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DEFINIÇÃO Funcionamento das contas. Técnica de escrituração contábil. Balancete de verificação. Demonstrações contábeis simplificadas. PROPÓSITO Apresentar os conceitos essenciais ao entendimento da técnica contábil, bem como o processo de reconhecimento e mensuração contábil de eventos econômicos e o levantamento de demonstrações contábeis simplificadas. OBJETIVOS MÓDULO 1 Definir a Contabilidade e seus objetivos MÓDULO 2 Identificar a natureza e a dinâmica de funcionamento das contas: a equação fundamental da Contabilidade MÓDULO 3 Descrever a escrituração contábil e os livros contábeis obrigatórios MÓDULO 4 Esquematizar o balancete de verificação e as demonstrações contábeis simplificadas INTRODUÇÃO O QUE VEREMOS NESTE TEMA? Estabeleceremos os propósitos e fundamentos da Contabilidade. Falaremos, de maneira específica, sobre a dinâmica contábil fundamentada na relação entre origens e aplicações de recursos. Abordaremos a escrituração contábil (registro da natureza de todos os fatos que ocorrem na empresa) e as demonstrações contábeis simplificadas. MÓDULO 1 Definir a Contabilidade e seus objetivos CONTABILIDADE: PROPÓSITO E FUNDAMENTOS 1. OBJETIVO, USUÁRIOS E TIPOS A Contabilidade é o processo sistemático de medir a atividade econômica de uma empresa e fornecer informações úteis para subsidiar a tomada de decisões econômicas. Qual é o objetivo da Contabilidade? Ele é tríplice: Registrar ou traduzir os eventos econômicos para uma linguagem universal; Mensurar ou atribuir valor aos eventos econômicos traduzidos; Divulgá-los ou apresentá-los aos usuários da informação contábil. SEJAM ELES COMPLEXOS OU TRIVIAIS, ESSES EVENTOS SÃO PROCESSADOS, REDUZIDOS ÀS SUAS PARTES ELEMENTARES E ORDENADOS DE FORMA LÓGICA. Periodicamente, essas informações são resumidas em relatórios contábeis que contêm as variações de riqueza ao longo do tempo. Eles podem ser utilizados pelos usuários para compreender a situação financeira da empresa e subsidiar a tomada de decisões. Eventos econômicos Processo da contabilidade financeira Demonstrações contábeis Eventos econômicos MAS QUEM SÃO OS USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL? Elaborado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), o documento CPC 00 - estrutura conceitual para relatório financeiro é claro ao defini-los como provedores de financiamento para a entidade. Esses usuários, portanto, são exaustivamente citados no documento em questão como investidores e credores existentes e em potencial. Fonte: (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2019, p. 1, 2) Além disso, o CPC versa sobre a condição secundária de outros usuários, como os reguladores e o público em geral, em relação a investidores e credores: OUTRAS PARTES, COMO REGULADORES E O PÚBLICO EM GERAL, QUE NÃO INVESTIDORES, CREDORES POR EMPRÉSTIMOS E OUTROS CREDORES, PODEM TAMBÉM CONSIDERAR RELATÓRIOS FINANCEIROS PARA FINS GERAIS ÚTEIS. CONTUDO, ESSES RELATÓRIOS NÃO SÃO DIRECIONADOS ESSENCIALMENTE A ESSES OUTROS GRUPOS. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2019, p. 1. Ainda que a divulgação da informação contábil esteja voltada a provedores de financiamento para a entidade, como investidores e credores, sua utilização como elemento de apoio à tomada de decisão não se limita a esses grupos. Com isso em mente, elencaremos agora os principais usuários da informação contábil e suas necessidades de informação: Usuários Necessidade de informação Investidores Retorno sobre o capital investido; potencial de crescimento do valor econômico da entidade. Empregados Segurança no emprego; parcela da riqueza gerada direcionada aos empregados em comparação com os proprietários. Credores Capacidade de pagamento de principal e juros; garantias disponíveis em caso de inadimplência. Fornecedores Risco de crédito da organização; prazo de pagamento de fornecedores. Clientes Segurança na oferta de suprimentos e serviços; capacidade de continuidade da empresa. Governo Recolhimento de impostos. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Fonte: (BRITTON; WATERSTON, 2006) UM TIPO ADICIONAL DE USUÁRIO DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL É REPRESENTADO PELOS ADMINISTRADORES DA ENTIDADE. Contudo, a administração não precisa se basear em relatórios financeiros para fins gerais, pois ela pode obter internamente as informações financeiras de que necessita, podendo recorrer, inclusive, a análises gerenciais sob diferentes cenários e pressupostos que não se limitem às regras estritas da contabilidade financeira. 2. TIPOS DE CONTABILIDADE Essa divisão é um arranjo criado para contextualizar as diversas aplicações do setor, constituindo, assim, um misto de doutrina e pronunciamentos. Há quatro tipos de aplicações da Contabilidade: CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE FISCAL CONTABILIDADE FINANCEIRA Objeto de nosso material de estudo, a contabilidade financeira segue estritamente os pronunciamentos, sendo a responsável pela principal fonte de informações das empresas comerciais aos usuários externos. CONTABILIDADE PÚBLICA Segue uma lógica similar à da contabilidade financeira, mas aplica-se aos entes públicos, como a união, os estados e os municípios. CONTABILIDADE GERENCIAL Trata-se de uma versão das contabilidades financeira e pública – sobretudo, a primeira – voltada para usuários internos, não estando limitada às leis ou a outros regulamentos vinculantes. É uma reelaboração das informações contábeis originadas nessas duas contabilidades sob cenários e pressupostos definidos pela administração. CONTABILIDADE FISCAL Ajuste aplicado na contabilidade financeira com o propósito de transformar o resultado contábil em fiscal, o que representa o fato gerador e a base de cálculo de tributos sobre o lucro, como o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido. Neste vídeo, um especialista contextualiza os conceitos apresentados até o momento. 3. BASE NORMATIVA DA CONTABILIDADE Seus princípios representam a essência de doutrinas e teorias relativas à Contabilidade de acordo com o entendimento predominante nos universos científico e profissional. Tais princípios regem o fenômeno contábil e devem ser observados pelas entidades na aplicação da contabilidade financeira. No Brasil, os princípios de contabilidade são definidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) desde que houve a decisão de convergi-los aos padrões contábeis internacionais por meio da Lei nº 11.638/17. A partir daí, o comitê foi o encarregado de realizar a transição dos padrões contábeis emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) para o ambiente doméstico. Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo: [...] O ESTUDO, O PREPARO E A EMISSÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS SOBRE PROCEDIMENTOS DE CONTABILIDADE E A DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DESSA NATUREZA PARA PERMITIR A EMISSÃO DE NORMAS PELA ENTIDADE REGULADORA BRASILEIRA, VISANDO À CENTRALIZAÇÃO E À UNIFORMIZAÇÃO DO SEU PROCESSO DE PRODUÇÃO, LEVANDO SEMPRE EM CONTA A CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE BRASILEIRA AOS PADRÕES INTERNACIONAIS. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2005 O CPC possui quatorze membros: cada uma das sete entidades que o formam pode nomear dois deles. Além desse contingente, são convidados a participar representantes de outras entidades privadas e de reguladores do mercado financeiro. SETE ENTIDADES Associação de Companhias Abertas (Abrasca); Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec Nacional); Brasil, Bolsa, Balcão (B3); Conselho Federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon); Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi); e entidades representativas de investidores do mercado de capitais.] EM 4 DE OUTUBRO DE 2016, O CFC REVOGOU DUAS RESOLUÇÕES (AS DE Nº 750/93 E 1282/10) QUE ESTABELECIAM OS ENUNCIADOS DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAISDE CONTABILIDADE. A partir daí, a referência para a elaboração de padrões contábeis passou a ser a estabelecida no CPC 00 - estrutura conceitual para relatório financeiro. Produtos elaborados pelo CPC, os pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações não têm valor normativo, pois o comitê não tem competência legal para tal. Isso garante que: A divulgação financeira será relevante para os investidores; Os requisitos de reconhecimento e de mensuração serão baseados nas características qualitativas da informação contábil. Dessa forma, para que eles se tornem obrigatórios, é necessário que os reguladores, que detêm a competência normativa, os referendem por meio de atos normativos. EXEMPLO Para que os Comitês de Pronunciamento Contábil (CPCs) se tornem obrigatórios para as sociedades anônimas de capital aberto, a Comissão de Valores Imobiliários precisa referendá- los. No caso das instituições financeiras, é o Conselho Monetário Nacional (CMN) que deve fazê-lo – e assim por diante, sempre de acordo com o segmento regulado. De maneira geral, os reguladores referendam os pronunciamentos assim que o CPC os emite. EXCEÇÃO A única exceção é o CMN. Este conselho referendou poucos pronunciamentos para o Sistema Financeiro Nacional, como, por exemplo, o IFRS 9 (CPC 48), que trata de instrumentos financeiros. O profundo efeito desse pronunciamento nas instituições financeiras e o risco que uma convergência precipitada poderia trazer para a estabilidade financeira levaram o CMN e o Banco Central a estabelecerem um cronograma de convergência que estimasse os impactos dessa norma no sistema financeiro.O profundo efeito desse pronunciamento nas instituições financeiras e o risco que uma convergência precipitada poderia trazer para a estabilidade financeira levaram o CMN e o Banco Central a estabelecerem um cronograma de convergência que estimasse os impactos dessa norma no sistema financeiro. SAIBA MAIS Mesmo emitido pelo CPC no final de 2016 e em vigor para as demais entidades a partir de janeiro de 2018, o IFRS 9 (CPC 48) não foi referendado pelo CMN até o primeiro semestre de 2020. Além dos CPCs, as entidades comerciais que atuam no Brasil estão sujeitas a outras normas que afetam a contabilidade financeira, como, por exemplo, a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas). Profundamente alterada pela Lei nº 11.638/07, que instituiu a obrigatoriedade da convergência às normas internacionais de Contabilidade, a Lei das Sociedades Anônimas aplica-se a: Sociedades por ações de capital aberto ou fechado. Empresas de grande porte, ainda que elas sejam constituídas na forma de sociedade de capital limitado. EMPRESAS DE GRANDE PORTE São consideradas empresas limitadas de grande porte as que possuem um ativo total superior a R$240 milhões ou uma receita bruta anual acima de R$300 milhões. A adoção das normas internacionais de Contabilidade fundiu os CPCs à base normativa aplicável às empresas comerciais. Sendo assim, o que existe hoje em dia são leis comerciais combinadas com os CPCs. As organizações estão sujeitas à normatização emitida pelas próprias autoridades regulatórias do setor econômico em que atuam. 4. PRESSUPOSTOS BÁSICOS Os pressupostos básicos da informação contábil representam o ponto de partida de qualquer desenvolvimento contábil, já que eles constituem a base dos critérios de reconhecimento e mensuração dos fenômenos econômicos. Esses pressupostos são: CONTINUIDADE Pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro; portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta tal circunstância. Decorre deste pressuposto que a entidade contábil continuará funcionando por tempo suficiente para cumprir seus compromissos existentes; REGIME DE COMPETÊNCIA Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem independentemente de recebimento ou pagamento. Em oposição ao regime de caixa, o de competência desconsidera o efetivo recebimento e pagamento como determinantes do período ao qual as receitas e as despesas se referem. Seu pressuposto define o regime de apropriação de receitas e despesas da Contabilidade – e é a construção contábil mais relevante. Tendo por alicerce esses pressupostos básicos, o CPC (2019) afirma que o objetivo das demonstrações financeiras é fornecer informações financeiras úteis para investidores e credores atuais e potenciais na tomada de decisões sobre o fornecimento de recursos para a entidade. Tais decisões podem envolver: Compra, venda ou manutenção de instrumento de patrimônio e de dívida. Concessão ou liquidação de empréstimos ou outras formas de crédito. Exercício de direito de votar ou influenciar de outro modo os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade. Para que sejam úteis, as informações apresentadas devem ser relevantes e representar fielmente o que dizem representar. Por isso, a relevância e a representação fidedigna são características qualitativas fundamentais da informação contábil útil. RELEVÂNCIA É considerada relevante a informação útil, compreensível, oportuna e pertinente para uma tomada de decisão eficaz. REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA Informação completa, neutra e isenta de erros que representa a essência dos fenômenos econômicos. A relevância e a representação fidedigna devem estar capacitadas, seja por seu valor preditivo ou confirmatório, para fazer a diferença nas decisões tomadas. 5. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL Além das características qualitativas fundamentais da informação contábil, o CPC(2019) elenca outras qualitativas de melhoria que ampliam o seu escopo, sendo capazes de fornecer uma representação fidedigna: Características qualitativas de melhoria Definição Comparabilidade Permite aos usuários a comparação entre as entidades, assim como aquela realizada em uma mesma entidade em períodos distintos, possibilitando a identificação e a compreensão de similaridades e diferenças entre itens. Verificabilidade Ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Verificabilidade significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar a um consenso de que uma representação específica é fidedigna. Tempestividade Significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para elas serem capazes de influenciar suas decisões. Compreensibilidade Decorre da adequada classificação, caracterização e apresentação de informações de modo claro e conciso. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal O desafio do preparador da informação contábil é: MAXIMIZAR AS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA TENDO EM MENTE O OBJETIVO DE PRODUZIR UMA INFORMAÇÃO ÚTIL. O EXERCÍCIO QUE ELE NÃO PODE EVITAR É A BUSCA CONSTANTE DE UM EQUILÍBRIO ENTRE AS DIVERSAS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS. VERIFICANDO O APRENDIZADO MÓDULO 2 Identificar a natureza e a dinâmica de funcionamento das contas: a equação fundamental da Contabilidade DINÂMICA CONTÁBIL 1. ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS A dinâmica contábil é fundamentada na relação entre origens e aplicações de recursos. De maneira bem simples: A origem Indica a procedência deles. As aplicações Definem para onde eles vão. COMO O SISTEMA CONTÁBIL É FECHADO, TODA ORIGEM IMPLICA UMA APLICAÇÃO, ASSIM COMO TODA APLICAÇÃO EXIGE UMA ORIGEM. As origens de recursos derivam de: Sócios e credores Ambos representam os provedores de financiamento para a entidade. Atividade operacional Ela representa os fluxos de caixa orgânicos gerados pela empresa. Os sócios Aportam recursos sem direito de regresso contra a entidade, ou seja, eles não poderão exigir a devolução dos que forem aportados. Os credores Fazem isso na forma de crédito, possuindo uma previsão de reembolso desses recursos por parte da entidade.. São exemplos de origens: Origens Reconhecimento Sócios Capital social (também denominado capital próprio). Credores Capital de terceiros: operações de crédito contratadas pela empresa e títulos de dívida (debêntures, notas promissórias e outros) emitidos pela entidade. Receitas de vendas Fluxos de caixa operacionais decorrentes da atividade operacional da entidade. Receitas de serviços Fluxos de caixa operacionais decorrentes da atividade operacional da entidade. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal As aplicações representam a destinação das origens. Tal destinação se dá por meio da inversão desses recursos em: 1. Bens ou direitos; 2. Gastos voltados para a manutenção da atividade operacional da entidade e a consequente geração de fluxos de caixa. Aplicações Reconhecimento Bens tangíveis Dinheiro, estoques, máquinas e equipamentos, veículos e instalações. Bens intangíveis Patentes, marcas, softwares e direitos autorais. Direitos Contas e receber, operações de crédito, aplicações financeiras e contas bancárias. Despesas Gastos necessários para a geração de receitas e a manutenção da atividade operacional da empresa. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 2. CONTAS E PLANOS DE CONTAS O passo seguinte na compreensão da dinâmica contábil é o entendimento das contas ou rubricas contábeis. Elas são os elementos que refletem a tradução do evento econômico e acumulam os valores de sua mensuração. As contas ou rubricas contábeis serão sensibilizadas quantitativamente quando os eventos econômicos forem processados contabilmente. DESSA FORMA, É FUNDAMENTAL UMA ENTIDADE POSSUIR TANTAS CONTAS QUANTAS FOREM NECESSÁRIAS PARA EXPRESSAR SEU UNIVERSO DE POSSIBILIDADES DE EVENTOS ECONÔMICOS. ESSE CONJUNTO DE CONTAS É CHAMADO DE PLANO DE CONTAS. O QUE É UM PLANO DE CONTAS? Trata-se do conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina o uso das contas contábeis e uniformiza seus registros. Ele descreve a função e o uso de cada conta da empresa, estruturando e organizando, desse modo, a contabilidade dela. As contas se agrupam em dois tipos distintos a) Contas patrimoniais: ATIVO Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual são esperados benefícios econômicos para ela. PASSIVO Obrigação presente da entidade derivada de eventos já ocorridos cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. b) Contas de resultado RECEITA Consequência de um aumento do ativo ou de uma redução do passivo. DESPESA Consequência de uma redução do ativo ou de um aumento do passivo. Veremos a seguir um exemplo de conta: Título da conta Código Data Operações Débito Crédito D/C Saldo Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal CONFORME FRISAMOS, UM SISTEMA CONTÁBIL POSSUIRÁ TANTAS CONTAS QUANTAS FOREM NECESSÁRIAS PARA RECONHECER OS EVENTOS ECONÔMICOS PRATICADOS PELA ENTIDADE. Verificaremos a seguir um exemplo de plano de conta: Plano de contas Conta Código Ativo 100 Caixa 101 Aplicações financeiras 102 Contas a receber 103 Estoques 104 Máquinas e equipamentos 105 Instalações 106 Veículos 107 Passivo 400 Plano de contas Fornecedores 401 Empréstimos e financiamentos 402 Títulos a pagar 403 Patrimônio líquido 600 Capital social 601 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 3. NATUREZA DAS CONTAS E EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE Conectando os conceitos de origens e aplicações de recursos com os tipos de contas, notamos a seguinte constituição: Aplicações de recursos Aplicações de recursos correspondem ao termo latino debere, que era utilizado na Idade Média para abreviar a expressão “deve sua existência”. Dessa forma, as aplicações de recursos (ou ativos e despesas) apresentam uma natureza devedora. Origens de recursos As origens de recursos correspondem ao latim credere, que era empregado na mesma época como uma abreviação da sentença “à confiança de”. Dessa maneira, as origens de recursos (ou passivos, patrimônio líquido e receitas) apresentam uma natureza credora. SAIBA MAIS Nosso passo seguinte será a definição da natureza das contas. A sensibilização delas é feita por meio de um mecanismo denominado lançamento. Ele obedece ao método das partidas dobradas, cuja premissa é a seguinte: A TODO DÉBITO (OU APLICAÇÃO) CORRESPONDE UM CRÉDITO (OU ORIGEM) DE IGUAL VALOR. O QUE ISSO SIGNIFICA? Significa que o lançamento se manifesta por meio de débitos e créditos que devem ser iguais. No entanto, para compreendermos melhor a dinâmica das contas e o lançamento contábil, será fundamental trazermos para essa discussão a natureza das contas. Lançamentos da mesma natureza da conta aumentam seu saldo. Lançamento de natureza oposta reduzem o saldo dela. O quadro a seguir apresenta os tipos de contas, sua natureza e a dinâmica de funcionamento delas: Contas Natureza Aumentam Diminuem Ativo Devedora Lançamentos a débito Lançamentos a crédito Passivo Credora Lançamentos a crédito Lançamentos a débito Patrimônio líquido Credora Lançamentos a crédito Lançamentos a débito Receita Credora Lançamentos a crédito Lançamentos a débito Despesa Devedora Lançamentos a débito Lançamentos a crédito Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Combinando as informações apresentadas até aqui, notamos que: A contabilidade é um sistema fechado; As origens igualam as aplicações, ou os débitos igualam os créditos; As contas se agrupam em dois grupos distintos: patrimoniais e de resultado. Podemos formular igualdades entre os diversos elementos da Contabilidade que darão origem às suas equações fundamentais. Tomando as contas patrimoniais, vemos que: Aplicações = origens Ativo = passivo + patrimônio líquido Ativo - passivo = patrimônio líquido A equação fundamental da Contabilidade configura apenas a expressão algébrica do balanço patrimonial. Conheceremos uma versão simplificada disso a seguir: Cia ZZZ Balanço patrimonial 31.12.10x0 Ativos Passivos e patrimônio líquido Bancos 32.500 Contas a pagar 30.000 Aplicações financeiras 11.000 Salários a pagar 170 Contas a receber 4.400 Empréstimos 20.133 Estoques 27.800 Passivos totais 50.303 Cia ZZZ Máquinas e equipamentos 24.792 Capital social 50.189 Ativos totais 100.492 Passivos e patrimônio líquido totais 100.492 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Do ponto de vista das contas de resultado, temos o seguinte: Receitas - despesas = resultado Por sua vez, a equação do resultado compõe a expressão algébrica da demonstração dele. Notemos a seguir uma versão simplificada disso: Cia ZZZ Demonstração do resultado Para o exercício de 20x0 Receitas Receita de vendas 4.000 Receita de serviços 650 Receita total 4.650 Despesas Custo das mercadorias vendidas 2.200 Cia ZZZ Aluguéis 1.000 Salários 700 Depreciação 208 Despesas financeiras 253 Despesa total 4.361 Lucro líquido 289 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 4. POSSÍVEIS ESTADOS PATRIMONIAIS O PATRIMÔNIO LÍQUIDO É A DIFERENÇA ENTRE ATIVOS E PASSIVOS. COM UM CARÁTER ABSTRATO, ELE REPRESENTA A RIQUEZA LÍQUIDA DA ENTIDADE. EXEMPLO No encerramento das atividades de uma entidade, a realização dos ativos e, em seguida, a liquidação dos passivos teriam como resíduo o patrimônio líquido. Dependendo da composição dos ativos e passivos, o PL, enquanto valor residual de ambos, pode assumir cinco estados distintos: A) A > P → PL > 0 A P PL A entidade apresenta riqueza própria. B) A > P | P = 0 → A = PL, PL > 0 A PL Ela não possui obrigações junto a terceiros. C) A = P → PL = 0 A P Não tem riqueza própria, pois todo o ativo dela é oriundo de obrigações junto a terceiros. D) A < P → PL < 0A P PL Apresenta passivo a descoberto, pois, ainda que realize os ativos integralmente, ela não é capaz de honrar os passivos. P > A | A = 0 → PL = - P, PL < 0 PL P Não detém bens ou direitos, assim como nenhuma expectativa de geração de caixa futuro. Há apenas dívidas. Neste vídeo, um especialista comenta sobre os tópicos e princípios abordados neste módulo. VERIFICANDO O APRENDIZADO MÓDULO 3 Descrever a escrituração contábil e os livros contábeis obrigatórios ESCRITURAÇÃO Apresentaremos a seguir as normas de escrituração contábil. Delineada segundo as diretrizes das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), a NBC T 2 normatiza essa escrituração. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL Registro cronológico e específico da natureza de todos os fatos que ocorrem na empresa. A ITG 2000 (R1), por sua vez, estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais. Observemos uma compilação das prescrições mais relevantes da NBC T 2: 2.1.1 - A entidade deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos administrativos, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico. 2.1.2 - A escrituração será executada: a) em idioma e moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens; e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos. 2.1.2.1 - A terminologia utilizada deve expressar o verdadeiro significado das transações. [...] 2.1.5 – O "diário" e o "razão" constituem os registros permanentes da Entidade. [...] 2.2.1 – A documentação contábil compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, que apoiam ou compõem a escrituração contábil. 2.2.1.1 - Documento contábil, estrito-senso, é aquele que comprova os atos e fatos que originam lançamento(s) na escrituração contábil da Entidade. [...] 2.2.4 – A entidade é obrigada a manter em boa ordem a documentação contábil. [...] 2.4.1 – Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de um registro realizado com erro, na escrituração contábil das Entidades. 2.4.2 - São formas de retificação: a – o estorno; b – a transferência; c – a complementação. 2.4.2.1 - Em qualquer das modalidades supramencionadas, o histórico do lançamento deverá precisar o motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem. 2.4.3 - O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente. 2.4.4 - Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do valor para a conta adequada. 2.4.5 - Lançamento de complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente registrado. 2.4.6 - Os lançamentos realizados fora da época devida deverão consignar, nos seus históricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do atraso. Fonte: (NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE, 2020) ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS 1. CONCEITO ATOS ADMINISTRATIVOS Os atos administrativos não provocam alterações dos elementos do patrimônio ou do resultado, não fazendo, portanto, parte do escopo da Contabilidade. Exemplo: orientar os estagiários e parabenizar os aniversariantes do mês. FATOS ADMINISTRATIVOS Também denominados fatos contábeis, os fatos administrativos, por outro lado, provocam alterações dos elementos de ambos, constituindo, desse modo, parte do escopo da Contabilidade. Por conta disso, eles serão nosso objeto de estudo neste módulo. 2. CLASSIFICAÇÃO Os fatos administrativos (ou contábeis) classificam-se em: A) FATOS PERMUTATIVOS (OU COMPENSATIVOS) Apesar de não provocarem alterações no valor do patrimônio líquido, eles têm a capacidade de modificar a composição dos demais elementos patrimoniais. Os fatos permutativos podem refletir: Reclassificações dentro do mesmo grupamento contábil (ativos, passivos ou PL). Trocas entre ativos e passivos. APRESENTAREMOS ALGUNS EXEMPLOS DISSO A SEGUIR: 1. AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS À VISTA NO VALOR DE R$5.000 Ocorre apenas uma reclassificação, ou seja, uma permuta, já que a redução no saldo bancário (diminuição do ativo) é compensada pela aquisição do veículo (aumento de mesmo valor do ativo). Não há qualquer reflexo no PL da entidade. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Veículos a bancos 5.000 5.000 Aquisição de veículos conforme nota fiscal TTT001. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 2. AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS POR MEIO DE FINANCIAMENTO BANCÁRIO NO VALOR DE R$5.000 A aquisição do veículo corresponde a um aumento do ativo, o qual, por sua vez, se vê compensado por um aumento do mesmo valor no passivo (operação de crédito). No entanto, o PL fica inalterado. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Veículos a financiamentos 5.000 5.000 Aquisição de veículos conforme nota fiscal TTT001. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 3. LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO NO VALOR DE R$5.000 A redução no saldo bancário corresponde a uma diminuição do ativo compensada por outra equivalente no passivo (baixa do financiamento bancário). Não há reflexos no PL. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Financiamentos a bancos 5.000 5.000 Liquidação de financiamento bancário para aquisição de veículos. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 4. AUMENTO DE CAPITAL COM INCORPORAÇÃO DE RESERVAS NO VALOR DE R$5.000 Há apenas uma reclassificação entre contas do patrimônio líquido, cujo valor permanece inalterado. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Reservas de lucros a capital 5.000 5.000 Pelo aumento de capital por incorporação de reservas. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal B) FATOS MODIFICATIVOS AUMENTATIVOS E DIMINUTIVOS Eles provocam alterações no valor do PL que correspondem a um aumento ou a uma redução de valor equivalente no passivo ou no ativo. AUMENTATIVOS DIMINUTIVOS AUMENTATIVOS Instigam um aumento no valor do patrimônio líquido. Exemplo: Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Bancos a receitas de aluguel 1.000 1.000 Pelo recebimento de receita de aluguel. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal DIMINUTIVOS Suscitam uma diminuição no valor do patrimônio líquido. Exemplo: Lançamento Débitos Créditos Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Despesas de aluguel a bancos 1.000 1.000 Pelo pagamento de despesas de aluguel. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal C) FATOS MISTOS OU COMPOSTOS Combinando fatos permutativos e modificativos, eles podem ser Aumentativos Combinam fatos permutativos e modificativos aumentativos. Diminutivos Mesclam fatos permutativos e modificativos diminutivos. DESTACAREMOS UM EXEMPLO DOS FATOS MISTOS AUMENTATIVOS: Venda de ativos por preço superior ao valor contábil, havendo, portanto, lucro. Neste caso, a permuta entre o valor do ativo e os recursos recebidos não é equivalente, pois estes excedem o valor daquele. Essa diferença (lucro) aumenta o patrimônio líquido. Lançamento Débitos Créditos Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Diversos 6.000 A diversos 6.000 Bancos 5.000 Depreciação acumulada 1.000 A ganhos ou perdas de capital 1.000 A imobilizado 5.000 Pela alienação de imobilizado por valor acima do contábil líquido. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal AGORA OBSERVAREMOS UM EXEMPLO DOS DIMINUTIVOS: Venda de ativos por preço inferior ao valor contábil, havendo, portanto, um prejuízo. Neste caso, a desigualdade na permutaé desfavorável à entidade, pois o valor do ativo excede o dos recursos recebidos. Essa diferença (prejuízo) reduz o patrimônio líquido. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Lançamento Débitos Créditos Diversos 5.000 A imobilizado 5.000 Bancos 3.000 Depreciação acumulada 1.000 Ganhos ou perdas de capital 1.000 Pela alienação de imobilizado por valor inferior ao contábil líquido. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 3. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E LANÇAMENTO Técnica contábil utilizada para o registro dos fatos administrativos ocorridos na entidade, a escrituração é feita por intermédio de lançamentos registrados em livros contábeis obrigatórios. EXEMPLO Livro diário e livro razão (ambos serão explorados mais à frente). Conforme indica a figura a seguir, a escrituração forma a base do processo contábil: O QUE É O LANÇAMENTO? Trata-se de um procedimento contábil por meio do qual as contas ou as rubricas contábeis são sensibilizadas. O lançamento obedece ao método das partidas dobradas, cuja premissa é de que todo débito (ou aplicação) corresponde a um crédito (ou origem) de igual valor. ISSO SIGNIFICA QUE O LANÇAMENTO SE MANIFESTA POR MEIO DE DÉBITOS E CRÉDITOS QUE DEVEM SER IGUAIS. Qual é o conjunto de informações obrigatórias presentes no lançamento? RESPOSTA Local e data do registro; Contas debitadas; Contas creditadas; Histórico da operação; Valor da operação. VEJAMOS O SEGUINTE EXEMPLO: Aquisição de máquinas e equipamentos no valor de R$20.000 conforme nota fiscal XYZ001, com pagamento à vista de metade do valor em 02.01.X1. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Instalações 20.000 A bancos 10.000 A títulos a pagar 10.000 Aquisição de máquinas e equipamentos conforme nota fiscal XYZ001. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal O lançamento contábil pode assumir quatro representações distintas. Denominados fórmulas, esses lançamentos se distinguem pela quantidade de contas que é envolvida em um processo: A) LANÇAMENTO DE 1ª FÓRMULA Débito e crédito de apenas uma conta. Observemos este exemplo: Recebimento de serviços prestados no valor de R$100.000 por meio de TED. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Bancos 100.000 A receita de serviços 100.000 Pelo recebimento por serviços prestados conforme nota fiscal XYZ010. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal B) LANÇAMENTO DE 2ª FÓRMULA Débito de uma conta e crédito de outra. Notemos o exemplo a seguir: Refinanciamento parcial de empréstimo no banco pelo valor de R$100.000, metade por meio de resgate em conta corrente e a outra por intermédio de emissão de nota promissória. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Empréstimos 100.000 Lançamento Débitos Créditos A diversos 100.000 A bancos 50.000 A nota promissória a pagar 50.000 Pelo refinanciamento parcial de empréstimo bancário. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal C) LANÇAMENTO DE 3ª FÓRMULA Débito de mais de uma conta e crédito de apenas uma conta. Vejamos este exemplo: Subscrição de capital no valor de R$100.000, metade por meio de TED e a outra por intermédio de mercadorias. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Diversos 100.000 A capital 100.000 Bancos 50.000 Mercadorias 50.000 Lançamento Débitos Créditos Pela subscrição de capital em dinheiro e mercadorias Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal D) LANÇAMENTO DE 4ª FÓRMULA Débito e crédito de mais de uma conta. Olhemos o exemplo a seguir: Venda de imobilizado por R$100.000 com lucro de R$20.000. Metade do valor é recebido à vista por meio de TED; o restante, a prazo. Lançamento Débitos Créditos Rio de Janeiro XX.YY.KK Diversos 100.000 A diversos 100.000 Bancos 50.000 Contas a receber 50.000 A imobilizado 80.000 A ganho ou perda de capital 20.000 Pela alienação de imobilizado com ganho de capital Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal LIVRO DIÁRIO E LIVRO RAZÃO LIVRO DIÁRIO LIVRO RAZÃO LIVRO DIÁRIO Deve registrar todas as movimentações diárias de valor que possam modificar a situação patrimonial de uma empresa. Todas as operações devem ser lançadas nele em ordem cronológica, do primeiro ao último dia do ano, com individualização, clareza e referência aos documentos comprobatórios dos fatos. LIVRO RAZÃO Também é um livro contábil obrigatório para as empresas. Sua finalidade é apresentar a movimentação analítica das contas escrituradas no livro diário e constantes no balanço da empresa. Por meio dele, é possível fazer o controle de forma individualizada e detalhada, além de manter os registros de todos os dados em aberto e contas a pagar ou a receber. OS LIVROS DIÁRIO E RAZÃO, PORTANTO, SÃO COMPLEMENTARES. LIVRO DIÁRIO Mantém a escrituração de todas as operações realizadas pela entidade. LIVRO RAZÃO Toma esses registros e os classifica segundo cada conta envolvida. Na sequência, veremos um exemplo da aplicação desses livros obrigatórios. A empresa ABC realizou os seguintes as operações: Constituição da empresa com aporte de capital em dinheiro no valor de R$100.000 em 01.01.X1; Aquisição de instalações por R$20.000, metade à vista, em 01.02.X1; Aquisição de máquinas e equipamentos à vista por R$10.000 em 01.03.X1; Aquisição de estoques a prazo por R$15.000 em 01.04.X1; Compra de veículos à vista por R$5.000 em 01.05.X1; Pagamento de fornecedores no valor de R$7.500 em 01.06.X1. O livro diário recebe toda a escrituração da companhia conforme aponta esta tabela: Lançamentos Débitos Créditos 1) Em 01.01.X1 D Bancos 100.000 C Capital Social 100.000 Pela integralização do capital em dinheiro (2) Em 01.02.X1 D Máquinas e equipamentos 10.000 C Bancos 10.000 Pela aquisição de máquinas e equipamentos à vista Lançamentos Débitos Créditos (4) Em 01.04.X1 D Estoques 15.000 C Fornecedores 15.000 Pela aquisição de estoques a prazo (5) Em 01.05.X1 D Veículos 5.000 C Bancos 5.000 Pela aquisição de veículos à vista (6) Em 01.06.X1 D Fornecedores 7.500 E Bancos 7.500 Pelo pagamento de fornecedores Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal O livro razão detalha o efeito de cada registro do livro diário nas contas envolvidas: Bancos Código 101 Bancos Código 101 Data Operações Débito Crédito D/c Saldo 01.01.X1 A capital social (1) 100.000 D 100.000 01.02.X1 De instalações (2) 10.000 C 90.000 01.03.X1 De máquinas e equipamentos (3) 10.000 C 80.000 01.05.X1 De veículos (4) 5.000 C 75.000 01.06.X1 De fornecedores (5) 7.500 C 67.500 Capital social Código 601 Data Operações Débito Crédito D/c Saldo 01.01.X1 De bancos (1) 100.000 C 100.000 Instalações Código 106 Data Operações Débito Crédito D/c Saldo 01.02.X1 A bancos (2) 10.000 D 10.000 01.02.X1 A títulos a pagar (2) 10.000 D 20.000 Títulos a pagar Código 403 Bancos Código 101 Data Operações Débito Crédito D/c Saldo 01.02.X1 De instalações (2) 10.000 C 10.000 Máquinas e equipamentos Código 105 Data Operações Débito Crédito D/c Saldo 01.03.X1 A bancos (3) 10.000 D 10.000 Estoques Código 104 Data Operações Débito Crédito D/c Saldo 01.04.X1 A fornecedores (4) 15.000 D 15.000 Fornecedores Código 401 Data Operações Débito Crédito D/c Saldo 01.04.X1 De estoques (4) 15.000 C 15.000 01.06.X1 A bancos (6) 7.500 D 7.500 Veículos Código 107 Data Operações Débito Crédito D/c Saldo Bancos Código 101 01.05.X1 A bancos (5) 5.000 D 5.000 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal O LIVRO RAZÃO TAMBÉM PODE SER APRESENTADO NA FORMA DE RAZONETES. Notemos que a movimentação das contas nas duas representações obedece à natureza devedora ou credora: Neste vídeo, um especialista aborda conceitos e princípios discutidos neste módulo. VERIFICANDO O APRENDIZADO MÓDULO 4Esquematizar o balancete de verificação e as demonstrações contábeis simplificadas DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SIMPLIFICADAS 1. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO Resgatando uma vez mais a ideia de que a Contabilidade forma um sistema fechado, no qual, em cada lançamento, o total de débitos iguala o de créditos, é fácil deduzir o seguinte: A QUALQUER MOMENTO, O TOTAL DE DÉBITOS TAMBÉM IGUALA O TOTAL DE CRÉDITOS PARA O CONJUNTO DE LANÇAMENTOS REGISTRADO NO LIVRO DIÁRIO. A verificação periódica dessa igualdade é feita por meio do balancete de verificação. EM QUE CONSISTE O BALANCETE DE VERIFICAÇÃO? Trata-se da listagem de todas as contas de uma entidade que, apresentando seus respectivos saldos, são ordenadas segundo o grupo patrimonial ou de resultado a que pertencem. QUAL É O PROPÓSITO DESSE BALANCETE? Checar a consistência dos lançamentos realizados no período, ou seja, a igualdade entre o total de saldos devedores e credores, para autorizar o uso das contas na preparação das demais demonstrações contábeis. Esta tabela apresenta um exemplo de balancete de verificação baseado nos dados utilizados nos exemplos anteriores: CIA ABC Balancete de verificação em 30.06.X4 Contas Saldos Devedores Credores Bancos 67.500 - Capital social - 100.000 Instalações 20.000 - Títulos a pagar - 10.000 Máquinas e equipamentos 10.000 - Estoques 15.000 - Fornecedores - 7.500 Veículos 5.000 - CIA ABC Total 117.500 117.500 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 2. DETALHAMENTO DOS GRUPOS PATRIMONIAIS Analisaremos agora o detalhamento dos seguintes grupos: A) ATIVOS Enquanto recursos controlados pela entidade como o resultado de eventos passados e dos quais são esperados benefícios econômicos para ela, os ativos podem ser resumidos objetivamente como bens e direitos. Ativo Bens Tangíveis: dinheiro, estoques, veículos, máquinas, instalações, terrenos etc. Intangíveis: marcas, patentes, softwares etc. Direitos: contas bancárias, duplicatas a receber, aplicações financeiras etc. Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Em ordem decrescente de liquidez, os ativos podem ser classificados como: ATIVOS CIRCULANTES ATIVOS NÃO CIRCULANTES ATIVOS CIRCULANTES Segundo o CPC (2011, p. 66), isso ocorre quando eles satisfazem a qualquer um destes critérios: Realizados, vendidos ou consumidos no decurso normal do ciclo operacional da entidade; Mantidos essencialmente com o propósito de serem negociados; Realizados até doze meses após a data do balanço; São caixa ou o equivalente de caixa. Exemplo: Caixa, aplicações, contas a receber, estoques e despesas antecipadas. ATIVOS NÃO CIRCULANTES Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes, inclusive os tangíveis, intangíveis e financeiros de natureza de longo prazo. De acordo com o CPC (2011, p. 67), o ativo não circulante precisa ser subdividido em: Realizável a longo prazo; Investimentos; Imobilizado; Intangível. B) PASSIVOS Os passivos são obrigações presentes da entidade derivadas de eventos já ocorridos cuja liquidação gere a expectativa de que ela irá resultar na saída de recursos. Eles também podem ser classificados como: PASSIVOS CIRCULANTES PASSIVOS NÃO CIRCULANTES PASSIVOS CIRCULANTES Segundo o CPC (2011, p. 69), eles serão circulantes se satisfizerem a qualquer um dos seguintes critérios: Liquidados durante o ciclo operacional normal da entidade; Mantidos essencialmente para a finalidade de serem negociados; Liquidados no período de até doze meses após a data do balanço. Os exemplos de passivos circulantes e não circulantes são, em geral, idênticos, à exceção do prazo de vencimento: contas a pagar, empréstimos e financiamentos, obrigações diversas, contingências etc. PASSIVOS NÃO CIRCULANTES Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. Em regra, trata-se daqueles cujo vencimento se dá após o término do exercício seguinte. ATENÇÃO Os exemplos de passivos circulantes e não circulantes são, em geral, idênticos. A exceção fica por conta dos exemplos do prazo de vencimento, como contas a pagar, empréstimos e financiamentos, obrigações diversas e contingências. C) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Valor residual dos ativos da entidade depois da dedução de todos os seus passivos. O PL DEVE APRESENTAR: Capital social; Reservas de capital; Ajustes de avaliação patrimonial; Reservas de lucros; Ações ou quotas em tesouraria; Prejuízos acumulados; Lucros acumulados (legalmente admitidos); Demais contas exigidas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC. Fonte: (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2011, p. 106) D) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS O passo final é organizar as contas para a apresentação. Há várias maneiras de organizá-las – e cada uma delas corresponde a um determinado ponto de vista sobre a situação econômico- financeira da entidade. 3. BALANÇO PATRIMONIAL SIMPLIFICADO O balanço patrimonial é a demonstração contábil de uma organização que apresenta o saldo das contas patrimoniais no encerramento do período. QUAIS ITENS DEVEM CONSTAR NO BALANÇO PATRIMONIAL? ITENS Todos os bens e direitos (ativos); Obrigações (passivos); Patrimônio líquido em determinada data. TRATA-SE DE UMA POSIÇÃO DE ESTOQUE, UMA POSIÇÃO ESTÁTICA OU UMA FOTOGRAFIA DE CERTO MOMENTO DA EMPRESA. Esta figura traduz um exemplo de balanço patrimonial simplificado baseado nos exemplos indicados ao longo deste tema: CIA ABC Balanço patrimonial em 30.06.X4 Ativos Passivos e patrimônio líquido Bancos 67.500 Passivo Estoques 15.000 Fornecedores 7.500 Máq. E equipamentos 10.000 Títulos a pagar 10.000 17.500 CIA ABC Veículos 5.000 Patrimônio líquido Instalações 20.000 Capital social 100.000 100.000 Total 117.500 Total 117.500 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 4. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO A demonstração de resultado (DR) é a que detalha a variação das contas de resultado, ou seja, as receitas e as despesas. O produto da DR resulta do confronto entre ambas, podendo ser positivo ou negativo. CASO A VARIAÇÃO DAS RECEITAS EXCEDA A DAS DESPESAS, OCORRE O LUCRO, HAVENDO, DESSE MODO, UM AUMENTO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO. DO CONTRÁRIO, REGISTRA-SE UM PREJUÍZO, OU SEJA, A REDUÇÃO DESSE PATRIMÔNIO. DICA Enquanto o balanço patrimonial configura uma demonstração de estoque, a DR é uma demonstração de fluxo. O produto da DR (lucro ou prejuízo do período) constitui um fluxo a ser adicionado ao balanço patrimonial por meio do PL, revelando o aumento ou a diminuição da riqueza da entidade no período. Seu conceito, que é subjacente à DR, deriva da natureza temporária das contas de receita e despesa. As contas patrimoniais (ativo, passivo e patrimônio líquido) são permanentes, isto é, seus saldos não se encerram no final do período, sendo transferidos para o seguinte. Já as de resultado (receitas e despesas) são temporárias; logo, seus saldos são encerrados no final dele. Este procedimento é chamado de apuração de resultados. Adaptado de Iudícibus (1998), o exemplo a seguir ilustra de forma simplificada os procedimentos para a elaboração de uma DR: A companhia DEF realizou as seguintes operações envolvendo receitas e despesas: Em 01.01.X1: Pagamento de despesas de material de escritório no valor de R$25.000; Em 01.02.X1: Compra a prazo de peças para reparo (empregadas nos serviços prestados) no valor de R$110.000; Em 01.03.X1: Recebimento de receita por serviços prestados no valor de R$445.000; Em 01.04.X1: Emissão de fatura por serviços prestados no valor de R$580.000; Em 01.05.X1: Pagamento de salários no valor de R$450.000; Em 01.06.X1: Pagamento de aluguel da loja no valor de R$40.000. Partidas de diário: Lançamentos Débitos Créditos (1) Em 01.01.X1 D Despesas de material de escritório 25.000 C Bancos 25.000 Pago à papelaria Líder Ltda. conforme nota fiscal n° 00582 (2) Em 01.02.X1 D Despesas de peças para reparos 110.000C Fornecedores 110.000 A Silva e Cia., compra de materiais conforme fatura n° 13210 Lançamentos Débitos Créditos (3) Em 01.03.X1 D Bancos 445.000 C Receita de serviço 445.000 Recebido de J. Alves Ltda. conforme recibo n° 00335 (4) Em 01.04.X1 D Contas a receber 580.000 C Receita de serviço 580.000 Casa Penumbra Ltda. conforme fatura n° 0251 (5) Em 01.05.X1 D Despesas de salários 450.000 C Bancos 450.000 Folha de pagamentos do mês (6) Em 01.06.X1 D Despesas de aluguel 40.000 Lançamentos Débitos Créditos C Bancos 40.000 Aluguel do mês conforme recibo n° 201 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Apresentaremos agora o transporte das partidas de diário para os razonetes apenas das contas de receita e despesa: 5. APURAÇÃO DO RESULTADO AO FINAL DO PERÍODO Ela é realizada pelo emprego de dois lançamentos cuja contrapartida é feita pela rubrica apuração do resultado. 1º lançamento Encerra todas as contas de despesa, transferindo seus saldos para essa apuração. 2º lançamento Encerra todas as contas de receita, havendo a mesma transferência. DO CONFRONTO DE RECEITAS E DESPESAS NESSA APURAÇÃO, OBTÉM-SE O RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO: LUCRO OU PREJUÍZO. Vejamos um exemplo disso: Transferência dos saldos de despesas para a apuração do resultado: Lançamentos Débitos Créditos (7) Em 31.12.X1 D Apuração do resultado 625.000 C Diversos C Despesas de material de escritório 25.000 C Despesas de peças para reparos 110.000 C Despesas de salários 450.000 Lançamentos Débitos Créditos C Despesas de aluguel 40.000 Encerramento das contas de despesa para a apuração do resultado Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Transferência dos saldos de receitas para a apuração do resultado: Lançamentos Débitos Créditos (8) Em 31.12.X1 D Receita de serviços 1.025.000 C Apuração do resultado 1.025.000 Encerramento das contas de receita para a apuração do resultado Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Ajustando os razonetes, temos: Por fim, a demonstração do resultado: CIA DEF Demonstração do resultado de X1 1. Receitas CIA DEF Receita de serviços 1.025.000 2. Despesas Despesa de material para escritório 25.000 Despesa de peças para reparos 110.000 Despesa de salários 450.000 Despesa de aluguel 40.000 3. Lucro líquido 400.000 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Neste vídeo, um especialista discute os tópicos pertinentes a este módulo. VERIFICANDO O APRENDIZADO CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste tema, você aprendeu a aplicar a técnica contábil. A partir da identificação da natureza e da dinâmica de funcionamento das contas combinada com a técnica de escrituração contábil, foram levantados o balancete de verificação e as demonstrações contábeis simplificadas. A Contabilidade é um processo essencial para o funcionamento das empresas. Por meio dela, os eventos econômicos são traduzidos e divulgados para o usuário final. A partir de exemplos concretos e objetivos, apresentamos conceitos essenciais ao entendimento da técnica contábil, como origens, aplicações, contas e lançamentos. Em seguida, avançamos para o processo de reconhecimento e mensuração contábil de eventos econômicos. Por fim, analisamos o levantamento das demonstrações contábeis simplificadas. PODCAST REFERÊNCIAS BRITTON, A.; WATERSTON, C. Financial accounting. Philadelphia: Trans-Atlantic Publications, 2006. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 00 (R2) - estrutura conceitual para relatório financeiro. Publicado em: 10 dez. 2019. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 26 (R1) - apresentação das demonstrações contábeis. Publicado em: 15 dez. 2011. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Resolução 1.055/05. Publicado em: 7 out. 2005. IUDÍCIBUS, S. Contabilidade introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. NEVES, S.; VICECONTI, P. Contabilidade básica. 14. ed. São Paulo: Frase, 2009. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE. NBC T 2 – da escrituração contábil. Consultado em meio eletrônico em: 21 jul. 2020. EXPLORE+ A técnica contábil é o mecanismo que viabiliza a aplicação da Contabilidade. Esta sugestão de leitura oferece uma visão rica sobre o tema: ALMEIDA, M. C. Contabilidade introdutória em IFRS e CPC. Rio de Janeiro: Atlas, 2014. CONTEUDISTA José Américo Pereira Antunes CURRÍCULO LATTES