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LP _9 ANO_3 BIMESTRE

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Prévia do material em texto

Governo do Estado do Rio de Janeiro 
Secretaria de Estado de Educação 
 
Comte Bittencourt 
Secretário de Estado de Educação 
 
Andrea Marinho de Souza Franco 
Subsecretária de Gestão de Ensino 
 
Elizângela Lima 
Superintendente Pedagógica 
 
Maria Claudia Chantre 
Coordenadoria de Áreas do Conhecimento 
 
 
Assistentes 
Cátia Batista Raimundo 
Carla Lopes 
Roberto Farias 
 
 
Texto e conteúdo 
 
Prof.ª Lígia Silva de Sá 
C.E. Nilo Peçanha 
Prof.ª Maria José Santana Monsores 
C. E. Collecchio 
Prof. ª Michelli Soares de Carvalho 
C.E. Infante Dom Henrique 
Prof.ª Vera Lucia Soares Pedro 
C.E. Escritor e Jornalista Graciliano Ramos 
 
Capa 
Luciano Cunha 
 
Revisão de texto 
 
 
Prof ª Andreia Cristina Jacurú Belletti 
Prof ª Andreza Amorim de Oliveira Pacheco. 
Profa. Cristiane Ramos da Costa 
Prof ª Deolinda da Paz Gadelha 
Prof ª Elizabete Costa Malheiros 
Prof ª Karla Menezes Lopes Niels 
Prof ª Kassia Fernandes da Cunha 
Prof Marcos Giacometti 
Prof Mário Matias de Andrade Júnior 
Prof Paulo Roberto Ferrari Freitas 
 Profª Regina Simões Alves 
Prof. Sammy Cardozo dias 
Prof. Thiago Serpa Gomes da Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
Esse documento é uma curadoria de materiais que estão disponíveis na internet, somados à 
experiência autoral dos professores, sob a intenção de sistematizar conteúdos na forma de 
uma orientação de estudos. 
 
 
©️ 2021 - Secretaria de Estado de Educação. Todos os direitos reservados. 
 
 
 
 
 
Orientações de Estudos para Língua Portuguesa 
 
 
 
 
 
META: 
3º Bimestre de 2020 - 9ª ano do Ensino 
Fundamental Regular 
Apresentar e desenvolver textos e conceitos, obtendo uma visão de 
mundo ampla e fazer uma leitura crítica por meio da utilização de alguns 
recursos linguísticos. 
 
OBJETIVOS: 
 
 
Ao final destas Orientações de Estudos, você deverá ser capaz de: 
• Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o seu 
uso no português brasileiro coloquial; 
• Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão 
sequencial (conjunções e articuladores textuais). 
 
UMÁRIO 
1. Aula 1 – Pronomes pessoais oblíquos 7 
2. Aula 2 – Colocação pronominal 9 
3. Aula 3 – Colocação pronominal: norma-padrão X linguagem coloquial 12 
4. Aula 4 – Colocação pronominal (continuação) 17 
5. Aula 5 – Recurso de coesão 20 
6 
INTRODUÇÃO 
 
 
Querido(a) aluno(a), 
Nestas orientações de estudos, você encontrará atividades 
relacionadas a algumas habilidades e competências do 3º Bimestre 
do Currículo Essencial de Língua Portuguesa do 9° Ano do Ensino 
Fundamental Regular. A nossa intenção é que você, querido(a) 
aluno(a), consiga desenvolver estas atividades de forma autônoma, 
no entanto, poderá contar com o suporte pedagógico do eventual 
professor que mediará as trocas de conhecimentos, reflexões, 
dúvidas e questionamentos que possam surgir durante o nosso 
percurso. 
Estas orientações de estudos estão repletas de assuntos 
interessantes que irão ampliar ainda mais a sua visão sobre o mundo 
e, principalmente, sobre a linguagem. Iniciaremos os estudos 
relembrando os pronomes oblíquos (átonos e tônicos), em seguida 
falaremos sobre as regras de colocação pronominal e, por fim, 
abordaremos o uso dos recursos de coesão. Este documento contém 
5 (cinco) aulas, que são compostas por explicações para aprimorar a 
sua capacidade de compreender as principais ideias e atividades 
relacionadas às habilidades do bimestre em questão. Além disso, 
ainda temos exercícios de fixação! Então, vamos nessa? ☺ 
 
Esperamos que você goste. 
Um grande abraço e bom trabalho! 
Equipe de Elaboração. 
7 
 
 
1. Aula 1 
 
Você já ouviu falar em pronomes oblíquos? 
Pronomes pessoais oblíquos são divididos em átonos e 
tônicos. Veja a tabela para conhecê-los melhor! 
 
Pronomes pessoais oblíquos 
 
átonos (sem preposição) 
tônicos (com 
preposição) 
 
singular 
1ª me mim, comigo 
2ª te ti, contigo 
3ª lhe, o, a, se ele, ela, si, consigo 
 
plural 
1ª nos nós, conosco 
2ª vos vós, convosco 
3ª lhes, os, as, se eles, elas, si, consigo 
 
Agora que você já conhece todos os pronomes oblíquos, estudaremos um 
pouco mais os pronomes oblíquos átonos. 
Numa estrutura frasal, os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, 
o(s), a(s), lhe(s), nos e vos podem vir antes (anteposto) ou depois (posposto) dos 
verbos. Em casos especiais, eles podem ainda aparecer no meio do verbo. 
 
Observe os exemplos a seguir: 
 
 
Entreguei-lhe o documento. Pronome posposto ao verbo. 
 
 
Eu não lhe entreguei o documento. Pronome anteposto ao verbo. 
 
 
Entregar-lhe-ei o documento. Pronome colocado no meio do verbo. 
Aula 1: Pronomes pessoais oblíquos 
8 
Vamos praticar? 
 
 
 
 
1. Observe as frases a seguir, circule o pronome átono e diga se ele está anteposto, 
posposto ou no meio do verbo. 
 
 
a) Não me deram atenção ontem. 
 
 
 
b) Realizar-se-á, no próximo mês, nossa feira de ciências. 
 
 
 
c) Deram-me um chocolate meio amargo. 
 
 
 
d) Não fosse o início das aulas, acompanhar-te-ia nessa viagem. 
 
 
 
e) Poucos me deram oportunidade. 
 
 
 
f) Nunca se esqueça de mim. 
 
 
 
Exercícios – Aula 1 
Siga o exemplo: 
Não se deve jogar comida no lixo! Pronome anteposto ao verbo dever. 
9 
 
g) Não era minha intenção magoar-te. 
 
 
 
h) Deixei-a feliz ontem. 
 
 
 
i) Dar-te-ei todo o meu carinho. 
 
 
 
j) Quem te fez o pedido? 
 
 
 
 
 
2. Aula 2 
 
 
 
Já vimos que os pronomes oblíquos átonos podem estar em três posições em 
relação ao verbo ao qual se ligam. 
 
Observe: 
 
 
Observe que na frase acima o pronome está colocado depois do verbo. Nesse 
caso, dizemos que há ênclise. Caso o pronome fosse colocado antes do verbo, 
Aula 2: Colocação pronominal 
10 
teríamos um caso de próclise. Além desses casos, se o pronome estiver no meio do 
verbo, a colocação será denominada mesóclise. 
Assim, percebemos que o estudo da colocação pronominal é a parte da gramática 
que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase. 
 
 
 
 
✓ De acordo com a norma-padrão, os pronomes oblíquos, normalmente, devem 
ser usados após o verbo, na posição denominada ênclise. 
 
 
 
 
 
1. Classifique em próclise, mesóclise e ênclise. 
 
a) Ninguém me disse isso. 
 
 
 
 
 
b) Nada me perturba. 
 
 
 
 
 
c) Todos lhe aconselham a ir embora. 
 
 
 
 
Fique ligado: 
Próclise: É a colocação do pronome pessoal átono antes do verbo. 
Ênclise: É a colocação do pronome pessoal átono depois do verbo. 
Mesóclise: É a colocação do pronome pessoal no meio do verbo. 
Exercícios – Aula 2 
11 
d) Dar-te-ei todos os livros que ganhei. 
 
 
 
 
 
e) Aqui se tem amor. 
 
 
 
 
 
f) Se quiser, encaminho-me à escola agora. 
 
 
 
 
 
g) Sigam-me, por favor. 
 
 
 
 
 
h) Levaram-na para a escola. 
 
 
 
 
 
i) Desenhar-te-ei nos meus sonhos. 
 
 
 
 
 
j) Contar-te-ia a verdade… 
 
 
 
12 
3. Aula 3 
 
 
 
Vimos na aula anterior que, normalmente, de acordo com a norma-padrão, os 
pronomes oblíquos devem ser usados após o verbo, na posição denominada ênclise. 
Em situações informais, no português do Brasil, a tendência é usar o pronome 
antes do verbo – próclise. 
A mesóclise, pronome no meio do verbo, é raramente encontrada em textos 
escritos no português do Brasil, aparece normalmente nos registros muito formais. 
 
Observe o texto a seguir: 
 
 
Pronominais 
 
Dê-me um cigarro 
Diz a gramática 
Do professor e do aluno 
E do mulato sabido 
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira 
Dizem todos os dias 
Deixa disso camarada 
Me dá um cigarro 
Aula 3: Colocação pronominal: norma-padrão X linguagem 
coloquial 
13 
No poema “Pronominais”, o escritor Oswald de Andrade ressalta a proposta de 
minimizar a distância entre a linguagem falada e a escrita. No texto, observa-se a defesa 
da colocação pronominal que é mais comum em situações informais doportuguês no 
Brasil, ou seja, a próclise, diferente da norma-padrão que valoriza a ênclise. 
Observe que o autor começa o texto com: “Dê-me um cigarro” e encerra o poema 
com “Me dá um cigarro”, que é a forma como “o bom negro e o bom branco da nação 
brasileira dizem todos os dias”. Assim percebe-se no texto de Oswald a valorização da 
linguagem coloquial. 
E você? 
Como diria as frases a seguir: 
“Dê-me esse copo” ou “Me dá esse copo”?? 
“Diga-me a resposta” ou “Me diga a resposta”?? 
 “Amo-te” ou “Te amo”?? 
 
Normalmente, falamos de acordo com a segunda opção, certo? Na linguagem 
coloquial, costumamos usar o pronome antes do verbo, mas a gramática traz para nós 
algumas normas que devem ser usadas, por isso é importante estarmos atentos a essas 
colocações, pois em textos formais essas regras devem ser aplicadas. 
Vamos conhecer um pouco dessas regras? 
 
 
Quando o verbo estiver precedido de palavras atrativas, ou seja, que atraem o 
pronome para antes do verbo, a próclise será obrigatória. 
Veja os casos a seguir: 
 
➢ Quando existem palavras ou expressões com sentido negativo (não, nunca, 
ninguém, nada, jamais...) 
Ex.: Nunca me deixe sozinha. 
Ex.: Ele não se importa com o que aconteceu com você. 
14 
✓ Note que as palavras “nunca” e “não” são expressões negativas e funcionam 
como um imã, puxando os pronomes oblíquos átonos para próximo delas, por 
isso são chamadas de palavras atrativas. 
 
➢ Advérbios: 
Ex.: Agora se negam a falar. 
Ex.: Aqui me disseram que não tem vaga. 
 
 
➢ Pronomes relativos: 
Ex.: O menino que me deu o chocolate não veio hoje. 
 
 
➢ Pronomes indefinidos: 
Ex.: Ninguém te deu oportunidade. 
 
 
➢ Verbo no gerúndio antecedido da preposição “em”: 
Ex.: Em se tratando de pintura, ela é a melhor! 
 
 
➢ Conjunção subordinativa: 
Ex.: Soube que se enganou. 
 
 
➢ Orações que exprimem desejo (orações optativas): 
Ex.: Que Deus o ajude. 
 
 
 
 
 
Leia o texto a 
seguir: 
 
Papos 
– Me disseram… 
– Disseram-me. 
– Hein? 
Exercícios – Aula 3 
15 
– O correto e “disseram-me”. Não “me disseram”. 
– Eu falo como quero. E te digo mais… ou é “digo-te”? – O quê? 
– Digo-te que você… 
– O “te” e o “você” não combinam. 
– Lhe digo? 
– Também não. O que você ia me dizer? 
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. 
Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz? 
– Partir-te a cara. 
– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. 
– É para o seu bem. 
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. 
Mais uma correção e eu… 
– O quê? 
– O mato. 
– Que mato? 
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? 
– Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo! 
– Se você prefere falar errado… 
– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-
me? 
– No caso… não sei. 
– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não? 
– Esquece. 
– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou 
“esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos. 
– Depende. 
– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não 
sabes-o. 
16 
– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser. 
– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais 
dizer-lo-te o que dizer-te-ia. 
– Por quê? 
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo. 
(Luis Fernando Verissimo) 
 
 
1. Observe a colocação pronominal da seguinte frase do texto 1 - “Papos”: “Me 
disseram...” 
Trata-se de próclise ou de ênclise? 
 
2. A colocação do pronome pessoal está rigorosamente de acordo com a variedade 
padrão? Justifique: 
3. Se houvesse necessidade de fazer alguma alteração para atender à norma- 
padrão, como ficaria a frase? 
4. Marque um (X) na alternativa em que os pronomes oblíquos estão sendo usados 
de acordo com a norma padrão de língua: 
a.( ) Me dá uma bala? 
 
b.( ) Ninguém deu-te atenção na festa. c.( ) Te amo, sabia? 
d.( ) Eu te amo, sabia? 
 
e.( ) Amar-te-ei por toda minha vida. 
 f.( ) Me esqueça, por favor! 
g.( ) Nada me convence da verdade. 
17 
4. Aula 4 
 
 
 
 
 
Regras para o uso de 
ênclise: A ênclise deve 
ocorrer quando: 
 
➢ O verbo estiver no imperativo afirmativo: 
Ex.: Quando eu pedir, retiram-se da sala. 
 
 
➢ O verbo iniciar uma oração: 
Ex.: Vou-me embora agora mesmo. 
 
 
➢ Quando o verbo estiver no infinitivo pessoal: 
Ex.: Quero dar-lhe um presente. 
 
 
➢ Quando o verbo estiver no gerúndio: 
Ex.: Minha mãe veio carregando-me nos braços. 
 
 
➢ Quando houver vírgula ou pausa antes do verbo: 
Ex.: Ontem, deram-me a notícia. 
 
 
Regras para o uso de mesóclise: 
Já vimos que a mesóclise é pouco utilizada atualmente, mas há alguns 
casos em que precisa ser usada: 
A mesóclise ocorrerá quando o verbo estiver no futuro do presente ou no 
futuro do pretérito. 
Ex.: A prova realizar-se-á no próximo dia 22. 
Ex.: Convidar-te-ia para minha festa de quinze anos. 
Aula 4 : Colocação pronominal (continuação) 
18 
 
 
 
 
1. Classifique a colocação pronominal das seguintes frases em próclise, ênclise e 
mesóclise. 
 
a) Meu irmão não me pediu para arrumar o quarto. 
 
b) Viram-nos na praça. 
 
c) Os meus irmãos já te deram as boas-vindas? 
 
d) A Maria chamou-a de irmã. 
 
e) Tratar-me-ão com mais respeito a partir de agora. 
 
f) Talvez lhe diga a verdade. 
 
g) Alguém me ligou? 
 
h) Sentem-se, por gentileza, já vamos começar! 
 
2. Indique a frase em que a colocação pronominal está incorreta. 
 
a) Todos me darão motivos quando isso tudo acabar! 
 
b) Dar-me-ão motivos quando isso tudo acabar! 
 
c) Darão-me motivos quando isso tudo acabar! 
 
3. Introduza o pronome oblíquo me nas frases na posição correta. 
 
a) Fizeram esperar durante dias. 
 
b) Nunca disseram a verdade. 
Exercícios – Aula 4 
19 
c) Agradecerão pela minha ajuda. 
 
d) Minha irmã comprou um carro novo. 
 
4. Complete a frase seguinte com a opção correta: 
 
Quando que havia vários erros no documento, ele . 
 
a) lhe disseram, se desculpou 
 
b) disseram-lhe, se desculpou 
 
c) lhe disseram, desculpou-se 
 
d) disseram-lhe, desculpou-se 
 
5. Corrija as frases conforme as regras de colocação pronominal da gramática 
normativa. 
 
a) Te amo, meu filho! 
 
b) Se prepare! Vamos ter um passeio incrível! 
 
c) Me pedirão permissão quando necessitarem. 
 
d) Ouvi ela chegar, mas não pedi nada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
5. Aula 5 
 
 
Você já ouviu falar em coesão? 
 
 
“Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. 
 Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as 
frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro. 
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os 
parágrafos.” 
 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm#:~:text=Coes%C3%A3o%20%C3%A9%20a%20conex%C3%A3o%2C%20li 
ga%C3%A7%C3%A3o,um%20dando%20continuidade%20ao%20outro. (acesso em 28.01.20) 
 
✓ Para redigir um texto, é sempre necessário criar formas de “amarrar” as partes, ligando 
as frases entre si, de maneira a alcançar a fluência desejável. É principalmente através 
das conjunções que fazemos a conexão entre as frases dando assim sequência às 
ideias e coerência aos textos. 
 
Mecanismos de Coesão Sequencial 
Platão & Savioli (1996) consideram como mecanismo de coesão todas as palavras ou 
expressões que servem para estabelecer relações entre segmentos de discurso tais como: 
então, dessa forma, isto é, embora, portanto, mas, daí, já que, com efeito, porque, ora 
e tantas outras. 
É importante conhecermos o valor semântico de cada um desses mecanismos de 
coesão, assim poderemos estabelecer uma relação precisa entre as ideias que, ao escrever ou 
falar, queremos ligar. 
 
Os conectivos podem apresentarideia de: finalidade, consequência, adição, contradição, 
condição etc. 
 
Observe alguns casos: 
 
Aula 5 : Recursos de coesão 
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm#%3A~%3Atext%3DCoes%C3%A3o%20%C3%A9%20a%20conex%C3%A3o%2C%20liga%C3%A7%C3%A3o%2Cum%20dando%20continuidade%20ao%20outro
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm#%3A~%3Atext%3DCoes%C3%A3o%20%C3%A9%20a%20conex%C3%A3o%2C%20liga%C3%A7%C3%A3o%2Cum%20dando%20continuidade%20ao%20outro
21 
Ex1.: Tentei chegar cedo, mas me atrasei. 
 
 
Veja que o conectivo “mas” manifesta uma relação de oposição entre duas ideias. Note 
que se usássemos o “porque” no lugar do “mas” teríamos, certamente, um problema de 
coesão e dificultaríamos o entendimento do texto. 
Ex2.: Estudei muito, por isso devo passar no concurso. 
 
 
No exemplo acima, o conetivo “por isso” traz uma ideia de conclusão. 
 
 
As conjunções são conectivos que dão sequência aos assuntos, 
estabelecendo uma continuidade em relação ao que já foi dito. 
 
Vamos definir conjunção? 
 
 
Conjunção é a palavra invariável que relaciona duas orações ou dois termos de mesmo 
valor sintático. 
Ex.: mas, porém, todavia... 
 
 
Duas ou mais palavras empregadas com valor de conjunção constituem uma 
locução conjuntiva. 
Ex.: já que, a fim de que, visto que... 
 
Classificação das conjunções: 
 
➢ Conjunções coordenativas: ligam palavras ou orações de mesmo valor sintático. 
➢ Conjunções subordinativas: inserem uma oração na outra, estabelecendo entre 
elas uma relação de dependência sintática. 
 
 
Veja a seguir a relação desses conectivos e os sentidos estabelecidos por eles: 
 
Conjunções coordenativas: 
 
22 
As conjunções coordenativas ligam dois termos ou orações e estabelecem entre eles, 
termos ou orações, um tipo de relação. 
Veja a seguir: 
 
 
Conjunções coordenativas 
 Relações que 
estabelecem 
Principais 
conjunções 
Exemplos 
Aditivas adição, soma e, nem (e não) 
O homem não 
bebe nem fuma. 
 
Adversativas 
 
oposição, contraste 
mas, porém, 
todavia, contudo 
Fui ao mercado, 
mas não comprei 
nada. 
Alternativas 
separação, 
exclusão 
ou, ou...ou, já...já, 
quer...quer 
Ou você estuda, 
ou você trabalha. 
 
Conclusivas 
 
conclusão 
logo, pois, portanto, 
por isso 
Perdeu o trem, 
por isso chegou 
tarde. 
 
Explicativas 
explicação, 
justificativa 
que, porque, 
porquanto, pois 
Não se atrase, 
pois a festa é 
hoje. 
 
 
 
Conjunções subordinativas adverbiais: 
 
Introduzem orações que indicam uma circunstância adverbial relacionada à oração 
principal. 
 Veja a relação a seguir e suas circunstâncias: 
 
 Circunstâncias 
que expressam 
Principais 
conjunções 
Exemplos 
Conjunções subordinativas adverbiais 
23 
 
Causais 
causa, motivo, 
razão do efeito 
porque, como, 
visto que, já que 
Como estava 
chovendo muito, 
não fui à aula. 
 
Comparativas 
 
comparação 
como, que, assim 
como, (mais, 
menos) do que 
O treino foi mais 
longo do que a 
partida. 
 
Concessivas 
 
concessão 
embora, ainda 
que, se bem que, 
mesmo 
Mesmo que não 
haja sol, irei 
viajar. 
 
 
Condicionais 
 
 
condição 
se, caso, 
contanto que, 
desde que, a 
menos que 
Se você precisar de 
algo, me mande 
mensagem. 
 
 
Conformativas 
 
 
conformidade 
 
conforme, como, 
segundo 
A matéria da 
prova estava 
como havíamos 
previsto. 
 
Consecutivas 
 
consequência 
(tal, tão, tanto) 
que, de modo 
que 
Correu tanto, que 
cansou. 
Finais finalidade 
para que, a fim 
de que, que 
Abri a porta para 
que ele entrasse. 
 
Proporcionais 
 
proporção 
à proporção que, à 
medida que 
À medida que 
envelheço, mais 
bonito eu fico. 
 
Temporais 
 
tempo, momento 
quando, antes que, 
depois que, 
logo que 
Enquanto a 
música tocava, 
nós dançávamos. 
 
Os conectivos contribuem para que um texto apresente textualidade, 
isto é, seja coeso e coerente, e não apenas um amontoado de palavras ou frases sem 
sentido. 
 
24 
 
Vale lembrar lembrar que eles também são responsáveis pela 
articulação e progressão textuais. O uso adequado desses recursos possibilita a 
redação de um texto claro e eficiente. 
 
Agora que já vimos um pouco sobre os conectivos, vamos praticar? 
 
 
 
 
1. Estabeleça uma relação das ideias, conforme o que está estabelecido 
entre parênteses. Use as conjunções. 
a) Fui ao Caribe …............... conheci várias praias maravilhosas. (adição) 
b) Fui ao Caribe ……............ desejo aprender a mergulhar. (causalidade) 
c) Fui ao Caribe ..................... aprender a mergulhar. (finalidade) 
d) Fui ao Caribe ................. não conheci as escolas de mergulho. (oposição) 
e) Irei ao Caribe ................... as crianças chegarem da Flórida. (temporalidade) 
f) Estarei no Caribe no próximo verão……............ poderei mergulhar. (conclusão) 
g) Não sei se vou ao Caribe nas férias de julho ................... se estudo para a prova do 
concurso público. (alternativa) 
Exercícios – Aula 5 
25 
6. Resumo 
 
 
Querido(a) aluno(a), 
Nestas orientações de Estudos do 3° Bimestre do Currículo Essencial de Língua 
Portuguesa do 9º Ano do Ensino Fundamental Regular, você foi capaz de ampliar a 
sua visão de mundo, sua leitura crítica e exercer seu papel de aluno pesquisador. 
Pôde também relembrar os pronomes oblíquos (átonos e tônicos), conhecer um 
pouco mais sobre as regras de colocação pronominal e sobre o uso dos recursos de 
coesão. Olha que incrível! Além disso, você aprendeu mais ainda sobre os recursos 
linguísticos que fazemos uso na comunicação e, por fim, exercitou seus 
conhecimentos por meio das atividades propostas. 
Esperamos que você tenha gostado! 
Abraços. 
Equipe de elaboração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. Considerações finais 
 
Querido(a) aluno(a) 
 
Obrigado por dedicar seu tempo e sua atenção à leitura deste material. Você percebera que o 
texto é o ponto de partida e o ponto de chegada de cada orientação de estudo. 
É bom lembrar o que disse o poeta Carlos Drummond de Andrade em “Mãos dadas”. Portanto, 
estendemos nossas mãos, para seguirmos juntos nessa construção do conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. Referências Bibliográficas 
https://www.portugues.com.br/gramatica/pronomes-pessoais-obliquos.html 
Gramática reflexiva cereja 
Delmanto, Dileta. Jornadas.port : língua portuguesa, 8° ano / Dileta Delmanto, Laiz B. 
de Carvalho. – 1. ed – São Paulo : Saraiva, 2012 
Delmanto, Dileta. Jornadas.port : língua portuguesa, 9° ano / Dileta Delmanto, Laiz B. 
de Carvalho. – 1. ed – São Paulo : Saraiva, 2012 
https://www.normaculta.com.br/colocacao-pronominal-exercicios/ 
https://www.portugues.com.br/gramatica/pronomes-pessoais-obliquos.html
https://www.normaculta.com.br/colocacao-

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