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Resumão de Dentística “Lesões resultantes da perda da estrutura dentária na ausência de biofilme” CLASSIFICAÇÃO Perda de estrutura dentária, localizada e indolor por ação química ou eletrolítica decorrente da ação provocada por ácidos de origem não bacteriana refrigerantes, isotônicos, sucos de frutas, chás, vinhos, vinagres, pastilhas efervescentes, medicamentos sedativos e hipnóticos além de energéticos ácido gástrica regurgitado voluntário ou involuntário A erosão intrínseca geralmente acomete os dentes anteriores Aspecto clinico da erosão: aspecto liso e brilhante com halo translucido e contornos arredondados, cratera e covas Fatores que influenciam a erosão: A camada amolecida de esmalte pode ser remineralizada. O esmalte prismático é removido deixando somente o esmalte Inter prismático, com aspecto de favo de mel A dentina é mais suscetível a dissolução pela maior quantidade de carbonato Alguns medicamentos como sedativos e hipnóticos podem diminuir o fluxo salivar, alterando a capacidade tampão da saliva Assim como radioterapia de cabeça e pescoço e disfunções de glândulas A erosão está associada ao tamponamento, fluxo salivar, concentração de íons, variação de cálcio Utilização de escovas muito duras Escovação muito forte Utilização de cremes dentais abrasivos Perda de estrutura dental patológica ocasionada por meio de processos mecânicos (substâncias abrasivas ou objetos estranhos). Uma superfície áspera e dura passa desliza ao longo de outra com menor dureza cortando a ou sulcando-a. Avaliar pressão, tempo e frequência da escovação Metal das próteses fixas pode causar também Podem estar associadas a técnica de escovação, dentifrícios abrasivos e uso incorreto de escovas interdentais ou fio dental Aspecto clínico: lesão cervical com formato de pires rasa com superfície dentinária lisa, dura, polida e com contorno regular e sem biofilme e sem descoloração sendo geralmente supra gengival Perda de estrutura dental em forma de fraturas lascas ou rompimento do esmalte e da dentina devido a forças oclusais traumáticas sobre o dente afetado rompendo os cristais de hidroxiapatita principalmente na junção cementária, as microfraturas permitem a penetração de ácidos acelerando a solubilização do tecido Lesões não cariosas podendo ser exacerbada pela escovação evoluindo perpendiculares ao longo eixo do dente promovendo a quebra resultando em lesões cervicais em forma de cunha e com bordas afiadas Aspecto clinico: lesões em forma de cunha com bordas bem definidas e afiladas e geralmente supragengival, túbulos obliterados, sulcos paralelos e microfraturas Pré molares sup.> pré molares inf. > caninos Presença de contatos prematuras Interferências oclusais principalmente em lateralidade e protrusão Ausência de um ou mais dentes adjacentes, próteses, dentes isolados na arcada, coroas totais Desgaste das estruturas dentais promovidas pelo contato de dente com dente durante contatos oclusais nas bordas incisais, faces oclusais e proximais : Ocorre natural e progressivamente com a idade pois é resultado da mastigação e contatos oclusais fisiológicos Facetas de desgaste bem polidas nas áreas incisais de dentes anteriores, desgastes dos mamelos e flor de liz, bordos incisais aplainados achatados ou lisos Diminuição da altura das cúspides tornando as mais achatadas ou arredondadas Pontos de contatos se tornam facetas GRAVE Perda excessiva das estruturas dentais devido ao contato dente com dente ou dente com alimentos abrasivos: Acentuada perda de dimensão Fatores mecânicos: hábitos parafuncionais Hábitos de mastigar alimentos abrasivos e ácidos Bordos incisais e faces oclusais com desgaste avançado, exposição de dentina esclerosado com coloração amarronzada e amarelada redução da dimensão vertical de oclusão Realizar anamnese odontológica e médica Exame clinico e radiográfico TRATAMENTO Pode ser dividido em quatro etapas: Pacientes devem ser orientados e promover entusiasmo e participação diminuir frequência de alimentos ácidos e bebidas ácidas ingeridas rapidamente ou utilizando um canudo Pode se neutralizar o ácido com leite Usar dentifrícios com menos abrasividade e escova macia (não escovar logo após ingestão de alimentos ácidos Erosão por distúrbios: orientar apoio médico ABRASÃO Orientar o paciente Evitar escovas duras e escovação horizontal prolongadas, vigorosas ou com alta frequência Não usar mecanismos que causem desgaste mecânico (palitos, escovas interdentais, grampos, pregos, tachas) Creme dental de baixa abrasividade ABFRAÇÃO: Ajuste oclusal Restaurações diretas Pacientes com hábitos parafuncionais é indicado ouso de placas miorelaxantes rígidas Manifestações subclínicas: com transtornos devem ser encaminhados ao médico para tratar o fator causal Evitar o consumo de alimentos abrasivos e ácidos Podem ser: Hipersensibilidade dentinária Perda considerável de estrutura dental Perda da integridade dos arcos dentais diminuição da função mastigatória Sensibilidade olorosa aguda e momentânea Desencadeada por estímulos térmicos, táteis, osmóticos, evaporativos e químicos Exposição dentinária Não relacionada defeito dentinário ou patologia Dor localizado, aguda, súbita e de curta duração desaparece após remoção do estimulo Resposta exacerbada ao estimulo sensorial não nocivo a dentina exposta cervical do dente Nem todos os dentes vão apresentar sensibilidade Movimentação rápida do fluido dentinário em direção a polpa ou em sentido contrário, gerando variação da pressão intrapulpar estimulando as terminações nervosas próximo a camada odontoblástica A movimentação também pode movimentar os odontoblastos deformando as fibras nervosas, aumentando sua permeabilidade para os íons sódio (despolariza a membrana provocando a sensação dolorosa) Exame clinico detalhado, testes (frio, táctil e evaporativo), anamnese detalhada, exame radiográfico (auxiliar de diagnóstico) Remoção dos fatores etiológicos e prevenção de ocorrências futuras: Diário da dieta alimentar Mudança de hábitos Análise da presença de ácidos Escovação e saliva Tratamento clínico: Obliteração dos túbulos dentinários(consultório) Atuação na propagação dos impulsos nervosos (consultório) Terapias periodontais cirúrgicas (consultório) Laser terapia (anti-inflamatório) Produtos dessensibilizantes o Dentifrícios que realizam obliteração dos túbulos (cloreto de estrôncio, flúor, arginina, carbonato de cálcio) o Nitrato de potássio, despolarizam a membrana bloqueando a sensação dolorosa Vernizes fluorosos 5% causam precipitação do fluoreto de cálcio que oblitera os túbulos A combinação de fluoreto de sódio + fluoreto de cálcio possibilita uma alta liberação de fluoreto imediata e uma fluoretação de longa duração Civ é o material indicado para restaurar dentes de idosos, com adesivos autocondicionantes, e atenção ao risco de cárie (usar o convencional para altos riscos de cáries) Civ resinoso devido a adesividade a estrutura dental, liberação do flúor, biocompatibilidade, excelente capacidade de vedamento e boa estética Resina é a mais utilizada Para abfrações resinas com baixo módulo de elasticidade (flow e mico particuladas) e que possibilitem excelente polimento Restaurações indiretas são indicadas quando existe perda acentuada em ambos os arcos e estabilidade Quanto maior o ângulo formado no cavo superficial menor a formação de GAPs marginale concentração de tensão (>90º) Ângulos de 90º geram maior stress Realizar Bissel para aumentar a angulação afim de diminuir stress e tensões e aumentar a resistência 1. Profilaxia com pedra pomes e água 2. Lavagem e secagem 3. Isolamento relativo com fio retrator e hemostático 4. Aplicação do sistema adesivo 5. Aplicar a resina 6. Acabamento 7. Retirada do fio 8. Após 7 dias realizar o polimento Deve ser de 6 em 6 meses Controle dos fatores etiológicos Verificar colaboração do paciente Pode ser por modelos de gesso ou por fotografias a cada retorno Indicação: lesões de cárie, fraturas, lesões não cariosas, defeitos de formação de esmalte, modificação de forma dental, dentes inclinados, e dentes com alteração de cor sem efeito sob clareamento. Desvantagens: baixa higiene oral pode causar amolecimento da resina, desgaste e manchamento da RC pelos ácidos bacterianos, o tabagismo pode manchar a RC, bruxistas podem deslocar ou fraturar a restauração e substâncias ácidas, álcool e corantes degradam a matriz resinosa MANOBRAS PRÉVIAS Solicitar ao paciente que faça bochecho com clorexidina ou outro antisséptico por 1min Para verificar profundidade da lesão e presença de alteração periapical Deve ser feito caso a cavidade seja muito profunda e haja duvida sobre a vitalidade pulpar. Teste térmico: utilizando microbrush com endo ice Caso o teste térmico apresente resultado negativo realizar o teste elétrico Utilizar pasta de pedra pomes ou pasta profilática com escove Robson Para dentes pigmentados não utilizar pasta com flúor TOMADA DE COR Deve-se selecionar uma cor semelhante aos dentes adjacentes e ao dente remanescente. Terço cervical do dente: dentina mais espessa e esmalte mais fino e translucido, nessa região é possível perceber a cor da dentina Terço médio: espessuras semelhantes de dentina e esmalte, região mais luminosa Terço incisal: esmalte com maior espessura e de dentina pouca ou nenhuma. Usar resinas de alta translucidez A escolha deve ser feita antes do isolamento com os dentes úmidos e limpos Separar um dente modelo da escala vita de cada matiz (cor) com as mesmas intensidades de croma colocando-se próximo ao dente de comparação Deve-se remover a influência das cores do ambiente e ser feita sob luz natural ou sob luz de lâmpada fluorescente que simule luz do dia A escolha deve ser rápida e para descansar a visão olhar para objetos azul, roxo ou verde por alguns minutos Registrar a cor usada e a marca da resina na ficha do paciente Aplicar uma porção da RC escolhida sobre o dente sem adesivo após a remoção da RC com sonda, pode-se fazer a fotopolimerização da RC, pois, a canforoquinona pode mudar a cor das RC’s Comparação com foto preto e branco pode auxiliar na escolha CORES (MATIZ) Restauração de dentes anteriores A: marrom B:Amarelo ou alaranjado C: cinza D: rosa SATURAÇÃO (CROMA) Cada categoria tem um nível de saturação da cor: 1,2,3,4,5 OPALESCÊNCIA ALTA TRANSLUCIDEZ Resinas incisais indicadas para restaurar margens incisais MÉDIA TRANSPARÊNCIA Resinas de esmalte indicadas para restauração de esmalte dos dentes também chamadas de resinas de corpo Brancos: não possuem pigmentos apenas variação do valor(luminosidade), em alto, médio ou baixo valor. o Alto valor reprodução de dentes mais jovens Genéricos: possuem variações de saturação e são identificadas pela escala vita sendo esmaltes de cor Transparentes: resinas incisais T transparente, TB azul, TO laranja e TY para amarelo, usadas para reproduzir os efeitos transparentes do esmalte BAIXA TRANSLUCIDEZ Resinas para dentina sendo chamadas de resinas opacas ANÁLISE ESTÉTICA DO DENTE borda incisal irregular(mamelões) e translucida com contorno interno de dentina (lóbulos de desenvolvimento), mais presença de sulcos e perequimácias. Há menos desgaste em dentes jovens. Textura: 3 lóbulos verticais e 2 depressões entre elas em incisivos centrais. Além de sulcos e perequimácias Brilho: dentes brilhantes indicam superfície mais lisa Forma dos incisivos: a maioria das pessoas uma mistura entre os tipos quadrado, ovoide e triangular. Incisivo central: 10mm de comprimento e 8mm de largura Classes V e III sem envolvimento lingual → posso usar resina Microparticuladas Áreas de contato, guia de desoclusão e envolvimento lingual → resinas hibridas, Microhibridas, nanohíbrida e nanoparticuladas puras. Podemos associar uma porção interna de uma resina mais resistente com uma camada mais externas de micropartículas para um excelente polimento. Superficiais: para insensibilizar a mucosa diminuindo o desconforto Infiltrativas: para pequenas áreas isoladas, inibe a sensibilidade do tecido Submucosa: para intervenções em tecido moles Supraperiosteal: para intervenções em todos os dentes da maxila de adultos Subperiostal: para complementação da supraperiosteal, porém é desconfortável Bloqueio infra-orbitário: para pré molares, caninos e incisivos (usar quando a infiltrativa não for possível) Bloqueio nasopalatino: para intervenções no terço anterior da fibromucosa palatina do terço anterior Bloqueio pterigomandibular: anestesia dos dentes do hemi arco anestesiado Bloqueio mentoniano: intervenção nos tecidos moles de pré a incisivos inferiores Lado vermelho: voltado para o dente preparado, fazer protusão e lateralidade Lado preto: voltado para o dente preparado, fazer oclusão central PREPARO DENTAL Acesso ideal, estritamente proximal, se o acesso não for possível podemos optar por separação dental: Imediata: separadores mecânicos com anestesia tópica da papila interdental, e após o afastamento uma anestesia infiltrativa ou troncular. Mediata: elásticos ortodônticos que envolvem os pontos de contatos. Em lesões muito subgengivais colocar uma cunha para proteger a gengiva durante o preparo Remover somente o tecido cariado preservando o máximo de estrutura dental. Realizar a abertura com PD esférica Para remoção do tecido cariado utilizar broca esférica em baixa rotação e/ou curetas de dentina Acesso lingual preservando a face vestibular, não realizar bisel Em acessos vestibulares fazer o mais conservador possível e fazer bisel (PD1111) Realizar o acesso vestibular quando ela já tiver sido atingida, destruída com lingual integra ou com as duas faces afetadas Quando existirem dois preparos adjacentes começar a abertura pela maior cavidade, na hora de restaurar começar pela menor cavidade Podemos isolar antes ou depois do preparo, porém, sempre colocar cunha na ameia gengival para melhorar o acesso Iniciar a remoção do tecido cariado sempre pelas paredes circundantes Quando a cavidade for muito extensa e a restauração for maior que o remanescente deve-se fazer um Bissel maior em toda a margem Aumenta a área de superfície que recebe condicionamento ácido Deve ser feito após aplicação da proteção Ponta 1111 em 45º Expõe o esmalte mais reativo removendo a camada aprismática melhorando o condicionamento Sempre fazer na vestibular Quanto maior o Bissel mais provável a obtenção da excelência de estética Nunca fazer o bisel em cemento Quando a lesão cavitada for circundada por mancha branca ou acastanhada após estender o preparo para esta área apenas em esmalte com PD esférica CONDICIONAMENTO ÁCIDO Umidade deve estar controlada Se estiver usando isolamento relativo trocaros roletes após o condicionamento ácido Gel de ácido fosfórico 1mm além do cavossuperficial por 15s no esmalte e depois mais 15s na dentina Ácido fosfórico promove primeira remoção não seletiva e depois se aprofunda seletivamente formando sais solúveis removidos na lavagem Ele aumenta a energia e área de superfície facilitando a penetração dos monômeros e formação de tags além de remover a Smear Layer Lavar abundantemente por 20s começando pelos dentes adjacentes Secar a cavidade por técnica de absorção deixando uma superfície úmida-brilhante Secar os dentes adjacentes com jato de ar Se ocorrer contaminação por saliva ou sangue após o condicionamento repetir o processo por 10s lavar e secar Usar clorexidina 2% por 10s inibe metaloproteinases aumentando a durabilidade da adesão removendo ADESIVO → → Aplicar o primer seguido por jato de ar para formar fina película e evaporar o solvente Aplicar primer no esmalte não prejudica adesão Pontos opacos: região não foi impregnada, reaplicar Aplicar o adesivo seguido de jato de ar e fotopolimerização por 10s Aplicar da mesma forma seguida de jato de ar e fotopolimerização por 10s Caso ocorra contaminação durante a aplicação, lavar com spray condicionar novamente por 10s e aplicar o adesivo O esmalte condicionado pode estar úmido ou seco Se ele estiver seco não preciso aplicar primer Caso seja separado o primer deve ser aplicado por 20-30s seguido por jato de ar Requerem que a superfície esteja brilhante Dupla aplicação do primer é capaz de promover um condicionamento mais efetivo São ineficientes para esmalte intacto Podemos aplicar condicionamento prévio só do esmalte e depois aplicar o autocondicionantes INSTRUMENTAIS NECESSÁRIOS Afastador bucal Alicate de bico chato Aplicadores microbrush Bisturi n°15 Bolinhas de algodão Bisturi Calçador de fio retrator gengival Carbono para articulação e pinça müller Compasso de pontas secas Cunhas de madeira Curetas de dentina Discos de feltro Discos de óxido de alumínio para polimento Discos Sof-Lex Espátula de inserção n°1 Espátulas antiaderentes douradas Kit clínico Fio de afastamento gengival e fita de teflon Gel de acido fosfórico e gel bloqueador de oxigênio Grampos para isolamento (210 e 212) + material para isolamento absoluto Pasta para polimento de resina composta Pincel chato modelo 4B Placa de vidro+ Dappen Falta de umidade colapsa as fibras da dentina dificultando impregnação dos monômeros formando bolhas e pontos de fragilidade Pontas de borracha abrasivas para polimento Pontas diamantadas douradas para acabamento Tesoura reta Tira matriz de poliéster Tiras de lixa para acabamento RESTAURAÇÃO CLASSE POR CLASSE CLASSE V Em classes V pode ser feito tratamento expectante pois são biologicamente profundas Para lesões não cariosas remover primeiro o fator etiológico e depois restaurar fazendo apenas um bisel no cavo superficial em esmalte Se não houver cavitação tomar medidas preventivas para reduzir ou paralisar a lesão Lesões não cariosas pequenas podem não precisar de restauração podendo ser dessensibilizadas se necessário Se a lesão for fator retentor de placa ou biofilme deves ser restaurada Se a lesão for larga e profunda deve ser restaurada pois é risco pra polpa Lesões muito extensas podem comprometer o remanescente Lesões com dentina esclerótica podem ser mais difíceis de condicionar por isso podemos aumentar o tempo de condicionamento ou desgastar um pouco a dentina Quando a resina toca o dente ele está contaminado Manter a espátula limpa com gaze embebida em álcool podemos também umedecer com adesivos sem solventes O foco central de luz deve ser afastado O croma da dentina (resina opaca) deve variar de cervical para o terço incisal Usar resina de ótimo polimento como a Microparticulada que tb tem baixo módulo de elasticidade que a deixa flexível Podem também ser usadas nanoparticuladas, nanohíbrida, e micro- hibridas Em cavidades de esmalte um incremento só já é suficiente Aplicar a mão livre batendo a espátula levemente Para margens gengivais em cemento devemos começar a inserir a resina em incrementos nos dois terços cervicais sem entrar em contato com o esmalte A dentina opaca deve cobrir parcialmente o bisel e depois recoberta por resina translucida para esmalte O último incremento deve ser feito uma bolinha que será adaptada com pincel evitando a criação de bolhas Não tocar com os dedos uma camada já polimerizada pois ela pode ser removida Polimerizar cada incremento por 40s Evitar a união de mais de duas paredes cavitários e incrementos maiores que 2mm Não deixar o foto distante do dente mais do que 1mm e a resina deve estar em temperatura ambiente A camada superficial após ser polimerizada deve ser coberta com gel bloqueador de oxigênio polimerizada novamente e depois lavada Verificar presença de excessos com a sonda e se houver eles serão removidos com PD cônica de extremidade afilada ou lâmina de bisturi Fazer o polimento com discos de lixa, ou discos de feltros com pasta para polimento Pedir para o paciente atrasar ao máximo o contato com substâncias corantes Em lesões com recessão gengival podem ser usadas resinas de cor semelhante a gengiva para isso eu devo usar isolamento relativo CLASSE III Fazer isolamento absoluto de canino a canino sem grampo Em pacientes com pouca salivação podemos fazer só o relativo Caso não tenha o adjacente, pode ser feita a mão livre A matriz colocada antes do adesivo evita fratura de esmalte socavado que pode causar microinfiltração marginal, remover os excessos de adesivo com jato de ar e microbrush Proteger o dente adjacente com a fita teflon ou isotape Porque usar matriz e cunha? Para confinar o material restaurador, auxiliar no isolamento, ajudar a obter o contorno correto, reduzir os excessos, minimizar tempo de acabamento, e promover leve separação dentária Pode ser necessário contornar a tira matriz A tira deve estar no mínimo 1mm além das margens gengivais e incisais Para a entrada da matriz colocar a cunha antes, depois afrouxar e quando a matriz estiver na posição correta firmar a cunha novamente Durante a restauração pressionar a tira matriz pela lingual com o indicador Usar a técnica incremental com instrumento de topo plano ou com bolinha na ponta Fazer toda a lingual e porção central com resina de dentina deixando espaço vestibular para resina translúcida O último incremento deve ter ligeiro excesso e polimerizado sob a matriz Quando forem feitos preparos adjacentes restaurar o menor primeiro, caso haja excessos remover com tira de lixa, lavar e condicionar novamente o reparo adjacente novamente CLASSE IV Lesões de cárie ou traumatismo Usar resinas com boa resistência as tensões e com estética adequada Usar matriz de poliéster Colocar a cunha na maior ameia em altura que não penetre a cavidade Ângulo incisal Vincar a dobra da tira para fazer o ângulo incisal com a espátula de resina Manter a lingual pressionada com o indicador inserindo a resina para formar a camada lingual e em seguida a região proximal com a mesma resina Após a finalização e remoção da matriz deve-se fazer uma polimerização complementar na vestibular e lingual Selecionar uma matriz de tamanho adequado e recortar para se encaixar no remanescente Aplicar a resina na matriz fazer uma perfuração na extremidade e colocar no dente, remover os excessos e polimerizar (desvantagem: incrementoúnico) Ou cortar a porção vestibular da matriz e aplicar a resina incrementalmente Pode ser feito no enceramento ou na própria boca usando silicone denso Envolver as faces lingual e vestibular Cortar com lâmina de bisturi a parte vestibular Encaixar a matriz no dente e colocar uma fina camada de resina de esmalte um pouco além do cavossuperficial e polimerizar Remover a matriz e aplicar um filete de resina opaca na incisal fazendo o halo opaco Fazer os mamelos com a mesma resina e entre as pontas aplicar resina translucida para fazer o halo translucido Indicação: selamento de fóssulas e fissuras, cavidades de classe I e II , cavidade classe V, restaurações em áreas esteticamente importantes e pacientes alérgicos ou sensíveis a metais Desvantagens: complexidade técnica, contração de polimerização, maior tempo de confecção, adaptação marginal mais crítica, menor resistência a infiltração, menor durabilidade, sensibilidade pós operatória e menor radiopacidade Camadas da lesão de cárie Superficial: Necrose de liquefação altamente contaminada Intermediária: Dentina desmineralizada e muito contaminada (dentina infectada) Profunda: Desmineralizada e pouco infectada (dentina afetada) A dentina infectada pode ser remineraliza e ocorre diminuição da quantidade de bactérias ou eliminação Mesmo que reste dentina cariada um bom selamento marginal leva ao sucesso do tratamento É necessário uso de material restaurador que estimule remineralização e isole a polpa de ação irritante Protocolo clinico Limpeza da cavidade com clorexidina 2%, detergente aniônico ou solução de hidróxido de cálcio PREPARO DENTAL Profilaxia com pedra-pomes ou jato de bicarbonato para remover manchas extrínsecas e placa bacteriana Registro de cor e anestesia local Solicitar ao paciente que faça bochecho com clorexidina ou outro antisséptico por 1min Para verificar profundidade da lesão e presença de alteração periapical Deve ser feito caso a cavidade seja muito profunda e haja dúvida sobre a vitalidade pulpar. Teste térmico: utilizando microbrush com endo ice Caso o teste térmico apresente resultado negativo realizar o teste elétrico Utilizar pasta de pedra pomes ou pasta profilática com escove Robson Para dentes pigmentados não utilizar pasta com flúor TOMADA DE COR Deve-se selecionar uma cor semelhante aos dentes adjacentes e ao dente remanescente. A escolha deve ser feita antes do isolamento com os dentes úmidos e limpos Separar um dente modelo da escala vita de cada matiz (cor) com as mesmas intensidades de croma colocando-se próximo ao dente de comparação Deve-se remover a influência das cores do ambiente e ser feita sob luz natural ou sob luz de lâmpada fluorescente que simule luz do dia A escolha deve ser rápida e para descansar a visão olhar para objetos azul, roxo ou verde por alguns minutos Registrar a cor usada e a marca da resina na ficha do paciente Restauração de dentes posteriores Aplicar uma porção da RC escolhida sobre o dente sem adesivo após a remoção da RC com sonda, pode-se fazer a fotopolimerização da RC, pois, a canforoquinona pode mudar a cor das RC’s Comparação com foto preto e branco pode auxiliar na escolha CORES (MATIZ) A: marrom B:Amarelo ou alaranjado C: cinza D: rosa SATURAÇÃO (CROMA) Cada categoria tem um nível de saturação da cor: 1,2,3,4,5 OPALESCÊNCIA ALTA TRANSLUCIDEZ Resinas incisais indicadas para restaurar margens incisais MÉDIA TRANSPARÊNCIA Resinas de esmalte indicadas para restauração de esmalte dos dentes também chamadas de resinas de corpo Brancos: não possuem pigmentos apenas variação do valor(luminosidade), em alto, médio ou baixo valor. o Alto valor reprodução de dentes mais jovens Genéricos: possuem variações de saturação e são identificadas pela escala vita sendo esmaltes de cor Transparentes: resinas incisais T transparente, TB azul, TO laranja e TY para amarelo, usadas para reproduzir os efeitos transparentes do esmalte BAIXA TRANSLUCIDEZ Resinas para dentina sendo chamadas de resinas opacas Colocar a cunha sempre pela maior ameia A cunha de madeira deve ser colocada de tal forma que não interfira no contorno normal da face proximal a ser restaurada e que não fique solução de continuidade entre a parede gengival e a matriz. A secção transversal ou forma da cunha assemelha-se à uma pirâmide triangular. Entretanto existem cunhas circulares. A escolha do tamanho da cunha deve ser compatível com o espaço interdental existente. Para uma melhor adaptação desta cunha podem ser feitos desgastes nesta cunha com um disco de papel, lâmina de bisturi ou espátula de Le Cron afiada REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO Abertura com ponta diamantada esférica expondo a cavidade de dentina (se existirem várias lesões elas não devem ser unidas) A dentina superficial altamente infectada deve ser removida com broca Carbide ou cureta de dentina O tecido mais interno se apresentar proximidade com a parede pulpar, mesmo que esteja amolecido pode ser preservado Para remover restauração de amálgama antiga eu posso corta-la e remover os fragmentos com sonda e jato de bicarbonato de sódio Ângulos internos arredondados favorecem a adaptação do material Não fazer bisel cavossuperficial oclusal VIAS DE ACESSO Lesão pequena próxima a oclusal ou ampla com pequeno remanescente de crista marginal → acesso oclusal Lesão mais cervical ou deslocada para vestibular ou lingual → slot horizontal TÉCNICA RESTAURADORA Preferir resinas nano ou micro-hibridas ou de nanopartícula pela resistência necessária Realizar isolamento absoluto preferencialmente EM CAVIDADES RASAS E MÉDIAS Usar gel de ácido fosfórico e após lavagem e secagem manter o ambiente úmido depois aplicar o adesivo Podemos também secar a cavidade com leve jato de ar e antes do adesivo aplicar clorexidina 2% para reidratar, seguida da secagem por absorção e aplicação do sistema adesivo Em adesivos autocondicionantes o primer fara o tratamento da dentina não sendo necessário o uso de ácido fosfórico CAVIDADES PROFUNDAS Não se observa pontos de coloração rósea Usar material que promova isolamento térmico → CIV Civ convencional: condicionar com ácido poliacrílico por 15-30s e depois aplicar o primer apenas na dentina Não usar cimento de hidróxido de cálcio pois pode se dissolver deixando um espaço vazio CAVIDADES MUITO PROFUNDAS Visualização de áreas róseas usar material que estimule os odontoblastos a formar tecido calcificado Usar cimento de hidróxido de cálcio Espatular com espátula 22 E aplicar na área rosada com camadas de 0,5mm Sobre o cimento e no restante da cavidade usar civ Após a polimerização ou presa do civ pode-se fazer a restauração Fator C alto gera estresse durante polimerização que pode romper a junção adesiva para diminuir isso podemos usar a polimerização gradual de início lento ou usar a técnica incremental (deixar o maior número de paredes livres) Para absorver as tensões podemos aplicar antes uma camada de resina fluida nas paredes de fundo Evitar o suo de resinas muito pegajosas pois dificulta sua inserção na cavidade levando a espaços na interface ou entre incrementos Resinas muito consistentes com alta viscosidade apresentam menos capacidade de molhamento das paredes podendo gerar bolhas e espaços Optar por tiras metálicas finas pois elas podem ser contornadas e atuam refletindo a luz de voltaNo caso de preparo mesial e distal devemos usar o método de cunhas alternadas PREPARO CLASSE I Reproduzir primeiro o esmalte e depois a dentina com incrementos oblíquos de no máximo 2mm Esmaltes socavados devem ser preenchidos primeiro Podem ser feitos cones com a base na parede pulpar contando a parede lingual ou vestibular Polimerizar cada incremento por 40s Após a aplicação do incremento a ponta do instrumento deve tocar na região do sulco central enquanto a lateral deve apoiar sobre o remanescente dental Reduzem o efeito da contração da resina Evita a incorporação de bolhas Minimiza os excessos de materiais restaurador Para fazer pigmentação do sulco devemos faze-lo bem fino e profundo e depois da polimerização aplicado um corante marrom ou ocre no sulco seguido de fotopolimerização Na ultima camada devemos aplicar um gel bloqueador de oxigênio e polimerizar através dele por 40s Checar a oclusão e remover qualquer contato prematura=o e interferência Acabamento e polimento devem ser realizados na próxima sessão PREPARO CLASSE II Sempre será necessário uso de matriz/cunha Colocar antes da aplicação do adesivo pode melhorar o isolamento do preparo e permite a avaliação de fraturas de esmalte marginal, mas, também pode empoçar o adesivo Colocar depois do adesivo pode gerar fratura do esmalte marginal aplicando resina sobre esmalte não tratado MATRIZ SECCIONAL+ ANEL DE AFASTAMENTO Remover a cunha do preparo Posicionar uma matriz e adaptar uma nova cunha A aresta convexa da matriz deve ser voltada para a cervical e sua face convexa deve ser voltada para o dente adjacente A altura da matriz deve ficar 1mm além da crista marginal dos dentes adjacentes e ficar 1mm além do ângulo cavossuperficial O anel de afastamento deve ser posicionado na região de ameia entre os dois dentes adjacentes (sobre a cunha) para promover o afastamento, estabilizar a matriz e prevenir o extravasamento de material Em preparos de caixas proximais muito extensas deve se usar um anel com secção achatada Checar a adaptação cervical da matriz com sonda exploradora e brunir contra o dente adjacente com o dorso de uma cureta Podemos usar um pedaço de tira matriz e qual é brunida, posicionada, cunhada e estabilizada com godiva incrementos Após a restauração deve-se checar a interproximal com fio dental e checagem oclusal Um acabamento deve ser realizado MATRIZ CIRCUNFERENCIAL Não são indicadas pois podem deformar cúspides enfraquecidas Montar a tira no porta matriz e depois brunir dando lhe uma configuração convexa Adaptar o porta matriz com cunha Checar a adaptação cervical com sonda e brunir na direção do contato proximal com o dorso de uma cureta Pressionam a matriz contra o dente adjacente durante a polimerização Depois de inserida a matriz e cunha deve se inserir um incremento horizontal de resina composta na cervical e inserir a espátula sobre a resina e pressionar contra o contato do dente adjacente enquanto polimerizada A superfície achatada do cabo deve ser posicionada paralela ao plano oclusal com a linha guia na altura da crista marginal do dente adjacente enquanto polimerizada A superfície achatada do cabo deve ser posicionada paralela ao plano oclusal com a linha guia na altura da crista marginal do dente adjacente. Aplicando uma pressão curvando levemente o instrumento Para remover o instrumento deve-se inclina-lo para mesial e para distal e depois para a oclusal Complementar a fotopolimerização por vestibular e lingual por 40s Preencher a cavidade com incrementos formando a parede proximal Adaptar uma matriz circunferencial ao dente com cunha Fazer uma bolinha de resina com diâmetro igual a distancia entre a parede axial do preparo a superfície proximal do dente adjacente e polimeriza-la Aplicar uma fina camada de resina na parede gengival do preparo e posicionar a esfera Pressionar a bolinha com instrumento de topo plano remover os excessos de resina e polimerizar Reconstituir o esmalte proximal com incrementos oblíquos até atingir a crista marginal Aplicar a resina para dentina em incrementos oblíquos deixando o espaço para a resina translucida Tem maior viscosidade do que a convencional Podem ser adaptadas com pressão usando condensador de amálgama Facilita a obtenção do contato interproximal Não podem ser consideradas condensáveis Tem dificuldade de adaptação aos ângulos internos São formadas por cadeias em forma de anel resultando em menor contração volumétrica Deve ser usada com técnica incremental Tem apenas um nível de translucidez Só deve ser aplicada com o adesivo especifico fornecido pelo fabricante Pode ser aplicada sobre CIV mas, não sobre resinas a base de metacrilato Permitem maior escoamento resultando em uma rede polimérica mais relaxada e em menor tensão Apresentam maior profundidade de polimerização permitindo incrementos maiores Possuem estética e resistência inferiores as resinas comuns Não devem ficar expostas na superfície oclusal sendo necessário um recobrimento com resina convencional Usar matriz seccional Aplicar incrementos de 4 a 5 mm Remover qualquer bolha com sonda exploradora Remover excessos com microbrush umedecido em adesivo Polimerizar por 20s São mais translucidas quando colocadas em margens cavo superficiais Em virtude da viscosidade ela não pressiona a matriz e o contato depende da matriz PREPAROS COM ACESSO VESTIBULAR Isolar o campo Colocar matriz de poliéster e cunha de madeira Segurar a matriz com o dedo indicador o ultimo incremento deve ser polimerizado com a matriz rebatida sobre o acesso ACABAMENTO E POLIMENTO Sempre será necessário algum ajuste O atrito do instrumento de corte ou abrasão produz uma agressão mecânica além do aumento da temperatura decorrente do atrito cria micro trincas na superfície O instrumento deve proporcionar uma superfície bastante regular e deve ser feito antes de remover o isolamento Excessos e falta de material podem ser detectados com sonda exploradora e fio dental Fazer a checagem oclusal com papel carbono Todos os contatos em vermelho devem ser removidos Feito com pontas diamantadas finas ou ultrafinas Brocas Carbide com 30 ou 40 lâminas de forma esférica ou em forma de pera Pedras montadas de oxido de alumino que devem desgastar o esmalte evitando toca-lo As ameias e as cristas marginais devem ser acabadas com discos de lixa pequenos ou brocas em forma de chama Deve ser feita uma polimerização complementar para aumentar a dureza da superfície da resina deve ser feito com pontas de borracha abrasivas e ser lavada e seca a cada ponta também podem ser utilizadas cone de feltro impregnado com pasta de polimento a base de alumínio ou diamante ou uso de escova impregnada com cerdas de poliamida impregnadas por carbeto de silício excessos gengivais podem ser removidos empregando o lado mais abrasivo de uma tira de poliéster polir em uma consulta subsequente melhora a resistência da resina composta a pós-cura da resina ocorre até 24h após a polimerização final micro trincas são criadas pelo acabamento e polimento das restaurações, sobre elas podemos aplicar uma resina fluida de baixa viscosidade a resina fluida sela as micro trincas e contribui para selar as trincas no esmalte próximo a interface 1. fazer o condicionamento ácido da superfície por 2mm além da interface da restauração por 15s 2. lavar abundantemente por 30s e secar com jato de ar 3. Aplicaro selante e secar com jato de ar seguida de fotopolimerização MANUTENÇÃO DA RESINA O paciente deve ter orientação sobre cuidados de higiene, dieta e uso de flúor Retornos periódicos a cada 6 meses Limpar a superfície com escova de Robson e pedra pomes ou jato de bicarbonato de sódio Asperizar a superfície com pontas diamantada ou jato de óxido de alumínio Condicionamento ácido por 15s Lavagem abundante e secagem Aplicar o adesivo seguido de jato de ar e fotopolimerização por 10s “Conjuntos de sinais e sintomas associados a presença de fraturas incompletas em um dente posterior vitalizado, envolvendo esmalte e dentina e, eventualmente estendendo-se até a polpa” Preciso ter uma trinca Apresenta dor/sensibilidade, durante mastigação ou de rebote Difícil diagnóstico para o cd PODEMOS CLASSIFICAR AS FRATURAS EM: Simples, complexas ou extração Obliquas ou verticais Restaurações pequena tem trincas piores podendo levar a indicação de extração FREQUÊNCIA Tem diminuído sua frequência Mais frequente entre 35 e 50 anos Em dentes posteriores e pacientes de classe II MOLARES INF. > PRÉ-MOLARES INF. > MOLARES SUP. > PRÉ-MOLARES SUP. Dentes com restaurações extensas metálicas Dentes com pino rosqueado em dentina Cúspides não funcionais MÉTODOS DE DETECÇÃO DAS TRINCAS MAGNIFICAÇÃO “Magnificação na odontologia significa utilizar aparelhos ou objetos que possibilitem enxergar as estruturas solucionando os problemas de visão e iluminação” Campo seco e isolamento absoluto Explorador de ponta fina Corante por Transiluminação óptico Remoção de restaurações CAUSAS DAS TRINCAS Procedimentos operatórios/ restauradores Oclusão/ estática e dinâmica Desenvolvimento dentário Causas variadas “Para ser síndrome do dente trincado preciso associar trinca a sensibilidade” Ver tabela SENSIBILIDADE Sintomatologia momentânea, durante mastigação ou rebote → teoria hidrodinâmica de brannstrom – fibras nervosas mielinizadas tipo A Dor de origem inflamatória (frio e doces) toxinas de bactérias fibras não mielinizadas tipo C centro da polpa TESTES DE SENSIBILIDADE Testes térmicos / percussão e radiográficos – determinam problemas pulpares Métodos reprodutores de sensibilidade – vão simular a mastigação do paciente Pedir para o paciente morder algo e isolar a cúspide que eu acho que está trincada Síndrome do dente trincado TRATAMENTO Odontologia minimamente invasiva Detecção precoce da lesão /Risco de cárie Utilização de medidas preventivas Remineralizarão de lesões em esmalte e dentina MÍNIMA INVASÃO RESTAURADORA Procedimentos mínimos a parte restauradora Remineralizarão da dentina cariada Remoção seletiva da dentina cariada Desinfecção e proteção e selamento periférico Reparo vs troca de restauração PARÂMETROS PARA REMOÇÃO DENTINA INFECTADA Camada superficial Fibras colágenas parcialmente degradadas Clinicamente mole e úmida DENTINA AFETADA Camada sob dentina infectada Parcialmente desmineralizada Fibras colágenas intactas 1000x menos bactérias Consistência clínica de couro e seca Tenho que fazer testes clínicos Preciso ter polpa vital ou com no máximo pulpite reversível Fazer raio x periapical para verificar lesões periapicais e espessamento e identificar a profundidade da lesão ¼ a 1/3 da polpa cavidade profunda CARACTERÍSTICAS CLINICAS Cor: amarelada, marrom ou preta Umidade: úmida ou seca Dureza: amolecida, couro/firme ou dura DENTINA AMOLECIDA Explorador penetra facilmente e afasta a dentina Sem resistência à remoção do explorador Sem resistência a escavação com curetas Parece bolacha maisena mastigada DENTINA COURO/FIRME Apresenta resistência a penetração do explorador Apresenta resistência a remoção do explorador Pouca ou certa força é necessária para escavação com curetas Dureza similar a dentina sadia Removida com brocas em baixa rotação Grito da dentina quando se passa o explorador Avaliar a Condição pulpar, característica clínica de importância, protocolos de remoção da dentina cariada, manejo da cavidade resultante Pilares da remoCAo seletiva Protocolos de remoção P R O T O C O L O S D E R E M O Ç Ã O Remoção não seletiva Até dentina dura Não indicadas em paredes de fundo Realizadas somente nas pareces circundantes Remoção seletiva Somente nas paredes de fundo Em cavidades rasas e médias Remoção de dentina até consistência de couro/firme Remoção seletiva Somente nas paredes de fundo Em cavidades profundas Remoção/ não remoção de dentina até consistência amolecida Brocas de polímero autolimitantes Não removem todo o tecido cariado Remove menos dentina sadia Nacl + aminoácidos + gel + pigmento Converte as fibras colágenas em hidroxiprolina Curetas específicas não cortantes Gel a base de papaína Ação inespecífica em proteoglicanas Broca de aço remove mais dentina com maior velocidade Maior número de bactérias com Smartprep Como tratar a cavidade resultante? Sem necessidade de desinfecção Material restaurador adesivo PROTOCOLO CLINICO 1. Fazer isolamento e profilaxia dos dentes 2. Condicionar a cavidade com ácido fosfórico e aplicar o sistema adesivo 3. Inserir a resina composta 4. Depois aplicar o selante nas fóssulas e fissuras adjacentes Até dentina firme/couro Até dentina amolecida 5. Remover isolamento e checar oclusão 6. Fazer acabamento e polimento
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