Estados Unidos E América Hispânica No Pós-independência (apresentação)

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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS 
AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 2 
 CAPÍTULO 24
Estados Unidos e América hispânica 
no pós-independência
ESTADOS UNIDOS E 
AMÉRICA HISPÂNICA NO 
PÓS-INDEPENDÊNCIA
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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS 
AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 2 
 CAPÍTULO 24
Estados Unidos e América hispânica 
no pós-independência
Construção da nação estadunidense
n Após conquistar a independência, os Estados Unidos tiveram grande 
crescimento populacional e econômico. 
n O governo estadunidense deu início a um processo de expansão que 
transformou o país em um dos mais extensos do mundo. Por meio de 
ocupações, anexações e compras.
n Essa expansão foi impulsionada pela ideologia do Destino Manifesto.
Segundo essa ideologia, 
os estadunidenses 
teriam sido os escolhidos 
por Deus para levar a 
“civilização” e os valores 
cristãos a territórios em 
poder de outros países ou 
de indígenas.
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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS 
AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 2 
 CAPÍTULO 24
Estados Unidos e América hispânica 
no pós-independência
Fonte: The national map. U.S. Geological Survey. Disponível em <http://mod.lk/HPGT7>. Acesso em 
20 fev. 2017.
Treze Colônias (1775)
1a fase
2a fase
3a fase
4a fase
Cedido pela Grã-Bretanha (1783)
Comprado da França (1803)
Comprado da Espanha (1812-1819)
Incorporação (1818)
Anexado do México (1845)
Acordo com a Grã-Bretanha (1845)
Anexado do México (1848)
Comprado do México (1853)
Comprado da Rússia (1867)
Anexação (1889)
Cedido pela Espanha (1898)
Atual divisão dos estados
Formação dos Estados Unidos
OCEANO PACÍFICO
MÉXICO
CANADÁ
Flórida
Califórnia Nevada
Oregon
Washington
Idaho
Utah
Arizona
Colorado
Nebraska
Minnesota
Wisconsin
Iowa
Illinois
Michigan
Indiana
Pensilvânia
Nova York
Vermont
Maine
Nova Hampshire
Massachusetts
Rhode Island
Connecticut
Nova Jersey
Delaware
Maryland
Ohio
Geórgia
Carolina 
do Sul
Carolina 
do Norte
Mississípi
Alabama
Virgínia
Virgínia
Ocidental
Tennessee
KentuckyMissouri
Arkansas
Louisiana
Kansas
Oklahoma
Novo México
Texas
Wyoming
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Norte
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do Sul
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ATLÂNTICO
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Marcha para o Oeste
Fatores da expansão 
dos Estados Unidos 
para o Oeste
Sociais
n Crescimento 
populacional.
n Alta densidade 
demográfica.
n Chegada de 
imigrantes.
Econômicos
n Aquisição de terras 
pelo governo 
para facilitar o 
transporte de 
mercadorias para o 
Caribe.
n Corrida do ouro 
para a Califórnia.
Ideológico-religiosos
n Ideologia do 
Destino Manifesto.
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Guerras indígenas
n Entre o final do século XVIII e o início do XIX, indígenas e colonos travaram 
uma série de disputas por terras.
n 1830: a Lei de Remoção Indígena deslocou comunidades inteiras de seus 
territórios originais para uma área do atual estado do Oklahoma.
•	 	Na	“trilha das lágrimas”, milhares de indígenas morreram de hipotermia, 
doenças e fome.
n Os indígenas que não aceitaram ser removidos de suas terras foram 
combatidos e a maior parte deles acabou sendo assassinada.
n Após um século de guerras, a população indígena do território estadunidense 
foi quase inteira dizimada.
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Estados Unidos e América hispânica 
no pós-independência
Fonte: MICALIZIO, Caryl-
-Sue. National Geographic 
Society. Disponível em 
<http://mod.lk/GHKzw>. 
Acesso em 19 fev. 2017.
Rio A
rkansas
90º O
35º N
CAROLINA
DO NORTE
CAROLINA
DO SUL
GEÓRGIA
TENNESSEE
KENTUCKY
VIRGÍNIA
MISSOURI
TERRITÓRIO
INDÍGENA
MÉXICO
(após 1836,
República
do Texas)
ALABAMA
TERRITÓRIO
DA FLÓRIDA
GOLFO
DO MÉXICO
OCEANO
ATLÂNTICO
MISSISSÍPI
Memphis
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Orleans
TERRITÓRIO
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Territórios indígenas
anteriores à Lei de Remoção
Cherokee
Creek
Chickasaw
Seminole
Povos indígenas
Choctaw
Deslocamento dos povos indígenas 
após a lei de 1830
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Guerra de Secessão (1861-1865)
n	Divergências	entre	as	elites	do	Norte	e	do	Sul	dos	Estados	Unidos:
Propostas do Norte Propostas do Sul
Tarifas sobre importações Impostos altos para proteger a produção industrial interna.
Impostos baixos, para baratear 
os produtos importados.
Política econômica Criação de um banco nacional 
com direitos exclusivos 
de emissão monetária e 
estabelecimento de moeda única.
Variedade de moedas e política 
econômica inflacionária.
Escravidão Abolição. Manutenção.
n 1857:	uma	depressão	econômica	agravou	as	tensões	entre	o	Norte	e	o	Sul.
n 1860: Abraham Lincoln, nortista e abolicionista, foi eleito presidente. 
Os	estados	do	Sul	deixaram	a	União	e	formaram	um	novo	país:	os	Estados 
Confederados da América.
n 1861: a União declarou guerra aos Estados Confederados; início da Guerra 
de Secessão. 	610	mil	soldados	morreram	e	o	Norte	saiu	vencedor.
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n Durante a Guerra de Secessão, duas importantes leis foram promulgadas 
pela	União:
•	Homestead Act (Lei de Povoamento): qualquer cidadão estadunidense 
ou que intencionasse se tornar estadunidense, maior de 21 anos, poderia 
ocupar 160 acres de terras públicas.
•	13a Emenda	da	Constituição	dos	Estados	Unidos:	abolição da escravidão.
n 1870: a 15a Emenda proibiu a discriminação dos eleitores por motivos 
raciais.
Apesar da 13a e da 15a Emendas, a estrutura federalista dos 
Estados Unidos garantia autonomia jurídica aos estados do Sul, 
que criaram leis institucionalizando a discriminação racial.
Para tomar posse, os 
colonos entravam 
em combate com as 
populações indígenas.
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Estados Unidos e América Latina
n 1823: Doutrina Monroe:	“A	América	para	os	americanos”.
n 1889: os projetos expansionistas dos Estados Unidos evidenciaram-se na 
Primeira Conferência Internacional Americana. Propostas de união 
aduaneira, tribunais de arbitragem, moeda única e sistema unificado de 
proteção militar.
n 1901: Theodore Roosevelt assumiu a presidência dos Estados Unidos e 
empreendeu a política do Big Stick.
Repulsa a qualquer intenção 
colonizadora europeia no 
continente americano.
Intervenção direta e 
indireta na política dos 
países latino-americanos. Exemplo:	independência	
do Panamá.
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Política de boa vizinhança
n Durante as quatro primeiras décadas do século XX, várias ações militares e 
políticas demonstraram o empenho dos Estados Unidos em fazer valer sua 
hegemonia, principalmente na América Central e no Caribe.
n 1909-1913: Estados Unidos levam a cabo a “diplomacia do dólar”.n 1932: Franklin Delano Roosevelt assumiu a presidência dos Estados Unidos e 
empreendeu a política de boa vizinhança.
n Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, os Estados 
Unidos apoiaram governos latino-americanos a combater o comunismo. 
 Instauração de diversas ditaduras militares no continente.
Domínio dos Estados Unidos sobre as repúblicas 
centro-americanas (“Repúblicas das Bananas”).
Dominação estadunidense sobre a América 
Latina disfarçada por aparentes relações cordiais.
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Fundamentos do 
imperialismo estadunidense
América Latina
Ideologia do 
Destino 
Manifesto
Doutrina 
Monroe:	“A	
América para 
os americanos”
Vitória 
do	Norte	
industrial na 
Guerra de 
Secessão
Política do 
Big Stick
“Diplomacia 
do dólar”
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América hispânica pós-independência
n Após o rompimento com a metrópole, em geral, os países latino- 
-americanos:
•	 	passaram	por	agitações	sociais	durante	o	processo	de	consolidação	de	seus	
Estados	nacionais;
•	 seus	governos	foram	assumidos	pela	elite	criolla;
•	 	sua	política	foi	marcada	por	divergências	entre	diferentes	grupos	
dessa	elite:
Unitaristas
Defensores	da	formação	
de	um	Estado	unitário	e	
centralizado.
Federalistas
Partidários	da	manutenção	
da	autonomia	entre	as	
diversas	regiões.
Grupo	liderado	pelos	caudilhos, 
líderes	regionais	dotados	de	
carisma	e	poder	bélico.
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Inserção no mercado mundial
n Os países latino-americanos, em geral, 
inseriram-se no mercado internacional 
como fornecedores de gêneros agrícolas 
e de mão de obra barata, especialmente 
para a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.
•	 	Alguns	conseguiram	atingir	intenso	
crescimento	econômico.	Exemplo:	
Argentina.
n As relações de trabalho herdadas do 
período colonial foram mantidas na 
América	hispânica.	Os	proprietários	rurais:
•	 	mantiveram	os	ex-escravos sujeitos a 
diversas formas de servidão;
•	 	incorporaram	as	terras	dos	indígenas e 
continuaram a empregá-los nas lavouras.
Economia de exportação e 
investimentos estrangeiros 
na América Latina (início do 
século XX)
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(petróleo)
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Corporação Peruana
(ferrovias)
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britânicos em
títulos do
governo
borracha
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açúcar
café
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prata
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John Thomas North (nitratos)
Antony Gibbs and Sons (finanças/comércio)
Williamson Balfour (finanças/comércio)
nitratos
trigo
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(produtos de carne)
Ferrovias, empresas
de utilidade pública,
navegação e
terras inglesas
peles
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ATLÂNTICO
OCEANO
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Mercadorias exportadas
Principais empresas estadunidenses
Principais empresas britânicas
Fonte: Atlas da história do mundo. São Paulo: 
Publifolha/Times, 1995. p. 222.
950 km
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Crescimento e contradição na Argentina
n A política econômica argentina de estímulo à produção de grãos e de gado 
levou o país a um enorme crescimento econômico na passagem do século 
XIX para o XX. Graças às grandes exportações.
n Esse crescimento atraiu enormes levas de imigrantes, sobretudo italianos. 
 Indígenas e negros foram excluídos econômica e socialmente, assim 
como do discurso histórico de formação da sociedade argentina.
n A maior circulação e disponibilidade de capitais possibilitou a fundação de 
fábricas, ocasionando um surto industrial. O operariado cresceu e se 
organizou em federações e sindicatos, contando com a presença anarquista, 
socialista e sindicalista revolucionária.
n O crescimento econômico não foi revertido em investimentos em tecnologia 
ou melhorias sociais, e a Argentina permaneceu dependente dos países ricos 
industrializados. 	A	quebra	da	Bolsa	de	Nova	York	(1929)	abalou as 
exportações argentinas e sua economia.
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A Argentina de meados do século XX ao século XXI
1975-1983
Declínio da produção 
industrial e aumento da 
concentração de riquezas, 
da inflação e da dívida 
externa.
2003
A Argentina retomou 
o crescimento 
econômico por meio da 
contenção do câmbio e 
da exportação de grãos.
Década de 1990
Onda de privatizações 
elevou o ingresso de 
divisas e as exportações 
duplicaram.
2003-2014
O país foi governado 
pelos Kirchner; ao final 
do período, mergulhou 
novamente em uma 
crise econômica.
2001
O país chegou a uma 
das maiores crises de 
sua história; o índice de 
pobreza elevou-se em 
mais de 55%.
2015
Mauricio Macri, 
opositor dos Kirchner, 
foi eleito presidente.
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México no século XIX
Liberais
Propunham liberdade de comércio e de 
expressão, igualdade jurídica, reforma 
agrária e modernização da produção e das 
relações de trabalho.
Conservadores
Propunham a manutenção das estruturas 
de poder do período colonial e defendiam 
os interesses da Igreja e dos grandes 
proprietários rurais.
n Década de 1850: liberais chegaram ao poder.
n 1876: Porfirio Díaz ascendeu à presidência, instituindo o porfiriato 
(1876-1911).
n Norte: indústrias e mineração; sul: agrário e indígena. Em ambas as 
regiões, operários, camponeses e indígenas se sublevaram contra Díaz.
n Apoio da Igreja e dos latifundiários.
n Aumento da concentração de terras.
n Ingresso de capital estrangeiro.
n Modernização dos meios de comunicação e de transportes.
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Revolução Mexicana
Nas	eleições	de	1910,	
Francisco Madero 
se candidatou à 
presidência para tentar 
desbancar Porfirio 
Díaz, mas foi preso por 
supostamente incitar 
uma rebelião durante 
sua campanha.
Madero defendeu 
uma reforma agrária 
moderada, que 
não agradou os 
revolucionários.
Em	1913,	porfiristas	
apoiados pelos Estados 
Unidos depuseram 
Madero e o fuzilaram.
Em	novembro	de	1911,	
Zapata divulgou o Plano de 
Ayala e os revolucionários 
retomaram a luta contra o 
Governo Federal.
Após ser solto, 
Madero exilou-se 
nos Estados Unidos 
e escreveu o Plano 
de San Luis Potosí, 
convocando os 
mexicanos a se 
rebelar contra a 
ditadura de Porfirio.
Em	maio	de	1911,	
Díaz renunciou; 
Francisco Madero 
venceu as eleições 
e assumiu a 
presidência.
No	dia	20	de	
novembro 
de	1910,	foi	
deflagrada a 
Revolução 
Mexicana.
Principais líderes da 
Revolução
n Norte: Pascual Orozco e 
Pancho Villa
n Sul: Emiliano Zapata
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n Liberais, camponeses, anarquistas e indígenas passaram a combater o 
retorno	ao	porfirismo.	Ocorreram	duas	revoluções	paralelas:
Revolução Liberal
Líder: Venustiano Carranza.
Diversificação econômica e aceleração do 
desenvolvimento capitalista.
Revolução Popular
Líderes: Pancho Villa e Emiliano Zapata.
Reforma agrária, restabelecimento das 
terras indígenas e reformulação das leis de 
trabalho.
n 1917: a Assembleia Constituinte convocada por Carranza promulgou a nova 
Constituição do México.
n 1919: Zapata foi assassinado.
n 1920: as tropas de Villa foram derrotadas, e ele se rendeu.
n Com a derrota da Revolução Popular, Carranza deu continuidade ao processo 
de constitucionalização	do	país,	iniciado	em	1917.
•	 	Apesar	da	derrota	do	movimento	popular,	algumas	medidas	instituídas	
pela	Constituição	de	1917	mostraram	a	força	da	revolução:	uso	social	da	
terra, leis trabalhistas que estabeleciam direito de greve, salário mínimo e 
jornada de 8 horas.
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Impactos da Revolução Mexicana
n 1920-1924: o presidente Álvaro Obregón construiu bibliotecas e 
empreendeu reformas na educação, transformando as escolas em centros de 
difusão dos valores da Revolução Mexicana.
•	 	Estímulo	ao	nacionalismo	e	incorporação	dos	indígenas	à	sociedade	
“civilizada”.
n A arte muralista se destacou como projeto de arte nacional. 
Representação do povo mexicano e de sua história.
•	 	Destacaram-se	os	artistas	José	Clemente	Orozco,	David	Alfaro	Siqueiros	e	
Diego Rivera.
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 CAPÍTULO 24
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Embora, na política do Estado, os 
indígenas devessem se submeter 
à identidade nacional pretendida 
para a nova nação mexicana, 
na arte, a cultura indígena foi 
valorizada como fator importante 
na construção dessa identidade.
Detalhe de Do porfirismo à Revolução (1966), pintura 
mural de David Alfaro Siqueiros.
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n O México pós-revolução manteve-se na lógica do sistema internacional 
capitalista como fornecedor de matérias-primas.
n Ao final da revolução, tanto a burguesia modernizadora quanto a oligarquia 
tradicional que se mantiveram na política afastaram as lideranças 
camponesas e operárias da esfera de decisões. Ainda hoje, as lutas 
sociais continuam no México.
n Apesar desses aspectos, por meio da experiência revolucionária, o México 
adotou uma legislação vanguardista com garantia de direitos sociais em 
um período no qual os trabalhadores eram praticamente ignorados pelo 
poder público no restante da América Latina. 
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Relações entre Estados Unidos
e América Latina hoje
n Entre o século XIX e o XX, os países da América Latina inseriram-se 
na economia mundial como fornecedores de matérias-primas. Em 
contrapartida, receberam investimentos, especialmente da Grã-Bretanha e 
dos Estados Unidos, nos setores de comunicação, serviços e transportes.
•	 	Essa	dependência	econômica	favoreceu	a	prática	estadunidense	de	
intervenção política e militar nos países latino-americanos, que se manteve 
ao longo do século XX.
n Atualmente, os Estados Unidos ainda têm interesses comerciais e políticos 
na América Latina, como provam os acordos internacionais e os vazamentos 
de documentos oficiais sigilosos.
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