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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL DISCIPLINA: CONSTRUÇÕES RURAIS DOCENTE: FÁBIO LUIZ ZANATTA TRABALHO SOBRE A PRIMEIRA UNIDADE – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO JENIVAL SILVA FARIAS JUNIOR BOM JESUS - PI JANEIRO DE 2021 Sumário 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3 2. NOVOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ...................................................................... 4 2.1 Contrapiso Autonivelante ................................................................................................. 4 2.2 Hidrocerâmica ................................................................................................................... 6 3. MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA AS CONSTRUÇÕES ...................................... 7 3.1 Telha Ecológica ................................................................................................................ 7 3.2 Tijolo Ecológico ............................................................................................................... 9 4. BIOMATERIAIS ................................................................................................................ 11 4.1 Concreto feito de cânhamo (Hempcrete) ........................................................................ 11 4.2 Bioconcreto ..................................................................................................................... 13 5. MATERIAIS PARA BIOCONSTRUÇÕES .................................................................... 14 5.1 Tijolo adobe .................................................................................................................... 14 5.2 Bambu ............................................................................................................................. 16 6. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS ALTERNATIVAS ........................................................ 17 6.1 Taipa de Pilão ................................................................................................................. 17 6.2 Construção Cordwood .................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 22 3 1. INTRODUÇÃO Os materiais de construção têm como definição todo e qualquer material utilizado na construção de uma edificação, desde a locação e infraestrutura da obra até a fase de acabamento, passando desde um simples prego até os mais conhecidos materiais, como o cimento (HASSIB, 2018). Os materiais de construção são indispensáveis para a realização das estruturas e dos elementos construtivos (BERTOLINI, 2013). Eles são elementos de naturezas diversas, que devem desempenhar papéis específicos e previsíveis de maneira a possibilitar e a garantir a existência de um determinado ambiente construído, pensado para um determinado fim, seja ele, habitação, transporte, serviços e vários outros. Muitas vezes, os materiais apresentam seu papel limitado quanto as suas propriedades (RIBEIRO et al., 2002). De acordo com o Conselho Internacional da Construção (CIB) a indústria da construção é apontada como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utilização de energia de forma intensiva, o que ocasiona consideráveis impactos ambientais (OLIVEIRA, 2015). Os materiais de construção possuem uma classificação com base em diferentes critérios. Quanto a origem ou o modo de obtenção os materiais de construção podem ser classificados como Naturais, no qual são aqueles que se encontram na natureza e estão prontos para uso; Artificiais, em que são os materiais obtidos de forma industrial; Combinados, que são aquele obtidos pela combinação entre materiais naturais e artificiais. Quanto sua funcionalidade onde forem empregados, os materiais podem ser classificados em Materiais de vedação, no qual são aqueles que não possuem função estrutural, e serve para isolar e fechar os ambientes nos quais são empregados; Materiais de Proteção, sendo aqueles utilizados para proteção e aumento da durabilidade e a vida útil da edificação; e os matérias com função estrutural, que são aqueles que suportam as cargas e demais esforços atuantes na estrutura (HASSIB, 2018). 4 2. NOVOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES 2.1 Contrapiso Autonivelante Popularmente conhecida como massa niveladora para piso ou ainda como as argamassas autoadensáveis, o concreto autonivelante é uma opção bem prática, econômica e produtiva para a recuperação e nivelação de bases de concreto. Esse material apresenta como principal característica a fluidez, tendo assim a capacidade de se espalhar de forma natural na área de aplicação. Com a utilização desse material é eliminado algumas etapas como vibração, compactação manual, sarrafeamento e desempeno, que são necessárias em uma obra que utiliza argamassa de contrapiso convencional (MAPA DA OBRA, 2017). Figura 1: Aplicação de contrapiso autonivelante. Fonte: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/contrapiso-autonivelante-proporciona- ganho-em-produtividade/12186 5 Assim como a argamassa tradicional a base de cimento, a do contrapiso autonivelante é composta por um cimento de alto desempenho, porém a diferença está nos aditivos especiais que são adicionados na composição proporcionando maior controle de viscosidade e aumento na fluidez do material (PUGLIESI, [ca 2000]). Por apresentar uma elevada eficiência, o uso do contrapiso autonivelante é indicado quando determinadas obras estiverem com prazos curtos para entrega, dessa forma reduz-se tanto o tempo de execução quanto o de descanso do material. Em contra partida, não é indicado para ambientes expostos a intempéries, óleos ou graxa e agentes químicos, o que poderá provocar queda de resistência, fissuras, desagregações e manchamentos (ENGENHARIA, 2018). Quando o contrapiso autonivelante for aplicado e a argamassa estiver visualmente em processo de pega, então a cura deve ser iniciada. Esta verificação deverá ser feita através do atrito de um prego com a argamassa aplicada. Após um período de 24 horas, deve-se molhar toda a área com um centímetro de lâmina de água, dessa forma irá minimizar as fissuras provocadas pela perda excessiva de água durante o processo de pega da argamassa. Esse processo é indicado que seja feito mantido por pelo menos 3 dias (TRISUL, [202-]). Como resultado final, a massa niveladora garantirá uma superfície lisa, plana e de fino acabamento. Depois de aplicado, a superfície pode receber diferentes tipos de revestimento, como porcelanato, cerâmica, carpete, mármore, etc. sem causar qualquer alteração no acabamento (MAPA DA OBRA, 2017). Figura 2: Argamassa autonivelante sendo depositada sobre uma laje. Fonte: https://www.universidadetrisul.com.br/etapas-construtivas/contrapiso-autonivelante https://www.universidadetrisul.com.br/etapas-construtivas/contrapiso-autonivelante 6 2.2 Hidrocerâmica A hidrocerâmica surgiu com diversos objetivos, principalmente os que atendem aos princípios da sustentabilidade, esse material atual como isolante térmico dos ambientes, auxiliando na economia e no consumo consciente. Uma vez que os gastos com refrigeração de ambientes com aparelho de ar condicionado, por exemplo, gera inúmeros impactos ambientais, apesar de parecer inofensivo, esses aparelhos são responsáveis p consumo energético doméstico além de liberarem gases que atingem a camada de ozônio (MORAIS, 2020). De acordo com Morais (2020), esse material é desenvolvido a partir do contato entre partículas de hidrogele placas de cerâmica a partir da argila comum. O hidrogel é definido como um conjunto de polímeros que possuem a capacidade de absorver até 500 vezes o seu próprio peso, submetido a pouco tempo em contato com a água. Por possuir alta capacidade de retenção e absorção de água, sem que o material se decomponha, os hidrogéis aumentam seu tamanho na presença de água, atuando como isolante térmico. Quando exposto ao calor e a altas temperaturas a água absorvida nos dias frios acaba evaporando fazendo com haja o resfriamento do ambiente, conferindo-o conforto térmico. A temperatura do ambiente pode ser reduzida em cerca de 5 a 6 graus. Segundo As bolhas contendo o material de hidrogel, ficam disposta em toda a superfície da cerâmica, em pequenos furos. Os materiais envolvidos na produção da hidrocerâmica são de baixo custo e acessíveis, além de apresentarem alta praticidade. É importante salientar que a parede térmica ainda não está disponível para comercialização, encontrando-se em fases de testes (HOMETEKA, 2014). Figura 3: Material hidrocerâmico. Fonte: https://www.revistamaisconstrucao.com.br/noticias/15-sustentabilidade/224- hidroceramica 7 3. MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA AS CONSTRUÇÕES 3.1 Telha Ecológica São fabricadas com material reciclado como fibras naturais e fibras de papel. Elas podem ser utilizadas em coberturas de galpões, canteiros de obra, residências e barracões. Com uma grande necessidade no setor de construção civil, tem-se buscado materiais inovadores que sejam capazes de diminuir a geração de resíduos e além disso a emissão de gases poluentes na atmosfera (VIVADECORA, 2005). A produção de telhas ecológicas com materiais descartados é um passo muito importante para a redução dos impactos realizados pela construção civil, visto que, de acordo com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (ABRECON), em um levantamento realizado, mostrou que 290,5 mil toneladas de resíduos de demolição e construção são geradas todos os dias, e que apenas 0,6% desse material são reciclados (VIVADECORA, 2005). Uma telha ecológica pode ser feita de vários materiais, que vai desde garrafas PET até embalagens tetra pak, como mostra nos exemplos a seguir: • Telha Ecológica de garrafa PET: utiliza garrafas PET recicladas, que são separadas por cores. É produzida principalmente em formato colonial, como as tradicionais telhas cerâmicas (OLIVEIRA, 2019). Figura 4: Telha ecológica de plástico reciclável. Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/telha-ecologica/ 8 • Telha ecológica de fibra vegetal: utiliza em sua fabricação as fibras naturais de sisal, bananeira e coco ou fibras de madeiras como pinho ou eucalipto. Esse tipo de telha é encontrado em variadas cores feitas com pigmentos naturais e utilizadas para a cobertura de edifícios, casas e galpões (OLIVEIRA, 2019). • Telha ecológica de papelão: é produzida por meio de uma pasta que é composta por fibras vegetais como o papelão e betume asfáltico o que garante maior resistência à telha. Esse tipo de telha pode ter tamanhos e colorações variadas. Além disso, é um ótimo isolante térmico, e um excelente redutor sonoro de extremamente leveza e flexibilidade (VIVAGREEN, 2015). Figura 5: Telha ecológica: telha onduline vermelha. Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/telha-ecologica/ Figura 6: Telha ecológica de papelão. Fonte: https://vivagreen.com.br/greenarq/telha-ecologica-feita-com-papel-e- papelao/ 9 • Telha ecológica de tetra pak: para a fabricação dessa telha é utilizada embalagens longa-vida, como caixas de leite, além de outros materiais como pet, polietileno e polinylon (OLIVEIRA, 2019). 3.2 Tijolo Ecológico Segundo a Associação Nacional da Industria do Tijolo Ecológico (ANITECO) a produção de 1.000 tijolos ecológicos economiza de 7 à 12 árvores de médio porte, quando comparado ao tradicional de bloco cerâmico, isso o torna um produto muito eficaz na preservação do meio ambiente (VIVADECORA, 2020). O tijolo ecológico possui esse nome pois tem como base em sua produção a mistura da água com solo ou outros resíduos naturais e recicláveis, diferente da produção dos tijolos convencionais, ele não passa pelo processo de queima, o que reduz a emissão de gases poluentes na atmosfera (VIVADECORA, 2020). O tijolo ecológico dispensa o processo de queima na fabricação, ou seja, ele evita a liberação de CO2 na atmosfera em altas quantidades, além disso podem fazer o reaproveitamento de resíduos que seriam descartados na natureza e demoraria muitos anos para se decompor totalmente. Devido sua estética, é possível não utilizar acabamento na execução de projetos com esse material, deixando assim a obra com tijolo ecológico ainda mais sustentável (VIVADECORA, 2020). Figura 7: Telha ecológica de embalagem tetra pak. Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/telha-ecologica/ 10 Existem atualmente alguns tipos de tijolos ecológicos: • Encaixe a seco, de argila: Permite o encaixe entre peças que podem ser executados com o mínimo ou nenhuma argamassa entre os blocos, podendo somente receber vergalhões de reforço em alguns locais do projeto, o que garante uma melhoraria na capacidade de suporte. • Reaproveitamento de resíduos: São tijolos produzidos com resíduos como fibra de coco do babaçu, cinzas do bagaço da cana-de-açúcar, couro, borracha, entre outros. • Solo-cimento: segundo os apoiadores, esses blocos podem não utilizar matérias-primas diferentes dos demais, porem garantem a economia de energia de produção ao adquirirem resistência mecânica sem que haja a necessidade do aquecimento em forno. Figura 8: tijolo ecológico: vergalhão Fonte: http://blogpraconstruir.com.br/etapas-da-construcao/tijolos-ecologicos/ Figura 9: Tijolo ecológico feito com reciclagem de pneu. Fonte: https://sustentarqui.com.br/tijolos-ecologicos-inovadores/ 11 Vantagens do tijolo ecológico Obra rápida; durabilidade e resistência; sem quebra quebra; redução de entulho; econômico; conforto térmico; dispensa acabamentos; amigo do meio ambiente (DECORFÁCIL, 2019). Desvantagens do tijolo ecológico Falta de mão de obra especializada; dificuldade de acesso a compra de tijolos ecológicos; necessidade de um projeto completo antes do início da obra; maior espessura das paredes e preço do tijolo ecológico (DECORFÁCIL, 2019). 4. BIOMATERIAIS Os biomateriais é uma importante matéria-prima biodegradável e renovável que oferece uma opção aos materiais de origem não renovável (CANSON, 2020). 4.1 Concreto feito de cânhamo (Hempcrete) O uso do concreto convencional na construção civil tem chamado bastante atenção nos últimos tempos com relação ao grande processo agressivo de fabricação, no qual libera uma significativa quantidade de CO2 na atmosfera. E para tentar diminuir esse impacto tem surgido um material derivado do cânhamo, conhecido como Hempcrete, ele destaca por promover uma ação oposta a fabricação do cimento convencional. Pois além de não passar por processos Figura 10: Tijolo ecológico solo-cimento. Fonte: https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/08/23/estudantes- paulistas-criam-tijolo-ecologico-que-evita-emissao-de-co2-durante-processo-de- fabricacao/ 12 tóxicos na sua fabricação, o material tem a característica de absorver carbono, e também ajuda na compensação com relação as emissões feitas pela tradicional produção. O Hempcrete é considerado um material superior comparado com aqueles classificados como “carbono zero”, já que absorve mais CO2 atmosférico do que libera no seu processo de fabricação, levando em conta toda a sua vida útil (THEGREENHUB, 2020). Para a produção deste concreto é utilizado a parte interna do caule (fibras) da planta, que é misturado com água e cal. Omaterial proporciona isolamento natural impermeável, isolante térmico e a prova de fogo, porém, é um material respirável e flexível. E por não apresentar toxinas, ele não é atacado pelo mofo e nem por pragas (THEGREENHUB, 2020). O Hempcrete é feito por meio da mistura de cânhamo molhado com um aglutinante de cal. É utilizado betoneiras de argamassa, onde será revolvido a mistura do cânhamo, com a adição do calcário em pó e água por 1 a 2 minutos, até obter uma pasta homogênea (HEMPMEDS, 2018). Embora o Hempcrete seja mais comum sua utilização em projetos saindo do papel, ele também é um material ideal para melhorar o desempenho térmico de edifícios mais antigos ou até mesmo restaurar prédios históricos. Ele funciona muito bem em reparo de paredes, ou quando se quer uma alvenaria sólida (HEMPMEDS, 2018). Como única desvantagem com relação à alvenaria tradicional, o Hempcrete leva muito para secar, assim ele não é indicado para paredes estruturais. E como vantagens, além de ser de Figura 11: (A) hempcrete pronto para ser aplicado. (B) modelo de tijolo feito com o mesmo material. Fonte: https://hempmedsbr.com/hempcrete-o-canhamo-na-construcao-civil/ A B https://hempmedsbr.com/hempcrete-o-canhamo-na-construcao-civil/ 13 fácil fabricação e bastante econômico, ele é um produto ecológico de alto desempenho (HEMPMEDS, 2018). 4.2 Bioconcreto Esse material foi desenvolvido na Universidade Técnica de Delft que se localiza na Holanda, é um material literalmente vivo que tem como característica regenerar construções desgastadas. O bioconcreto foi inspirado na natureza, pois as propriedades extraordinárias desse material se devem por meio da presença das bactérias (BBC NEWS, 2016). O concreto autorregenerante tem a mesma composição do concreto convencional, e nele é adicionado o elemento chamado de agente de cura. O agente de cura é composto pelas bactérias Bacillus Pseudofirmu e lactato de cálcio que são o alimento das bactérias (KAMILA HOSS, 2019). Existe duas maneiras de se preparar o bioconcreto. A primeira é por aplicação direta, ou seja, é preparado uma solução bacteriana junto ao lactato de cálcio, depois adiciona-se a água com o concreto. O segundo consiste num encapsulamento das bactérias junto ao lactato de cálcio em pastilhas de argila expandida, posteriormente são adicionadas a mistura do concreto. Resultados entre os dois métodos mostraram que o segundo apresentou melhores resultados (KAMILA HOSS, 2019). Quando o concreto apresenta fissuras, o composto em condições ideais como em contato com a umidade e a presença de oxigênio, logo germinará e se multiplicará. Quando as bactérias Figura 12: Amostra do bioconcreto. Fonte: https://constructapp.io/pt/bioconcreto-o-concreto-capaz-de-regenerar-suas-proprias- rachaduras/ 14 se alimentarem do lactato de cálcio, por meio das reações químicas produzirá o calcário, fechando as rachaduras (KAMILA HOSS, 2019). Para o processo de regeneração e cicatrização, é necessário em média até 3 semanas, e como única limitação, para a regeneração funcionar, as fissuras não podem ter mais de 8mm de largura (ENGENHARIA, 2018). O material inovador já está sendo testado em algumas construções, na Holanda por exemplo uma construção foi erguida com esse novo material e deve ser monitorado pelos pesquisadores com intervalos de dois anos (ALVES, 2017). 5. MATERIAIS PARA BIOCONSTRUÇÕES A bioconstrução consiste em possibilitar um sistema fechado sem que haja geração de resíduos. Neste sentindo tudo o que sobra ou que seja descartado é convertido no processo produtivo. Por exemplo, pode-se citar o reaproveitamento dos materiais de uma antiga casa de pau a pique, o barro das paredes pode ser usado na produção de novos tijolos como o adobe e a palha do telhado pode servir no processo de compostagem para fazer adubo (ECYCLE, [201- ]). A terra é um abundante material que possui baixo impacto ambiental. Na bioconstrução ela pode ser usada de várias formas, como por exemplo, em paredes de taipa e adobe. Utilizar esse material em bioconstruções proporciona um ambiente ventilado, já que o mesmo controla a entrada e saída de calor e a umidade (ECYCLE, [201-]). 5.1 Tijolo adobe O tijolo adobe é um dos mais antigos materiais de construção utilizado no mundo, e para a sua produção é utilizado terra crua, água, palha e fibras naturais como esterco de gado, que são moldados de forma artesanal em fôrmas e cozidos ao sol. (PENSAMENTO VERDE, 2017). As construções feitas com o tijolo adobe não necessitam de pilares, visto que o tijolo em si já é muito resistente e suporta o peso de uma cobertura. Apesar de possuir similaridade Figura 13: Processo de regeneração do concreto: (A) Auto-regeneração ativa apenas 28 dias após a rachadura aparecer. (B) Auto-regeneração quase concluída após 56 dias. (C) Rachadura do concreto está totalmente fechada, após concluir a auto-regeneração. Fonte: https://thorusengenharia.com.br/bioconcreto-o-que-e-concreto-regenerativo/ https://thorusengenharia.com.br/bioconcreto-o-que-e-concreto-regenerativo/ 15 com o tijolo ecológico, o tijolo adobe não usa cimento e é feito de maneira manual, com um simples molde ao invés de máquinas. Dessa forma o torna a versão mais econômica e ainda mais sustentável, com parecidos resultados. O que difere é que o tijolo ecológico apresenta furos internos, para facilitar na hora de passar os canos e conduítes, além de apresentar um visual homogêneo (DICAS DE ARQUITETURA, 2019). Basicamente em sua produção é preciso misturar a terra, a palha e a água com os pés, de forma que fique homogêneo. Quando estiver bem misturado e não estiver nem muito molhada e nem muito seca, basta coloca-la em uma fôrma, desenformar e deixar secar naturalmente por alguns dias ao sol. É importante que a terra para a sua produção não seja tão argilosa e nem tão arenosa (DICAS DE ARQUITETURA, 2019). Vantagens do tijolo adobe: A principal vantagem e mais importante consiste em ser um material ecológico e sustentável, já que para sua produção se utiliza o barro que é um material reutilizado, e por não apresentar cozimento ele pode ser triturado e umedecido para voltar ao estado origiral. Não necessita de grande quantidade de energia na sua produção, é um excelente isolante térmico, fazendo com que a temperatura dos ambientes permaneça balanceados. E ainda, em construções com o tijolo adobe podem absorver até 30 vezes mais umidade do que uma construção convencional com tijolo cozido (PENSAMENTO VERDE, 2017). Figura 14: Processo de produção do tijolo adobe. Fonte: https://br.pinterest.com/pin/637611259714114246/ 16 Desvantagens do tijolo adobe: Como problema principal em construções com tijolo adobe, precisam ser protegidas da umidade, limitando o local onde pode ser implantado uma construção com esse tipo de material, já que ele se desintegra com facilidade em contato com a chuva. Não é indicado o uso para edifícios com mais de um pavimento. Além disso, o barro não apresenta padronização, visto que pode haver variações na quantidade e no tipo de argila, areia e outros elementos agregados de cada lugar de onde o material extraído. Ao secar, o barro se contrai e podem aparecer fissuras, e para que isso não ocorra, é necessário manter o tijolo sempre umedecido para que não seque muito rápido (PENSAMENTO VERDE, 2017). 5.2 Bambu Esse vegetal é conhecido pelo homem desde os tempos remotos. Os povos orientais possuem grandes habilidades com a arte utilizando o bambu em estruturas. Muitos exemplos com a utilização desse material podem ser vistos em todo o mundo (TAGLIANI, 2017). Segundo Teixeira (2006), os pilares de bambu possuem grande resistência, que pode ser utilizada em construções que possuem vários andares, o que permite longa vida útil a essasedificações. Além disso, esse tipo de construção pode absorver grandes quantidades de energia, sendo ideal para lugares que sobre com abalos sísmicos. Porém, para que sua durabilidade não seja afetada, é importante que o bambu não tenha contato direto com o solo, dessa forma é necessário a construção de blocos de concreto ou de um outro material de forma que mantenha o pilar afastado, protegendo da umidade que se encontra nos solos. Essa peça em uma obra arquitetônica é muito importante para a sua estabilidade, e para tal, apanha-se as partes mais importantes dos colmos de bambu, sendo, Segundo Teixeira (2006), essas a parte média e inferior da planta, pois a existência de nós ao longo do bambu aumenta consideravelmente a resistência da peça. As treliças e as vigas feitas com o bambu apresentam uma alta resistência, tendo grande resistência espacial e mecânica. Como indicação, para a composição dessas peças, sejam usadas varas com 3 metros cada, pois assim será evitado deflexões em relação à altura (MAURICIO, 2017). 17 Características das estruturas de Bambu (TAGLIANI, 2017): • Leveza – comparado com outros matérias o seu peso é bem inferior; • Resistência – com relação aos esforços de flexão, compressão e tração; • Durabilidade – Uma edificação feita com bambu quando bem tratado pode durar por até três décadas; • Economia – A utilização desse material pode diminuir um terço do valor total de um projeto, principalmente com relação ao transporte desse material até o local da obra; • Eco friendly – a extração do bambu apresenta menos danos ao meio ambiente, além disso o material ajuda a prevenção de erosões e regula as águas subterrâneas. Por fim, o bambu é biodegradável, não poluente, e renovável. 6. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS ALTERNATIVAS 6.1 Taipa de Pilão A Taipa de Pilão é uma técnica muito antiga que já foi bastante utilizada no brasil no período colonial, mas que também atualmente está sendo muito empregada em construções ao redor do mundo (SUNTENTARQUI, 2020). A Taipa de Pilão é uma técnica milenar, e sua principal matéria-prima é composta por terra, além disso o nome da técnica é derivada da forma como a técnica é feita, pois se utiliza Figura 15: Construção feita com bambu. Fonte: https://www.blogdaarquitetura.com/por-que-o-bambu-e-considerado-o-aco-verde-da- construcao-civil/ 18 um pilão para socar a terra que fica por dentro de uma fôrma de madeira, que se chama de taipal (SUNTENTARQUI, 2020). Dependendo do clima da região e do tipo de terra utilizado, pode-se acrescentar no processo de construção alguns elementos para melhorar o desempenho do material, como um pouco de cimento o que proporcionará uma maior estabilidade. E para repelir a água, são adicionados hidrofugantes e aditivos para impedir o surgimento de fungos (AECWEB, [ca 2000]). Para se fazer a Taipa de Pilão, é seguido os seguintes passo a passo: 1 – Definir a altura e a espessura da parede: De acordo com alguns autores, a proporção ideal é, para cada 1 m de altura deve-se ter 10 cm de espessura, por exemplo, uma parede com 2 m deve ter no mínimo 20 cm de espessura. 2 – Primeiro é necessário realizar a fundação: A fundação pode ser de pedra ou de concreto para afastar a parede da umidade. As sapatas corridas são as mais utilizadas, e elas permitem uma distribuição de cargas mais uniforme no solo e dificulta a capilaridade. 3 – Logo Seleciona-se a terra, que não deve apresentar matéria orgânica e tem que possuir em média 30% de argila e 70% de areia. É importante que quando for retirar do local, a primeira camada de terra não seja utilizada, pois apresenta muita matéria orgânica, assim sendo o recomendado utilizar a partir dos 60 cm de profundidade. 4 – Montagem das fôrmas, é utilizado chapas de compensado, de preferência do tipo naval resinado. 5 – Compactação. A cada 10 ou 15 cm de altura, o solo deve ser apiloado (bater ou socar) e quando o solo estiver bem próximo ao nível Figura 16: Construção de uma casa com a técnica de taipa de pilão. Fonte: https://sustentarqui.com.br/materiais/sistema-construtivo-de-taipa-de-pilao/ 19 máximo das fôrmas, estas devem ser desmontadas e reposicionadas. Uma mesma forma pode ser reutilizada várias vezes (SUNTENTARQUI, 2020). Quando executada com taipa de pilão, a parede tem que permanecer imóvel sem balanços. É ideal que a parede sempre esteja encaixada em outras estruturas. É muito importante na etapa do projeto prever o peso que será aplicado sobre a parede, para que assim seja evitado muita carga concentrada em um único ponto (AECWEB, [ca 2000]). As paredes construídas com taipa de pilão são tão duráveis e resistentes quanto as feitas de concreto. No brasil, existem exemplos de casas construídas com o material há mais de 300 anos e que permanecem íntegro (AECWEB, [ca 2000]). 6.2 Construção Cordwood Cordwood é uma técnica construtiva com lenha muito antiga. Tem como origem em lugares como a Grécia, e também em lugares frios como a Sibéria. Esse tipo de construção usa como principal material troncos de árvores, dependendo da largura da parede os troncos são cortados em volta de 20 a 50 cm de comprimento (JOALEX HENRY, 2016). Para esse tipo de construção podem ser usados mais de 30 diferentes tipos de madeira, as madeiras mais desejadas que são mais resistentes a podridão são por exemplo os cedros. Madeiras menos densas apresentam qualidade superior as demais, pois elas encolhem e Figura 17: Ilustração de uma parede de taipa de pilão. Fonte: https://sustentarqui.com.br/taipa-de-pilao-o-que-e-como-fazer-quais-sao-suas- vantagens/ https://sustentarqui.com.br/taipa-de-pilao-o-que-e-como-fazer-quais-sao-suas-vantagens/ https://sustentarqui.com.br/taipa-de-pilao-o-que-e-como-fazer-quais-sao-suas-vantagens/ 20 espadem em proporções menores do que as madeiras densas, mas independente da espécie arbórea, a madeira deve ter um tempo de descanso antes do início da construção (JOALEX HENRY, 2016). Existe várias receitas de como se faz a mistura de argamassa para a construção do Cordwood, um exemplo de receita pode ser composto por 9 partes de areia, 3 partes de serradura, 3 partes de cal de construção que não seja agrícola, e 2 partes de cimento Portland, Figura 18: Ilustração de uma construção em cordwood em círculo. Fonte: https://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2016/08/construcao-cordwood-casas- com-paredes.html Figura 19: Ilustração de uma construção em cordwood. Fonte: https://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2016/08/construcao-cordwood-casas- com-paredes.html https://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2016/08/construcao-cordwood-casas-com-paredes.html https://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2016/08/construcao-cordwood-casas-com-paredes.html https://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2016/08/construcao-cordwood-casas-com-paredes.html https://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2016/08/construcao-cordwood-casas-com-paredes.html 21 sendo portando a proporção 9:3:3:2. A cal de construção proporcionará para a parede mais flexibilidade e respirável, pois leva mais tempo para acertar completamente do que o cimento (JOALEX HENRY, 2016). Para manter a madeira protegida, é aconselhável revestir as extremidades da madeira com óleo de linhaça, ou então nivelar os troncos com a argamassa para posterior impermeabilização. E mesmo com o tempo, se as juntas dilatarem ganhando fendas, essas podem ser corrigidas com uma calafetagem de manutenção (RODRIGUES, 2017). Se uma construção Cordwood for construída com boas práticas e com muito cuidado, ela vai exigir menos manutenção a longo prazo, e também pode ser construída com baixo custo. Porem, se for o inverso, construída sem o isolamento suficiente, os custos poderão se tornar maiores do que uma casa tradicional ao longo prazo (RODRIGUES, 2017).Figura 20: Ilustração do processo de construção em cordwood. Fonte: http://www.dicadaarquiteta.com.br/2017/10/voce-sabe-o-que-e-cordwood.html 22 REFERÊNCIAS AECWEB (São Paulo). Taipa de pilão é solução ecoeficiente para construção de edificações. [ca 2000]. Colabroração Técnica por Rafael Loschiavo. 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