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Apostila Anatomia Membros Inferiores - ESTELA TXIX MEDUP

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ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
MEDUP TXIX 
MEMBROS INFERIORES 1° SEMESTRE 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
1 
 
MEMBROS INFERIORES (MMII) 
AULA 1 
- OSTEOLOGIA GERAL 
AULA 2 
- SISTEMA ARTICULAR 
AULA 3 
- SISTEMA MUSCULAR 
AULA 4 
- INERVAÇÕES 
AULA 5 
- VASCULARIZAÇÃO 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
1 
 
Tema: Osteologia Geral – Membros Inferiores 
Membros Inferiores 
- Extensões do tronco especializadas para sustentação do 
peso do corpo, locomoção e manutenção do equilíbrio. 
- O membro inferior possui 6 regiões principais: 
> Região Glútea 
> Região Femoral 
> Região do Joelho 
> Região Crural 
> Região Talocrural 
> Região do Pé 
 
 
A rotação medial e a pronação permanente do membro 
inferior explicam como: 
- O joelho, ao contrário das articulações superiores a ele, faz 
extensão anteriormente e flexão posteriormente, do mesmo 
modo que as articulações inferiores ao joelho. 
- O pé está orientado com o hálux (dedão) da face medial, 
enquanto a mão está orientada com o polegar (dedão) na 
face lateral. 
- Desenvolve-se o padrão espiral da inervação segmentar da 
pele (dermátomos) do membro inferior. 
Ossos Dos Membros Inferiores 
- Pode ser dividido em dois componentes funcionais: 
> Cíngulo do Membro Inferior (Pelve Óssea): União do 
esqueleto apendicular inferior ao esqueleto axial, realizado 
através dos ossos do quadril (ílio + sacro + púbis), sacro e 
cóccix – a junção dessas 3 estruturas formam a pelve óssea. 
- Função: proteção e suporte ao abdome, à pelve e ao 
períneo, bem como aos membros inferiores. 
> Ossos da parte livre do Membro Inferior 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
2 
 
 
 
 
- Formado pela fusão de 3 ossos primários: ÍLIO, ÍSQUIO e 
PÚBIS. 
 
 
 
 
 
Ílio 
1. Crista Ilíaca; 
2. Fossa Ilíaca; 
3. Superfície Articular; 
4. Espinha ilíaca ântero-superior (EIAS); 
5. Espinha ilíaca ântero-inferior; 
6. Espinha ilíaca póstero-superior (EIPS); 
7. Espinha ilíaca póstero-inferior; 
8. Linha glútea posterior; 
9. Linha glútea anterior; 
10. Linha glútea inferior; 
11. Tubérculo ilíaco; 
12. Lábio externo da crista ilíaca; 
Púbis 
13. Ramo púbico superior; 
14. Ramo púbico inferior; 
15. Tubérculo púbico; 
16. Crista púbica; 
17. Sínfise púbica; 
Ísquio 
18. Ramo do ísquio; 
19. Túber isquiático; 
20. Espinha isquiática; 
21. Corpo do ísquio; 
22. Incisura isquiática menor; 
23. Incisura isquiática maior; 
 
Osso do Quadril 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
3 
 
 
Acetábulo 
- Grande cavidade caliciforme na face lateral do osso do 
quadril que se articula com a cabeça do fêmur para formar a 
articulação do quadril. 
24. Face articular (semilunar) 
25. Fossa do acetábulo 
Forame Obturado 
- Grande abertura oval ou triangular irregular no osso do 
quadril. 
- Limitado pelo púbis e ísquio e seus ramos. 
- O forame obturado minimiza a massa óssea (peso) 
enquanto seu fechamento pela membrana obturadora 
propicia extensa superfície de ambos os lados para inserção 
muscular. 
 
 
- É o osso mais longo e mais pesado do corpo. 
- Transmite o peso do corpo do osso do quadril para a tíbia 
quando a pessoa está de pé. 
- Seu comprimento corresponde a 25% da altura da pessoa. 
 
 
1. Cabeça do fêmur; 
2. Colo do fêmur; 
3. Trocanter maior; 
4. Trocanter menor; 
5. Fóvea da cabeça do fêmur; 
6. Linha intertrocantérica; 
7. Corpo do fêmur; 
8. Tubérculo do adutor; 
9. Epicôndilo lateral; 
10. Epicôndilo medial; 
11. Côndilo lateral; 
12. Côndilo medial; 
13. Face patelar; 
14. Linha medial da linha áspera; 
15. Linha lateral da linha áspera; 
16. Crista intertrcantérica; 
17. Fossa intercondilar 
 
 
- Grande osso sesamóide formado no tendão do M. 
Quadríceps femoral. 
- Esee osso triangular, localizado anteriormente à região 
mediocondilar do fêmur, articula-se com a face patelar do 
fêmur. 
 
Fêmur 
Patela 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
4 
 
 
 
 
 
- A tíbia articula-se com os côndilos do fêmur superiormente 
e o tálus inferiormente e, assim, transmite o peso do corpo. 
- A fíbula atua principalmente como inserção para músculos, 
mas também é importante para a estabilidade da 
articulação do tornozelo. 
- Os corpos da tíbia e da fíbula são unidos por uma 
membrana interóssea. 
 
 
 
1. Côndilo lateral da tíbia; 
2. Côndilo medial da tíbia; 
3. Tubérculo intercondilar medial da eminência 
intercondilar da tíbia; 
4. Tubérculo intercondilar lateral da eminência 
intercondilar da tíbia; 
5. Tubérculo de Gerdy (inserção do trato iliotibial) da 
tíbia; 
6. Linha oblíqua da tíbia; 
7. Tuberosidade da tíbia; 
8. Cabeça da fíbula; 
9. Colo da fíbula; 
10. Ápice da cabeça da fíbula; 
11. Face Lateral; 
12. Margem anterior; 
13. Margem interóssea; 
14. Face medial; 
15. Margem medial; 
16. Maléolo lateral da fíbula; 
17. Maléolo medial da tíbia; 
18. Face articular; 
19. Linha para o músculo sóleo; 
20. Fossa do maléolo lateral da fíbula; 
 
Tíbia e Fíbula 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
5 
 
 
 
 
- Os ossos do pé são os tarsais, os metatarsais e as falanges. 
- Existem 7 ossos tarsais, 5 metatarsais e 14 falanges. 
 
Fileira proximal: Tálus (tróclea) e Calcâneo (túber do 
calcâneo). 
 
Fileira Distal: Navicular, Cuboide, Cuneiforme Medial, 
Cuneiforme Intermédio (Médio) e Cuneiforme Lateral. 
 
 
 
 
 
Metatarso: Constituído por 5 ossos: numerados no sentido 
medial para lateral em I, II, III, IV e V. 
- Correspondem aos dedos do pé, sendo I denominado hálux 
(dedão) e o V mínimo (dedinho). 
 
Falanges: 
- Do hálux: 1ª falange (proximal) e 2ª falange (distal). 
- Do 2° ao 5° dedos: 1ª falange (proximal), 2ª falange (média), 
3ª falange (distal). 
 
 
 
 
 
 
Ossos do pé 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
6 
 
 
 
 
1. Calcâneo; 
2. Tálus; 
3. Cuboide; 
4. Navicular; 
5. Cuneiforme Lateral; 
6. Cuneiforme Intermédio; 
7. Cuneiforme Medial; 
8. Metatarsais; 
9. Falanges; 
 
 
 
 
 
Vista Lateral 
 
Vista Medial 
 
 
- As lesões do joelho, da perna e do pé são as mais comuns 
do membro inferior. 
- As lesões dos quadris representam 3% das lesões do 
membro inferior. 
- Em geral, a maioria é causada por traumatismo agudo 
durante esportes de contato, como hóquei e futebol 
americano, e pelo desgaste durante esportes de resistência, 
como as corridas de maratona. 
- Fratura do fêmur: muito comum – colo do fêmur é o local 
mais fraturado por ser a parte mais estreita e mais fraca do 
osso e faz ângulo acentuado com a linha de sustentação de 
peso. 
Lesões / fraturas 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
7 
 
 
- Fratura da tíbia: o corpo da tíbia é mais estreito na junção 
de seus terços médio e inferior, que é o local mais frequente 
de fratura – essa área tem a menor vascularização. 
- Fratura da Fíbula: Fratura da cabeça da fíbula é perigoso 
pois passa o nervo fibular comum – lesão do nervo – perda 
da ação do compartimento anterior e do compartimento 
lateral – pé caído pé equino. 
- Fraturas no Calcâneo: geralmente é incapacitante porque 
rompe a articulação talocalcânea, no local onde o tálus 
articula-se com o calcâneo. 
Tema: Sistema Articular dos Membros Inferiores 
- As articulações do membro inferior incluem as 
articulações do Cíngulo do membro inferior – articulações 
lombossacrais, articulações sacroilíacas e sínfise púbica. 
- As outras articulações do membro inferior são a 
articulação do quadril, articulações do joelho, articulações 
tibiofibulares, articulação talocrural e articulações do pé. 
 
 
- É a conexão entre aparte livre do membro inferior e seu 
cíngulo. 
- Articulação Sinovial Esferóidea Multiaxial “perfeita”. 
- A cabeça do fêmur é a esfera e o acetábulo é a cavidade. 
- A articulação do Quadril destina-se a garantir estabilidade 
em uma grande amplitude de movimentos. 
- Depois da articulação do ombro, é a mais móvel. 
 
- Na posição de pé, todo o peso da parte superior do corpo é 
transmitido através dos ossos do quadril para as cabeças e 
os colos dos fêmures. 
Ligamentos 
- Ligamento Iliofemoral 
- Ligamento Pubofemoral 
- Ligamento Isquiofemoral 
- Ligamento da Cabeça do Fêmur (Redondo) 
Articulação do quadril 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
8 
 
 
- Ligamento Transverso do Acetábulo 
Cápsula da Articulação do Quadril 
- As articulações do quadril são revestidas por cápsulas 
articulares fortes, formadas por uma membrana fibrosa 
externa frouxa e uma membrana sinovial interna. 
- Na parte proximal a membrana fibrosa fixa-se ao 
acetábulo. 
- Na região distal a membrana fibrosa fixa-se no colo do 
fêmur. 
- Na parte posterior, a membrana fibrosa cruza o colo 
proximal à crista intertrocantérica, mas não está fixada 
nela. 
 
 
 
- É a maior articulação e a mais superficial. 
- Articulação Sinovial do tipo Gínglimo. 
- Permite flexão e extensão, entretanto, os movimentos de 
dobradiça são associados a deslizamento e rolamento e à 
rotação (medial e lateral) em torno de um eixo vertical. 
 
 
 
- Embora a articulação do joelho seja bem construída, é 
comum o comprometimento de sua função quando é 
hiperestendida. 
- Articulação femoropatelar e Articulações femorotibiais 
(lateral e medial). 
 
- Possui cápsula articular, líquido sinovial e membrana 
sinovial. 
 
 
Ligamentos Extracapsulares 
- Ligamento Patelar (ANTERIOR) 
- Ligamento Colateral Fibular (LATERAL) 
- Ligamento Colateral Tibial (LATERAL) 
- Ligamento Poplíteo Oblíquo (POSTERIOR) 
- Ligamento Poplíteo Arqueado (POSTERIOR) 
 
 
 
Articulação do joelho 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
9 
 
 
Ligamentos Intra-articulares 
- Ligamento Cruzado Anterior 
- Ligamento Cruzado Posterior 
 Vista Posterior 
 
Vista Anterior 
 
Meniscos da Articulação do Joelho 
- Menisco Medial 
- Menisco Lateral 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
10 
 
 
 
 
- A Tíbia e a Fíbula estão unidas por duas articulações: 
> Articulação Tibiofibular Superior (Sinovial Plana) 
> Articulação Tibiofibular Inferior (Sindesmose Tibiofibular) 
- As fibras da membrana interóssea e todos os ligamentos 
das duas articulações seguem em sentido inferior da tíbia 
até a fíbula. 
- O movimento na articulação tibiofibular superior é 
impossível sem movimento na sindesmose tibiofibular 
inferior. 
Articulação Tibiofibular Superior 
- Ligamento Anterior da cabeça da fíbula 
- Ligamento Posterior da cabeça da fíbula 
 
Articulação Tibiofibular Inferior / Sindesmose Tibiofibular 
- Cápsula 
- Ligamento Tibiofibular anterior 
- Ligamento Tibiofibular posterior 
- Ligamento Interósseo 
 
 
 
 
Imagem: Ligamento Tibiofibular Posterior – localizado na vista 
posterior do Calcâneo. 
 
 
- Também chamada de Articulação Talocrural 
- Articulação Sinovial do Tipo Gínglimo. 
- Localizada entre as extremidades distais da tíbia e da 
fíbula e a parte superior do tálus. 
- Fíbula + Tíbia + Tálus 
 
Articulações tibiofibulares 
Articulação do tornozelo 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
11 
 
 
 
Ligamento Lateral 
- Ligamento Talofibular anterior 
- Ligamento Calcaneofibular 
- Ligamento Talofibular Posterior 
Ligamento Medial (Deltóideo) 
- Parte tibiotalar anterior 
- Parte tibionavicular 
- Parte tibiocalcânea 
- Parte tibiotalar posterior 
 
 
 
 
OBS: LESÕES NO TORNOZELO 
EVERSÃO (MEDIAL SOFRE – TÍBIA): virar o pé para fora - Ligs. 
Tibiotalar anterior e posterior, Tibiocalcâneo e 
Tibionavicular. 
INVERSÃO (LATERAL SOFRE – FÍBULA): virar o pé para dentro – 
Ligs. Talofibular posterior e anterior, Calcaneofibular. 
 
 
 
- Envolvem os ossos tarsais, metatarsais e as falanges. 
> Articulação Talocalcânea (Sinovial Plana) 
> Articulação Transversa do Tarso 
 - Parte calcaneocubóidea (sinovial plana) 
Articulações do PÉ 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
12 
 
 
 - Parte talonavicular (esferóidea) 
> Articulação Cuneonavicular (Sinovial Plana) 
> Articulação Tarsometatarsal (Sinovial Plana) 
> Articulação Intermetatarsal (Sinovial Plana) 
> Articulação Metatarsofalângica (elipsóidea) 
> Articulação Interfalângica (Gínglimo) 
 
Tema: Sistema Muscular dos Membros Inferiores 
 
 
Tela Subcutânea 
- Situa-se profundamente à pele e consiste em tecido 
conjuntivo frouxo que contém uma quantidade variável de 
gordura, nervos cutâneos, veias superficiais, vasos linfáticos 
e linfonodos. 
- A tela subcutânea do quadril e da coxa é contínua com 
aquela da parte inferior da parede anterolateral do abdome 
e das nádegas. 
- No joelho, a tela subcutânea perde sua gordura e funde-se 
com a fáscia muscular, mas a gordura está novamente 
presente distal ao joelho na tela subcutânea da perna. 
Fáscia Muscular do Membro Inferior 
- É muito forte e reveste o membro como uma meia elástica. 
- Limita a expansão externa dos músculos que se contraem, 
o que aumenta a eficiência da contração muscular na 
compressão das veias para empurrar o sangue em direção 
ao coração. 
- Fáscia Muscular do MI = Fáscia Lata + Fáscia Muscular da 
Perna 
 
 
 
 
 
TELA SUBCUTÂNEA E FÁSCIAS 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
13 
 
 
Fáscia Lata 
- Fáscia Muscular da Coxa = Fáscia Lata 
- Superiormente fixa-se as seguintes estruturas com as 
quais é contínua: 
> Ligamento inguinal, arco púbico, corpo do púbis e tubérculo 
púbico anteriormente. 
> O estrato membranáceo da tela subcutânea (fáscia de 
Scarpa) da parede abdominal inferior. 
> Crista ilíaca lateral e posteriormente. 
> Sacro, cóccix, ligamento sacrotuberal e túber isquiático/ 
ramo isquiopúbico posterior e medialmente. 
- Inferiormente fixa-se as seguintes estruturas, com as 
quais é contínua: 
> Partes expostas de ossos ao redor do joelho 
> Fáscia Muscular da perna, inferiormente ao joelho. 
 
- Os músculos da Coxa são separados em 3 compartimentos: 
anterior, medial e posterior. 
Fáscia Muscular da Perna 
- Fixa-se às margens anterior e medial da tíbia, onde é 
contínua com seu periósteo. 
- A fáscia é espessa na parte proximal da face anterior da 
perna, onde forma parte das inserções proximais dos 
músculos subjacentes. 
 
 
 
MÚSCULOS 
Coxa 
- Músculos do Compartimento Anterior da Coxa 
- Músculos do Compartimento Medial da Coxa 
- Músculos da Região Glútea e Compartimento Posterior da 
Coxa. 
Perna 
- Músculos do Compartimento Anterior da Perna 
- Músculos do Compartimento Lateral da Perna 
- Músculos do Compartimento Posterior da Perna 
Pé 
- Músculos do Dorso do Pé 
- Músculos da Planta do Pé 
 
 
Músculos Anteriores da Coxa ---- 
- Flexores do Quadril e Extensores 
do Joelho 
> M. Pectíneo 
> M. Iliopsoas 
> M. Sartório 
> M. Quadríceps femoral 
MÚSCULOS DA COXA 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
14 
 
MÚSCULOS ANTERIORES DA COXA 
FLEXORES DO QUADRIL 
MÚSCULO PECTÍNEO 
Inserção Proximal: Ramo superior do 
Púbis 
Inserção Distal: Linha Pectínea do 
fêmur 
Inervação: N. Femoral 
Ação: Aduz e flete a coxa; auxilia na 
rotação medial da coxa 
 
MÚSCULO ILIOPSOAS 
PSOAS MAIOR 
Inserção Proximal: Laterais 
das Vértebras T XII a L V e 
discos situados entre elas. 
Inserção Distal: Trocante 
Menor do Fêmur 
Inervação: N. Lombares 
Ação: Atuam conjuntamente na flexão da coxa, naarticulação do quadril e na estabilização dessa articulação. 
 
PSOAS MENOR 
Inserção Proximal: Laterais 
das vértebras TXII a L I e 
discos intervertebrais. 
Inserção Distal: Linha 
pectínea e eminência 
iliopúbica através do arco 
iliopectíneo. 
Inervação: N. Lombares 
Ação: Atuam conjuntamente na flexão da coxa, na 
articulação do quadril e na estabilização dessa articulação. 
 
 
 
MÚSCULO ILÍACO 
Inserção Proximal: Crista ilíaca, fossa 
ilíaca, asa do sacro e ligamentos 
sacroilíacos anteriores. 
Inserção Distal: Tendão do M. Psoas 
Maior, trocante menor e parte do 
fêmur distal. 
Inervação: N. Femoral 
Ação: Atuam conjuntamente na 
flexão da coxa, na articulação do quadril e na estabilização 
dessa articulação. 
 
MÚSCULO SARTÓRIO 
Inserção Proximal: Espinha Ilíaca 
anterossuperior e parte superior da 
incisura inferior a ela. 
Inserção Distal: Parte superior da face 
medial da Tíbia 
Inervação: N. Femoral 
Ação: Flete, abduz e gira lateralmente a 
coxa na articulação do quadril; flete a 
perna na articulação do joelho (rotação 
medial). 
OBS: Músculo mais longo do corpo humano. 
 
EXTENSORES DO JOELHO 
MÚSCULO QUADRÍCEPS FEMORAL 
- Maior Músculo do Corpo Humano em termos de 
Volume. 
- Inervação: N. Femoral 
- Ação: Estende a perna na articulação do joelho; 
o M. Reto Femoral também estabiliza a 
articulação do quadril e ajuda o M. Iliopsoas a 
fletir a coxa. 
- Formado por 4 cabeças: Reto Femoral, Vasto 
Lateral, Vasto Medial e Vasto Intermédio. 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
15 
 
 
RETO FEMORAL 
Inserção Proximal: Espinha Ilíaca anteroinferior e ílio 
superior ao acetábulo. 
Inserção Distal: Por inserções tendíneas comuns (Tendão do 
M. Quadríceps femoral) e independentes à base da patela; 
indiretamente pelo ligamento da patela à tuberosidade da 
tíbia. 
VASTO LATERAL 
Inserção Proximal: Trocanter maior e lábio lateral da linha 
áspera do fêmur. 
Inserção Distal: Por inserções tendíneas comuns; os Mm. 
Vasto Medial e Vasto Lateral também se fixam a tíbia e á 
patela. 
VASTO MEDIAL 
Inserção Proximal: Linha intertrocantérica e lábio medial da 
linha áspera do fêmur. 
Inserção Distal: Por inserções tendíneas comuns; os Mm. 
Vasto Medial e Vasto Lateral também se fixam a tíbia e á 
patela. 
VASTO INTERMÉDIO – Em baixo do Reto Femoral 
Inserção Proximal: Faces anterior e lateral do corpo do 
fêmur. 
Inserção Distal: Por inserções tendíneas comuns (Tendão do 
M. Quadríceps femoral) e independentes à base da patela; 
indiretamente pelo ligamento da patela à tuberosidade da 
tíbia. 
 
- Se unem e formam o Tendão do Quadríceps Femoral > que 
se transforma no Ligamento da Patela. 
Músculos Mediais da Coxa -------------------------------- 
- Formam o grupo Adutor 
> M. Adutor Longo 
> M. Adutor Curto 
> M. Adutor Magno 
> M. Grácil 
> M. Obturador Externo 
 
MÚSCULOS MEDIAIS DA COXA 
MÚSCULO ADUTOR LONGO 
Inserção Proximal: Corpo do púbis inferior à 
crista púbica. 
Inserção Distal: Terço Médio da linha áspera do 
fêmur. 
Inervação: N. Obturatório 
Ação: Aduz a coxa 
 
 
MÚSCULO ADUTOR CURTO 
Inserção Proximal: Corpo e ramo 
inferior do púbis. 
Inserção Distal: Linha pectínea e parte 
proximal da linha áspera do fêmur. 
Inervação: N. Obturatório. 
Ação: Aduz a coxa, flete-a 
parcialmente. 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
16 
 
 
MÚSCULO ADUTOR MAGNO 
Inserção Proximal: 
➢ Parte adutora: ramo inferior 
do púbis, ramo do ísquio. 
➢ Parte associada aos 
músculos isquiotibiais: túber 
isquiático. 
Inserção Distal: 
➢ Parte Adutora: tuberosidade 
glútea, linha áspera, linha 
supracondilar medial. 
➢ Parte associada aos 
músculos isquiotibiais: 
tubérculo adutor do fêmur. 
Inervação: 
➢ Parte adutora: N. Obturatório 
➢ Parte associada: N. Isquiático 
Ação: Aduz a coxa 
➢ Parte adutora: flete a coxa 
➢ Parte associada: estende a coxa 
 
MÚSCULO GRÁCIL 
Inserção Proximal: Corpo e ramo 
inferior do púbis 
Inserção Distal: Parte superior da 
face medial da tíbia 
Inervação: N. Obturatório 
Ação: Aduz a coxa; flete a perna; 
auxilia na rotação medial da perna. 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULO OBTURADOR EXTERNO 
Inserção Proximal: Margens do 
forame obturado e membrana 
obturadora. 
Inserção Distal: Fossa trocantérica 
do fêmur. 
Inervação: N. Obturatório. 
Ação: Roda lateralmente a coxa; estabiliza a cabeça do 
fêmur no acetábulo. 
Músculos da Região Glútea e Compartimento Posterior da 
Coxa --------------------------------------------------- 
Região Glútea - Músculos do Quadril e Nádegas 
- Músculos Superficiais: 
> M. Glúteo Máximo 
> M. Glúteo Médio 
> M. Glúteo Mínimo 
> M. Tensor da Fáscia Lata 
 
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA 
MÚSCULOS SUPERFICIAIS 
MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO 
Inserção Proximal: Ílio posterior à 
linha glútea posterior; face dorsal 
do sacro e cóccix; ligamento 
sacrotuberal. 
Inserção Distal: Trato iliotibial – 
côndilo lateral da tíbia e 
tuberosidade glútea. 
Inervação: N. Glúteo Inferior 
Ação: Estende a coxa e ajuda na sua rotação lateral; 
estabiliza a coxa e ajuda no levantamento da posição 
sentada. 
 
 
- Músculos Profundos: 
> M. Piriforme 
> M. Obturador Interno 
> M. Gêmeos (superior e inferior) 
> M. Quadrado Femoral 
 
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17 
 
 
MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO 
Inserção Proximal: Face 
externa do ílio entre as linhas 
glúteas anterior e posterior. 
Inserção Distal: Face lateral 
do trocanter maior do fêmur. 
Inervação: N. Glúteo Superior. 
Ação: Abduz e roda 
medialmente a coxa; mantém o nível da pelve quando o 
membro ipsilateral está sustentando peso e avança ao lado 
oposto durante a fase de balanço. 
 
MÚSCULO GLÚTEO MÍNIMO 
Inserção Proximal: Face 
externa do ílio entre as linhas 
glúteas anterior e inferior. 
Inserção Distal: Face anterior 
do trocanter maior do fêmur. 
Inervação: N. Glúteo Superior. 
Ação: Abduz e roda 
medialmente a coxa; mantém o nível da pelve quando o 
membro ipsilateral está sustentando peso e avança ao lado 
oposto durante a fase de balanço. 
 
MÚSCULO TENSOR DA FÁSCIA LATA 
Inserção Proximal: Espinha ilíaca 
anterossuperior; parte anterior da crista 
ilíaca. 
Inserção Distal: Trato iliotibial, que se fixa ao 
côndilo lateral da tíbia. 
Inervação: N. Glúteo Superior. 
Ação: Abduz e roda medialmente a coxa; 
mantém o nível da pelve quando o membro 
ipsilateral está sustentando peso e avança 
ao lado oposto durante a fase de balanço. 
 
MÚSCULOS PROFUNDOS 
MÚSCULO PIRIFORME 
Inserção Proximal: Face anterior 
do sacro; ligamento sacrotuberal. 
Inserção Distal: Margem superior 
do trocanter maior do fêmur. 
Inervação: Ramificações dos 
ramos anteriores de S1 e S2. 
Ação: Rodam lateralmente a coxa 
estendida e abduzem a coxa fletida; estabilizam a cabeça do 
fêmur no acetábulo. 
 
MÚSCULO OBTURADOR INTERNO 
Inserção Proximal: Face pélvica da 
membrana obturadora e ossos 
adjacentes. 
Inserção Distal: Face medial do 
trocanter maior do fêmur. 
Inervação: Nervo para o M. 
obturador interno 
Ação: Rodam lateralmente a coxa estendida e abduzem a 
coxa fletida; estabilizam a cabeça do fêmur no acetábulo. 
 
MÚSCULOS GÊMEOS SUPERIOR E INFERIOR 
Inserção Proximal: 
➢ Superior: espinha isquiática 
➢ Inferior: túber isquiático 
Inserção Distal: Face medial do 
trocanter maior do fêmur. 
Inervação: 
➢ Superior: mesma inervação do 
M. Obturador Interno 
➢ Inferior: mesma inervação do M. 
Quadrado femoral 
Ação: Rodam lateralmente a coxa 
estendida e abduzem a coxa fletida; estabilizam a cabeça do 
fêmur no acetábulo. 
SUPERIOR 
INFERIOR 
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18 
 
 
MÚSCULO QUADRADO FEMORAL 
Inserção Proximal: Margem 
lateral do túber isquiático 
Inserção Distal:Tubérculo 
quadrado na crista 
intertrocantérica do fêmur. 
Inervação: N. para o 
Quadrado Femoral (L5, S1) 
Ação: Roda lateralmente a coxa; estabiliza a cabeça do 
fêmur no acetábulo. 
Músculos do Compartimento Posterior da Coxa 
- M. Semitendíneo 
- M. Semimembranáceo 
- M. Bíceps Femoral 
COMPARTIMENTO POSTERIOR DA COXA (isquiotibiais) 
MÚSCULO SEMITENDÍNEO 
Inserção Proximal: Túber Isquiático 
Inserção Distal: Ossos da Perna – face 
medial da tíbia 
Inervação: N. Isquiático 
Ação: Estendem a coxa; fletem a perna e 
giram medialmente quando o joelho está 
fletido. Quando a coxa e a perna estão 
fletidas, esses músculos podem estender o 
tronco. 
MÚSCULO SEMIMEMBRANÁCEO 
Inserção Proximal: Túber Isquiático 
Inserção Distal: Ossos da Perna – côndilo 
medial da tíbia. 
Inervação: N. Isquiático 
Ação: Estendem a coxa; fletem a perna e 
giram medialmente quando o joelho está 
fletido. Quando a coxa e a perna estão 
fletidas, esses músculos podem estender o 
tronco. 
 
MÚSCULO BÍCEPS FEMORAL 
Inserção Proximal: 
➢ Cabeça longa: Túber Isquiático 
➢ Cabeça curta: linha áspera e linha 
supracondilar do fêmur. 
Inserção Distal: Ossos da Perna – face lateral 
da cabeça da fíbula. 
Inervação: N. Isquiático 
Ação: Flete a perna e roda-a lateralmente 
quando o joelho está fletido; estende a coxa. 
 
Músculos da Pata de Ganso ------------------------------ 
- 3 músculos que se ligam na face interna do joelho – na 
tíbia 
- Ajudam na Estabilização da parte interna do joelho. 
- M. Grácil 
- M. Semitendíneo 
- M. Sartrório 
 
 
 
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19 
 
 
 
 
Músculos do Compartimento Anterior -------------------- 
- Fazem a Dorsiflexão do Tornozelo 
>M. Tibial Anterior 
>M. Extensor Longo dos Dedos 
> M. Extensor Longo do Hálux 
> M. Fibular Terceiro 
 
MÚSCULOS COMPARTIMENTO ANTERIOR 
 
MÚSCULO TIBIAL ANTERIOR 
Inserção Proximal: Côndilo lateral e metade 
superior da face lateral da tíbia e membrana 
interóssea. 
Inserção Distal: Faces medial e inferior do 
cuneiforme medial e base do metatarsal I. 
Inervação: N. Fibular Profundo 
Ação: Flexão dorsal do tornozelo e inversão 
do pé. 
 
MÚSCULO EXTENSOR LONGO DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia e 
três quartos superiores da face medial da 
fíbula e membrana interóssea. 
Inserção Distal: Falanges média e distal dos 
quatro dedos laterais. 
Inervação: N. Fibular Profundo 
Ação: Estende os quatro dedos laterais e faz 
a dorsiflexão do tornozelo. 
 
 
 
 
MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO HÁLUX 
Inserção Proximal: Parte média da face 
anterior da fíbula e membrana interóssea. 
Inserção Distal: Face dorsal da base da 
falange distal do hálux. 
Inervação: N. Fibular Profundo. 
Ação: Estende o hálux e faz a dorsiflexão do 
tornozelo. 
 
MÚSCULO FIBULAR TERCEIRO 
Inserção Proximal: Terço inferior da face 
anterior da fíbula e membrana interóssea. 
Inserção Distal: Dorso da Base do metatarsal V. 
Inervação: N. Fibular Profundo 
Ação: Flexão Dorsal do tornozelo e auxiliar na 
inversão do pé. 
 
Músculos do Compartimento Lateral ----------- 
- M. Fibular Longo 
- M. Fibular Curto 
MÚSCULOS COMPARTIMENTO LATERAL 
 
MÚSCULO FIBULAR LONGO 
Inserção Proximal: Cabeça e dois terços superiores 
da face lateral da fíbula. 
Inserção Distal: Base do Metatarsal I e cuneiforme 
medial. 
Inervação: N. Fibular Superficial 
Ação: Eversão do pé e flexão plantar fraca do 
tornozelo. 
 
 
 
MÚSCULOS DA perna 
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MÚSCULO FIBULAR CURTO 
Inserção Proximal: Dois terços inferiores da face 
lateral da fíbula. 
Inserção Distal: Tuberosidade da base do 
metatarsal V. 
Inervação: N. Fibular Superficial. 
Ação: Eversão do pé e flexão plantar fraca do 
tornozelo. 
 
Músculos do Compartimento Posterior --------------------- 
- São músculos flexores plantares (fazem flexão plantar) 
- Músculos Superficiais: 
- Formam o Tendão do 
Calcâneo 
> M. Gastrocnêmio 
> M. Sóleo 
> M. Plantar 
 
MÚSCULOS SUPERFICIAIS 
MÚSCULO GASTROCNÊMIO 
Inserção Proximal: Cabeça lateral –côndilo 
lateral do fêmur. 
Cabeça medial – face poplítea do fêmur. 
Inserção Distal: Face posterior do calcâneo 
através do Tendão do Calcâneo. 
Inervação: N. Tibial 
Ação: Faz a flexão plantar do tornozelo 
quando o joelho é estendido; eleva o 
calcanhar durante a marcha e flete a 
perna na articulação do joelho. 
 
 
 
 
MÚSCULO SÓLEO 
Inserção Proximal: Face posterior da cabeça da 
fíbula; linha para o M. sóleo e terço médio da tíbia; e 
arco tendíneo. 
Inserção Distal: Face posterior do calcâneo através 
do Tendão do Calcâneo. 
Inervação: N. Tibial 
Ação: Realiza a flexão plantar do tornozelo 
independentemente da posição do joelho; estabiliza 
a perna sobre o pé. 
 
MÚSCULO PLANTAR 
Inserção Proximal: Extremidade inferior da linha 
supracondilar lateral do fêmur; ligamento 
poplíteo oblíquo. 
Inserção Distal: Face posterior do calcâneo 
através do Tendão do Calcâneo. 
Inervação: N. Tibial 
Ação: Auxilia fracamente o M. Gastrocnêmio na 
flexão plantar do tornozelo. 
 
 
MÚSCULOS PROFUNDOS 
MÚSCULO POPLÍTEO 
Inserção Proximal: Face lateral do côndilo 
lateral do fêmur e menisco lateral. 
Inserção Distal: Face posterior da tíbia. 
Inervação: N. Tibial. 
Ação: Flete fracamente o joelho. 
 
 
 
 
- Músculos Profundos: 
> M. Poplíteo (Recesso 
Poplíteo) 
> M. Flexor Longo do Hálux 
> M. Flexor Longo dos dedos 
> M. Tibial Posterior 
 
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21 
 
 
MÚSCULO FLEXOR LONGO DO HÁLUX 
Inserção Proximal: Face posterior da 
fíbula; parte inferior da membrana 
interóssea. 
Inserção Distal: Base da falange distal do 
hálux. 
Inervação: N. Tibial 
Ação: Flete o Hálux 
 
MÚSCULO FLEXOR LONGO DOS DEDOS 
Inserção Proximal: Face posterios da tíbia; 
por um tendão largo à fíbula. 
Inserção Distal: Bases das falanges distais 
dos dedos 2 a 5. 
Inervação: N. Tibial 
Ação: Flete 4 dedos. 
 
MÚSCULO TIBIAL POSTERIOR 
Inserção Proximal: Membrana interóssea; 
face posterior da tíbia e face posterior da 
fíbula. 
Inserção Distal: Tuberosidade do 
navicular, cuneiforme, cuboide e 
sustentáculo do tálus; bases dos 
metatarsais II, III e IV. 
Inervação: N. Tibial 
Ação: Flexão plantar do tornozelo 
 
 
- Músculos da Planta do pé – 14 
- Músculos do dorso do pé – 2 
 
 
 
Tema: Inervação dos Membros Inferiores 
 
 
- Permite que o corpo reaja a modificações contínuas dos 
ambientes interno e externo. 
- Controla e integra as várias atividades do corpo, como a 
circulação e a respiração. 
 
Divisão ------------------------------------------------- 
- Estruturalmente: 
> Sistema Nervoso Central (SNC): formado pelo encéfalo e 
medula espinal, integram e coordenam os sinais neurais que 
chegam e saem e realizam funções mentais superiores como 
o raciocínio e o aprendizado. 
> Sistema Nervoso Periférico (SNP): restante do sistema 
nervoso. Formado por fibras nervosas e corpos celulares 
fora do SNC que conduzem impulsos que chegam ou saem do 
SNC. Organizado em nervos que unem a parte central às 
estruturas periféricas. 
- Funcionalmente: 
> Divisão somática do sistema nervoso (DSSN): formada pelas 
partes somáticas do SNC e do SNP, proporciona inervação 
sensitiva e motora a todas as partes do corpo (sensações de 
tato, dor, temperatura e posição), exceto vísceras nas 
cavidades, músculo liso e glândulas. 
> Divisão autônoma do sistema nervoso (DASN): consiste em 
fibras motoras que estimulam o músculo liso (involuntário), o 
músculo cardíaco modificado (o tecido de estimulação e 
condução intrínseco do coração) e as células glandulares 
(secretoras). 
 
➔ Neurônios: unidades estruturais e funcionais do 
sistema nervoso especializadas para comunicação 
rápida. Formadopor um corpo celular (prolongados 
pelos dendritos e um axônio – conduzem impulsos 
que entram e saem do corpo celular) e a mielina 
(bainha ao redor do axônio constituída por lipídios e 
outras substâncias – aumentam a velocidade de 
condução do impulso). 
➔ Neuróglia (células glia): formada por células não 
neuronais (não excitáveis) que formam um 
importante componente do sistema nervoso, 
sustentando, isolando e nutrindo os neurônios. 
MÚSCULOS do pé 
SISTEMA NERVOSO 
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22 
 
 
➔ Fibras nervosas: formada por um axônio, seu 
neurolema (formado pelas membranas celulares 
das células de Schwann que circundam o axônio, 
separando-o de outros axônios) e circunda o tecido 
conjuntivo endoneural. 
➔ Nervos: formado por feixes de fibras nervosas fora 
do SNC, revestidos de tecido conjuntivo que 
circunda e une as fibras nervosas e os fascículos e 
formado também por vasos sanguíneos que nutrem 
as fibras nervosas e seus revestimentos. 
>Dividido em nervos cranianos (saem da cavidade craniana 
através de forames – apenas 11 dos 12 pares originam-se no 
encéfalo, o outro se origina na parte superior da medula 
espinal) e nervos espinais/ segmentares (saem da coluna 
vertebral através de forames intervertebrais – C de cervical, 
T de torácica, L de lombares, S de sacral e Co de coccígea). 
 
> Nervos espinhais possuem: 
- Uma raiz anterior (ventral): formada por fibras motoras 
(eferentes). 
- Uma raiz 
posterior 
(dorsal): 
formada por 
fibras sensitivas 
(aferentes). 
 
 
 
OBS: nervos espinais – misto fibras motoras ou eferentes da 
raiz anterior e fibras sensitivas ou aferentes da raiz 
posterior. 
➢ Nervos motores também contém 40% de fibras 
sensitivas e nervos cutâneos contém fibras motoras 
para glândulas sudoríferas e músculo liso dos 
vasos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
 
 
 
 
Plexo Lombar: os nervos que se ramificam para os membros 
inferiores são: Nervo Femoral (L2-4) e Nervo Obturatório (L2-
4). 
Plexo Sacral: os nervos que se ramificam para os membros 
inferiores são: Nervo Glúteo Superior (L4-S1), Nervo Glúteo 
Inferior (L5-S2) e Nervo Isquiático – também chamado de 
Nervo Siático (N. Fibular Comum e N. Tibial). 
- Nervos cutâneos: Localizados embaixo da pele e acima da 
Fáscia Muscular. São eles: N. Cutâneo Femoral Lateral (L2-3), 
N. Safeno (L3-4), N. Sural (L5-S2). 
OBS: Com a ergonomia errada, roupas apertadas, muito 
tempo sentado, há a compressão do N. Cutâneo Femoral 
Lateral causando dor, anestesia, formigamento, etc. 
Inervação Motora ---------------------------------------- 
Plexo Lombar 
- Nervo Femoral 
- Nervo Obturatório 
 
 
 
 
--------------------- NERVO FEMORAL ------------------- 
Origem: Plexo Lombar (L2-L4) 
Nervo Femoral (L2-L4): Inerva os Flexores do Quadril e os 
Extensores do Joelho (COMPARTIMENTO ANTERIOR). 
- Nervo Femoral passa embaixo do Ligamento Inguinal = 
TRÍGONO FEMORAL (NAV – NERVO, ARTÉRIA E VEIA FEMORAL). 
- M. Pectíneo 
- M. Iliopsoas 
- M. Sartório 
- M. Quadríceps Femoral 
 
- Qual é o nervo que inerva o compartimento anterior da 
coxa? Nervo Femoral. 
- Nervo Femoral -> Passa a ser Nervo Safeno (cutâneo – não 
tem função motora) após emitir todos os ramos para os 
músculos do compartimento anterior da Coxa. 
- Nervo Safeno: Ramo cutâneo terminal do N. Femoral. 
 Trígono Femoral: base no Ligamento Inguinal, parte medial 
pelo M. Adutor Longo, parte lateral pelo M. Sartório e parte 
interna M. Pectíneo (NAV no Bolso – lateral para medial). 
Plexo lombar e Sacral 
Plexo Sacral 
- Nervo Isquiático 
- Nervos da Região Glútea 
(glúteo superior, glúteo 
inferior, n. para o quadrado 
femoral e n. para o 
obturador interno). 
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24 
 
 
 
OBS: Na Gasometria, quando a Artéria Radial está 
impossibilitada utiliza-se a Artéria Femoral. 
 
 
 
----------------- NERVO OBTURATÓRIO ------------------- 
Origem: Plexo Lombar (L2-L4) 
Nervo Obturatório (L2-L4): Inerva os Músculos Adutores da 
Coxa (COMPARTIMENTO MEDIAL – ADUTOR). 
- M. Adutor Longo 
- M. Adutor Curto 
- M. Adutor Magno 
- M. Grácil 
- M. Obturador Externo (estabilização da cabeça do fêmur) 
OBS: Todos esses músculos possuem Fixação Proximal no 
Púbis e fixação Distal na linha áspera do Fêmur. 
F 
O 
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------------- NERVOS DA REGIÃO GLÚTEA ------------------ 
Origem: Plexo Sacral 
- Inervam os músculos que Estendem e Abduzem a Coxa 
- Nervo Glúteo Superior (L5-S1) 
- Nervo Glúteo Inferior (L5-S1,S2) 
- Nervo para o músculo obturador interno (L5-S1) 
- Nervo para o músculo quadrado femoral (L5-S1) 
 
LEMBRAR DA INVERSÃO: Quem inerva o Glúteo Máximo é o 
Nervo Glúteo INFERIOR e não superior. 
- M. Gluteo Médio e Glúteo Mínimo: inervados pelo Nervo 
Glúteo Superior. 
- M. Glúteo Máximo: inervado pelo Nervo Glúteo Inferior. 
- M. Gêmeo Inferior e Quadrado Femoral: inervados pelo N. 
para o M. Quadrado Femoral 
- M. Gêmeo Superior e Obturador Interno: inervados pelo N. 
para o M. Obturador Interno. 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Nervo Glúteo Inferior 
16 – Nervo Glúteo Superior 
22 – Nervo Isquiático 
 
 
 
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-------- NERVOS REGIÃO FEMORAL POSTERIOR ------------- 
Origem: Plexo Sacral 
- Inervam os músculos que Estendem a coxa e Fletem a 
Perna 
- Nervo Isquiático (L4-S3): Maior nervo do corpo; continuação 
do plexo sacral – inervação motora do COMPARTIMENTO 
POSTERIOR DA COXA. 
 
- O Nervo Isquiático sai pelo Forame Isquiático Maior, vai 
inervar o COMPARTIMENTO POSTERIOR da Coxa – Atrás do 
Joelho (FOSSA POPLÍTEA) irá se dividir em dois: Nervo Tibial e 
Nervo Fibular Comum. 
-------------- NERVOS DA PERNA E DO PÉ ----------------- 
Continuação do Nervo Isquiático (Siático) – Se divide em dois 
na região da FOSSA POPLÍTEA (atrás do joelho). 
- Nervo Tibial (Maior – L4-S3) 
- Nervo Fibular Comum (L4-S2) 
 
FOSSA POPLÍTEA 
NEVA na perna – Nervo Tibial, Veia e Artéria Poplítea 
Vasos, Artérias e Veia Poplítea e Nervo Tibial 
- Limite Superior e Lateral: M. Bíceps Femoral 
- Limite Superior e Medial: M. Semitendíneo e 
Semimembranáceo 
- Limite Inferior: M. Gastrocnêmio 
> Inferolateral: Gastrocnêmio Lateral 
> Inferomedial: Gatrocnêmio Medial 
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-------------------- NERVO TIBIAL ----------------------- 
- Inervação motora do COMPARTIMENTO POSTERIOR DA PERNA 
– depois inerva a parte plantar do pé. 
- Inerva os músculos: > M. Gastrocnêmio, M. Sóleo, M. Plantar, 
M. Poplíteo, M. Flexor Longo do Hálux, M. Flexor Longo dos 
dedos e M. Tibial Posterior. 
 
 
----------------- NERVO FIBULAR COMUM ----------------- 
- Inerva os músculos: M. Fibular Longo e M. Fibular Curto 
(Compartimento Lateral – eversão do pé); M. Tibial Anterior, 
M. Extensor Longo dos Dedos, M. Extensor Longo do Hálux e 
M. Fibular Terceiro (Compartimento Anterior – flexão dorsal 
do pé). 
- N. Fibular Superficial = Compartimento Lateral da Perna 
- N. Fibular Profundo = Compartimento Anterior da Perna 
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28 
 
 
5 – Nervo Tibial (Passa atrás do maléolo medial da Tíbia para 
ir para a parte plantar do pé). 
2- Nervo Fibular Comum 
26- Nervo Fibular Superficial 
24- Nervo Fibular Profundo 
-------------- PLEXO LOMBOSSACRAL ---------- 
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Tema: Vascularização dos Membros Inferiores 
Origem: Artéria femoral é a continuação da Artéria IlíacaExterna 
O Membro Inferior tem veias superficiais e profundas. 
 
 
 
- Transporta líquido por todo o corpo; 
- É formado pelo coração, pelos vasos sanguíneos e vasos 
linfáticos. 
- O coração e os vasos sanguíneos formam a rede de 
transporte de sangue; 
- O sangue conduz nutrientes, oxigênio e resíduos que 
entram e saem das células. 
 
Circuitos Vasculares 
- O coração consiste em duas bombas musculares, que 
embora adjacentes, atuam em série, dividindo a circulação 
em dois componentes: os circuitos ou circulações pulmonar 
e sistêmica. 
 
➔ Circulação pulmonar: tem início no ventrículo 
direito, passa pelos pulmões e chega ao átrio 
esquerdo. 
➢ O ventrículo direito impulsiona o sangue pobre em 
oxigênio para os pulmões por meio das artérias 
pulmonares -> O dióxido de carbono é trocado por 
oxigênio nos capilares pulmonares -> o sangue rico 
em oxigênio é reconduzido pelas veias pulmonares 
dos pulmões ao átrio esquerdo. 
 
➔ Circulação sistêmica: do ventrículo esquerdo ao 
átrio direito 
➢ O ventrículo esquerdo impulsiona o sangue rico em 
oxigênio que chega no coração por meio das 
artérias sistêmicas (aorta e seus ramos) -> há troca 
 
 
 
 
 
 
de oxigênio e nutrientes por dióxido de carbono no 
restante dos capilares do corpo -> o sangue pobre em 
oxigênio retorna ao átrio direito através das veias 
sistêmicas (tributárias das veias cavas inferior e 
superior). 
 
 
 
 
Vasos Sanguíneos 
- Existem três tipos de vasos sanguíneos: artérias, veias e 
capilares. 
- O sangue sai do coração sob alta pressão e é distribuído 
para o corpo por um sistema ramificado de artérias com 
paredes espessas. 
- Os vasos de distribuição final, arteríolas, levam sangue 
oxigenado para os capilares. 
- Os capilares formam um leito capilar, onde ocorre a troca 
de oxigênio, nutrientes com o líquido extracelular. 
- O sangue do leito capilar entra em vênulas de paredes 
finas, semelhantes a capilares largos. 
- As vênulas drenam para pequenas veias que se abrem em 
veias maiores. 
- As veias maiores, que são veias cavas superior e inferior, 
reconduzem o sangue pouco oxigenado para o coração. 
 
 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
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Camadas dos vasos sanguíneos 
- Túnica íntima: revestimento interno formado por uma única 
camada de células epiteliais muito achatadas, o endotélio 
(tecido conjuntivo). 
- Túnica média: camada intermediária que consiste em 
basicamente músculo liso (é a mais variável). 
- Túnica externa: uma bainha de tecido conjuntivo. 
 
➔ Artérias, veias e vasos linfáticos são distinguidos 
pela espessura da túnica média em relação ao 
tamanho do lúmen, sua organização e no caso das 
artérias da quantidade de fibras elásticas. 
 
Artérias 
Vasos sanguíneos que conduzem sangue sob pressão 
relativamente alta. 
 
- Existem 3 tipos: 
 
> Grandes Artérias Elásticas (artérias condutoras): têm 
muitas camadas elásticas (lâminas de fibras elásticas) em 
suas paredes. Essas grandes artérias recebem o débito 
cardíaco (minimizam a variação de pressão e o retorno 
normal entre as contrações ventriculares). 
- Exemplo: aorta, artérias que se originam no arco da aorta 
(tronco braquiocefálico, artéria subclávia e artéria carótida), 
além do tronco e das artérias pulmonares. 
 
>Artérias Musculares Médias (artérias distribuidoras): 
paredes formadas por fibras musculares lisas dispostas de 
forma circular. Sua capacidade de reduzir seu diâmetro 
(vasoconstrição) controla o fluxo sanguíneo para diferentes 
partes do corpo. 
- Exemplo: artéria braquial ou femural. 
 
 
 
>Pequenas artérias e arteríolas: lumens estreitos e paredes 
musculares espessas. O grau de enchimento dos leitos 
capilares e o nível da pressão arterial no sistema vascular 
são controlados principalmente pelo grau de tônus (firmeza) 
no músculo liso das paredes arteriolares. Se o tônus for 
maior que o normal ocorre hipertensão (aumento da pressão 
arterial). 
 
 
Veias 
- Reconduzem o sangue pobre em oxigênio dos leitos 
capilares para o coração, o que confere às veias uma 
aparência azul escura. 
- As grandes veias pulmonares são atípicas porque 
conduzem sangue rico em oxigênio dos pulmões para o 
coração. 
- As paredes das veias são mais finas, não pulsam e não 
ejetam nem jorram sangue quando seccionadas. 
 
 
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- O número de veias é maior do que artérias – embora suas 
paredes sejam mais finas, seu diâmetro costuma ser maior, 
proporcionando uma grande capacidade de expansão. 
 
- Apenas 20% do sangue estão nas artérias, enquanto 80% 
encontram-se nas veias. 
 
-Existem 3 tipos: 
> Vênulas: menores veias. Drenam os leitos capilares e se 
nem a vasos semelhantes para formam pequenas veias. As 
pequenas veias se unem para formar plexos venosos. 
- Exemplo: Arco venoso dorsal do pé 
 
>Veias médias: drenam plexos venosos e acompanham as 
artérias médias. Nos locais onde a força de gravidade se 
opõe ao fluxo sanguíneo as veias médias possuem válvulas. 
Válvulas venosas são projeções do endotélio com seios 
valvulares – as válvulas impedem o refluxo de sangue 
venoso. 
- Exemplo: Veias superficiais (veias cefálicas e basílicas dos 
membros superiores e as veias safenas magna e parva dos 
membros inferiores) e as veias acompanhantes que recebem 
o mesmo nome da artéria que acompanham. 
 
>Grandes veias: longos feixes de músculo liso longitudinal e 
uma túnica externa bem desenvolvida. 
- Exemplo: veia cava superior. 
 
Capilares Sanguíneos 
- São tubos endoteliais simples que unem os lados arterial e 
venoso da circulação e permitem a troca de materiais com 
líquido extracelular (LEC) ou intersticial. 
- Geralmente são organizados em leitos capilares, redes que 
unem arteríolas e as vênula. 
- O sangue entra nos leitos capilares por meio das arteríolas 
que controlam o fluxo e é drenado pelas vênulas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 
 
ARTERIOSCLEROSE – ISQUEMIA OU INFARTO 
- Arteriosclerose: é um grupo de doenças caracterizadas 
pelo espessamento e perda da elasticidade das paredes 
arteriais. 
- Aterosclerose: está associada ao acúmulo de gordura 
(principalmente colesterol) nas paredes arteriais. 
Consequências: isquemia (redução do suprimento sanguíneo 
para um órgão ou região) e infarto (necrose de uma área de 
tecido ou órgão, decorrente da diminuição do suprimento 
sanguíneo). 
 
VARIZES 
- Veias anormalmente distorcidas e dilatadas 
- As veias varicosas têm um calibre maior que o normal, e 
as válvulas venosas são incompetentes ou foram destruídas 
por inflamação. 
- Também ocorrem em caso de degeneração da fáscia 
muscular. 
 
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Origem: Na Aorta Abdominal, sendo dividida em Artéria Ilíaca 
Comum Direita e Esquerda e cada uma dessas se subdivide 
em ilíacas interna (pelve) e externa. 
 
---------------- VASCULARIZAÇÃO DA COXA --------------- 
MÚSCULOS GLÚTEOS 
- Artéria Glútea Inferior 
- Artéria Glútea Superior 
- Artéria Femoral não consegue dar ramos para os músculos 
Glúteos: as artérias que vão para essa região são 
ramificações da Artéria Ilíaca Interna: Artéria Glútea 
Superior (sai acima do Piriforme – Vasculariza o M. Glúteo 
Médio e Mínimo) e Artéria Glútea Inferior (sai embaixo do 
Piriforme – Vasculariza o M. Glúteo Máximo). 
- Esses ramos se subdividem: Artéria Glútea Superior e 
Inferior, Pudenda interna e Perfurante e se anastomosam, 
passando pelo forame isquiático maior. 
 
 
 
MÚSCULOS DO COMPARTIMENTO ADUTOR DA COXA 
- Artéria Obturatória 
- Artéria Obturatória: Ramificação da Artéria Ilíaca Interna – 
passa pelo Forame Obturatório – vasculariza os músculos do 
compartimento adutor (MEDIAL) da Coxa. 
- Se originaacima da Artéria Femoral da Artéria Ilíaca 
Interna, passando pelo forame isquiático maior junto com as 
Artérias Glúteas Superior e Inferior. 
 
 
 
 
ARTÉRIAS 
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ARTÉRIA ILÍACA EXTERNA 
- Artéria Ilíaca Externa – Dá origem para a Artéria Femoral 
quando ultrapassa o Ligamento Inguinal. 
- Após passar o Ligamento Inguinal é chamada de Artéria 
Femoral, que vasculariza as faces anteriores e anteromedial 
da coxa e se subdivide em: Artéria Femoral Profunda 
(lateral), vascularizando a coxa e a cabeça do fêmur. 
 
 
 
 
 
 
Elementos Anatômicos de Grande Importância 
- Trígono Femoral 
- Canal dos Adutores 
- Hiato dos Adutores 
 
 
 
 
 
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TRÍGONO FEMORAL 
- LATERAL -> MEDIAL 
- NAV – Nervo Femoral, Artéria Femoral e Veia Femoral 
Limites: 
Base/ Superior: Ligamento inguinal 
Parte lateral: M. Sartório 
Parte medial: M. Adutor Longo 
Assoalho: Ms. Pectíneo e Iliopsoas 
 
 
 
 
 
 
CANAL DOS ADUTORES 
- Espaço entre o término do trígono femoral e o hiato dos 
adutores 
- Canal de 15 cm 
- Começo: Ápice do Trígono Femoral 
- Fim: Hiato dos Adutores 
Estruturas: Artéria Femoral, Veia Femoral e Nervo Safeno* 
Limites: 
Antero-Lateral: M. Vasto Medial 
Posterior: Ms. Adutores Longo e Magno 
Medial: M. Sartório 
 
 
*LEMBRAR: NERVO FEMORAL VIRA NERVO SAFENO APÓS O 
TRÍGONO FEMORAL* 
HIATO DOS ADUTORES 
- Abertura – Hiato tendíneo 
- Uma abertura entre a Fixação distal aponeurótica da parte 
adutora do M. Adutor Magno e a Fixação Distal tendínea da 
parte isquiotibial. 
- Quando a Artéria Femoral passa por esse hiato, indo de 
uma localização anterior para posterior, ela é denominada 
Artéria Poplítea. 
 
 
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FOSSA POPLÍTEA 
NEVA na Perna -> Nervo Tibial, Veia e Artéria Poplítea 
- Vasos Poplíteos 
Limites: 
- Superolateral: M. Bíceps femoral 
- Superomedial: M. Semimembranáceo 
- Inferomedial e lateral: M. Gastrocnêmio 
Conteúdo: 
- Artéria e veia poplíteas 
- Veia safena parva 
- Nervos tibial e fibular comum 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIA FEMORAL 
Se divide em: 
- Artéria femoral profunda (lateral): se ramifica em Artérias 
perfurantes (suprem músculos dos 3 compartimentos 
fasciais) e em Artéria Circunflexa Femoral Medial (principal 
artéria que vasculariza a cabeça e colo do fêmur pelos 
ramos de artérias retinaculares posteriores). 
- Artéria Femoral: passa pelo canal dos adutores e pelo hiato 
dos adutores. 
- Após o Hiato a Artéria Femoral vira Artéria Poplítea. 
 
ARTÉRIAS DO JOELHO 
- Atrás do joelho: Artéria Poplítea 
- Na frente: Ramos colaterais (artérias geniculares) da 
artéria poplítea. 
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- Ramos terminais: Artéria poplítea termina em: Artéria 
tibial anterior e artéria tibial posterior. 
 
 
------------- VASCULARIZAÇÃO DA PERNA ----------------- 
- Artéria Poplítea ao passar o M. Poplíteo ramifica-se em 
Artéria Tibial Anterior (COMPARTIMENTO ANTERIOR) e Artéria 
Tibial Posterior. 
- Artéria Tibial Posterior: se ramifica em Artéria Fibular 
(COMPARTIMENTO LATERAL) e Artéria Tibial Posterior 
(COMPARTIMENTO POSTERIOR). 
- Artéria Tibial Anterior: Cruza a Membrana Interóssea, indo 
do compartimento posterior ao anterior, vascularizando o 
compartimento anterior da perna. 
- Artéria Tibial Posterior (compartimento posterior) passa 
atrás do maléolo medial e vai para a planta do pé (artérias 
plantares) – vascularização da região posterior da perna e 
pé. 
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- Retorno do sangue dos pés até o coração é pela drenagem 
venosa, sendo dividido em Superficial e Profundo. 
 
SUPERFICIAL: 
- Estão no tecido subcutâneo e seguem independentemente 
às artérias. 
- SAFENA MAGNA (vai do maléolo medial até a veia 
femoral/trígono femoral – mais longa do corpo humano) 
- SAFENA PARVA (começa atrás do maléolo lateral e vai até a 
veia poplítea). 
- Veia superficial: drenam (desembocam) numa veia 
profunda -> Veia Safena Magna desemboca (veia superficial) 
no Trígono Femoral. 
 
 PROFUNDO: 
- Carrega 80% do sanfue, andando junto com as 
artérias e situadas profundamente à fáscia muscular. 
- As veias safenas drenam (desembocam) nas veias 
tibiais anteriores. 
- TIBIAIS ANTERIORES: drenam os músculos da perna – 
desembocam na veia poplítea 
- TIBIAIS POSTERIORES: drenam os músculos da perna – 
desembocam na veia poplítea. 
- FIBULARES: drenam os músculos da perna – desembocam 
na veia poplítea. 
- POPLÍTEA: ascende na coxa e após passar pelo hiato dos 
adutores é chamada de veia femoral. 
- FEMORAL: ao se juntar com a femoral profunda, safena 
magna e outras e passar pelo ligamento inguinal é chamada 
de veia ilíaca externa. 
 
 
 
 
veias 
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PULSOS 
- Caso o pulso estiver ausente, há oclusão de alguma área 
anteriormente à artéria 
- Femoral: no trígono femoral entre a espinha ilíaca 
anterossuperior e o tubérculo púbico, parte mais superficial 
– pode fazer punção arterial e venosa, que é a coleta de 
sangue. 
- Poplíteo: precisa flexionar 90° o joelho, porque é um vaso 
muito profundo. 
- Tibial posterior: atrás do maléolo medial. 
- Dorsal do Pé: entre o tendão longo do hálux e o extensor 
dos dedos. 
 
 
 
 
 
 
- Ductos que trazem o líquido intersticial 
- Os vasos linfáticos acompanham o sistema venoso, tendo 
como principal função recolher células mais velhas e 
recolher líquido do espaço intersticial. 
- Sistema de defesa 
- O sistema linfático dos membros inferiores (junto com o 
esquerdo do membro superior e cabeça) desemboca no 
DUCTO TORÁCICO (lado esquerdo) que esse desemboca na 
VEIA BRAQUIOCEFÁLICA ESQUERDA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema linfático 
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----------- anotações ----------

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