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GEOPROCESSAMENTO

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UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO – UNISA 
PROJETO INTEGRADOR EM GESTÃO - MÓDULO 4
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
 Felipe de Assis R.A. 3291804PROJETO INTEGRADOR: GEOPROCESSAMENTO
 Polo Shpping Internacional – Guarulhos 2020
Polo Educacional - Açailândia 2020
UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO – UNISA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTALPROJETO INTEGRADOR: GEOPROCESSAMENTO
Módulo 4
 Felipe de Assis R.A. 3291804
Professor. Alexandre Fernando de Almeida
 SUMÁRIO
 
1. INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------------------04
2. O GEOPROCESSAMENTO NO BRASIL-------------------------------------------05 
3. ANTES DO GEOPROCESSAMENTO ----------------------------------------------07
4. HISTORICO DO GEOPROCESSAMENTO----------------------------------------08
4.1 DEFINIÇÃO DE BASES DE DADOS--------------------------------------------10
4.2 DEFINIÇÃO DO SIG-----------------------------------------------------------------10
5. ACESSIBILIDADE------------------------------------------------------------------------12
5.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRAFICOS -------------------------14
6. CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------15 
7. REFERENCIA -----------------------------------------------------------------------------16
 
INTRODUÇÃO
 
O presente artigo tem como temática o geoprocessamento, artigo este que propõe oferecer subsídios para que se possa avançar no conhecimento sobre essa temática, mostrando assim sobre seu histórico, os desafios enfrentados, seu objetivo inicial e atual realidade do geoprocessamento e seus benefícios bem como formas de utilização, mostrando assim a realidade atual. O geoprocessamento nada mais é do que o processamento  de dados utilizados através de programas de computador que permitem o uso de informações cartográficas (mapas, cartas topográficas e plantas) e informações a que se possa associar coordenadas desses mapas, cartas ou plantas. Podendo ser utilizado para vários objetivos. Ou seja é um conjunto de conceitos, métodos e técnicas em torno do processamento eletrônico de dados que opera sobre registros de ocorrência georreferenciados, analisando suas características e relações geotopológicas para produzir informação geográfica de satélites.
O geoprocessamento teve seu início nos anos 50, com o objetivo de reduzir os custos de montagem e manutenção de mapas. Teve seu início na Europa e nos Estados Unidos da América, nessa época a informática dava seus primeiros passos, era algo novo e precário, e as pesquisas estavam ainda no início. O custo para a aplicação dessa nova tecnologia era caríssima e de difícil manuseio, a sua utilização dependia de mão de obra especifica e qualificada o fim, nesse momento não havia soluções comerciais pois para se chegar ao ponto desejado, seria necessário muitos investimentos tanto de tempos para aprimoramento quanto financeiro a qual tornava a ferramenta inviável momento, somente nos anos 70 foram desenvolvidos os sistemas de hardware tornando assim viáveis os investimentos, a partir de então a ferramenta começou a ser aprimorada. 
‘O objetivo deste artigo é apresentar o geoprocessamento como ferramenta útil na gestão de planejamento ambientais, destacando assim o SIG – Sistema de Informações Geográficas, mostrando seu conceito e sua aplicabilidade. O termo geoprocessamento define a disciplina do conhecimento que utiliza fórmulas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia tais como: Planejamento urbano, transporte; comunicação; energia. 
2. O GEOPROCESSAMENTO NO BRASIL
A introdução do geoprocessamento no Brasil inicia-se a partir do esforço de divulgação e formação de pessoal feito pelo prof. Jorge Xavier da Silva (UFRJ), no início dos anos 80. A vinda ao Brasil, em 1982, de Roger Tomlinson - responsável pela criação do primeiro SIG (o Canadian Geographical Information System)-,para participar do Congresso da União Geográfica Internacional, no Rio de Janeiro, incentivou o aparecimento de vários grupos interessados em desenvolver tecnologia, entre os quais podemos citar:
 O grupo do Laboratório de Geoprocessamento do Departamento de Geografia da UFRJ, sob a orientação do professor Jorge Xavier, desenvolveu o SAGA (Sistema de Análise GeoAmbiental). O SAGA tem seu forte na capacidade de análise geográfica e vem sendo utilizado com sucesso como veículo de estudos e pesquisas.
Os então responsáveis pelo setor de informática da empresa de aerolevantamento AeroSul criaram, em meados dos anos 80, um sistema para automatização de processos cartográficos. Posteriormente, constituíram empresa MaxiDATA e lançaram o MaxiCAD, software largamente utilizado no Brasil, principalmente em aplicações de Mapeamento por Computador. Mais recentemente, o produto dbMapa permitiu a junção de bancos de dados relacionais a arquivos gráficos MaxiCAD, produzindo uma solução para desktop mapping para aplicações cadastrais.
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da TELEBRÁS iniciou, em 1990, o desenvolvimento do SAGRE (Sistema Automatizado de Gerência da Rede Externa), uma extensiva aplicação de Geoprocessamento no setor de telefonia. Construído com base num ambiente de um SIG (VISION) com um banco de dados cliente-servidor (ORACLE), o SAGRE envolve um significativo desenvolvimento e personalização de software.
Em 1984, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espacias) estabeleceu um grupo específico para o desenvolvimento de tecnologia de geoprocessamento e sensoriamento remoto (a Divisão de Processamento de Imagens - DPI). De 1984 a 1990 a DPI desenvolveu o SITIM (Sistema de Tratamento de Imagens) e o SIG (Sistema de Informações Geográficas), para ambiente PC/DOS, e, a partir de 1991, o SPRING (Sistema para Processamento de Informações Geográficas), para ambientes UNIX e MS/Windows.
O SPRING (Sistema de Processamento de Informações Geográficas) unifica o tratamento de imagens de Sensoriamento Remoto (ópticas e microondas), mapas temáticos, mapas cadastrais, redes e modelos numéricos de terreno. A partir de 1997, o SPRING passou a ser distribuído via Internet e pode ser obtido através do website www.dpi.inpe.br/spring. É uma aplicação gratuita e indicada para quem precisa aprender os conceitos do Geoprocessamento.
O Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás / Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (UFG/IESA) inici
ou suas atividades em 1995 (sob a orientação do professor Laerte Guimarães Ferreira Júnior). Ultimamente, o LAPIG vem contribuindo com as pesquisas na área de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, direcionando suas análises para o bioma Cerrado. Dentre as várias iniciativas do LAPIG, destaca-se o desenvolvimento do Sistema Integrado de Alerta de Desmatamento (SIAD), desenvolvido pelo professor Nilson Clementino Ferreira, com o apoio de outros pesquisadores do LAPIG. Hoje, este sistema é utilizado para monitorar os desmatamentos no Cerrado.
As ferramentas computacionais para geoprocessamento, são chamadas GIS – Geográfica sigla em inglês para Geographical Information System –, permitem realizar análises completa e complexas, tornam ainda possível automatizar a produção de documentos cartográficos.
Muitos pesquisadores e especialistas na área preferem o termo "Geoinformática", que é mais geral que o termo "Geoprocessamento", e corresponde a uma analogia ao termo "Bioinformática". A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) prefere este termo. A SBC possui uma comissão especial de Geoinformática. O Simpósio Brasileiro de Geoinformática (GeoInfo) é organizado anualmente por pesquisadores da área, com apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O geoprocessamento evoluiu de acordo com o crescimento da utilização de seus métodos e técnicas, a qual nos dias atuais o planejamento e a gestão de ambientes são campos técnico cientifico beneficiadospelo uso do geoprocessamento.
Segundo Maurice Strong, Secretaria Geral da Conferencia Nacional das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), no encontro global realizado no Rio de Janeiro em 1992: na qual afirmou “ o desenvolvimento e o meio ambiente estão indissoluvelmente vinculados e devem ser tratados mediante a mudança de conteúdo, das modalidades e das utilizações de crescimento”
Segundo Eastman (1997) o SIG tem um enorme impacto em todos os campos que utilizam e analisam dados distibuídos espacialmente, a velocidade e precisão que o sistema opera e impressionante, o SIG é uma extensão do pensamento analítico da pessoa .
Segundo a sociedade Americana de fotogrametria (SLAMA) um mapa é a representação (geralmente sobre uma superfície plana) de uma área ou região, mostrando assim o tamanho especifico das posições. Geralmente são utilizados curvas de níveis para demostrar diferentes para elaboração de mapas.
3. ANTES DO GEOPROCESSAMENTO 
Os mapas da Amazônia por exemplo foram feitos através de uso de aviões feitos graças as dados do projeto RADAM Brasi, outro exemplo e que Erastóstene calculou com extrema precisao a circunferência da terra sendo que o mesmo morreu 194 .a.C. antes de todas as tecnologias atuais serem feitas.
Os mapas são as mais antigas representações do processamento de pensamento geográficos, a registros que esses existiam na grecia antiga no império romano e entre outras civilizações da antiguidade, os primeiros registros eram feitos em madeira esculpidos ou pintados ou desehados em peles de animais. Os principais objetivos eram: conhecer a área, aplicação de fronteiras, demarcar território para pesca e caça, desde de sempre o ser hum ano demarcar o local onde vive “ tratasse de uma necessidade social”. 
4. HISTÓRICO DO GEOPROCESSAMENTO
O Geoprocessamento é o conjunto de tecnologias de coleta de dados, a qual é capaz de realizar: tratamento, manipulação e apresentação de informações espaciais. Voltadas para um objetivo especifico. As ferramentas computacionais para geoprocessamento, são chamados de sistemas de informações geográficas (SIG), permitindo a realização de analise complexas, criando bancos de dados, tais ferramentas SIG que podem ser usadas no dia a dia com facilidade são: Google Maps, Sistema de Posicionamento Global - GPS, sistema de navegação baseado por satélite o seu desenvolvimento inicialmente foi realizado para utilização de militares e nos anos oitenta foi disponibilizado um modelo para os civis, a qual possibilita ter acesso a qualquer parte do planeta por meio de aplicação de imagem de satélite, modelos 3D e GPS o usuário só necessita ter acesso a internet para poder usa-los. O GPS funciona 24 horas por dia em qualquer lugar sem nenhum tive de taxa para seu uso.
O geoprocessamento é uma ferramenta de grande importância pois ele é capaz de realizar levantamento de dados, diagnóstico de problemas, tomada de decisões, planejamentos, projetos, execução de ações e medições e resultados, em tempos atuais as ferramentas das geotecnologias permite analise espacial que combina o mapeamento dos problemas urbanos com informações físicas, demográficas, geográficas, topográficas e infraestrutura, levando assim a soluções de problemas num potencial mais rápido é preciso. 
 O geoprocessamento faz parte da rotina dos profissionais ligados ao meio ambiente, a algumas décadas atrás eram utilizados mapas físicos para coleta de informações, hoje a tecnologia vem facilitando cada vez mais o desenvolvimento, tornando rápida e prática.
O geoprocessamento é utilizado em varias áreas da sociedade, tais como: desenvolvimento de bases cartográficas; avaliação de sistemas de água, esgoto e saneamento; analise de recursos maturais; rios bacias hidrográficas; planejamento rural e ambiental. Podendo registrar áreas degradadas com estrema exatidão e reunir informações necessárias para sua recuperação. Já nas área urbana, permite que as autoridades controlem as atividades de transporte e infraestrutura como transportes, geração de energia e obras em geral. Podendo controle de atividades de licenciamento e controle de obras, mapeamento de solos e controle de áreas protegidas. 
“O geoprocessamento é um conjunto de técnicas computacionais que opera sobre bases de dados ( que são registros de ocorrências) georreferenciados, para os transformar em informações (que é um acrescimento de conhecimentos) relevante...” (Xavier da silva, j.; 2001p. 12-13).
O geoprocessamento teve início nos anos 50, com o objetivo de reduzir os custos de montagem e manutenção de mapas, essas atividades tiveram início na Inglaterra e nos Estados Unidos, otimizando assim o processamento de dados, nessa época a informática era precária e as pesquisas em botânica eram poucas.
A espacialização de dados e informações é de grande importância para osgestores e planejadores ambientais, as informações em mapas são atualizados regularmente para não ocorrer erro de dados ou localizações e planejamentos.
Em 1960 surgiram os primeiros sistemas geográficos no Canadá, desenvolvido pelp governo afim de realizar um inventario dos recursos naturais, o custo para aplicação desses sistemas eram caríssimos, e muito difícil de ser usado, precisava de mão de obra especializadíssima, os monitores não tinham resolução, os comutadores para este fim eram de valores altíssimos, não existia soluções comerciais naquele momento, a qual demandava muito tempo e muito dinheiro, tornando se assim inviável.
Nos anos 70 formam desenvolvidos novos recursos de hardware, tornando assim viável o desenvolvimento do sistema, foi então que a expressão Geogaphic Information System foi criada, momento que surgiu os primeiros programas comerciais CAD (Computer Aided Design, ou projeto assistido por computador), a qual tiveram grandes avanços em resolução e projeção de plantas para a engenharia, que serviam para os primeiros sistemas de cartografia automatizada, devido ao grande custo para a utilização desses sistemas, os materiais utilizados eram ainda muito alto seu valor, somente as grandes organizações tinha poder aquisitivo para usá-los. 
Em 1980 a tecnologia apresenta um período de aceleração de seu desenvolvimento o que dura até os dias atuais, Até então limitados pelo alto custo do hardware e pela pouca quantidade de pesquisa específica sobre o tema, os GIS se beneficiaram grandemente da massificação causada pelos avanços da microinformática e do estabelecimento de centros de estudos sobre o assunto. Nos EUA, a criação dos centros de pesquisa que formam o NCGIA - National Centre for Geographical Information and Analysis (NCGIA, 1989) marca o estabelecimento do Geoprocessamento como disciplina científica independente.
4.1.DEFINIÇÃO DE BASE DE DADOS
Base de dados é um sistema de base de dados na qual a maioria dos dados está indexada especialmente e sobre os quais um elenco de procedimento é operacionalizado, com a finalidade de responder perguntas sobre entidades espaciais na base de dados. (Smite et al., 1987) ou seja, qualquer conjunto ou procedimento de forma manual ou computacional utilizado para armazenamento e manipulação de dados geograficamente referenciados.(Aronaff, 1989)
4.2 DENIFIÇÃO DO SIG
O geoprocessamento é uma ferramenta do SIG – Sistemas de Informações Geográficas, que realiza analises complexas quando constituem dados de diversas fontes e cria um banco de dados georreferenciados, o geoprocessamento tem sido utilizado na realização de tarefas agindo de forma simples e eficaz. 
O SIG é um poderoso conjunto de ferramentas para a coleta, armazenamento, fácil recuperação e transformação e exibição de dados espaciais do mundo real, sistema essa que captura, armazena, realiza a checagem, manipulação e analise, exibição de espaços, ferramenta esta usada para integração e análise dos dados referenciados geograficamente. (Burrough, 1986, Eastman 1997).
O Sistema de Informações geográficas - SIG é um conjunto de sistemas de Softwares e hardwares capazes de produzir, armazenar e processar inúmerosdados geográficos, tendo em seus dados: mapas temáticos; imagens de satélite, gráficos, tabelas, cartas cartográficas , sendo que as aplicações do SIG é o planejamento e o ordenamento territorial podemos dar como exemplo o planejamento urbano de uma cidade e planejamento ambiental.
O geoprocessamento e muito utilizados em atividades pelos trabalhos cartográficos, pois o Brasil possui uma vasta dimensão e enorme carências de dados para tomada de decisões adequadas sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais.
Com o passar do tempo o geoprocessamento foi sendo aprimorado cada vez mais, e sua capacidade de obter informações geográficas tem o destacado, contribuindo assim nas soluções de problemas e se tornando uma ferramenta desenvolvida em diversos setores tais como:
· Cartografia;
· Analise de Recursos naturais e hídricos;
· Planejamento urbano, rural e energético;
· Mapeamento temático;
· Diagnostico ambiental;
· Ordenamento territorial;
· Avaliações de impactos ambientais;
· Construção civil.
Podendo ser aplicados também: 
· Recursos naturais ( estudos de impactos ambientais, modelagem das aguas subterrâneas, caminho dos contaminantes, estudos das migrações e habitação das faunas, pesquisas do potencial mineral;
· Gestão e exploração agrícolas (cultivo de campo, manejo de irrigação, avaliação do potencial agrícola da terra da terra, etc);
· Área urbana (planejamento dos transportes, desenvolvimento dos planos de evacuação, localizações dos acidentes;
· Gestão de instalações (localização dos cabos, das tubulações, planejamento e manutenção de instalações;
· Administração pública (gestão de cadastros, avaliação predial e territorial, gestão da qualidade da água, conservação e manutenção, das infra estruturas, planos de organização e etc.
· Comercio (analise das estruturas de mercado, planejamento de desenvolvimento, analises de concorrências e das tendências de mercado;
· Saúde Pública (epidemiologia, distribuição e evolução das doenças, atribuição dos serviços sociais e sanitários.
O planejamento é um processo continuo e cíclico de tomada de decisões, que se compõe de uma série de estágios, relacionados de forma sistemática e ordenada, a fim de se encontrar as melhores, e, principalmente, as mais racionais decisões (Conyers e Hills, 1984).
O objetivo global é facilitar a alocação de terra aos que proporcionem os maiores benefícios sustentáveis, e promover a transição para o gerenciamento sustentável e integrado dos recursos terrestres. Ao faze ló, as questões ambientais, sociais e econômicas devem ser tomadas em consideração. (BRASIL ,1994)
 
5. ACESSIBILIDADE 
A partir dos anos 80 houve grandes evoluções tecnológicas o qual barateou as estações de trabalhos gráfico assim popularizando os, houve grandes conquistas tais como: evolução dos computadores pessoais e sistemas de gerenciamento de dados relacionados, ocorreu uma grande difusão do uso de GIS. A incorporação de muitas funções de análise espacial proporcionou também um alargamento do leque de aplicações de GIS. Na década atual, observa-se um grande crescimento do ritmo de penetração do GIS nas organizações, sempre alavancado pelos custos decrescentes do hardware e do software, e também pelo surgimento de alternativas menos custosas para a construção de bases de dados geográficas.
Os SIG,s são utilizados como ferramenta de análise espaciais, na modelagem e simulação de cenários, como subsídios a elaboração de alternativas para a decisão da política de uso e ocupação do solo, ordenamento territorial, equipamentos urbanos e monitoramento ambiental, entre outras aplicações complexas, que envolvem diferentes componentes dinâmicos (MOTO 1999).
Esta tecnologia permite integrar informações ou seja dados cartográficos, cadastrais de diferentes naturezas, variáveis ambientais, como as apresentadas nesse capitulo, entre outras,em um banco de dados unificado, o que relete a multiplicidade de usos e a interdisplinaridade.
Importante destacar que existe uma facilidade de integração dos dados nas mais diversas áreas, tais como: geologia; geomorfologia; pedologia; demografia; movimentos sociais; movimentos urbanos; saneamento; ecologia e outras inúmeras, possibilitando assim um acesso de dados mais seguro e amplo completo. Podendo ser usado em planejamentos ambientais e a gestão de recursos hídricos.
Já nos anos 90 consolidaram definitivamente o uso do Geoprocessamento como ferramenta de apoio à tomada de decisão se teve início do uso da WEB, tendo saído do meio acadêmico para alcançar o mercado com um velocidade tremenda. Instituições do Governo e grandes empresas começaram a investir no uso de aplicativos disponíveis no mercado como o ArcGIS da ESRI, Mapinfo Professional, AutoCAD MAP da Autodesk, gvSIG, GRASS,QGIS da Open Source Geospatial Foundation (OSGeo) dentre outros. Consolidam-se ai as aplicações desktop que agregavam diversas funções no mesmo sistema (modelagem 3D, analise espacial, processamento digital de imagens, etc). 
Nos dias atuais o seu uso já e consolidado e as grandes corporações passam a adotar o uso de intranet. O GIS em busca de mais popularização (por demandas do próprio mercado), evolui e passa a fazer uso também do ambiente WEB. Os aplicativos são simples, com funcionalidades básicas de consulta à mapas e a bases alfanuméricas. Os usuários já não precisam mais ser especialistas, o acesso foi facilitado. Houve também uma aproximação entre as grandes empresas de GIS e as tradicionais empresas de Tecnologia da Informação como a Oracle, Microsoft, Google, etc.
No Brasil além do próprio termo Geoprocessamento, passa-se a adotar o termo geotecnologias para representar conceito relacionado.
Após o surgimento do Google Maps, do Google Earth e do WikiMapia uma verdadeira revolução está acontecendo. Pessoas que até então não tinham qualquer contato com ferramentas GIS, de uma hora para outra podem ter acesso à qualquer parte do planeta por meiode aplicações que misturam imagens de satélite, modelos 3D e GPS, sendo que o usuário necessita apenas ter conexão à internet.
Em 2004 surge o OpenStreetMap, que, inspirado em projetos de colaboração de usuários ao redor do mundo, busca criar o mais completo mapa já visto. Além de colaborar com o OpenStreetMap completando o mapa, pode-se usufruir de seus dados para criar as mais variadas soluções. Conhecida como "A Wikipédia dos Mapas", seus funcionamento é similar a Wikipédia, onde os usuários podem editar e a população em geral pode usufruir deste conhecimento. Há outras ferramentas de colaboração como o Google Map Maker e o Waze, onde se pode colaborar com o mapeamento, porém, nestes dois últimos, o usuário colabora, vê sua colaboração no mapa, mas não tem acesso direto aos dados como poder baixá-los e trabalhar em ferramentas GIS, CAD, ou como quiserem - o que não ocorre no OpenStreetMap, onde se pode usufruir dos dados.
A Microsoft possui também a sua solução de visualização do Globo terrestre em 3D, chamado de Virtual Earth.(Hoje denominado Bing Maps). A NASA oferece o NASA World Wind um globo virtual destinado ao segmento de pesquisadores, programável por um SDK Java.Outra aplicação existente é o Arc Globe da Environmental Systems Research Institute (ESRI) com o Arc Globe, um visualizador de dados em 3D.
Fabricantes de aparelhos de celular já estão lançando telefones equipados com GPS e mapas. Montadoras já fabricam carros com sistemas de rastreamento por satélite, e a tendência e evoluir cada vez mais.
5.1 DEFINICOES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRAFICAS 
O sistema de Informações Geograficas (SIG) pode ser definido como: Ferramenta; base de dados espaciais para a organização; manuseio de Informações espaciais. O SIG esta relacionada a sua forma de utilização ou aplicabilidade.
Segundo Aronoff (1989), existem quatro razões para usar um SIG:
 1- os dados armazenados digitalmente estão em forma mais compacta do que se eles estivessem em mapas de papel ou pilhas nas mesas. Normalmente os dados são armazenados em um ou mais arquivos de disco rígido fixo, fitas, discos rígidos removíveis, discos opticos fixos ou removíveis; 2- grandes quantidades de dados pode ser mantida e recuperada com grande velocidade e a um custo menor por unidade de dados, quando são utilizados sistemas computacionais; 3- a habilidade de gerenciar os dados espaciais e seus correspondentes dados de atributo e de integrar diferentes tipos de dados atributos em uma única analise, a alta velocidade, são incomparáveis com métodos manuais; 4- a habilidade e rapidez de realizar analises espaciais complexas fornecendo vantagem tanto qualitativa quanto quantativa, cenários e planejamentos, detecção e analise de mudanças com custos relativamente baixos.
Ao demostrar na teoria e na pratica que a geografia está presente no cotidiano, que existem ferramentas tecnológicas acessíveis inclusive para a aplicação da geografia na melhoria da comunidade, conclui-se que o geoprocessamento, quando aplicado dentro de um planejamento coeso, é capaz de aproximar o ambiente da educação da educação formal básica a atividade da ciência e pesquisa, além de despertar a atenção do aluno para a importância não apenas d geografia, mais da própria escola, tanto para o seu futuro pessoal quanto para a sociedade na qual está inserido.
O geoprocessamento pode ser utilizados em diversas áreas, tais como: infraestrutura; planejamento urbano; meio ambiente; habitação; serviços urbanos; esporte e lazer; assistência social entre outras.
Uma ferramenta que vem sendo usada com êxito no controle e monitoramento ambiental é o geoprocessamento, Segundo Silva (2003), o geoprocessamento representa qualquer tipo de processamento de dados georreferenciados, envolve técnicas e conceitos de cartografias, sensoriamento remoto, e Sistema de Informações geográficas (SIG), pode se dizer que os SIG,s são ferramentas que manipulam objetos, ou feições geográficas e seus atributos, por meio de relacionamentos espaciais. A utilização do SIG torna se uma ferramenta importante para ser usada para armazenamento de imagens. 
6. CONCLUSÃO
Sabe se que bem antes da existência dos satélites o ser humano usufruía de meios para se localizar e demarcar território, eram usados pinturas em pedras e em couros de animais e esculpiam em madeira feitos com base na vivencia geográfica pessoal o qual demandava muito tempo para se conseguir a exatidão da demografia desejada, com o passar do tempo os mapas passaram a ser feitos em papeis, e nos dias atuais os mapas são feitos com auxílio das tecnologias.
Nos dias atuais os mapas geográficos são feitos através de satélite, em conjunto com as tecnologias o que traz praticidade e agilidade nos dias atuais. o geoprocessamento nada mais é do que uma ferramenta de grande importância, capaz de realizar levantamento de dados, diagnóstico de problemas, tomada de decisões, planejamentos, projetos, execução de ações e medições e resultados, em tempos atuais as ferramentas das geotecnologias permite analise espacial que combina o mapeamento dos problemas urbanos com informações físicas, demográficas, geográficas, topográficas e infraestrutura, levando assim a soluções de problemas num potencial mais rápido é preciso, gerando assim economia de tempo, mão de obra em campo e financeira.
O geoprocessamento tem sido um aliado para diversas áreas, pois através deste tem se detalhes preciso sobre regiões e locais, podendo ser usada nas seguintes áreas: Cartografia; Analise de Recursos naturais e hídricos; Planejamento urbano, rural e energético; Mapeamento temático; Diagnostico ambiental; Ordenamento territorial; Avaliações de impactos ambientais; Construção civil.
A aplicação do geoprocessamento nos últimos anos tem sido usados constantemente pelos órgãos governamentais, entidades privadas, e não governamentais, com o objetivo, principalmente de integrar os dados espaciais e não espaciais relacionados ao meio ambiente. Facilitando assim a praticidade de uso Atualmente, o Geoprocessamento faz parte da rotina do profissional de Meio Ambiente facilitando seu trabalho e suas funções de campo. O geoprocessamento está ligado a informações espaciais, no que diz respeito a coleta, demarcação, tratamento e análise de dados geográficos.
7. REFERÊNCIAS 
Dados do geoprocessamento. http:\\sliderplayer.com.br < Acesso em 28.10.2020>
______________ Geoprocessamento sem complicações. São Paulo: editora Oficina de Textos. 2010.
Geoprocessamento e sua utilização www.dpi.inpe.br, <Acesso em 28.10.2020>
Geoprocessamento . www2.fcf.unesp.br <Acesso em 28.10.2020>
LAUDARES, S. Geotecnologia ao alcance de todos. Editora Appris. Curitiba,2014.
O uso e analises espaciais no processo de integração de terrenos, www.researchgate.net.40437463 < Acesso em 28.10.2020>

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