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AD2 - Alfabetização 1 - Pedagogia - UERJ

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação a Distância (AD2) – 2021.1
Disciplina: Alfabetização I
Aluno: Gabriella Mendonça da Silva
Matrícula: 20212080277 Polo: Paracambi
Coordenador: Luiz Antonio Gomes Senna
 O roteiro a seguir tem por finalidade orientá-lo(a) na elaboração de sua resenha comparativa e está dividido em três partes
complementares. Nas duas primeiras partes, seu trabalho deve ater-se exclusivamente ao conteúdo dos textos lidos, pois
serão fichamentos. Recorde que é recomendável mesclar trechos transcritos do texto com trechos escritos por você
mesmo(a). Não se esqueça: sempre que transcrever um trecho do texto, utilize aspas e informe a(s) página(s) onde se
encontra. A terceira parte é sua resenha, na qual você deverá elaborar um texto que compare o conteúdo dos dois textos
previamente fichados. 
 Ao final, salve o arquivo com seu nome e o entregue a seu tutor presencial até a data limite, conforme constante no
calendário da disciplina. Salvo instrução em contrário, você deverá efetuar a entrega desta AD pela plataforma on-line da
disciplina.
1ª PARTE
FICHAMENTO DO CAPÍTULO
(Aula 7 do livro-didático)
1. Autor e título do artigo em forma de citação bibliográfica:
ARAÚJO, Mairce da Silva; LIMA, Marta da Costa; CARVALHO, Carvalho. Cultura e linguagem: a
questão da oralidade. Alfabetização: Conteúdo e Forma 1 . v.1. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ,
2009.
2. Objetivo geral do artigo (um único objetivo que sintetize a finalidade do texto como um todo):
Discutir o papel da oralidade na produção de conhecimentos, a partir dos processos históricos dos
estudos em linguagem, apresentando diferentes perspectivas da aprendizagem sobre alfabetização,
ressaltando sua multidimensionalidade e de significação dos educandos, cuja não observância tem
implicações no processo de alfabetização.
3. Principais seções ou blocos de informação que constituem o texto:
Alfabetização e oralidade: diferentes perspectivas da alfabetização; Impasses e contradições no
ensinar/aprender; alfabetização e preconceito linguístico.
4. Ideias principais de cada seção ou bloco de informação:
Para pensar a alfabetização e oralidade, a autora chama atenção para o caráter multidimensional da 
alfabetização. Listando as diferentes perspectivas, nos mostra a área de atuação de cada uma delas e 
seus usos. Na reflexão sobre as contradições entre o ensinar e aprender, a autora critica a ênfase no 
método e a “associação mecânica de estímulos visuais e respostas sonoras” da visão associacionista. 
Sobre preconceito linguístico, ressalta a diversidade linguística como constituinte do português 
brasileiro, mas a norma “padrão” impõe-se também na sala de aula como reflexo de um preconceito 
linguístico e, para ela, está relacionado ao fracasso escolar.
2ª PARTE
FICHAMENTO DO EXCERTO DA TESE 
“Estados de Escrita (...)”
1. Autor e título do artigo em forma de citação bibliográfica:
LOPES, Paula S V C. Estados de escrita: contribuições à formação de professores
alfabetizadores. Tese (doutorado). Rio de Janeiro: ProPEd/Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, 2010. pp: 94- 104.
2. Objetivo geral do artigo (um único objetivo que sintetize a finalidade do texto como um todo):
Discutir o processo da alfabetização, no intuito de compreender as formas de pensamento que
levam a cada tipo de escrita, motivando o erro.
3. Principais seções ou blocos de informação que constituem o texto:
Diferenças entre a língua escrita e a fala; Formas de pensamento na escola: científico e oral; Teoria
do déficit de atenção/preconceito linguístico.
4. Ideias principais de cada seção ou bloco de informação:
Na primeira parte, a autora diferencia o código falado do escrito, relacionando a escrita a
“um sistema artificial de comunicação”, de acordo com a cultura. Ao tratar dos modos de
pensamento, diferencia oralidade (narrativo) da verbal (escrita), cuja artificialidade exige
uma gramática teórica, sendo necessário a diversidade para superar o preconceito
linguístico. Tratado na terceira parte, é centrado na hierarquização dos indivíduos a partir
da norma culta e dificulta a aprendizagem de alunos das classes populares, tendo como
resultado o fracasso escolar, cuja variação linguística exige atenção docente e desafiadas/os a
romper com os preconceitos nas práticas pedagógicas e a incorporação de saberes outros. 
3ª PARTE
ESTUDO COMPARATIVO 
O preconceito é o tema central dos dois textos, a partir de abordagens diferentes. Enquanto
ARAÚJO; LIMA (2009), partem da relação entre preconceitos linguísticos e dificuldades na alfabetização,
problematizando s uas perspectivas de análise, sua relação com o cotidiano dos indivíduos e seu 
caráter histórico. Apontando a relação do preconceito com o fracasso escolar, as autoras propõem uma
perspectiva multidimensional para a superação da dicotomia entre os processos de alfabetização e 
seus métodos.
LOPES (2010) discute o preconceito a partir da relação entre língua materna (oralidade) e a escrita.
A autora defende a existência do preconceito linguístico na fala e escrita e a diferenciação dos códigos
(escrito/falado) enquanto central para pensar “padrão/culto/ideal”, estabelecendo a relação
sujeito/poder/linguagem, subjacente ao preconceito. Para ela, a rigidez do texto escrito contraria a 
forma da comunicação humana e a maneira como o nível de formalidade dos indivíduos (proximidade 
entre fala/escrita) está relacionado ao lugar de classe desses sujeitos no Brasil, confere o letramento 
como interação social.
Os conhecimentos adquiridos a partir da experiência são elementos presentes nas duas
argumentações como elemento constituinte dos processos de alfabetização. Em ambos os casos saber
diferenciar as variações dos códigos das formas de registro como certo/errado a partir da ênfase nesse
registro, contribui para o entendimento da diferenciação entre norma culta/sujeito cognos cente. 
Assim, as formas de subjetivação e sua proximidade ou não da formalidade não teria a ver 
necessariamente com suas capacidades cognitivas.
O método também aparece como questão nos dois textos, apesar de estar mais explícito no primeiro
e tem a ver com o nível de entendimento docente sobre seu papel na abordagem dessas questões, que
interferem diretamente no “como” ensinar, a partir do momento que se humaniza formas diversas de
conhecimento e expressão, fazendo frente às formas de hierarquização correntes a partir de uma 
mentalidade colonial.
Ao enfatizar o erro associando-o à estrutura de pensamento dos indivíduos e s eu “não lugar” os
textos fazem a crítica ao preconceito linguístico, relacionando- o a outras formas de discriminação, seja
pensando metodologicamente ou através da organização e historicidade dos códigos, possibilitando 
situar conhecimento para uma melhor prática pedagógica.

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