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CF5_Manual_A5_RevA8_041012

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TELECONTROLE - TELEMETRIA - TELESSUPERVISÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERSÃO 5.03 - MANUAL DE REFERÊNCIA 
 
Revisão A8_12 
 
 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este manual é publicado pela Flex Telecom somente para fins de referência por parte do usuário. Todo o 
esforço possível foi realizado para garantir sua exatidão. 
 
 A Flex Telecom mantém erratas atualizadas sobre os manuais e catálogos de seus produtos na área de 
download do site www.flextelecom.com.br. Informações sobre incorreções nos manuais e catálogos, assim 
como sugestões e críticas, serão bem-vindas e podem ser encaminhadas através do formulário de contato do 
site, ou por email (flex@flextelecom.ind.br). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flex Telecomunicações Ltda 
Alameda Alvarenga Peixoto, 395 – Quinta dos Inconfidentes 
CEP: 35450-000 - Itabirito - MG - Brasil 
(31) 3561-5078 - www.flextelecom.com.br 
 
 
 
 
 
 3 
 Página 
 
Capítulo 1: Introdução 06
 
 
 1.1 Introdução ao Sistema Controlflex ................................................................ 07 
 
 1.2 Estrutura da UTR5 .................................................................................... 08 
 
 1.2.1 Entradas Digitais (ED) ................................................................ 09 
 1.2.2 Entradas Analógicas (EA) .......................................................... 10 
 1.2.3 Saídas Digitais (SD) .................................................................. 10 
 1.2.4 Saídas Analógicas (SA) ............................................................. 10 
 1.2.5 Circuitos de radiofreqüência ...................................................... 10 
 1.2.6 Interface de comunicação para configuração .............................. 11 
 1.2.7 Interface de comunicação para expansão (CFnet) ........................ 11 
 
 1.3 Conectores da UTR5 - Dados técnicos .......................................................... 11 
 
 1.3.1 CNED: Conector de Entradas Digitais ......................................... 11 
 1.3.2 Circuito interno das Entradas Digitais ......................................... 12 
 1.3.3 CNSD: Conector de Saídas Digitais ............................................ 13 
 1.3.4 Circuito interno das Saídas Digitais ............................................ 13 
 1.3.5 CNEA: Conector de Entradas Analógicas ..................................... 14 
 1.3.6 Circuito interno das Entradas Analógicas .................................... 15 
 1.3.7 CNSA: Conector de Saídas Analógicas ........................................ 16 
 1.3.8 Circuito interno das Saídas Analógicas ....................................... 17 
 1.3.9 CNSR: Conector de Saídas de Referência ................................... 19 
 1.3.10 CNEE: Conector de Entrada de Energia ...................................... 19 
 1.3.11 CFnet: Conector de Programação e Expansão ............................. 20 
 1.3.12 CNRF: Conector de RF (Antena) ................................................ 21 
 
 1.4 Painel da UTR5 ......................................................................................... 21 
 
 1.4.1 Botão de Configuração Auxiliar .................................................. 21 
 1.4.2 Display Auxiliar ........................................................................ 23 
 1.4.3 Led "Energia" ........................................................................... 23 
 1.4.4 Led "TX" .................................................................................. 23 
 1.4.5 Led "RX" .................................................................................. 23 
 1.4.6 Led "ST" (Status/Alarme) .......................................................... 24 
 1.4.7 Leds de sinalização (SN1, SN2, SN3 e SN4) ................................ 24 
 1.4.8 Leds de Entradas Digitais .......................................................... 24 
 1.4.9 Leds de Saídas Digitais ............................................................. 24 
 1.4.10 Rótulos de Identificação ............................................................ 24
 
 
 1.5 Módulos RF .............................................................................................. 24 
 
 1.5.1 Módulos transceptores .............................................................. 24 
 1.5.2 Módulos transmissores .............................................................. 25 
 1.5.3 Módulos receptores .................................................................. 25 
 
1.6 Fonte de alimentação - FNTK400 ................................................................. 26 
 
 1.6.1 Características técnicas (modelo FNTK400) ................................. 26 
 1.6.2 Conexões ................................................................................. 26 
 
 
 
 4 
 
Capítulo 2: Descrição de funcionamento 29 
 
 2.1 Resumo de operação .................................................................................. 30 
 
 2.1.1 Monitoramento das Entradas ..................................................... 30 
 2.1.2 Transmissão de dados em RF .................................................... 30 
 2.1.3 Recepção de dados em RF ........................................................ 31 
 2.1.4 Atualização das saídas .............................................................. 31 
 2.1.5 Monitoramento da Interface de Expansão - CFnet ......................... 31 
 2.1.6 Transmissão de dados para a Interface de Expansão .................. 32 
 2.1.7 Operação em modo bidirecional ou unidirecional ........................ 32 
 
 2.2 Parâmetros de configuração ........................................................................ 32 
 
 2.2.1 Modo de Operação .................................................................... 32 
 2.2.2 GID: Grupo de Identificação ...................................................... 33 
 2.2.3 NID: Número de Identificação ................................................... 33 
 2.2.4 QUD: Quantidade de Unidades Destino ...................................... 33 
 2.2.5 FNA: Faixa Neutra das Entradas Analógicas ................................. 33 
 2.2.6 FMA: Fator de Média para as Entradas Analógicas ....................... 33 
 2.2.7 ITG: Intervalo entre Transmissões de Guard ............................... 34 
 2.2.8 NBP: Número de Bits do Preâmbulo ........................................... 34 
 2.2.9 JPS: Janela tolerância para Perda de Sinal .................................. 34 
 2.2.10 SQL: Nível de Squelch ............................................................. 34 
 2.2.11 TCR: Taxa de Comunicação por Radiofrequência ........................ 35 
 2.2.12 NID,D SD1 a NID,D SD8: Origens para as SD ............................. 35 
 2.2.13 NID,A SA1 e NID,A SA2: Origens para as SA ............................... 35 
 2.2.14 Repetições ............................................................................... 35 
 2.2.15 Pulsar ...................................................................................... 36 
 
 2.3 ProgCF5 - Configurando a UTR5 ................................................................... 36 
 
 2.3.1 Funções do ProgCF5 ................................................................. 36 
 2.3.2 Cabo adaptador RS232 ............................................................. 37 
 2.3.3 Iniciando o ProgCF5 ................................................................. 37 
 2.3.4 Gravando os parâmetros na UTR5 ............................................. 37 
 2.3.5 Lendo os parâmetros da UTR5 ..................................................37 
 2.3.6 Salvando arquivo de configuração ............................................. 37 
 2.3.7 Abrindo arquivo de configuração ............................................... 38 
 
 2.4 Outras configurações ................................................................................. 38 
 
 2.4.1 Separação de fontes de alimentação ............................................. 38 
 2.4.2 Isolamento de referência à massa ............................................. 38 
 
2.5 Topologias do Sistema Controlflex - Exemplos de aplicação .......................... 39 
 
 2.5.1 Topologia "ponto a ponto" ........................................................ 39 
 2.5.2 Topologia "multiponto" ............................................................. 41
 
 2.5.3 Utilizando repetição .................................................................. 42 
 2.5.4 Utilizando telessupervisão ......................................................... 44 
 2.5.5 Supervisório Visioflex ................................................................ 47 
 2.5.6 Resumo de funções do supervisório ........................................... 48 
 
 
Capítulo 3: Instalação 52 
 
 5 
 
3.1 Montagem dos dispositivos ........................................................................ 53 
 
3.1.1 Caixas metálicas de montagem ................................................. 53 
3.1.2 Caixas de montagem com tampa transparente ........................... 53 
3.1.3 Fixação dos dispositivos ............................................................ 53 
 
3.2 Requisitos da estação ................................................................................ 54 
 
 3.2.1 Abrigo ..................................................................................... 54 
 3.2.2 Alimentação pela rede elétrica ................................................... 54 
 3.2.3 Aterramento ............................................................................ 54 
 3.2.4 Pára-raios ................................................................................ 55 
 3.2.5 Alimentação por energia solar ................................................... 56 
 
3.3 Enlaces de RF ........................................................................................... 58 
 
 3.3.1 Noções sobre RF ...................................................................... 58 
 3.3.2 Avaliação superficial do enlace .................................................. 58 
 3.3.3 Teoria e cálculos ...................................................................... 58 
 3.3.4 Tipos de antena ....................................................................... 60 
 3.3.5 Cabos coaxiais ......................................................................... 61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
1.1 - Introdução ao Sistema Controlflex . 
 
O Sistema Controlflex é uma tecnologia desenvolvida pela Flex Telecom, para implantação completa de 
automação, telemetria, telecontrole e telessupervisão de processos industriais, utilizando radiofreqüência como 
meio de comunicação. 
 
Os equipamentos do sistema são baseados em arquitetura industrial e primam pela simplicidade, flexibilidade e 
praticidade em sua utilização. A implantação é rápida e de baixo custo, principalmente se for comparada com 
soluções por meios físicos para os canais de comunicação (pares metálicos, fibra óptica, redes ethernet, etc.) 
ou via satélite. O sistema tem a menor relação custo/benefício do mercado. Além disso, possui diversos 
diferenciais, inclusive em relação a outras soluções via radiofreqüência. 
 
O componente principal do Sistema Controlflex é a Unidade Terminal Remota UTR5. A UTR5 é basicamente 
um dispositivo que engloba entradas digitais e analógicas - que monitoram grandezas elétricas, e saídas digitais 
e analógicas – que atuam em dispositivos externos, além dos circuitos de radiofreqüência para a comunicação 
com outras UTR5. Esta comunicação pode ser feita diretamente entre uma UTR5 e outra num enlace simples, 
entre uma UTR5 e outras duas ou mais UTR5, ou através da repetição de sinais pelas próprias UTR5, entre as 
diversas que comporão o sistema. 
 
Quanto à topologia, o sistema pode ser utilizado em configuração "ponto a ponto" e "multiponto", ambas com 
ou sem telessupervisão. As funcionalidades de comunicação disponíveis admitem as mais variadas aplicações. 
 
Cada UTR5 do sistema poderá ser configurada para apresentar em suas saídas (digitais e analógicas) os 
valores associados às entradas (digitais e analógicas) de uma ou várias outras UTR5. Esta flexibilidade de 
associações de variáveis juntamente com a capacidade de "repetição" de cada UTR5, permite a montagem de 
sistemas de maior porte, com grande alcance geográfico na comunicação e com a possibilidade ainda de 
efetivação de supervisão de todas as variáveis em telas de supervisão em um microcomputador. 
 
Em algumas aplicações é importante a atualização em tempo-real das variáveis monitoradas. O sistema 
Controlflex atualiza as variáveis monitoradas de forma bastante ágil, podendo inclusive ser utilizado para 
proteção de dispositivos e aquisição de curvas de atuação. Todas as unidades de comunicação operam numa 
mesma freqüência e um eficiente algoritmo de tratamento de colisões reduz ao máximo o tempo de atualização 
dos dados, mesmo nos casos mais críticos. 
 
Aliando a alta sensibilidade dos receptores, o grande poder de propagação dos sinais, a utilização de antenas 
adequadas, uma eficiente técnica de modulação e codificação dos dados trafegados e um protocolo de 
comunicação especificamente dedicado à aplicação, o sistema permite enlaces surpreendentes sem a ocupação 
demasiada dos canais de comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
1.2 - Estrutura da UTR5 . 
 
 
Fig.1.2-1 - UTR5 
 
 
Dimensões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.1.2-2 - Dimensões da UTR5 
 
 
 9 
A Unidade Terminal Remota UTR5 é composta de: 
 
• Entradas digitais (8 ED) 
• Entradas analógicas (4 EA) 
• Saídas digitais (8 SD) 
• Saídas analógicas (2 SA) 
• Circuitos de radiofreqüência 
• Interface de comunicação para configuração 
• Interface de comunicação para expansão 
 
 
Fig. 1.2-3 - UTR5 - Diagrama de blocos 
 
 
1.2.1 - Entradas Digitais (ED) 
 
As entradas digitais têm a função de monitorar variáveis de dois valores possíveis, no ambiente onde a UTR5 
está instalada. São utilizadas para monitorar estados de dispositivos (aberto/fechado, ligado/desligado, etc.). 
Isso normalmente é feito através de contatos auxiliares, sensores, interruptores, chaves, etc. 
 
A UTR5 possui oito entradas digitais. Todas as oito entradas possuem um referencial comum (+12VCC IN(2)) e 
são ativadas ao receberem 0VCC (GND IN(2)). 
 
Utilizando-se da separação de alimentação para a UTR5, as entradas digitais estarão isoladas opticamente da 
alimentação principal (CPU e circuitos de RF). (Ver seção 1.3.2 para maiores detalhes). 
 
A UTR5 monitora constantemente as entradas digitais. Havendo variação em uma ou mais entradas, a UTR5 
transmite imediatamente seus valores para as UTR5 destino e/ou para a Unidade Supervisora. 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
1.2.2 - Entradas Analógicas (EA) 
 
As entradas analógicas têm a função de monitorar variáveis analógicas (até 256 valores possíveis) do ambiente 
onde a UTR5 está instalada. Utiliza-se para monitorar valores de tensão ou corrente fornecidospor 
transdutores. Estes transdutores convertem outras grandezas físicas (temperatura, pressão, vazão, nível, 
tensão CA, corrente CA, etc.) em tensão ou corrente contínua proporcional. 
 
A UTR5 possui quatro entradas analógicas. Todas as entradas analógicas possuem um referencial comum (GND 
IN(1)). Para isolamentos das referências deverão ser utilizados isoladores externos. 
 
 
1.2.3 - Saídas Digitais (SD) 
 
As saídas digitais têm a função de ativar/desativar dispositivos do ambiente onde a UTR5 está instalada, ou 
simplesmente sinalizar através do painel do próprio painel. Poderão ser ativados dispositivos diversos (motores, 
sirenes, sinalizadores visuais, válvulas, lâmpadas, etc.). As saídas digitais podem ter, a cada instante, um valor 
entre dois possíveis. Para a maioria das ativações, é necessária a utilização de desacopladores a relé, uma vez 
que as saídas digitais da UTR5 são ativadas através de transistores (open collector, máximo 500mA para cada 
saída). 
 
A UTR5 possui oito saídas digitais. Todas as saídas digitais possuem um referencial comum (+12VCC IN(2)) e 
portanto, quando ativadas conectam 0VCC (GND IN(2)). 
 
Utilizando-se da separação de alimentação para a UTR5, as saídas digitais estarão isoladas opticamente da 
alimentação principal (CPU e circuitos de RF). (Ver seção 1.3.4 para maiores detalhes). 
 
A UTR5 monitora constantemente o sinal de radiofreqüência do sistema. Havendo recepção de algum pacote 
de informação cujo conteúdo contenha variáveis digitais configuradas em suas saídas digitais, a UTR5 atualiza 
imediatamente seus valores nas saídas. Os pacotes de informação podem ser criados a partir de outra UTR5 
(devido a variações em suas entradas) ou a partir do software supervisório. 
 
 
1.2.4 - Saídas Analógicas (SA) 
 
As saídas analógicas têm a função de atuar em dispositivos instalados no ambiente onde a UTR5 está instalada. 
Estes dispositivos podem ser os mais diversos (atuadores, inversores de freqüência, dosadores, PLC's, outras 
Remotas, etc.). As saídas podem ter, a cada instante, um valor entre até 256 possíveis. 
 
A UTR5 possui duas saídas analógicas. Ambas possuem um referencial comum (+12VCC IN(2) ou GND IN(2)) e 
são isoladas opticamente da alimentação principal (desde que seja utilizada a separação de alimentação). (Ver 
seção 1.3.7 para maiores detalhes). 
 
A UTR5 monitora constantemente o sinal de radiofreqüência do sistema. Havendo recepção de algum pacote 
de informação cujo conteúdo contenha variáveis analógicas configuradas em suas saídas analógicas, a UTR5 
atualiza imediatamente seus valores nas saídas. Os pacotes de informação podem ser criados a partir de outra 
UTR5 (devido a variações em suas entradas) ou a partir do software supervisório. 
 
 
1.2.5 - Circuitos de radiofreqüência 
 
A UTR5 possui um transceptor de radiofreqüência cuja função é manter comunicação com as outras UTR5 do 
sistema (e/ou com a Unidade Supervisora). Caso a UTR5 seja configurada como UTR5T ou UTR5R, deverá ser 
instalado o módulo transmissor de radiofreqüência ou receptor, respectivamente. Caso a UTR5 seja 
configurada como UTR5E, não haverá necessidade de instalação de módulo de radiofreqüência, pois a UTR5E 
utilizará a UTR5 conectada a ela via cabo, para comunicação com o sistema (através da interface de 
comunicação para expansão - CFnet). 
 
 
 
 
 11 
1.2.6 - Interface de comunicação para configuração 
 
A UTR5 é configurada (parametrizada) através de comunicação serial com o software de configuração 
ProgCF5 que roda em sistemas operacionais Windows (XP, Windows 7). 
 
 
1.2.7 - Interface de comunicação para expansão (CFnet) 
 
A UTR5 pode ter a quantidade de entradas e saídas digitais e analógicas expandidas através da utilização de 
Unidades Terminais Remotas Estendidas - UTR5E. Podem ser acopladas até sete UTR5E a uma UTR5, 
totalizando até 64 ED, 32 EA, 64 SD e 16 SA num mesmo local. Todas utilizando uma só antena. A 
comunicação entre a UTR5 e a(s) UTR5E é feita através de comunicação serial (conector CFnet). 
 
A interface CFnet também é utilizada para comunicação com periféricos (conversor Modbus, CLPs, sensores e 
módulos diversos do sistema). 
 
 
 
 
1.3 - Conectores da UTR5 - Dados técnicos . 
 
 
 Fig. 1.3-1 - Conectores da UTR5 
 
 
1.3.1 - CNED: Conector de Entradas Digitais 
 
Tipo do conector: RJ45 8 vias fêmea 90º contatos em bronze fosforoso dourado 
 
 
• -ED1 (pino 8): Entrada Digital 1 
• -ED2 (pino 7): Entrada Digital 2 
• -ED3 (pino 6): Entrada Digital 3 
• -ED4 (pino 5): Entrada Digital 4 
• -ED5 (pino 4): Entrada Digital 5 
• -ED6 (pino 3): Entrada Digital 6 
• -ED7 (pino 2): Entrada Digital 7 
• -ED8 (pino 1): Entrada Digital 8 
 
 
 
 12 
1.3.2 – Circuito interno das Entradas Digitais 
 
 
 
Fig. 1.3.2-1 - Circuito interno das entradas Digitais 
 
o Ativadas em 0Vcc. 
 
o Normalmente ativadas pelo retorno de "GND OUT" (CNSR). 
 
o Todas as entradas são referenciadas ao ponto "+12VCC IN(2)" (CNEE). Para isolamento 
das referências, utilizar módulo isolador apropriado. 
 
o Com os straps ST1 e ST2 retirados, todas as entradas são opticamente isoladas da fonte 1 
(+12VCC IN(1) e GND IN(1)). 
 
o Exemplo de aplicação: 
 
Fig. 1.3.2-2 - Exemplo de aplicação das Entradas Digitais 
 
 13 
o Dados técnicos: 
 
Corrente mínima de comutação "ON": 0,8mA 
Resistência máxima no circuito de ativação: 8kΩ (circuito de 12VCC) 
Isolamento óptico (ED/Fonte): 1000V (1 min.) 
Referência: ED1 a ED8 com referência em +12VCC IN(2) 
 
 
1.3.3 - CNSD: Conector de Saídas Digitais 
 
Tipo do conector: RJ45 8 vias fêmea 90º contatos em bronze fosforoso dourado 
 
 
• -SD1 (pino 8): Saída Digital 1 
• -SD2 (pino 7): Saída Digital 2 
• -SD3 (pino 6): Saída Digital 3 
• -SD4 (pino 5): Saída Digital 4 
• -SD5 (pino 4): Saída Digital 5 
• -SD6 (pino 3): Saída Digital 6 
• -SD7 (pino 2): Saída Digital 7 
• -SD8 / WDS (pino 1): Saída Digital 8 ou WD (WatchDog) 
 
 
1.3.4 – Circuito interno das Saídas Digitais 
 
 
Fig. 1.3.4-1 - Circuito interno das Saídas Digitais 
 
 
 14 
o Ativação em 0Vcc (saída a transistor bipolar "open collector"). Corrente máxima: 500mA. 
 
o Pode-se utilizar a saída "+12VCC OUT" (CNSR) para alimentação de dispositivos externos 
em 12VCC. Neste caso deverá ser dada atenção especial à capacidade de corrente da fonte 
utilizada. A UTR5 pode fornecer até 2,5A pela saída "+12VCC OUT". Para ativação de 
dispositivos em tensões diferentes, utilizar fonte separada conectando o terminal negativo 
à saída "GND OUT". A máxima tensão possível é de 50VCC. 
 
o Todas as saídas são referenciadas ao ponto "+12VCC IN(2)" (CNEE). Para isolamento das 
referências, utilizar módulo isolador apropriado. 
 
o Com os straps ST1 e ST2 retirados, todas as saídas são opticamente isoladas da fonte 1 
(+12VCC IN(1) e GND IN(1)). 
 
o A saída SD8 é compartilhada com a função 'WathDog". Se a UTR5 for configurada para 
sinalizar perda de comunicação, a saída SD8 assumirá esta função. (Ver a seção 2.2.9 para 
maiores detalhes). 
 
o Exemplo de aplicação: 
 
 
Fig. 1.3.4-2 - Exemplo de aplicação das Saídas Digitais 
 
o Dados técnicos: 
 
Tipo: Transistor (open collector) 
 Máxima corrente por SD: 500mA 
 Referência: SD1 a SD8 com referência em +12VCC IN(2) 
 
 
1.3.5 - CNEA: Conector de Entradas Analógicas 
 
Tipo do conector: RJ45 8 vias fêmea 90º contatos em bronze fosforoso dourado 
 
 
• +EA1 (pino 8): Positivo da Entrada Analógica 1 
• -EA1 (pino 7): Negativo da Entrada Analógica 1 
• +EA2 (pino 6): Positivo da Entrada Analógica 2 
• -EA2 (pino 5): Negativo da Entrada Analógica 2 
• +EA3 (pino 4): Positivo da Entrada Analógica 3 
• -EA3 (pino 3): Negativo da Entrada Analógica 3 
• +EA4 (pino 2): Positivo da Entrada Analógica 4 
• -EA4 (pino 1): Negativo da Entrada Analógica 4 
 
 15 
1.3.6 – Circuito interno das Entradas analógicas 
 
Fig. 1.3.6-1 - Esquema simplificado da placa ADA42 (entradasanalógicas) 
 
o Entradas analógicas padrão 0 a 20mA, 4 a 20mA, 0 a 5V ou 0 a 10V 
 
o A seleção do padrão é feita na placa “ADA42”, conforme a tabela a seguir: 
 
EA STRAP POSIÇÃO A POSIÇÃO B POSIÇÃO C 
EA1 ST1 0 a 10Vcc 0 a 5Vcc 0/4 a 20mA 
EA2 ST2 0 a 10Vcc 0 a 5Vcc 0/4 a 20mA 
EA3 ST3 0 a 10Vcc 0 a 5Vcc 0/4 a 20mA 
EA4 ST4 0 a 10Vcc 0 a 5Vcc 0/4 a 20mA 
 
o Todas as entradas terão um referencial comum (GND IN(1)). Para isolamento galvânico, 
utilizar módulo isolador apropriado. 
 
 
 
Fig. 1.3.6-2 - Placa ADA42 
 
 
 
 
 16 
o Exemplo de aplicação: 
 
 
Fig. 1.3.6-3 - Exemplo de aplicação das Entradas Analógicas 
 
o Este exemplo considera um sensor com saída ativa (loop alimentado pelo sensor). Desta forma, 
a referência de sinal será conectada à referência da UTR5. Para isolamento das referências, 
utilizar isolador galvânico. 
 
o Para utilizar sensores com saída passiva, a própria fonte da UTR5 pode ser utilizada, ou outra 
fonte externa. Ambas as opções devem ser configuradas mantendo a fonte em série com o loop 
de corrente. 
 
o Dados técnicos: 
 
Sinal: 0/4 a 20mA / 0 a 5V / 0 a 10V 
Resolução: 8 bits (78µA / 19,5mV / 39mV) 
 Impedância interna: 250Ω (0/4-20mA), 5kΩ (0-5V) ou 10kΩ (0-10V) 
 Exatidão (0 a 20mA): EA → enlace → SA: ± ≅0,2mA 
 EA → enlace → Supervisora: ± ≅0,1mA 
 
 
1.3.7 - CNSA: Conector de Saídas Analógicas 
 
Tipo do conector: RJ11 4 vias fêmea 90º contatos em bronze fosforoso dourado 
 
 
• +SA1 (pino 4): Positivo da Saída Analógica 1 
• -SA1 (pinos 3): Negativo da Saída Analógica 1 
• +SA2 (pino 2): Positivo da Saída Analógica 2 
• -SA2 (pinos 1): Negativo da Saída Analógica 2 
 
 
 
 
 
 
 17 
1.3.8 – Circuito interno das Saídas Analógicas 
 
Fig. 1.3.8-1 - Circuito interno das Saídas Analógicas 
 
 
o Saídas analógicas padrão 0 a 20mA, 4 a 20mA, 0 a 5V ou 0 a 10V. 
 
o A alimentação do loop de corrente pode ser feita pela alimentação principal (Straps ST1 e ST2 
inseridos) ou pela alimentação secundária (Straps ST1 e ST2 retirados e instalação de fonte 
secundária). 
 
o Dados técnicos: 
 
Sinal: 0 a 20mA / 4 a 20mA / 0 a 5V / 0 a 10V 
Resolução: 8 bits (78,12µA / 62,5µA / 19,5mV / 39mV) 
Referência: SA1 e SA2 saídas com um comum 
Exatidão (4 a 20mA): EA → enlace → SA: ± ≅0,2mA 
 Supervisora → enlace → SA: ± ≅0,1mA 
Resistência interna: 1Ω (típica para saída em tensão) 
 75Ω (saída em corrente) 
 
 
o Se uma SA for configurada para 0/4-20mA (ativa), a referência é +12VCC IN(2). Se for 
configurada para 0-5/10V, a referência é GND IN(2). Em qualquer configuração, se for 
utilizada a separação de alimentação principal (utilizando-se duas fontes e retirando-se ST1 e 
ST2) as saídas analógicas estarão isoladas opticamente da alimentação principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
o A seleção do padrão é feita no cartão "ADA42" (Adaptador Analógico), conforme a seguir: 
 
 
0 a 20mA 
(ativa) 
4 a 20mA 
(ativa) 0 a 5V 0 a 10V 
Strap ST5 Inserido Inserido Inserido Retirado 
Strap ST6 Retirado Inserido Retirado Retirado 
Strap ST7 Posição A Posição A Posição B Posição B 
Strap ST8 Posição A Posição A Posição B Posição B 
Potenciômetro P1 Ajusta SPAN Ajusta SPAN Ajusta SPAN Ajusta SPAN 
SA1 
Potenciômetro P2 Não utilizado Ajusta 4mA Não utilizado Não utilizado 
Strap ST9 Inserido Inserido Inserido Retirado 
Strap ST10 Retirado Inserido Retirado Retirado 
Strap ST11 Posição A Posição A Posição B Posição B 
Strap ST12 Posição A Posição A Posição B Posição B 
Potenciômetro P3 Ajusta SPAN Ajusta SPAN Ajusta SPAN Ajusta SPAN 
SA2 
Potenciômetro P4 Não utilizado Ajusta 4mA Não utilizado Não utilizado 
 
 
 
 
Exemplos de aplicação 
 
A) Saídas analógicas ativas 0/4-20mA conectadas a entradas analógicas passivas isoladas: 
 
 
Fig. 1.3.8-2 - Exemplo de aplicação: Saídas Analógicas ativas 0/4-20mA conectando em entradas 
passivas isoladas 
 
o Se configurada como saída analógica 0/4-20mA ativa, o loop externo de corrente poderá ter o 
valor máximo de: 
 • 530Ω (utilizando a fonte FNTK400). 
 • 460Ω (utilizando somente bateria 12V) 
 
 19 
B) Saídas analógicas ativas conectadas a entradas analógicas passivas com negativo comum: 
 
 
Fig. 1.3.8-3 - Exemplo de aplicação: Saídas Analógicas ativas 0/4-20mA conectando em entradas 
passivas com negativo comum 
 
 
1.3.9 - CNSR: Conector de Saídas de Referência. 
 
Tipo do conector: RJ11 4 vias fêmea 90º contatos em bronze fosforoso dourado 
 
 
• +12 VCC OUT (pino 4): Saída 12VCC de alimentação de acessórios. 
 
o Pode fornecer até 2,5A (dependendo da fonte utilizada). 
 
o Não possui regulagem. Seu valor de tensão é igual à tensão +12VCC IN(2) menos 0,7V. 
 
o Não possui fusível ou qualquer outra proteção de sobrecorrente internamente. As 
proteções são as proteções da fonte. 
 
• GND OUT (pinos 3 e 2): Saída de referência negativa. 
 
o Na UTR5 existem dois pontos "GND OUT" eletricamente conectados. 
 
o Pode drenar até 2,5A. 
 
 
• PTT OUT (pino 1): Saída "Push To Talk" para ativação de módulo de potência RF externo. 
 
o Ativação em 0VCC com 220Ω de impedância interna. 
 
o Máxima corrente 50mA. 
 
 
1.3.10 - CNEE: Conector de Entrada de Energia. 
 
Tipo do conector: RJ11 4 vias fêmea 90º contatos em bronze fosforoso dourado 
 
• +12 VCC IN(1) (pino 4): Entrada de alimentação principal. 
 
 
 20 
o Utilizada para alimentar a CPU da UTR5 e o módulo RF. 
 
o Pode ser conectada através do strap "ST1" à saída "+12 VCC OUT" (CNSR) nos casos 
onde não for necessária a utilização de uma segunda fonte (para as entradas e saídas). 
 
o A tensão máxima é de 15VCC. 
 
• GND IN(1) (pino 3): Referência da alimentação principal. 
 
o Utilizada para alimentar a CPU da UTR e o transceptor RF. 
 
o Pode ser conectada através do strap "ST2" à saída "GND OUT" (CNSR) nos casos onde 
não for necessária a utilização de uma segunda fonte (para as entradas e saídas). 
 
 
• +12 VCC IN(2) (pino 2): Entrada de alimentação secundária. 
 
o Utilizada para alimentar as entradas digitais, saídas digitais e saídas analógicas. 
 
o Nos casos onde não houver necessidade de duas fontes, a alimentação das entradas e 
saídas pode ser retirada da fonte principal através dos straps "ST1" (+) e "ST2" (-). 
 
o A tensão máxima permitida é de 15VCC. 
 
• GND IN(2) (pino 1): Referência da alimentação secundária. 
 
o Utilizada para alimentar as entradas digitais, saídas digitais e saídas analógicas. 
 
 
Consumo da UTR5: 
 
Máximo: ≅2,8W (Todas as ED e SD ativadas; e as duas SA em 20mA no máximo valor). 
Típico: ≅1,5W 
Mínimo: ≅0,5W (Todas as entradas e saídas desativadas) 
 
 
1.3.11 - CFnet: Conector de Programação e Expansão. 
 
Tipo do conector: RJ45 8 vias fêmea 90º contatos em bronze fosforoso dourado 
 
Este conector é utilizado para programação da UTR5 e para comunicação com UTR5E e outros 
dispositivos compatíveis CFnet. 
 
 
Fig. 1.3.11-3 - Pinagem para conexão de dispositivos na rede CFnet 
 
(Ver seção 2.3.2 para informações sobre o cabo de programação) 
 
 21 
1.3.12 - CNRF: Conector de RF (Antena). 
 
Tipo de conector: BNC fêmea 90º 50Ω 
 
Conexão à antena externa. 
 
o Impedância 50Ω. 
 
o Proteção interna por indutor paralelo. 
 
 
1.4 - Painel da UTR5 . 
 
 
Fig. 1.4-1 - Painel da UTR5 
 
 
1.4.1 - Botão de configuração auxiliar: 
 
Funções: 
 
A) Modo Seleção de função para o display auxiliar: 
 
Obs.: Este modo está disponível apenas nas UTR5 versão 5.03 ou superior e com o acessório CF5PL14X5 
instalado. 
 
Após ligar a UTR5, aguarde alguns segundos e dê um toque no botão de configuração auxiliar para alternar 
entre os modos: 
 
1 - Percentual SA1 e SA2: Mostra o valor percentual (0 a 99%) dos valores das saídas digitais SA1 (parte 
superior do display) e SA2 (parte inferior do display). 
 
2 - Nível de recepção de sinal: Mostra o NID do último pacote recebido (parte superior do display) e o 
respectivonível de sinal recebido (00 a 99; parte inferior do display). 
 
 
 22 
3 - Erros: Mostra o último erro ocorrido: 
o E1: Perda de sinal origem: Pelo menos um NID configurado em alguma saída da UTR5 não foi 
recebido durante o intervalo configurado no parâmetro JPS (veja a seção 2.2.9: “TPS: Janela 
de Tolerância para Perda de Sinal"). Na parte inferior do display será mostrado o último NID 
não recebido. 
o E2: Perda de sinal destino: Pelo menos uma UTR5 destino não respondeu a um pacote de 
Estado Geral (veja as seções 2.1 e 2.2.4). 
o E3: A UTR5 detectou excesso de ruído na freqüência de operação. 
 
 
 
B) Modo Ajuste de nível de Squelch: 
 
Após ligar a UTR5, aguarde alguns segundos, pressione e mantenha o botão de configuração auxiliar 
pressionado para entrar no modo de "ajuste do nível de squelch". Após entrar no modo de ajuste de nível de 
squelch, continue mantendo o botão de configuração auxiliar pressionado e a cada segundo será elevado o 
nível para um novo valor (e após o maior nível, retorna ao menor valor, de forma circular), que será 
representado pelos leds SN1, SN2, SN3 e SN4 da seguinte maneira: 
 
SN1 SN2 SN3 SN4 Nível ajustado 
 -120dBm (totalmente aberto) 
 -115dBm 
 -110dBm 
 -105dBm 
 -100dBm 
 -95dBm 
 -90dBm 
 -85dBm 
 -80dBm 
 -75dBm 
 -70dBm 
 -60dBm 
 -55dBm 
 -50dBm 
 -45dBm 
 -40dBm 
 
 
 
C) Modo Configuração: 
 
Desligue a UTR5, mantenha o botão de configuração auxiliar pressionado e ligue a UTR5. O led SN1 irá piscar 
rapidamente. Enquanto SN1 pisca, libere o botão de configuração auxiliar e então a UTR5 entrará no modo 
"Configuração". A partir daí, a UTR5 estará habilitada para entrar em comunicação com o programa de 
configuração "ProgCF5" (veja a seção 2.3 para saber como utilizar o programa "ProgCF5"). 
 
Para sair do modo "Configuração", desligue e ligue novamente a UTR5. 
 
 
D) Modo Teste: 
 
Obs.: Este modo está disponível apenas nas UTR5 versão 5.03 ou superior. 
 
Desligue a UTR5, mantenha o botão de configuração auxiliar pressionado e ligue a UTR5. O led SN1 irá piscar 
rapidamente. Continue mantendo o botão pressionado. Após 5 segundos, o led SN2 irá piscar rapidamente. 
Enquanto SN2 pisca, libere o botão de configuração auxiliar e então a UTR5 entrará no modo "Teste", que 
consiste nas seguintes operações: 
 
 23 
1 – Transmite portadora constante por 2 segundos 
2 – Retira portadora por 10 segundos 
3 – Transmite um Pacote de Estado Geral e retorna à operação 1 
 
Para sair do modo "Teste", desligue e ligue novamente a UTR5. Este modo permanece ativado por duas horas 
e então a UTR5 volta a operar normalmente. 
 
 
 
1.4.2 - Display auxiliar: 
 
Obs.: Todas as funções do display auxiliar estão disponíveis apenas nas UTR5 versão 5.03 ou superior e com o 
acessório CF5PL14X5 instalado. 
 
Funções: 
 
A) Valores percentuais das saídas analógicas: 
 
O display apresenta valores de “00” a “99”, correspondendo ao percentual atual dos valores das saídas 
analógicas SA1 e SA2. Por exemplo, caso a SA1 esteja configurada para 4 a 20mA e em determinado instante 
apresente o valor de 12mA, estando o display selecionado para "Percentual SA1 e SA2", a parte superior irá 
apresentar o valor “50”, uma vez que 12mA representa exatamente 50% da faixa de 4 a 20mA (veja a seção 
1.4.1 “Botão de configuração auxiliar” para saber como selecionar esta função para o display auxiliar). 
 
 
B) Nível de recepção de sinal: 
 
Na parte superior o display apresenta o NID do último pacote recebido. Na parte inferior, o display apresenta 
valores de “00” a “99”, correspondendo ao percentual do nível de sinal recebido no último pacote. O valor “00” 
é atribuído ao nível -120dBm e o valor “99” é atribuído ao nível -40dBm. Os valores intermediários são 
atribuídos de forma linear (veja a seção 1.4.1 “Botão de configuração auxiliar” para saber como selecionar 
como selecionar esta função para o display auxiliar). 
 
C) Erros: 
 
O display mostra o último erro ocorrido: 
o E1: Perda de sinal origem: Pelo menos um NID configurado em alguma saída da UTR5 não foi 
recebido durante o intervalo configurado no parâmetro JPS (veja a seção 2.2.9: “TPS: Janela 
de Tolerância para Perda de Sinal"). Na parte inferior do display será mostrado o último NID 
não recebido. 
o E2: Perda de sinal destino: Pelo menos uma UTR5 destino não respondeu a um pacote de 
Estado Geral (veja as seções 2.1 e 2.2.4). 
o E3: A UTR5 detectou excesso de ruído na freqüência de operação. 
 
 
1.4.3 – Led “Energia”: 
 
Acende (vermelho) quando a UTR5 está com a alimentação principal conectada (conector CNEE, pinos 4 e 3 
com +12VCC). 
 
 
1.4.4 – led “TX”: 
 
Acende (verde) quando a UTR5 transmite um pacote de dados. 
 
 
1.4.5 – Led “RX”: 
 
Acende (amarelo) quando a UTR5 recebe uma portadora cujo nível é maior que o nível ajustado no squelch. 
 
 
 24 
 
1.4.6 – Led “ST” (Status/alarme): 
 
Pulsa (vermelho) em intervalo regular, sinalizando que o programa da UTR5 está sendo executado. 
 
 
1.4.7 – Leds de sinalização (SN1, SN2, SN3 e SN4): 
 
• Na inicialização da UTR5: 
 
SN1, SN2, SN3 e SN4 acendem em seqüência. 
 
• No modo de ajuste de nível de squelch: 
 
SN1, SN2, SN3 e SN4 representam o nível de squelch ajustado (veja a seção 1.4.1 “Botão de configuração 
auxiliar” para saber como verificar o nível previamente ajustado). 
 
 
1.4.8 – Leds de Entradas Digitais: 
 
Os oito leds acendem (vermelho) respectivamente com a ativação das oito entradas digitais. 
 
 
1.4.9 – Leds de Saídas Digitais: 
 
Os oito leds acendem (verde) respectivamente com a ativação das oito saídas digitais. 
 
 
1.4.10 – Rótulos de identificação: 
 
Ao lado de cada led de entrada digital e de cada led de saída digital existe uma área transparente na 
membrana do painel. Uma etiqueta plástica é fornecida juntamente com a UTR5 e poderá ser colada sob a 
membrana, após ter sido identificada adequadamente utilizando-se uma rotuladora. Esta funcionalidade 
permite uma melhor associação das entradas e saídas digitais ao dispositivo monitorado/comandado pela 
UTR5. 
 
 
 
1.5 - Módulos RF . 
 
A UTR5 foi projetada para utilização de módulos de radiofreqüência nas faixas de VHF e UHF. Os certificados 
de homologação concedidos ao equipamento pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) são 
baseados em relatórios de testes dos parâmetros de radiofreqüência efetuados no equipamento. O 
comportamento do equipamento sob o ponto de vista de radiofreqüência é exclusivamente dependente do 
módulo utilizado. 
 
 
1.5.1 – Módulos transceptores: 
 
Para operação no modo bidirecional (veja a seção 2.1.7), a UTR5 deve utilizar um módulo transceptor de RF. 
 
Dados técnicos do módulo transceptor: 
 
VHF: 
• Impedância da saída para antena: 50Ω 
• Espaçamento de canal: 25kHz 
• Potência de transmissão: 10dBm / 20dBm / 27dBm 
 
 25 
• Emissão de espúrios: -40dBm 
• Precisão da freqüência: ±2,5kHz 
• Modulação / desvio (pico): FM / 3kHz 
• Modulação máxima de banda-base @ -3dB: 5kHz 
• Sensibilidade Rx @ 12dB SINAD: -120dBm 
• Imagem de rejeição: 60dB 
• Rejeição de canal adjacente: 70dB 
 
UHF: 
• Impedância da saída para antena: 50Ω 
• Potência de transmissão: 3,2dBm / 17dBm 
• Emissão de espúrios: -55dBm 
• Modulação / desvio (pico): FM / ±27kHz 
• Modulação máxima de banda-base @ -3dB: 35kHz 
• Sensibilidade Rx @ 10dB S/N: -113dBm 
• Imagem de rejeição: 50dB 
 
 
1.5.2 – Módulos transmissores: 
 
Para operação no modo unidirecional, uma UTR5 deve ser configurada como UTR5T, e deve utilizar um módulo 
transmissor de RF. 
 
Dados técnicos do módulo transmissor: 
 
VHF: 
• Impedância da saída para antena: 50Ω 
• Potência de transmissão: 10dBm / 20dBm / 25dBm / 27dBm 
• Emissão de espúrios: -70dBm 
• Precisão da freqüência: ±2kHz 
• Modulação / desvio (pico): FM / ±3kHz 
 
UHF: 
• Impedância da saída para antena: 50Ω 
• Potência de transmissão:3,2dBm / 17dBm 
• Emissão de espúrios: -55dBm 
• Modulação / desvio (pico): FM / ±27kHz 
• Modulação máxima de banda-base @ -3dB: 35kHz 
 
 
1.5.3 – Módulos receptores: 
 
Para operação no modo unidirecional, uma UTR5 deve ser configurada como UTR5R, e deve utilizar um módulo 
receptor de RF. 
 
Dados técnicos do módulo receptor: 
 
VHF: 
• Sensibilidade Rx @ 10dB (S+N)/N: -119dBm 
• Imagem de rejeição: 55dB 
• Rejeição de canal adjacente: 55dB 
 
UHF: 
• Sensibilidade Rx @ 10dB S/N: -113dBm 
• Imagem de rejeição: 50dB 
 
 
 
 
 26 
1.6 - Fonte de alimentação - FNTK400 . 
 
As fontes chaveadas da série FNTK são projetadas para ambientes críticos. Possuem dois níveis de proteção na 
entrada e grande eficiência na regulação de saída para diversos tipos de carga, incluindo cargas indutivas. 
 
Principais características: 
 
• Ampla faixa de tensão de alimentação. 
• Compactas. 
• Grande rendimento. 
• Baixa emissão de calor; característica ideal para utilização em montagens sem ventilação. 
 
As proteções de saída são seletivas e proporcionam grande eficiência aliando circuitos de controle de 
temperatura, sobrecorrente e curto-circuito em primeiro nível, com reset automático pós-transiente. Essas 
características atuam com sucesso evitando a queima de fusível (último nível). 
 
Possuem circuito de flutuação para utilização em sistema de backup com baterias Chumbo/ácido, NiMH, ou 
NiCad, com comutação ágil e sem oscilação importante na saída. Ocorrendo perda de alimentação, uma saída é 
ativada para sinalização em sistemas supervisionados. 
 
1.6.1 - Características técnicas (modelo FNTK400) 
 
o Alimentação de entrada: 85 a 265Vac ou 90 a 230Vcc 
o Tensão nominal de saída: 13,6Vcc 
o Corrente nominal de saída: 400mA 
o Proteções de entrada: Varistor, shunt e gap impresso 
o Proteções de saída: Sobre-corrente, sobre-temperatura, curto-circuito e fusível 
o Regulação típica: +/- 2% 
o Topologia de conversão: Buck-Boost Fly Back isolado 
o Temperatura de operação: 0 a 60ºC 
o Umidade: 0 a 95% (sem condensação). 
o Sinalização de energia e alarme. 
o Fixação por trilho DIN35. 
o Conectores imperdíveis. 
 
 
1.6.2 - Conexões 
 
 
 
• A1: Conexão à terra (terra de proteção). 
 
• 25: Saída de alarme (ativada em 0Vcc). 
 
• 15: Saída nominal 13,6Vcc (+). 
 
• 26: Saída nominal 13,6Vcc (GND). 
 
• 16: L1 - Entrada de alimentação (85 a 265Vac ou 90 a 230Vdc). 
 
• 28: L2 - Entrada de alimentação (85 a 265Vac ou 90 a 230Vdc). 
 
• 18: (+) Bateria 12VCC (Chumbo/Ácido, NiMH ou NiCad). 
 
• A2: (-) Bateria 12VCC (Chumbo/Ácido, NiMH ou NiCad). 
 
Fig. 1.6.2-1 - Conexões da fonte FNTK400 
 
 27 
Anotações: 
 
 
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Anotações: 
 
 
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 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
2.1 – Resumo de operação . 
 
A UTR5 opera através de diversas funções específicas. As principais funções da UTR5 são: 
 
• Monitoramento das entradas 
o Monitoramento das entradas digitais 
o Monitoramento das entradas analógicas 
o Endereçamento das entradas 
 
• Transmissão de dados em RF 
o Transmissão de PEG (Pacote de Estado Geral) 
o Transmissão de Guard 
o Transmissão de PCR (Pacote de Confirmação de Recebimento) 
o Transmissão de pacotes de repetição (repetição de PEG de outra origem) 
o Transmissão de PEG das UTR5E (estendidas) 
 
• Recepção de dados em RF 
o Monitoramento de portadora 
o Recepção de dados e monitoramento de perda de sinal 
 
• Atualização das saídas 
o Atualização das saídas digitais 
o Atualização das saídas analógicas 
 
• Monitoramento da Interface de Expansão - CFnet 
o Monitoramento da entrada de dados na interface de expansão 
 
• Transmissão de dados para a Interface de Expansão - CFnet 
o Transmissão de todos os pacotes recebidos para a interface de expansão 
 
• Operação em modo bidirecional ou unidirecional 
o Operação conforme a configuração selecionada 
 
 
2.1.1 – Monitoramento das entradas 
 
• Entradas digitais: 
 
A UTR5 monitora as 8 entradas digitais constantemente. Havendo alteração em uma ou mais entradas, a UTR5 
transmite instantaneamente um pacote PEG, que contém dados de todas as variáveis das entradas. 
 
• Entradas analógicas: 
 
A UTR5 monitora o valor das 4 entradas analógicas constantemente. Havendo alteração em uma ou mais 
entradas, a UTR5 avalia o percentual da alteração em função do parâmetro FNA (Faixa Neutra das Entradas 
Analógicas). Caso a alteração tenha sido maior que o valor configurado em FNA (em %), a UTR5 transmite 
instantaneamente um pacote PEG, que contém dados de todas as variáveis das entradas. 
 
• Endereçamento das Entradas: 
 
A UTR5 utiliza os parâmetros GID (Grupo de Identificação) e NID (Número de Identificação) para identificar no 
sistema todos os pacotes que a tiverem como origem. 
 
 
2.1.2 – Transmissão de dados em RF 
 
• Transmissão de PEG (Pacote de Estado Geral): 
 
 
 31 
No caso de alteração das entradas digitais ou analógicas, a UTR5 transmite um PEG, cujo conteúdo inclui todas 
as variáveis de todas as entradas (analógicas e digitais). 
 
• Transmissão de Guard: 
 
O PEG é também transmitido em intervalos de tempo definidos pelo parâmetro ITG (Intervalo entre 
Transmissões de Guard), independentemente de haver alteração nas entradas. 
 
• Transmissão de PCR (Pacote de Confirmação de Recebimento): 
 
Caso alguma saída da UTR5 esteja configurada para corresponder a alguma variável de um PEG recebido, ela 
responde com um PCR. A UTR5 que transmitiu o PEG verifica a recepção do PCR. Enquanto não receber 
pacotes PCR em quantidade igual à configurada no parâmetro QUD (Quantidade de Unidades Destino), a UTR5 
repete o PEG (com um limite de 5 vezes). 
 
• Transmissão de pacotes de repetição (repetição de PEG de outra origem): 
 
Cada UTR5 pode ser configurada para repetir todos os pacotes enviados por até 87 outras UTR5. Caso o NID 
(Número de Identificação) contido em um pacote recebido esteja configurado no campo "Repetições" (ver 
seção 2.2.14), a UTR5 retransmite imediatamente o respectivo pacote. 
 
• Transmissão de PEG das UTR5E (estendidas): 
 
Caso haja uma ou mais UTR5E (estendida) acoplada à UTR5, todos os dados transmitidos pela(s) UTR5E 
(através da interface de expansão) são transmitidos em RF pela UTR5. 
 
• Transmissão de PMB (Pacote de dados ModBus): 
 
Existindo algum dispositivo operando através do protocolo ModBus no barramento CFnet (via conversor 
CFnet/Modbus), os dadosgerados pelo(s) dispositivo(s) serão enviados via RF pela UTR5. 
 
Obs.: Esta funcionalidade está presente somente a partir da versão 5.03 da UTR5. 
 
 
2.1.3 – Recepção de dados em RF 
 
• Monitoramento de portadora: 
 
A UTR5 ajusta digitalmente o circuito silenciador (Squelch) da recepção através do parâmetro SQL (Nível de 
Squelch), ou posteriormente através de ajuste pelo painel (veja a seção 1.4.1 B – Modo Ajuste de nível de 
squelch). Caso ocorra a recepção de um sinal maior que o nível configurado/selecionado, serão analisados os 
dados presentes no sinal. 
 
• Recepção de dados e monitoramento de perda de sinal: 
 
A UTR5 recebe os dados modulados no sinal de RF e os analisa para atualização de suas saídas ou outras 
funções. Se estiver configurada para monitorar perda de sinal, ocorrendo a perda fará atuação na saída SD8. 
 
 
2.1.4 – Atualização das saídas 
 
Havendo algum pacote com endereçamento correspondente em suas saídas, a UTR5 atualiza instantaneamente 
as saídas (digitais e/ou analógicas) referenciadas no pacote. 
 
 
2.1.5 – Monitoramento da interface de expansão - CFnet 
 
As UTR5E (estendidas) que estiverem conectadas à UTR5 transmitem PEG através da interface de expansão. 
UTR5 transmite estes PEG em RF instantaneamente ao recebê-los. 
 
 32 
2.1.6 – Transmissão de dados para a interface de expansão 
 
Todos os pacotes recebidos pela UTR5 são imediatamente transmitidos para as eventuais UTR5E acopladas a 
ela, através da interface de expansão. 
 
 
2.1.7 – Operação em modo bidirecional ou unidirecional 
 
A UTR5 pode ser configurada para operar em modo bidirecional (transmite e recebe) ou unidirecional (somente 
transmite ou somente recebe). 
 
• Modo bidirecional: 
 
Neste modo a UTR5 opera com módulo transceptor de RF. Todas as funções citadas do item 2.1.1 ao item 
2.1.7 são executadas. 
 
• Modo unidirecional: 
 
Neste modo a UTR5 opera com módulo transmissor de RF se configurada para UTR5T ou com módulo receptor 
de RF se configurada para UTR5R. 
 
A) UTR5T: Se configurada como UTR5T, executa as funções: 
 
o Monitoramento das entradas digitais (item 2.1.1) 
o Transmissão de dados em RF (item 2.1.2) exceto: 
� Transmissão de PCR 
� Transmissão de pacotes de repetição 
o Monitoramento da interface de expansão (item 2.1.5) 
 
B) UTR5R: Se configurada como UTR5R, executa as funções: 
 
o Recepção de dados em RF (item 2.1.3) 
o Atualização das saídas (item 2.1.4) 
o Transmissão de dados para a interface de expansão (item 2.1.6) 
o Alarme por perda de sinal (item 2.1.3) 
 
 
 
2.2 – Parâmetros de configuração . 
 
A UTR5 opera sistematicamente de acordo com os diversos parâmetros configurados previamente através do 
software ProgCF5. Estes parâmetros são todos armazenados em memória não-volátil (EEPROM). 
 
 
2.2.1 - Modo de operação 
 
A UTR5 poderá operar em um dos seis modos: 
 
• UTR5: Unidade Terminal Remota com módulo transceptor (modo bidirecional) 
• UTR5E: Unidade Terminal Remota Estendida 
• UTR5T: Unidade Terminal Remota Transmissora (modo unidirecional) 
• UTR5R: Unidade Terminal Remota Receptora (modo unidirecional) 
• UTR5MR: Unidade Terminal Remota Master Repetição 
• UTR5S: Unidade Terminal Remota Supervisora 
 
Marque a opção correspondente na região "Modo de Operação". 
 
 
 33 
2.2.2 - GID: Grupo de Identificação 
 
A UTR5 utiliza este valor como um identificador de grupo dos pacotes originados por ela no sistema. Todos os 
dispositivos (UTR5, UTR5E, UTR5S e outros periféricos) de um mesmo sistema devem ser configurados com o 
mesmo valor em GID. 
 
O valor de GID deve estar entre 00h e 1Fh (notação hexadecimal). 
 
A alteração do valor de GID exige uma senha (fornecida na etiqueta externa da UTR5). Sem a alteração do 
parâmetro GID, a gravação da UTR5 manterá o GID original da mesma. 
 
 
2.2.3 - NID: Número de Identificação 
 
A UTR5 utiliza este valor como um identificador dos pacotes originados por ela no sistema. 
 
Em um mesmo sistema não pode haver mais de uma UTR5 configurada com um mesmo NID. 
 
Em um sistema com supervisório, todos os pacotes PEG que se originarem na aplicação de supervisão também 
recebem um NID que também deve ser diferente dos NID configurados nas UTR5 do sistema. 
 
O valor de NID deve estar entre 01h e FFh (notação hexadecimal) 
 
 
2.2.4 - QUD: Quantidade de Unidades Destino 
 
A UTR5 utiliza este valor para verificar o sucesso no recebimento (pelas outras UTR5) dos PEG que ela 
transmite. Após transmitir PEG (por alteração nas entradas ou por Guard), a UTR5 aguarda retorno de um 
número de pacotes PCR igual ao valor configurado no parâmetro QUD. Portanto, o valor de QUD a ser gravado 
na UTR5 é verificado de acordo com a quantidade de outras UTR5 do sistema que estiverem configuradas para 
receber alguma de suas variáveis (entradas digitais ou analógicas). 
 
No caso de haver supervisório no sistema, a UTR5S (Unidade Supervisora) deverá ser considerada como mais 
uma unidade de destino. Ou seja, havendo UTR5S no sistema, acrescer o valor 1 a QUD de cada UTR5. 
 
O valor de QUD deve estar entre 1 e 4 (decimal – sem unidade). 
 
 
2.2.5 - FNA: Faixa Neutra das Entradas Analógicas 
 
A UTR5 monitora constantemente o nível presente nas entradas analógicas. Caso o valor medido em alguma 
entrada analógica tenha uma diferença em relação ao valor anteriormente enviado no último PEG acima do 
percentual configurado em FNA, haverá uma transmissão instantânea do PEG. 
 
FNA deve ser considerado como um percentual da faixa total de leitura. Por exemplo, se estiver sendo utilizada 
a entrada de 0 a 20mA, um valor de 10% colocado em FNA significa que haverá transmissão instantânea de 
PEG quando o valor da entrada estiver mais de 2mA acima ou abaixo do valor transmitido no último PEG. 
 
FNA é válido para todas as entradas analógicas. 
 
O valor de FNA deve estar entre 1 e 100 (decimal percentual, em passos de 1 – unidade: %). 
 
 
2.2.6 - FMA: Fator de Média para as Entradas Analógicas 
 
Este parâmetro é utilizado para filtrar ruídos nas entradas analógicas da UTR5. O valor configurado neste 
parâmetro será utilizado como um fator de média aritmética. 
 
 34 
 
FMA é válido para todas as entradas analógicas. 
 
O valor de FMA pode ser: 02, 04, 08 ou 16 (decimal). 
 
2.2.7 - ITG: Intervalo entre Transmissões de Guard 
 
A UTR5 transmite PEG a cada intervalo de tempo configurado em ITG (em segundos), mesmo não havendo 
alteração nas entradas. 
 
O valor de ITG deve estar entre 1 e 240 (decimal – unidade: segundo). 
 
 
2.2.8 - NBP: Número de Bits do Preâmbulo 
 
A UTR5 opera com transmissão curta de pacotes. Em transmissão de dados via radiofreqüência existe a 
necessidade de estabilização da portadora antes que os dados possam efetivamente ser inseridos no 
modulador. O número de bits configurado em NBP será um conjunto de bits não-válidos como dados, mas será 
inserido no pacote com a função de estabilizar o demodulador do(s) receptor(es) de destino do pacote. 
 
O valor de NBP deve ser considerado em função principalmente da banda de freqüência utilizada. Quanto 
maior o valor de NBP, mais segura é a comunicação. No entanto, obviamente, haverá maior atraso na 
transmissão dos pacotes de dados. 
 
O valor de NBP deve estar entre 1 e 200 (decimal – sem unidade). 
 
 
2.2.9 - JPS: Janela de Tolerância para Perda de Sinal 
 
O parâmetro JPS atua em conjunto com os parâmetros "WatchDog NID1", "WatchDog NID2" e "WatchDog 
NID3". Configurando em JPS o valor 4, por exemplo, A UTR5 verifica, a cada "janela" de 4 minutos se houve 
recepção de todos os pacotes com os endereços (NID) marcados nos parâmetros de WatchDog. Ocorrendo 
uma janela de tempo em que pelo menos um dos pacotes não seja recebido, a UTR5 ativa a saída digital 8 
(SD8). 
 
O monitoramento por janela de tempo implica na possibilidade de que o tempo de percepção da perda de sinal 
seja de no máximo duas vezes o tempo de JPS. 
 
Para desabilitar a funcionalidadede sinalização de perda de sinal (WatchDog) é necessário colocar os três 
parâmetros de WatchDog em 00h. Se a funcionalidade estiver habilitada, a SD8 perderá então sua função 
normal. 
 
Após ocorrer a sinalização de perda de sinal, a SD8 irá desativar somente se a origem perdida for regularizada. 
 
O Valor de JPS deve estar entre 2 e 70 (decimal – em minutos). 
 
2.2.10 - SQL: Nível de Squelch 
 
A UTR5 opera através de silenciador (squelch) no circuito de recepção. O valor configurado em SQL será 
considerado como o valor inicial (ao inicializar a UTR5 pela primeira vez). Este valor pode ser alterado através 
do botão de configuração auxiliar da UTR5. É utilizada uma tabela para ajuste do nível de sinal (veja a seção 
1.4.1 B – Modo Ajuste de nível de squelch). 
 
O valor de SQL deve estar entre 0 e 15 (decimal – sem unidade). 
 
 
 
 
 
 35 
2.2.11 - TCR: Taxa de Comunicação por Radiofreqüência 
 
A taxa de velocidade da comunicação da UTR5 com o sistema pode ser selecionada entre os valores: 300bps, 
600bps, 1200bps, 2400bps, 4800bps, 6400bps, 9600bps e 19200bps. 
 
Um aumento na velocidade implica em agilidade nas comunicações, mas com a consequente diminuição no 
alcance dos enlaces do sistema. Além disso, deverá ser verificado o limite de velocidade conforme o módulo de 
RF utilizado. 
 
 
2.2.12 - NID,D SD1 a NID,D SD8: Origens para as SD 
 
Cada saída digital da UTR5 pode ser configurada para corresponder a qualquer entrada digital de qualquer 
UTR5 do sistema; ou ainda a qualquer variável digital virtual do supervisório. 
 
Cada campo NID da região "Saídas" (Saídas Digitais) deverá ser preenchido com um valor entre 01h e FFh e a 
seguir deverá ser selecionada qual variável digital do NID escolhido fará a correspondência à saída digital 
configurada. 
 
Exemplo: 
 
 
 
Fig. 2.2.12-1 - Exemplo de configuração do parâmetro "NID,D SD1" 
 
A configuração acima fará com que a UTR5 em questão sempre atualize a SD1 com o valor da ED2 da UTR5 
endereçada com o NID = 2Dh no sistema (ou função criada na aplicação de supervisão). 
 
Para desativar uma SD, basta escolher o valor 00h para o campo NID. 
 
 
2.2.13 - NID,A SA1 e NID,A SA2: Origens para as SA 
 
Cada saída analógica da UTR5 pode ser configurada para corresponder a qualquer entrada analógica de 
qualquer UTR5 do sistema; ou ainda a qualquer variável analógica virtual do supervisório. 
 
Cada campo NID da região "Saídas" (Saídas Analógicas) deverá ser preenchido com um valor entre 01h e FFh e 
a seguir deverá ser selecionada qual variável analógica do NID escolhido fará a correspondência à saída 
analógica configurada. 
 
Para desativar uma SA, basta escolher o valor 00h para o campo NID. 
 
 
2.2.14 - Repetições 
 
Cada campo da região "Repetições" deverá ser marcado conforme a necessidade de repetição dos pacotes 
daquele NID. 
 
A UTR5 irá repetir os pacotes PEG e PCR cujos NID estejam selecionados. 
 
Poderão ser marcados até 87 diferentes NID. 
 
 
 
 
 
 36 
2.2.15 - Pulsar 
 
Cada SD poderá ser configurada para operar de modo pulsado. Deste modo, qualquer alteração no valor da 
variável de origem fará a geração de um pulso (ativa / desativa) na SD correspondente. Para selecionar este 
modo em uma SD, marque o campo correspondente. 
 
O tempo do pulso (tempo ativado) é de 500ms. 
 
Obs.: Esta funcionalidade está presente somente nas UTR5 com versão 5.03 ou superior. 
 
 
 
 
2.3 – ProgCF5 – Configurando a UTR5 . 
 
 
Fig. 2.3-1 - Tela do ProgCF5 
 
 
2.3.1 – Funções do ProgCF5 
 
O programa “ProgCF5” é utilizado para: 
 
• Gravar os parâmetros na UTR5 
• Ler os parâmetros gravados na UTR5 
• Abrir arquivo de configuração 
• Salvar arquivo de configuração 
 
 
O mesmo programa é utilizado para configurar também a UTR5E, UTR5T, UTR5R, UTR5MS e UTR5S. 
 
 37 
 
O ProgCF5 é compatível com os sistemas operacionais Windows 7 e Windows XP. 
 
 
2.3.2 – Cabo adaptador RS232 
 
Para utilização do ProgCF5 é necessário o cabo adaptador RS232. A ponta com o conector RJ45 é acoplada ao 
conector CFnet da UTR5 e a ponta com o conector DB9 fêmea é acoplada a uma porta serial RS232 do PC. 
 
 
Fig. 2.3.2-1 - Esquema do adaptador RS232 
 
Caso o PC não possua porta serial RS232 (COM1, COM2, etc.), poderá ser utilizado um adaptador USB/RS232. 
 
O mesmo modelo de cabo é utilizado para a comunicação entre a UTR5S e o computador. 
 
2.3.3 – Iniciando o ProgCF5 
 
Instale o progCF5 utilizando o arquivo SetupProgCF5.msi (siga as instruções do assistente de instalação). 
 
• Execute o ProgCF5 
• Clique em “Comunicação” e selecione a porta serial RS232 disponível no seu PC 
• Clique em “Fechar” 
• Conecte o cabo adaptador à UTR5 e ao PC 
• Coloque a UTR5 no modo “configuração” (consulte a seção 1.4.1 C – Modo Configuração). 
 
 
2.3.4 – Gravando os parâmetros na UTR5 
 
• Preencha todos os campos conforme instruções da seção 2.2 
• Clique no botão “Gravar” 
 
Todos os parâmetros serão gravados na UTR5. 
 
 
2.3.5 – Lendo os parâmetros da UTR5 
 
• Clique no botão “Ler” 
 
Todos os parâmetros da UTR5 serão lidos e inseridos nos respectivos campos. 
 
 
2.3.6 – Salvando arquivo de configuração 
 
• Preeencha todos os campos conforme instruções da seção 2.2 ou leia os parâmetros da UTR5 
• Clique em “Arquivo” � “Salvar Como” 
• Escolha uma pasta e um nome para o arquivo a ser salvo 
• Clique em “Salvar” 
 
 38 
 
Todos os parâmetros serão salvos no arquivo. 
 
 
2.3.7 – Abrindo arquivo de configuração 
 
• Selecione “Arquivo” � “Abrir” 
• Escolha a pasta e o nome do arquivo desejado 
• Clique em “Abrir” 
 
Todos os parâmetros do arquivo serão lidos e inseridos nos respectivos campos. 
 
 
 
2.4 – Outras configurações . 
 
 
2.4.1 – Separação de fontes de alimentação 
 
A UTR5 possui circuitos internos separados e com possibilidade de serem alimentados através de duas fontes 
distintas. Esta característica proporciona maior segurança e confiabilidade na operação de dispositivos 
sensíveis. Os circuitos de processamento e RF são alimentados pela fonte principal e os circuitos de entradas 
digitais, saídas digitais e saídas analógicas são alimentados pela fonte secundária. 
 
Para utilização das fontes separadas, retire os straps ST1 e ST2, separando os circuitos. 
 
Para o caso de instalação da UTR5 em ambientes menos ruidosos e menos susceptíveis a surtos, a fonte 
secundária pode ser dispensada. Para que a fonte principal alimente todos os circuitos, os straps ST1 e ST2 
precisam ser inseridos. 
 
 
2.4.2 – Isolamento de referência à massa 
 
Em algumas instalações, a utilização de fontes ou referências em comum impossibilita que a massa dos 
equipamentos seja conectada à referência de tensão (GND). Na UTR5, para que a referência (GND) da fonte de 
alimentação principal fique isolada da caixa metálica da UTR5, retire o jumper J1 e instale um capacitor de 
poliéster de 68nF x 100V no mesmo ponto. 
 
Deve ser dada especial atenção aos demais pontos de aterramento de toda a instalação, evitando que as 
referências se conectem indevidamente (plano de terra da antena, referências das entradas e saídas, etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
2.5 - Topologias do Sistema Controlflex - Exemplos de aplicação . 
 
O Sistema Controlflex pode ser utilizado em configuração "ponto a ponto" e "multiponto", ambas com ou sem 
telessupervisão. 
 
 
2.5.1 – Topologia “ponto a ponto” 
 
Na topologia “ponto a ponto” a UTR5 é utilizada aos pares. 
 
Considere uma aplicação de controle entre a Estação 1 e a Estação 2. Neste tipo de aplicação podem ser 
utilizadas antenas direcionais de ganho, aumentando ainda mais o alcance direto do enlace. 
 
 Fig. 2.5.1-1 - Esquema simplificado da topologia "ponto a ponto" 
 
No esquema simplificado da figura 2.5.1-1, a atuação nas botoeiras da estação 1 ativa entradas da UTR5. 
Configurando as saídas da UTR5da estação 2 para corresponder às entradas da UTR5 da estação 1 e vice-
versa, poderá ser implementada uma aplicação de ativação de dispositivos na estação 2 remotamente pela 
estação 1 e a confirmação das atuações. 
 
Veja na figura 2.5.1-2 um esquemático mais detalhado de exemplo. 
 
 40 
 
Fig. 2.5.1-2 - Esquemático detalhado de estações em topologia "ponto a ponto" 
 
 
 
 41 
• SD1 da UTR5 da Estação 2 será configurada para corresponder à ED1 da UTR5 da Estação 1; 
• SA1 da UTR5 da Estação 2 será configurada para corresponder à EA1 da UTR5 da Estação 1; 
• SD1 da UTR5 da Estação 1 será configurada para corresponder à ED1 da UTR5 da Estação 2; 
• SA1 da UTR5 da Estação 1 será configurada para corresponder à EA1 da UTR5 da Estação 2. 
 
Depois de configuradas, as UTR5 entrarão em comunicação, permitindo os seguintes controles: 
 
• Comando remoto liga/desliga da bomba 1 da Estação 2 através da chave L/D da Estação 1 
• Confirmação do estado (ligada/desligada) da bomba 1 da Estação 2 através da sinaleira 
• Comando remoto analógico (aumentar/diminuir) da rotação da bomba 2 da Estação 2 através do 
seletor RPM da Estação 1 
• Confirmação da rotação (RPM) da bomba 2 da Estação 2 através do medidor 
 
 
2.5.2 – Topologia “multiponto” 
 
Na topologia multiponto, várias UTR5 são instaladas e efetivam enlaces de comunicação de formas variadas. 
Em síntese, qualquer UTR5 do sistema poderá receber variáveis de qualquer outra UTR5 (e da UTR5S) e enviar 
variáveis para qualquer outra UTR5 (e para a UTR5S). Todas as UTR5 podem iniciar uma comunicação. 
 
As automações do sistema podem ser efetivadas pela comunicação entre as próprias UTR5, sem 
necessariamente depender de comandos do supervisório. 
 
Toda a comunicação entre as UTR5 pode ser supervisionada pela UTR5S e os dados são utilizados para criação 
das telas de supervisão, relatórios, etc. 
 
Utilizando-se o software supervisório, comandos poderão ser executados pelo computador. 
 
A figura 2.5.2-1 representa um esquema simplificado de um sistema com quatro estações utilizando uma UTR5 
cada uma. 
 
 
Fig. 2.5.2-1 - Esquema simplificado de topologia multiponto 
 
 42 
2.5.3 – Utilizando repetição 
 
Em uma região com topografia montanhosa, uma estação com localização mais privilegiada (em local de maior 
altitude e mais visível às outras estações) pode ser utilizada para repetir os sinais das estações com localização 
menos privilegiada. 
 
Utilizando a configuração de repetição o sistema se transforma numa rede, aumentando significativamente as 
possibilidades de enlace. 
 
Considere a situação representada na figura 2.5.3-1: 
 
Fig. 2.5.3-1 - Utilizando repetição 
 
No sistema do exemplo esquematizado na figura 2.5.3-1 houve as seguintes necessidades de comunicação: 
 
• Estação 1 necessita de comunicação com Estação 2 
• Estação 3 necessita de comunicação com Estação 5 
• Estação 2 necessita de comunicação com Estação 5 
 
 43 
No entanto, situações críticas impossibilitaram os enlaces diretos entre estas estações (distância muito elevada, 
obstáculos grandes muito próximos a uma das estações, impossibilidade de instalação de antenas de ganho, 
etc.). 
 
Utilizando a capacidade de repetição das UTR5 a comunicação pode ser efetivada, conforme a seguir: 
 
• Comunicação da Estação 1 com a Estação 2: Configurar a UTR5 da Estação 3 para repetir os 
pacotes originados pelas (e destinados para) UTR5 das estações 1 e 2. 
• Comunicação da Estação 3 com a Estação 5: Configurar a UTR5 da Estação 4 para repetir os 
pacotes originados pelas (e destinados para) UTR5 das estações 3 e 5. 
• Comunicação da Estação 2 com a Estação 5: Configurar a UTR5 da Estação 4 e a UTR5 da Estação 
3 para repetir os pacotes originados pelas (e destinados para) UTR5 das estações 2 e 5. 
 
 
 
 
A figura 2.5.3-2 apresenta a visão de satélite da região de implantação real de um sistema Controlflex. 
 
A estação marcada com o número 1 (canto superior esquerdo) precisa transmitir e receber dados para a 
estação marcada com o número 2 (Estação supervisora do sistema). A distância entre a estação 1 e a estação 
2 é de 12km (linha reta) e existem obstáculos que impediram um enlace de qualidade diretamente entre elas. 
No entanto, a comunicação entre a estação 1 e a estação 3 é perfeita, assim como entre a estação 2 e a 
estação 3. Portanto, basta que a UTR5 da estação 3 seja configurada para repetir os pacotes originados pela 
estação 1 e pela estação 2. 
 
A estação 3 continuará executando suas funções normais no sistema, mas estará agora também com a função 
de garantir a comunicação entre a estação 1 e a estação 2. 
 
 
Fig. 2.5.3-2 – Exemplo real de aplicação da repetição 
 
 
 44 
2.5.4 – Utilizando telessupervisão 
 
Qualquer topologia utilizada pode incluir uma estação de telessupervisão. Na estação de telessupervisão, todas 
as variáveis do sistema são agregadas em telas desenhadas e esquematizadas de forma representativa, 
associando-se facilmente aos dispositivos controlados do sistema. 
 
Com a centralização das informações (em tempo real) de todas as estações num só local (a estação 
supervisora), todos os tipos de relatórios, gráficos, análises, geração de alarmes automáticos em situações 
críticas, registros de dados, etc., são possíveis. 
 
Para a implantação da estação de telessupervisão são necessários: 
 
• UTR5S 
• Software Supervisório 
• Microcomputador 
 
 
Fig. 2.5.4-1 - Topologia multiponto com telessupervisão 
 
 
2.5.5 – Supervisório 
 
"Supervisório" é o nome dado ao software que tem a finalidade de estabelecer uma comunicação com os 
dispositivos de um sistema de supervisão, muitas vezes dispersos geograficamente, de forma a prover diversas 
funções, tais como: 
 
• Representar graficamente e de forma amigável ao operador os estados dos dispositivos do sistema 
• Efetuar alarmes em função de valores previamente selecionados como limites para as variáveis 
• Armazenar as alterações das variáveis de forma a permitir a elaboração de relatórios, gráficos, etc. 
• Enviar comandos aos dispositivos do sistema 
• Executar funções lógicas com as variáveis do sistema, resultando em comandos, alarmes, etc. 
 
 
 45 
Os softwares supervisórios são também comumente chamados de softwares "SCADA" (Supervisory Control And 
Data Acquisition - Supervisório de Controle e Aquisição de Dados). Os softwares supervisórios produzidos pela 
Elipse (Elipse SCADA e E3) são compatíveis com o sistema Controlflex. 
 
 
 
Fig.2.5.5-1 - Exemplo de uma tela de supervisão de 54 estações 
 
 
No exemplo da figura 2.5.5.1 (divulgação autorizada de um projeto real), várias estações compõem um 
sistema. Todos os dispositivos e variáveis de todas as estações são representados na tela de supervisão 
através de símbolos padronizados. Os padrões e simbologias podem ser variados, uma vez que o software 
supervisório permite a utilização de imagens bitmap ou até vetoriais. 
 
Cada estação possui uma UTR5 que comunica com as estações que necessitam receber informações 
objetivando automação; e com a Unidade Supervisora, para efetivação da telessupervisão. 
 
Alguns enlaces operam através de repetição de sinais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
A figura 2.5.5-2 apresenta um esquema de montagem de uma parte do sistema, com a descrição de cada 
elemento: 
 
 
Fig. 2.5.5-2 - Alguns elementos da tela de supervisão 
 
 
 
 
Fig. 2.5.5-3 - Diagrama unifilar da montagem da estação Elevatória Paraopeba 
 
 47 
 
Fig. 2.5.5-4 - Diagrama unifilar da montagem da estação Res. Vila Gonçalo 
 
 
Detalhando os elementos da tela: 
 
1 - Mostrando numericamente o volume do reservatório: O sensor de nível do reservatório entrega um valor 
analógico a uma EA da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Supervisório, que calcula o volume do 
reservatório e apresenta o valor no respectivo campo da tela. 
 
2 - Mostrando graficamente o nível do reservatório: O sensor de nível do reservatório entrega um valor 
analógico a umaEA da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Supervisório, que atualiza um gráfico 
representando o reservatório e com o nível proporcional ao nível real. 
 
3 - Mostrando graficamente bomba1 desligada: O quadro de comando da bomba1 sinaliza o estado da bomba 
através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo 
Supervisório, que atualiza um gráfico representando a bomba. 
 
A atuação automática desta bomba é efetuada pelo sistema, através do sensor de nível do reservatório da 
estação Res. Vila Gonçalo. Perceba que o sensor de nível em questão possui saída lógica com a histerese 
necessária ao sistema, que atua também na ED3 da UTR5. Desta forma, basta que a UTR5 da estação Elev. 
Paraopeba tenha sua SD1 configurada para corresponder à ED3 da UTR5 da estação Res. Vila Gonçalo. 
 
4 - Mostrando graficamente bomba2 desligada: O quadro de comando da bomba2 sinaliza o estado da bomba 
através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo 
Supervisório, que atualiza um gráfico representando a bomba. 
 
5 - Mostrando graficamente a corrente da bomba2: O transdutor de corrente da bomba2 entrega um valor 
analógico a uma EA da UTR5. o valor desta variável é recebido pelo Supervisório, que atualiza um gráfico 
representando um amperímetro e com o ponteiro indicando um valor proporcional à corrente. 
 
6 - Mostrando numericamente a corrente da bomba2: O transdutor de corrente da bomba2 entrega um valor 
analógico a uma EA da UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Supervisório, que calcula o valor de 
corrente elétrica e o apresenta no respectivo campo da tela. 
 
7 - Mostrando graficamente a presença de tensão na estação: O detector da tensão de alimentação sinaliza a 
presença/ausência de tensão através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor desta 
variável é recebido pelo Supervisório, que atualiza um gráfico representando a presença de tensão. 
 
 48 
 
8 - Mostrando graficamente o estado do sensor de presença (normal): O sensor de presença da estação 
sinaliza a presença/ausência de pessoas através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor 
desta variável é recebido pelo Supervisório, que atualiza um gráfico representando a presença na estação. 
 
9 - Mostrando graficamente o estado do sensor de presença (atuado): O sensor de presença da estação 
sinaliza a presença/ausência de pessoas através de um contato NA. O contato ativa uma ED da UTR5. O valor 
desta variável é recebido pelo Supervisório, que atualiza um gráfico representando a presença na estação. 
 
10 - Mostrando graficamente o nível de carga da bateria: A própria tensão da bateria é conectada a uma EA da 
UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Supervisório, que atualiza um gráfico representando a carga da 
bateria e com o nível proporcional ao nível real. 
 
Para possibilitar a conexão direta da tensão da bateria à EA da UTR5 foi instalado um diodo zener em série 
com a EA (consulte a seção 1.3.6 para saber sobre esta possibilidade das EA da UTR5). 
 
11 - Mostrando numericamente a tensão da bateria: A própria tensão da bateria é conectada a uma EA da 
UTR5. O valor desta variável é recebido pelo Supervisório, que calcula o valor de tensão e o apresenta no 
respectivo campo da tela. 
 
12 - Botões de comando (Automático/Manual e Liga/Desliga: Dois botões são inseridos na tela, ao lado do 
gráfico que representa o dispositivo a ser comandado; no caso, a bomba1. Passando o cursor do mouse sobre 
os botões, sua função é mostrada na tela. Ao clicar no botão correspondente, abre-se uma tela de comando. 
Escolhe-se o comando desejado, entra-se com a senha do operador do sistema e se efetiva o comando. O 
supervisório, através da Unidade Supervisora, transmite o comando à estação e o dispositivo é comandado. 
 
O comando "Automático/manual" no projeto em questão, tem a finalidade de comutar a operação da bomba1 
entre a opção "automático" (a bomba receberá comando do sensor de nível da estação Reserv. Vila Gonçalo, 
através da comunicação entre as UTR5 das duas estações) e a opção "manual" (a bomba receberá comando 
exclusivamente do operador do sistema, através do supervisório). 
 
 
2.5.6 – Resumo de funções do Supervisório 
 
1 – Monitoramento em tempo-real de todas as variáveis das estações através de símbolos gráficos 
representados na tela: 
Cada dispositivo presente em cada estação será representado graficamente na tela de supervisão. A alteração 
de estado de um dispositivo é percebida pela UTR5 e transmitida instantaneamente para o software 
supervisório, que altera a representação gráfica do dispositivo. 
 
2 – Monitoramento de valores das variáveis medidas nas estações em tempo-real: 
As alterações de valores medidos em cada estação são percebidas pela UTR5 e transmitidas instantaneamente 
para o software supervisório, que altera os valores representados na tela. 
 
3 – Totalização de medidas: 
Os valores medidos em cada estação podem ser totalizados pelo software supervisório, inclusive no caso de 
medidores com saída pulsada. 
 
4 – Geração de alarmes sonoros e visuais por eventos: 
Quaisquer tipos de eventos ou combinação de eventos podem ser configurados para que o software 
supervisório gere alarmes visuais e sonoros, com reprodução de mensagem de áudio alusiva ao alarme. 
 
5 – Geração de alarmes por perda de comunicação: 
A perda de comunicação com alguma estação ativa alarme sonoro e visual. 
 
6 – Geração de relatórios de eventos: 
Os eventos são armazenados em ordem cronológica e podem ser apresentados em relatórios. 
 
 
 49 
7 – Geração de histórico de variações: 
Todas as variáveis têm seus valores armazenados em ordem cronológica. Diversos tipos de relatórios e gráficos 
podem ser criados através de exportação dos valores para planilhas Excel e compatíveis. 
 
 
 
8 – Gerenciamento de senhas de acesso: 
A operação do software supervisório pode ser protegida com senhas de acesso, senhas de configuração, 
senhas de comando, etc. 
 
9 – Acesso remoto pela internet: 
O computador de supervisão pode ser configurado como servidor da aplicação, permitindo acesso remoto via 
internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anotações: 
 
 
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Anotações: 
 
 
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 53 
3.1 – Montagem dos dispositivos . 
 
 
3.1.1 – Caixas metálicas de montagem 
 
Praticamente todos os dispositivos que compõem uma estação podem e devem ser fixados dentro de uma 
caixa metálica de

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