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Instalações Elétricas Industriais v 20132

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© 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA 
 
 
Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 
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Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 
Disciplina CCE 0063 – Instalações Elétricas 
Industriais. 
 
Cursos: Automação Industrial 
 Engenharias 
 
 
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Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 Objetivos gerais 
- Projetar e executar instalações elétricas 
de iluminação e de força em ambientes 
residenciais e industriais; 
- Definir sistemas de distribuição de baixa 
e extra-baixa tensão; 
- Analisar o comportamento dos diversos 
componentes e dispositivos utilizados em 
instalações elétricas; 
- Interpretar configurações elétricas 
monofásicas e polifásicas. 
 
 
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Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 Objetivos específicos 
- Aplicar os conceitos básicos de 
eletricidade no dimensionamento de 
circuitos, proteção e controle. 
- Empregar as Normas NBR 5410, NR 10 e 
normas complementares em projetos e 
execução de serviços. 
- Aplicar os fundamentos teóricos na 
analise criteriosa das necessidades de 
carga em ambientes industriais. 
 
 
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Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 Unidade 1 – Elementos De Projeto -Normatização. 
Unidade 2 – Iluminação Industrial. 
Unidade 3 – Dimensionamento De Circuitos. 
Unidade 4 – Dispositivos De Manobra e Proteção. 
Unidade 5 – Técnicas Das Instalações Elétricas 
Unidade 6 – Segurança Em Instalações Elétricas 
 
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Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 
Bibliografia básica 
1. MAMEDE FILHO, João. Instalações 
Elétricas Industriais. 7. ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2007. 
2. COTRIN, Ademaro A. M. B.. Instalações 
Elétricas. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 
2003. 
3. CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15. 
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 
 
 
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Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 
Material Complementar: 
1. Material didático do SIA (Apostilas) 
2. KIT Instalações Eletricas Industriais (Profº 
Leonardo) – Normas, Slides, Plantas e Roteiros 
de práticas de laboratório. 
 
 
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Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 
Avaliações: 
1ª Parte – AV1 + Atividade Estruturada + 
Práticas de laboratório + Atividades Extras 
2ª Parte – AV2 (Nacional) + Atividade 
Estruturada + Práticas de laboratório. 
3ª Parte - AV3 
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Instalações Elétricas Industriais 
 
 
 
 
Avaliações: 
Critérios de aprovação (UNESA) 
Média de duas maiores notas de AV’s >= 6,0 
Notas de AV’s < 4,0 não são consideradas para 
média. 
Ex: AV1 = 8 AV2 = 4 média=6,0 Aprovado. 
 AV1 = 10 AV2 = 2 média=6,0 necessário realizar AV3. 
 AV1 = Faltou AV2 = 7 AV3= 5 média=6,0 Aprovado 
 
 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 
Atividade 
estruturada I 
 
Prazo: Última 
aula que 
antecede a 
AV1 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 
Conjunto de componentes elétricos, 
associados e com características 
coordenadas entre si, constituído para uma 
finalidade determinada. No uso corrente do 
termo, essa finalidade é, via de regra, 
associada à utilização de energia elétrica. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Condutores elétricos 
Materiais condutores (fios, com um só 
elemento condutor de eletricidade e cabos 
elétricos, constituído de diversos elementos 
condutores) isolados com materiais 
isolantes, são usados nas instalações 
elétricas como vias dentro das quais fluem 
as correntes elétricas. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Condutores elétricos 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Eletrodutos 
São dutos elétricos (tubos), dentro dos 
quais são instalados os condutores. 
Servem, portanto, para proteger os 
condutores da alvenaria, dentro das quais 
estão embutidos, ficando livres para serem 
substituídos na medida em que isso venha a 
ser necessário, ou para que sejam inseridos 
ou removidos. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Eletrodutos 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Caixas de passagem 
Assim como os eletrodutos, as caixas de 
passagem podem ser encontradas no 
mercado em plástico ou metal. São 
dispositivos que servem para a instalação de 
interruptores e tomadas de corrente, 
normalmente embutidas nas paredes. Os 
eletrodutos sempre chegam ou partem 
dessas caixas. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Caixas de passagem 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Lâmpadas e luminárias 
As lâmpadas são fontes de luz artificial e 
podem ser classificadas em lâmpadas 
incandescentes e lâmpadas de descarga. 
 
As luminárias são usadas para servirem de 
suporte para as lâmpadas e para decorar. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Lâmpadas e luminárias 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Interruptores 
São dispositivos de comando de lâmpadas, 
que servem para interromper a passagem da 
corrente elétrica que alimenta os circuitos 
de iluminação. São instalados em série com 
os condutores fase. Quando estão na 
condição “aberto”, impedem que os soquetes 
das lâmpadas fiquem potencializados 
(energizados), possibilitando uma 
manutenção segura, sem risco de choques 
elétricos. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Interruptores 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Tomadas 
As tomadas de corrente são derivações dos 
circuitos elétricos destinadas a suprir, de 
tensão e corrente, os aparelhos 
eletrodomésticos, de escritórios, etc. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Tomadas 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Dispositivos de proteção 
Os dispositivos de proteção são 
responsáveis pelo monitoramento das 
correntes que circulam pelos circuitos, 
impedindo que sobre-correntes (correntes 
superiores às correntes nominais – aquelas 
para as quais os aparelhos foram 
dimensionados) prejudiquem o bom 
funcionamento dos aparelhos. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Quadros de distribuição 
Os circuitos terminais (de iluminação e 
tomadas) partem todos de quadros de 
distribuição instalados em locais 
estratégicosem uma residência. 
Reúnem, portanto, dispositivos de proteção, 
barramentos de fase, neutro e terra e 
condutores elétricos que seguirão, à partir 
de seus respectivos DTM, para os circuitos 
de iluminação e tomadas de uso geral e 
específicas. 
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Componentes elétricos 
 
 
 
 Quadros de distribuição 
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NBR-5410 
 
 
 
 A Associação Brasileira de Normas Técnicas 
– ABNT, regulamenta a elaboração de 
projetos de instalações elétricas em baixa 
tensão e a sua execução através da norma 
técnica NBR-5410 (procedimentos). 
 
NBR 5410 - “Instalações Elétricas de Baixa 
Tensão”. 
NBR-5410 
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NBR-5410 
 
 
 
 A NBR 5410 - “Instalações Elétricas de 
Baixa Tensão”, fixa as condições que as 
instalações de baixa tensão devem atender, 
a fim de garantir seu funcionamento 
adequado, a segurança das pessoas e animais 
domésticos e a conservação de bens. 
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NBR-5410 
 
 
 
 A norma cobre praticamente todos os tipos de 
instalações de baixa tensão, a saber: 
 edificações residenciais e comerciais em geral; 
 estabelecimentos institucionais e de uso público; 
 estabelecimentos industriais; 
 estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros 
 edificações pré-fabricadas; 
 reboques de acampamentos (trailers), locais de 
acampamentos (campings), marinas e instalações 
análogas; 
 canteiros de obras, feiras, exposições e outras 
instalações temporárias. 
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NBR-5410 
 
 
 
 A NBR 5410 é complementada atualmente 
por outras duas normas: 
NBR 13570 - “Instalações elétricas em 
locais de afluência de público - Requisitos 
específicos” 
NBR 13534 - “Instalações elétricas em 
estabelecimentos assistenciais de saúde - 
Requisitos para segurança”. 
Ambas complementam, quando necessário, 
prescrições de caráter geral contidas na 
NBR 5410. 
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NBR-5410 
 
 
 
 Em princípio, a determinação das influências 
externas nos diversos locais de uma 
edificação, abrangidos pela instalação 
elétrica, deve ser um dos primeiros passos 
do projeto. 
 
 
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NBR-5410 
 
 
 
 Classificação das influências externas 
A norma estabelece uma classificação e uma 
codificação das influências externas que 
devem ser consideradas na concepção e na 
execução das instalações elétricas. Cada 
condição de influência externa é designada 
por um código que compreende sempre um 
grupo de duas letras maiúsculas e um 
número, como descrito a seguir: 
 
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NBR-5410 
 
 
 
 a) a primeira letra indica a categoria geral 
da influência externa: 
― A = meio ambiente; 
― B = utilização; 
― C = construção das edificações; 
 
b) a segunda letra (A, B, C, ...) indica a 
natureza da influência externa; 
 
c) o número (1, 2, 3, ...) indica a classe de 
cada influência externa. 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente. 
 
A – Condições ambientais 
AA – Temperatura ambiente 
AB – Condições climáticas do ambiente 
AC – Altitude 
AD – Presença de água 
AE – Presença de corpos sólidos 
AF – Presença de substâncias corrosivas ou 
poluentes 
AG – Choques mecânicos 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente. 
 
AH – Vibrações 
AK – Presença de flora ou mofo 
AL – Presença de fauna 
AM – Influências eletromagnéticas, 
eletrostáticas ou ionizantes 
 AM1 – Harmônicas e inter-harmônicas 
 AM2 – Tensões de sinalização 
 AM3 – Variações de amplitude da tensão 
 AM4 – Desequilíbrio de tensão 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente. 
 
 AM5 – Variações de frequência 
 AM6 – Tensões induz de baixa frequência 
 AM7 – Componentes contínuas /redes c.a. 
 AM8 – Campos magnéticos radiados 
 AM9 – Campos elétricos 
AM21 – Tensões ou correntes induzidas 
oscilantes 
 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente. 
 
AM31 – Descargas eletrostáticas 
AM41 – Radiações ionizantes 
AN – Radiação solar 
AQ – Descargas atmosféricas 
AR – Movimentação do ar 
AS – Vento 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente e os componentes 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente e os componentes 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente e os componentes 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente e os componentes 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente e os componentes 
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NBR-5410 
 
 
 
 Influência do meio ambiente e os componentes 
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NBR-5410 
 
 
 
 Pela Norma, são consideradas “normais” as 
seguintes classes de influências externas: 
― AA (temperatura ambiente): AA4; 
― AB (umidade atmosférica): AB4; 
― outras condições ambientais (AC a AS): XX1 
de cada parâmetro; 
― condições de utilização e de construção das 
edificações (B e C): XX1 de cada parâmetro, 
exceto no caso do parâmetro BC, que é BC2. 
NBR-5410 
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NBR-5410 
 
 
 
 Graus de Proteção 
 
A IEC 60529, Degrees of protection provided 
by enclosures (IP Code), que define os graus 
de proteção providos por invólucros, 
classificando-os com os conhecidos índices IP 
(International Protection Code). 
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NBR-5410 
 
 
 
 Graus de Proteção 
 
O relacionamento desses índices com a norma 
de instalações se dá, diretamente, através das 
influências externas AD (presença de água), 
AE (presença de corpos sólidos) e BA 
(competência das pessoas) — podendo suas 
implicações se estenderem, indiretamente, a 
outros tipos de influências externas. 
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NBR-5410 
 
 
 
 Graus de Proteção 
 
A classificação IP é constituída das letras “IP” 
seguidas por dois algarismos e, conforme o 
caso, por mais uma ou duas letras. 
 
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NBR-5410 
 
 
 
 Graus de Proteção 
 O primeiro algarismo indica a proteção que o 
invólucro oferece contra a penetração de 
corpos ou objetos sólidos estranhos. 
 O segundo algarismo identifica a proteção 
que o invólucro proporciona contra o ingresso 
prejudicial de líquidos (água). 
 A norma prevê o uso da letra “X” no lugar de 
qualquer dos dois algarismos quando a 
proteção correspondente não for pertinente 
(não aplicável). 
 
IEC 60529 
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NBR-5410 
 
 
 
 Graus de Proteção 
 O primeiro algarismo indica a proteção que o 
invólucro oferece contra a penetração de 
corpos ou objetos sólidos estranhos. 
 O segundo algarismo identifica a proteção 
que o invólucro proporciona contra o ingresso 
prejudicial de líquidos (água). 
 A norma prevê o uso da letra “X” no lugar de 
qualquer dos dois algarismos quando a 
proteção correspondente não for pertinente 
(não aplicável) 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 As instalações elétricas podem ser 
classificadas quanto à sua tensão nominal, 
UN, utilizada para designar a instalação, 
como: 
 
 de baixa tensão (BT), com UN ≤ 1000 V em 
corrente alternada (CA), ou com UN ≤ 
1500 V em corrente contínua (CC); 
 
 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 
 de alta tensão (AT), com UN > 1000 V em 
CA, ou com UN > 1500 V em CC; 
 
 de extrabaixa tensão (EBT ou ELV, de 
extra-low voltage), com UN ≤ 50 V em 
CA, ou com UN ≤ 120 V em CC. 
 
 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 As instalações de baixa tensão podem ser 
alimentadas de várias maneiras: 
• diretamente, por uma rede pública de 
baixa tensão, através de um ramal de 
ligação; 
• a partir de uma rede pública de alta 
tensão, por intermédio de subestação ou 
transformador exclusivos, de propriedade 
da concessionária. Caso típico de prédios 
residenciais ou comerciais de grande porte; 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 As instalações de baixa tensão podem ser 
alimentadas de várias maneiras: 
 
• a partir de uma rede pública de alta 
tensão, por intermédio da subestação de 
propriedade do consumidor. Caso típico das 
indústrias; 
 
• por fonte autônoma, em locais distantes 
da rede elétrica. 
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Instalações Elétricas 
 
 
Esquema básico de entrada de serviço. 
 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 A entrada de serviço é o conjunto de 
equipamentos instalados entre o ponto de 
derivação da rede da concessionária e a 
proteção e a medição, inclusive. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 O ponto de entrega é o ponto até o qual a 
concessionária se obriga pelo serviço de 
energia elétrica. A entrada consumidora é o 
conjunto de equipamentos instalados entre 
o ponto de entrega e a proteção e medição 
inclusive. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 O ramal de ligação é o conjunto de 
equipamentos instalados entre o ponto de 
derivação da rede da concessionária e o 
ponto de entrega. O ramal de entrada é o 
conjunto de equipamentos instalados entre 
o ponto de entrega e a proteção e medição, 
inclusive. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Chama-se origem de uma instalação elétrica 
o ponto de alimentação da instalação a 
partir do qual se aplicam as prescrições da 
NBR-5410. - Alimentação em BT. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 - Alimentação em AT. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 A NBR 5410 considera, para a alimentação 
da instalação, diversos esquemas de 
condutores vivos, em corrente alternada 
(CA) e em corrente contínua (CC). 
São eles: 
– em CA: 
o monofásico a 2 condutores 
(fase–neutro ou fase–fase); 
o monofásico a 3 condutores 
(2 fases–neutro); 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 o bifásico a 3 condutores (2 fases–neutro); 
o trifásico a 3 condutores (3 fases); 
o trifásico a 4 condutores (3 fases–neutro). 
 
– em CC: 
o 2 condutores; 
o 3 condutores. 
 
 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 
No Rio de Janeiro a Concessionária adota a 
padronização da Norma RECON-BT RECON-BT 
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Fornecimento de Energia 
Os valores não 
correspondem ao 
padrão da 
RECON-BT 
(Light) 
 
Monof – até 8KW 
Polif – acima de 
8KW 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Circuitos Básicos Multifilar 
1. Ligação de uma 
lâmpada comandada por 
um interruptor de uma 
seção. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 
2. Ligação de duas 
lâmpadas comandadas 
por um interruptor de 
duas seções. 
Circuitos Básicos Multifilar 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 
3. Ligação de uma 
lâmpada comandada 
por dois interruptores 
paralelos. 
Circuitos Básicos Multifilar 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 
4. uma lâmpada 
comandada por um 
interruptor intermediário 
(four-way) e dois 
interruptores paralelos 
(three-way). 
Circuitos Básicos Multifilar 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 
ligação de tomadas de 
uso geral monofásicas 
Circuitos Básicos Multifilar 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Circuito Unifilar 
 
Simbologia 
A NBR 5444 estabelece a simbologia 
utilizada para representação gráfica dos 
componentes de uma instalação elétrica. 
 
NBR-5444 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Circuito Unifilar 
A representação é realizada em um circuito 
unifilar. 
 
Dutos e Distribuição 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Interruptores 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Lampadas e Luminárias 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Tomadas 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Simbologia 
A NBR 5444 atual é datada de 1989, 
anteriormente, existiam versões que foram 
muito utilizadas e ainda encontramos 
projetos antigos que utilizam sua simbologia. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Simbologia NBR 5444:1977 
NBR-5444 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Simbologia 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Exemplo: 
Diagrama Multifilar Diagrama Unifilar 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Exercícios 
Dado os diagramas Multifilares, represente os circuitos em 
diagramas unifilares.© 2013 by Profº Leonardo S Azevedo – INSTALAÇÕES ELETRICAS INDUSTRIAIS – UNESA 
 
 
Instalações Elétricas 
 
 
 
 Exercícios 
Dado os diagramas multifilares, represente os circuitos em 
diagramas unifilares. 
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Projeto Exemplo. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Exercícios 
Realize as distribuições dos circuitos 
elétricos para os cômodos e dependências 
(sala, copa e banheiro) na planta 
especificada. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Exercícios 
Realize as distribuições dos circuitos 
elétricos para as dependências (sala, copa e 
banheiro) na planta especificada. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Projetos de instalações elétricas residenciais 
 
Projeto, de uma forma geral, é um 
planejamento formalizado. Um Projeto de 
Instalações Elétricas, portanto, é um 
planejamento para que as instalações elétricas 
de uma área possam ser executadas. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Um PIE deve conter, basicamente, os seguintes 
itens: 
- Memória e Cálculo: onde o projetista 
descreve e justifica as soluções aplicadas no 
projeto; 
- Representação Gráfica: constituem as 
plantas, os esquemas, os detalhes, a simbologia, 
os diagramas, etc.; 
- Especificação Técnica, Quantificação de 
Materiais e Orçamento: necessários para a 
estimativa de custo da obra. 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Todo projeto passa, normalmente, por três 
fases distintas : 
 
Estudo preliminar, momento em que o 
projetista recebe do cliente o projeto 
arquitetônico da edificação e todas as 
informações relevantes para a elaboração 
do PIE; 
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Instalações Elétricas 
 
 
 
 Anteprojeto, fase em que as definições 
básicas do projeto já estão elaboradas, além 
da estimativa de cargas, a definição do tipo 
de consumidor, etc., além de alguns detalhes 
e diagramas; 
 
Projeto definitivo, nessa fase, o projeto já 
está completamente finalizado e pronto para 
ser submetido à análise. 
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Levantamento de cargas elétricas 
 O levantamento das potências é feito 
mediante uma previsão das potências 
(cargas) mínimas de iluminação e tomadas a 
serem instaladas, possibilitando, assim, 
determinar a potência total prevista para a 
instalação elétrica residencial. 
 A previsão de carga deve obedecer às 
prescrições da NBR 5410, item 4.2.1.2 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Condições para se estabelecer a 
quantidade mínima de pontos de luz. 
• Prever pelo menos um ponto de luz no teto, 
 comandado por um interruptor de parede. 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Condições para se estabelecer a 
potência mínima de iluminação. 
• A carga de iluminação é feita em função 
da área do cômodo da residência. 
 Para área igual ou inferior a 6m2 = 
atribuir um mínimo de 100VA. 
 Para área superior a 6m2 =atribuir um 
mínimo de 100VA para os primeiros 6m2, 
acrescido de 60VA para cada aumento de 
4m2 inteiros. 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Condições para se estabelecer a 
quantidade mínima de tomadas de uso 
geral (TUG’s). 
• cômodos ou dependências com área igual ou 
inferior a 6m2=no mínimo uma tomada. 
• cômodos ou dependências com mais de 
6m2=no mínimo uma tomada para cada 5m 
ou fração de perímetro, espaçadas tão 
uniformemente quanto possível. 
• Subsolos, varandas, garagens ou sotãos=no 
mínimo uma tomada. 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Condições para se estabelecer a quantidade 
mínima de tomadas de uso geral (TUG’s). 
• cozinhas, copas, copas-cozinhas= uma tomada 
para cada 3,5m ou fração de perímetro, 
independente da área. 
• banheiros= no mínimo uma tomada junto ao 
lavatório com uma distância mínima de 60cm do 
limite do boxe. 
• Em diversas aplicações, é recomendável prever 
 uma quantidade de tomadas de uso geral maior do que o 
mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de 
extensões e benjamins que, além de desperdiçarem 
energia, podem comprometer a segurança da instalação. 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Condições para se estabelecer a potência 
mínima de tomadas de uso geral (TUG’s). 
• Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, 
áreas de serviço, lavanderias e locais 
semelhantes. 
 Atribuir, no mínimo, 600VA por tomada, 
até 3 tomadas, e atribuir 100VA para os 
excedentes. 
• Demais cômodos ou dependências. 
 Atribuir, no mínimo, 100VA por tomada. 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Condições para se estabelecer a 
quantidade de tomadas de uso 
específico (TUE’s). 
• A quantidade de TUE’s é estabelecida de 
acordo com o número de aparelhos de 
utilização que sabidamente vão estar 
fixos em uma dada posição no ambiente. 
 Exemplos de equipamentos que utilizam 
tomadas de uso especifico: Lava-Roupa, 
Chuveiro, Torneira Elétrica, Secadora de 
roupa,... 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Condições para se estabelecer a 
potência de tomadas de uso específico 
(TUE’s). 
• Atribuir a potência nominal do equipamento 
a ser alimentado. 
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Levantamento de cargas elétricas 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Exemplo: 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Levantamento da Potência Total prevista 
(Carga Instalada) 
 
 Uma vez elaborado o quadro auxiliar, é 
possível fazer o levantamento da potência 
 total prevista para esse projeto. 
 Essa informação nos permite determinar o 
tipo de consumidor segundo as prescrições 
da Concessionária local. 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Levantamento da Potência Total prevista 
(Carga Instalada) 
 
C (KW) = 
 
[ Pilum (VA).fp + PTUG (VA).fp + PTUE (W)]
1.000 
 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Onde: 
ΣPilum. (VA) = somatório das potências 
previstas para todas as cargas de iluminação, 
inclusive iluminação externa 
ΣPTUG (VA) = somatório das potências 
previstas para todas as cargas de tomadas 
de uso geral 
ΣPTUE (W) = somatório das potências de todas 
as cargas de tomadas de uso específico 
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Levantamento de cargas elétricas 
 Levantamento da potência total 
 Para cálculo da potência ativa de 
iluminação e tomadas de uso geral (TUG’s) 
 Considerar 
para iluminação fator de potencia = 1 
para tomadas de uso geral =0,8. 
 Considerar o valor nominal de potencia 
para as tomadas de uso especifico. 
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Levantamentode cargas elétricas 
 Para o exemplo: 
 
 
 
 
 
ΣPilum(VA) = 340+220+100+160+100+100=1020 
ΣPTUG (VA) =400+200+100+1400+700=2800 
ΣPTUE (W) =1500+2500=4000 
 
 
 
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Levantamento de cargas elétricas 
 C (KW) = 
 
[ Pilum (VA).fp + PTUG (VA).fp + PTUE (W)]
1000
 
 
C (KW) =1020.1 + 2800.0,8 + 4000 = 7260 
 1000 1000 
 
 C (KW) = 7,26 KW 
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Levantamento de cargas elétricas 
 PREVISÃO DE CARGAS EM ÁREAS 
COMERCIAIS E DE ESCRITÓRIOS. 
Pavimento térreo de edifícios residenciais ou 
pavimentos específicos (sobrelojas) muitas vezes são 
utilizados para atividades comerciais. NBR 5410 não 
especifica critérios para previsão de cargas em 
instalações comerciais e industriais. 
Levar em conta a utilização do ambiente e as 
necessidades do cliente. 
 
 
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Levantamento de cargas elétricas 
 ILUMINAÇÃO 
O cálculo da iluminação para estas áreas é feito de 
forma distinta do processo utilizado para a 
determinação da iluminação em áreas residenciais. 
Dependendo do uso, para áreas de lojas e escritórios, 
vários métodos podem ser empregados para 
determinar o tipo e a potência da iluminação 
adequada – Método dos Lúmens, Método das 
Cavidades Zonais, Método Ponto por Ponto, etc. 
A norma NBR-5413 – Iluminação de Interiores, 
define critérios de nível de iluminamento de acordo 
com a utilização do recinto. 
 
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Levantamento de cargas elétricas 
 TOMADAS 
Para a previsão de TUGs em áreas comerciais e de 
escritórios, pode-se adotar o seguinte critério: 
 Escritórios comerciais ou análogos com área 
 < 40m2 – 1 tomada para cada 3m ou fração de 
perímetro; ou 1 tomada para cada 4m2 ou fração de 
área (adotar o que resultar no maior número) 
 Escritórios comerciais ou análogos com área 
 > 40m2 – 10 tomadas para os primeiros 40m2 e 
1 tomada para cada 10m2, ou fração, da área restante 
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Levantamento de cargas elétricas 
 TOMADAS 
Para a previsão de TUGs em áreas comerciais e de 
escritórios, pode-se adotar o seguinte critério: 
 Em lojas – 1 tomada para cada 30m2 ou fração de 
área, não computadas as tomadas destinadas a 
vitrines e à demonstração de aparelhos 
A potência das TUGs em escritórios deverá ser de 
200W 
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Demanda de energia 
 Observando o funcionamento de uma 
instalação elétrica residencial, comercial ou 
industrial, pode-se constatar que a potência 
elétrica consumida é variável a cada instante. Isto 
ocorre porque nem todas as cargas instaladas estão 
todas em funcionamento simultâneo. 
 
A potência total solicitada pela instalação da rede a 
cada instante será, portanto, função das cargas em 
operação e da potência elétrica absorvida por cada 
uma delas a cada instante 
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Demanda de energia 
 CONCEITOS BÁSICOS 
Carga ou Potência Instalada 
É a soma de todas as potências nominais de todos 
os aparelhos elétricos pertencentes a uma 
instalação ou sistema. 
 
Demanda 
É a potência elétrica realmente absorvida em um 
determinado instante por um aparelho ou por um 
sistema. 
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Demanda de energia 
 CONCEITOS BÁSICOS 
Demanda Média de um Consumidor ou Sistema 
É a potência elétrica média absorvida durante um 
intervalo de tempo determinado (15min, 30min) 
 
Demanda Máxima de um Consumidor ou Sistema 
É a maior de todas as demandas ocorridas em um 
período de tempo determinado; representa a maior 
média de todas as demandas verificadas em um 
dado período (1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano) 
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Demanda de energia 
 Potência de Alimentação, Potência de 
Demanda ou Provável Demanda 
É a demanda máxima da instalação. Este é o valor 
que será utilizado para o dimensionamento dos 
condutores alimentadores e dos respectivos 
dispositivos de proteção; será utilizado também 
para classificar o tipo de consumidor e seu padrão 
de atendimento pela concessionária local 
Fator de Demanda 
É a razão entre a Demanda Máxima e a Potência 
Instalada 
𝑭𝑫 = 𝑫𝒎á𝒙 / 𝑷𝒊𝒏𝒔𝒕 
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Demanda de energia 
 Exemplo do cálculo de demanda de um 
apartamento típico com as seguintes cargas: 
· 10 lâmpadas incandescentes de 100W 1000W 
· 5 lâmpadas incandescentes de 60W 300W 
· 1 TV de 100W 100W 
· 1 aparelho de som de 60W 60W 
· 1 refrigerador de 300W 300W 
· 1 ferro elétrico de 1000W 1000W 
· 1 lava-roupa de 600W 600W 
· 1 chuveiro elétrico de 3700W 3700W 
Potência Instalada (Maior demanda possível) = 7060W 
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Demanda de energia 
 Admitindo que as maiores solicitações sejam: 
Demanda diurna 
· Lâmpadas 200W 
· Aparelho de som 60W 
· Refrigerador 300W 
· Chuveiro elétrico 3700W 
· Lava-roupa 600W 
 TOTAL 4860W 
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Demanda de energia 
 Admitindo que as maiores solicitações sejam: 
Demanda noturna 
· Lâmpadas 800W 
· TV 100W 
· Refrigerador 300W 
· Chuveiro elétrico 3700W 
· Ferro elétrico 1000W 
 TOTAL 5900W 
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Demanda de energia 
 
Fatores de demanda 
 
Diurno -> Fd = 4860 / 7060 = 0,69 ou 69% 
 
Noturno -> Fd = 5900 / 7060 = 0,84 ou 84% 
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Demanda de energia 
Curva diária de demanda 
As diversas demandas de uma instalação variam 
conforme a utilização instantânea de energia 
elétrica, de onde se pode traçar uma curva diária 
de demanda 
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Demanda de energia (inst. elétrica) 
 
Pinst = valor fixo 
Demanda = varia a cada instante 
Dmax = valor máximo de demanda -> potência de 
alimentação, demanda total da instalação -> será 
utilizado como base de cálculo para o 
dimensionamento da entrada de serviço da 
instalação 
 
Os valores de demanda são influenciados por 
diversos fatores, dentre os quais a natureza da 
instalação (residencial, comercial, industrial, mista), 
o número de consumidores, a estação do ano, a 
região geográfica, a hora do dia, ... 
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Demanda de energia 
 
Critérios para a determinação do fator de 
demanda para residências individuais 
 
Provável demanda -> 𝑃𝐷 = 𝑔 . 𝑃1 + 𝑃2 
 
PD = provável demanda = potência de alimentação 
(em kW) 
g = fator de demanda (tabelado) 
P1 = soma das potências nominais de iluminação e 
TUGs (em kW) 
P2 = soma das TUEs (em kW) 
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Demanda de energia 
 
Tabela de fatores de demanda (g) 
 P1(kW) fator de demanda (g) 
 0 a 1 0.88 
 1 a 2 0.75 
 2 a 3 0.66 
 3 a 4 0.59 
 4 a 5 0.52 
 5 a 6 0.45 
 6 a 7 0.40 
 7 a 8 0.35 
 8 a 9 0.31 
 9 a 10 0.27 
 > 10 0.24 
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Demanda de energia 
 
Exercício: Calcular a provável demanda de um apartamento 
com as seguintes cargas instaladas 
 
· Iluminação = 2800W 
· TUGs = 3700W 
· TUEs = 16200WSolução: 
P1 = ILUM + TUG = 2800 + 3700 = 6500W 
g = 0.40 
P2 = TUE = 16200W 
PD = 0.40 x 6.5 + 16.2 = 18.8kW -> Pinst = 2800 + 3700 + 16200 = 22700W 
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Demanda de energia 
 
Exercício: Calcular a provável demanda de uma casa com as 
seguintes cargas instaladas 
 
· Iluminação = 2.680W 
· TUGs = 5.680W 
· TUEs = 29.200W 
 
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Condutores 
 
Condutores elétricos 
Materiais condutores (fios, com um só 
elemento condutor de eletricidade e cabos 
elétricos, constituído de diversos elementos 
condutores) isolados com materiais isolantes, 
são usados nas instalações elétricas como 
vias dentro das quais fluem as correntes 
elétricas. 
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Condutores 
 
Para uso em instalações elétricas 
residenciais, comerciais e industriais, os 
condutores e cobre isolados com PVC são os 
mais comumente usados, com exceção dos 
utilizados para instalação de aterramento 
(ligação à terra de uma instalação) e de 
proteção (ligação à terra das partes 
metálicas estranhas às instalações elétricas), 
que devem estar desprovidos da isolação 
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Condutores 
 
São apresentados no mercado segundo um 
critério que informa a área nominal de sua 
secção transversal em mm² (série métrica), 
atendendo pela denominação de “bitola” do 
condutor. Normalmente são comercializados 
nas bitolas de 0,5; 0,75; 1,0; 1,5; 4,0; 6,0; 
10,0; 16,0; 25,0; 35,0; 50,0; 75,0; 95,0; 
120,0 mm², etc. 
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Condutores 
 
Os condutores fabricados com alumínio 
também são aplicados em instalações 
elétricas comerciais e industriais, para 
instalações expostas ao tempo, visto que 
geralmente são apresentados sem isolação 
(nus), em bitolas superiores a 35 mm². 
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Condutores 
 
Condutor isolado, Cabo unipolar e Cabo 
multipolar 
 
O condutor isolado é aquele que possui 
condutor e isolação. 
Mesmo óbvia, essa definição é necessária 
para diferenciar o condutor isolado dos 
cabos nus. 
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Condutores 
 
O cabo unipolar possui um único condutor, 
isolação e uma segunda camada de 
revestimento, chamada cobertura, para 
proteção mecânica. 
 
O cabo multipolar possui, sob a mesma 
cobertura, dois ou mais condutores isolados, 
denominados veias. 
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Condutores 
 
Condutor (fio) isolado, Cabos unipolar e Cabo multipolar’ 
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Condutores 
 
No Brasil, os compostos isolantes mais 
utilizados na fabricação de condutores 
elétricos são o PVC, EPR e o XLPE. 
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Condutores 
 O cloreto de polivinila (PVC) é, na 
realidade, uma mistura de cloreto de 
polivinila puro (resina sintética) com 
plastificante, cargas e estabilizantes. Sua 
rigidez dielétrica é relativamente elevada, 
porém apresenta perdas dielétricas também 
elevadas, principalmente em tensões 
superiores a 10 kV. Com isso, o PVC fica 
limitado, no máximo, à tensão de 6 kV. 
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Condutores 
 
A borracha etileno-propileno (EPR), por se 
tratar de uma mistura reticulada 
quimicamente, possui excelente resistência 
ao envelhecimento térmico. Apresenta 
também ótima flexibilidade, mesmo em 
baixas temperaturas, e rigidez dielétrica 
elevada, com baixas perdas dielétricas, 
o que possibilita seu emprego em alta tensão, 
usualmente até 138 kV. 
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Condutores 
 
Os condutores com XLPE (polietileno 
reticulado por processo químico) são 
comumente utilizados em baixa e média 
tensão. Esse tipo de isolação só não é 
recomendada para aplicações em que os 
cabos serão submetidos a algum tipo de 
umidade, como instalações subterrâneas ou 
em canaletas. 
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Condutores 
 
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Condutores 
 
Identificação por cores. 
A norma não obriga ao uso de cores para 
identificar um condutor. Diz apenas, que, “em 
caso de identificação por cor”, o condutor 
neutro deve ser azul-claro e deve ser 
utilizada a dupla coloração verde-amarela 
(cores exclusivas da função de proteção). 
 
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Condutores 
 
Identificação por cores. 
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Condutores 
 Dimensionamento dos Condutores 
Pelo critério da secção mínima do condutor 
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Condutores 
 Dimensionamento dos Condutores 
Pelo Critério da capacidade de corrente; 
 - Utilizar a equação da potencia 
monofásica, bifásica e trifásica para 
calcular a corrente; encontrar o condutor 
pelas tabelas tipos de linhas e instalação 
de linhas elétricas. 
 
 P1Φ = Vfn*I*FP*η 
 P2Φ = Vff*I*FP*η 
 P3Φ = 1,732*Vff*I*FP*η 
 
 
 
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Condutores 
 Dimensionamento dos Condutores 
Pelo Critério da queda de tensão; 
 Todo condutor possui uma resistência 
elétrica que, segundo a lei de Ohm, 
depende da resistividade (material e que o 
condutor é constituído) e é diretamente 
proporcional ao comprimento do condutor, 
e inversamente proporcional à sua área. 
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Condutores 
 Dimensionamento dos Condutores 
Pelo Critério da queda de tensão; 
Quando percorrido por uma corrente 
elétrica, essa resistência provoca o 
aparecimento de potenciais ao longo do 
condutor, diferenças de potenciais, que 
geram quedas de tensão devido a essa 
resistência elétrica e que devem ser 
observadas durante o dimensionamento dos 
circuitos para que as cargas não sejam 
prejudicadas na sua alimentação. 
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Condutores 
 Quando o circuito é muito longo (mais de 20 
metros de comprimento), a queda de tensão 
passa a ser preocupante e deve ser 
compensada pelo aumento da área da seção 
do condutor (sua bitola). 
 
Pela Norma, nenhum circuito, terminal ou de 
distribuição deve trabalhar com tensão 
abaixo da mínima tensão admissível e, 
portanto, são estabelecidas as máximas 
quedas de tensão admissíveis para o projeto. 
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Condutores 
 
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Condutores 
 Limites da queda de tensão: 
A - Instalações alimentadas diretamente por 
um ramal de baixa tensão, a partir de uma 
rede de distribuição pública de baixa tensão: 
 
 Iluminação - 4% 
 Outros circuitos - 4% 
 
(sendo 2% no alimentador principal – circuito 
de distribuição e 2% para os circuitos 
terminais) 
 
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Condutores 
 Limites da queda de tensão: 
B - Instalações alimentadas diretamente 
por subestação de transformação ou 
transformador, a partir de uma instalação 
de alta tensão; 
 Iluminação - 7% 
 Outros circuitos - 7% 
 
C - Instalações que possuam fonte própria. 
 Iluminação - 7% 
 Outros circuitos - 7% 
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Condutores 
 
A tabela apresenta as quedas de tensão 
unitárias para os condutores de cobre, 
fabricação PIRELLI (cabos vinil 0,6/1KV), 
por quilômetro, por Ampère conduzido: 
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Condutores 
 
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Condutores 
 
No caso de projetos de instalações elétricas 
residenciais, mesmo que os consumidores sejam 
trifásicos, as fases podem conduzir correntes 
diferentes (circuitos desequilibrados) 
Portanto, devemos trata-los como se fossem 
três circuitos monofásicos. 
 
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Condutores 
 
Considere um circuito de distribuição, 
consistindo do alimentador de um consumidor 
bifásico, por exemplo, com corrente de 
projeto (calculada a partir da demanda 
provável) igual a 65 A (condutor dimensionado 
pelo critério da capacidade de condução de 
corrente com bitola de 16 mm2), para uma 
distância entre a caixa do medidor de energia 
e o QDL de aproximadamente 35 metros, 
teremos o seguinte: 
 
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Condutores 
 
- queda máxima de tensão admissível = 2% 
- tensão de serviço = 220 V 
- valor da queda máxima de tensão admitida = 
2% de 220 V = 4,4 V 
- corrente de serviço = 65 A 
- distância prevista = 35 metros ou 0,035 Km 
- condutor previsto = 16 mm2 
- queda de tensão unitária do condutor de 16 
mm2 = 2,28 V/A. Km 
 
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Condutores 
 
Utilizar a fórmula: 
 
 ΔV = ΔVunit * Ip * l 
 
- ΔV - Valor da queda; 
- ΔVunit - Valor da queda de tensão unitário; 
- Ip – corrente do circuito calculada; 
- l – comprimento do circuito em kilometros. 
 
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Condutores 
 
Portanto, a queda produzida por esse 
condutor, para essa corrente, nessa 
distância será de: 
ΔV= 2,28V/A.Km x 65 A x 0,035Km = 5,187 
V, que é maior que 4,4 V (máxima queda de 
tensão admissível por norma). 
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Condutores 
 
Nesse caso, devemos considerar a 
possibilidade de aumentar a área da secção 
transversal (bitola) do condutor, para 
diminuir essa queda de tensão. Tomaremos, 
portanto, a próxima bitola, de 25mm² (queda 
de tensão unitária de 1,51 V/A.Km). 
 
 
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Condutores 
 
Assim, a queda de tensão para esse condutor 
será: 
ΔV= 1,51V/A.Km x 65 A x 0,035Km = 3,435 
V, que é menor que a máxima queda de tensão 
admissível por norma. Isso significa que esse 
condutor está dimensionado dentro das 
prescrições estabelecidas. 
 
 
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Condutores 
 
Dimensionamento do condutor de neutro e 
terra. 
 
 - O neutro não deve ser comum a mais de 
um circuito; 
 - O neutro deve ter mesma bitola do 
fase. 
 
 
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Condutores 
 
Dimensionamento do condutor de neutro e 
terra. 
 
 
 
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Condutores 
 
Dimensionamento do condutor de neutro e 
terra. 
 
 
 
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Eletrodutos 
 
Dimensionar eletrodutos é determinar o 
tamanho nominal do eletroduto para cada 
trecho da instalação. 
Tamanho nominal do eletroduto é o diâmetro 
externo do eletroduto expresso em mm, 
padronizado por norma. 
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Eletrodutos 
 
O tamanho dos eletrodutos deve ser de tal 
forma que o seu diâmetro permita que os 
condutores possam ser facilmente instalados 
ou retirados. 
Para tanto é recomendado que os condutores 
não ocupem mais que 40% da área 
útil interna dos eletrodutos. 
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Eletrodutos 
 
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Circuitos 
 
 
Divisão de circuitos 
Circuitos Terminais : partem do quadro de 
distribuição e alimentam lâmpadas,btomadas 
de uso geral e tomadas de uso específico. 
 
Circuitos de Distribuição : interligam dois ou 
mais quadros de distribuição 
 
A instalação elétrica de uma residência, deve 
ser dividida em circuitos terminais. Isso 
facilita a manutenção e reduz a interferência. 
 
 
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Circuitos 
 
 
A divisão da instalação elétrica em circuitos 
terminais, segue critérios estabelecidos pela 
NBR 5410. 
 
. Prever circuitos de iluminação, separados 
dos circuitos de tomadas de uso geral 
 
. Prever circuitos independentes , exclusivos 
para tomadas de uso específico 
 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Em princípio, o número de condutores 
carregados a considerar é o número de 
condutores vivos (percorridos por corrente) 
do circuito, isto é, fases e neutros, se 
existir. No entanto, os circuitos trifásicos 
com neutro são considerados, via de regra, 
para efeito de dimensionamento dos 
condutores, como equilibrados e, portanto, 
com três condutores carregados, a menos 
que seja indicado o contrário. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
A seguir é apresentado um resumo sobre o 
número de condutores carregados: 
• Fase - Neutro ⇒ dois condutores carregados 
• Fase - Fase ⇒ dois condutores carregados; 
• 2 Fases - Neutro ⇒ três condutores 
carregados; 
• 3 Fases ⇒ três condutores carregados; 
• 3 Fases - Neutro ⇒ três condutores 
carregados. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Todos os condutores vivos de um circuito 
devem ser protegidos contra as sobrecargas 
e contra os curtos-circuitos, por um ou mais 
dispositivos de proteção que promova(m) sua 
interrupção quando da ocorrência de uma 
dessas condições anormais. Por outro lado, a 
proteção contra as sobrecargas e contra os 
curto-circuitos devem ser devidamente 
coordenadas. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
São considerados dispositivos que asseguram 
a proteção contra as sobrecargas e contra 
os curtos-circuitos os que são capazes de 
interromper qualquer sobrecorrente igual ou 
inferior à corrente presumida de curto-
circuito, no ponto de aplicação. 
Podem ser aplicados para essa dupla função 
disjuntores com disparadores de 
sobrecorrente, disjuntores associados com 
fusíveis e dispositivos fusíveis de uso geral. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
São considerados dispositivos que asseguram 
apenas proteção contra sobrecorrente 
aqueles que têm capacidade de interrupção 
inferior à corrente de curto-circuito 
presumida no ponto de aplicação. É o caso, 
por exemplo, dos relés térmicos. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Sobrecarga. 
As correntes de sobrecarga são 
caracterizadas pelos seguintes fatos: 
• provocam, no circuito, correntes superiores 
à corrente nominal (até 10 x IN); 
• provocam solicitações dos equipamentos 
acima de suas capacidades nominais. 
As sobrecargas são extremamente 
prejudiciais ao sistema elétrico, produzindo 
efeitos térmicos altamente danosos aos 
circuitos. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Correntes de curto-circuito. 
As correntesde curtos-circuitos são 
provenientes de falhas ou defeitos graves 
das instalações, tais como: 
• falha ou rompimento da isolação entre fase 
e terra; 
• falha ou rompimento da isolação entre fase 
e neutro; 
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Proteção de Circuitos 
 
 
• falha ou rompimento da isolação entre 
fases distintas. 
As correntes de curto-circuito se 
caracterizam por possuir valores 
extremamente elevados, da ordem de 1.000 
a 10.000% da corrente nominal do circuito. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Disjuntores termomagnéticos. 
Os disjuntores são dispositivos que 
garantem, simultaneamente, a manobra e a 
proteção contra correntes de sobrecarga e 
contra correntes de curto circuito. De 
forma resumida, os disjuntores cumprem 
três funções básicas: 
• abrir e fechar os circuitos (manobra); 
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Proteção de Circuitos 
 
 
• proteger os condutores e os aparelhos 
contra sobrecarga, através de seu 
dispositivo térmico; 
• proteger os condutores contra curto-
circuito, através de seu dispositivo 
magnético. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
O disjuntor mais utilizado para proteção e 
manobra de circuitos de iluminação e 
tomadas é do tipo “quick-leg”, no qual um 
disparador ou dispositivo de proteção 
térmica funciona de acordo com o princípio 
do bimetal, cujo princípio baseia-se na 
dilatação de duas lâminas de metais 
diferentes (normalmente aço e latão), 
portanto com coeficientes de dilatação 
distintos, desligando o circuito na 
eventualidade de uma sobrecarga. 
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No caso de ocorrer um curto-circuito, a 
proteção far-se-á através de um disparador 
magnético bobinado. 
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Princípio de funcionamento de um disparador 
térmico bimetálico. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Princípio de funcionamento de um disparador 
magnético. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Três características dos disjuntores são 
importantes: 
1. seu número de pólos: 
• monopolares ou unipolares – protegem 
somente uma única fase; 
• bipolares – protegem, simultaneamente, 
duas fases; 
• tripolares – protegem, simultaneamente, 
três fases; 
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2. tensão de operação: 
• baixa tensão (tensão nominal até 1.000 V); 
• média e alta tensões (acima de 1.000) V. 
 
3. corrente de interrupção admissível: 
máximo valor da corrente de curto circuito 
que o disjuntor consegue interromper. 
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A NBR 5410 utiliza a expressão “dispositivos 
de proteção a corrente diferencial-residual” 
ou, abreviadamente, “dispositivos DR”, para 
se referir, genericamente, à proteção 
diferencial-residual — qualquer que seja 
a forma que ela venha a assumir. 
 
Dispositivo diferencial residual é um 
dispositivo que protege: 
- as pessoas contra choques elétricos. 
 
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Proteção de Circuitos 
 
Assim, na prática a proteção diferencial-
residual pode ser realizada através de: 
• interruptores diferenciais-residuais, 
• disjuntores com proteção diferencial-
residual incorporada, 
• tomadas com interruptor DR incorporado, 
• blocos diferenciais acopláveis a disjuntores 
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Proteção de Circuitos 
 
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Proteção de Circuitos 
 
Ele mede permanentemente a soma vetorial 
das correntes que percorrem os condutores 
de um circuito (figura 1a). Enquanto o 
circuito se mantiver eletricamente são, a 
soma vetorial das correntes nos seus 
condutores é praticamente nula. Ocorrendo 
falha de isolamento em um equipamento 
alimentado por esse circuito, irromperá uma 
corrente de falta à terra — ou, numa 
linguagem rudimentar, haverá “vazamento” de 
corrente para a terra. 
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Proteção de Circuitos 
 
Devido a esse “vazamento”, a soma vetorial 
das correntes nos condutores monitorados 
não é mais nula e o dispositivo detecta 
justamente essa diferença de corrente. 
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Proteção de Circuitos 
 
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Proteção de Circuitos 
 
A sensibilidade, ou corrente diferencial-
residual nominal de atuação (IΔn), é 30 mA. 
Assim, o grupo dos DRs com corrente de 
atuação igual ou inferior a 30 mA, 
classificado como de alta sensibilidade, 
pode ser utilizado tanto na proteção contra 
contatos indiretos quanto na proteção 
complementar contra contatos diretos. 
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Proteção de Circuitos 
 
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Proteção de Circuitos 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Fusíveis. 
Um dispositivo fusível é um equipamento de 
proteção que, pela fusão de uma parte 
especialmente projetada, abre o circuito no 
qual se acha inserido e interrompe a 
corrente, quando esta excede um valor 
especificado durante um tempo 
especificado. 
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Diazed. 
São usados preferencialmente na proteção 
dos condutores de redes de energia elétrica 
e circuitos de comando. 
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Fusíveis NH. 
Estes fusíveis reúnem as características de 
fusível retardado para correntes de 
sobrecarga e de fusível rápido para 
correntes de curto-circuito. 
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Dimensionamento da Proteção 
Dimensionar a proteção é determinar o valor 
da corrente nominal do disjuntor de tal 
forma que se garanta que os fios da 
instalação não sofram danos por aquecimento 
excessivo provocado por sobrecarga ou 
curto-circuito (sobrecorrentes). 
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Corrente nominal do disjuntor é o valor 
padronizado por norma para a sua fabricação. 
Para se obter a corrente nominal dos 
disjuntores, deve-se empregar procedimentos 
específicos, que dependem de onde os 
disjuntores estão aplicados. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Numa instalação elétrica residencial têm-se 
aplicado : 
nos circuitos terminais : disjuntores 
eletromagnéticos e disjuntores diferenciais 
residuais (DR) bipolares; 
no quadro de distribuição : disjuntor 
termomagnético, disjuntor DR bipolar, 
disjuntor DR tetra-polar 
no quadro do medidor : disjuntor 
termomagnético, disjuntor DR bipolar e 
disjuntor DR tetra-polar. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Para se dimensionar o disjuntor de cada 
circuito terminal é preciso saber : 
. a seção dos condutores deste circuito; 
. o número de circuitos que estão agrupadosa 
ele. 
De posse destes dados, consulta-se uma 
tabela que fornecerá o valor da corrente 
nominal para o tipo de disjuntor escolhido ( 
termomagnético ou DR bipolar ). 
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Tabelas disjuntor escolhido 
 
 termomagnético DR bipolar 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Para se dimensionar o disjuntor ou o 
interruptor DR geral do quadro de 
distribuição é preciso saber o valor da 
corrente do circuito de distribuição e : 
1. Compará-la com os valores de correntes 
nominais existentes no mercado para 
o tipo de proteção escolhido. 
2. Adotar o valor maior e o mais próximo 
possível da corrente do circuito de 
distribuição. 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Regra Prática 
 
· Circuitos de iluminação e TUGs: 
Icircuito < 70% da capacidade do disjuntor 
que protege o circuito 
 
· Circuitos de TUEs: 
Icircuito < 80% da capacidade do disjuntor 
que protege o circuito 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Exemplo: 
Seja o circuito de iluminação e TUGs abaixo: 
 
4 pontos de luz @100W...................400W 
4 pontos de luz @60W.....................240W 
5 pontos de luz @40W.....................200W 
8TUGs..................................................800W 
 
Potência instalada 1640W 
I = P / V 
Icircuito = 1640 / 220 = 7,45 A 
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Proteção de Circuitos 
 
 
Utilizando disjuntor de 10 A: 
10 x 0,7 = 7 7 < 7,45 -> não satisfaz !!! 
Utilizando disjuntor de 15 A: 
15 x 0,7 = 10,5 10,5 > 7,45 -> OK 
 
fio 1,5mm2 conduz 15 A? SIM 
Então disjuntor de 15 A é compatível com 
fio de 1,5 mm2 
 
É fundamental verificar sempre se a capacidade 
do disjuntor é compatível com a capacidade do 
condutor do circuito protegido. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 
É o estudo minucioso das técnicas das 
fontes de iluminação artificial, através da 
energia elétrica. 
 
 
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Luminotécnica 
 
 
 
 LUZ 
Uma fonte de radiação emite ondas 
eletromagnéticas. 
Elas possuem diferentes comprimentos, e o 
olho humano é sensível a somente alguns. 
Luz é, portanto, a radiação eletromagnética 
capaz de produzir uma sensação visual 
 
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Luminotécnica 
 
 
 
 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Intensidade Luminosa 
Símbolo: I 
Unidade: candela (cd) 
 
É a potência da radiação luminosa em uma dada 
direção. Como a maioria das lâmpadas não 
apresenta uma distribuição uniformemente em 
todas as direções é comum o uso 
das curvas de distribuição luminosa, chamadas 
CDL´s. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Curva de Distribuição Luminosa 
Símbolo: CDL 
Unidade: candela (cd) 
É a representação da Intensidade Luminosa em 
todos os ângulos em que ela é direcionada num 
plano. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Fluxo Luminoso 
Símbolo: φ 
Unidade: lúmen (lm) 
é a potência de energia luminosa de uma fonte 
percebida pelo olho humano. 
Um lúmen é a energia luminosa irradiada por 
uma candela sobre uma superfície esférica de 1 
m2 e cujo raio é de 1 m. Assim o fluxo luminoso 
originado por uma candela é igual à superfície 
de uma esfera unitária de raio (r = 1 m). 
φ= 4π.r2 = 12.57 lm 
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Luminotécnica 
 
 
 
 As lâmpadas conforme seu tipo e potência 
apresentam fluxos luminosos diversos: 
 
- lâmpada incandescente de 100 W: 1000 lm; 
- lâmpada fluorescente de 40 W: 1700 a 3250 lm; 
- lâmpada vapor de mercúrio 250W: 12.700 lm; 
- lâmpada multi-vapor metálico de 250W: 17.000lm 
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Luminotécnica 
 
 
 
 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Iluminância (Iluminamento) 
Símbolo: E 
Unidade: lux (lx) 
É a relação entre o fluxo luminoso incidente 
uma superfície e a superfície sobre a qual este 
incide; ou seja é a densidade de fluxo luminoso 
na superfície sobre a qual este incide. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Luminância 
Símbolo: L 
Unidade: cd/m2 
É um dos conceitos mais abstratos que a 
luminotécnica apresenta. É através da 
luminância que o homem enxerga. No passado 
denominava-se de brilhança, querendo 
significar que a luminância está ligada aos 
brilhos. A diferença é que a luminância é uma 
excitação visual, enquanto que o brilho é a 
resposta visual a luminância é quantitativa e o 
brilho é sensitivo. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 A luminância depende tanto do nível de 
iluminação ou iluminância quanto das 
características de reflexão das superfícies. 
A equação que permite sua determinação é: 
 
 
Onde: 
L = Luminância, em cd/m² 
I = Intensidade Luminosa, em cd 
A = área projetada, em m² 
 = ângulo considerado, em graus. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Temperatura de Cor 
Símbolo: T 
Unidade: K (Kelvin) 
No instante que um ferreiro coloca uma peça 
de ferro no fogo, vai adquirindo diferentes 
colorações na medida que sua temperatura 
aumenta. Na temperatura ambiente sua cor é 
escura, tal qual o ferro, mas será vermelha a 
800 K, amarelada em 3.000 K, branca azulada 
em 5.000K. Sua cor será cada vez mais clara 
até atingir seu ponto de fusão. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 As cores quentes são empregadas quando se 
deseja uma atmosfera íntima, sociável, 
pessoal e exclusiva (residências, 
restaurantes); as cores frias são usadas 
quando a atmosfera deva ser formal, 
precisa, limpa (escritórios, recintos de 
fábricas). Seguindo esta mesma linha de 
raciocínio, conclui-se que uma iluminação 
usando cores quentes realça os vermelhos e 
seus derivados; ao passo que as cores frias, 
os azuis e seus derivados próximos. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Índice de reprodução de cores 
Símbolo: IRC ou Ra 
Unidade: R 
Objetos iluminados podem nos parecer 
diferente, mesmo se as fontes de luz 
tiverem idêntica tonalidade. As variações 
de cor dos objetos iluminados sob fontes 
de luz diferentes podem ser identificadas 
através de um outro conceito, Reprodução 
de Cores, e de sua escala qualitativa Índice 
de Reprodução de Cores (Ra ou IRC). 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Lâmpadas Elétricas 
 
As lâmpadas comerciais utilizadas para 
iluminação são caracterizadas pela potência 
elétrica absorvida (W), fluxo luminoso 
produzido (lm), temperatura de cor (K) e 
índice de reprodução de cor. Em geral as 
lâmpadas são classificadas, de acordo com o 
seu mecanismo básico de produção de luz. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Lâmpadas Elétricas 
 
As com filamento convencional ou halógenas 
produzem luz pela incandescência, assim 
como o sol. 
As de descarga aproveitam a luminescência, 
assim como os relâmpagos e as descargas 
atmosféricas. 
E os diodos utilizam a fotoluminescência, 
assim como os vaga-lumes. 
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 Lâmpada Incandescente Tradicional 
 
A lâmpada funciona através da passagem de 
corrente elétrica pelo filamento de 
tungstênio que, com o aquecimento (efeito 
joule), gera luz. Este filamento é 
sustentado por três ou quatro suportes de 
molibdênio no interior de um bulbo de 
vidro alcalino (suporta temperaturas de até 
370 °C) ou de vidro duro (suporta 
temperaturas de até 470 °C 
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 Lâmpada Incandescente Tradicional 
 
Sua oxidação é evitada pela presença de 
gás inerte (nitrogênio ou argônio a pressão 
de 0,8 atm) ou vácuo dentro do bulbo que 
contém o filamento. O bulbo apresenta 
diversos formatos, sendo a forma de pêra a 
mais comum, podendo ser transparente ou 
com revestimento interno de fósforo 
neutro difusor. 
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 Lâmpada Incandescente Tradicional 
 
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 Lâmpada Incandescente Halógena 
 
As lâmpadas halógenas têm o mesmo 
princípio de funcionamento dasl âmpadas 
incandescentes convencionais, porém foram 
incrementadas com a introdução de gases 
halógenos (iodo ou bromo) que, dentro do 
bulbo se combinam com as partículas de 
tungstênio desprendidas do filamento. 
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 Lâmpada Incandescente Halógena 
Esta combinação, somada à corrente 
térmica dentro da lâmpada, faz com que as 
partículas se depositem de volta no 
filamento, criando assim o ciclo 
regenerativo do halogênio. 
Porem, este ciclo halógeno só se torna 
eficaz para temperaturas de filamento 
elevadas (3200 K) e para uma temperatura 
da parede do bulbo externo acima de 
250 °C. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Refletores Dicróicos 
A redução de volume torna as lâmpadas 
halógenas adequadas para iluminação 
direcionada ("spot light"), bastante usada 
para iluminação decorativa, porém a 
irradiação térmica emitida é bastante 
elevada. Por esta razão, certos tipos de 
lâmpadas são providos de um refletor 
espelhado especial, chamado dicróico, que 
reflete a radiação visível e absorve a 
radiação infravermelha. 
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 Lâmpadas de Descarga 
 
Nas lâmpadas de descarga utilizadas em 
iluminação, a luz é produzida pela radiação 
emitida pela descarga elétrica através de 
uma mistura gasosa composta de gases 
inertes e vapores metálicos. 
 
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 Lâmpadas de Descarga 
 
A mistura gasosa encontra-se confinada em 
um invólucro translúcido (tubo de descarga) 
em cujas extremidades encontram-se 
inseridos eletrodos (hastes metálicas ou 
filamentos) que formam a interface entre a 
descarga e o circuito elétrico de 
alimentação. 
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 Lâmpadas de Descarga 
 
A corrente elétrica através da descarga é 
formada majoritariamente por elétrons 
emitidos pelo eletrodo negativo (catodo) 
que são acelerados por uma diferença de 
potencial externa em direção ao eletrodo 
positivo (anodo) gerando colisões com os 
átomos do vapor metálico. 
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Luminotécnica 
 
 
 
 Lâmpadas de Descarga 
 
Portanto, inicialmente é necessário um 
processo de ignição para o rompimento da 
rigidez dielétrica da coluna gasosa. O calor 
gerado pela descarga através do gás inerte 
nos instantes iniciais após a partida da 
lâmpada vaporiza o composto metálico. 
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 Lâmpadas de Descarga 
 
Após a partida, a lâmpada de descarga 
apresenta uma impedância dinâmica 
(derivada da tensão em relação à corrente) 
negativa, ou seja, à medida que a corrente 
na lâmpada aumenta, a diferença de 
potencial entre os seus terminais diminui. 
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 Lâmpadas de Descarga 
Portanto, toda lâmpada de descarga 
necessita de um elemento com impedância 
positiva ligado em série para estabilizar a 
corrente no ponto de operação nominal da 
lâmpada. Caso contrário, para qualquer 
variação de tensão da fonte de alimentação, 
a lâmpada se comportaria como um curto-
circuito e a corrente assumiriam valores 
elevados. O elemento de estabilização é 
denominado “reator”. 
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 Lâmpadas de Descarga 
 
Temos então a eletricidade passando por 
reator, que joga para dentro da lâmpada 
uma tensão acima do normal, permitindo que 
o sistema dê a partida. O reator serve para 
dar a partida da lâmpada e também como 
limitador de corrente. 
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 Lâmpadas de Descarga de Baixa Pressão 
 
Existem basicamente dois tipos de 
lâmpadas comerciais: as lâmpadas de 
descarga de baixa pressão de vapor de 
mercúrio, conhecidas como lâmpadas 
fluorescentes, e as lâmpadas de descarga 
de baixa pressão de vapor de sódio. 
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 Lâmpadas Fluorescentes 
Este tipo de lâmpada encontra aplicações 
em praticamente todos os campos de 
iluminação. O tubo de descarga, de vidro 
transparente, é revestido internamente 
com uma camada de pó branco, 
genericamente conhecido como "fósforo". 
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 Lâmpadas Fluorescentes 
 
O "fósforo" atua como um conversor de 
radiação, ou seja, absorve um comprimento 
de onda específico de radiação ultravioleta, 
produzida por uma descarga de vapor de 
mercúrio a baixa pressão, para emitir luz 
visível. 
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 Lâmpadas Fluorescentes 
 
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 Lâmpadas Fluorescentes Compactas 
 
A lâmpada fluorescente compacta CFL 
(“Compact Fluorescent Lamp”) foi 
introduzida no mercado no início da década 
de 1980 para substituir a lâmpada 
incandescente. Estas lâmpadas apresentam 
alguns detalhes construtivos que as 
diferenciam das lâmpadas fluorescentes 
tubulares convencionais, porém, seu 
princípio de funcionamento é idêntico. 
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 Lâmpadas Fluorescentes Compactas 
 
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