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Rafael Lordello de Morais R.A 8093253
Eliaquim Neves das Chagas R.A 8112655
Rosana Teixeira Coelho R.A 8107660
Graduação A Distância Em Logística (Tecnológico)
TRABALHO PROJETO INTEGRADOR
Análise do Desempenho Logístico
 
 
 
 
 
 
 
 
BATATAIS
 
2020
 
 
Atividade Referente ao
Projeto Integrador
 
Matéria: 
Logística 
Empresarial. Professor:
 
Francisco de Assis Breda
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa analisar a logística empresarial da ThermoFast Logística, trazendo conceitos primordiais para o entendimento da matéria, além de apresentar a realidade da referida transportadora e suas práticas usuais de logísticas . 
O objetivo geral deste trabalho é efetuar a análise de desempenho logístico de uma empresa que possa ser visitada (ou da empresa onde trabalha), destacando os elementos da estratégica logística em prática. Os objetivos específicos serão:caracterizar a empresa analisada: histórico de existência, principais produtos e área de atuação; identificar as principais estratégias logísticas utilizadas pela empresa em suas operações;descrever as principais medidas (ou indicadores) internas e externas de desempenho logístico da empresa ;avaliar,criticamente,ondesempenho logístico da empresa e sugerir mehorias. Historicamente, a Logística está adjunta a atividades militares, tendo sido desenvolvida desde seus primórdios pra esse fim. São numerosos os relatos de como as atividades e intervenções logísticas foram se desenvolvendo para atender as necessidades bélicas de dominação entre nações. Contudo,com o decorrer dos anos,a Logística ganhou espaço no atendimento às necessidades de conforto e até mesmo de sobrevivência dos homens,possibilitando grandes mudanças de hábitos das comunidades. Ao mesmo tempo , consentiu também ao homem romper barreiras climáticas e geográficas, antes intransponíveis, mesmo porque sua evolução se deu em função dessas necessidades. 
HISTÓRIA DA THERMOFAST LOGÍSTICA
A ThermoFast Logística está situada na avenida Industrial, nº817, bairro: Distrito industria, CEP :35047-021. A referida empresa iniciou suas atividades em janeiro de 2012 tendo com o seu principal parceiro a BRF S.A detentora das marcas SADIA, PERDIGÃO, sendo o principal operador logístico da regional sudeste, norte e nordeste de Minas Gerais, o ramo é de produtos alimenticíos recortes de frangos, produtos embutidos resfriados e congelados.
Com uma frota de trinta caminhõs e um desafio pela frente em atender mais de cento e oitanta municípos e ainda garantir vários indicadores que são exigidos pelo seu contratante a ThermoFast tem hoje sua movimentação mensal de aproximadamente (Novecentas toneladas) por mês.
Contamos com uma equipe de cento e vinte colaboradores desde a equipe de distribuição até o operacional e carregamento. Com uma série de indicadores para serem entregues hoje em 2015 recebemos o nosso primeiro prêmio PEL (Programa excêlencia em Logística) eleito como o melhor transportador BRF na regional MG/ES/RJ.
ESTRATÉGIAS LOGÍSTICAS UTILIZADAS PELA
THERMOFAST LOGISTICA EM SUAS OPERAÇÕES
 
A globalização da economia ampliou exponencialmente a importância da logística, na medida que os custos logísticos relativos aos meios de transportes representam uma parcela expressiva no custo total das mercadorias transacionadas nos mercados internos e externos. 
As empresas globais buscam permanentemente configurações mais econômicas para as suas cadeias produtivas, as quais requerem estratégias que melhorem a relação entre o custo da logística e as vendas (BALLOU, 2001, p.26). 
Conforme Ballou (2001), a logística assumiu a responsabilidade pela disponibilidade dos estoques de matérias-primas, de produtos semi-acabados e dos produtos finais, no momento e local onde são requisitados e ao menor custo possível. Assim, é através dos processos logísticos que os insumos chegam até as fábricas e os produtos são distribuídos aos consumidores.
Para Bowersox e Closs (2001, p.20), “[...] a logística agrega valor quando o estoque é corretamente posicionado para facilitar a venda”, mas para agregar este valor, despendem-se altos custos com as operações logísticas. As atividades logísticas de movimentação e armazenagem vêm sendo praticadas há muitos anos pelas empresas, inclusive pela ThermoFast Logistica. 
O serviço logístico deve ser medido em termos de disponibilidade, desempenho operacional e flexibilidade. A disponibilidade significa ter estoque para atender o cliente no local e momento certo. O desempenho operacional se refere ao tempo entre o recebimento e entrega do pedido. A flexibilidade mostra a capacidade da empresa responder às situações não previstas. 
Bowersox e Closs (2001) complementam que a resposta rápida a eventuais problemas é outro indicador de desempenho, e que a confiabilidade está relacionada à qualidade da logística, ou seja, a capacidade da empresa sustentar os níveis de disponibilidade e do desempenho operacional. 
Ballou (2001, p.27) afirma que “os produtos ou serviços passam a ter valores quando estiverem disponíveis aos clientes no tempo e lugar que eles gostariam de consumir”.Portanto,ao movimentar os produtos em direção aos clientes ou disponibilizar estoques no momento o portuno,a logística está criando valores aos cli entes. 
Ballou (2001) propõe quatro tipos de valores gerados pelas empresas: forma, tempo lugar e posse. A forma é o valor gerado pela produção ao transformar a matéria prima em produto,e a posse é o valor gerado ao cliente quando ele adquire o produto. A logística agrega os valores do tempo e do lugar dos produtos, através das informações, transportes e estoques.
Porter (1989, p .34 -38) afirma ainda que “a cadeia de valores gera o valor total, a qual se constitui em margem e atividades”. As atividades de valor são uma sequência de processos operacionais e de apoio para a produção de um bem ou serviço demandado pelos compradores. A margem é a diferença entre o valor total e o custo das atividades de valor. Estas atividades de valor são classificadas em duas categorias: atividades primárias, aquelas que abordam a logística interna (recebimento, armazenagem e distribuição de insumos, controle de estoques, manuseio de material e programação de frotas); operações (transformação dos insumos em produtos finais); logística externa (atividades de processamento de pedidos, programação de coleta, distribuição do produto) e marketing e vendas (divulgação e comercialização dos produtos) e de apoio , que envolvem a aquisição (compra dos insumos necessários na cadeia de valor); desenvolvimento de tecnologia (pesquisa e inovações para melhorar as atividades e o produto final); gerência de recursos humanos (seleção ,treinamento, plano de cargos e salários, outras); e infraestrutura da empresa (administração, planejamento, finanças, contabilidade, jurídico, relação com o estado, e gestão da qualidade).
Como o cliente é a peça principal das e mpresas, e a satisfação dele é indispensável, as organizações tendem a olhar para a logística de uma forma diferente, de modo que se visualize nela a fidelidade dos clientes pela rapidez e credibilidade dos serviços e, é claro, a conquista dos lucros para a empresa. 
Para isso é preciso uma gestão competente, organizada, planejada e tecnologicamente desenvolvida, assim como é realizada na ThermoFast.
Kother (2000) descreve quatro importantes decisões que devem ser tomadas em relação a melhor estratégia logística de mercado: 
(1) processamento de pedidos, (2) armazenagem dos estoques, (3) estocagem e (4) como os produtos deverão ser transportados. O autor explica que para cada decisão acima terá uma estratégia diferente a ser tomada pela organização, sendo que todas farão parte decisiva do processo estratégico da cadeia de abasteci mento.
Por isso o artigo aponta algumas estratégias logísticas que segundo Kother (2000) as organizações adotam afim de obter o tão esperadolucro e se manter no mercado competitivo. São elas: Liderança nos Custos; Diferenciação; Inovação; Parceria; Expansão e Diversificação. 
A Liderança nos Custos é a estratégia utilizada por empresas que tem como objetivo diminuir seus custos logísticos, desde a aquisição da matéria-prima, até a entrega do produto ao cliente. Podendo obter o mais perfeito controle do fluxo externo reduzindo a quantidade de fornecedores e consequentemente seus custos da cadeia de suprimentos. No caso da ThermoFast esta prática se destaca, pois, a mesma possui carretas que fazem a puxada dos produtos do centro de distribuição em Ribeirão das Neves para o seu armazém e assim não depende de fretes terceiros o que facilita sua distribuição.
Conforme exposto, os autores consideram a logística uma das áreas vitais para o desempenho das empresas, na medida que esta é responsável pela gestão e operacionalização do fluxo de materiais ou produtos ao longo da cadeia de suprimentos. 
Portanto, a estratégia da logística é desenvolver competências diferenciadas em seus diversos processos, tendo como foco o melhor equilíbrio entre o nível de serviços de atendimento dos clientes e a eficiência operacional na movimentação, armazenagem e distribuição dos produtos.
zoAS PRINCIPAIS MEDIDAS (OU INDICADORES) INTERNAS E 
EXTERNAS DE DESEMPENHO LOGÍSTICO DA THERMOFAST LOGISTICA
Compete a todos os profissionais, especialmente ao gestor, de qualquer organização ou atividade, aprimorar o desempenho desta, trabalhando para a eficiência e a eficácia no alcance dos objetivos propostos. 
Um dos meios utilizados para esse fim é estabelecer um sistema de medição de indicadores que permita ações dos gestores nas atividades com baixo desempenho e controle do processo como um todo. Para isso é necessário analisar as características das operações a serem medidas, bem como o que se espera dessas operações. 
Após a indicação de tais indicadores, os mesmos devem ser medidos, analisados, comparados com os objetivos, ações corretivas necessárias e realimentação de informações. Se tal sistema tiver números grandes de indicadores tornará lenta e difícil sua apuração, prejudicando no processo de correções dos erros encontrados. 
Porém, se o sistema tiver números pequenos de indicadores, estes podem não expressar completamente os resultados obtidos ou, ainda, mascarar esses resultados, confundindo o gestor quanto à tomada de decisão no processo. De tal modo, tanto a qualidade como a quantidade dos indicadores indicados pode influenciar o sucesso ou insucesso das ações a serem adotadas nas intervenções e, consequentemente, dos resultados. 
Portanto, para Pizzi (2016, p .10 5) “um indicador de desempenho é um valor quantitativo medido em determinado período de tempo que permite a obtenção de informações técnicas e resultados de uma operação ou serviço”. Ou seja, explica, matematicamente, resultados de eficiência, eficácia e efetividade de processos. Entretanto, é necessário a medição de vários indicadores estruturados para que o somatório dos resultados de todos eles permita ao gestor do processo a leitura das atividades e a correta tomada de decisão.
Os indicadores são classificados como qualitativos – que analisam a satisfação dos clientes ou o êxito na organização do processo– e quantitativos– que visam a capacidade de resposta ou a quantidade de consumo de materiais para o atendimento aos clientes. 
No caso dos processos logísticos, podem-se estabelecer inúmeros indicadores para a medição e o controle das atividades. Os mais importantes para a cadeia de suprimentos, segundo Pizzi (2016, p.106 -107), e que são adotados pela ThermoFast, são: as medidas de tempo, de custo, de eficiência e de eficácia.
1) Indicadores de tempo: são representados pela quantidade de tempo necessária para a realização dos principais processos logísticos, desde o início de sua execução até o término. É comum também a medição de velocidade de alguns processos, ou seja, o espaço percorrido em determinado tempo, muito voltado para os transportes. Exemplos: tempo de reabastecimento, velocidade de transporte, tempo de transporte, tempo de ciclo financeiro, prazo de pagamento, velocidade de produção etc.
2) Indicadores de custo: são muito mais complexos do que osi ndicadores de tempo, representando, em sua maioria, um desafio ara a medição e a avaliação. Existem muitos tipos de custos que podem ser medidos em processos logísticos. Exemplos: custo de armazenagem, custo financeiro de oportunidade do capital empregado em estoque, custo de erros nos processos, custo adicional de transportes, custo de investimentos em estruturas etc.
3) Indicadores de eficiência: usados para medir o quão eficiente é a cadeia para utilizar seus recursos disponíveis, tais como veículos , instalações, equipamentos, pessoal contratado e outros, bem como o quão rápido e correto é o consumo de seus suprimentos adquiridos ou produzidos.Quanto mais bem utilizados e cosumidos os recursos, menores os custos associados às operações e mais eficiente o alcance dos objetivos d terminados. São exemplos de indicadores de eficiência: rotatividade de estoque, ocupação deespaço de armazenagem, ocupação de veículo(carga), retorno de investimento em ativos, tempo de permanência em estoque e outros.
4) Indicadores de eficácia: enquanto a eficiência mede a capacidade de utilizar o que possui, a eficácia mede sua capacidade de obter o que deseja, portanto, a eficácia representa o quanto um processo consegue alcançar seus objetivos propostos. Assim, são exemplos de indicadores de eficácia: pontualidade de entrega, percentual de pedidos perfeitos, número de reclamações mensais de clientes, retenção de clientes, percentual de devoluções e outros.
Independente dos indicadores de medição de desempenho escolhidos pelo gestor da empresa, o importante é conseguir medir e atuar nos processos que demandem intervenção, com velocidade e eficácia suficientes para que os resultados sejam alcançados ou devidamente corrigidos. Como consequência, haverá a geração de valor para o cliente, atingindo assim suas necessidades, dentro dos níveis de custo e qualidade esperados, visando assim a satisfação destes, conforme esperado pela ThermoFast Logística.
A respeito dos indicadores, Taylor (2005, p. 232) afirma que:
Apesar de todas [as medidas de desempenho] possibilitarem o acesso a algum dado útil, seu verdadeiro valor está na contribuição ao acompanhamento do progresso direcionado a objetivos específicos. Basicamente necessita de um conjunto de objetivos comerciais claros e c oerente para orientar seus esforços canalizados para as melhorias em sua cadeia de suprimentos. [...] Se você não souber qual meta deseja cumprir, nenhuma dose de medidas solucionará seu problema [...]. 
Como vimos, os indicadores de desempenho constituem uma ferramenta de grande valia para a gestão das operações e o atingimento dos resultados esperados, desde que sejam bem definidos, representem adequadamente o processo medido e estejam alinhados ao resultado esperado.
Dessa forma, para a correta utilização dos indicadores de desempenho, é de suma importância o seu bom planejamento e a sua elaboração cada vez mais vem sendo realizado pela ThermoFast visando a satisfação dos clientes.
DESEMPENHO LOGÍSTICO DA THERMOFAST LOGISTICA E POSSÍVEIS MELHORIAS 
Ao analisarmos detalhadamente o desempenho logístico da ThermoFast Logística nota-se que o mesmo se encontra ultrapassado em alguns aspectos, como em suas medidas de desempenho logísticos. As medidas por ela adotadas foram superados por medidas mais eficazes e concretas.
De acordo com Kaplan (1983), apud Santana (2004), o Sistema de medição de desenvolvimento (SMD) tradicional refere-se aos sistemas vindos da contabilidade de custos tradicional e baseados excessivamente em indicadores financeiros. Estes destacam duas importantes perspectivas ao se avaliar o desempenho: a busca pela eficiência operacional e o gerenciamento orientado por uma visão financeira/contábil. Assim, apresentando apenas uma visãofinanceira limitada, leva à otimização do curto prazo, e dificulta a avaliação de novos investimentos e a introdução de produtos novos.
Neely (1998), apud Bond (2001), Noble (1997), Manoocheri (1999) e Maskell (1991), trazem alguns pontos que mostra a ineficiência dos SMDs tradicionais, que em síntese, são: 
· Não apresentam números pertinentes à qualidade, satisfação do cliente, entrega, flexibilidade, e não trazem um foco para a estratégia;
· Baixo incentivo à inovação, apesar da constante globalização;
· Os relatórios financeiros são menosprezados para as atividades operacionais de produção e distribuição, e nem são úteis para o controle e definição de estratégias da operação.
 Para Kaplan e Norton (1992), os indicadores tradicionais não buscam à melhoria da satisfação do cliente, à qualidade e à motivação dos colaboradores, pois os mesmos são atingidos com uma boa gestão operacional, e o êxito financeiro é resultado do bom desempenho da gestão. Deste modo, tais sistemas, não se encaixam aos novos padrões e estratégias organizacionais. Assim sendo, é indispensável alterações no SMD da ThermoFast para se adaptar às mudanças internas e externas.
Segundo Neely (1998), apud Santana (2004), os principais fatores relacionados a evolução dos SMD, são: Mudança da Natureza do Trabalho; Aumento da Competição; Mudanças dos Papéis Organizacionais; Mudançasdas Demandas Externas.
Para Martins (2001), as fundamentais características dos novos sistemas de medição, conforme diversos autores levantados na pesquisa são: ser congruente com a estratégia competitiva; ter medidas financeiras e não financeiras; direcionar e suportar a melhoria contínua; identificar tendências e progressos; facilitar o entendimento das relações de causa-e-efeito; ser facilmente inteligível para os funcionários; abranger todo o processo, desde o fornecedor até o cliente; informações disponíveis em tempo real para toda a organização; ser dinâmico; influenciar a atitude dos funcionários; e avaliar o grupo e não o indivíduo. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As estratégias logísticas adotadas por uma empresa são de suma importância para tal, pois é por meio delas que podemos analisar o seu desempenho logístico. Estas táticas, entre outros benefícios, viabilizam que a empresa possa visualizar com muito mais clareza seus reais diferenciadores estratégicos, o que lhe garantirá a obtenção de importantes vantagens competitivas em relação à concorrência. 
Para Hedler e Simões (2005), a medição e a avaliação de desempenho logístico na gestão das empresas e das organizações de forma geral são procedimentos fundamentais para constatar o grau de performance de processos e atividades operacionais na geração de valor, assim como grau de competitividade em que se encontra a organização em relação aos seus concorrentes. Conforme demonstrado no presente trabalho, a ThermoFast possui um desempenho logístico em alguns aspectos que precisam ser melhorados, porem o mesmo encontrasse buscando atualizar-se quanto a tais medidas de desempenho logístico , pois sabe que o mundo está sempre evoluindo e que deve seguir junto para obter o sucesso almejado,e sempre visando a satisfação dos clientes que ali frequentam.
Buscando oferecer um serviço de qualidade aos seus clientes a ThermoFast utiliza estratégias logísticas que auxiliam no planejamento, implementação e controle das redes que permitem a empresa chegar ao consumidorfinal.
Dentre essas estratégias utilizadas pela ThermoFast Logistica, podemos citar a constante busca pela melhoria visando atender ao máximo seu cliente com rapidez e eficiência, seus clientes utilizando medidas internas e externas para o desempenho logístico satisfatório.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
 BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, 
organização e logística empresaria l.4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 
 
BOND, E. Medição de Desempenho para um cenário de empresas de uma cadeia de suprimentos. Dissertação de Mestrado. Escola de Engenharia de São Carlos - USP. São Carlos, 2001. 
 
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de 
integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
HEDLER, F. & SIMÕES, S. C. Determinação de Empresas Líderes – um modelo 
rumo à Logística de Classe Mundia l. 2005. Disponível em: 
http://www.gelog.ufsc.br/links.htm. Acesso em: 14 Nov. 2019. 
 
KAPLAN, Robert S .; NORTON, David P. The Balanced Scorecard– Measures 
That Drive Performance. Harward Business Review. Boston, jan-feb, 1992. 
 
KOTLER, P. Administração de Marketing.10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. 
 
MARTINS, P. G. e CAMPOS, P.R. Materiais e Recursos Patrimoniais. Ed.Saraiva, 
São Paulo, 2001. 
 
NEELY, A . The performance measurement revolution: why now and what next? 
International Journal of Operations & Production Management, Bradford, v. 19, n. 2, 
p. 205-228, 1999. 
 
PIZZI, Rodrigo. Logística empresarial– Batatais, São Paulo-SP : Claretiano, 2016, p. 122. 
 
PORTER, Michel. A cadeia de valores e a vantagem competitiva. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de 
Janeiro: Campus. 1989. cap. 1, p. 31 -53. 
TAYLOR,D. A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva gerencial. 
São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2005. (Bi blioteca Digital Pearson). 
 
SANTANA, Winston C., Proposta de modelo de desenvolvimento de sistema de medição de desempenho. - Rio de Janeiro: PUC-Rio, Departamento de Engenharia Industrial, 2004.

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