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Aula-00-Portugues-ICMS-GO-Resumo-Questoes-Comentadas-Pronomes-v1

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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer 1 de 75 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 00 – Pronomes 
Curso: Resumo + Questões Comentadas 
Professor: Bruno Spencer 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer 2 de 75 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá amigos!!! 
Vamos direcionar este curso à preparação para o concurso de Auditor 
Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás – Auditor ICMS GO 
com uma abordagem super direta e objetiva. 
O edital já saiu, portanto vamos pra cima!!! 
Este é um curso de RESUMO + questões comentadas, ideal para o 
momento em que o edital já está na praça e o tempo urge, ou mesmo, 
para aqueles que já estudaram a matéria de forma completa e desejam um 
bom resumo, bem esquematizado, para rever a matéria sem perder tempo 
e praticar questões da banca!!! 
 O curso está ATUALIZADO e conta com mais de 320 questões da FCC 
e com a resolução e o comentário de TRÊS provas da banca. 
Meu nome é Bruno Spencer, atualmente, exerço a função de Auditor 
Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB, cargo que persegui por alguns 
anos. Fui aprovado em 27º lugar no histórico concurso de 2012. 
Para chegar a esse resultado, podem ter certeza que foi necessário muito 
PLANEJAMENTO e DEDICAÇÃO. Milagres acontecem todos os dias, mas é 
fundamental que façamos a nossa parte da melhor maneira possível, 
com disciplina, fé e perseverança. 
Quando me vi desempregado, após dar muita "cabeçada" e não obter 
sucesso no mercado de trabalho, resolvi entrar de vez no mundo dos concursos. 
O primeiro que tentei verdadeiramente foi o da Caixa Econômica de 
2008. Como estava desempregado, estudava de manhã e de tarde, à noite 
frequentava um cursinho e, quando chegava em casa, estudava mais um pouco 
só para relaxar. Resultado?? Consegui o primeiro lugar do polo Recife. 
Isso foi o que eu precisava para ganhar mais autoconfiança, daí decidi 
que seria AFRFB. Então dei seguimento aos estudos e em 2009 passei no ATA-
MF, em 2010 na SAD-PE e no MPU, em 2012 no ACE - MDIC (excedente) e 
AFRFB. 
O que vejo em comum entre as pessoas que passam em concursos é que 
todas estudam com confiança que um dia chegarão à vitória, por isso 
conseguem manter o foco e a disciplina. Não há concorrentes para 
quem está preparado. 
Trabalhe sua mente, não se deixe desanimar, estude hoje para estar 
preparado amanhã. 
FOCO, DISCIPLINA E PERSEVERANÇA! 
APRESENTAÇÃO 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer 3 de 75 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
O estudo da Língua Portuguesa é um investimento seguro para 
qualquer concurseiro. Não é preciso apenas dominar a disciplina, é 
necessário estar bem treinado na resolução de questões com precisão 
e boa velocidade. Isso vai lhe dar uma boa pontuação e tempo para dedicar-
se à resolução outras matérias. 
Vamos ver como a FCC cobrou a matéria no edital do concurso de 2018: 
Item Assunto Aula 
1 Interpretação de texto. 5 
2 Ortografia oficial. 4 
3 Acentuação gráfica. 4 
4 Pontuação. 4 
5 
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, 
pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: 
emprego e sentido que imprimem às relações que 
estabelecem. 
0, 1, 2 
6 Vozes do verbais. 1 
7 Concordância nominal e verbal. 3 
8 Regência nominal e verbal. 3 
9 Sintaxe: processos de coordenação e subordinação. 2 
10 Ocorência de crase. 3 
11 Sinônimos e antônimos. 5 
12 Sentido próprio e figurado das palavras. 5 
13 Redação (reconhecimento de frases corretas e 
incorretas). 
todas 
 
Análise do EDITAL 2018 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer 4 de 75 
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O curso abrangerá todos os pontos constantes do edital, organizados de 
forma didática, para que você REVISE a matéria de forma gradual e 
estruturada, sempre com foco na objetividade e na eficiência. 
Focaremos nossa preparação na FCC, que será banca organizadora do 
certame. O curso conta com mais de 320 questões da banca. 
Ao final do curso, você terá TRÊS provas da FCC (100% 
COMENTADAS), como BÔNUS, para que você possa avaliar e concluir sua 
preparação!!! 
 
Aula Conteúdo 
00 Pronomes 
01 Morfologia - Classes Gramaticais 
02 Sintaxe 1 - Função Sintática, Períodos e Conectivos 
03 Sintaxe 2 - Concordância, Regência e Crase 
04 Pontuação, Acentuação, Ortografia 
05 Semântica – Textos, Coerência e Coesão Textual 
06 Bônus - Prova FCC Comentada 
07 Bônus - Prova FCC Comentada 
08 Bônus - Prova FCC Comentada 
 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, na página 
do curso. 
Boa aula a todos! 
 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer 5 de 75 
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Olá amigos! 
Hoje vamos ao estudo dos PRONOMES. Este é um assunto 
importantíssimo e que se reflete em muitos outros, mas que também é muito 
abordado diretamente por algumas bancas. 
Atentem aos conceitos de cada espécie de pronome. Procurem 
entender suas formas de utilização e dêem especial ATENÇÃO ao item 2.3 – 
Colocação Pronominal. 
Vamos nessa!!! 
 
 
Sumário 
 
1 – Classificação ..................................................................................... 6 
2 – Pronomes Pessoais ............................................................................ 7 
2.1 - Retos .......................................................................................... 7 
2.2 - Oblíquos ..................................................................................... 7 
2.3 – Colocação Pronominal ................................................................ 10 
2.4 – Colocação Pronominal nas Locuções Verbais .................................. 12 
3 – Pronomes Possessivos ..................................................................... 13 
4 – Pronomes Demonstrativos ................................................................ 13 
5 – Pronomes Relativos ......................................................................... 14 
6 – Pronomes Interrogativos .................................................................. 15 
7 – Pronomes Indefinidos ...................................................................... 15 
8 – Pronomesde Tratamento ................................................................. 15 
9 – Questões Comentadas ..................................................................... 17 
10 - Lista de Exercícios .......................................................................... 52 
11 – Gabarito ....................................................................................... 75 
12 – Referencial Bibliográfico ................................................................. 75 
 
 
Aula 00 – Pronomes 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
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Pronomes Adjetivos – acompanham o nome 
Pronomes Substantivos – substituem o nome 
Exemplos: 
Meu carro é vermelho. 
“meu” - pronome adjetivo - acompanha e qualifica o nome “carro” 
Ele é vermelho. 
“ele” - pronome substantivo - substitui o termo “ meu carro” 
 
Veja as espécies de pronomes no quadro abaixo: 
PESSOAIS 
Reto 
eu, tu, ele/ela, nós, 
vós, eles/elas 
Oblíquo Átono 
me, te, se, o, a, lhe, 
nos, vos, se, os, as, 
lhes 
Oblíquo Tônico 
mim, comigo, ti, 
contigo, si, ele, ela, 
nós, conosco, vós, 
convosco, si, eles, elas 
POSSESSIVOS 
meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), 
nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s) 
DEMONSTRATIVOS 
este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, 
aquele(s), aquela(s), aquilo 
RELATIVOS 
quem, onde, como, quando, quanto, que, o qual, 
a qual, cujo(s), cuja(s) 
INTERROGATIVOS quem, onde, que, quanto(a)(s) 
INDEFINIDOS 
algum(a), nenhum(a), todo, tudo, nada, algo, 
muitos, vários, tanto, qualquer, alguém, ninguém, 
mais, menos, que, qualquer um... 
TRATAMENTO 
Você, Senhor(a), Vossa Senhoria, Vossa 
Excelência, Vossa Santidade, Vossa Alteza... 
 
 
1 – Classificação 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer 7 de 75 
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 São os pronomes que substituem (pronomes substantivos) as pessoas 
do discurso. Têm um destaque dentro da oração, pois podem ser sujeitos ou 
objetos. 
Exemplos: 
• João foi ao teatro. / Ele foi ao teatro. 
• Mário entregou o livro a sua amiga. / Mário entregou-o a sua amiga. 
Os pronomes pessoais podem ser RETOS ou OBLÍQUOS. 
 
 
 Fazem o papel de sujeito nas orações. 
Exemplos: 
• Eu trabalhei muito. 
• Tu estudarás o suficiente. 
 
 
 
 
 Fazem o papel de objetos ou complementos nas orações. 
Exemplos: 
• Beijou-a pela manhã. 
• Sempre te apoiamos. 
• Fê-lo esquecer dos problemas. 
Os pronomes oblíquos se dividem em ÁTONOS e TÔNICOS. 
 
 
1a Pessoa
Eu (singular)
Nós (plural)
Quem fala
2a Pessoa
Tu (singular)
Vós (plural)
Para quem se fala
3a Pessoa
ele(a) (singular)
eles(a) (plural)
De quem se fala
2 – Pronomes Pessoais 
2.1 - Retos 
2.2 - Oblíquos 
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ÁTONOS TÔNICOS 
 
 
 Em formas verbais terminadas em R, S, Z acrescentamos o L antes de 
o(s), a(s). 
 
Exemplos: 
• Devemos aprender a lição. / Devemos aprendê-la. 
• Escolhemos o livro. / Escolhemo-lo. 
• Fez as pessoas felizes. / Fê-las felizes. 
 
Note que as consoantes R, S e Z são cortadas e por vezes acentua-se a 
sílaba final do verbo. 
 
 Em formas verbais terminadas em sons nasais AM, EM, ÃO, ÕE 
acrescentamos a consoante N antes de o(s), (a)(s). 
Exemplos: 
• Enrolavam o novelo. / Enrolavam-no. 
• Eles fazem o trabalho. / Eles fazem-no. 
• Estudarão a aula. / Estudarão-na. 
• Põe o livro sobre a mesa e estuda. / Põe-no sobre a mesa e estuda. 
NOTE que nesses casos NÃO se corta qualquer letra do verbo!!! 
 
 Quando o verbo for transitivo direto e indireto temos as seguintes 
opções para utilização dos pronomes: 
Exemplos: 
Entreguei o livro a minha colega. 
1a Pessoa
me (singular)
nos (plural)
mim, comigo
nós, conosco
2a Pessoa
te (singular)
vos (plural)
ti, contigo
vós, convosco
3a Pessoa
se, o, a lhe (singular)
se, o, a, lhe(s) (plural)
si, consigo, ele(a)
si, eles(a)
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Entreguei-o a minha colega. (substituiu-se o termo “o livro” - objeto direto – 
OD) 
Entreguei lhe o livro. (substituiu-se o termo “a minha colega” - objeto indireto 
– OI) Repare que o “a” é uma preposição. 
 
Pronomes Oblíquos Reflexivos 
 Os pronomes oblíquos, exceto o(s), a(s) lhe(s), podem referir-se ao 
próprio sujeito da oração. Nesses casos são chamados de REFLEXIVOS. 
Exemplos: 
• Achei-me em um lugar distante. 
• Ele machucou-se com o martelo. 
 
 
1) FCC/TJ/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2012 
Fazendo-se as alterações necessárias, o segmento grifado está substituído 
corretamente por um pronome em: 
a) alçar a turma = alçar-lhe 
b) retirou um conjunto deles = retirou-nos 
c) guiar os estudantes = guiar-os 
d) desconstruir a visão = desconstruir-lhe 
e) analisaram os cursos de oito faculdades = analisaram-nos 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – Como o verbo “alçar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo A (alçá-la). 
Alternativa B – Incorreta – Como o verbo “retirar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo O, no entanto a forma verbal “retirou” não termina 
em som nasal, portanto não deve receber o N (retirou-o). 
Alternativa C – Incorreta – Como o verbo “guiar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo O, no entanto, como a forma verbal “guiar” termina 
em R, devemos cortá-lo e adicionar o L ao pronome O (guiá-los). 
Alternativa D – Incorreta - Como o verbo “desconstruir” é transitivo direto, 
devemos utilizar o pronome oblíquo A. Como a forma verbal termina em R, 
devemos cortá-lo e adicionar o L ao pronome A (desconstrui-la). 
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Alternativa E – Correta - Como o verbo “analisar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo OS. A forma verbal “analisaram”termina em som 
nasal, portanto deve receber o N (analisaram-nos). 
Gabarito: E 
 
 
Os pronomes oblíquos podem vir antes, no meio ou após os verbos. 
Exemplos: 
• Não o deixarei desanimar. (próclise) 
• Falar-te-ei a respeito de tudo. (mesóclise) 
• Falou-nos de sua experiência. (ênclise) 
 
 
Próclise
•Ocorrência de palavras de ATRAÇÃO (invariáveis), tais como
advérbios, pronomes indefinidos, pronomes relativos,
conjunções subordinativas, palavra "só", palavras
negativas.
•Ex. Não me abandone. / Nada lhe tira o foco. / Ele é o
homem de quem lhe falei. / Pedi a ele que os avisasse. /
Só lhe sobrou uma alternativa.
• Nas orações: optativas, exclamativas ou
interrogativas nas formas seguintes:
•Ex. Deus o abençoe! / Quanto te maltratas! / Quem se
disponibilizará?
•É PROIBIDO o uso de pronomes átonos no início de
períodos, ou após pausas* sem palavra de atração!!!
Mesóclise
•Verbo no FUTURO DE PRESENTE ou FUTURO do PRETÉRITO,
caso não haja palavra atrativa.
•Ex. dar-te-ei, fazê-lo-ia
Ênclise
•Regra geral, caso não seja caso de próclise ou 
mesóclise. 
•Ex. Suas palavras deixaram-nos tranquilos. / As pessoas
aplaudiam-no calorosamente.
2.3 – Colocação Pronominal 
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1. Quando vier a forma infinitiva precedida da preposição “a”, os pronomes 
o(s), a(s) virão após o verbo. 
Ex. Não tornaremos a encontrá-los tão cedo. 
 
2. Enquanto a proibição de iniciar períodos com pronomes átonos é 
ABSOLUTA, a proibição após as “pausas” comporta exceções. 
Ex. Atendeu todos aquele que, mesmo envergonhados, lhe solicitaram ajuda. 
Nesse caso, o pronome é atraído pelo pronome relativo QUE, mesmo estando 
antes do termo intercalado. 
 
 
2) FUNCAB/ASC/CBM AC/2012 
No trecho “[...] esperando uma hipótese muito remota de trazê-LO de volta... 
[...]”, o pronome pessoal oblíquo átono O está corretamente empregado. 
A opção em que o pronome pessoal oblíquo átono destacado também está 
empregado de acordo com as regras da norma culta da língua é: 
a) Não queira-ME mal, mas eu precisava fazer esse desabafo com você! 
b) Demo-NOS conta, somente agora, de como a vida de um bombeiro é dura! 
c) Encontraremos-NOS depois dessa chamada para comemorarmos a vida. 
d) Quando sempre chamarem-ME, lembre que estarei disposto a salvar vidas! 
e) Jamais desesperes-TE; chegarei logo, são, salvo e feliz. Salvei algumas vidas! 
Comentários: 
Alternativa A - Incorreta – A palavra “não” atrai o pronome, por isso seria 
correto a próclise nesse caso. “Não me queira mal...” 
Alternativa B - Correta – Não se começa período com pronome átono, por 
isso está correto o emprego da ênclise. 
Alternativa C - Incorreta – Por mais esquisito que seja, a nossa gramática atesta 
como correto o uso da mesóclise para os tempos futuro de presente e futuro 
do pretérito do indicativo. “Encontrar-nos-emos depois...” 
Alternativa D - Incorreta – ATENÇÃO, note que “sempre” também é uma palavra 
atrativa por ser advérbio. 
Eis algumas palavras atrativas: advérbios, pronomes indefinidos, pronomes 
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relativos, conjunções subordinativas, palavra "só", palavras negativas. 
“Quando sempre me chamarem...” 
 Alternativa E - Incorreta – “Jamais” também é classificado como advérbio, 
assim como palavra de negação, por isso atrai o pronome “te” para antes do 
verbo. “Jamais te desesperes...” 
Gabarito: B 
 
 
As locuções verbais formam-se por VERBO AUXILIAR + VERBO 
PRINCIPAL (INFINITIVO, GERÚNDIO OU PARTICÍPIO). 
As regras já vistas anteriormente continuam válidas, porém como 
temos dois verbos, vamos ver como se aplicam. 
Veja o resumo abaixo: 
Quando NÃO há palavra atrativa 
1 Próclise ao auxiliar OK se conseguiu livrar 
Caso não seja início 
de período 
2 Ênclise ao auxiliar OK conseguiu-se livrar OK 
3 Próclise ao principal OK conseguiu se livrar linguagem usual 
4 Ênclise ao principal OK conseguiu livrar-se 
Perfeito!!! 
Forma 
recomendada!!! 
 
 
 
 
Quando HÁ palavra ATRATIVA 
1 Próclise ao auxiliar OK não se conseguiu livrar 
Perfeito!!! 
Forma 
recomendada!!! 
2 Ênclise ao auxiliar X não conseguiu-se livrar ERRADO 
3 Próclise ao principal OK não conseguiu se livrar 
linguagem 
usual 
4 Ênclise ao principal OK não conseguiu livrar-se 
A palavra 
atrativa “perde 
a força”. 
2.4 – Colocação Pronominal nas Locuções Verbais 
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Os verbos no PARTICÍPIO NÃO admitem ÊNCLISE!!! 
Ex. Não haviam ajudado-nos. (ERRADO) 
 
OBSERVAÇÃO 
Quando há preposição entre o verbo auxiliar e verbo principal, admite-se a 
próclise ou ênclise, desde que não esteja no particípio. 
Ex. O médico deixou de se cuidar. / O médico deixou de cuidar-se. 
 
 
 Servem para designar a POSSE de algo. Determinam ou qualificam os 
nomes. Nas orações, possuem função de adjunto adnominal. 
Exemplos: 
• Minha casa é amarela, a tua é branca. 
• Estude e realizará seu sonho. 
 
 
 
 
 
 
 Servem para indicar a posição das pessoas da oração em relação a 
espaço, tempo ou posição textual. Os mais conhecidos são: este(s), esta(s), 
isto, esse(s), essa(s), isso, aquele(s), aquela(s) e aquilo. Também são 
pronomes relativos: aqueloutro(a)(s), mesmo(a)(s), próprio(a)(s), semelhante, 
tal e tais. 
 
 
1a Pessoa
meu(s), minha(s)
nosso(s), nossa(s)
2a Pessoa
teu(s),tua(s)
vosso(s), vossa(s)
3a Pessoa seu(s), sua(s)
3 – Pronomes Possessivos 
4 – Pronomes Demonstrativos 
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QUANDO USAR... 
 
 
ESTE(A)(S) 
 
objeto está 
PERTO de quem 
FALA 
 
momento 
PRESENTE 
 
ANTES de enunciar 
algo OU 
para citar o TERMO 
MAIS PRÓXIMO entre 
dois já citados 
 
ESSE(A)(S) 
objeto está 
PERTO de quem 
OUVE 
momento 
PASSADO 
PRÓXIMO 
 
algo DEPOIS de 
mencionado 
 
 
AQUELE(A)(S) 
 
objeto está 
LONGE de quem 
FALA e de quem 
OUVE 
 
momento 
PASSADO 
DISTANTE 
 
para citar o PRIMEIRO 
TERMO entre dois já 
citados 
 
 
 
 Eles têm esse nome, pois referem-se a termos ANTERIORMENTE 
MENCIONADOS na oração. São eles: o qual, a qual, os quais, as quais, cujo(s), 
cuja(s), quanto(s), quanta(s),quem, que, como, quando e onde. 
Vamos a alguns exemplos e observações: 
• Aquela é a garota por quem ele apaixonou-se. 
Repare que “quem” refere-se ao nome “garota” já mencionado na oração. 
• A cidade onde nasci é a mais bela. 
• Esse é o hospital cujos médicos são os melhores. 
Veja que o pronome “cujos” dá uma idéia de posse do “hospital” em relação 
aos “médicos”. 
OBSERVAÇÃO 
1. O pronome QUEM é usado apenas para PESSOAS. 
2. O pronome ONDE é usado apenas para LUGARES. 
3. NÃO usa-se artigos após o pronome CUJO(A)(S). 
Esse é o carro cuja a porta está quebrada. (ERRADO) 
Esse é o carro cuja porta está quebrada. (CORRETO) 
 
5 – Pronomes Relativos 
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 São usados em frases interrogativas na 3a pessoa no modo direto ou 
indireto. 
Exemplos: 
• Que aconteceu? (direto)/ Ele perguntou o que aconteceu. (indireto) 
• Quem será? / Imagino quem será o próximo. 
• Qual o motivo? / Todos sabem qual o motivo da sua falta. 
• Quantas pessoas chegaram? / Imagine quantas pessoas virão à festa. 
 
 
 Servem para designar algo de forma imprecisa, vaga, indefinida ou 
indetermidada, referindo-se sempre à 3 a pessoa. 
Podem ocorrer como pronomes substantivos, pronomes adjetivos ou 
locuções. 
Exemplos: 
• Alguém acredita nisso? 
• Algo importante aconteceu. 
• Vi tantas pessoas que não pude contar. 
• Há muito a se fazer. 
• Gosto de quem gosta de mim. 
 
 
Servem para nos dirigirmos a pessoas adequadamente de acordo com 
critérios de familiaridade ou formalidade, que a situação exija. 
Quando nos dirigimos diretamente a uma autoridade, um juiz por 
exemplo, devemos falar da seguinte maneira: 
• Vossa Excelência chegou a alguma decisão? (note que o verbo fica 
na 3ª pessoa) 
No entanto, quando em sua ausência, nos referimos à mesma 
autoridade, devemos falar da maneira seguinte: 
• Sua Excelência chegou a alguma decisão? 
 
 
6 – Pronomes Interrogativos 
7 – Pronomes Indefinidos 
8 – Pronomes de Tratamento 
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Vamos a um pequeno quadro resumo: 
 
 
 
 
É isso aí pessoal! Vamos praticar??? 
•Informal, familiarVOCÊ
•RespeitosoSENHOR(A)
•Cerimonioso, funcionários graduadosVOSSA SENHORIA
•Altas autoridadesVOSSA EXCELÊNCIA
•SacerdotesVOSSA REVERENDÍSSIMA
•CardeaisVOSSA EMINÊNCIA
•PapaVOSSA SANTIDADE
•Reis e rainhasVOSSA MAJESTADE
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3) FCC/AJ/TRT 23/Judiciária/2016 
Atenção: Para responder à questão, leia o texto abaixo. 
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no 
Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor 
de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. 
Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente 
que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-
régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos, 
sobretudo, catar mulungu. 
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor 
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a 
pontinha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase 
estranho à natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar 
um mulungu em meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e 
viva cintilando por entre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma 
bromélia. Lembro bem com que alegria eu me abaixava e estendia a mão para 
tocar o pequeno grão, que por causa da ponta preta tinha uma aparência que a 
mim lembrava vagamente um olho. 
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre 
prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava 
em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela 
quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para 
casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. 
E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore 
ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam 
no chão ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim 
Botânico. 
Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia, 
procurei no dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que 
também é conhecido pelo nome de flor-de-coral. ''Árvore regular, ornamental, 
da família das leguminosas, originária da Amazônia e de Mato Grosso, de flores 
vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as sementes do fruto do 
tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com mácula preta (isto, sim)'', 
dizia. 
Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter 
visto uma dessas sementes lá em casa. De algum modo, depois de catadas elas 
desapareciam e hoje me pergunto se não era minha avó que as guardava e 
tornava a despejá-las nas folhagens todas as manhãs, sempre que não 
estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. O fato é 
que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso, uma aura de 
9 – Questões Comentadas 
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magia, uma natureza impalpável. Dos mulungus, só me ficou a memória − essa 
memória mínima. 
(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em: 
http://heloisaseixas.com.br) 
No segmento de que árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas (3º 
parágrafo), o termo sublinhado pode ser substituído corretamente por: 
a) de cuja 
b) dos quais 
c) de qual 
d) de quanta 
e) de cujos 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – O pronome “que” nesse caso é interrogativo. Note 
que a oração é interrogativa indireta. Já pronome “cuja” é relativo e indica 
posse. 
Alternativa B – Incorreta –Nesse caso não se trata de um pronome relativo e 
ainda assim, “que” se refere a “árvore”, não cabendo o termo “dos quais”. 
Alternativa C – Correta – O pronome interrogativo “que” pode ser substituído 
perfeitamente pelo pronome interrogativo “qual”. 
Alternativa D – Incorreta – Opronome “quanta” é relativo a quantidade e não 
a especificidade como “que” e “qual”. 
Alternativa E – Incorreta – Além de o pronome não caber no contexto, há 
problema de concordância com o temo “árvore”. 
Gabarito: C 
 
4) FCC/TRE/SEFAZ MA/Arrecadação e Fiscalização de Mercadorias 
em Trânsito/2016 
Não raro, o homem moderno considera construções antigas como bens 
ultrapassados, ...I... deveriam ceder lugar a edificações mais arrojadas. 
Preenche corretamente a lacuna I da frase o que se encontra em: 
a) dos quais 
b) nos quais 
c) onde 
d) os quais 
e) aonde 
Comentários: 
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Alternativa A e B – Incorretas – O pronome “os quais” substitui o termo 
“construções antigas”, que é utilizado como sujeito da oração seguinte. 
Uma dica para facilitar o trabalho é que os sujeitos nunca podem vir 
preposicionados. 
Alternativa C – Incorreta – onde (usado para lugares) 
Alternativa D – Correta - as quais (as construções antigas) deveriam ceder 
lugar a edificações mais arrojadas. 
Alternativa E – Incorreta – aonde = a (preposição) + onde (usado para lugares) 
Gabarito: D 
 
5) FCC/Ana RH/ALMS/2016 
A forma de tratamento, o emprego de pronomes e a linguagem utilizada estão 
plenamente adequados no seguinte caso: 
a) Vimos respeitosamente à presença de Vossa Excelência, chefe dos Recursos 
Humanos, solicitar que se dê um jeito na situação precária em que se acham os 
funcionários recém-admitidos. 
b) Senhor Governador: Vossa Senhoria deveis considerar que nossas demandas 
são justas, razão pela qual aqui as reexpomos. 
c) Como o Senador não pode comparecer, falará em seu lugar seu assessor 
imediato, que tão bem representa Sua Excelência. 
d) Não é por nada não, chefia, mas bem que podias honrar-nos a todos que o 
estimamos com um atendimento mais cordial. 
e) Caros deputados, se não pretendeis votar a emenda ainda hoje, tomamos a 
liberdade de lembrar-lhes que a próxima semana estará tomada por outra 
pauta. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – O pronome de tratamento “vossa excelência” é 
utilizado apenas para altas autoridades, como membros dos Poderes 
Judiciário, Legislativo e Executivo – ex. juízes, senadores, deputados, 
governadores, Presidente da República. 
Neste caso, o termo adequado seria “vossa senhoria”. 
Alternativa B – Incorreta – Agora sim, utilizamos “vossa excelência” para o 
tratamento com governadores. 
Segue abaixo trecho do Manual de Redação da Presidência da República - MRPR 
sobre o tema: 
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: 
a) do Poder Executivo: 
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Presidente da República; 
Vice-Presidente da República; 
Ministros de Estado; 
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; 
Oficiais-Generais das Forças Armadas; 
Embaixadores; 
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza 
especial; 
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; 
Prefeitos Municipais. 
b) do Poder Legislativo: 
Deputados Federais e Senadores; 
Ministro do Tribunal de Contas da União; 
Deputados Estaduais e Distritais; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. 
c) do Poder Judiciário: 
Ministros dos Tribunais Superiores; 
Membros de Tribunais; 
Juízes; 
Auditores da Justiça Militar. 
Alternativa C – Correta – Perfeito! Utilizamos “sua excelência” para nos 
referirmos a um senador. 
Quando nos dirigimos diretamente a uma autoridade, um juiz por 
exemplo, devemos falar da seguinte maneira: 
• Vossa Excelência chegou a alguma decisão? 
Note que o verbo fica na 3ª pessoa do singular. 
 
No entanto, quando em sua ausência, para nos referimos à mesma 
autoridade, devemos falar da maneira seguinte: 
• Sua Excelência chegou a alguma decisão? 
O verbo permanece na 3ª pessoa do singular. 
Alternativa D – Incorreta – O período está cheio de linguagem informal, podendo 
ser reescrito de maneira mais adequada da seguinte maneira: 
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Sr. Chefe, não é por nada, mas, bem que vossa senhoria/o senhor poderia 
honrar a todos que o estimamos com um atendimento mais cordial. 
Alternativa E – Incorreta – Vamos reescrever o trecho de maneira mais 
adequada à formalidade exigida pelo documento. 
Senhores deputados, uma vez que vossas excelências não pretendem 
votar a emenda ainda hoje, tomamos a liberdade de lembrar-vos que a próxima 
semana estará tomada por outra pauta. 
Gabarito: C 
 
6) FCC/Técnico/PGE MT/Técnico Administrativo/2016 
Para Bauman, a livre regulação do mercado causa desigualdades e injustiças. 
Bauman questiona a livre regulação do mercado, pois, segundo ele, o mercado 
cria problemas, mas não consegue resolver os problemas. 
Fazendo-se as alterações necessárias, os elementos sublinhados acima foram 
corretamente substituídos por um pronome em: 
a) lhe questiona − os resolver 
b) lhe questiona − lhes resolver 
c) a questiona − resolvê-los 
d) a questiona − resolver-lhes 
e) lhe questiona − resolvê-los 
Comentários: 
Item I – Bauman questiona o quê? A livre regulação do mercado. 
Como o verbo “questionar” é transitivo direto - TD, devemos utilizar o pronome 
“A”. 
O pronome “lhe” é utilizado como objeto indireto. 
Item II – O verbo “resolver” é TD, por isso substituímos o objeto direto “os 
problemas” pelo pronome oblíquo “os”. 
Como a forma verbal termina em R, devemos cortá-lo e adicionar o L ao 
pronome “OS” (resolvê-los). 
Gabarito: C 
 
7) FCC/AJ/TRT 20/Judiciária/"Sem Especialidade"/2016 
Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão. 
[Civilização e sofrimento] 
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É uma afirmação corrente que boa parte da culpa dos sofrimentos humanos vem 
do que é chamado de nossa civilização. Seríamos bem mais felizes se a 
abandonássemos e retrocedêssemos a condições primitivas, satisfazendo 
nossos instintos básicos. Tal asserção me parece espantosa, porque é fato 
estabelecido – como quer que se defina o conceito de civilização – que tudo 
aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parteda 
civilização. Como é que tantas pessoas chegaram a partilhar esse ponto de vista 
de surpreendente hostilidade à civilização? Acho que uma profunda insatisfação 
com o estado civilizacional existente preparou o solo no qual, em determinadas 
ocasiões históricas, formou-se essa condenação. 
(Adaptado de: FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. Paulo César 
de Souza. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2011, p. 31) 
 
Criamos a nossa civilização e atribuímos à nossa civilização o papel de dirimir 
nossos sofrimentos, fazendo da nossa civilização uma espécie de escudo contra 
o furor dos nossos instintos, para que não reconheçamos os nossos instintos 
como forças que não podem ser controladas. 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima, substituindo-se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por: 
a) lhe atribuímos − fazendo dela − os reconheçamos 
b) a atribuímos − fazendo com ela − reconheçamos-lhes 
c) atribuímo-la − fazendo dela − lhes reconheçamos 
d) a ela atribuímos − fazendo-a − reconheçamo-los 
e) lhe atribuímos − fazendo-lhe − os reconheçamos 
Comentários: 
Item I – Pela presença da crase, já podemos perceber que o verbo “atribuir” é 
transitivo indireto, por isso devemos usar o pronome “lhes” (lhe atribuímos). 
Item II – fazendo da nossa civilização = fazendo dela 
O pronome “de” exigido pela regência do verbo deve ser preservado. 
Item III – não reconheçamos os nossos instintos = não os reconheçamos 
Como o termo “os nossos instintos” é um objeto direto, utilizamos o pronome 
“os”. 
Note a presença da palavra atrativa “não”, exigindo assim a próclise. 
Gabarito: A 
 
8) FCC/Ana/DPE RS/Contabilidade/2017 
A questão baseia no texto apresentado abaixo 
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Sem privacidade 
Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos 
outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo 
em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer 
espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de 
ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, 
reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações 
românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e 
um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e 
alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se 
por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e a mais 
aberta exposição. Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com 
confissões perturbadoras, o humor de mau gosto disputa espaço com falácias 
políticas – tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em 
que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação 
emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da 
humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição, 
a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização 
extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade. 
Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as 
reticências, a reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas 
problemáticos de alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se 
obrigam a se falar, na esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso 
ruído social, a reclamação por privacidade é recebida como o mais condenável 
egoísmo. Pretender identificar-se como um sujeito singular passou a soar como 
uma provocação escandalosa, em tempos de celebração do paradigma público 
da informação. 
(Jeremias Tancredo Paz, inédito) 
Perdeu-se a antiga privacidade, enterramos a antiga privacidade sob os 
conectores modernos, tornamos esses conectores modernos nossos deuses 
implacáveis, sob o comando desses conectores modernos trocamos 
escandalosamente todas as informações mais pessoais. 
Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por: 
a) enterramo-la − tornamo-los − sob cujo comando 
b) enterramos-lhe − tornamo-lhes − sob cujo comando 
c) enterramo-la − os tornamos − sob o qual comando 
d) a enterramos − tornamos-lhes − sob o comando deles 
e) enterramo-lhe − lhes tornamos − sob o comando dos quais 
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Item I – enterramos a antiga privacidade (=objeto direto) = enterramo-la 
Item II – tornamos esses conectores modernos (=objeto direto) = tornamo-los 
Lembre-se de que, como regra geral, não devemos utilizar o pronome oblíquo 
após pausas. 
Item III – sob o comando desses conectores modernos – sob cujo comando 
O pronome relativo “cujo” estabelece relação de posse entre os nomes 
“comando” e “conectores modernos”. 
Gabarito: A 
 
9) FCC/TJ/TRE PR/Administrativa/2017 
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. 
Muitos duvidam da existência do amor. Muitos afirmam ser ele uma invenção 
da literatura. Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. Uma 
patologia da família das manias. Há quem suspeite de que seja uma doença da 
alma. Estão errados. 
Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos faz 
sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor. 
A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo. Ou 
pior: o sentimento de inexistência. 
Um dos pecados maiores da inteligência é chegar à conclusão de que o amor é 
uma ficção. Muitas vezes, pessoas supostamente inteligentes consideram o 
amor algo ingênuo e pueril. 
A desconfiança se acha a mais completa das virtudes morais ou cognitivas. A 
armadilha de quem desconfia sempre é que ele mesmo se sente inexistente 
para o mundo porque este é sempre visto com desprezo. 
Outra suposta arma contra o amor é a hipocrisia. A hipótese de a hipocrisia ser 
a substância da moral pública parece que inviabiliza o amor por conta de sua 
cegueira para com esta hipocrisia mesma. É verdade: o amor não vê a 
hipocrisia. Søren Kierkegaard (1813-1855) diz que há um "abismo escancarado" 
entre eles. 
O amor é concreto como o dia a dia. Engana-se quem considera o amor abstrato 
e fantasioso. Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos. 
Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja 
prática. O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o 
experimenta. 
(Adaptado de: PONDÉ, Luiz Felipe Disponível em: www.folha.uol.com.br) 
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A substituição do elemento sublinhado pelo pronome correspondente, com os 
necessários ajustes no segmento, foi realizada de acordo com a norma padrão 
em: 
a) quem considera o amor abstrato = quem lhe considera abstrato 
b) consideram o amor algo ingênuo e pueril = consideram-lhe algo ingênuo e 
pueril 
c) parece que inviabiliza o amor = parece que inviabiliza-lhe 
d) o ressentimento é cego ao amor = o ressentimento lhe é cego 
e) o amor não vê a hipocrisia = o amor não lhe vê 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – quem considera o amor (objeto direto) abstrato = 
quem o lhe considera abstrato 
Alternativa B – Incorreta – consideram o amor (objeto direto) algo ingênuo e 
pueril = consideram-no lhe algo ingênuo e pueril 
Alternativa C – Incorreta – parece que inviabiliza o amor (objeto direto) = 
parece que o inviabiliza-lhe 
Alternativa D – Correta – o ressentimento é cego ao amor (objeto indireto) = 
o ressentimento lhe é cego - OK 
Alternativa E – Incorreta – o amor não vê a hipocrisia (objeto direto) = o amor 
não lhe a vê 
Gabarito: D 
 
10) FCC/Analista Judiciário/TRE AP/Judiciária/2006 
Atenção: Para responder à questão, considere a crônica (Texto I) e o poema 
(Texto II) que seguem. 
Texto I 
O jivaro 
Um sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um 
jornal sua conversa com um índio jivaro, desses que sabem reduzir a cabeça de 
um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, 
e o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo. 
O Sr. Matter: 
− Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de um macaco. 
E o índio: 
− Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal! 
(Rubem Braga, Recado de primavera) 
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Texto II 
Anedota búlgara 
Era uma vez um czar naturalista que caçava homens. Quando lhe disseram que 
também se caçam borboletas [e andorinhas ficou muito espantado e achou uma 
barbaridade. 
(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia) 
O czar caçava homens, não ocorrendo ao czar que, em vez de homens, se 
caçassem andorinhas e borboletas, parecendo-lhe uma barbaridade levar 
andorinhas e borboletas à morte. 
Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se, de forma 
correta, os elementos sublinhados por, respectivamente, 
a) não o ocorrendo de tais levá-las. 
b) não ocorrendo-lhe dos mesmos levar-lhes. 
c) lhe não ocorrendo destes as levar-lhes. 
d) não ocorrendo-o dos cujos as levarem. 
e) não lhe ocorrendo destes levá-las. 
Comentários: 
Item 1 – Temos, aqui, duas coisas essenciais, a preposição “a” (“ao czar”) e a 
palavra atrativa “não”, por isso usaremos o pronome “lhe” antes do verbo (“não 
lhe ocorrendo”). 
Item 2 – Usaremos o pronome demonstrativo “estes”, referindo-se ao termo 
“homens”, já citado no texto (termo mais próximo), fundido com a 
preposição ”de”, oriunda da expressão” em vez de”. 
Item 3 – O verbo levar é TD em relação a “andorinhas e borboletas” e não há 
palavra atrativa. Então, usaremos o pronome “as” em posição enclítica (levá-
las). 
Gabarito: E 
 
11) FCC/Analista Judiciário/TRT 1/Judiciária/2013 
Atenção: A questão refere-se ao texto que segue. 
Cada um fala como quer, ou como pode, ou como acha que pode. Ainda ontem 
me divertiu este trechinho de crônica do escritor mineiro Humberto Werneck, 
de seu livro Esse inferno vai acabar: 
“− Meu cabelo está pendoando – anuncia a prima, apalpando as melenas. 
Tenho anos, décadas de Solange, mas confesso que ela, com o seu solangês, 
às vezes me pega desprevenido. 
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− Seu cabelo está o quê? 
− Pendoando – insiste ela, e, com a paciência de quem explica algo elementar 
a um total ignorante, traduz: 
− Bifurcando nas extremidades. 
É assim a Solange, criatura para a qual ninguém morre, mas falece, e, quando 
sobrevém esse infausto acontecimento, tem seu corpo acondicionado num 
ataúde, num esquife, num féretro, para ser inumado em alguma necrópole, ou, 
mais recentemente, incinerado em crematório. Cabelo de gente assim não se 
torna vulgarmente quebradiço: pendo-a.” 
Isso me fez lembrar uma visita que recebemos em casa, eu ainda menino. 
Amigas da família, mãe e filha adolescente vieram tomar um lanche conosco. 
D. Glorinha, a mãe, achava meu pai um homem intelectualizado e caprichava 
no vocabulário. A certa altura pediu ela a mim, que estava sentado numa 
extremidade da mesa: 
− Querido, pode alcançar-me uma côdea desse pão? 
− Por falta de preparo linguístico não sabia como atender a seu pedido. 
Socorreu-me a filha adolescente: 
− Ela quer uma casquinha do pão. Ela fala sempre assim na casa dos outros. 
− A mãe ficou vermelha, isto é, ruborizou, enrubesceu, rubificou, e olhou a filha 
com reprovação, isto é, dardejou-a com olhos censórios. 
Veja-se, para concluir, mais um trechinho do Werneck: 
“Você pode achar que estou sendo implicante, metido a policiar a linguagem 
alheia. Brasileiro é assim mesmo, adora embonitar a conversa para 
impressionar os outros. Sei disso. Eu próprio já andei escrevendo sobre o que 
chamei de ruibarbosismo: o uso de palavreado rebarbativo como forma de, 
numa discussão, reduzir ao silêncio o interlocutor ignaro. Uma espécie de gás 
paralisante verbal.” 
(Cândido Barbosa Filho, inédito) 
“Ruibarbosismo” é um neologismo do qual se valeu o autor do texto para 
lembrar o estilo retórico pelo qual se notabilizou o escritor baiano. 
Não haverá prejuízo para a correção da frase acima ao se substituírem os 
segmentos sublinhados, na ordem dada, por: 
a) a que recorreu - que fez notável. 
b) do qual incorreu - com que se afamou. 
c) a cujo recorreu – o qual celebrizou. 
d) em que fez uso – em cujo deu notabilidade. 
e) em cujo incorreu – com o qual se propagou. 
Comentários: 
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Alternativa A – Correta – Os verbos “recorrer” e “valer” têm sentido 
equivalente, mas regência diversa (valer-se de algo / recorrer a algo). 
Podemos observar que foi a preposição foi substituída com perfeição. Em relação 
ao segundo trecho, recomendo fazer a substituição e conferir e regularidade ou 
não da oração (o estilo retórico que fez o escritor baiano notável). Aqui, 
o sentido ficou preservado, assim como a correção gramatical. 
Alternativa B - Incorreta – O primeiro trecho apresenta erro de regência pois o 
verbo incorrer exige a preposição “em”, além de modificar o valor semântico, 
pois esse verbo significa cair, implicar-se, incidir, cometer,etc (ex. O sujeito 
incorreu no artigo 11 da lei penal). O segundo trecho está correto. 
Alternativa C - Incorreta – O pronome “cujo” fica totalmente maluco nesse 
contexto, pois esse é utilizado para indicar posse. Poderíamos ter a forma 
indicada na alternativa A ou mesmo a forma “ao qual recorreu”, ambos corretos. 
O segundo trecho está perfeito, com o pronome “o qual” referindo-se ao termo 
“estilo retórico”. 
Alternativa D - Incorreta – No primeiro trecho, temos o uso indevido da 
preposição “em”. O segundo trecho, ficaria assim: “que deu notabilidade a...” . 
Novamente, o pronome “cujo” foi usado equivocadamente. 
Alternativa E - Incorreta – Primeiro trecho com erros de pronome e de semântica 
devido ao verbo substituído com sentido diferente do original. Na segunda parte 
a substituição mantém a correção do texto. 
Gabarito: A 
 
12) FCC/Analista Judiciário/TRT 16/Administrativa/2014 
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo − um fragmento 
de O espírito das leis, obra clássica do filósofo francês Montesquieu, publicada 
em 1748. 
[Do espírito das leis] 
Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto o 
mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que por 
sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo físico 
segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres particulares 
inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente, sujeitos a erro; 
e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si mesmos. (...) 
O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é governado 
por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as leis que 
Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser poderia, a 
todo instante, esquecer seu criador − Deus, pelas leis da religião, chamou-o a 
si; um tal ser poderia, a todo instante, esquecer-se de si mesmo − os filósofos 
advertiram-no pelas leis da moral. 
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(Montesquieu − Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 33 e 34) 
As leis humanas são falíveis, os homens desrespeitam as leis humanas e 
destituem as leis humanas do sentido de uma profunda equidade que deveria 
reger as leis humanas. 
Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por: 
a) desrespeitam a elas – destituem-nas − deveria reger-lhes 
b) desrespeitam-lhes − as destituem − deveria regê-las 
c) desrespeitam-nas − lhes destituem − lhes deveria reger 
d) lhes desrespeitam – destituem-lhes − deveria regê-las 
e) desrespeitam-nas – destituem-nas − as deveria reger 
Comentários: 
Nessa altura do campeonato, vocês já repararam que a primeira coisa que 
devemos fazer ao analisar a correção do uso do pronome oblíquo é a 
transitividade do verbo. 
Nesta questão, temos três verbos transitivos diretos – TD (não pedem 
preposição em seu complemento). Assim já sabemos que NÃO cabem as formas 
“lhe(s)” e “a ele(a)(s)” (enquanto o “a” é preposição, enquanto o “lhe” equivale 
a “a ele(a)”). 
Então teremos como pronomes nos três casos o pronome “as”, referindo-se ao 
termo “leis humanas”. 
Em relação à colocação, nas duas primeiras orações, há ênclise por ausência de 
palavra atrativa, enquanto na terceira, o pronome relativo “que” atrai o 
pronome “as” (próclise). Poderíamos ter também a forma “regê-las”, na terceira 
oração. 
Gabarito: E 
 
13) FCC/AJ/TRT 2/Administrativa/2014 
Muita gente não enfrenta uma argumentação, prefere substituir uma 
argumentação pela alegação do gosto, atribuindo ao gosto o valor de um 
princípio inteiramente defensável, em vez de tomar o gosto como uma instância 
caprichosa. 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos 
sublinhados por, respectivamente, 
a) substituir-lhe – atribuindo-o - tomá-lo 
b) substituí-la – atribuindo-lhe - tomá-lo 
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c) substituí-la – lhe atribuindo - tomar-lhe 
d) substituir a ela – atribuindo a ele – lhe tomar 
e) substituir-lhe – atribuindo-lhe – tomar-lhe 
Comentários: 
Item I – Como o verbo “substituir” é transitivo direto, devemos utilizar o 
pronome oblíquo A. Como a forma verbal termina em R, devemos cortá-lo e 
adicionar o L ao pronome O (substituí-la). 
Item II – Como o verbo “sentir” é transitivo indireto, devemos utilizar o pronome 
oblíquo “lhe” que equivale à expressão A ELE (atribuindo-lhe). Não cabe 
próclise após vírgula. 
Item III – O verbo “tomar” é transitivo direto, portanto devemos utilizar o 
pronome oblíquo O. Como a forma verbal termina em R, devemos cortá-lo e 
adicionar o L ao pronome O (tomá-lo). 
Gabarito: B 
 
14) FCC/TJ/TST/Administrativa/2012 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. 
Todos os jogos se compõem de duas partes: um jogo exterior e um jogo interior. 
O exterior é jogado contra um adversário para superar obstáculos exteriores e 
atingir uma meta externa. Para o domínio desse jogo, especialistas dão 
instruções sobre como utilizar uma raquete ou um taco e como posicionar os 
braços, as pernas ou o tronco para alcançar os melhores resultados. Mas, por 
algum motivo, a maioria das pessoas têm mais facilidade para lembrar estas 
instruções do que para executá-las. 
Minha tese é que não encontraremos maestria nem satisfação em algum jogo 
se negligenciarmos as habilidades do jogo interior. Este é o jogo que se 
desenrola na mente do jogador, e é jogado contra obstáculos como falta de 
concentração, nervosismo, ausência de confiança em si mesmo e 
autocondenação. Em resumo, este jogo tem como finalidade superar todos os 
hábitos da mente que inibem a excelência do desempenho. 
Muitas vezes nos perguntamos: Por que jogamos tão bem num dia e tão mal no 
outro? Por que ficamos tensos numa competição ou desperdiçamos jogadas 
fáceis? Por que demoramos tanto para nos livrar de um mau hábito e aprender 
um novo? As vitórias no jogo interior talvez não acrescentem novos troféus, 
mas elas trazem recompensas valiosas, que são permanentes e que contribuem 
de forma significativa para nosso sucesso posterior, tanto na quadra como fora 
dela. 
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(Adaptado de W. Timothy Gallwey. O jogo interior de tênis. Trad. de Mario R. 
Krausz. S.Paulo: Textonovo, 1996. p.13) 
Substituindo-se os elementos grifados em segmentos do texto, com os ajustes 
necessários, ambos os pronomes foram empregados corretamente em: 
a) como posicionar os braços / alcançar os melhores resultados = como 
posicioná-los/ alcançar-lhes 
b) não encontraremos maestria / negligenciarmos as habilidades = não 
encontraremo-la / negligenciarmo-nas 
c) especialistas dão instruções / como utilizar uma raquete = especialistas dão-
nas / como utilizá-la 
d) superar obstáculos exteriores / atingir uma meta externa = superar-nos 
/ atingi-la 
e) não acrescentem novos troféus / elas trazem recompensas = não lhes 
acrescentem / elas as trazem 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – A primeira substituição está correta, pois o verbo 
posicionar é transitivo direto, então troca-se o termo “os braços” pelo 
pronome “os”. 
A segunda substituição deveria ser similar à primeira, uma vez que o verbo 
“alcançar” também é transitivo direto. O pronome “lhes” é usado para 
complementar verbos transitivo indiretos, pois é equivalente ao termo “a eles”. 
Correto seria a grafia “alcançá-los. 
Alternativa B – Incorreta – No primeiro termo deveria haver uma próclise em 
virtude do advérbio “não”, que atrai o pronome para junto dele. No segundo, 
cometeu-se um erro não de regência, pois foi adicionado o pronome “as”, para 
complementar o verbo negligenciar TD, no entanto a forma correta seria 
“negligenciarmo-las”, pois a forma verbal é terminada em “S”. 
Alternativa C – Correta – Os dois verbos são TD e estão com os pronomes “as” 
e “a” empregados corretamente. 
Alternativa D – Incorreta – Novamente dois verbos TD, no entanto o primeiro é 
terminado em “R”, devendo ser redigido da seguinte forma: superá-los. 
Alternativa E - Incorreta – Os dois verbos são TD e as duas substituições estão 
incorretas, devendo ser escritas “não os acrescentem”, devido à atração do 
advérbio “não” e “elas trazem-nas”, uma vez que não há no segundo caso 
palavra de atração. 
Gabarito: C 
 
15) FCC/Aux. Judiciário/TRF 2/Administrativa/2007 
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A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas, mais do que em qualquer 
outro lugar do planeta, está o maior número de seres vivos a descobrir. Os 
mares parecem guardar as respostas sobre a origem da vida e uma potencial 
revolução para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais 
para comunicações. Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que 
do fundo do mar. Os oceanos são hoje o grande desafio para a conservação e o 
conhecimento da biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas 
vezes maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais - o verdadeiro 
fundo do mar, que ocupa a maior parte da superfície da Terra - vimos menos 
de 1%. Hoje sabemos que essa planície, antes considerada estéril, está cheia 
de vida. Nos últimos anos, não só se fizeram novos registros, como também se 
descobriram novas espécies de peixes e invertebrados marinhos - como 
estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos. Em relação à pesca, porém, há más 
notícias. Pesquisadores alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. 
Há muitas espécies, mas as populações, em geral, não são grandes. 
A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o 
Censo da Vida Marinha, que reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar 
pronto em 2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os micro-
organismos, grupo que representa a maior biomassa da Terra. Uma pequena 
arraia escura, em forma de coração, é a mais nova integrante da lista de peixes 
brasileiros. Ela foi coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito 
Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas espécies marinhas 
recém-identificadas, esta também é uma habitante das trevas. 
O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no exterior revelaram 
numerosas substâncias extraídas de animais marinhos e com aplicação 
comercial. Há substâncias de poderosa ação antiviral e até mesmo 
anticancerígena. Há também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas 
que transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos recém-
descobertos de bactérias são transformados em cremes protetores contra raios 
ultravioleta. Vermes que devoram ossos de baleias produzem um composto com 
ação detergente. Já o coral-bambu é visto como um substituto potencial para 
próteses ósseas. 
(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de março de 2006, 
p.1821) 
A substituição do segmento grifado pelo pronome correspondente está feita de 
modo INCORRETO em: 
a) parecem guardar as respostas = parecem guardá-las. 
b) que ocupa a maior parte da superfície da Terra = que a ocupa. 
c) oferece outros tipos de riqueza = oferece-os. 
d) revelaram numerosas substâncias = revelaram-nas. 
e) produzem um composto = produzem-lhe. 
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Comentários: 
Alternativa A – Correta – Para verbo TD usa-se o pronome oblíquo átono “as”. 
Como é terminado em “R”, adicionamos o “L” ao pronome e cortamos o “R” do 
verbo. 
Alternativa B - Correta – Novamente o verbo é TD, porém o pronome “a” é 
atraído pelo pronome relativo “que”, utilizando-se nesse caso a próclise. 
Alternativa C - Correta – Para verbo TD usa-se o pronome oblíquo átono “os”, 
porém o verbo permanece inalterado, pois não termina em R ou S, nem 
mesmo em sons nasais. 
Alternativa D - Correta – Novamente, verbo TD, agora terminado em som 
nasal, usa-se a letra “N” antes do pronome “as”. 
Alternativa E - Incorreta – Como o verbo é TD, o trecho deveria ser escrito da 
seguinte forma: produzem-no. 
Gabarito: E 
 
16) FCC/TJ/TRT 6/Administrativa/Segurança/2012 
Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte. 
Os livros de história sempre tiveram dificuldade em falar de mulheres que não 
respeitam os padrões de gênero, e em nenhuma área essa limitação é tão 
evidente como na guerra e no que se refere ao manejo de armas. 
No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a história é fértil em relatos 
protagonizados por guerreiras. Com efeito, a sucessão política regularmente 
coloca uma mulher no trono, por mais desagradável que essa verdade soe. 
Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma 
mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número 
de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer 
Churchill, Stálin ou Roosevelt. Semíramis de Nínive, fundadora do Império 
Assírio, e Boadiceia, que liderou uma das mais sangrentas revoltas contra os 
romanos, são dois exemplos. Esta última, aliás, tem uma estátua à margem do 
Tâmisa, em frente ao Big Ben, em Londres. Não deixemos de cumprimentá-la 
caso estejamos passando por ali. 
Em compensação, os livros de história são, em geral, bastante discretos sobre 
as guerreiras que atuam como simples soldados, integrando os regimentos e 
participando das batalhas contra exércitos inimigos em condições idênticas às 
dos homens. Essas mulheres, contudo, sempre existiram. Praticamente 
nenhuma guerra foi travada sem alguma participação feminina. 
(Adaptado de Stieg Larsson. A rainha do castelo de ar. São Paulo: Cia. das 
Letras, 2009. p. 78) 
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Levando-se em conta as alterações necessárias, o termo grifado foi 
corretamente substituído por um pronome em: 
a) coloca uma mulher no trono = coloca-na no trono 
b) dirige o país = lhe dirige 
c) integrando os regimentos = integrando-lhes 
d) liderou uma das mais sangrentas revoltas = liderou-na 
e) registrar certo número de guerreiras = registrá-lo 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – O uso do pronome A está correto, pois o verbo 
“colocar” é TD, porém, como a forma “coloca” não termina em som nasal, não 
cabe o uso do N (a coloca). Por outro lado, o advérbio “regularmente”, presente 
no texto, atrai o pronome para a posição de próclise. 
Alternativa B – Incorreta – Como o verbo “dirigir” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo O (dirige-o). Não há no texto palavra atrativa que 
justifique a próclise. 
Alternativa C – Incorreta – Como o verbo “integrar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo OS (integrando-os). A ênclise é obrigatória, pois 
inicia um oração, após uma vírgula. 
Alternativa D – Incorreta - Como o verbo “liderar” é transitivo direto, devemos 
utilizar o pronome oblíquo A. A forma “liderou” não termina em som nasal, por 
isso não cabe o uso do N (a liderou). O pronome “que” atrai o pronome para a 
posição de próclise. 
Alternativa E – Correta - O verbo “registrar” é transitivo direto, por isso devemos 
utilizar o pronome oblíquo O. Como a forma verbal termina em R, devemos 
cortá-lo e adicionar o L ao pronome O (registrá-lo). Já que não há palavra 
atrativa no texto, o pronome está corretamente empregado como ênclise. 
Gabarito: E 
 
17) FCC/EST/BB/2012 
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. 
Da solidão 
Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se 
arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença 
humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu 
desabasse sobre a sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio 
do fim do mundo. 
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No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Tudo é vivo e tudo fala, em 
redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos 
aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a 
esclarecer o nosso próprio mistério. 
Pintores e fotógrafos andam em volta dos objetos à procura de ângulos, jogos 
de luz, eloquência de formas, para revelarem aquilo que lhes parece não o mais 
estático dos seus aspectos, mas o mais comunicável, o mais rico de sugestões, 
o mais capaz de transmitir aquilo que excede os limites físicos desses objetos, 
constituindo, de certo modo, seu espírito e sua alma. 
Façamo-nos também desse modo videntes: olhemos devagar para a cor das 
paredes, o desenho das cadeiras, a transparência das vidraças, os dóceis panos 
tecidos sem maiores pretensões. Não procuremos neles a beleza que arrebata 
logo o olhar: muitas vezes seu aspecto – como o das criaturas humanas – é 
inábil e desajeitado. Amemos nessas humildes coisas a carga de experiências 
que representam, a repercussão, nelas sensível, de tanto trabalho e história 
humana. Concentradas em sua essência, só se revelam quando nossos sentidos 
estão aptos para as descobrirem. Em silêncio, nos oferecerão sua múltipla 
companhia, generosa e quase invisível. 
(Adaptado de Cecília Meireles, Escolha o seu sonho) 
Solidão? Muitos de nós tememos a solidão, julgamos invencível a solidão, 
atribuímos à solidão os mais terríveis contornos, mas nunca estamos 
absolutamente sós no mundo. 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por: 
a) lhe tememos - a julgamos invencível - a atribuímos 
b) tememo-la – julgamo-la - invencível atribuímo-la 
c) tememos a ela – lhe julgamos invencível – lhe atribuímos 
d) a tememos – julgamo-la invencível - atribuímos-lhe 
e) a tememos – julgamos invencível a ela – lhe atribuímos 
Comentários: 
Item 1 – Em primeiro lugar observamos que o verbo “temer” é TD, logo 
devemos empregar o pronome “a”. Em seguida, veja que há uma palavra 
atrativa, o pronome indefinido “muitos”, então vamos usar a próclise (a 
tememos). 
Item 2 – Temos o verbo julgar que é TD e devemos usar ênclise por ser início 
de oração. Assim a forma correta é “julgamo-la”. 
Item 3 – Repare que o verbo atribuir é TDI, no entanto o termo que vamos 
substituir é o objeto indireto – OI (veja que há uma crase, então já sabemos 
que há preposição no termo “à solidão”). Como o verbo vem após virgula e 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 00 
 
 
Prof. Bruno Spencer 36 de 75 
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inicia uma nova oração dentro do período composto, vamos de ênclise 
(atribuímos-lhe), ok? 
Gabarito: D 
 
18) FCC/Analista Judiciário/TRT 1/Apoio 
Especializado/Tecnologia da Informação/2014 
Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte. 
Novas fronteiras do mundo globalizado 
Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar 
que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse 
definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer 
que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. 
Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem 
no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas. 
Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo 
que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, não seria o 
outro aquilo que o “nós” gostaria de excluir? Como o islamismo (associado à 
noção de irracionalidade), ou os espaços de pobreza (África, setores de países 
em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes próximos se afastam dos 
ideais cultivados pela modernidade. 
(Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 
1994, p. 220) 
As novas tecnologias estão em vertiginoso desenvolvimento, mas não tomemos 
as novas tecnologias como um caminho inteiramente seguro, pois falta às novas 
tecnologias, pela velocidade mesma com que se impõem, o controle ético que 
submeta as novas tecnologias a um padrão de valores humanistas. 
Para evitar as viciosas repetições do texto acima é preciso substituir os 
segmentos sublinhados, na ordem dada, pelas seguintes formas: 
a) lhes tomemos – falta-lhes – submeta-lhes 
b) tomemos a elas − lhes falta − lhes submeta 
c) as tomemos – falta-lhes − as submeta 
d) lhes tomemos − lhes falta − as submeta 
e) as tomemos − falta a elas – submeta-las 
Comentários: 
Como na questão anterior, vemos que nas

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