Buscar

1 A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABRIEL NASCIMENTO DE CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO HISTÓRICO: A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE 
LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS - AMAZONAS 
2021 
 
 
 2 
 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO HISTÓRICO: A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE 
LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho como parte do exigido para 
obtenção de nota para graduação em 
Administração apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS - AMAZONAS 
2021 
 
 3 
ACREDITE 
 
Você precisa ter sonhos, 
para que possa se levantar, todas as vezes que cair. 
Acreditar que a toda hora, 
acontecerá coisas boas e mudar o rumo da sua vida. 
Você precisa ter sonhos grandes e pequenos, 
os pequenos, são as felicidades mais rápidas, os grandes, 
lhe darão força 
para suportar o fracasso dos sonhos pequenos. 
Você tem que regar os teus sonhos todos os dias, assim como se 
rega uma planta para que cresça... 
Você precisa dizer sempre a você mesmo: 
-Vou conseguir! -vou superar! -vou chegar ao meu sonho! 
Fazendo isso, você estará cultivando sua luz, a luz de sempre 
ter esperanças, 
que nunca poderá se apagar, 
pois ela é a imagem que você pode passar 
para as outras pessoas, 
e através dessa luz que todos vão lhe admirar, acreditar em você e te 
seguir. 
Mire na Lua, pois se você não puder 
atingi-la, com certeza irá conhecer 
grandes estrelas... 
ou quem sabe, poder ser uma delas! 
 
Vilma Galvão 
 
 
 
 
 4 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
CF - Compras e Fornecedores 
CS - Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) - Principais conceitos 
DRP – Planejamento dos Recursos d a Distribuição 
EDI - Eletronic Data Interchange 
FOB - Free on Board 
HSL - Histórico dos Sistemas Logísticos 
IMA - Instituto dos Contadores Gerenciais 
OFOS - Objetivos e Funções da Organização de Suprimentos 
PCP - Planejamento e Controle de Produção 
PPCP – É quem recebe matérias-primas e componentes do estoque e envia para a 
produção, manuseio e transporte interno e estoques em processo. 
SAGE - Sistemas de Armazenagem e Gestão de Estoques 
SCM - Supply Chain Management 
TI - Tecnologia da Informação 
UNIP - Universidade Paulista 
VGL - Visão Geral da Logística 
WMS - Warehouse Management System 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
Resumo 6 
Introdução 7 
Histórico dos sistemas logísticos 8 
Pontos centrais da Logística, segundo Hélio Meirim: 9 
A evolução da Logística pode ser considerada conforme a seguir: 10 
Visão Geral da Logística 10 
Controle de Materiais 11 
Exemplos de Logística aplicada na guerra 12 
A logística como estratégia para obtenção de vantagem competitiva 12 
A Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) - Principais conceitos 13 
Visão sistêmica da cadeia logística 14 
Tipos de logísticas 15 
Logística de Suprimentos 15 
Logística de Produção 16 
Logística de Armazenagem 16 
Logística de Distribuição e Transporte 16 
Objetivos e Funções da Organização de Suprimentos 16 
Compras e Fornecedores 18 
Os Sistemas de Armazenagem e Gestão de Estoques 21 
Conclusão 25 
Referências 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
ESTUDO HISTÓRICO: A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE 
LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS. 
 
 
 
 
RESUMO: 
 
Até poucos anos atrás a logística empresarial, como estrutura organizada e integrada, era 
solenemente ignorada pela maioria das empresas manufatureiras e prestadoras de 
serviços. Com a abertura comercial, a partir do início da década de 90, tornou-se 
crescente a necessidade das empresas desenvolverem maior competitividade no 
mercado, porém o cenário organizacional exige que cada empresa tenha um sistema 
logístico integrado, pois com o aumento da concorrência é preciso produzir a quantidade 
certa para atender a demanda e diminuir a complexidade da cadeia de suprimentos, uma 
vez que a logística de suprimentos ainda a uma boa administração é capaz de otimizar os 
recursos disponíveis, minimizar os custos e alavancar a vantagem competitiva. No 
entanto, para promover a melhoria continua, é fundamental ter uma logística de 
suprimentos competitiva e criar elos para encontrar alternativas que promovam 
progressos constantes, evitando grandes transtornos.Toda empresa deve possuir uma 
logística de suprimentos de qualificada, como um fator diferenciado, ressaltando um fluxo 
efetivo ou informações e uma estrita conformidade com as necessidades dos clientes. O 
presente trabalho foi realizado com o objetivo de delinear sobre o histórico dos sistemas 
logísticos, a visão geral da logística, a cadeia de suprimentos (Supply Chain) - Principais 
conceitos, os objetivos e funções da organização de suprimentos, as compras e 
fornecedores, os sistemas de armazenagem e a gestão de estoques. Após a pesquisa 
histórica foi constatado que a logística de suprimentos é fundamental para garantir as 
exigências da cadeia de suprimentos, a qualidade do produto, satisfazer as necessidades 
dos clientes proporcionando vantagem competitiva, gerando crescimento econômico e 
sustentável, pois suas atividades envolvem todas as áreas da organização. 
 
 
 
Palavras-Chave: Logística de Suprimentos, Evolução, Sistemas de Gestão. 
 
 
 7 
INTRODUÇÃO: 
A necessidade por melhorias na qualidade de vida e a preservação do meio 
ambiente, trouxeram para o mundo contemporâneo a obrigação de países buscarem 
alternativas que visa não apenas a sobrevivência, mas também o desenvolvimento 
econômico da organização. Diante disso, as indústrias precisam. A realidade do mercado 
evidencia a competitividade que as empresas estão inseridas. Neste sentido, a satisfação 
do público-alvo ganhou maior importância no contexto da gestão, visto que possibilita a 
conquista e fidelização dos clientes. A satisfação é alcançada a partir de diversas ações 
que as empresas precisam executar, entre elas, oferecer produtos e serviços de 
qualidade, além de preços e prazos. Nesse ponto, destaca-se a importância estratégica 
da função de distribuição na logística das organizações, tendo em vista que a mesma é 
fundamental para que os produtos sejam entregues de forma rápida e eficiente. 
Em processos de serviço, as falhas parecem ser inevitáveis, pois há uma grande 
quantidade de fatores que influenciam no seu resultado e, alguns deles, não estão no 
controle direto da empresa. Este argumento é fundamentado pelo fato de que os erros 
são características inevitáveis de todo o esforço humano, como também na entrega de 
serviços. Quando a falha acontece, cabe à empresa prestadora fazer uso de estratégias 
para a solução do problema, de modo a não só minimizar o efeito do ocorrido, mas 
também garantir a manutenção do seu cliente. 
Neste processo, a logística tem grande importância no seu resultado, 
operacionalizando as estratégias desenhadas pelas empresas e, por conseguinte, 
viabilizando a construção e a manutenção do seu relacionamento com os clientes. Em tal 
cenário, pode-se afirmar que para se desenhar e implementar estratégias eficazes, faz-se 
necessário conhecer as variáveis que influenciam o seu sucesso, de modo não só a 
controlá-las, mas também a levá-las em consideração na formulação das referidas 
estratégias. Considerando que em operações de serviços sempre haverá falhas, a 
logística vem a ser importantíssima no processo de relacionamento, pois esta objetiva 
prover o cliente com os níveis de serviço desejados, evitando assim, que os clientes 
cancelem o seu vínculo com a empresa prestadora. 
Este trabalho visa evidenciar a importância da distribuição no processo logístico 
para que seja alcançada a efetividade do gerenciamento operacional, enfatizando seus 
principais aspectos, principalmente no que tange a coordenação do fornecimento, para 
melhorar as atividades logísticas, que devem serexecutadas de forma conjunta, 
acentuando a função e distribuição para o sucesso destas atividades. 
 
 8 
1. Histórico dos sistemas logísticos 
 
Existem duas origens mais conhecidas para o termo e o significado de logística 
da forma como conhecemos hoje. Ambas estão intimamente relacionadas às guerras e à 
preparação necessária para dar conta desses momentos. 
A Grécia Antiga é a primeira suposição do local de origem da logística. Nesta 
região foi onde surgiu o termo ―logistikas‖, que significa cálculo e raciocínio, no sentido 
matemático. Em derivação desse termo, os militares responsáveis pelos assuntos 
financeiros e pela distribuição de suprimentos em meio às batalhas, eram chamados de 
―logistikos‖. Nos Impérios Romano e Bizantino também era usual essa nomenclatura. 
A segunda suposição vem do verbo francês ―loger‖, que significa alojar ou 
acolher, e deu origem à palavra ―logistique‖. O termo passou a ser utilizado nos estudos 
do teórico Barão Antoine Henri Jomini, militar que estudou a guerra, dividindo-a em 5 
grandes partes: estratégia, grandes táticas, logística, engenharia e táticas menores. Com 
essa divisão, ficou definido logística como ―a arte de movimentar exércitos‖. 
Ao acompanhar Napoleão Bonaparte na organização das guerras, execução de 
planejamentos estratégicos de transporte de tropas, armamentos e de distribuição de 
suprimentos, Jomini detectou a necessidade da logística e descreveu-a em sua obra 
―Sumário da Arte da Guerra‖. 
Assim nascia a ideia de logística. 
A partir desse momento, alguns acontecimentos industriais foram marcantes na 
história da logística, como: a invenção das máquinas a vapor por James Watt, no século 
XVIII, que permitiu a produção em massa de artefatos que antes eram produzidos 
manualmente, de forma não escalável. 
Da mesma forma, a Segunda Revolução Industrial foi um avanço na história, 
porque trouxe grandes inovações para o que era considerado como a maior dificuldade 
após a criação da produção em alto volume: a distribuição em massa. Em razão dessa 
demanda, foram criados meios de transporte e comunicação, como trens, navios e o 
telégrafo. 
Depois, vieram os conceitos de Taylorismo (divisão do trabalho) e Fordismo (linha 
de produção), para introduzir de vez a automatização de processos de produção para 
torná-los efetivamente escaláveis e eficientes. Conforme o tempo passa e os estudos e 
demandas sobre logística são atualizados, as empresas percebem cada vez mais 
necessidades diferentes. Um exemplo é a mudança de hábitos dos próprios 
consumidores que estão cada vez mais críticos e exigentes na hora de escolher um 
https://www.truckpad.com.br/blog/demanda-de-mercado-o-que-e/
 9 
produto, em razão da Sociedade de Informação. Além disso, consideram também mais do 
que nunca o prazo do recebimento e a praticidade na entrega. 
Para as empresas se manterem competitivas no mercado, é necessário utilizar 
estratégias de logística para organizar e melhorar a gestão, de forma que atenda a esses 
consumidores mais informados e conscientes, como também superar expectativas 
daqueles clientes que não ainda enxergam essa velocidade do mercado. 
Com essa visão, fica nítido que o papel da logística é muito maior do que apenas 
uma estratégia de distribuição eficaz. Vai desde a compra de matérias-primas, passando 
pela gestão de estoques e produção, controle de operações, gestão e previsão da 
demanda e até o planejamento de longo prazo. Por isso, a logística precisa evoluir a cada 
dia para manter um processo muito mais complexo de compra alinhado, do início ao fim, 
para agregar valor ao produto ou serviço vendido e manter as contas da empresa. 
Nesse contexto, muitas empresas conseguem identificar que precisam de auxílio 
para desenvolver toda ou parte dessa estratégia. Em alguns casos, contrata-se 
consultores de logística para que façam um diagnóstico da empresa e da situação atual, 
metrificando possibilidades e objetivos de futuro traçado em um planejamento adequado. 
 
2 - Pontos centrais da Logística, segundo Hélio Meirim: 
 
- Visão integrada e sistêmica de todos os processos da Empresa. A ausência deste 
conceito faz com que cada área / departamento da empresa pense e trabalhe de forma 
isolada. Isto gera conflitos internos por poder e faz com que os maiores concorrentes de 
uma empresa estejam dentro desta mesma organização; 
- Fazer com que as ―coisas‖ (materiais e informações) se movimentem o mais rápido 
possível, conseguindo assim otimizar os investimentos em ativos (estoques); 
- Enxergar toda a cadeia de suprimentos como parte importante do seu processo. 
Seus fornecedores, colaboradores, comunidade e clientes são como elos de uma corrente 
e estão intimamente inter ligados. Por isso, devemos sempre avaliar se suas 
necessidades e expectativas estão sendo plenamente atendidas; 
- O planejamento (Estratégico, Tático e Operacional) e a constante Avaliação de 
Desempenho, por meio de indicadores, são ferramentas gerenciais essenciais para o 
desenvolvimento de um bom sistema logístico; 
- O uso de sistemas de informação (ERP, WMS, TMS) que forneçam suporte as 
decisões que precisam ser cada vez mais velozes e em um ambiente de incertezas e 
competição muito grande; 
https://extra.globo.com/noticias/economia/millennials-mudam-relacionamento-entre-empresas-consumidores-23054966.html
 10 
 
3. A evolução da Logística pode ser considerada conforme a seguir: 
 
a) Até 1950: Foco da maior parte da s empresas era o marketing e as funções 
logísticas estavam dispersas entre os diversos departamentos desta organização. Os 
custos com logística não eram claramente evidenciados; 
b) De 1950 a 1960: Começam a aparecer cargos específicos p ara controlar fluxo de 
materiais e transportes. Nesta década começam a surgir noções de Custos Logísticos 
c) Entre 1960 e 1970: Custos com transportes ganham destaque nas empresas e 
começam a serem avaliados; 
d) De 1970 a 1980: Surge a necessidade de integração das diversas áreas das 
empresas, visando redução de custos; busca de otimização de tempo e espaço, com 
objetivo de satisfazer o cliente; 
e) A partir de 1980: A Logística assume sua importância, principalmente em função 
da integração com os parceiros externos da organização. Nasce o conceito de Gestão da 
Cadeia de Suprimentos, cuja sigla SCM, é originada do Supply Chain Management. 
 
4. Visão Geral da Logística 
 
Principais Atividades da Logística / Custos Logísticos Cada organização precisa 
conhecer o seu cus to de Logística. Para que isto ocorra, precisamos conhecer e entender 
o que compõem Custos Logísticos. Segundo Instituto dos Contadores Gerenciais – IMA, 
custos logísticos são: 
Os custos de planejar, implementar e controlar todo o inventário de entrada, em 
processo e de saída, desde o ponto de origem até o ponto de consumo (IMA -1992). 
O conceito de custo total é baseado no inter-relaciona mento dos custos de 
abastecimento, produção e distribuição, cujo objetivo é a minimização dos custos com 
transportes, armazenagem e movimentação de materiais/produtos, embalagem, 
manutenção de inventário, tecnologia de informações e tributos. 
Com base nestes conceitos, devemos considerar que o custeio logístico deve ser 
reflexo do fluxo real de materiais, desde o momento de sua aquisição, considerando sua 
entrada na planta fabril, seu processamento em produto acabado e terminando na entrega 
final ao cliente. 
Dentre as principais atividades, o transporte da mercadoria/produto destaca-se; 
porém, em determinadas organizações, as atividades da Logística compreendem: 
 11 
Estratégia de compra, transporte, armazenagem, gerenciamento de materiais, serviços 
aos clientes, ordens de processamento, planejamento de produção, processamento de 
pedidos. 
 
5. Controle de Materiais 
Toda organização precisa de um sistema de informações confiável. Estas 
informações que estão registradas em sistemas ou livrosapropriados, são inseridas nos 
mecanismos de controle, visando manter a veracidade dos registros e base para uma 
tomada de decisão respaldada em dados corretos. 
A principal fonte de informações para registro de materiais em uma organização é o 
Departamento de Logística, que é a área responsável pelo levantamento das 
necessidades de cada insumo necessário à produção, até a entrega final do produto 
acabado. Esta necessidade é baseada no consumo mínimo necessário à produção de 
cada peça ou produto, tendo em vista um levantamento prévio já feito, normalmente 
alimentado pela engenharia. 
Os estoques representam um dos ativos mais importantes do capital circulante e da 
posição financeira da maioria das companhias industriais e comerciais. Sua correta 
determinação no início e no fim do período contábil é essencial para uma apuração 
adequada do lucro líquido do exercício. Os estoques estão intimamente ligados às 
principais áreas de operação dessas companhias e envolvem problemas de 
administração, controle, contabilização e principalmente de avaliação.(Manual de 
Contabilidade das Sociedades por Ações. Ed. Atlas, 2000, p.101). 
Para dimensionar ainda mais a importância de um bom controle de estoque, Rosset 
al (2000) fez a seguinte afirmação: ―Numa empresa industrial típica, os estoques podem 
muito bem superar o nível de 15 % dos ativos‖. A Logística, como departamento ou set or 
de uma organização, está vinculado, normalmente, à Direção Industrial; porém, ao 
considerarmos a importância da Administração de Estoque, temos que também colocá-la 
sob orientação da Controladoria. 
Considerando este valor representativo e, segundo Poueri ( 2007, p.19 1), dentre as 
funções do Controller, está a análise de processos, onde este irá ―coordenar a revisão e 
avaliação, periodicamente, dos principais processos da empresa, buscando manter o 
custo-benefício e a eficiência‖. 
A Logística interna da organização deve obedecer aos procedimentos previamente 
implantados, visando melhorar a cada dia o controle interno. Dentre estes controles 
internos, a Acuracidade de Estoque é um indicador de qualidade e confiabilidade da 
 12 
informação existente nos sistemas de controle, contábeis ou não, em relação à existência 
física dos itens controlados. 
 
6 - Exemplos de Logística aplicada na guerra 
 
Alexandre foi o primeiro a empregar uma equipe especialmente treinada de 
engenheiros e contramestres, além da cavalaria e infantaria. Esses primitivos engenheiros 
desempenharam um papel importante para o sucesso de Alexandre o Gr ande, pois 
tinham a missão de estudar como reduzir a resistência das cidades que seriam atacadas. 
Os contramestres, por sua vez, operacionalizavam o melhor sistema logístico 
existente naquela época. Eles seguiam à frente dos exércitos com a missão de comprar 
todos os suprimentos necessários e de montar armazéns avançados no trajeto. Aqueles 
que cooperavam eram poupados e posteriormente recompensados; aqueles que 
resistiam, eram assassinados. O exército de Alexandre o Grande consumia diariamente 
cerca de 100 toneladas de alimentos e 300.000 litros de água. O exército de 35.000 
homens de Alexandre o Grande não podia carrega r mais do que 10 dias de suprimentos, 
mas mesmo as sim, suas tropas marcharam milhares de quilômetros, a uma média de 32 
quilômetros por dia. Seu exército percorreu 6.400 quilômetros, na marcha do Egito à 
Pérsia e Índia, a marcha mais longa da história. Outros exércitos se deslocavam a uma 
média de 16 ou 17 quilômetros por dia, pois dependiam do carro de boi, que fazia o 
transporte dos alimentos. Um carro de boi se deslocava a aproximadamente 3,5 
quilômetros por hora, durante 5 horas até que os animais se esgotassem. Cavalos 
moviam-se a 6 ou 7 quilômetros por hora, durante 8 horas por dia. Eram necessários 5 
cavalos para transportar a mesma carga que um carro de boi. 
 
7 - A logística como estratégia para obtenção de vantagem competitiva 
 
No cenário atual, preocupar-se com a logística tornou-se fundamental nas 
empresas. O ambiente em que as empresas operam atualmente é muito complexo e 
fortemente competitivo. Portanto, elas estão buscando a diferenciação e o 
estabelecimento de vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes. Para 
alcançar esses objetivos, cada uma tenta encontrar o seu próprio caminho; porém, entre 
muitas delas, um ponto comum pode ser observado: a opção pela aplicação da logística, 
que deve ser entendida como o gerenciamento estratégico dos fluxos de materiais e das 
informações correlatas para levar, de forma eficiente e eficaz, os produtos de uma origem 
 13 
a um destino. A globalização, a mudança no comportamento dos consumidores, a 
redução do ciclo de vida do s produtos e o enfraquecimento das marcas exigem que as 
organizações adquiram e desenvolvam novas competências para conquistar e manter 
clientes. Ampliam-se as dimensões da competitividade, a qual deixa de ser regional para 
ser global. A concorrência passa a acontecer entre cadeias produtivas e não mais en tre 
empresas isoladas. Nesse contexto, as vantagens e diferenciais competitivos são cada 
vez mais efêmeros. Rapidez e flexibilidade deixam de ser apenas um discurso e tornam-
se obrigatórias. 
 
8 - A Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) - Principais conceitos 
 
Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um processo que 
consiste em gerenciar os fluxos, de bens, serviços, finanças, informações de forma 
estratégica entre empresas e consumidores finais, visando alcançar vantagens 
competitivas e criação de valor para os clientes. 
O Supply Chain Management é a interação de diferentes processos e atividades que 
visam à criação de valor dos produtos e serviços para o cliente final, assim planejando e 
controlando o fluxo de mercadorias, informações e recursos, visando à alimentação de 
todo Lead Time, incluindo estratégias para focalizar a satisfação do cliente, retenção dos 
atuais e obtenção de novos clientes. 
Supply Chain Management tem representado uma nova e promissora estratégia 
organizacional para obtenção de vantagens competitivas, assim trazendo para as 
empresas uma nova mudança no desenvolvimento da visão de competição no mercado, 
cujo objetivo final é maximizar os potencias relacionamentos da cadeia produtiva, de 
forma a encantar o consumidor final. 
O que antes era apenas vender e entregar, hoje são otimização e integração de 
todas as áreas funcionais da empresa, incluindo marketing, vendas, produção, finanças, 
recursos humanos e tecnologia da informação, o qual se denomina Logística Integrada, 
reportada ao sistema Intraorganizacional ou departamentos internos de uma organização, 
já Integração Logística vem da visão Interorganizacional o qual aborda a necessidade de 
Integração entre processos diferentes, ou seja, parceiros externos, como fornecedores e 
clientes. Assim sendo necessário envolver toda a organização na criação de um plano 
estratégico de logística. 
O sucesso da Integração Logística consiste em um bom gerenciamento integrado 
dos diversos sistemas internos, eliminando retrabalhos, e externos, através de parcerias e 
 14 
relacionamento empresarial com todos os envolvidos na cadeia de suprimentos, 
baseados na confiança, competência técnica e troca de informações, com objetivo de 
reduzir custos e acelerar o aprendizado. Assim a nova visão empresarial recomenda a 
avaliação de forma integrada. 
No ambiente dinâmico e com concorrentes oferecendo produtos similares com 
preços equivalentes, o fator agilidade e o custo logístico são determinantes para o 
sucesso ou fracasso. Assim, quanto mais próximas de uma parceria forem às relações 
com fornecedores e clientes, maiores as chances de envolvimento e comprometimento no 
processo de oferecer o melhor produto ao mercado. 
Como pudemos observar existe uma grande diferença entre os conceitos de 
Logística e Supply Chain Management.Enquanto a primeira está atrelada com uma série 
de processos ou atividades conhecidas como primárias (atividades fins) e secundárias 
(atividades de apoio), que possibilita o fluxo de materiais e informações do ponto de 
origem ao ponto de consumo, o segundo trata da integração, de maneira estratégica, 
desde o fornecedor inicial até o consumidor final, com o objetivo de agregar valor aos 
participantes da cadeia, com destaque para o consumidor final, assumindo desta forma, 
um caráter mais estratégico. 
 
9 - Visão sistêmica da cadeia logística 
 
Certamente é um grande equívoco a análise isolada dos parâmetros específicos da 
Distribuição e Transporte, sem levar em consideração o processo no qual estão inseridos 
a interdependência que há entre eles. 
Daí a importância da ―Visão Sistêmica da Cadeia Logística‖, quando da análise de 
qualquer dos seus elementos. Logística deve ser vista como um processo abrangente que 
integra o fluxo de materiais e informações, desde a fase de projeto e planejamento de um 
produto, desenvolvimento de fornecedores, recebimento de matérias-primas e 
componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, de forma a atender as 
necessidades do cliente 
 
 15 
 
Imagem 1: Cadeia de abastecimento 
Fonte: Professor Luiz Roberto Camargo Aroxa 
 
10 - Tipos de logísticas 
 
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS - Caracteriza o início da cadeia Logística e tem com o 
elementos: desenvolvimento, especificação, e projeto do produto, previsão de demanda, 
planejamento das necessidades de novas fontes de fornecimento, compras, recebimento, 
estocagem de matérias-primas e componentes e seus respectivos controles. 
 
LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO - Tem início com o planejamento, programação e controle 
da produção (PPCP – que recebe matérias-primas e componentes do estoque e envia 
para a produção, manuseio e transporte interno e estoques em processo). Inclui, em 
alguns casos, o DRP – Planejamento dos Recursos d a Distribuição. 
Também a logística de produção administra as etapas que unem os materiais 
distribuídos. Esse trabalho inclui a coordenação do processo de montagem e de 
fabricação, além da administração do espaço para aplicações. Na área de construção, tal 
 16 
logística é responsável por preparar o material para gerenciar uma determinada fase de 
obra em desenvolvimento 
 
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM - Recebe os fluxos da produção e providencia a 
estocagem de produtos acabados, embalagem (unitização) e processo de pedidos. 
 
LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO E T RANSPORTE - Efetua o planejamento da 
distribuição (Centro de Distribuição Central e Regional, depósito local, atacadista, 
varejista, revendedor, loja, representante, etc) a partir dos pedidos, define as modalidades 
(rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo e fluvial) e rota s (com utilização de roteirizadores) 
de transporte ( próprio ou de terceiros), sendo responsável desde a expedição, a partir da 
retirada dos estoques, até a entrega ao cl iente final (consumidor). Além do fluxo de 
materiais visto acima, outro elemento importante da logística é o fluxo de informações, o 
qual deve ser muito bem administrado, contando atualmente com ferramentas muito 
importantes: O Eletronic Data Interchange – EDI e a Internet, utilizados para comunicação 
entre empresas, computador a computador e o Warehouse Management System – WMS, 
que é um software para gerenciamento de estoque, espaço, equipamentos e mão-de-bra, 
na produção, armazéns e centros de distribuição. 
 
 
11 - Objetivos e Funções da Organização de Suprimentos 
 
Através de suas praticas o Gerenciamento da Cadeia de Suprimento desempenha 
importante fator otimizador de produtividade, lucratividade e nível de serviço aos clientes. 
Esse gerenciamento surgiu como resposta eficaz e eficiente para atender a necessidade 
de organizações diversas, que se integram à procura de disponibilizarem o seu produto 
da melhor maneira possível para o consumidor. A necessidade de manter os 
relacionamentos em tempos cada vez mais curtos faz do SCM uma grande vantagem 
competitiva e trunfo das empresas. Por isso é importante observar que as empresas no 
SCM não agem mais como concorrentes, defendendo só o seu "pão". Faz se necessário 
para o perfeito andamento dos processos, a integração, o pensamento de que a junção 
das empresas deve ocorrer com intuito de elos fortes como uma corrente onde o fluxo de 
informações seja claro para as empresas que se relacionam. 
O principal objetivo da Cadeia de suprimentos é planejar, administrar e controlar o 
fluxo de materiais desde o fornecedor de matérias primas até o consumidor final 
 17 
eficientemente e o mais ágil possível, de forma que agregue valor a todos da cadeia. Os 
objetivos organizacionais buscam em uma cadeia de suprimento facilitar o controle de 
estoque em níveis satisfatórios mantendo um baixo valor de capital imobilizado utilizando 
de um continuo abastecimento das reservas utilizadas. O conceito básico da Logística é 
colocar o produto certo, na hora certa, no local certo e ao menor custo possível. Essa 
definição de Ballou define muito bem qual é a missão da logística e de uma cadeia de 
suprimentos bem controlada, tudo tem de agir em perfeita harmonia e perfeição para que 
tudo ocorra dentro do planejado para que o processo não seja prejudicado e ocorra em 
seu fluxo normal e continuo. Em uma cadeia integrada de alto nível a ocorrência de uma 
falha em um dos elos da corrente fatalmente atrapalha todo o andamento da empresa, é 
como um sistema de produção linear, se uma maquina para, então toda linha de produção 
será prejudicada. 
A TI (Tecnologia da Informação) é forte aliada do gerenciamento das cadeias de 
suprimento, já que dão suporte às organizações para que haja integração entres essas. A 
TI nos últimos anos se fortaleceu muito, contudo para que haja rapidez e segurança nas 
relações se faz necessários a utilização de varias ferramentas de softwares e um bom 
hardware. Assim surgem diversos sistemas de apoio como os ERPs. "Quanto mais rápida 
e eficientemente se movimentam os produtos da fase de matéria-prima até seus clientes, 
mais satisfeitos eles ficarão e mais lucro você terá". (Steen Hagengaard, CM, Columbus 
IT Denmark). De acordo com Chopra e Meindl "informação é essencial para tomar boas 
decisões de gerenciamento da cadeia de suprimentos porque ela proporciona o 
conhecimento do escopo global necessário para tomar boas decisões. A tecnologia da 
informação proporciona as ferramentas para reunir estas informações e analisá-las 
objetivando tomar as melhores decisões sobre a cadeia de suprimentos". Um dos 
principais pilares de uma Cadeia de suprimentos bem executada é ter uma informação 
real e precisa no tempo que ela seja necessitada, dando conectividade instantânea nas 
relações de fornecedores, cliente. 
Um exemplo claro e inconfundível da necessidade da clareza e rapidez das 
informações juntamente com uma execução rápida e de qualidade é a globalização. A 
globalização mudou os processos de relacionamento de empresas e clientes, com ela as 
relações não ficam mais restritas a pequenos espaços geográficos. Organizações de todo 
o mundo se relacionam, aproveitando a especialidade de cada uma. Um exemplo claro da 
importância do gerenciamento da cadeia de suprimentos é o caso da Li & Fung, que 
utiliza uma cadeia dispersa com mais de 7000 fornecedores e tudo andando em seu 
perfeito funcionamento. A empresa citada é uma "fabrica sem fumaça", ela é capaz de 
 18 
gerenciar os suprimentos que vem de diversas partes e países em uma ação organizada 
e bem integralizada através de uma logística bem informatizada e executada. A cadeia 
dispersa é o futuro das organizações, a logística bem executada é o meio de integração 
entre as partes, e é capaz de disponibilizar os produtos nos seus devidos lugares 
estimulando a evolução das organizações e gerando competitividade no mercado.12 - Compras e Fornecedores 
 
A gestão de compras é responsável pela eficiência do processo de compras de uma 
empresa. Ela define uma série de estratégias que viabilizam a aquisição dos insumos de 
produção, no caso da indústria, e de mercadorias, no caso do varejo e de distribuidores, 
além de materiais de escritório e outros itens necessários para o funcionamento e 
manutenção da empresa. 
Essa atividade é responsável por realizar negociações com fornecedores, tendo a 
missão de, sempre que possível, reduzir custos e manter a qualidade dos materiais 
adquiridos. 
Em resumo, a gestão de compras garante que todos os suprimentos necessários 
para o desenvolvimento das atividades da empresa estejam disponíveis. Se essa 
atividade não for realizada com eficiência, a consequência pode ser parada do produto e 
a perda de vendas, gerando prejuízos para o negócio. 
 
Para que o setor efetive compras assertivas, a gestão deve: 
 
 planejar as aquisições, determinando as especificações de compra e detalhando 
qualidade, quantidade, tempo e lugar da entrega; 
 selecionar os fornecedores adequados para cada serviço ou produto; 
 negociar os termos e condições de compra; 
 emitir os pedidos; 
 registrar todas as negociações e cotações; 
 organizar e determinar o destino dos produtos; 
 calcular as despesas com estocagem e depreciação dos produtos adquiridos; 
 manter o fluxo contínuo de mercadorias e suprimentos necessários para a 
produção; 
 fazer o checklist de recebimento e o relatório de uso na empresa. 
https://neogrid.com/br/blog/sincronizacao-da-cadeia-de-suprimentos-6-desafios-operacao-varejo-industria/?utm_source=blog-post&utm_campaign=blog-post-gestao-de-compras-1610
 19 
Como funciona na prática o processo de compra? 
 
Junto à gestão de compras, há o departamento de compras, que coloca em prática 
as estratégias definidas previamente. O processo começa no momento da demanda, ou 
seja, na necessidade de aquisição de algum item, seja matéria-prima, seja mercadoria. 
Esse é o gatilho para que esse setor siga em frente com o processo. 
Na sequência, ele faz a cotação com os fornecedores, avaliando preço, qualidade, 
prazo de entrega e alguns outros fatores. Nesse momento, há a negociação com os 
fornecedores, trabalhando condições melhores de custos, por exemplo. Feito isso, é 
emitido o pedido e, por fim, vem a etapa de recebimento dos produtos. 
 
Boas práticas na gestão de compras. 
 
A gestão de compras deve equilibrar fornecedores, clientes, custos, qualidade e 
entrega de forma eficiente. Para que isso seja possível, é necessário seguir algumas boas 
práticas, proporcionando maior organização do fluxo de trabalho e compreensão das 
demandas. Acompanhe! 
 
Alinhe as compras com a demanda do consumidor final. 
 
Alinhar as compras à real demanda, ou seja, às vendas efetivadas ao consumidor, é 
fundamental para uma boa gestão de compras. O varejo, por exemplo, deve comprar 
conforme a saída dos produtos e os níveis de estoque. O mesmo vale para o distribuidor, 
que só vai adquirir mais mercadorias da indústria quando necessário. 
A indústria, por sua vez, pode adequar sua produção conforme o consumo real. Isso 
significa que ela vai avaliar os níveis de estoques próprios, dos distribuidores e do varejo. 
A compra de matéria-prima, portanto, vai seguir essa lógica, estando alinhada com esse 
fluxo. 
 
Monitore os produtos e as atividades desenvolvidas na empresa. 
 
Existe alguma atividade que está sendo paralisada constantemente? Ou que 
apresenta atrasos e dificuldades que podem ser facilmente resolvidas e otimizadas com 
os produtos corretos? Há desperdício de algum material? Quais são os itens prioritários, 
ou seja, que impactam diretamente a produtividade da empresa? 
 20 
Responder a essas perguntas é muito importante para definir a estratégia do setor 
de compras e garantir um monitoramento eficiente. 
 
Organize os processos - Essa etapa é fundamental para garantir que os serviços e 
produtos necessários estejam disponíveis, evitando desperdícios, paralisação de 
atividades, atrasos na produção, entre outros. 
 
Compare preços e negocie - Essas ações visam a obter mercadorias de qualidade 
com o menor custo possível, tornando os produtos e atividades desenvolvidos mais 
otimizados e aumentando a margem de lucro. 
 
Conheça minuciosamente os fornecedores - É importante elaborar uma lista com 
os fornecedores confiáveis, constando aspectos como prazo de entrega, qualidade do 
produto e preço. Também é importante detalhar problemas já ocorridos com os produtos. 
 
Mantenha boas relações com os fornecedores - Essa postura é essencial para 
conseguir boas compras e preços vantajosos. O gestor deve construir o cadastro de 
fornecedores para estreitar a relação com os que são mais estratégicos ao seu negócio, 
ou seja, com aqueles que entregam produtos essenciais, de qualidade, com preço atrativo 
e dentro do prazo necessário. 
 
Soluções tecnológicas como facilitadoras. 
 
Para que esse processo seja eficiente, é importante contar com a tecnologia. Um 
sistema de gestão empresarial (ERP) pode organizar os processos internos, pois integra 
as diversas áreas da empresa e cria um ambiente único de comunicação, aproximando, 
por exemplo, o setor de compras ao financeiro ou a área de vendas ao estoque. 
Além disso, existem soluções que permitem o tráfego automatizado de pedidos, 
documentos financeiros, logísticos e fiscais. Eles fazem troca de informações e a ligação 
entre os diferentes sistemas de gestão utilizados pela empresa. 
Os softwares automatizados são os mais interessantes para o controle de estoque 
de compras, uma vez que reduzem ou até mesmo eliminam problemas relacionados a 
erros ou ineficiência humana. Além disso, também tornam o controle o mais eficaz 
possível, uma vez que fica muito mais prático e rápido realizar o controle do que por meio 
de planilhas alimentadas manualmente. 
Esses softwares também tornam possível a padronização das atividades e 
informações, assim como o alinhamento entre as compras, o estoque e a venda. Além 
https://neogrid.com/br/blog/edi-alavanca-performance-das-areas-de-negocio/?utm_source=blog-post&utm_campaign=blog-post-gestao-de-compras-1610
https://neogrid.com/br/blog/5-beneficios-da-automatizacao-da-cadeia-de-suprimentos-de-ponta-a-ponta/?utm_source=blog-post&utm_campaign=blog-post-gestao-de-compras-1610
 21 
disso, também é possível obter relatórios com todas as informações essenciais para o 
negócio e listadas ao longo deste texto, as quais tornam a gestão de compras e estoque 
ainda mais eficiente, permitindo a tomada de decisões estratégicas. 
 
13 - Os Sistemas de Armazenagem e Gestão de Estoques 
 
No âmbito da logística, os termos gestão de armazenagem e estoque são usados 
como sinônimos ou têm seus conceitos confundidos frequentemente. Essa é uma 
situação que pode acontecer até mesmo com profissionais da área. 
Porém, em um mercado no qual os detalhes impactam cada vez mais na 
performance e nos números das empresas, é essencial que todos os seus colaboradores 
estejam atualizados e preparados para desenvolver trabalhos em excelência em ambas 
as áreas. Quanto mais bem preparada a sua equipe, mais competitivo tende a ser o seu 
negócio. 
A atividade de gestão de estoque é considerada estratégica e sua função é controlar 
os aspectos relacionados ao abastecimento da linha de produção e à disponibilização de 
produtos para venda. 
Já as tarefas executadas dentro do armazém são de natureza operacional. Tais 
como: 
 recebimento de materiais; 
 separação de produtos; 
 alocação nas prateleiras; 
 consolidação de pedidos. 
 
Como aprimorar a gestão de estoque? 
 
A gestão de uma empresa está em constante melhoria, pois conta com a 
implementação de novas tecnologias, ideias e processos. 
Por isso, o aperfeiçoamento aqui gira em torno de decisões mais administrativas, 
exigindo do gestor maisexpertise como líder de equipe e negociador com os demais 
parceiros. 
 
 
 
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/tecnologia-em-logistica-garante-reducao-de-custos/
 22 
A seguir, confira algumas dicas de como aprimorar a gestão de estoque da sua 
empresa. 
 
Conte com um sistema de gestão - Atualmente, até mesmo as pequenas 
empresas reconhecem a importância da aquisição de sistemas de informação para a 
administração de materiais. No caso da gestão de estoque, essa necessidade se torna 
ainda mais aparente devido à obrigatoriedade de manter registros precisos. 
Os materiais em estoque devem ser contabilizados para apurar os custos envolvidos 
e estimar o preço de venda para o mercado consumidor. Os níveis de estoque também 
têm influência na sua capacidade de abastecer a linha de produção e atender à demanda 
dos consumidores. 
 
Mantenha o inventário atualizado - O número de itens em estoque — sejam eles 
matérias-primas, sejam produtos acabados é uma fonte de preocupação para os 
gestores. Por isso, a melhor forma de equilibrar os artigos consumidos e planejar o 
reabastecimento é realizar o controle diário das movimentações. 
Esse aspecto também envolve o uso de sistemas, afinal, a contagem manual de 
cada produto cadastrado é inviável. Além disso, a possibilidade de erros e inconsistências 
deve ser evitada para garantir a confiabilidade dos registros. 
 
Negocie o abastecimento com fornecedores - Uma das tendências mais 
relevantes, no que se refere aos processos de gestão, visa manter o estoque enxuto, ou 
seja, trabalhar com um inventário cada vez menor e programar as compras conforme a 
necessidade. Essa mudança de filosofia é capaz de reduzir os custos de manutenção dos 
armazéns e dos materiais parados. Desse modo, a empresa obtém uma economia 
significativa em seus processos. 
 
Como tornar a armazenagem mais eficiente? Por sua característica operacional, o 
processo de armazenagem pode ser aprimorado com medidas direcionadas à melhoria 
dos procedimentos de trabalho. Veja, a seguir, como fazer isso. 
 
 23 
Escolha o layout ideal - O espaço físico de um armazém deve refletir as 
características dos tipos de materiais que abriga. Os produtos químicos, por exemplo, 
devem ser isolados para evitar contaminação e acidentes. Já os materiais de consumo 
podem ser armazenados em prateleiras para aproveitar melhor o local. 
O posicionamento dos produtos, a distância entre as prateleiras e a localização dos 
itens de acordo com a sua demanda são formas de aprimorar o manuseio de forma 
eficiente. 
 
Busque a automatização do manuseio As empilhadeiras e elevadores são 
equipamentos comuns na rotina de um depósito. Afinal, são fundamentais para a 
movimentação de grandes volumes ou de um número elevado de caixas empilhadas. 
Essa é uma forma de otimizar o tempo na separação de produtos e consolidação das 
cargas para transporte. 
 
As vantagens da automatização são: 
 
 integração entre robótica e sistemas de gestão; 
 possibilidade de separação computadorizada dos pedidos; 
 ampliação do uso de esteiras para retirar os itens das prateleiras. 
 
Implemente a codificação dos itens - Com materiais diversificados e em grandes 
quantidades, a identificação de cada item torna-se um desafio. Uma das soluções 
disponíveis é a classificação de todo o estoque mantido pela empresa. 
A padronização é fundamental para organizar o departamento e facilitar a 
localização dos lotes com facilidade. As principais informações registradas são o nome do 
fabricante, o nome do produto e as suas características, como peso e dimensões. 
 
Quais as vantagens de uma gestão de armazenagem eficaz? 
Como você viu no tópico anterior, com algumas mudanças práticas e 
implementações de ferramentas inteligentes é possível otimizar a gestão de 
armazenagem. 
Mas, quais são as vantagens reais desse aperfeiçoamento? Entenda mais sobre os 
benefícios logo abaixo. 
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/entenda-a-importancia-do-layout-de-armazem-e-como-ele-contribui-para-o-sucesso-da-logistica/
 24 
 
Mais eficiência nas entregas - Ter mais eficiência nas entregas é, possivelmente, a 
vantagem mais clara de uma melhoria na sua gestão de armazenagem. Todas as 
medidas de aperfeiçoamento listadas anteriormente culminam na dinamização de 
processos ligados à entrega de mercadorias. 
Com um layout que contempla a movimentação interna, por exemplo, a equipe de 
trabalho consegue armazenar e retirar os produtos com mais facilidade. Da mesma forma, 
com a automatização é possível dinamizar a conferência de entrada de mercadorias, bem 
como o carregamento dos veículos de entrega. 
Esse conjunto de melhorias traz bons resultados na ―ponta da lança‖, que, neste 
caso, é a entrega para o cliente. Por sua vez, o efeito cascata tende a transformar 
positivamente a relação da sua marca com o consumidor. 
 
Melhor utilização de equipamentos - Um aperfeiçoamento de gestão de 
armazenagem também é uma oportunidade para você identificar os equívocos em relação 
à utilização dos equipamentos, a fim de aproveitar melhor o investimento da sua empresa. 
O fato é que o erro de muitos gestores quando se fala em automatização é acreditar 
que a sua empresa está inserida nesse conceito simplesmente porque já contam com 
algumas ferramentas aleatórias. 
O trabalho de melhoria e automatização também consiste em uma análise interna, 
verificando os pontos de fraqueza do seu negócio. Assim, você consegue entender quais 
equipamentos estão sendo corretamente utilizados e quais atividades demandam 
implementação tecnológica imediata, a fim de impactar positivamente o trabalho das 
equipes. 
 
Redução de custos - A redução de custos é o benefício resultante de todas as 
outras vantagens. Ou seja, não é algo imediato, mas se torna bastante perceptível a 
médio prazo. 
Ao aprimorar a sua gestão de armazenagem, a sua empresa diminui 
consideravelmente o número de desperdícios de materiais e de retrabalhos, por exemplo, 
passando a gastar menos com esses fatores. 
Além disso, toda a equipe se torna mais produtiva em razão das implementações 
pontuais de tecnologia, melhorando os números produtivos diários e alcançando as metas 
do negócio. 
 25 
Por fim, a empresa passa a oferecer uma experiência completa para o cliente, 
facilitando a jornada de compras e cumprindo todos os prazos de entrega. O resultado 
desse novo cenário? Contenção de custos e aumento da fidelização dos clientes. 
Em suma, a gestão de estoque e armazenagem são atividades fundamentais para 
aumentar a competitividade e garantir que sua empresa conquiste espaço no mercado. 
 
 
CONCLUSÃO: 
A realidade do mercado evidencia a competitividade que as empresas estão 
inseridas. Neste sentido, a satisfação do público-alvo ganhou maior importância no 
contexto da gestão, visto que possibilita a conquista e fidelização dos clientes. 
A satisfação dos clientes é alcançada a partir de diversas ações que as empresas 
precisam executar: oferecer produtos e serviços de qualidade, além de preços e prazos. 
A competitividade no meio empresarial se apresenta no âmbito da cadeia de suprimentos, 
que havia sido negligenciada durante muito tempo. A adoção de sistemas de gestão mais 
modernos e a busca constante por processos mais eficientes tornaram-se fatores chave 
de sucesso no ambiente empresarial. 
A logística ganha uma nova dimensão, envolvendo a integração de todas as 
atividades ao longo da cadeia de valores: da geração de matérias primas ao serviço ao 
cliente final. Deixa de ter um enfoque operacional para adquirir um caráter estratégico. 
Neste contexto, a gestão da cadeia de suprimentos, ou supply chain management, 
doravante simplesmente denominado SCM, apresenta-se como resposta a este novo 
contexto de competitividade. A Logística tem passado por uma contínua evolução desde 
os anos 70, tendo atingido uma notoriedade depois da primeira guerra do Golfo noinício 
dos anos 90. Naquela circunstância pôde-se perceber a importância do uso estratégico da 
mesma e seu impacto na eficácia das operações logísticas. A logística ao longo dos 
séculos sempre esteve associada às atividades militares. 
A necessidade de suprir as tropas militares com alimentos, medicamentos, 
munições, e equipamentos, gerava a formação de um organizado aparato bélico cujo 
êxito dependia, muitas vezes, do grau de seu planejamento logístico. As organizações 
militares já haviam compreendido a necessidade de se ter um planejamento logístico 
rápido e eficiente, mas foi somente em meados do século passado que as organizações 
empresariais se preocuparam com esta questão. 
Os problemas referentes a um ineficiente planejamento logístico. Classificava as 
atividades empresariais em três categorias, a saber: a) atividades de produção, que 
 26 
alteram a forma dos materiais; b) atividades de distribuição, que alteram o lugar e a 
propriedade das mercadorias produzidas; e, c) atividades facilitadoras que suplementam 
as operações de produção e distribuição. 
Tais atividades apresentavam uma relação de interdependência e equilíbrio e a falta 
de coordenação ou demasiada ênfase ou dispêndio indevido com qualquer uma delas 
perturbaria o equilíbrio das forças representantes de uma distribuição eficiente. Ademais, 
a distribuição física das mercadorias é um problema distinto da criação de demanda, 
sendo as falhas de distribuição decorrentes da falta de coordenação entre criação da 
demanda e o fornecimento físico. 
A importância da logística na criação de valor ao afirmar que a melhoria do sistema 
de transporte gera redução nos estoques, na quantidade e espaço de armazéns e na 
necessidade de capital de giro. Esta análise assemelha-se à política just-in-time do 
Sistema Toyota de Produção, ou seja, gestão eficiente da cadeia de suprimentos na 
direção do cliente final (jusante). 
A importância dos serviços como parte integrante do pacote de valor adquirido pelos 
consumidores ao afirmar que um serviço é, para o comprador, uma parte do produto, uma 
parte daquilo que se está comprando. O descompasso entre o barateamento dos meios 
de produção na época do apogeu da produção em massa e o encarecimento da 
distribuição logística, ao afirmar que aquilo que economizamos devido aos menores 
custos proporcionados por modernos métodos de produção, perdemo-los devido aos altos 
custos decorrentes dos modernos métodos de distribuição. 
Percebe-se que a logística já era objeto de estudo de vários autores ao longo do 
século passado. Porém, a clara definição dos princípios de gerenciamento logístico 
ocorreu somente após algumas décadas. 
No final da década de 80, vários autores visualizavam a logística dentro de um 
contexto mais abrangente na competitividade empresarial, aprimorando conceitos 
anteriores que focavam basicamente as atividades de compras, produção e entregas. A 
logística passou a ser vista como: parte do processo de gestão da cadeia de suprimentos 
que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento de produtos, serviços e a 
informações relacionadas, desde o ponto de origem até ponto de consumo, de modo a 
atender às necessidades dos consumidores, de forma eficiente e eficaz. A definição 
abaixo é o resultado do estudo de diversos conceitos apresentados a partir do final da 
década de 90. Entendamos a SCM como a gestão da rede de organizações que se 
relacionam na direção dos fornecedores (montante) e dos clientes (jusante), dos 
diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos, serviços e 
 27 
informações; conciliando níveis adequados de serviço ao mercado e lucratividade do 
negócio (proposta dos autores). 
A estratégia do negócio baseada na característica dinâmica dos mercados e da 
cadeia de suprimentos. Isto é feito a partir do conceito de velocidade evolutiva da indústria 
(mudança dos produtos, processos e organização). A verdadeira capacidade essencial da 
empresa se concentra na habilidade de planejar e gerenciar a cadeia de fornecimento, de 
modo a auferir a vantagem competitiva, ainda que temporária, fornecendo uma visão 
holística das atividades, capacidades e conhecimento, tanto da empresa em si quanto de 
suas empresas aliadas, devendo monitorar todo o conjunto num mercado onde as forças 
competitivas se encontram em constante mutação. 
Desta forma, a gestão da cadeia de suprimentos, vista de forma estratégica e 
dinâmica, mostra que a sua sincronização depende da acuidade da informação. 
Recentemente têm-se identificado duas tendências em cadeia de abastecimentos: o 
escalonamento e a interdependência competitiva. O escalonamento se relaciona com a 
tendência de se reduzir drasticamente o número de fornecedores, com a alteração da 
base de fornecimento, que passa a ser configurada em múltiplos escalões. A segunda 
tendência refere-se ao reconhecimento de que competidores estão cada vez mais 
interdependentes. Em suma: atualmente, reconhece-se que a SCM é mais abrangente e 
adquire um caráter estratégico e holístico na gestão empresarial, enquanto que a logística 
representa um conceito interno à empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ARAÚJO, Aneide O. Gestão Estratégica de Custos Logísticos. Trabalho de Doutorado, 
Universidade de São Paulo, 2003. 
 
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993. 
 
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial – transportes, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas,1995. 
 
BAPTISTA, Makilim Nunes e CAMPOS, Dinael Corrêa de. Metodologias de pesquisa 
em ciências: análise quantitativa e qualitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 
 
BARBIERI, José c.; MACHLINE, Claude. Logística Hospitalar: Teoria e Prática. São 
Paulo: saraiva, 2006. 
 
BATESON, John E. G. e HOFFMAM, K. Douglas. Marketing de Serviços. Porto Alegre: 
Bookmam, 2001. 
 
BISPO, M. S., GODOY, A. S. Compreendendo o processo de aprendizagem coletiva do 
uso de tecnologia como prática em agências de viagens: uma proposta etnometodológica. 
Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa 
em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 35. 2011. 
 
BOWERSOX, Donald. Gestão Logística de Cadeias de Suprimento. Porto Alegre: 
Bookman, 2006. Central de Logística. Seção de Logística e Gerenciamento da Cadeia 
de Abastecimento. Disponível em: www.guiadotrc.com.br/logistica/inicial.asp. Acesso em 
19 de Julho. 2021. 
 
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 
2001. 
 
 29 
CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: 
Estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira, 
2002. 
 
DIESEL, Letícia. Caracterização das doenças profissionais na atividade de 
construção civil de Santa Maria – RS. In: XXI Encontro Nacional de Engenharia de 
Produção. 6 p. Anais... CD Rom. Salvador: BA, 2001. 
 
FARIA, Ana C. Uma Abordagem na Adequação das Informações de Controladoria à 
Gestão da Logística Empresarial. Tese de Doutorado, USP, São Paulo, 2003. 
 
FONSECA, João José Saraiva. Apostila de metodologia da pesquisa científica. UEC, 
2002. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/7031703/01Joao-Jose-Saraiva-Apostila- 
Metodologia-de-Pesquisa > Acesso em: 19 de Julho. 2021. 
 
GARFINKEL, H. Studios en etnometodología. Barcelona: Anthropos. 2006. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
GODOY, A. S. Pesquisa Qualitativa: Tipos Fundamentais. Revista de Administração 
de Organizações, São Paulo. V. 35. n. 2, mai/jun.1995. 
 
GUILHOTO, Lúcia F. M. e MILONE, Mário C. M. Distribuição e Logística no Mercado 
Empresarial Brasileiro: Diagnóstico e Novos Desafios Com o Advento da Internet. 
Ensaio MKT, V Semead. 
 
HARA, Celso M. Logística: armazenagem,distribuição e trade marketing.São Paulo: 
Alínea, 2005. 
 
KOBAYASHI, Shunichi. Renovação da logística – como definir estratégicas de 
distribuição física global. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
KUEHNE, Maurício. Logística Empresarial. Disponível em: 
www.fae.edu/publicacoes/pdf/empresarial/4.pdf. Acesso em: 18 de Julho. 2021. 
 
 30 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho 
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, 
publicações e trabalhos científicos. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 1992. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa: 
planejamento e execução de pesquisa; amostragem e técnicas de pesquisa; 
elaboração, análise e interpretação de dados. 5. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: Atlas, 
2002. 
 
LOVELOCK, Christopher, WRIGHT, Lauren. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: 
Saraiva, 2002. 
 
LUIZ FILHO, Wilmer Santo. Marketing Estratégico: Estudo de caso. Itajubá: UNIFEI, 
(Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Pós-Graduação em 
Engenharia de Produção da Universidade Federal de Itajubá). 2005. Disponível em: 
http://www.mba.unifei.edu.br/tccs/TCCMBA04Wilmer.pdf. Acesso em: 17 de Julho. 2021. 
 
MOURA, Reinaldo A. Atualidades na Cadeia de Abastecimento. São Paulo: IMAM, 
2003. 
NOVAES, Antonio Galvão; ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística aplicada: suprimento 
e distribuição física. 2. Ed. São Paulo: Pioneira, 1994. 
 
NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: 
estratégia, operação e avaliação. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
 
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, 
operação e avaliação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus 2007. 
 
OLIVEIRA, Maria M. Como fazer projetos, relatórios, monografias e teses. Recife: 
Bagaço, 2003. 
 
POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma 
abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
 31 
RAZOLLINI FILHO, Edelvino.Logística: evolução na administração – desempenho e 
flexibilidade. Curitiba: Juruá, 2006. 
 
SAMPAIO, M. O Poder Estratégico do Postponement. Tese (Doutorado em 
Administração) - Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2003. 
 
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; HARLAND, Christine. Administração da produção. 
São Paulo: Atlas, 1996. 
 
KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Prentice hall, 2000. 
 
TÉBOUL, James: A Era dos Serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. 
 
TRIGUEIRO, Fernando. Qualidade em Serviços e Atenção ao Cliente. Olinda: Focus, 
2001. 
 
VIANA, João J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 
2002. 
 
VÉRAS, Juliana Claudino. Comunicações de acidentes de trabalho: uma análise 
particular dos acidentes da construção civil no estado de Pernambuco. In: XXIII Encontro 
Nacional de Engenharia de Produção. 8 p. Anais...CD Rom. Ouro Preto: MG, 2003.

Outros materiais