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Biofísica da Visão Visão Princípios da física óptica Anatomia do olho humano Funções do olho humano Formação da imagem no olho humano Mecanismos de acomodação Diafragma pupilar Retina Defeitos na visão B io fí si ca d a V is ão Desenvolvimento B io fí si ca d a V is ão Visão • Interação da luz com os fotorreceptores da retina • Retina – “filme inteligente” situado no olho • Olho – Câmara “superautomática” – Posiciona-se na direção do objeto – Poder de foco – Regula a sensibilidade do filme • Informação Visual: – retina - tálamo - cortex B io fí si ca d a V is ão Princípios da física óptica LUZ – Forma de energia radiante que se manifesta ao mesmo tempo como partícula e como onda – Amplitude - quantidade de energia – Comprimento de onda - distância entre 2 pontos homólogos da curva senoidal – Frequência B io fí si ca d a V is ão Princípios da física óptica INTERAÇÕES DA LUZ COM A MATÉRIA – Absorção - Acontece quando os raios de luz que incidem sobre uma superfície são por ela absorvidos, transformando-se em calor. Desta forma, não são gerados nem raios refletidos, nem refratados. – Reflexão - Acontece em superfícies polidas. Os raios de luz de luz que se propagam no meio 1 e incidem sobre a superfície, retornam ao meio original. – Refração - Acontece quando raios de luz que se propagam no meio 1 incidem sobre uma superfície transparente S e, depois de atravessá-la, passam a se propagar num outro meio 2. B io fí s ic a d a V is ã o REFRAÇÃO DA LUZ Grau de refração aumenta em função: (1) Proporção entre os índices de refração dos dois meios transparentes (2) Grau de angulação entre a interface e a frente da onda Princípios da física óptica B io fí si ca d a V is ão LENTES • Lentes convexas – Raios paralelos tornam-se convergentes – Focalização dos raios luminosos – Ponto focal = foco • Lentes côncavas – Raios paralelos tornam-se divergentes – Não apresenta ponto focal Princípios da física óptica B io fí si ca d a V is ão Princípios da física óptica DISTÂNCIA FOCAL Distância de uma lente de onde os raios paralelos convergem para um ponto focal comum. B io fí si ca d a V is ão Princípios da física óptica DIOTROPIA O Poder de convergência de uma lente é medido em diotropias (D). Essa unidade corresponde ao inverso da distância focal (f) da lente, quando ela é medida em metros. Isto é uma lente esférica tem um poder de refração de +1 dioptria quando é capaz de convergir raios luminosos paralelos para um ponto focal a 1 m além da lente. B io fí si ca d a V is ão FORMAÇÃO DE IMAGENS 1. Todo raio paralelo ao eixo principal emerge da lente principal, passando pelo seu foco; 2. O raio que passa pelo centro óptico da lente não sofre desvio; 3. Todo raio proveniente de um dos focos da lente emerge dela como raio paralelo ao eixo principal. Princípios da física óptica B io fí si ca d a V is ão Anatomia do olho humano • Parede anterior – Conjuntiva (mucosa) – Córnea • Demais regiões: – Esclerótica - membrana rígida -forma – Coróide - nutrição; melanina - reduz reflexão – Retina - fotorreceptores B io fí si ca d a V is ão Funções do olho humano As diversas estruturas do globo ocular servem para: – Conduzir a luz até os fotossensores; – Focalizar a imagem dos objetos sobre os fotorreceptores; – Manter a forma e movimentar; – Nutrir, lubrificar e proteger o olho; – Reduzir o ofuscamento; – Adaptar o olho a diferentes condições de luminosidade; – Conduzir as informações visuais para o sistema nervoso central; – Processar as informações visuais. B io fí si ca d a V is ão Formação da imagem no olho humano Podemos fazer uma analogia de uma câmara fotográfica com o olho. Em ambos temos um sistema de lentes, que foca a imagem de um objeto sobre uma região específica, no caso dos olhos, a retina, na câmara, o filme. Como na câmara, a imagem no olho forma-se invertida, o cérebro corrige e interpreta a informação como se a imagem estivesse na posição original. B io fí si ca d a V is ão• Sistema de lentes do olho: – Interface ar-córnea – Interface córnea-humor aquoso – Interface humor aquoso-cristalino – Interface cristalino-humor vítreo • Olho reduzido – Única lente – ponto central 17 mm adiante da retina – Poder de refração total = 59 dioptrias – Cristalino – mecanismos de acomodação Formação da imagem no olho humano B io fí si ca d a V is ão Mecanismos de acomodação • Poder de refração do cristalino: varia de 15 até cerca de 59 dioptrias – alteração de forma • 70 ligamentos prendem-se radialmente ao cristalino – tensão elástica • Fibras meridionais e circulares – contração – reduz tensão no cristalino – assume forma mais esférica • Sujeito a controle autonômico (Parassimpático) Quando ocorre a contração do músculo ciliar: • Redução do diâmetro do círculo das fixações de ligamento • Menor tensão sobre o cristalino. B io fí si ca d a V is ão Mecanismos de acomodação Quando ocorre a contração do músculo ciliar: • Redução do diâmetro do círculo das fixações de ligamento • Menor tensão sobre o cristalino. • Maior refração Quando ocorre o relaxamento do músculo ciliar: • Aumento do diâmetro do círculo das fixações de ligamento • Maior tensão sobre o cristalino. • Menor refração. Humor aquoso Cristalino Córnea Íris Músculo ciliar Humor vítreo 1) Menor refração 2) Maior refração (músculo ciliar relaxado) (músculo ciliar contraído) Zônulas B io fí si ca d a V is ão Mecanismos de acomodação Presbiopia ou “vista cansada” – perda do poder de acomodação do cristalino B io fí si ca d a V is ão Diafragma pupilar • Íris – controla a quantidade de luz que penetra no olho • Diâmetro pupilar varia de 8 a 1,5 mm • Profundidade de foco • Controle autonômico B io fí si ca d a V is ão Retina • Retina - Local onde chegam os fótons, que interagem com os receptores especiais, gerando um impulso elétrico. • Células sensíveis à luz na camada mais interna da retina • Luz incidente atravessa diversas camadas antes de sensibilizá-las. • Parece ineficiente? • Perda da energia luminosa é mínima • Baixa absorção luminosa das camadas anteriores. B io fí si ca d a V is ão Retina • Células sensíveis à luz na camada mais interna da retina • Luz incidente atravessa diversas camadas antes de sensibilizá-las. • Parece ineficiente? • Perda da energia luminosa é mínima • Baixa absorção luminosa das camadas anteriores. Seção da retina Luz Camada pigmentar Camada de cones e bastonetes Camada nuclear externa Camada plexiforme externa Camada nuclear interna Camada plexiforme interna Camada de células gaglionares Camada da fibra nervosa B io fí si ca d a V is ão Seção da retina Luz Luz Camada pigmentar Camada de cones e bastonetes Camada nuclear externa Camada plexiforme externa Camada nuclear interna Camada plexiforme interna Camada de células gaglionares Camada da fibra nervosa Retina • Acuidade visual reduzida • Sinal luminoso atravessa camadas •Camada pigmentar contém melanina • Função similar ao interior negro das câmaras fotográficas B io fí si ca d a V is ão Mácula e fóvea • Centro da retina • Mácula apresenta uma área inferior a 1 mm2 • Região central ocupada só por cones • Auxílio no registro de imagens • Região da fóvea tem área de 0,13 mm2 e 160 mil células fotorreceptoras por mm2 • Falcão apresenta 1 milhão de fotorreceptores • Maior acuidade visual. B io fí si ca d a V is ão Retina - fotoreceptores Possui dois tipos de células fotossensíveis - Cones – destinados à visão de cores e detalhes – molécula sinalizadora: iodopsina - Bastonetes – destinados à visão de claro-escuro – molécula sinalizadora: rodopsina No segmento externo está localizado as substâncias sensíveis a luz. Discos são invaginações na membranacelular Terminal sináptico responsável pela comunicação com as células neuronais A) Bastonete B) Cone B io fí si ca d a V is ão Excitação dos fotoreceptores Segmento externo Segmento interno Terminal sináptico • Na escuridão, canais iônicos abertos • Influxo iônico poder ser devido aos íons de Na+(em 90% dos casos), ou aos íons de Ca++ (em 10% dos casos). • A corrente de escuro (I) mantém o bastonete despolarizado (-40 mV) • Liberação de neurotransmissor. B io fí si ca d a V is ão Uma molécula de rodopsina consiste de uma proteína, chamada opsina, e de um grupo prostético, que absorve a luz, o 11-cis-retinal. A rodopsina é uma proteína transmembrana do bastonete. A absorção do fóton pelo 11-cis-retinal modifica sua estrutura tridimensional, resultando no isômero, todo-trans-retinal. Tal mudança acarreta uma variação conformacional na estrutura da opsina, indicando que houve absorção da energia luminosa. B io fí si ca d a V is ão Decomposição da rodopsina http://scienceofspectroscopy.info/wiki/index.php?title=Image:Rhodopsin.gif B io fí si ca d a V is ão Decomposição da rodopsina Fonte: http://www.scienceofspectroscopy.info/ Rodopsina + luz Prelumirrodopsina Lumirrodopsina Metarrodopsina I Metarrodopsina II Retinal + Opsina B io fí si ca d a V is ão Decomposição da rodopsina B io fí si ca d a V is ão Estrutura do cone • As proteínas iodopsinas estão inseridas na membrana do cone • Existem três tipos de iodopsina • Uma para a cor vemelha, outra para o verde e uma para o azul. B io fí si ca d a V is ão Defeitos na visão • Emétrope, o olho normal • Focalização normal dos objetos • Míope, imagem formada antes da retina Globo ocular mais longo ou ... ... poder de refração muito grande • Hipermétrope, imagem formada após a retina Globo ocular mais curto ou ... ... poder de refração menor B) Miopia C) Hipermetropia A) Emetropia MIOPIA E HIPERMETROPIA B io fí si ca d a V is ão Defeitos na visão • Correção da miopia • Correção da hipermetropia MIOPIA E HIPERMETROPIA B io fí s ic a d a V is ã o Defeitos na visão ASTIGMATISMO Deve-se a uma imperfeição de curvatura da córnea ou do cristalino Imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados. Correção pelo uso de lentes cilíndricas B io fí si ca d a V is ão Moscas volantes • Manchas ou pontos escuros no campo de visão • Pequenas opacidades dentro do humor vítreo • Corpos flutuantes realmente flutuando dentro da gelatina • Sombra projetada sobre a retina, conforme a movimentação dos olhos. B io fí si ca d a V is ão Ilusão de ótica As ilusões de ótica indicam uma segmentação entre a percepção de algo e da concepção desta outra realidade, a ordem de percepção não influencia a compreensão de algumas imagens. Principalmente nos últimos 20 anos, os cientistas mostraram um progresso na área óptica. As ilusões causam surpresa quando são percebidas de formas diferentes e até um certo tipo de divertimento. As ondas de luz penetram no olho então entram em celas de foto receptivas na retina. A imagem formada na retina é plana, contudo, percebemos forma, cor, profundidade e movimento. Isso ocorre porque nossas imagens de retina, se em uma imagem 2D ou 3D, são representações planas em uma superfície encurvada. Para qualquer determinada imagem na retina, há uma variedade infinita de possíveis estruturas tridimensionais. B io fí si ca d a V is ão Tipos de ilusão de ótica Ambíguas As imagens ambíguas, sempre contém mais de uma cena na mesma imagem. Seu sistema visual interpreta a imagem em mais de um modo. Embora a imagem em sua retina permaneça constante, você nunca vê uma mistura estranha das duas percepções sempre é uma ou a outra. A ilusão do vaso Rubim é uma ambígua ilusão figura/fundo. Isto porque podem ser percebida duas faces brancas olhando uma para a outra, num fundo preto ou um vaso preto num fundo branco. B io fí si ca d a V is ão Tipos de ilusão de ótica Escondidas São imagens que a primeira vista não apresentam nenhum significado, mas depois de observar você irá se surpreender. Na figura ao lado focalize seu olhar no pontinho preto no centro do círculo... Agora movimente-se para frente e para trás... (ainda olhando para o pontinho). B io fí si ca d a V is ão Tipos de ilusão de ótica Letras Nossos olhos realmente nos enganam, aqui você descobrirá várias formas e tipos de letras que enganam nossa vista. Olhe abaixo e diga as CORES, não as palavras... Conflito no cérebro: o lado direito do seu cérebro tenta dizer a cor, enquanto o lado esquerdo insiste em ler a palavra. B io fí si ca d a V is ão Tipos de ilusão de ótica Arte São obras publicadas de artistas consagrados com maravilhosas ilusões de óptica. Preste atenção: nesta imagem existem 9 pessoas. Tente encontrá-las... B io fí s ic a d a V is ã o FIM
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