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UFMS/CPAN Corumbá,11 de maio de 2021. Acadêmica: Andrêssa Cristina C. De Moraes. Professora: Fabiana Portela 1° Atividade Avaliativa de “Gêneros Textuais Acadêmicos” Resumo do texto:”A roleta-russa amazônica” https://climainfo.org.br/2020/06/18/pandemias-zoonoticas/ O caos global instalado por um singelo vírus nos obriga a olhar para trás e reconhecer que quase todas as pandemias recentes se originam em animais. Embora a contaminação esteja diretamente ligada às atividades humanas, o fato é que mais de 60% das novas doenças infecciosas (e quase todas as pandemias recentes) provêm de animais. O contato humano com animais selvagens durante caça, comércio, abate e consumo está diretamente relacionado ao surgimento do HIV/AIDS (chimpanzés), por exemplo. Uma recente revisão da literatura até os anos de 1940 constatou que fatores relacionados à agricultura estavam associados a mais de 25% de todas as doenças infecciosas – e mais de 50% das zoonóticas – que surgiram nos seres humanos. O desmatamento, por exemplo, modifica a estrutura dos habitats e diminui a área disponível para a vida selvagem, aumentando a interação entre humanos e a vida selvagem. Também pode fragmentar habitats em áreas menores de terras agrícolas ou assentamentos humanos (“efeito de borda”) que podem promover ainda mais interação com patógenos, vetores e hospedeiros de animais. Desmatamento de florestas para lavouras e gado (incluindo, mas não se limitando a, produção industrializada) e ações da indústria extrativa (mineração e exploração madeireira) podem impactar negativamente o meio ambiente, criando uma cascata de fatores que facilitam o surgimento e a propagação de doenças. Até agora essa destruição não liberou nenhum vírus ou bactéria que afete a saúde humana, mas é inevitável concluir que estamos brincando de roleta russa: cada quilômetro quadrado a mais pode nos colocar em contato com um patógeno desconhecido e eventualmente mortífero. Embora o vínculo entre biodiversidade e doenças seja variável e dependente do sistema de doenças ou ecologia local, os cientistas concordam que preservar ecossistemas intactos e sua biodiversidade geralmente reduz a prevalência de doenças infecciosas oriundas de animais.
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