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1) Fundamentar e Compreender Segundo Lênio Streck, saltamos, com o paradigma democrático (superamos a metodologia epistemológica pela ontolológica) do fundamentar para o compreender, evitando-se, com isso, o confisco do mundo prático de uma situação submetida ao Poder Judiciário. Segundo o referido autor: A. Evoluimos na interpretação jurídica Filosoficamente. B. A interpretação hermenêutica continua no paradigma da Moldura. C. Evoluimos na interpretação dos Fenômenos jurídicos. D. A observação interpretativa do mundo fático evidencia insegurança jurídica. E. O Estado Democrático de Direito está fundamentado na abordagem objetivista dos fatos à luz da hermenêutica. 2) Interpretação Sob tais anseios, Streck alerta para o fato de que a afirmação: “o intérprete sempre atribui sentido (Sinngebung) ao texto”, não pode, de modo algum, redundar na possibilidade de que este (o intérprete) possa “(...) dizer qualquer coisa sobre qualquer coisa, atribuindo sentidos de forma arbitrária aos textos, como se texto e norma estivessem separados”. O texto, segundo Streck, “limita a concretização e não permite decidir em qualquer direção, como querem as diversas formas de decisionismos”.17 O Autor se manifesta em favor: A. Discricionariedade judicial. B. Aplicação do direito sempre na letra da norma jurídica. C. Submeter à interpretação hermenêutica é imprescindível sempre. D. Submeter o texto à uma interpretação Subjetiva. E. Submeter o texto à uma interpretação Objetiva. 3) Compreensão Nessa seara, o Estado Democrático de Direito, via ordenamento jurídico, tem importante relevo na promoção de uma sedimentação da estrutura e do conteúdo de uma comunidade social, ao passo que garante os direitos individuais e as liberdades públicas, por meio de uma mudança paradigmática que, em nível de Brasil, tarda a ocorrer, tendo em vista o apego exacerbado aos paradigmas conservadores do positivismo legalista, ancorado no porto (tido como seguro) das leis - regras (materiais e processuais) ordinárias - anteriores a 1988. O referido texto define: A. O Direito mais prestigiado no Brasil ainda predomina o Dogmatismo. B. O Direito mais prestigiado no Brasil ainda é o Direto Positivado. C. O Direito mais prestigiado no Brasil ainda é A Letra da Lei (solipsista). D. O Direito mais prestigiado no Brasil ainda é Exegético. E. O Direito mais prestigiado no Brasil ainda é a concepção medieval. 4) Objetivo x Subjetivo. Por isso, segundo Streck, “o texto não está à disposição do intérprete, porque ele é produto de uma correlação de forças (compreensão/aplicação) que se dá não mais em um esquema sujeito-objeto, mas, sim, a partir do círculo hermenêutico, que atravessa o dualismo metafísico (objetivista-subjetivista)” (p. 162). Há, portanto, um sentido forjado nessa intersubjetividade que se antecipa ao intérprete. O referido autor expõe: A. Hermenêutica sempre apresenta um alinhamento Postulado para definir objetividade ao fato. B. A Hermenêutica nunca antecipa juízos de valor na interpretação sem antes submeter o texto ao debate dialético. C. A Hermenêutica privilegia a norma em detrimento ao conteúdo sempre. D. A Hermenêutica sempre assujeita o discurso subjetivista ao discurso objetivista. E. A Hermenêutica sempre assujeita o discurso Objetivista ao subjetivista. 5) Método (Formulada pelo autor) Esse processo de interpretação do direito objetiva: conferir a aplicabilidade da norma jurídica às relações sociais que lhe deram origem; elastecer o sentido da norma e relações novas, inéditas ao momento de sua criação; e temperar o alcance as necessidades atuais da comunidade jurídica. Eis o método: A. Gramatical. B. Lógico. C. Histórico. D. Sociológico. E. Teleológico. 6) Método (Formulada pelo autor) O hermeneuta se debruça sobre as expressões normativas, investigando a origem etimológica dos vocábulos e aplicando as regras estruturais de concordância ou regência, verbal e nominal. Trata-se de um processo hermenêutico quase que superado, ante o anacronismo do brocardo jurídico – in claris cessat interpretatio. Eis é o método: A. Gramatical. B. Lógico. C. Histórico. D. Sociológico. E. Teleológico. 7) Método tudo é fruto da manifestação, não existe a essência, mas várias destas. Repudiam o universalismo, pois só se pode ter direito a partir da cultura, sociedade em que ele é criado. Não há direito separado da sociedade, por isso não se pode estabelecer conceito a priori. Eles defendem o particularismo, onde haverá tantos conceitos de direito quanto o número de sociedades, remete a um pluralismo. Além disso, diferente dos primeiros que eram valores fundamentais, esses dão ênfase aos comunitários. No primeiro o individuo é central, já nesta corrente a comunidade que é o foco. O referido texto conceitua: A. Deontologia jurídica B. Culturologia jurídica. C. Essencialismo. D. Convencionalismo. E. Epistemologia jurídica. 8) Método tendência contemporânea de articulação entre os dois elementos essencialistas e convencionalistas. É a parte geral da F.D. É definida por Reale como a parte geral da filosofia do direito destinada a determinar em que consiste a experiência jurídica, indagando sobre suas estruturas, assim como essas estruturas são pesadas, ou seja, como elas se expressam em conceitos. Essa tendência corresponde: A. Epistemologia jurídica. B. Ontologia jurídica. C. Ontognoseologia. D. Tendência positivista. E. Tendência Tradicional. 9) Método Apresenta-se como uma perspectiva de “Culto ao texto da lei e a redução do conhecimento” haja vista que tem como características fundamentais, entre outras, a convicção rigidamente estatal, interpretação da lei fundada na vontade do legislador, a identificação do direito com a lei escrita e o consequente culto do texto da lei, o realce dos métodos de interpretação gramatical e sistemático e, por fim, a predominância puramente gramatical que não é suficiente para atender uma sociedade complexa. Desse modo, é visível que, como um dos meios de interpretação jurídica, é voltado amplamente para o texto em si, o que impossibilita de diversas formas uma interpretação justa, haja vista que a vida em sociedade é mutável e passível de inovações. Trata-se de uma Escola: A. Pragmatísmo Jurídico Norte Americano B. Jusnaturalismo C. Legalismo Exegético. D. Moldura Kelseana E. Tendência medieval. 10) A integração do Direito é um tema cuja compreensão exige a análise da completude do sistema jurídico. É indispensável saber se o sistema jurídico é completo ou incompleto, vale dizer, se ele pode alcançar todos os campos das interações sociais ou se há condutas não alcançadas pela ordem jurídica. Podemos visualizar duas grandes correntes: aqueles que defendem um sistema jurídico fechado (completo) e, de outro lado, aqueles que visualizam um sistema jurídico aberto (incompleto), e, consequentemente: A. Insuficiente de argumentação. B. Repleto de hierarquias. C. Com Lacunas (lacunoso). D. Com discricionariedade . E. Desprovido de interpretação. 11) (FCC-2010-DPE/SP – Defensor Público) “Na fase madura de seu pensamento, a substituição da lei pela convicção comum do povo (Volksgeist) como fonte originária do direito relega a segundo plano a sistemática lógico-dedutiva, sobrepondo-lhe a sensação (Empfindung) e a intuição (Anschauung) imediatas. Savigny enfatiza o relacionamento primário da intuição do jurídico não à regra genérica e abstrata, mas aos ‘institutos de direito’ (Rechtsinstitute), que expressam ‘relações vitais’ (Lebensverhaltnisse) típicas e concretas”. Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito, corresponde a aspectos essenciais da seguinte escola filosófico-jurídica: A. Normativismo. B. Positivismo jurídico. C. Jusnaturalismo. D. Historicismo Jurídico. E. Realismo Jurídico. 12) (Formulada pelo autor) Quando se utiliza esse método de interpretação jurídica, o intérprete perquire os antecedentes imediatos e remotos que influenciaram a criação da norma jurídica. Eis o método: A. Gramatical. B. Sistemático. C. Histórico.D. Sociológico. E. Teleológico. 13) 108- (Formulada pelo autor) Esse método interpretativo procura delimitar o escopo, vale dizer, a ratio essendi do preceito normativo, para a partir dele determinar o seu real significado. A delimitação do sentido normativo requer, pois, a captação dos fins para os quais se elaborou a norma jurídica. Eis o método: A. Gramatical. B. Sistemático. C. Histórico. D. Sociológico. E. Teleológico. 14) (Formulada pelo autor) Quando o hermeneuta utiliza esse método interpretativo, desenvolve-se uma interpretação jurídica meramente textual, buscando fixar o sentido literal do diploma normativo. Atualmente ele é visto como o ponto de partida e não mais como o término do processo hermenêutico, ante o risco da realização de injustiças. Eis o método: A. Gramatical. B. Sistemático. C. Histórico. D. Sociológico. E. Teleológico. 15) 113- (Formulada pelo autor) Diante da tensão dialética entre direitos fundamentais, considerada a inexistência de hierarquia prévia no plano normativo da Constituição, o conflito será dirimido pelo uso da seguinte técnica hermenêutica: A. Gramatical. B. Lógico-sistemática. C. Histórico. D. Sociológico. E. Ponderação dos bens e interesses.
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