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*Engenheiro de vibração. 
Monitoramento de 
Vibração para detectar 
falhas em rolamentos 
Por Eng. ᴼ Alcimar Nunes de Paula* 
INTRODUÇÃO 
Existem dois tipos de vibração, chamados de vibração livre e 
vibração forçada. 
A vibração livre acontece normalmente quando uma 
máquina é ligada e, em seguida, deixada para vibrar por si 
própria. Um exemplo disto é a vibração mecânica. 
A vibração forçada é aplicar uma força alternativa em um 
sistema mecânico. Um exemplo é a vibração das infra-
estruturas durante um terremoto. 
Todas as máquinas experimentam diferentes tipos de 
vibração quando elas começam a funcionar, principalmente 
as vibrações que vêem de falhas como : folga, 
desalinhamento, desbalanceamento, laqueamento de 
chaveta, problemas elétricos e rolamentos que será o tema 
deste trabalho. 
USANDO ANÁLISE DE VIBRAÇÃO PARA DETECTAR 
FALHAS EM ROLAMENTOS. 
 
Nos rolamentos tem distribuição da carga e variam, como o 
conjunto de elementos rolantes gira em torno das pistas, 
com isso faz com que os rolamentos comporte como um 
emissor de vibração e ruido. Uma quebra desse elementos 
passa por quatro estagios do periodo inicial ate a sua 
consumação. 
ESTAGIOS DE FALHAS EM ROLAMENTOS. 
 
O início da deterioração freqüentemente acontece muito 
cedo, a medida que as pistas começam a se desgastar, 
desenvolvendo “ µicro-trincas ” na zona de carga. As 
“ µicro-trincas ”, não reduzem, necessariamente, vida 
operacional, mas é uma indicação de que a progressão para 
o primeiro estágio é certa. 
 Um rolamento que esteja no PRIMEIRO ESTÁGIO ainda é 
um “bom” rolamento. Porém, depois que um período 
significativa da vida do rolamento tenha passado, as 
“ µicro-trincas ” resultam na depreciação do rolamento até o 
ponto onde cavidades muito pequenas se desenvolvem nas 
pistas. Estes pequenos defeitos nem sempre sofrem 
impactos com força suficiente para gerar sinais de vibração 
mensurável no domínio do espectro em velocidade, mas já 
aparece no domínio do tempo em aceleração pura. 
“Um rolamento no ESTÁGIO DOIS já se encontra com algum 
dano.” - Mas calma ainda não há nenhuma razão para trocar 
o rolamento. Se caso apavora e troca o rolamento nesta fase 
o único dano que ira perceber são mínimas descamações nas 
pistas.” A degradação do rolamento é normalmente linear 
por um período de tempo e pode ser acompanhada em um 
gráfico de tendência, mas com o encurtamento da vida em 
serviço, tal degradação torna-se não linear e sim 
exponencial. 
No ESTÁGIO TRÊS Está chegando ao estado terminal. Os 
espectros mostram a freqüência fundamental de defeito e os 
harmônicos começarão freqüentemente a indicar bandas 
laterais de rotação do eixo nas freqüências de falha do 
rolamento nas medidas em velocidade. As cavidades se 
tornam um descascamento. 
ESTÁGIO QUATRO. Neste momento a vida já esta no fim e é 
extremamente curta e requer ação corretiva imediata. Tal 
estágio é caracterizado freqüentemente no domínio 
espectral da velocidade, e valores abaixam nas medidas em 
aceleração e envelope e aparece indicativo de folgas severas 
1x, 2x 3x4..... 
APLICAÇÃO DA TECNICA. 
 
Em uma visita em uma planta o analista de vibração 
percebeu uma freqüência catastrófica já no fim terceira 
estágio de falha na pista externa do rolamento conhecida 
por BPFO. 
Comunicou a equipe de manutenção que o caso era serio e 
merecia uma intervenção imediata, devido a modulação de 
BPFO no domínio do tempo com grande amplitude 
conforme figura 1. 
FIGURA 1 
 
2 
 
 
A origem desta modulação vêem de irregularidades 
conforme mostra a figura 2. 
FIGURA 2 
 
No domínio da frequência apresentava as falhas nas pista 
externas, conforme figura 3. 
FIGURA 3 
 
 
A equipe de manutenção atendeu as recomendações do 
especialista em vibrações e providenciou o reparo imediato 
na substituição dos rolamentos, ao retirá-lo confirmou a 
realidade da situação diagnosticada e a preocupação do 
analista, conforme mostra figura 4. 
FIGURA 4 
 
Foto do rolamento com descascamento 
 
FIGURA 5 
 
Mostra o equipamento em vista explodida 
 
CONCLUSÃO 
 
O monitoramento de vibração já e uma realidade para as 
empresas que buscam melhorar e manter seus índice de 
disponibilidade, com estas ferramentas a manutenção e capaz 
de se planejar e adquirindo sobressalentes com antecipação 
sem serem surpreendido com telefonemas na madrugada 
para equipe de reparo pois tem maquinas quebradas em 
pleno feriado ou fora de hora, onde tudo e mas difícil e gerar 
muito mais tempo. 
Assim confirmam-se os conceitos de especialista em 
manutenção quando ressaltam a estratégia de não se pode 
administrar o que não se mede. 
LITERATURAS CITADAS 
 
*Henrik Herlufsen: “Domain time ”, Brüel&Kjær Application 
Note 012– 2003 
 
** Curso Analise de vibração 1 2009 RICARDO GÓZ. Itajubá-
MG Brasil rgoz@uol.com.br 
*** ANALYSIS VIBRATION “ JAMES E. BERRY, P.E, IRD 
Mechanalysis, Cooling Tower Institute 2010 Annual Meeting 
***Artigo publicado pelo periódico REVOLUTIONS, da SKF 
Condition Monitoring, Volume 7, Número 3. 
*** Samir Gerges “ Acústica “ 
Professor - UFSC samir.acustica@gmail.com

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