AD2 - Alfabetização 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Nome: Patrícia Renata Fernandes
Matrícula: 17116080026
Polo: Niterói
Disciplina: Alfabetização 1
Coordenação: Carla Sass Sampaio
Mediadoras pedagógicas: Maria Cristina Corais e Tânia Mara Barreto Alves
AD2 – 2020.1
Avaliação Escrita à Distância - Valor: 6,0
Caro estudante,
Para responder às questões propostas,
· utilize a linguagem formal e desenvolva respostas claras, coerentes, objetivas e completas;
· respeite os comandos;
· utilize de 200 a 500 palavras para cada resposta (para fazer a contagem em arquivo .doc, selecione a resposta inteira, clique no ícone “Revisão” e, em seguida, no ícone “Contagem de Palavras”);
· lance mão do material da disciplina e de outros textos acadêmicos complementares, fazendo a referenciação, se for o caso, de acordo com as normas da ABNT;
· não faça plágio, porque essa atitude implicará nota zero à sua resposta.
A equipe de Alfabetização 1 lhe deseja um excelente trabalho!
QUESTÃO 1 (Valor: 2,0)
Escreva um pequeno texto a partir das reflexões das questões abaixo:
a) Neste espaço, você deverá narrar o que se lembra sobre como foi a sua alfabetização. Queremos muito ouvir sua história! Caso não se lembre, você pode narrar sobre como foi ou sobre como tem sido a alfabetização de alguma criança próxima: filhos, sobrinhos, netos etc.
Por ter tido o privilégio de ter minha mãe, que também é professora, em casa comigo até que eu completasse meus cinco anos de idade, entrei no Jardim de Infância, direto no antigo terceiro período, já sabendo ler. A escola onde estudei esse período até a alfabetização possuía poucos alunos por turma e me lembro de muitas atividades de cobrir letras e números com tinta guache, barbante e grãos de todo tipo.
Dessa época também me lembro de cadernos de caligrafia, que nunca consegui usar e sempre levei bronca por ter uma letra muito pequena, além disso, me recordo do uso dos mimeógrafos para atividades de matemática quando o tempo era curto, pois normalmente eram copiadas do quadro.
Não tiro o mérito da instituição, mas o auxílio que tive em casa, tanto dos meus pais, quanto da minha avó paterna depois que minha mãe regressou ao emprego, foram fundamentais para o meu desempenho. Me lembro de ter acesso a livros infantis, CDs com histórias cantadas e fitas k7 de animações, coisas que não tinha na escola, além de dificilmente me faltar assistência na hora de realizar as tarefas.
b) Conte-nos, também, como o processo de alfabetização que viveu influenciou em sua formação como sujeito ativo, que lê e escreve textos. Caso não lembre da alfabetização, fale sobre a influência dos Anos Iniciais.
Embora tenha gostado muito da escolinha em que realizei a alfabetização, ela não possuía uma biblioteca e nem muitos momentos de contação de histórias, no entanto, como contei anteriormente, eu tive a sorte de encontrar esse suporte em casa.
Meu pai conta que o desejo de aprender a ler partiu de mim, por tanto ver ele e minha mãe lendo a bíblia e outros livros. Além disso, minha mãe também sempre lia contos para mim e fazia apresentação com fantoches. Então mesmo ambos precisando trabalhar e me deixando com minha avó para isso, se esforçaram para ser presentes na minha educação.
Ademais, por ser nascida em berço evangélico, também tinha esse incentivo por parte da Escola Bíblica Dominical, onde minha tia era responsável pela minha turma até meus 7 anos, e onde também havia muita contação de histórias e ensaios para jograis e peças a serem apresentadas pelas crianças nos cultos.
O suporte familiar foi o maior responsável pela minha formação como sujeito ativo, que lê e escreve textos. E isso não se deu só na época de alfabetização, mas se perpetua até hoje pelo meu irmão mais velho.
QUESTÃO 2 (Valor: 2,0)
Agora, conte-nos qual (quais) método(s) apareceu(ram) em sua história de alfabetização e a respaldaram, mostrando o que foi positivo e o que foi negativo. Para isso, ancore-se nos textos já lidos nesta disciplina.
Baseada no que me lembro, e nos conhecimentos que adquiri, acredito que o uso de métodos mecanicistas esteve muito presente em toda a minha história escolar, inclusive na alfabetização.
O uso da cópia, e aprendizagem por repetição, além do uso de memorização da tabuada e pouco espaço para a ludicidade em sala de aula só não prejudicaram meu desenvolvimento por que foram aliados a educação informal e não-formal.
Como ponto positivo da minha experiência na alfabetização foi a questão das salas de aula terem por volta de 9 alunos, e isso permitia que a professora nos desse uma melhor assistência, o que resultava em melhores desempenhos e poucos alunos “atrasados”.
QUESTÃO 3 (Valor: 2,0)
Leia a tirinha:
Disponível em: https://www.asomadetodosafetos.com/content/uploads/2016/05/Tirinha-Mafalda3.jpg Acesso em 01/02/2020.
Com base na tirinha, nos textos lidos ao longo do curso e em suas reflexões acerca do tema, construa um ou dois parágrafos, com um mínimo de 5 linhas, tendo como tema o questionamento da Mafalda, de que a escola deve ensinar “coisas realmente importantes”.
As crianças possuem uma curiosidade natural que, quando bem direcionada, pode ser uma forte aliada na alfabetização. Ao nos colocarmos no papel de mediador, devemos pensar em situações que estimulem essa curiosidade, afim de que a criança descubra como a escrita funciona. Quando aplicamos métodos que tiram da criança essa oportunidade de construção, estamos deixando de aproveitar todo o potencial investigativo dela, e até mesmo o seu interesse pela aprendizagem. 
Como podemos perceber na tirinha, as frases utilizadas possuem informações pouco relevantes e que não são capazes de prender a atenção das crianças ou despertar seu interesse pela leitura como uma história é capaz de fazer.