PGR

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PROGRAMA 
 DE 
GERENCIAMENTO 
DE 
 RISCOS 
 
 
 
 
VANDESON REFRIGERACAO 
 
2021 
 
 
 
JE SERVIÇOS DE SEGURANÇA INDUSTRIAL 
 
P A R Q U E M O R A D A D O S O L S / N R U A D O C A T U A L A G O I N H A S - B A H I A 
CONTATO: 75 9 9832-2474 jetreinamentos2014@hotmail.com 
 
SUMARIO 
 
 
1. CARATERIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
2. DEFINIÇÃO DO ESCOPO, APRESENTAÇÃO E OBJETIVO DO PGR 
 
2.1 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 
2.2 COORDENAÇÃO DO PGR 
 
3. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
4. ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR 
 
5. SETORES AVALIADOS/ATIVIDADES 
 
5.1 ESPECIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES 
 
6. RISCOS AMBIENTAIS 
 
7. RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS NO 
SETORES 
 
8. MEDIDAS GERAIS DE PRVENÇÃO ADOTADAS PELA EMPRESA 
 
8.1 RISCOS FISICOS 
8.2 RISCOS QUIMICOS 
8.3 RISCOS ERGONÔMICOS 
8.4 RISCOS BIOLÓGICOS 
8.5 OUTRAS SITUAÇÕES DE RISOS DE ACIDENTES 
 
9. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL-IMPORTÂNCIA DA 
EXISTENCIA E DO USO 
 
10. AVALIAÇÃO E REGISTRO DAS EXPOSIÇÕES AOS AGENTES 
 
11. PRATICA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
 
11.1 ANALISE DOS ACIDENTES E COMUNICAÇÃO 
11.2 REGISTRO DE ACIDENTES 
11.3 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES 
 
12. PLANO DE EMERGENCIA -PAE 
 
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
14. ANEXOS 
 
 
 
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1- CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
1.1 - IDENTIFICAÇÃO 
 
Razão social: Vandeson Gabriel de Jesus Bahia 
Nome fantasia: Vandeson Refrigeração 
CNPJ: 27.790.269/0001-75 
ENDEREÇO: Rua Pedro Jose Cunha, s/n, Alagoinhas Velha, Alagoinhas/BA 
CNAE principal: 43.22-3-02 - Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar 
condicionado, de ventilação e refrigeração. 
CNAE secundário: 47.53-9-00 - Comércio varejista especializado de 
eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo. 
Grau de risco: 02 (dois) 
 
2- DEFINIÇÃO DO ESCOPO, APRESENTAÇÃO E OBJETIVO DO PGR 
 
O Programa de Gerenciamento de Risco refere se a Vandeson Refrigeração, 
localizada na cidade de Alagoinhas/BA à Rua Pedro Jose Cunha, s/n, Alagoinhas 
Velha, é um documento de gestão que contém diretrizes para um gerenciamento 
eficaz do programa. 
A gestão de riscos inclui a aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas 
destinadas a eliminar, reduzir, controlar e monitorar os riscos às pessoas, bens, 
públicos ou privados, e ao meio ambiente causados por instalações ou atividades 
perigosas. 
Antes da gestão de riscos, uma avaliação qualitativa ou quantitativa dos danos 
potenciais, tais como perdas de bens, vítimas ou impactos ambientais causados por 
condições anormais nas instalações ou atividades, deve ser realizada para fornecer 
 
 
 
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as condições necessárias para a previsão. A gravidade desses eventos adversos e 
suas respectivas consequências, para que medidas preventivas e corretivas possam 
ser tomadas, e adaptadas aos possíveis eventos. 
O Programa de Gerenciamento de Riscos tem como principal objetivo a implantação 
de um programa que busca preservar a vida e evitar danos físicos e psíquicos às 
pessoas, como também a necessidade de se manter sob controle todos os agentes 
ambientais, com monitoramentos periódicos, levando-se em consideração a proteção 
do meio ambiente e dos recursos naturais. Evitar danos a propriedade e a paralisação 
das atividades. 
Mediante a antecipação dos riscos ambientais existentes ou possíveis no ambiente 
de trabalho, a identificação dos fatores de risco, a avaliação e o controle dos 
resultados e o posterior controle desses riscos, a empresa poderá estabelecer critérios 
de pré-seleção para de quais riscos ou de quais medidas de controle serão mais 
adequados e propícios para sua realidade. 
O PGR visa identificar e reavaliar os riscos ambientais das várias áreas de trabalho 
da empresa e planejar ações prioritárias para eliminar ou, pelo menos, reduzir esses 
riscos. 
Toda a documentação de registro das atividades realizadas, como por exemplo 
resultados de auditorias, serviços de manutenção e treinamentos, deve estar 
disponível para verificação sempre que necessária pelos órgãos responsáveis. 
 
2.1 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 
 
A gestão do Plano de Gerenciamento de Riscos é de responsabilidade da empresa. 
No momento de um incidente, são os integrantes do PGR que colocarão em prática 
 
 
 
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todos os procedimentos nele descritos. Os integrantes serão designados pelo 
empreendimento, definindo as responsabilidades de cada. 
 
2.1.1 COORDENAÇÃO DO PGR 
O Coordenador Geral do PGR é responsável pela implantação e efetivação do PGR 
e cabe a ele delegar outras atribuições e responsabilidades de acordo com as 
atividades previstas no programa. 
São atribuições do Coordenador Geral: 
•Coordenar as diversas atividades previstas no PGR; 
•Gerenciar as atividades de avaliação e revisão de análise de riscos; 
•Compatibilizar as mudanças decorrentes do processo de gerenciamento de 
modificações; 
•Providenciar os meios para a capacitação das pessoas e disponibilizar os recursos 
necessários para o bom andamento das atividades previstas no PGR; 
•Assegurar e acompanhar as avaliações de segurança, por meio de auditorias 
periódicas, incluindo a verificação de: 
- Atualização de manuais de operação e de segurança; 
- Cumprimento de normas e instruções técnicas; 
- Programas de treinamento e capacitação de operadores; 
- Avaliar as ações e procedimentos adotados em situações de emergência; 
- Promover a integração entre as diversas áreas para o bom andamento das 
ações previstas no PGR; 
 
 
 
 
 
 
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3-LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
 
Figura 1-1– Imagem de satélite (Google Earth) do perímetro global dos imóveis que compõem a área do empreendimento 
– Alagoinhas/BA. Coordenadas geográficas de referência para localização: -12.145380º e -38.402146º. 
 
4 - ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR 
 
O primeiro passo é formular e implementar os riscos ambientais, a chamada 
"prevenção", ou mesmo uma prévia dos riscos potenciais que podem ser descobertos 
durante uma análise preliminar de risco de determinadas atividades ou processos. 
Então, a antecipação deve incluir a análise do projeto de novos equipamentos, 
métodos ou processos de trabalho, ou modificação dos equipamentos existentes para 
identificar riscos potenciais e tomar medidas de proteção para reduzir ou eliminar os 
riscos. 
A etapa seguinte do programa se refere ao reconhecimento dos riscos existentes nos 
locais de trabalho: 
• Determinar prioridades, metas e cronogramas; 
• Avaliar os fatores de risco e a exposição dos trabalhadores; 
 
 
 
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• Monitorar as medidas de controle implementadas; 
• Monitorar a exposição dos fatores de risco; 
• Registrar e manter os dados e 
• Avaliar regularmente o programa. 
O objetivo principal da caracterização básica é familiarizar os profissionais com o 
processo de trabalho, coletar informações e identificar riscos reais e potenciais, além 
de servir de base para avaliações qualitativase quantitativas. 
A avaliação qualitativa é utilizada para obter os resultados de como o processo 
interage com os outros e quais as implicações ou influências. É compreensível que 
essa interação não seja apenas material, mas também humana, pois são os principais 
beneficiários dessas alterações e mudanças. 
 
A avaliação quantitativa é o principal subsídio para se obter o grau de risco ou a 
toxidade a que o empregado está exposto. Tais avaliações serão necessárias para se 
determinar qual medida é a mais adequada a se adotar. 
 
A próxima etapa, das medidas de controle, é aquela que visa eliminar, minimizar ou 
controlar os riscos levantados nas etapas anteriores. 
Adotar medidas preventivas onde haja probabilidade de ultrapassagem dos limites de 
exposição ocupacional e monitoramento periódico. 
As medidas de controle propostas devem ser sempre de comum acordo com os 
responsáveis pela produção e os profissionais da área de Segurança e Medicina do 
Trabalho. 
 
 
 
 
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O monitoramento de exposição aos riscos deverá ser feito pelo menos uma vez ao 
ano, juntamente com o balanço anual do Programa de gerenciamento de Riscos ou 
sempre que necessário, quando houver mudança de processo, de equipamento, 
maquinário, atividades, com o objetivo de identificar novas situações de risco. 
 
5 – ESPECIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES AVALIADAS 
 
Função Atividade 
Técnico em refrigeração 
• Planejamento e realização de instalação, manutenção de 
equipamentos, dimensionamento de locais para 
instalação de refrigeração industrial, comercial, 
residencial entre outros. 
• Elaboração de projetos para a instalação de sistemas de 
refrigeração e climatização. 
 
 
6- RISCOS AMBIENTAIS 
 
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes 
nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou 
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do 
trabalhador. 
 
AGENTES FÍSICOS: São representados pelas condições físicas no ambiente de 
trabalho, tais como vibração, radiação, ruído, calor e frio que de acordo com as 
características do posto de trabalho, podem causar danos à saúde. 
 
AGENTES QUÍMICOS: Podem ser encontrados na forma gasosa, líquida, sólida e/ou 
pastosa. Quando absorvidos pelo organismo, produzem na grande maioria dos casos, 
reações diversas, dependendo da natureza, da quantidade e da forma da exposição 
à substância. 
 
 
 
 
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AGENTES BIOLÓGICOS: São microrganismos presentes no ambiente de trabalho 
tais como: bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e outros. São capazes de 
produzir doenças, deterioração de alimentos, mau cheiro, etc. Apresentam muita 
facilidade de reprodução, além de contarem com diversos processos de transmissão. 
 
7- RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 
 
As atividades são executadas por funcionários devidamente habilitados, capacitados 
e treinados, em jornadas conforme contrato de trabalho, estando expostos aos 
seguintes agentes de riscos: 
 
FÍSICO 
• Ruído: Proveniente da manutenção dos equipamentos em funcionamento. 
 
QUÍMICO 
• Poeiras- proveniente da execução de instalação, manutenção e limpeza dos 
equipamentos 
• Óleos lubrificantes e desengraxantes- proveniente da execução de instalação, 
manutenção e limpeza dos equipamentos. 
 
BIOLÓGICO 
• Vírus – rotavírus e conjuntivite viral – manuseio de objetos em comum, bem 
uso coletivo de ambientes como área de refeitório e instalações sanitárias. 
• Fungo e bactérias- Atividade de limpeza dos internos das máquinas e 
equipamentos. 
 
ERGONÔMICOS 
• Exigência de postura inadequada: Durante a instalação e manutenção dos 
equipamentos, bem como na execução de atividades que necessitem a 
movimentação manual de cargas, o que facilmente pode levar a uma situação 
de postura inadequada. 
 
 
 
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• Levantamento e transporte manual de peso: agente de risco inerente a 
atividades de movimentação manual de cargas. 
 
NOTA: De acordo com NR 09, item 9.6 Disposições transitórias : Enquanto não forem 
estabelecidos os Anexos a esta Norma, devem ser adotados para fins de medidas de 
prevenção: a) os critérios e limites de tolerância constantes na NR-15 e seus anexos; 
b) como nível de ação para agentes químicos, a metade dos limites de tolerância; c) 
como nível de ação para o agente físico ruído, a metade da dose. 
 
OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO DE ACIDENTES 
 
 Outras situações de risco de acidentes: durante das atividades podem acontecer 
acidentes diversos como choque elétrico, torções, contusões, cortes, quedas de altura 
na execução das atividades exercida. 
 
8 - MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO ADOTADAS PELA EMPRESA 
 
8.1 - RISCOS FÍSICOS 
 
RUÍDO 
A empresa deverá estar em conformidade ao que a NR 06 quanto a atenuação da 
pressão sonora através do uso de equipamentos de proteção individual como a 
utilização de protetor auricular tipo plug e abafadores tipo concha, ou que melhor se 
adaptem às condições de operação e conforto do usuário. A empresa adotará o 
monitoramento através de exames audiométricos admissionais e periódicos para 
todos os trabalhadores expostos a níveis de ruído conforme preconiza a 
legislação vigente. 
 
8.2 RISCOS QUÍMICOS 
 
Enquanto não forem estabelecidos os Anexos da Norma Regulamentador 09, devem 
ser adotados para fins de medidas de prevenção: a) os critérios e limites de tolerância 
 
 
 
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constantes na NR-15 e seus anexos; b) como nível de ação para agentes químicos, a 
metade dos limites de tolerância. Na ausência de limites de tolerância previstos na 
NR-15 e seus anexos, devem ser utilizados como referência para a adoção de 
medidas de prevenção aqueles previstos pela American Conference of Governmental 
Industrial Higyenists - ACGIH. 
Considera-se nível de ação, o valor acima do qualdevem ser implementadas ações 
de controle sistemático de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições 
ocupacionais ultrapassem os limites de exposição 
A empresa deverá estar em conformidade ao que a NR 06 quanto ao uso de proteção 
individual. 
Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no 
item 6.3, da NR 06 o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, 
de acordo com agente de exposição. 
 
8.3 RISCOS ERGONÔMICOS 
 
LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO E POSTURA 
INADEQUADA 
Agente de risco conforme descrito, proveniente da postura inadequada durante a 
execução das atividades e do transporte de máquinas, equipamentos e ferramentas, 
quando for viável e possível fazer uso de carrinhos transportadores para determinados 
locais e quando possível revezamento e pausas regulares. 
 
8.4 RISCOS BIOLÓGICOS 
 
VÍRUS- ROTAVÍRUS E CONJUNTIVITE VIRAL 
Medidas de saneamento básico para prevenir a transmissão do vírus, construção de 
área para assepsia, além de treinamentos e diálogos sobre tema. 
FUNGOS E BACTÉRIAS 
Medidas de saneamento básico para prevenir a transmissão, bem como a 
higienização, além da utilização de equipamentos de proteção individual. 
 
 
 
 
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8.5 OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO DE ACIDENTES 
 
Em todas as atividades da empresa, existe constantemente o risco de outros tipos de 
acidentes, não especificadas nos itens anteriores. São situações imprevistas em que 
podem ocorrer ferimentos, contusões e similares, em função de condições ou atos 
inseguros no exercício das diversas atividades. A empresa deverá manter seus 
funcionários capacitados e treinados nas especificidades de suas funções. 
A melhor forma de garantir proteção no ambiente de trabalho e evitar episódios de 
acidentes laborais é investir em segurança do trabalho. A prevenção é, especialmente, 
uma ferramenta que age a fim de evitar problemas futuros. 
 
ELETRICIDADE 
As atividades que envolvem instalações e manutenção elétrica em qualquer setor são 
restritas a trabalhadores capacitados e devidamente treinados também na NR 10. 
Obrigatório o uso de equipamento de proteção individual, além da revisão periódica 
nas redes e cabos pela equipe de manutenção elétrica. 
 
NOTA: A empresa adotará o monitoramento através de exames admissionais e 
periódicos para todos os trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais e seus 
agentes conforme preconiza a legislação vigente. 
 
 
9 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO - A IMPORTÂNCIA DA EXISTÊNCIA E DO USO 
 
A importância da proteção individual e coletiva está diretamente ligada à preservação 
da saúde e da integridade física do trabalhador. E indiretamente ligada ao aumento 
da produtividade e lucros para a empresa, através da minimização dos acidentes e 
doenças do trabalho e suas consequências. 
Paralelamente ao desenvolvimento da Legislação sobre Segurança e Medicina do 
Trabalho, ocorre o Controle dos Riscos nos locais de trabalho. 
Desta forma, livrar os locais de trabalho de fatores de risco pode requerer estudos que 
vão desde uma extensa revisão da engenharia de processo ou de métodos de 
 
 
 
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fabricação até a escolha do adequado método de movimentação e manuseio de 
materiais. 
Em casos em que é impossível eliminar uma causa de acidente ou doença de trabalho, 
mediante proteção em máquinas, equipamentos ou locais de trabalho, ou reduzindo o 
tempo de exposição após névoas, fumos, vapores perigosos ou ruídos excessivos, 
então o uso de equipamentos de proteção pessoal faz-se indispensável. 
Conforme estabelecido na Norma Regulamentadora 06, a empresa é obrigada a 
fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado 
de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias :sempre que as 
medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de 
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas 
de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, para atender a situações de 
emergência. 
 
Cabe ao empregador quanto ao EPI : 
 
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; exigir seu uso; fornecer ao trabalhador 
somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e 
saúde no trabalho; orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e 
conservação; substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, comunicar ao MTE 
qualquer irregularidade observada, registrar o seu fornecimento ao trabalhador, 
podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, 
 
Cabe ao empregado quanto ao EPI: 
 
Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se pela 
guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne 
impróprio para uso; e, cumprir as determinações do empregador sobre o uso 
adequado. 
 
 
 
 
 
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Conservação de EPI: Cronograma de Manutenção 
 
Um cronograma de manutenção deve ser estabelecido para cada equipamento e 
atribuído a pessoas competentes para realizar o trabalho de manutenção. O 
cronograma deve incluir: 
• Designação de pessoal para conservação de EPI e suas 
responsabilidades; 
• Procedimentos de verificação, limpeza, desinfecção e armazenamento; 
Informações sobre o prazo de validade ou vida útil de certos EPI, 
Treinamento sobre a manutenção correta do EPI no local de trabalho; 
• Horário para verificação de desempenho, limpeza, desinfecção e outros 
trabalhos de manutenção; 
• Critérios de substituição. 
Inspeção e higienização e substituição 
O EPI deve ser examinado para garantir que esteja em bom estado de funcionamento 
antes de ser entregue para o usuário. O EPI também deve ser examinado antes de 
ser colocado e não deve ser usado se for considerado defeituoso, sujo, contaminado 
ou impróprio para uso. 
Todo o equipamento defeituoso deve ser retirado do serviço imediatamente. Todos os 
EPIs devem ser substituídos nas seguintes condições: 
Quando já não fornecer o nível de proteção necessário para o usuário contra o perigo 
particular; 
Quando a vida útil do serviço, conforme especificado pelo fabricante do equipamento, 
tenha expirado; ou quando estiver danificado. 
 
Para se manter a conservação de EPI, todos os equipamentos de proteção individual 
devem ser fornecidos com embalagem apropriada para o armazenamento quando 
estiver fora de uso. O armazenamento deve ser adequado para proteger o EPI de 
contaminação ou danos causados por substâncias prejudiciais, úmidas ou a luz solar. 
 
 
 
 
 
 
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10- AVALIAÇÃO E REGISTRO DAS EXPOSIÇÕES AOS AGENTES 
 
Após ser realizada análise preliminar das atividades de trabalho e com os dados já 
disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, e de determinar a 
necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de 
avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas, sendo que 
a avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição ocupacional, 
abrangendoaspectos organizacionais e condições ambientais que envolvam o 
trabalhador no exercício das suas atividades. 
 Os resultados das avaliações das exposições ocupacionais aos agentes físicos, 
químicos e biológicos devem ser incorporados ao inventário de riscos do PGR. 
 
ANÁLISE QUALITATIVA 
 
A análise qualitativa será executada avaliando as frentes de serviços, procurando 
identificar todos os riscos e perigos envolvidos e os controles necessários a serem 
adotados durante a execução das tarefas. 
 
ANÁLISE QUANTITATIVA 
Efetuados monitoramento ao longo dos serviços, com o objetivo de identificar agentes 
que possivelmente gerarão insalubridades, serão priorizados os seguintes: ruído, 
calor, poeira, etc 
Durante a implantação do sistema de segurança e saúde do trabalhador, o SESMT 
ou profissional designado identificará a existência ou não de outros agentes físicos e 
químicos que poderão gerar condições insalubres. Caso tenham, dosimetrias desses 
agentes também serão promovidas 
GRADAÇÃO QUANTITATIVA DE EXPOSIÇÃO 
Severidade (S) Exemplos de danos associados 
 
Peso 
Baixa 
A atividade ou ação que ocorre em média 2 horas por dia ao longo do mês ou 
menos e/ou a probabilidade de acontecer o dano é baixa, pois os controles 
existentes são eficazes e/ou não existem registros de ocorrência 
1 
 
 
 
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Média 
A atividade ou ação que ocorre em média mais do que 2 horas por dia e menos 
que 6 horas por dia, ao longo do mês, e/ou é pouco provável de acontecer o 
dano. Não existem registros de ocorrência, mas já foram observados quase 
acidentes e/ou não ocorrem há um longo período. 
2 
Alta 
A atividade ou ação que ocorre em média mais que 6 horas por dia ao longo o 
mês ou menos e/ou é provável o acontecimento do dano e/ou existem registros 
recentes de ocorrência. 
3 
GRADAÇÃO QUANTITATIVA DA SEVERIDADE 
Severidade (S) Exemplos de danos associados Peso 
Levemente 
prejudicial 
Situação de desconforto momentâneo, Acidente ou doença ocupacional que 
necessite de primeiros socorros e tratamento médico que não afete o 
desempenho no trabalho. Ex.: pequenos ferimentos, escoriações e danos que 
levem o trabalhador ao setor médico, porém sem maiores consequências. 
1 
Prejudicial 
Acidente ou doença ocupacional que cause um afastamento, e/ou, afete o 
desempenho no trabalho a longo prazo. Ex.: doença com tratamento 
prolongado, acidente com CAT considerado com afastamento. 
2 
Extremamente 
prejudicial 
Acidente ou doença ocupacional que cause a morte e/ou doença ocupacional 
permanente. Ex.: Câncer e amputações. 
3 
GRADUAÇÃO QUANTITATIVA DO NÍVEL DO RISCO 
(Soma da Probabilidade Mais a Severidade = Nível do Risco) 
(ATÉ PESO 2) = BAIXO (DE PESO 3 a 4) = MÉDIO (DE PESO 5 a 6) = ALTO 
 
11 - PRÁTICA DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
• A investigação de acidentes, quando bem conduzida, é uma das boas fontes de 
informação para a segurança do trabalho. 
• Alguns erros de interpretação e de avaliação não permitem que muitas pessoas 
reconheçam todas as vantagens das investigações de acidentes; 
• As investigações de acidentes devem ser processadas em seu ciclo completo, isto 
é, desde as primeiras informações da ocorrência até a tomada de medidas para 
prevenir outras ocorrências semelhantes; 
• As informações devem se iniciar com as informações sobre as lesões, fornecidas 
pelo serviço médico e se possível, com algumas palavras trocadas com o 
acidentado; 
• Além de dados pessoais e profissionais relativos ao acidentado, dados relativos à 
lesão sofrida e outros que identifiquem local, hora, etc. do acidente, devem constar 
 
 
 
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do relatório as causas apuradas e o que é mais importante, também as medidas 
tomadas para prevenir outros casos semelhantes; 
• Controles estatísticos dos acidentes devem ser mantidos, de preferência simples e 
com todos os dados capazes de proporcionar motivação para a prática de 
prevenção de acidentes. 
 
11.1 - ANÁLISE DOS ACIDENTES E COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES 
 
É fundamental diante de um acidente ocorrido, a busca de suas causas e a preposição 
de medidas para que acidentes semelhantes possam ser evitados. 
É obrigação legal, assim que houver um acidente, o acidentado ou qualquer pessoa, 
efetuar a comunicação do acidente logo que se dê a ocorrência. A empresa por sua 
vez faz a comunicação ao INSS. O acidentado deve comunicar ao SESMT, a 
ocorrência, para que se possa tomar todas as providências legais e sua investigação. 
 
11.2 - REGISTRO DE ACIDENTES 
 
Assim como nas empresas existem preocupações com controles de qualidade, de 
produção, de estoques, etc., deve existir também igual ou maior interesse com os 
acidentados. O acompanhamento da variação na ocorrência de informação exige que 
se façam registros cuidadosos sobre acidentes. Tais registros podem colocar em 
destaque a situação dos acidentes por setores, por mês, função, idade etc. 
Através dos registros, monta-se as estatísticas de acidentes de que vem satisfazer às 
exigências legais. 
Prevenir acidentes significa, principalmente, atuar antes de sua ocorrência o que 
significa identificar e eliminar riscos nos ambientes de trabalho. 
 
11.3 - INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES 
 
OBJETIVO: Descobrir as causas, estudá-las e propor medidas que as eliminem, 
evitando sua repetição. 
 
 
 
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Na investigação do acidente, a análise da causa da lesão terá muito valor, porque 
ficará muito fácil a identificação dos atos inseguros cometidos ou da condição insegura 
existente. 
 
12 - PLANO DE EMERGÊNCIA 
 
Independentemente das ações preventivas previstas neste plano, um Plano de Ação 
de Emergência (PAE) deve ser elaborado, e considerado como parte integrante do 
processo de gerenciamento de riscos. 
O PAE deve se basear nos resultados obtidos no estudo de análise e avaliação de 
riscos, quando realizado, e na legislação vigente. 
O objetivo do plano de emergência é preservar a vida humana, evitando ou 
minimizando danos físicos e psíquicos às pessoas. Visa também proteger a 
propriedade e evitar a paralisação da produção com graves resultados econômicos e 
sociais. Portanto, quanto mais perfeita for a planificação, mais significativos serão os 
resultados alcançados. 
As fases do plano de emergência são: 
1 – Levantamento de riscos e proposição de medidas preventivas 
2 – Instalação equipamentos de combate à incêndio, formação de brigada 
3 – Formação de equipes de abandono de áreas 
4 – Instalação de material de primeiros socorros e formação de equipes de 
atendimento urgência. 
5- Deverá contemplar comunicação com todas as unidades de pronto atendimento 
inclusive a unidade de atendimento ao PCMSO. 
NOTA: O plano de emergência deste empreendimento será elaborado durante a 
execução das obras, e de acordo as fases de execução e conclusão. 
 
13-CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente Programa de Gerenciamento de Riscos descreve as medidas da empresa 
para prevenir acidentes de trabalho e melhorar as condições ambientais. Além dos 
objetivos contidos no PGR, também serão tomadas as medidas decorrentes da 
fiscalização dos locais de trabalho pelo SESMT. 
 
 
 
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CONTATO: 75 9 9832-2474 jetreinamentos2014@hotmail.com14- RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELA ELABORAÇÃO DO PGR 
 
O presente documento foi elaborado sob a responsabilidade técnica do(s) seguinte(s) 
profissional(is): 
 
 
 
 
Aristóteles Alves de Santana Neto 
Engenheiro Agrimensor 
Engenheiro de Segurança do Trabalho 
CREA-BA 35.567D/BA 
 
APROVADO E ACEITO, COM DATA, ASSINATURA, IDENTIFICAÇÃO DO PREPOSTO LEGAL E 
CARIMBO DO CNPJ DA EMPRESA. 
 
 
 
_________________________________ 
Vandeson Gabriel de Jesus Bahia 
CNPJ: 27.790.269/0001-75 
 
Alagoinhas-Ba, 29 de maio de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PLANO DE AÇÃO 
 
 
 
METAS E AÇÕES DO PROGRAMA 2021 2022 
 MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR 
Divulgação do PGR X 
Implantação das recomendações 
contidas neste documento, em função da 
avaliação qualitativa. 
X X X X X X X X X X X X 
Treinamento de Riscos Ergonômicos e 
medidas preventivas 
 X 
Treinamento riscos de acidentes X 
Treinamento de EPI NR 06 X 
Treinamento de Manuseio de Produtos 
químicos 
 X 
Treinamento de Segurança na NR18, 
item 12 
 X 
. X 
Avaliação eficácia do documento, com 
previsão das ações de revisão do PGR 
 X X 
Treinamento e capacitação para 
realização especificas de cada atividade 
NR35, NR10 
X 
Promover Dosimetrias de agentes de 
riscos 
 X 
Revisão global do PGR X 
Implantar as fichas de EPIs X X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISE QUALITATIVA DE RISCOS 
Nº 001 
GRUPO HOMOGÊNEO: GH 01 Carga horaria diaria:8 horas Quant: 01 (um) 
ATIVIDADE (S) 
Técnico em refrigeração 
Planeja e realiza a instalação, manutenção de equipamentos, dimensiona locais para instalação de refrigeração industrial, comercial, residencial e 
automotiva. 
Elaborar projetos para a instalação de sistemas de refrigeração e climatização. 
 
IT
E
M
 
P
E
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IG
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F
O
N
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A
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A
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V
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A
D
E
 
N
ÍV
E
L
 D
O
 R
IS
C
O
 
E
X
P
O
S
T
O
S
 
CONTROLE EXISTENTE 
1 Ruído 
Manutenção de 
equipamentos em 
funcionamento 
Físico 
Diminuição gradual 
da Audição. 
1 1 2 PCMSO, PCA e utilização de protetor auricular tipo plug 
2 Vírus 
Fase de pico do 
rotavírus e 
conjuntivite 
Biológico 
Desidratação, 
vômitos e febre, 
além de problemas 
respiratórios, 
1 2 3 Controle de higienização e construção de área de assepsia. 
 
 
 
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3 Fungos e bactérias 
Limpeza dos 
internos dos 
equipamentos 
problemas 
oftalmológicos. 
1 2 3 
Controle de higienização e construção de área de assepsia, 
utilização de equipamentos de proteção individual. 
3 Poeiras 
Inalação no 
desenvolvimento 
das atividades 
laborais 
Químico 
Doenças 
respiratórias 
(pneumoconioses, 
asma ocupacional) 
1 2 3 
DDS, Ordem e limpeza e exames médicos. Peça Facial Filtrante 
1,2 ou 3 
4 Postura inadequada 
Desenvolvimentos 
atividades laborais 
 
Ergonômico 
Distensão 
muscular, fadiga 
física e Lombalgia 
1 1 2 
 
 
Treinamento, Auditoria comportamental e Inspeções 
 
5 
Movimentação 
manual de cargas