biofármacos

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Laura Ferrarini Campodonico — 3°B
Resumo de aprendizado RED
Antibióticos são substâncias do metabolismo secundário de fungos e bactérias com
capacidade de impedir o crescimento de microrganismos ou levá-los à morte, podendo ser
sintéticos ou naturais. O primeiro antibiótico foi descoberto acidentalmente por Alexander
Fleming em 1929, a penicilina, uma substância excretada por um fungo que inibe o
crescimento bacteriano. Embora microrganismos sejam a principal fonte de antibióticos,
outros organismos também têm essa capacidade, como liquens, algas, animais e plantas.
As maiores produtoras são as actinobactérias.
Os antibióticos são classificados de acordo com seu aspecto microbiano, mecanismos de
ação, linhagens produtoras, formas de biossínteses ou estrutura química. Suas aplicações
são amplas: podem ser utilizados em tumores, doenças de plantas, preservação de
alimentos, estímulo de crescimento animal e medicina veterinária e agentes terapêuticos.
O tempo médio para o desenvolvimento de um antibiótico é de 8 a 10 anos, com custo
médio de U$10 a 20 milhões. O principal método de produção é via fermentação. O primeiro
passo é a seleção e desenvolvimento das cepas, então a fermentação em fermentadores, a
manutenção de nutrientes e controle do pH, extração do antibiótico por filtração e, por fim, a
purificação.
Na saúde, antibióticos são mais usados contra microrganismos patogênicos. Na
agricultura, podem servir contra doenças de plantas — tóxicos aos organismos invasores e
biodegradáveis. Nos alimentos, servem para preservá-los. Também podem ser usados no
crescimento animal, como aditivo em rações.
Os mecanismos de ação de antibióticos são vários: podem agir inibindo a síntese da
parede celular, inibindo a síntese protéica, causando danos à membrana plasmática,
inibindo a síntese de nucleótidos, inibindo a síntese enzimática, entre outros.
Biodefensivos são defensivos biológicos que têm como base produtos naturais utilizados
no controle de pragas e doenças agrícolas. São usados para controle biológico. Sua
formulação é feita a partir de substâncias naturais que controlam as pragas e
microrganismos nocivos à cultura por mecanismos não tóxicos e de maneira ecológica, por
serem biodegradáveis. São derivados de animais, plantas e microrganismos e incluem
organismos vivos e seus produtos ou subprodutos que podem ser usados para o manejo de
pragas prejudiciais. Por serem de origem biológica, o impacto no meio ambiente é
consideravelmente menor do que o meio químico. Além dessa vantagem, eles são
desenvolvidos para afetar apenas organismos alvos e eficazes em pequenas quantidades.
Algumas das suas desvantagens são a instabilidade no efeito de proteção, período de
atividade limitado, dificuldade de estabelecimento dos agentes biodefensivos no campo e os
custos de produção.
Novos biodefensivos são descobertos a partir da bioprospecção, método de localizar,
avaliar e explorar a diversidade de vida em determinado local.