Buscar

Introdução à parasitologia veterinária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profª Drª Thaís Dalzochio
TERMINOLOGIA BÁSICA
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 2
• Vive na superfície do hospedeiro.
• Ex: moscas, carrapatos, pulgasEctoparasito
• Vive no interior do hospedeiro
• Ex: Taenia sp. (mucosa intestinal)Endoparasito
• Parasito que vive no interior de outro parasito
• Ex: Plasmodium no mosquito Anopheles, larvas em moscasHiperparasitos
• Transmitem/transportam os parasitos para os hospedeiros.
• Vetores biológicos: essenciais para o ciclo biológico do parasito
• Vetores mecânicos: não essenciais.
Vetores
TIPOS DE HOSPEDEIROS
 Hospedeiro definitivo
 Hospedeiro no qual o parasito atinge a maturidade sexual e se reproduz
 Hospedeiro intermediário
 Ocorre algum desenvolvimento no hospedeiro, porém o parasito não atinge maturidade sexual. Frequentemente desenvolve estágios
assexuados.
 Hospedeiro paratênico ou de transporte
 Não ocorre desenvolvimento no hospedeiro, porém o parasito permanece vivo e pode infectar o próximo hospedeiro
 Hospedeiro reservatório
 Animais (não humanos) que servem como fonte de infecção para os humanos.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 3
IMPORTÂNCIA VETERINÁRIA DOS PARASITOS
 O criador pode se infectar
 Gado, porcos e ovelhas infectados com parasitos podem não ganhar peso e assim, não se reproduzir
 Os cães e gatos podem se infectar com diversas espécies de protozoários e helmintos
 Na África, o gado não pode ser criado em grandes áreas devido à alta ocorrência de tripanossomos
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 4
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 5
Parasitologia Veterinária
Reino Monera
Filo Cyanophyta
Reino Animal
Filo Arthropoda
Filo 
Platyhelminthes
Filo Nematoda
Reino Protozoa
Filo Ciliophora
Filo 
Sarcomastigophora
Filo Apicomplexa
FILO PLATYHELMINTHES
REINO ANIMAL
6
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 7
Filo 
Platyhelminthes
Classe 
Trematoda
Fasciola Schistosoma
Classe Cestoda
Taenia Echinococcus
Hymenolepis Dipylidium
Moniezia Diphyllobothrium
CLASSE TREMATODA
 Podem ser ecto ou endoparasitos
 Têm o corpo com formato foliáceo e não são segmentados
 Ciclo biológico geral
 Ovos eliminados nas fezes do hospedeiro definitivo → miracídios (indivíduos ciliados) → miracídios nadam até atingir o hospedeiro
intermediário (molusco) → rédias (sem cílios) → formam as cercarias → contaminação do ambiente → ingestão por um hospedeiro
intermediário, onde se formam as metacercárias → hospedeiro definitivo de infecta ingerindo-as.
 Principais gêneros
 Fasciola e Schistosoma
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 8
GÊNERO FASCIOLA
 Vermes grandes
 As formas jovens do parasito podem migrar para o parênquima
hepático do hospedeiro durante a fase aguda da doença,
destruindo-o.
 Fasciola hepatica
 Vermes se instalam nos ductos biliares de bovinos e ovinos
(podendo parasitar também equídeos, humanos, entre outros
vertebrados).
 HI: moluscos aquáticos do gênero Lymnaea
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 9
Lesão provocada por
Fasciola hepatica nos
ductos biliares
Infecções bacterianas
GÊNERO SCHISTOSOMA
 Fêmeas são filariformes, enquanto os machos são maiores e
apresentam um canal ginecóforo onde as fêmeas se alojam.
 O parasito se instala no sistema circulatório (principalmente veias
mesentéricas) do homem e outros mamíferos (bovinos e roedores).
 Penetração das larvas → dermatite cercariana
 Outros sinais: reações inflamatórias e edemas, diarreia sanguinolenta
com muco.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 10
A: Vermes adultos. B: Hospedeiro intermediário - moluscos do
gênero Biomphalaria. C: ovos
A
B C
CLASSE CESTODA
 São hermafroditas, com corpo segmentado e dividido em escólex
(fixação) e estróbilo (corpo que é dividido em proglotes)
 Ciclo biológico geral
 Vermes adultos liberam ovos nas fezes do hospedeiro definitivo → ovos
ingeridos pelo hospedeiro intermediário → formação de larvas → após
um tempo, o hospedeiro definitivo ingere o hospedeiro intermediário →
contaminação pela fase larval do parasito → desenvolvimento do verme
adulto
 Principais gêneros
 Taenia, Echinococcus, Diphyllobothrium, Dipylidium, Hymenolepis, Onchocerca,
Wuchereria e Moniezia
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 11
 Tipos larvares
 Cisticerco: no interior da vesícula semitranslúcida, apresenta escólex
invaginado.Pode haver rostelo, com ganchos ou não. HI é vertebrado
 Estrobilocerco: tem vesícula semitranslúcida que apresenta escólex
evaginado.HI é vertebrado
 Cenuro: apresenta vários escólices invaginantes no interior da vesícula. HI
invertebrado
 Cisticercoide: possui vesícula rígida com escólex invaginado. HI é
invertebrado
 Cisto hidático: no interior da vesícula cística, apresenta um líquido com
vesículas filhas com escólex ou escólices soltos – área hidátide. HI
vertebrado
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 12
GÊNERO TAENIA
 Parasitos com número variável de proglotes.
 Todas as espécies têm rostelo, exceto Taenia saginata.
 As proglotes maduras são menores do que as 
grávidas.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 13
Escólex de Taenia sp. 
com detalhe das 
ventosas e rostelo 
com ganchos.
Proglote grávida com 
ramificações uterinas e 
ovos.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 14
Espécie HD HI Tipo larvar Nome da larva Localização no HI
T. solium homem suínos cisticerco Cysticercus cellulosae Musculatura cardíaca e 
esquelética
T. saginata homem bovinos cisticerco Cysticercus bovis Musculatura cardíaca e 
esquelética
T. hydatigena cão ruminantes, suínos cisticerco Cysticercus tenuicollis Serosas
T. taeniformis felinos roedores estrobilocerc
o
Cysticercus fasciolaris Fígado e cavidade abdominal
T. multiceps carnívoros ovinos cenuro Coenurus cerebralis Cérebro
 T. solium e T. saginata causam a teníase, enquanto a cisticercose é causada apenas pela T. solium.
 Nos suínos ou bovinos infectados, os sinais clínicos são não aparentes → prejuízo econômico devido ao
descarte da carcaça quando há presença de muitos cisticercos.
 A teníase causada por T. hydatigena é normalmente assintomática, com presença de proglotes nas
fezes.
 O diagnóstico é feito apenas a partir de necropsia, levando ao descarte das vísceras acometidas.
 A T. taeniformis provoca teníase assintomática, com presença de proglotes nas fezes de felinos.
GÊNERO ECHINOCOCCUS
 Espécie de importância: E. granulosus
 Parasito de corpo pequeno → máximo 5 proglotes
 Apresenta escólex com rostelo e ganchos
 Instala-se no intestino delgado de canídeos (se contaminam ao ingerir vísceras dos HI)
 Diarreia, cistos e perda física
 HI: ruminantes, suínos, equinos e homem (forma larvar de cisto hidático, localizada no 
fígado, pulmões e, raramente, no coração, rins ou cérebro)
 Prejuízo econômico devido ao descarte das vísceras
 Tratamento: remoção cirúrgica, anti-helmínticos periódicos.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 15
A B
A: verme adulto. B: ovo
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 16
Alguns artigos sobre a ocorrência de equinococose no RS...
 Santana do Livramento: equinococose é endêmica.
 Coleta e análise de fezes de cães da área urbana e rural antes e após a
administração de praziquantel, bem como após 4 meses do término do
tratamento na área rural.
 Ausência de ovos em cães da área urbana.
 Até 27% dos cães das áreas rurais estavam infectados.
 Ausência de cães infectados após o fim do tratamento.
 Após 4 meses → aproximadamente 47% dos cães da área rural estavam
infectados.
 Sucesso do tratamento
 Falha na conscientização quanto às medidas profiláticas para a prevenção da
contaminação.
 Análise de 65 amostras de fezes de cães urbanos.
 7,7% (6/65) apresentaram o parasito nas fezes
 Problema de saúde pública → risco de hidatidose humana.
GÊNERO DIPYLIDIUM
 Dipylidium caninum
 Instala-se no duodeno de cães, gatos e acidentalmente do homem.
 HI: pulgas (Ctenocephalides felis, C. canis e Pulex irritans) e piolhos (Trichodectes canis)
 Cão se infecta ao se coçar e se lamber, ingerindo o HI, em seguida, libera ovos e proglotes
nas fezes que são ingeridas pelo HI.
 Alta incidência em cães
 Proglotesativas podem sair pelo ânus causando prurido intenso (cão arrasta a parte traseira
no chão) → lesões perianais → traumatismo e infecções secundárias. Outros sintomas
incluem diarreia, debilidade e atraso no crescimento dos filhotes.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 17
Proglotes maduras e grávidas de D.
caninum. Verme adulto pode atingir até
30 cm de comprimento (raramente o
verme é eliminado inteiro).
18
Larva cisticercoide no HI apresenta escólex
invaginado.
Cápsula/membrana ovígera contendo ovos (aproximadamente 5 a 30) no seu interior.
50 µm
GÊNERO MONIEZIA
 Moniezia expansa
 Parasito que se instala no intestino delgado de ruminantes
(principalmente ovinos e caprinos).
 Moniezia benedeni
 Instala-se no intestino delgado de ruminantes (principalmente
bovinos)
 HI: ácaros
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 19
Ovos de Moniezia expansa têm formato triangular e medem
55 x 65 µm, enquanto que os de M. benedeni medem 80 µm e
têm formato de cubo.
Pouco patogênicos, mas infecções maciças em cordeiros jovens podem levar à redução
do peso corporal e, em consequência, da qualidade da lã.
GÊNERO DIPHYLLOBOTHRIUM
 Diphyllobothrium latum/Dibothiocephalus latus
 Apenas ovos são liberados na fezes (sem proglotes)
 O parasito se instala no intestino delgado de cães, gatos, homem e outros mamíferos
piscívoros.
 Infecção humana ocorre principalmente em locais onde peixes crus fazem parte da dieta
 HI: crustáceos (1º HI) e peixes dulcícolas (2º HI).
 O parasito absorve alta quantidade de vitamina B12 do HD → anemia megaloblástica
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 20
FILO NEMATODA
REINO ANIMAL
21
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 22
Filo Nematoda
Classe Secernentea
Classe 
Adenophorea
Strongyloides, Oxyuris, Ascaris, Toxocara,
Toxascaris, Strongylus, Oesophagostomum,
Ancylostoma, Trichostrongylus, Haemonchus,
Cooperia, Ostertagia, Angiostrongylus, Onchocerca,
Wuchereria, Uncinaria e Dirofilaria
Trichuris, Capillaria, Dioctophyma
GÊNERO STRONGYLOIDES
 Parasitos facultativos, pois podem sobreviver sem o hospedeiro.
 As fêmeas desses parasitos realizam reprodução partenogenética.
 Instalam-se no intestino delgado de mamíferos e aves.
 Strongyloides stercoralis: humanos, cães e gatos
 Strongyloides papillosus: ruminantes
 Strongyloides ramsomi: suínos
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 23
VB 
curto
PG 
visível
Atingem exclusivamente animais jovens (primeiros meses de idade) ou
animais com baixa imunidade→ risco de morte
Transmissão: penetração das larvas infectantes na pele ou ingestão acidental 
de água ou alimentos contaminados.
GÊNERO ANCYLOSTOMA
 Principais: A. caninum e A. braziliense
 A. caninum é um dos parasitos mais comuns em cães
 Instalam-se no intestino delgado de carnínovos.
 Transmissão ocorre por ingestão oral (ato de se lamber), percutânea (penetração
das larvas), transplacentária e transmamária.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 24
VB 
longo
Podem ocasionar diarreia (fezes escuras) e anemia nos cães,
principalmente em filhotes.
GÊNERO ASCARIS
 Ascaris lumbricoides
 Intestino delgado do homem
 Ascaris suum
 Intestino delgado de suínos
 Larvas podem causar pneumonia transitória e manchas esbranquiçadas no
fígado que determinam a condenação do órgão.
 Causam diminuição do ganho de peso, prolongando o período de engorda.
 Vermes adultos podem atingir 40 cm
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO
25
Vermes adultos e ovos de A. suum. Ovos
medem em média 60 µm.
GÊNEROS TOXOCARA E TOXASCARIS
 Toxocara vitulorum
 Intestino delgado de bovinos e búfalos
 Toxascaris leonina
 Intestino delgado de felinos silvestres, cães e gatos
 Toxocara canis
 Intestino delgado de cães
 Toxocara cati
 Intestino delgado de gatos
 Transmissão pode ocorrer por via oral, transplacentária, transmamária
e hospedeiros paratênicos (ingestão de roedores e aves).
 Infectam principalmente fêmeas lactantes e filhotes.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 26
Ovos de Toxocara canis.
Ovos de Toxascaris leonina. Idênticos ao T. canis, porém
são mais transparentes.
80 – 85 µm
Em cães, pode causar pneumonia, convulsões,
atraso no crescimento, vômito e diarreia.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 27
Alas/asas cervicais/cefálicas de toxocarídeos
Toxocara canis T. cati Toxascaris leonina
GÊNERO TRICHOSTRONGYLUS
 São parasitos pequenos e delgados (menos de 7
mm).
 T. axei
 Vivem no abomaso de ruminantes
 T. colubriformes
 Vivem no intestino delgado de ovinos e caprinos
 Necessário tratamento rápido.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 28
GÊNERO HAEMONCHUS
 Vivem no abomaso de ruminantes – 2 a 3 cm
 H. contortus (hemoncose ovina)
 Abomaso de ovinos e caprinos
 H. placei
 Abomaso de bovinos
 H. similis
 Abomaso de ruminantes
29
Cauda - forquilha70 – 85 µm
Hematófagos → anemia, principalmente em animais jovens.
Outros sintomas: variados graus de edema, fezes de coloração escura, queda de lã e diarreia em
poucos casos. Se não tratada, pode levar o animal a morte em poucos dias, dependendo do grau de
infestação em que se encontra.
GÊNERO DIROFILARIA
 Dirofilaria immitis
 Mede aproximadamente 30 cm
 Vivem na artéria pulmonar e ventrículo direito de cães e gatos.
 Transmitido pelo Aedes sp. e Culex sp. (HI)
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 30
Lesão por D. immitis em
coração de cão.
GÊNERO TRICHURIS
 Vivem no ceco de diversos mamíferos.
 T. suis (suínos)
 T. vulpis (cães e canídeos silvestres)
 T. discolor,T. ovis e T. globulosa (ruminantes)
 T. trichiura (homem)
 Transmissão: ingestão de água e alimentos contaminados
com os ovos.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 31
Trichuris ovis
Em grandes infecções, causam lesão na mucosa cecal gerando gastroenterite e inflamação cecal nos cães.
A maioria das infecções é leve e assintomática, exceto nos suínos, que podem desenvolver prolapso retal.
GÊNERO UNCINARIA
 Uncinaria stenocephala
 Pode atingir 2 cm de comprimento e vive no intestino
delgado.
 Ao penetrar na pele do cão, pode provocar dermatite
aguda, principalmente nas patas.
 Outros sintomas: anemia e diarreia.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 32
GÊNERO CAPILLARIA
 Parasitos de diversos mamíferos e aves
 Capillaria plica
 Vivem no rim e bexiga de cães e gatos
 Capillaria bovis
 Vivem no intestino delgado de bovinos
 Capillaria hepatica
 Vivem no fígado de cães, gatos humanos e roedores
 Transmissão ocorre pela ingestão de ovos liberados nas fezes ou urina do hospedeiro
definitivo.
 Exceto C. hepatica, pois os ovos ficam retidos no fígado.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 33
Trichuris x Capillaria
REINO PROTOZOA
34
35
Reino Protozoa
Filo 
Sarcomastigophora
Classe Sarcodina
Entamoeba
Classe Mastigophora
Giardia, Trypanosoma e 
Leishmania
Filo Apicomplexa
Classe Coccidia
Eimeria, Cystoisospora, 
Sarcocystis, Toxoplasma 
e Neospora
Filo Ciliophora
Balantidium coli
GÊNERO ENTAMOEBA
 E. coli e E. histolytica vivem na mucosa intestinal de humanos, cães, gatos,
macacos, entre outros.
 A forma de resistência (cisto) caracteriza-se pela presença de núcleos no seu
interior.
 E. coli: 2 a 8 núcleos
 E. histolytica: até 4 núcleos
 A contaminação ocorre através da ingestão de água e alimentos contaminados
com os cistos.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 36
GÊNERO GIARDIA
 Parasitos com forma cística alongada, com quatro núcleos, que vivem na mucosa intestinal de humanos, cães, gatos,
entre outros mamíferos.
 Contaminação ocorre pela ingestão dos cistos.
 Geram cólica e diarreia
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 37
GÊNEROS EIMERIA E ISOSPORA
 Geralmente acometem a mucosa intestinal dos seus
hospedeiros definitivos.
 Eimeria bovis (bovinos)
 Isospora suis (suínos)
 Interfere na absorção intestinal causando diarreia =
queda da produtividade
 Isospora belli (humanos)
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 38Coccídeos – 10 µm
GÊNERO CYSTOISOSPORA
 Roedores são os hospedeiros paratênicos
 Cystoisospora felis
 Gatos
 Cystoisospora canis
 Cães
 Cães e gatos podem se contaminar pela ingestãode água ou alimentos
contaminados com oocistos esporulados ou através da ingestão da carne
contaminada do roedor
 Possuem baixa patogenicidade, porém podem ocasionar surtos de diarreia com
fezes líquidas a pastosas em cães aglomerados em canis.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 39
REFERÊNCIAS
 LAMANN, G.V. (ed.) Veterinary parasitology. NewYork: Nova Science Publishers, Inc, 2010.
 MARTINS, I.V. F. Parasitologia veterinária. 2 ed.Vitória: EDUFES, 2019.
 TAYLOR, M.A. Parasitologia veterinária. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 40

Continue navegando