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ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA MEDUP TXIX MEMBROS INFERIORES 1° SEMESTRE UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 1 MEMBROS INFERIORES (MMII) AULA 1 - OSTEOLOGIA GERAL AULA 2 - SISTEMA ARTICULAR AULA 3 - SISTEMA MUSCULAR AULA 4 - INERVAÇÕES AULA 5 - VASCULARIZAÇÃO UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 1 Tema: Osteologia Geral – Membros Inferiores Membros Inferiores - Extensões do tronco especializadas para sustentação do peso do corpo, locomoção e manutenção do equilíbrio. - O membro inferior possui 6 regiões principais: > Região Glútea > Região Femoral > Região do Joelho > Região Crural > Região Talocrural > Região do Pé A rotação medial e a pronação permanente do membro inferior explicam como: - O joelho, ao contrário das articulações superiores a ele, faz extensão anteriormente e flexão posteriormente, do mesmo modo que as articulações inferiores ao joelho. - O pé está orientado com o hálux (dedão) da face medial, enquanto a mão está orientada com o polegar (dedão) na face lateral. - Desenvolve-se o padrão espiral da inervação segmentar da pele (dermátomos) do membro inferior. Ossos Dos Membros Inferiores - Pode ser dividido em dois componentes funcionais: > Cíngulo do Membro Inferior (Pelve Óssea): União do esqueleto apendicular inferior ao esqueleto axial, realizado através dos ossos do quadril (ílio + sacro + púbis), sacro e cóccix – a junção dessas 3 estruturas formam a pelve óssea. - Função: proteção e suporte ao abdome, à pelve e ao períneo, bem como aos membros inferiores. > Ossos da parte livre do Membro Inferior UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 2 - Formado pela fusão de 3 ossos primários: ÍLIO, ÍSQUIO e PÚBIS. Ílio 1. Crista Ilíaca; 2. Fossa Ilíaca; 3. Superfície Articular; 4. Espinha ilíaca ântero-superior (EIAS); 5. Espinha ilíaca ântero-inferior; 6. Espinha ilíaca póstero-superior (EIPS); 7. Espinha ilíaca póstero-inferior; 8. Linha glútea posterior; 9. Linha glútea anterior; 10. Linha glútea inferior; 11. Tubérculo ilíaco; 12. Lábio externo da crista ilíaca; Púbis 13. Ramo púbico superior; 14. Ramo púbico inferior; 15. Tubérculo púbico; 16. Crista púbica; 17. Sínfise púbica; Ísquio 18. Ramo do ísquio; 19. Túber isquiático; 20. Espinha isquiática; 21. Corpo do ísquio; 22. Incisura isquiática menor; 23. Incisura isquiática maior; Osso do Quadril UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 3 Acetábulo - Grande cavidade caliciforme na face lateral do osso do quadril que se articula com a cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril. 24. Face articular (semilunar) 25. Fossa do acetábulo Forame Obturado - Grande abertura oval ou triangular irregular no osso do quadril. - Limitado pelo púbis e ísquio e seus ramos. - O forame obturado minimiza a massa óssea (peso) enquanto seu fechamento pela membrana obturadora propicia extensa superfície de ambos os lados para inserção muscular. - É o osso mais longo e mais pesado do corpo. - Transmite o peso do corpo do osso do quadril para a tíbia quando a pessoa está de pé. - Seu comprimento corresponde a 25% da altura da pessoa. 1. Cabeça do fêmur; 2. Colo do fêmur; 3. Trocanter maior; 4. Trocanter menor; 5. Fóvea da cabeça do fêmur; 6. Linha intertrocantérica; 7. Corpo do fêmur; 8. Tubérculo do adutor; 9. Epicôndilo lateral; 10. Epicôndilo medial; 11. Côndilo lateral; 12. Côndilo medial; 13. Face patelar; 14. Linha medial da linha áspera; 15. Linha lateral da linha áspera; 16. Crista intertrcantérica; 17. Fossa intercondilar - Grande osso sesamóide formado no tendão do M. Quadríceps femoral. - Esee osso triangular, localizado anteriormente à região mediocondilar do fêmur, articula-se com a face patelar do fêmur. Fêmur Patela UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 4 - A tíbia articula-se com os côndilos do fêmur superiormente e o tálus inferiormente e, assim, transmite o peso do corpo. - A fíbula atua principalmente como inserção para músculos, mas também é importante para a estabilidade da articulação do tornozelo. - Os corpos da tíbia e da fíbula são unidos por uma membrana interóssea. 1. Côndilo lateral da tíbia; 2. Côndilo medial da tíbia; 3. Tubérculo intercondilar medial da eminência intercondilar da tíbia; 4. Tubérculo intercondilar lateral da eminência intercondilar da tíbia; 5. Tubérculo de Gerdy (inserção do trato iliotibial) da tíbia; 6. Linha oblíqua da tíbia; 7. Tuberosidade da tíbia; 8. Cabeça da fíbula; 9. Colo da fíbula; 10. Ápice da cabeça da fíbula; 11. Face Lateral; 12. Margem anterior; 13. Margem interóssea; 14. Face medial; 15. Margem medial; 16. Maléolo lateral da fíbula; 17. Maléolo medial da tíbia; 18. Face articular; 19. Linha para o músculo sóleo; 20. Fossa do maléolo lateral da fíbula; Tíbia e Fíbula UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 5 - Os ossos do pé são os tarsais, os metatarsais e as falanges. - Existem 7 ossos tarsais, 5 metatarsais e 14 falanges. Fileira proximal: Tálus (tróclea) e Calcâneo (túber do calcâneo). Fileira Distal: Navicular, Cuboide, Cuneiforme Medial, Cuneiforme Intermédio (Médio) e Cuneiforme Lateral. Metatarso: Constituído por 5 ossos: numerados no sentido medial para lateral em I, II, III, IV e V. - Correspondem aos dedos do pé, sendo I denominado hálux (dedão) e o V mínimo (dedinho). Falanges: - Do hálux: 1ª falange (proximal) e 2ª falange (distal). - Do 2° ao 5° dedos: 1ª falange (proximal), 2ª falange (média), 3ª falange (distal). Ossos do pé UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 6 1. Calcâneo; 2. Tálus; 3. Cuboide; 4. Navicular; 5. Cuneiforme Lateral; 6. Cuneiforme Intermédio; 7. Cuneiforme Medial; 8. Metatarsais; 9. Falanges; Vista Lateral Vista Medial - As lesões do joelho, da perna e do pé são as mais comuns do membro inferior. - As lesões dos quadris representam 3% das lesões do membro inferior. - Em geral, a maioria é causada por traumatismo agudo durante esportes de contato, como hóquei e futebol americano, e pelo desgaste durante esportes de resistência, como as corridas de maratona. - Fratura do fêmur: muito comum – colo do fêmur é o local mais fraturado por ser a parte mais estreita e mais fraca do osso e faz ângulo acentuado com a linha de sustentação de peso. Lesões / fraturas UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 7 - Fratura da tíbia: o corpo da tíbia é mais estreito na junção de seus terços médio e inferior, que é o local mais frequente de fratura – essa área tem a menor vascularização. - Fratura da Fíbula: Fratura da cabeça da fíbula é perigoso pois passa o nervo fibular comum – lesão do nervo – perda da ação do compartimento anterior e do compartimento lateral – pé caído pé equino. - Fraturas no Calcâneo: geralmente é incapacitante porque rompe a articulação talocalcânea, no local onde o tálus articula-se com o calcâneo. Tema: Sistema Articular dos Membros Inferiores - As articulações do membro inferior incluem as articulações do Cíngulo do membro inferior – articulações lombossacrais, articulações sacroilíacas e sínfise púbica. - As outras articulações do membro inferior são a articulação do quadril, articulações do joelho, articulações tibiofibulares, articulação talocrural e articulações do pé. - É a conexão entre aparte livre do membro inferior e seu cíngulo. - Articulação Sinovial Esferóidea Multiaxial “perfeita”. - A cabeça do fêmur é a esfera e o acetábulo é a cavidade. - A articulação do Quadril destina-se a garantir estabilidade em uma grande amplitude de movimentos. - Depois da articulação do ombro, é a mais móvel. - Na posição de pé, todo o peso da parte superior do corpo é transmitido através dos ossos do quadril para as cabeças e os colos dos fêmures. Ligamentos - Ligamento Iliofemoral - Ligamento Pubofemoral - Ligamento Isquiofemoral - Ligamento da Cabeça do Fêmur (Redondo) Articulação do quadril UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 8 - Ligamento Transverso do Acetábulo Cápsula da Articulação do Quadril - As articulações do quadril são revestidas por cápsulas articulares fortes, formadas por uma membrana fibrosa externa frouxa e uma membrana sinovial interna. - Na parte proximal a membrana fibrosa fixa-se ao acetábulo. - Na região distal a membrana fibrosa fixa-se no colo do fêmur. - Na parte posterior, a membrana fibrosa cruza o colo proximal à crista intertrocantérica, mas não está fixada nela. - É a maior articulação e a mais superficial. - Articulação Sinovial do tipo Gínglimo. - Permite flexão e extensão, entretanto, os movimentos de dobradiça são associados a deslizamento e rolamento e à rotação (medial e lateral) em torno de um eixo vertical. - Embora a articulação do joelho seja bem construída, é comum o comprometimento de sua função quando é hiperestendida. - Articulação femoropatelar e Articulações femorotibiais (lateral e medial). - Possui cápsula articular, líquido sinovial e membrana sinovial. Ligamentos Extracapsulares - Ligamento Patelar (ANTERIOR) - Ligamento Colateral Fibular (LATERAL) - Ligamento Colateral Tibial (LATERAL) - Ligamento Poplíteo Oblíquo (POSTERIOR) - Ligamento Poplíteo Arqueado (POSTERIOR) Articulação do joelho UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 9 Ligamentos Intra-articulares - Ligamento Cruzado Anterior - Ligamento Cruzado Posterior Vista Posterior Vista Anterior Meniscos da Articulação do Joelho - Menisco Medial - Menisco Lateral UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 10 - A Tíbia e a Fíbula estão unidas por duas articulações: > Articulação Tibiofibular Superior (Sinovial Plana) > Articulação Tibiofibular Inferior (Sindesmose Tibiofibular) - As fibras da membrana interóssea e todos os ligamentos das duas articulações seguem em sentido inferior da tíbia até a fíbula. - O movimento na articulação tibiofibular superior é impossível sem movimento na sindesmose tibiofibular inferior. Articulação Tibiofibular Superior - Ligamento Anterior da cabeça da fíbula - Ligamento Posterior da cabeça da fíbula Articulação Tibiofibular Inferior / Sindesmose Tibiofibular - Cápsula - Ligamento Tibiofibular anterior - Ligamento Tibiofibular posterior - Ligamento Interósseo Imagem: Ligamento Tibiofibular Posterior – localizado na vista posterior do Calcâneo. - Também chamada de Articulação Talocrural - Articulação Sinovial do Tipo Gínglimo. - Localizada entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula e a parte superior do tálus. - Fíbula + Tíbia + Tálus Articulações tibiofibulares Articulação do tornozelo UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 11 Ligamento Lateral - Ligamento Talofibular anterior - Ligamento Calcaneofibular - Ligamento Talofibular Posterior Ligamento Medial (Deltóideo) - Parte tibiotalar anterior - Parte tibionavicular - Parte tibiocalcânea - Parte tibiotalar posterior OBS: LESÕES NO TORNOZELO EVERSÃO (MEDIAL SOFRE – TÍBIA): virar o pé para fora - Ligs. Tibiotalar anterior e posterior, Tibiocalcâneo e Tibionavicular. INVERSÃO (LATERAL SOFRE – FÍBULA): virar o pé para dentro – Ligs. Talofibular posterior e anterior, Calcaneofibular. - Envolvem os ossos tarsais, metatarsais e as falanges. > Articulação Talocalcânea (Sinovial Plana) > Articulação Transversa do Tarso - Parte calcaneocubóidea (sinovial plana) Articulações do PÉ UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 12 - Parte talonavicular (esferóidea) > Articulação Cuneonavicular (Sinovial Plana) > Articulação Tarsometatarsal (Sinovial Plana) > Articulação Intermetatarsal (Sinovial Plana) > Articulação Metatarsofalângica (elipsóidea) > Articulação Interfalângica (Gínglimo) Tema: Sistema Muscular dos Membros Inferiores Tela Subcutânea - Situa-se profundamente à pele e consiste em tecido conjuntivo frouxo que contém uma quantidade variável de gordura, nervos cutâneos, veias superficiais, vasos linfáticos e linfonodos. - A tela subcutânea do quadril e da coxa é contínua com aquela da parte inferior da parede anterolateral do abdome e das nádegas. - No joelho, a tela subcutânea perde sua gordura e funde-se com a fáscia muscular, mas a gordura está novamente presente distal ao joelho na tela subcutânea da perna. Fáscia Muscular do Membro Inferior - É muito forte e reveste o membro como uma meia elástica. - Limita a expansão externa dos músculos que se contraem, o que aumenta a eficiência da contração muscular na compressão das veias para empurrar o sangue em direção ao coração. - Fáscia Muscular do MI = Fáscia Lata + Fáscia Muscular da Perna TELA SUBCUTÂNEA E FÁSCIAS UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 13 Fáscia Lata - Fáscia Muscular da Coxa = Fáscia Lata - Superiormente fixa-se as seguintes estruturas com as quais é contínua: > Ligamento inguinal, arco púbico, corpo do púbis e tubérculo púbico anteriormente. > O estrato membranáceo da tela subcutânea (fáscia de Scarpa) da parede abdominal inferior. > Crista ilíaca lateral e posteriormente. > Sacro, cóccix, ligamento sacrotuberal e túber isquiático/ ramo isquiopúbico posterior e medialmente. - Inferiormente fixa-se as seguintes estruturas, com as quais é contínua: > Partes expostas de ossos ao redor do joelho > Fáscia Muscular da perna, inferiormente ao joelho. - Os músculos da Coxa são separados em 3 compartimentos: anterior, medial e posterior. Fáscia Muscular da Perna - Fixa-se às margens anterior e medial da tíbia, onde é contínua com seu periósteo. - A fáscia é espessa na parte proximal da face anterior da perna, onde forma parte das inserções proximais dos músculos subjacentes. MÚSCULOS Coxa - Músculos do Compartimento Anterior da Coxa - Músculos do Compartimento Medial da Coxa - Músculos da Região Glútea e Compartimento Posterior da Coxa. Perna - Músculos do Compartimento Anterior da Perna - Músculos do Compartimento Lateral da Perna - Músculos do Compartimento Posterior da Perna Pé - Músculos do Dorso do Pé - Músculos da Planta do Pé Músculos Anteriores da Coxa ---- - Flexores do Quadril e Extensores do Joelho > M. Pectíneo > M. Iliopsoas > M. Sartório > M. Quadríceps femoral MÚSCULOS DA COXA UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 14 MÚSCULOS ANTERIORES DA COXA FLEXORES DO QUADRIL MÚSCULO PECTÍNEO Inserção Proximal: Ramo superior do Púbis Inserção Distal: Linha Pectínea do fêmur Inervação: N. Femoral Ação: Aduz e flete a coxa; auxilia na rotação medial da coxa MÚSCULO ILIOPSOAS PSOAS MAIOR Inserção Proximal: Laterais das Vértebras T XII a L V e discos situados entre elas. Inserção Distal: Trocante Menor do Fêmur Inervação: N. Lombares Ação: Atuam conjuntamente na flexão da coxa, naarticulação do quadril e na estabilização dessa articulação. PSOAS MENOR Inserção Proximal: Laterais das vértebras TXII a L I e discos intervertebrais. Inserção Distal: Linha pectínea e eminência iliopúbica através do arco iliopectíneo. Inervação: N. Lombares Ação: Atuam conjuntamente na flexão da coxa, na articulação do quadril e na estabilização dessa articulação. MÚSCULO ILÍACO Inserção Proximal: Crista ilíaca, fossa ilíaca, asa do sacro e ligamentos sacroilíacos anteriores. Inserção Distal: Tendão do M. Psoas Maior, trocante menor e parte do fêmur distal. Inervação: N. Femoral Ação: Atuam conjuntamente na flexão da coxa, na articulação do quadril e na estabilização dessa articulação. MÚSCULO SARTÓRIO Inserção Proximal: Espinha Ilíaca anterossuperior e parte superior da incisura inferior a ela. Inserção Distal: Parte superior da face medial da Tíbia Inervação: N. Femoral Ação: Flete, abduz e gira lateralmente a coxa na articulação do quadril; flete a perna na articulação do joelho (rotação medial). OBS: Músculo mais longo do corpo humano. EXTENSORES DO JOELHO MÚSCULO QUADRÍCEPS FEMORAL - Maior Músculo do Corpo Humano em termos de Volume. - Inervação: N. Femoral - Ação: Estende a perna na articulação do joelho; o M. Reto Femoral também estabiliza a articulação do quadril e ajuda o M. Iliopsoas a fletir a coxa. - Formado por 4 cabeças: Reto Femoral, Vasto Lateral, Vasto Medial e Vasto Intermédio. UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 15 RETO FEMORAL Inserção Proximal: Espinha Ilíaca anteroinferior e ílio superior ao acetábulo. Inserção Distal: Por inserções tendíneas comuns (Tendão do M. Quadríceps femoral) e independentes à base da patela; indiretamente pelo ligamento da patela à tuberosidade da tíbia. VASTO LATERAL Inserção Proximal: Trocanter maior e lábio lateral da linha áspera do fêmur. Inserção Distal: Por inserções tendíneas comuns; os Mm. Vasto Medial e Vasto Lateral também se fixam a tíbia e á patela. VASTO MEDIAL Inserção Proximal: Linha intertrocantérica e lábio medial da linha áspera do fêmur. Inserção Distal: Por inserções tendíneas comuns; os Mm. Vasto Medial e Vasto Lateral também se fixam a tíbia e á patela. VASTO INTERMÉDIO – Em baixo do Reto Femoral Inserção Proximal: Faces anterior e lateral do corpo do fêmur. Inserção Distal: Por inserções tendíneas comuns (Tendão do M. Quadríceps femoral) e independentes à base da patela; indiretamente pelo ligamento da patela à tuberosidade da tíbia. - Se unem e formam o Tendão do Quadríceps Femoral > que se transforma no Ligamento da Patela. Músculos Mediais da Coxa -------------------------------- - Formam o grupo Adutor > M. Adutor Longo > M. Adutor Curto > M. Adutor Magno > M. Grácil > M. Obturador Externo MÚSCULOS MEDIAIS DA COXA MÚSCULO ADUTOR LONGO Inserção Proximal: Corpo do púbis inferior à crista púbica. Inserção Distal: Terço Médio da linha áspera do fêmur. Inervação: N. Obturatório Ação: Aduz a coxa MÚSCULO ADUTOR CURTO Inserção Proximal: Corpo e ramo inferior do púbis. Inserção Distal: Linha pectínea e parte proximal da linha áspera do fêmur. Inervação: N. Obturatório. Ação: Aduz a coxa, flete-a parcialmente. UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 16 MÚSCULO ADUTOR MAGNO Inserção Proximal: ➢ Parte adutora: ramo inferior do púbis, ramo do ísquio. ➢ Parte associada aos músculos isquiotibiais: túber isquiático. Inserção Distal: ➢ Parte Adutora: tuberosidade glútea, linha áspera, linha supracondilar medial. ➢ Parte associada aos músculos isquiotibiais: tubérculo adutor do fêmur. Inervação: ➢ Parte adutora: N. Obturatório ➢ Parte associada: N. Isquiático Ação: Aduz a coxa ➢ Parte adutora: flete a coxa ➢ Parte associada: estende a coxa MÚSCULO GRÁCIL Inserção Proximal: Corpo e ramo inferior do púbis Inserção Distal: Parte superior da face medial da tíbia Inervação: N. Obturatório Ação: Aduz a coxa; flete a perna; auxilia na rotação medial da perna. MÚSCULO OBTURADOR EXTERNO Inserção Proximal: Margens do forame obturado e membrana obturadora. Inserção Distal: Fossa trocantérica do fêmur. Inervação: N. Obturatório. Ação: Roda lateralmente a coxa; estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo. Músculos da Região Glútea e Compartimento Posterior da Coxa --------------------------------------------------- Região Glútea - Músculos do Quadril e Nádegas - Músculos Superficiais: > M. Glúteo Máximo > M. Glúteo Médio > M. Glúteo Mínimo > M. Tensor da Fáscia Lata MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA MÚSCULOS SUPERFICIAIS MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO Inserção Proximal: Ílio posterior à linha glútea posterior; face dorsal do sacro e cóccix; ligamento sacrotuberal. Inserção Distal: Trato iliotibial – côndilo lateral da tíbia e tuberosidade glútea. Inervação: N. Glúteo Inferior Ação: Estende a coxa e ajuda na sua rotação lateral; estabiliza a coxa e ajuda no levantamento da posição sentada. - Músculos Profundos: > M. Piriforme > M. Obturador Interno > M. Gêmeos (superior e inferior) > M. Quadrado Femoral UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 17 MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO Inserção Proximal: Face externa do ílio entre as linhas glúteas anterior e posterior. Inserção Distal: Face lateral do trocanter maior do fêmur. Inervação: N. Glúteo Superior. Ação: Abduz e roda medialmente a coxa; mantém o nível da pelve quando o membro ipsilateral está sustentando peso e avança ao lado oposto durante a fase de balanço. MÚSCULO GLÚTEO MÍNIMO Inserção Proximal: Face externa do ílio entre as linhas glúteas anterior e inferior. Inserção Distal: Face anterior do trocanter maior do fêmur. Inervação: N. Glúteo Superior. Ação: Abduz e roda medialmente a coxa; mantém o nível da pelve quando o membro ipsilateral está sustentando peso e avança ao lado oposto durante a fase de balanço. MÚSCULO TENSOR DA FÁSCIA LATA Inserção Proximal: Espinha ilíaca anterossuperior; parte anterior da crista ilíaca. Inserção Distal: Trato iliotibial, que se fixa ao côndilo lateral da tíbia. Inervação: N. Glúteo Superior. Ação: Abduz e roda medialmente a coxa; mantém o nível da pelve quando o membro ipsilateral está sustentando peso e avança ao lado oposto durante a fase de balanço. MÚSCULOS PROFUNDOS MÚSCULO PIRIFORME Inserção Proximal: Face anterior do sacro; ligamento sacrotuberal. Inserção Distal: Margem superior do trocanter maior do fêmur. Inervação: Ramificações dos ramos anteriores de S1 e S2. Ação: Rodam lateralmente a coxa estendida e abduzem a coxa fletida; estabilizam a cabeça do fêmur no acetábulo. MÚSCULO OBTURADOR INTERNO Inserção Proximal: Face pélvica da membrana obturadora e ossos adjacentes. Inserção Distal: Face medial do trocanter maior do fêmur. Inervação: Nervo para o M. obturador interno Ação: Rodam lateralmente a coxa estendida e abduzem a coxa fletida; estabilizam a cabeça do fêmur no acetábulo. MÚSCULOS GÊMEOS SUPERIOR E INFERIOR Inserção Proximal: ➢ Superior: espinha isquiática ➢ Inferior: túber isquiático Inserção Distal: Face medial do trocanter maior do fêmur. Inervação: ➢ Superior: mesma inervação do M. Obturador Interno ➢ Inferior: mesma inervação do M. Quadrado femoral Ação: Rodam lateralmente a coxa estendida e abduzem a coxa fletida; estabilizam a cabeça do fêmur no acetábulo. SUPERIOR INFERIOR UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 18 MÚSCULO QUADRADO FEMORAL Inserção Proximal: Margem lateral do túber isquiático Inserção Distal:Tubérculo quadrado na crista intertrocantérica do fêmur. Inervação: N. para o Quadrado Femoral (L5, S1) Ação: Roda lateralmente a coxa; estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo. Músculos do Compartimento Posterior da Coxa - M. Semitendíneo - M. Semimembranáceo - M. Bíceps Femoral COMPARTIMENTO POSTERIOR DA COXA (isquiotibiais) MÚSCULO SEMITENDÍNEO Inserção Proximal: Túber Isquiático Inserção Distal: Ossos da Perna – face medial da tíbia Inervação: N. Isquiático Ação: Estendem a coxa; fletem a perna e giram medialmente quando o joelho está fletido. Quando a coxa e a perna estão fletidas, esses músculos podem estender o tronco. MÚSCULO SEMIMEMBRANÁCEO Inserção Proximal: Túber Isquiático Inserção Distal: Ossos da Perna – côndilo medial da tíbia. Inervação: N. Isquiático Ação: Estendem a coxa; fletem a perna e giram medialmente quando o joelho está fletido. Quando a coxa e a perna estão fletidas, esses músculos podem estender o tronco. MÚSCULO BÍCEPS FEMORAL Inserção Proximal: ➢ Cabeça longa: Túber Isquiático ➢ Cabeça curta: linha áspera e linha supracondilar do fêmur. Inserção Distal: Ossos da Perna – face lateral da cabeça da fíbula. Inervação: N. Isquiático Ação: Flete a perna e roda-a lateralmente quando o joelho está fletido; estende a coxa. Músculos da Pata de Ganso ------------------------------ - 3 músculos que se ligam na face interna do joelho – na tíbia - Ajudam na Estabilização da parte interna do joelho. - M. Grácil - M. Semitendíneo - M. Sartrório UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 19 Músculos do Compartimento Anterior -------------------- - Fazem a Dorsiflexão do Tornozelo >M. Tibial Anterior >M. Extensor Longo dos Dedos > M. Extensor Longo do Hálux > M. Fibular Terceiro MÚSCULOS COMPARTIMENTO ANTERIOR MÚSCULO TIBIAL ANTERIOR Inserção Proximal: Côndilo lateral e metade superior da face lateral da tíbia e membrana interóssea. Inserção Distal: Faces medial e inferior do cuneiforme medial e base do metatarsal I. Inervação: N. Fibular Profundo Ação: Flexão dorsal do tornozelo e inversão do pé. MÚSCULO EXTENSOR LONGO DOS DEDOS Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia e três quartos superiores da face medial da fíbula e membrana interóssea. Inserção Distal: Falanges média e distal dos quatro dedos laterais. Inervação: N. Fibular Profundo Ação: Estende os quatro dedos laterais e faz a dorsiflexão do tornozelo. MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO HÁLUX Inserção Proximal: Parte média da face anterior da fíbula e membrana interóssea. Inserção Distal: Face dorsal da base da falange distal do hálux. Inervação: N. Fibular Profundo. Ação: Estende o hálux e faz a dorsiflexão do tornozelo. MÚSCULO FIBULAR TERCEIRO Inserção Proximal: Terço inferior da face anterior da fíbula e membrana interóssea. Inserção Distal: Dorso da Base do metatarsal V. Inervação: N. Fibular Profundo Ação: Flexão Dorsal do tornozelo e auxiliar na inversão do pé. Músculos do Compartimento Lateral ----------- - M. Fibular Longo - M. Fibular Curto MÚSCULOS COMPARTIMENTO LATERAL MÚSCULO FIBULAR LONGO Inserção Proximal: Cabeça e dois terços superiores da face lateral da fíbula. Inserção Distal: Base do Metatarsal I e cuneiforme medial. Inervação: N. Fibular Superficial Ação: Eversão do pé e flexão plantar fraca do tornozelo. MÚSCULOS DA perna UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 20 MÚSCULO FIBULAR CURTO Inserção Proximal: Dois terços inferiores da face lateral da fíbula. Inserção Distal: Tuberosidade da base do metatarsal V. Inervação: N. Fibular Superficial. Ação: Eversão do pé e flexão plantar fraca do tornozelo. Músculos do Compartimento Posterior --------------------- - São músculos flexores plantares (fazem flexão plantar) - Músculos Superficiais: - Formam o Tendão do Calcâneo > M. Gastrocnêmio > M. Sóleo > M. Plantar MÚSCULOS SUPERFICIAIS MÚSCULO GASTROCNÊMIO Inserção Proximal: Cabeça lateral –côndilo lateral do fêmur. Cabeça medial – face poplítea do fêmur. Inserção Distal: Face posterior do calcâneo através do Tendão do Calcâneo. Inervação: N. Tibial Ação: Faz a flexão plantar do tornozelo quando o joelho é estendido; eleva o calcanhar durante a marcha e flete a perna na articulação do joelho. MÚSCULO SÓLEO Inserção Proximal: Face posterior da cabeça da fíbula; linha para o M. sóleo e terço médio da tíbia; e arco tendíneo. Inserção Distal: Face posterior do calcâneo através do Tendão do Calcâneo. Inervação: N. Tibial Ação: Realiza a flexão plantar do tornozelo independentemente da posição do joelho; estabiliza a perna sobre o pé. MÚSCULO PLANTAR Inserção Proximal: Extremidade inferior da linha supracondilar lateral do fêmur; ligamento poplíteo oblíquo. Inserção Distal: Face posterior do calcâneo através do Tendão do Calcâneo. Inervação: N. Tibial Ação: Auxilia fracamente o M. Gastrocnêmio na flexão plantar do tornozelo. MÚSCULOS PROFUNDOS MÚSCULO POPLÍTEO Inserção Proximal: Face lateral do côndilo lateral do fêmur e menisco lateral. Inserção Distal: Face posterior da tíbia. Inervação: N. Tibial. Ação: Flete fracamente o joelho. - Músculos Profundos: > M. Poplíteo (Recesso Poplíteo) > M. Flexor Longo do Hálux > M. Flexor Longo dos dedos > M. Tibial Posterior UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 21 MÚSCULO FLEXOR LONGO DO HÁLUX Inserção Proximal: Face posterior da fíbula; parte inferior da membrana interóssea. Inserção Distal: Base da falange distal do hálux. Inervação: N. Tibial Ação: Flete o Hálux MÚSCULO FLEXOR LONGO DOS DEDOS Inserção Proximal: Face posterios da tíbia; por um tendão largo à fíbula. Inserção Distal: Bases das falanges distais dos dedos 2 a 5. Inervação: N. Tibial Ação: Flete 4 dedos. MÚSCULO TIBIAL POSTERIOR Inserção Proximal: Membrana interóssea; face posterior da tíbia e face posterior da fíbula. Inserção Distal: Tuberosidade do navicular, cuneiforme, cuboide e sustentáculo do tálus; bases dos metatarsais II, III e IV. Inervação: N. Tibial Ação: Flexão plantar do tornozelo - Músculos da Planta do pé – 14 - Músculos do dorso do pé – 2 Tema: Inervação dos Membros Inferiores - Permite que o corpo reaja a modificações contínuas dos ambientes interno e externo. - Controla e integra as várias atividades do corpo, como a circulação e a respiração. Divisão ------------------------------------------------- - Estruturalmente: > Sistema Nervoso Central (SNC): formado pelo encéfalo e medula espinal, integram e coordenam os sinais neurais que chegam e saem e realizam funções mentais superiores como o raciocínio e o aprendizado. > Sistema Nervoso Periférico (SNP): restante do sistema nervoso. Formado por fibras nervosas e corpos celulares fora do SNC que conduzem impulsos que chegam ou saem do SNC. Organizado em nervos que unem a parte central às estruturas periféricas. - Funcionalmente: > Divisão somática do sistema nervoso (DSSN): formada pelas partes somáticas do SNC e do SNP, proporciona inervação sensitiva e motora a todas as partes do corpo (sensações de tato, dor, temperatura e posição), exceto vísceras nas cavidades, músculo liso e glândulas. > Divisão autônoma do sistema nervoso (DASN): consiste em fibras motoras que estimulam o músculo liso (involuntário), o músculo cardíaco modificado (o tecido de estimulação e condução intrínseco do coração) e as células glandulares (secretoras). ➔ Neurônios: unidades estruturais e funcionais do sistema nervoso especializadas para comunicação rápida. Formadopor um corpo celular (prolongados pelos dendritos e um axônio – conduzem impulsos que entram e saem do corpo celular) e a mielina (bainha ao redor do axônio constituída por lipídios e outras substâncias – aumentam a velocidade de condução do impulso). ➔ Neuróglia (células glia): formada por células não neuronais (não excitáveis) que formam um importante componente do sistema nervoso, sustentando, isolando e nutrindo os neurônios. MÚSCULOS do pé SISTEMA NERVOSO UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 22 ➔ Fibras nervosas: formada por um axônio, seu neurolema (formado pelas membranas celulares das células de Schwann que circundam o axônio, separando-o de outros axônios) e circunda o tecido conjuntivo endoneural. ➔ Nervos: formado por feixes de fibras nervosas fora do SNC, revestidos de tecido conjuntivo que circunda e une as fibras nervosas e os fascículos e formado também por vasos sanguíneos que nutrem as fibras nervosas e seus revestimentos. >Dividido em nervos cranianos (saem da cavidade craniana através de forames – apenas 11 dos 12 pares originam-se no encéfalo, o outro se origina na parte superior da medula espinal) e nervos espinais/ segmentares (saem da coluna vertebral através de forames intervertebrais – C de cervical, T de torácica, L de lombares, S de sacral e Co de coccígea). > Nervos espinhais possuem: - Uma raiz anterior (ventral): formada por fibras motoras (eferentes). - Uma raiz posterior (dorsal): formada por fibras sensitivas (aferentes). OBS: nervos espinais – misto fibras motoras ou eferentes da raiz anterior e fibras sensitivas ou aferentes da raiz posterior. ➢ Nervos motores também contém 40% de fibras sensitivas e nervos cutâneos contém fibras motoras para glândulas sudoríferas e músculo liso dos vasos. UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 23 Plexo Lombar: os nervos que se ramificam para os membros inferiores são: Nervo Femoral (L2-4) e Nervo Obturatório (L2- 4). Plexo Sacral: os nervos que se ramificam para os membros inferiores são: Nervo Glúteo Superior (L4-S1), Nervo Glúteo Inferior (L5-S2) e Nervo Isquiático – também chamado de Nervo Siático (N. Fibular Comum e N. Tibial). - Nervos cutâneos: Localizados embaixo da pele e acima da Fáscia Muscular. São eles: N. Cutâneo Femoral Lateral (L2-3), N. Safeno (L3-4), N. Sural (L5-S2). OBS: Com a ergonomia errada, roupas apertadas, muito tempo sentado, há a compressão do N. Cutâneo Femoral Lateral causando dor, anestesia, formigamento, etc. Inervação Motora ---------------------------------------- Plexo Lombar - Nervo Femoral - Nervo Obturatório --------------------- NERVO FEMORAL ------------------- Origem: Plexo Lombar (L2-L4) Nervo Femoral (L2-L4): Inerva os Flexores do Quadril e os Extensores do Joelho (COMPARTIMENTO ANTERIOR). - Nervo Femoral passa embaixo do Ligamento Inguinal = TRÍGONO FEMORAL (NAV – NERVO, ARTÉRIA E VEIA FEMORAL). - M. Pectíneo - M. Iliopsoas - M. Sartório - M. Quadríceps Femoral - Qual é o nervo que inerva o compartimento anterior da coxa? Nervo Femoral. - Nervo Femoral -> Passa a ser Nervo Safeno (cutâneo – não tem função motora) após emitir todos os ramos para os músculos do compartimento anterior da Coxa. - Nervo Safeno: Ramo cutâneo terminal do N. Femoral. Trígono Femoral: base no Ligamento Inguinal, parte medial pelo M. Adutor Longo, parte lateral pelo M. Sartório e parte interna M. Pectíneo (NAV no Bolso – lateral para medial). Plexo lombar e Sacral Plexo Sacral - Nervo Isquiático - Nervos da Região Glútea (glúteo superior, glúteo inferior, n. para o quadrado femoral e n. para o obturador interno). UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 24 OBS: Na Gasometria, quando a Artéria Radial está impossibilitada utiliza-se a Artéria Femoral. ----------------- NERVO OBTURATÓRIO ------------------- Origem: Plexo Lombar (L2-L4) Nervo Obturatório (L2-L4): Inerva os Músculos Adutores da Coxa (COMPARTIMENTO MEDIAL – ADUTOR). - M. Adutor Longo - M. Adutor Curto - M. Adutor Magno - M. Grácil - M. Obturador Externo (estabilização da cabeça do fêmur) OBS: Todos esses músculos possuem Fixação Proximal no Púbis e fixação Distal na linha áspera do Fêmur. F O UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 25 ------------- NERVOS DA REGIÃO GLÚTEA ------------------ Origem: Plexo Sacral - Inervam os músculos que Estendem e Abduzem a Coxa - Nervo Glúteo Superior (L5-S1) - Nervo Glúteo Inferior (L5-S1,S2) - Nervo para o músculo obturador interno (L5-S1) - Nervo para o músculo quadrado femoral (L5-S1) LEMBRAR DA INVERSÃO: Quem inerva o Glúteo Máximo é o Nervo Glúteo INFERIOR e não superior. - M. Gluteo Médio e Glúteo Mínimo: inervados pelo Nervo Glúteo Superior. - M. Glúteo Máximo: inervado pelo Nervo Glúteo Inferior. - M. Gêmeo Inferior e Quadrado Femoral: inervados pelo N. para o M. Quadrado Femoral - M. Gêmeo Superior e Obturador Interno: inervados pelo N. para o M. Obturador Interno. 3 – Nervo Glúteo Inferior 16 – Nervo Glúteo Superior 22 – Nervo Isquiático UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 26 -------- NERVOS REGIÃO FEMORAL POSTERIOR ------------- Origem: Plexo Sacral - Inervam os músculos que Estendem a coxa e Fletem a Perna - Nervo Isquiático (L4-S3): Maior nervo do corpo; continuação do plexo sacral – inervação motora do COMPARTIMENTO POSTERIOR DA COXA. - O Nervo Isquiático sai pelo Forame Isquiático Maior, vai inervar o COMPARTIMENTO POSTERIOR da Coxa – Atrás do Joelho (FOSSA POPLÍTEA) irá se dividir em dois: Nervo Tibial e Nervo Fibular Comum. -------------- NERVOS DA PERNA E DO PÉ ----------------- Continuação do Nervo Isquiático (Siático) – Se divide em dois na região da FOSSA POPLÍTEA (atrás do joelho). - Nervo Tibial (Maior – L4-S3) - Nervo Fibular Comum (L4-S2) FOSSA POPLÍTEA NEVA na perna – Nervo Tibial, Veia e Artéria Poplítea Vasos, Artérias e Veia Poplítea e Nervo Tibial - Limite Superior e Lateral: M. Bíceps Femoral - Limite Superior e Medial: M. Semitendíneo e Semimembranáceo - Limite Inferior: M. Gastrocnêmio > Inferolateral: Gastrocnêmio Lateral > Inferomedial: Gatrocnêmio Medial UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 27 -------------------- NERVO TIBIAL ----------------------- - Inervação motora do COMPARTIMENTO POSTERIOR DA PERNA – depois inerva a parte plantar do pé. - Inerva os músculos: > M. Gastrocnêmio, M. Sóleo, M. Plantar, M. Poplíteo, M. Flexor Longo do Hálux, M. Flexor Longo dos dedos e M. Tibial Posterior. ----------------- NERVO FIBULAR COMUM ----------------- - Inerva os músculos: M. Fibular Longo e M. Fibular Curto (Compartimento Lateral – eversão do pé); M. Tibial Anterior, M. Extensor Longo dos Dedos, M. Extensor Longo do Hálux e M. Fibular Terceiro (Compartimento Anterior – flexão dorsal do pé). - N. Fibular Superficial = Compartimento Lateral da Perna - N. Fibular Profundo = Compartimento Anterior da Perna UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 28 5 – Nervo Tibial (Passa atrás do maléolo medial da Tíbia para ir para a parte plantar do pé). 2- Nervo Fibular Comum 26- Nervo Fibular Superficial 24- Nervo Fibular Profundo -------------- PLEXO LOMBOSSACRAL ---------- UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 29 Tema: Vascularização dos Membros Inferiores Origem: Artéria femoral é a continuação da Artéria IlíacaExterna O Membro Inferior tem veias superficiais e profundas. - Transporta líquido por todo o corpo; - É formado pelo coração, pelos vasos sanguíneos e vasos linfáticos. - O coração e os vasos sanguíneos formam a rede de transporte de sangue; - O sangue conduz nutrientes, oxigênio e resíduos que entram e saem das células. Circuitos Vasculares - O coração consiste em duas bombas musculares, que embora adjacentes, atuam em série, dividindo a circulação em dois componentes: os circuitos ou circulações pulmonar e sistêmica. ➔ Circulação pulmonar: tem início no ventrículo direito, passa pelos pulmões e chega ao átrio esquerdo. ➢ O ventrículo direito impulsiona o sangue pobre em oxigênio para os pulmões por meio das artérias pulmonares -> O dióxido de carbono é trocado por oxigênio nos capilares pulmonares -> o sangue rico em oxigênio é reconduzido pelas veias pulmonares dos pulmões ao átrio esquerdo. ➔ Circulação sistêmica: do ventrículo esquerdo ao átrio direito ➢ O ventrículo esquerdo impulsiona o sangue rico em oxigênio que chega no coração por meio das artérias sistêmicas (aorta e seus ramos) -> há troca de oxigênio e nutrientes por dióxido de carbono no restante dos capilares do corpo -> o sangue pobre em oxigênio retorna ao átrio direito através das veias sistêmicas (tributárias das veias cavas inferior e superior). Vasos Sanguíneos - Existem três tipos de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares. - O sangue sai do coração sob alta pressão e é distribuído para o corpo por um sistema ramificado de artérias com paredes espessas. - Os vasos de distribuição final, arteríolas, levam sangue oxigenado para os capilares. - Os capilares formam um leito capilar, onde ocorre a troca de oxigênio, nutrientes com o líquido extracelular. - O sangue do leito capilar entra em vênulas de paredes finas, semelhantes a capilares largos. - As vênulas drenam para pequenas veias que se abrem em veias maiores. - As veias maiores, que são veias cavas superior e inferior, reconduzem o sangue pouco oxigenado para o coração. SISTEMA CIRCULATÓRIO UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 30 Camadas dos vasos sanguíneos - Túnica íntima: revestimento interno formado por uma única camada de células epiteliais muito achatadas, o endotélio (tecido conjuntivo). - Túnica média: camada intermediária que consiste em basicamente músculo liso (é a mais variável). - Túnica externa: uma bainha de tecido conjuntivo. ➔ Artérias, veias e vasos linfáticos são distinguidos pela espessura da túnica média em relação ao tamanho do lúmen, sua organização e no caso das artérias da quantidade de fibras elásticas. Artérias Vasos sanguíneos que conduzem sangue sob pressão relativamente alta. - Existem 3 tipos: > Grandes Artérias Elásticas (artérias condutoras): têm muitas camadas elásticas (lâminas de fibras elásticas) em suas paredes. Essas grandes artérias recebem o débito cardíaco (minimizam a variação de pressão e o retorno normal entre as contrações ventriculares). - Exemplo: aorta, artérias que se originam no arco da aorta (tronco braquiocefálico, artéria subclávia e artéria carótida), além do tronco e das artérias pulmonares. >Artérias Musculares Médias (artérias distribuidoras): paredes formadas por fibras musculares lisas dispostas de forma circular. Sua capacidade de reduzir seu diâmetro (vasoconstrição) controla o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo. - Exemplo: artéria braquial ou femural. >Pequenas artérias e arteríolas: lumens estreitos e paredes musculares espessas. O grau de enchimento dos leitos capilares e o nível da pressão arterial no sistema vascular são controlados principalmente pelo grau de tônus (firmeza) no músculo liso das paredes arteriolares. Se o tônus for maior que o normal ocorre hipertensão (aumento da pressão arterial). Veias - Reconduzem o sangue pobre em oxigênio dos leitos capilares para o coração, o que confere às veias uma aparência azul escura. - As grandes veias pulmonares são atípicas porque conduzem sangue rico em oxigênio dos pulmões para o coração. - As paredes das veias são mais finas, não pulsam e não ejetam nem jorram sangue quando seccionadas. UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 31 - O número de veias é maior do que artérias – embora suas paredes sejam mais finas, seu diâmetro costuma ser maior, proporcionando uma grande capacidade de expansão. - Apenas 20% do sangue estão nas artérias, enquanto 80% encontram-se nas veias. -Existem 3 tipos: > Vênulas: menores veias. Drenam os leitos capilares e se nem a vasos semelhantes para formam pequenas veias. As pequenas veias se unem para formar plexos venosos. - Exemplo: Arco venoso dorsal do pé >Veias médias: drenam plexos venosos e acompanham as artérias médias. Nos locais onde a força de gravidade se opõe ao fluxo sanguíneo as veias médias possuem válvulas. Válvulas venosas são projeções do endotélio com seios valvulares – as válvulas impedem o refluxo de sangue venoso. - Exemplo: Veias superficiais (veias cefálicas e basílicas dos membros superiores e as veias safenas magna e parva dos membros inferiores) e as veias acompanhantes que recebem o mesmo nome da artéria que acompanham. >Grandes veias: longos feixes de músculo liso longitudinal e uma túnica externa bem desenvolvida. - Exemplo: veia cava superior. Capilares Sanguíneos - São tubos endoteliais simples que unem os lados arterial e venoso da circulação e permitem a troca de materiais com líquido extracelular (LEC) ou intersticial. - Geralmente são organizados em leitos capilares, redes que unem arteríolas e as vênula. - O sangue entra nos leitos capilares por meio das arteríolas que controlam o fluxo e é drenado pelas vênulas. CASO CLÍNICO ARTERIOSCLEROSE – ISQUEMIA OU INFARTO - Arteriosclerose: é um grupo de doenças caracterizadas pelo espessamento e perda da elasticidade das paredes arteriais. - Aterosclerose: está associada ao acúmulo de gordura (principalmente colesterol) nas paredes arteriais. Consequências: isquemia (redução do suprimento sanguíneo para um órgão ou região) e infarto (necrose de uma área de tecido ou órgão, decorrente da diminuição do suprimento sanguíneo). VARIZES - Veias anormalmente distorcidas e dilatadas - As veias varicosas têm um calibre maior que o normal, e as válvulas venosas são incompetentes ou foram destruídas por inflamação. - Também ocorrem em caso de degeneração da fáscia muscular. UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 32 Origem: Na Aorta Abdominal, sendo dividida em Artéria Ilíaca Comum Direita e Esquerda e cada uma dessas se subdivide em ilíacas interna (pelve) e externa. ---------------- VASCULARIZAÇÃO DA COXA --------------- MÚSCULOS GLÚTEOS - Artéria Glútea Inferior - Artéria Glútea Superior - Artéria Femoral não consegue dar ramos para os músculos Glúteos: as artérias que vão para essa região são ramificações da Artéria Ilíaca Interna: Artéria Glútea Superior (sai acima do Piriforme – Vasculariza o M. Glúteo Médio e Mínimo) e Artéria Glútea Inferior (sai embaixo do Piriforme – Vasculariza o M. Glúteo Máximo). - Esses ramos se subdividem: Artéria Glútea Superior e Inferior, Pudenda interna e Perfurante e se anastomosam, passando pelo forame isquiático maior. MÚSCULOS DO COMPARTIMENTO ADUTOR DA COXA - Artéria Obturatória - Artéria Obturatória: Ramificação da Artéria Ilíaca Interna – passa pelo Forame Obturatório – vasculariza os músculos do compartimento adutor (MEDIAL) da Coxa. - Se originaacima da Artéria Femoral da Artéria Ilíaca Interna, passando pelo forame isquiático maior junto com as Artérias Glúteas Superior e Inferior. ARTÉRIAS UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 33 ARTÉRIA ILÍACA EXTERNA - Artéria Ilíaca Externa – Dá origem para a Artéria Femoral quando ultrapassa o Ligamento Inguinal. - Após passar o Ligamento Inguinal é chamada de Artéria Femoral, que vasculariza as faces anteriores e anteromedial da coxa e se subdivide em: Artéria Femoral Profunda (lateral), vascularizando a coxa e a cabeça do fêmur. Elementos Anatômicos de Grande Importância - Trígono Femoral - Canal dos Adutores - Hiato dos Adutores UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 34 TRÍGONO FEMORAL - LATERAL -> MEDIAL - NAV – Nervo Femoral, Artéria Femoral e Veia Femoral Limites: Base/ Superior: Ligamento inguinal Parte lateral: M. Sartório Parte medial: M. Adutor Longo Assoalho: Ms. Pectíneo e Iliopsoas CANAL DOS ADUTORES - Espaço entre o término do trígono femoral e o hiato dos adutores - Canal de 15 cm - Começo: Ápice do Trígono Femoral - Fim: Hiato dos Adutores Estruturas: Artéria Femoral, Veia Femoral e Nervo Safeno* Limites: Antero-Lateral: M. Vasto Medial Posterior: Ms. Adutores Longo e Magno Medial: M. Sartório *LEMBRAR: NERVO FEMORAL VIRA NERVO SAFENO APÓS O TRÍGONO FEMORAL* HIATO DOS ADUTORES - Abertura – Hiato tendíneo - Uma abertura entre a Fixação distal aponeurótica da parte adutora do M. Adutor Magno e a Fixação Distal tendínea da parte isquiotibial. - Quando a Artéria Femoral passa por esse hiato, indo de uma localização anterior para posterior, ela é denominada Artéria Poplítea. UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 35 FOSSA POPLÍTEA NEVA na Perna -> Nervo Tibial, Veia e Artéria Poplítea - Vasos Poplíteos Limites: - Superolateral: M. Bíceps femoral - Superomedial: M. Semimembranáceo - Inferomedial e lateral: M. Gastrocnêmio Conteúdo: - Artéria e veia poplíteas - Veia safena parva - Nervos tibial e fibular comum ARTÉRIA FEMORAL Se divide em: - Artéria femoral profunda (lateral): se ramifica em Artérias perfurantes (suprem músculos dos 3 compartimentos fasciais) e em Artéria Circunflexa Femoral Medial (principal artéria que vasculariza a cabeça e colo do fêmur pelos ramos de artérias retinaculares posteriores). - Artéria Femoral: passa pelo canal dos adutores e pelo hiato dos adutores. - Após o Hiato a Artéria Femoral vira Artéria Poplítea. ARTÉRIAS DO JOELHO - Atrás do joelho: Artéria Poplítea - Na frente: Ramos colaterais (artérias geniculares) da artéria poplítea. UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 36 - Ramos terminais: Artéria poplítea termina em: Artéria tibial anterior e artéria tibial posterior. ------------- VASCULARIZAÇÃO DA PERNA ----------------- - Artéria Poplítea ao passar o M. Poplíteo ramifica-se em Artéria Tibial Anterior (COMPARTIMENTO ANTERIOR) e Artéria Tibial Posterior. - Artéria Tibial Posterior: se ramifica em Artéria Fibular (COMPARTIMENTO LATERAL) e Artéria Tibial Posterior (COMPARTIMENTO POSTERIOR). - Artéria Tibial Anterior: Cruza a Membrana Interóssea, indo do compartimento posterior ao anterior, vascularizando o compartimento anterior da perna. - Artéria Tibial Posterior (compartimento posterior) passa atrás do maléolo medial e vai para a planta do pé (artérias plantares) – vascularização da região posterior da perna e pé. UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 37 - Retorno do sangue dos pés até o coração é pela drenagem venosa, sendo dividido em Superficial e Profundo. SUPERFICIAL: - Estão no tecido subcutâneo e seguem independentemente às artérias. - SAFENA MAGNA (vai do maléolo medial até a veia femoral/trígono femoral – mais longa do corpo humano) - SAFENA PARVA (começa atrás do maléolo lateral e vai até a veia poplítea). - Veia superficial: drenam (desembocam) numa veia profunda -> Veia Safena Magna desemboca (veia superficial) no Trígono Femoral. PROFUNDO: - Carrega 80% do sanfue, andando junto com as artérias e situadas profundamente à fáscia muscular. - As veias safenas drenam (desembocam) nas veias tibiais anteriores. - TIBIAIS ANTERIORES: drenam os músculos da perna – desembocam na veia poplítea - TIBIAIS POSTERIORES: drenam os músculos da perna – desembocam na veia poplítea. - FIBULARES: drenam os músculos da perna – desembocam na veia poplítea. - POPLÍTEA: ascende na coxa e após passar pelo hiato dos adutores é chamada de veia femoral. - FEMORAL: ao se juntar com a femoral profunda, safena magna e outras e passar pelo ligamento inguinal é chamada de veia ilíaca externa. veias UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 38 PULSOS - Caso o pulso estiver ausente, há oclusão de alguma área anteriormente à artéria - Femoral: no trígono femoral entre a espinha ilíaca anterossuperior e o tubérculo púbico, parte mais superficial – pode fazer punção arterial e venosa, que é a coleta de sangue. - Poplíteo: precisa flexionar 90° o joelho, porque é um vaso muito profundo. - Tibial posterior: atrás do maléolo medial. - Dorsal do Pé: entre o tendão longo do hálux e o extensor dos dedos. - Ductos que trazem o líquido intersticial - Os vasos linfáticos acompanham o sistema venoso, tendo como principal função recolher células mais velhas e recolher líquido do espaço intersticial. - Sistema de defesa - O sistema linfático dos membros inferiores (junto com o esquerdo do membro superior e cabeça) desemboca no DUCTO TORÁCICO (lado esquerdo) que esse desemboca na VEIA BRAQUIOCEFÁLICA ESQUERDA. Sistema linfático UNIVERSIDADE POSITIVO – 1° SEMESTRE – MEDUP TXIX ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 39 ----------- anotações ----------
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