilização de 5% de banana madura com casca apresentou o maior ganho de peso, a maior conversão alimentar e retorno econômico. (COSTA et al., 2005). 
A farinha de banana pode ser usada até 75% da dieta de suínos em crescimento-engorda, adequadamente suplementada com proteínas, vitaminas e minerais. Experimentos com porcas têm mostrado que a farinha de banana pode constituir até 40% da dieta, sem afetar o desempenho reprodutivo e até 50% nas rações de lactação (ANDRIGUETTO, 1981).
2.12 BABAÇU
A palmeira do babaçu além de ser um recurso renovável de grande potencial energético, possui também valor químico, medicinal e nutricional. A composição física do fruto indica quatro partes aproveitáveis: epicarpo (11%), mesocarpo (23%), endocarpo (59%) e amêndoas (7%). A casca (93%), conjunto formado pelo epicarpo, mesocarpo e endocarpo, tem sido normalmente desprezada nos processos de quebra manual, na indústria o seu aproveitamento se dá de forma integral (EMBRAPA, 1984).
O mesocarpo do fruto do babaçu, devido a sua composição química, as suas propriedades medicinais e ao seu elevado teor de amido, que segundo Peixoto (1973) varia de 63,75% a 71,29%, tem possibilitado o seu uso em áreas diversas, como na nutrição animal e humana.
Do mesocarpo é extraída a farinha amilácea, que possui propriedades nutricionais nas quais se destaca o elevado teor de amido, nutriente energético que pode ser utilizado na composição das rações em substituição as tradicionais fontes de alimentos energéticos.
A farinha amilácea possui seu percentual de amido variando de 63,75% a 71,29% (PEIXOTO, 1973). 
Os principais produtos comerciais extraídos do babaçu são o óleo (extraído da castanha) e a torta ou farelo (porque resulta do processo de extração do óleo). Este óleo representa 7% do peso total do fruto (EMBRAPA, 1984).
Uma das alternativas que pode ser estudada é a utilização do farelo de babaçu, um subproduto resultante da extração do óleo, apresenta excelente palatabilidade e um bom equilíbrio em aminoácidos, com conseqüente elevado valor biológico (ANDRIEGUETTO et al., 1999). Este subproduto pode ser utilizado como uma fonte alimentar alternativa na nutrição animal.
Dos farelos produzidos no Brasil o farelo de babaçu é pouco utilizado na alimentação animal, devido a sua composição bromatológica muito variada, e por ser produzido em pequena escala, a sua maior utilização é nas regiões norte e nordeste que são os maiores produtores do fruto.
Neste contexto Andrieguetto et al. (1999), relatam que o farelo de babaçu apresenta excelente palatabilidade e cerca de 24% de proteína, a mesma é bem equilibrada em aminoácidos com conseqüente valor biológico.
Em relação a sua composição aminoacídica o farelo de babaçu apresenta os seguintes valores 0,42% de metionina, 1,01% de metionina + cistina, 0,82% de lisina, 0,15% de triptofano, 0,58% de treonina, 2,98% de arginina,0,79% de isoleucina, 1,13% de valina, 1,26% de leucina e 0,37% de histidina (ROSTAGNO et al., 1994).
O valor dos minerais, cálcio e fósforo do farelo de babaçu de acordo com Rostagno et al. (1994) e Cavalcante et al. (2005) está em torno de 0,07 a 0,70% para o cálcio e de 0,55 a 0,89% para o fósforo total respectivamente.
O óleo de babaçu constitui cerca de 65% do peso da amêndoa e, um dos subprodutos deste processamento é a torta de babaçu, fornecida na ração animal (FRAZÃO, 2001).
Analisando a digestibilidade e a composição química de alguns alimentos para suínos, Barbosa et al. (1987), observaram os valores de 53,25% de matéria seca digestível (MSD), 60,73% de coeficiente de digestibilidade da proteína bruta (CDPD), para o farelo de babaçu.
2.13 POLPA DE CITROS
Na industrialização da laranja, pouco mais de 7% do resíduo final correspondem à polpa seca, com aproximadamente 8% de umidade. A polpa (constituída pelas cascas e por resíduos das partes internas, inclusive sementes) é considerada uma fonte energética. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Rações, a polpa oferece: 12% de unidade, 6% de proteína bruta, 3% de extrato etéreo, 14% de fibra bruta, 8% de material mineral, 2% de cálcio e 0,1% de fósforo. A polpa é pobre em proteína digestível (cerca de 2,5%), mas rica em nutrientes digestíveis totais (que somam cerca de 74%). Para suínos em crescimento e engorda, podem ser indicados níveis de 10% de polpa para compor a ração.
No ração de suínos, os custos de produção podem significar de 75% a 85% do total. Considerando que nas rações para suínos os cereais são incluídos na proporção de até 80%, a polpa de citros pode substituir parcialmente os ingredientes energéticos, como o milho.
Uma série de experimentos feitos no Brasil com suínos em terminação, em cuja ração a polpa de citros teve participação gradativamente aumentada (0%, 10%, 20% e 40%), mostrou os seguintes resultados: o ganho de peso diminuiu significativamente com o aumento dos níveis de polpa; o consumo diário de alimento diminuiu à medida que cresceu o nível de polpa, porém a conversão alimentar tendeu a melhorar em função do menor consumo de alimento; não houve diferenças para a carcaça para os diferentes níveis de polpa; a digestibilidade média de matéria seca foi alta, mas a digestibilidade da proteína bruta diminuiu significativamente com o aumento da quantidade de polpa. 
Os autores concluíram que, para dietas à base de polpa cítrica, os níveis de energia da ração precisam ser ajustados.
Outro grupo de pesquisadores estudou, na mesma época, o efeito da substituição parcial do milho pela polpa cítrica peletizada no desenvolvimento e na qualidade da carcaça de suínos. Sua conclusão: no nível de 15%, a polpa cítrica pode substituir o fubá de milho sem que ocorra qualquer alteração no ritmo de desenvolvimento ou nas principais características da carcaça dos suínos.
Finalmente, um terceiro grupo de pesquisadores investigou o efeito do emprego de diferentes níveis de polpa peletizada em rações para suínos em crescimento e acabamento. Verificaram que o aumento do percentual de polpa na ração diminuiu proporcionalmente o ganho de peso e o consumo de alimento, mas não afetou os índices de conversão alimentar. Segundo eles, a utilização da polpa em níveis superiores a 5% apresenta um inconveniente: os animais alcançam mais tarde o peso ideal de abate.
A inclusão de polpa de citros (10 a 40%) em dietas para suínos em crescimento proporcionou um aumento significativo da digestibilidade da fibra bruta e da celulose, indicando carboidratos contidos na polpa de citros são altamente digestíveis por suínos (BAIIRD et al., 1974 citados por CASTRO JUNIOR et al., 2005).
2.14 FARINHA DE CARNE E OSSOS
A farinha de carne e ossos (FCO) é o produto processado de vísceras dos animais, incluindo a gordura de restaurante, os resíduos prato, aparas e ossos, vísceras, sangue, cabeças, cascos, couros, e animais mortos que são considerados impróprios para consumo humano (SHIRLEY & PARSONS, 2001).
A farinha de carne e ossos é uma importante matéria-prima das rações, pois é o principal subproduto dos frigoríficos e abatedouros, e tem vivenciado um aumento de sua produção nos últimos anos, devido ao aumento da produção pecuária. Tem sido muito utilizada em rações, pois a mesma é boa fonte de aminoácidos, minerais e vitaminas, quando bem processada. Atualmente é usada principalmente como fonte de fósforo (TEIXEIRA, 1997).
A farinha de carne e ossos é rica em gordura, sendo a principal energia fornecida pela farinha e apresenta quantidades significativas de ácidos graxos insaturados. Em torno de 50% dos ácidos graxos constituem-se dos ácidos oléico e linoléico (DOLZ e DE BLAS, 1992; NRC, 1994).
É o principal subproduto de abatedouro utilizado na nutrição animal, sendo uma excelente fonte protéica (apresenta teor de proteína bruta entre 35 e 55%) e importante fonte de cálcio e fósforo (VIEITES et al., 1999).
É recomendado níveis de até 7% da farinha de carne e ossos na ração de suínos.
2.15 FARINHA DE PUPUNHA
Comparada com o milho, a mais tradicional fonte de energia das rações, a pupunha tem um nível protéico, além da tiamina e de niacina menores; a porcentagem de fibra é relativamente baixa, e o teor de gordura é notadamente mais alto. Segundo vários autores, a farinha de pupunha poderia substituir o milho, sorgo e trigo nas rações para animais, sendo importante também na alimentação humana, pois contém duas vezes mais proteína do que a banana e pode produzir mais carboidratos e proteínas que o milho (HUNTER, 1968; CLEMENT & ARCKOLL, 1987). É um alimento quase completo pelo seu conteúdo de proteína, óleo, β caroteno e amido. A farinha obtida a partir do mesocarpo da pupunha deve ser desidratada e depois armazenada, tendo uma duração de até 12 meses sem mudanças extremas no valor nutritivo, cor e textura (PIEDRAHITA & VÉLEZ, 1982).
A pupunha é formada por 90% de polpa e 10% de caroço. A polpa fresca tem entre 1% e 9% de proteína, 2% a 30% de óleo e 10% a 40% de carboidratos, principalmente amido (CYMERYS & CLEMENT, 2009).
A pupunha também contém os elementos minerais potássio e selênio, correspondendo a 12% e 9% respectivamente do valor diário recomendado na alimentação” (CYMERYS & CLEMENT, 2009).
Também possui até 70 miligramas de caroteno por 100 gramas de polpa fresca, o que explica sua cor amarelada, alaranjada ou até avermelhada” (CYMERYS & CLEMENT, 2009).
Segundo o INPA, na alimentação animal, a adição de farinha de pupunha pode ser total. É uma das poucas aplicações que o alimento substitui em 100% o composto tradicional. Mas a utilização da farinha de pupunha como ração é recomendada quando a produção é integrada, ou seja, existe a criação de animais e de árvores de pupunha em uma mesma propriedade, como subsistência. Apesar de possuir valor nutricional superior ao do milho, a farinha de pupunha custa para o produtor cerca de 250% mais que o grão, cotado hoje a R$ 16 a saca de 60 quilos. 
2.16 FARINHA DE PENAS
A farinha de penas hidrolisadas é um subproduto resultante da cocção, sob pressão, de penas limpas e não decompostas, obtidas no abate de aves. Deve ser isenta de matérias estranhas à sua composição e microrganismos patogênicos (ANFAR, 1998). Possui, também, alto teor de proteína bruta e, por isso, tem sido de grande interesse na nutrição animal, sendo usada em rações como parte da fonte protéica, porém sua proteína é de baixa qualidade.
Lavotenti (1981), em um experimento com o objetivo de estudar os feitos do uso de farinha de penas na alimentação de suínos em crescimento e acabamento sobre seu desempenho e características de carcaça, utilizou quatro rações, uma testemunha, e as outras com 2,5%, 5,0% e 7,5% de farinha de pena, e concluiu que a inclusão de até 7,5% de farinha de pena nas rações de crescimento e acabamento não afetou o desempenho dos animais, resultando, no entanto, em redução na área de olho de lombo.
2.17 RESÍDUO DE CERVEJARIA / BAGAÇO DE CEVADA
Segundo Cabral Filho (1999), o resíduo de cervejaria é resultadoda maltagem, processo que consiste no umedecimento dos grãos de cevada com adição de outros cereais, principalmente o milho, e posterior germinação sobre condições controladas, visando mudanças químicas e físicas, porém, com perdas mínimas de energia. 
O resíduo desidratado de cervejaria, de acordo com o National Research Council (NRC, 1998), apresenta valor da energia digestível de 2.100 kcal/kg para suínos, com níveis de proteína bruta, lisina, metionina, triptofano, cálcio e fósforo total de 26,50%, 1,08%, 0,45%, 0,26%, 0,32% e 0,56%, respectivamente.
Avaliando o resíduo úmido de cervejaria, Capelle (2001) encontrou 26,02% de matéria seca, com 23,68% de proteína bruta, 6,50% de extrato etéreo, 4,66% de matéria mineral, 55,06% de FDN, 20,58% de FDA e 62,89% de NDT, enquanto, DePeters (1992) obteve valores 25,66% de proteína bruta, 5,99% de extrato etéreo, 3,62% de matéria mineral, 48,34% de FDN, 18,55% de FDA, 0,27% de cálcio, 0,40% de fósforo e 72,96% de NDT.
Em trabalhos com suínos na fase de terminação, Kornegay (1973) determinou os coeficientes de energia digestível e metabolizável, com valores, respctivamente, de 52,30%, 49,40%, tendo a energia digestível e metabolizável, respctivamente, n;iveis de 2.650, 2.500 kcal/kg para o resíduo desidratado de cervejaria.
Zoiopoulos (sem data) relatou que, alimentos fibrosos fornecidos à vontade para suínos reduzem a espessura do toucinho, o ganho diário de peso e o rendimento de carcaça, porém, aumenta o tamanho do aparelho digestivo.
Em estudos com o resíduo da indústria sucroalcoeira, produto semelhante ao resíduo de cervejaria em composição, Miyada et al. (1992), Moreira et al. (1994) e Landell et al. (1994) comprovaram sua viabilidade econômica na nutrição de suínos nas diferentes fases, sem prejuízo ao desempenho. Entretanto Landell et al. (1994) comprovaram que na fase inicial ocorre piora linear de acordo com o nível de acréscimo na inclusão de levedura.
Vieira et al. (2006), trabalhando com o resíduo de cervejaria para suínos em crescimento e dieta normal na fase de terminação, não observaram efeito da inclusão do resíduo de cervejaria no peso do trato gastrintestinal, do fígado, do estômago e das vísceras em animais abatidos com 100 kg. Em relação à carcaça e aos principais cortes, não foi observada diferença, com exceção do peso de paleta e sobre paleta que sofreram redução linear e da carcaça quente que sofreu efeito quadrático, de acordo com o nível de inclusão do resíduo. O mesmo autor concluiu que o resíduo pode ser incorporado nas dietas de suínos em crescimento, até o nível de 50%, sem comprometimento da qualidade da carcaça.
O melhor nível de inclusão desse resíduo, em dietas para suínos em crescimento, é de 14,91%, para maior consumo total de matéria seca, ou 12,85% para máximo ganho de peso ou 13,38% para a melhor conversão alimentar.
Amaefule e Onwudike (2006), estudando níveis de inclusão de resíduo de cervejaria desidratado para suínos na fase inicial e de crescimento, verificaram que não houve qualquer diferença nos parâmetros observados desses animais, com exceção da quantidade de proteína ingerida, porém, sem reflexo no desempenho, havendo inclusive redução significativa do custo com ração. Também não houve alterações nos parâmetros de carcaça até o nível máximo estudado de 40%. No entanto, o nível de 35% promoveu uma menor quantidade de gordura na carcaça.
O bagaço de cevada, também chamado bagaço de malte ou polpa úmida de cervejaria, proveniente da extração do mosto de cerveja, contém alto teor de umidade (70-75%), contém bom teor de proteína bruta e alto teor de fibra bruta.
Gomes et al. (2004) testaram a inclusão de bagaço de cevada em até 40% substituindo a ração, observando aumento do consumo diário de matéria seca, sem influência sobre a conversão alimentar e com redução dos custos de alimentação de suínos em fase de crescimento. Abreu et al. (2004) testaram o mesmo ingrediente para suínos em crescimento e terminação e observaram, ainda, redução dos custos de alimentação e do custo do quilograma de suíno produzido, mostrando assim que o bagaço de cevada mostrou-se técnica e economicamente viável como ingrediente na alimentação de suínos em crescimento e terminação.
Vieira et al. (2006ª) avaliaram características de carcaça de suínos que foram abatidos ao final da fase de crescimento, testando assim se haveria ganho compensatório dos animais que tiveram piores desempenhos na fase de crescimento devido aos maiores níveis de inclusão de bagaço de cevada na dieta fornecida na fase de crescimento, sobre a maioria dos parâmetros de carcaça avaliados, comprovando ter havido ganho compensatório durante a fase de terminação quando os animais passaram a receber a ração convencional (à base de milho e farelo de soja), apesar de terem observado redução (efeito quadrático) dos pesos de carcaça quente e redução (linear) dos pesos de paleta e sobre-paleta, porém, sem influência sobre os pesos de carcaça resfriada. Assim, os autores concluíram que o bagaço de cevada pode ser incluído na dieta de suínos em fase de crescimento em até 50% sem comprometer a qualidade de carcaça.
Costa et al. (2006), realizaram estudos sobre a composição química e energia digestível do bagaço de cevada para suínos nas fases de crescimento e terminação e obtiveram valores de ED de 2.41 kcal/kg de MS, para suínos em crescimento e de 2.745 kcal/kg de MS para suínos em terminação, afirmando que a utilização do bagaço de cevada pode ser viável principalmente na fase de terminação.
2.18 RESÍDUO DE MACARRÃO
Existe uma grande variedade de subprodutos do trigo, incluindo-se nestes as sobras da fabricação de biscoitos, pães e macarrão, que por ultrapassarem o prazo de validade, a quebra e o espalhamento (MORETTO et al., 1999) constitui-se em perdas que são de grande interesse econômico ao produtor devido seu preço relativamente menor que o milho e por serem alimentos energéticos como o milho (ROSTAGNO et al., 2000). É grande número de indústrias que processam grãos, como o trigo, para o consumo humano e produzem subprodutos que poderiam ser utilizados para a alimentação animal.
Kill et al. (2005) determinando os valores nutritivos do resíduo de macarrão em suínos em fase de crescimento encontrou teor de 87,40% de MS, 0,11% de fósforo total, 3.800 kcal/kg de energia bruta. Constatou-se que, praticamente (99,84%), toda a proteína bruta (13%) do resíduo de macarrão foi digerida pelos suínos em crescimento. A energia digestível (3.626 kcal/kg) e metabolizável (3.582 kcal/kg) encontrado para o resíduo de macarrão indica que suínos em crescimento são eficientes no aproveitamento da EB deste alimento, vez que, seus coeficientes de digestibilidade e metabolizabilidade foram de 95,42 e 94,26%, respectivamente. A alta digestibilidade e metabolizabilidade da EB do resíduo de macarrão podem ser, parcialmente, explicado pelo fato desse alimento ser muito digestível e palatável.
3.0 CONCLUSÃO
Com base nas informações apresentadas, o uso de alimentos alternativos para os suínos é de extrema importância para reduzir os custos com os ingredientes convencionais, como o milho e a soja, na ração. Além de servir de complementação de nutrientes na dieta de suínos, pois estes animais são considerados grandes aproveitadores de alimentos. O uso de alimentos alternativos também contribui para agregar valor dos recursos produtivos que o produtor rural pode ter em sua propriedade e fazer uso destes na alimentação animal. São vários os cultivos que podem ser aproveitados no Amazonas, que são fontes energéticas e protéicas, como a mandioca, a pupunha, o coco, a batata-doce, o babaçu, que podem substituir o milho na ração quando incluídos na forma e níveis adequados. Não só os cultivos próprios da região que são utilizados, mas também os resíduos industriais e de frigoríficos, como os resíduos de bolachas, de macarrão, arroz, carne e ossos, entre outros. 
4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Albuquerque, D. M. N. Resíduo Desidratado de Cervejaria Para Suínos em Crescimentoe Terminação. Dissertação de Mestrado em Ciência Animal, UFPI, Teresina Piauí, 2009.
Campestrini, E. Farinha de Carne e Ossos. Revista Eletrônica Nutritime, v.2, n°4, p.221 –234 julho/agosto de 2005. Artigo 24.
Creche. Ciência Rural, Santa Maria, v35, n.5, p.1161-1165, set-out, 2005.
Farinha de Pupunha na Alimentação Animal. Disponível em> http://www.zoonews.com.br/noticias2/noticia.php?idnoticia=11051> Acesso em 10/02/2013.
Ferreira et al., (sem data). A Mandioca na Alimentação de Suínos. Agromilena – Indústria Veterinária.
Gomes et al., (2012). Efeito da Inclusão de Farelo de Arroz Integral em Rações para Leitões de 21 a 42 dias de Idade. Archivos de zootecnia vol. 61, núm. 233, p. 130.
Hauptli et al., (2005). Níveis de Soro de Leite Integral na Dieta de Leitões na 
Ingredientes Alternativos na Alimentação de Suínos – Economia e Segurança (Parte 2). Poli-Nutri Alimentos, novembro de 2005.
Introdução à Pupunha. Disponível em> http://www.inpa.gov.br/pupunha/revista/clement-intro.html> Acesso em 09/02/2013.
Irino, X. M. M. Valor Nutritivo do Farelo de Coco na Alimentação de Ovinos. Dissertação de Mestrado em Ciência Animal, UFPA, Belém, 2010.
Kill, et al., (2005). Valor Nutritivo do Resíduo de Macarrão para Suínos em Crescimento. Anais do ZOOTEC’2005 - 24 a 27 de maio de 2005 – Campo Grande-MS.
Marques, M. C. Feno da Rama de Mandioca Para Suínos em Crescimento e Terminação. Dissertação de Mestrado em Ciência Animal, Teresina, Piauí, 2007.
Molta et al., (1991). Utilização da Raspa da Batata-Doce para Suínos na Fase Inicial de Crescimento. Revista Sociedade Brasileira de Zootecnia. Vol 20, n. 6, 1991.
Mori-Pinedo, et al. Substituição do Fubá de Milho por Farinha de Pupunha em Rações para Alevinos de Tambaqui. ACTA AMAZONICA 29(3): 447-453, 1999.
Nepomuceno, R. C. Inclusão da Quirera de Arroz em Rações de Suínos na Fase de Creche. Dissertação de Mestrado em Zootecnia, UFC, Fortaleza, Ceará, 2010.
Nicolaiewsky, et al., (1992). Utilização da Raiz da Mandioca “In Natura”, Raiz da Mandioca Conservada (Silagem) e Batata-Doce na Alimentação de Porcas Gestantes. Revista Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 21, n. 3, 1992.
Novello, et al., (2008). Avaliação Bromatológica e Perfil de Ácidos Graxos da Carne de Frangos de Corte Alimentados com Rações Contendo Farinha de Carne e Ossos. Ambiência - Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais V. 4 N. 3 Set./Dez. 2008. 
Pascoal et al., (2006). Farelo de Babaçu: Valor Nutritivo e Utilização na Alimentação Animal. Revista Eletrônica Nutritime, v.3, n° 4, p.339-345, julho/agosto 2006. Artigo 34.
Pascoal, et al., (2006). Valor Nutritivo do Farelo de Coco em Dietas para Monogástricos. Revista Eletrônica Nutritime, v.3, n° 1, p.305-312, janeiro/fevereiro 2006. Artigo 31.
Raiz de Mandioca na Alimentação de Suínos. Disponível em> http://www.agrolink.com.br/colunistas/ColunaDetalhe.aspx?CodColuna=2347> Acesso em: 08/02/2013.
Reis, D. D. Estudo da Composição Nutricional e dos Coeficientes de Digestibilidade da Farinha Amilácea Fina do Babaçu Determinada com Suínos nas Fases de Crescimento e Terminação. Dissertação de Mestrado em Ciência Animal Tropical, Araguaína, Tocantins, 2009.
Ribeiro et al., (2010). Alimentos Alternativos para Suínos em Crescimento e Terminação. Acta Scientiae Veterinariae. 38(Supl 1): s61-s71, 2010.
Ribeiro, C. C.; Jorge, L. H. A. Beneficiamento de Produtos de Pupunha para Exportação. SENAI/AM Escola SENAI Antônio Simões, janeiro de 2013.
Rocha, et al., (2004). Utilização da Farinha de Pena na Alimentação de Animais Monogástricos. Revista Eletrônica Nutritime, v.1, n°1, p.35-43, julho/agosto de 2004. Artigo 5.
Siebra et al., (2009). Uso do Farelo de Coco na Dieta de Suínos para Abate. Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.10, n.3, p 604-614 jul/set, 2009
Tenório Fireman et al., (2000). Desempenho e Custo de Suínos Alimentados com Dietas Contendo 50% de Farelo de Arroz Integral Suplementados com Fitase e/ou Celulase. Arch. Latinoam. Prod. Anim. 2000. 8(1): 18-23.
Uso da Mandioca na Alimentação de Suínos. Disponível em> http://www.suinos.com/emb/cnpsa-00003.htm> Acesso em 08/02/2013.
Uso da Polpa de Citros na Alimentação Animal. Disponível em> http://www.revistacoopercitrus.com.br/?pag=materia&codigo=2668> Acesso em 09/02/2013.
Vieira et al., (2009). Bagaço de Cevada na Alimentação Animal. Revista Eletrônica Nutritime, v.3, n° 4, p.339-345, julho/agosto 2006. Artigo 91.
Zardo, et al. Alimentos Para Suínos. Boletim Informativo de Pesquisa – Embrapa Suínos e Aves e Extensão – Emater/RS. BIPERS n. 12, dezembro 1999.
1

Continue navegando