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PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO I MATERIAL AVA UNI 04

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- -1
PROJETO DE ARQUITETURA E 
URBANISMO I
CRIANDO PEQUENAS COMPOSIÇÕES 
ARQUITETÔNICAS
Iuri Cesário Araújo
- -2
Olá!
Você está na unidade . Conheça aqui perspectivas relevantesCriando pequenas composições arquitetônicas
ao universo do profissional arquiteto e urbanista no tocante à produção de projetos de equipamentos públicos e
coletivos de baixa complexidade, observando as circunstâncias da função e da forma, assim como do território e
da sociedade.
Ao final desta unidade, você será capaz de perceber e lidar, tal qual um profissional arquiteto e urbanista, com
fatores essenciais à concepção de um projeto de arquitetura e urbanismo de pequeno porte, assim como se
tornará apto a desenvolver projetos de natureza semelhante.
Bons estudos!
- -3
1 Posto salva-vidas
O salva-vidas, guarda-vidas, ou nadador-salvador é o profissional habilitado para atuar no resgate e salvamento
de indivíduos que se encontram em situação crítica em ambientes aquáticos como piscinas, rios e mares, bem
como nas margens desses corpos d’água. Para tanto, é necessário que a pessoa possua um bom condicionamento
físico e competência interpessoal para lidar com as mais diferentes adversidades, tanto em função de um
afogamento quanto em enchentes, inundações e primeiros socorros também em terra. No Brasil, o Corpo de
Bombeiros Militar é responsável por executar esse serviço em locais públicos e coletivos.
O posto salva-vidas é a edificação que suporta o exercício da função do salva-vidas, servindo de apoio para
prevenção e salvamento de pessoas em situação de risco. Por isso, ele deve ser o mais prático e funcional
possível, atendendo tanto ao profissional salva-vidas, como proporcionando um ambiente favorável para a
prestação do socorro e atendimento às vítimas.
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1.1 Aspectos funcionais
Para a produção de um projeto de arquitetura de um posto de salva-vidas, é preciso considerar dois principais
usuários: o profissional salva-vidas, que costuma estar em serviço durante todo o período do dia, delimitando e
observando o local de banhistas, além de conferir embarcações e monitorar as condições do clima e dos
ambientes terrestres e aquáticos (CBMGO, 2017); e da vítima, que necessita de um espaço para primeiros
socorros e recuperação de potenciais traumas.
De início, mesmo que de maneira empírica, é possível inferir a necessidade de dispor uma área de observação
dos banhistas, sendo este o ambiente essencial em um posto salva-vidas. Segundo Verdi (2012), um indivíduo
com a visão posicionada a uma altura média de 1,7 metros do chão possui um alcance seguro de visão de até 10
metros, entretanto, quando o mesmo está a 1,7 metros acima do solo, o alcance da visão passa a compreender
cerca de 23 metros, ou seja, é preferível que o salva-vidas cumpra com o dever de observar banhistas numa
altura acima do nível do solo.
Todavia, é preciso considerar também que, quanto maior for a altura, mais esforço o profissional terá de fazer
para subir e descer, visto também que se trata de uma tarefa exaustiva, num ambiente comumente quente e
suscetível a intempéries. É importante ressaltar que há muitos postos apenas com zona de observação, como no
caso da praia da Baía Oeste, em Roatán, Honduras (figura “Torre de observação de salva-vidas na praia da Baía
Oeste. Roatán, Honduras”). Entretanto, é sabido que há outras necessidades também para o profissional e para o
cidadão.
Figura 1 - Torre de observação de salva-vidas, na praia da Baía Oeste. Roatán, Honduras
Fonte: Colin D. Young , Shutterstock, 2020.
- -5
#PraCegoVer: Na foto, há uma pequena torre para observação de salva-vidas, feita de madeira e pintada de
branco, ao fundo um mar azul e um céu limpo.
Por se tratar de um trabalho de longa duração e diário, faz-se inevitável a instalação de banheiros, que podem
servir somente para os salva-vidas, caso haja outras instalações públicas próximas, ou para os banhistas
também, o que pode ser uma boa solução de equipamento público que integre funções básicas coletivas. Caso o
posto tenha instalações hidrossanitárias, é necessário também pensar a ligação com a rede de esgotos e a
instalação de caixa d’água acima da edificação, numa distância mínima entre o ponto de água mais alto e a caixa
d’água de 1 metro.
Conforme o Manual Operacional de Bombeiros Guarda-vidas, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
(2017), são equipamentos básicos do posto de salva-vidas: ao menos um Cilindro de O
2
 (bolsa de
oxigenoterapia), visto a utilidade em casos de afogamento; bolsa de primeiros socorros para o suporte no
salvamento em casos de urgência dentro e fora da água; pranchas longas para imobilização de vítimas; rádios HT
para comunicação entre profissionais; placas de sinalização e boias de delimitação de áreas, que orientam
banhistas e condutores de embarcações preventivamente sobre os riscos existentes no local; pontos de
hidratação, uma vez que o salva-vidas é submetido a grandes esforços físicos sob clima intenso; e equipamentos
de proteção individual – EPI. Isso posto, deve-se ter armários para armazenamento de materiais como os
supracitados.
Por fim, convém também dispor um espaço chamado praça de socorro. Trata-se de um local sombreado, de livre
acesso e circulação, disponível para o salvamento e a recuperação de vítimas. Este local pode ser logo abaixo da
área de observação, por exemplo, racionalizando os espaços da edificação.
Fique de olho
Antes de elaborar um projeto de arquitetura de um posto salva-vidas, consulte o Corpo de
Bombeiros Militar responsável pelo local de implantação. O Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, por exemplo, possui a Coletânea de Manuais Técnicos de
Bombeiros – Manual do Guarda-vidas (2006).
- -6
1.2 Aspectos morfológicos
É comum encontrar postos salva-vidas feitos de madeira, em alguns casos até com cobertura de palha, tudo isso
por dois principais motivos. O primeiro deles faz referência à ambiência do lugar, pois já que a edícula é
implantada numa área de natureza, é possível conceber como mais indicado propor uma volumetria condizente
com a paisagem, claro, sem prejudicar o andamento das funções de resgate e salvamento de vítimas. Esta
alternativa integra o projeto ao território e contribui para o cumprimento da função recreativa e contemplativa
da natureza.
O segundo motivo se dá pela resistência do material às intempéries, como a corrosão causada pela maresia. O
projeto original dos Postos de Salvamento da Orla do Município do Rio de Janeiro, projeto do arquiteto Sérgio
Bernardes, em 1976, previa o revestimento do corpo central com chapas espelhadas de aço inoxidável (figura “
Posto de salvamento na orla da praia de Ipanema, Rio de Janeiro”), além do piso de madeira. Com isso, evita-se a
degradação do sistema estrutural, de vedação e de revestimento em um ambiente tão agressivo para materiais
metálicos.
Figura 2 - Posto de salvamento na orla da praia de Ipanema, Rio de Janeiro
Fonte: lazyllama, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto apresenta a orla da praia de Ipanema, com um extenso calçadão. Há um posto de
salvamento, uma edícula com dois pavimentos, acesso por escadas, cerca de vidro e o número 9, identificando o
posto.
Dentre os elementos que compõem a morfologia dos postos salva-vidas, diante da flexibilidade do programa de
necessidades, não há uma obrigatoriedade em replicar volumetrias rígidas, ou seja, desde que seja respeitada a
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paisagem, faça uso de materiais que não sofram degradação rápida pelas intempéries e que contemple a
demanda e a praticidade do projeto, toda forma é possível. Em outras palavras, a volumetria é bastante livre,
tanto que em alguns casos, como o Rio de Janeiro ou Miami (figura “Posto salva-vidas em Miami Beach, Flórida”),
a edificação pode servir até como um ponto de referência ou até mesmo um ponto turístico.
Figura 3 - Posto salva-vidas em Miami Beach, Flórida
Fonte: Zhukova Valentyna, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: Foto do postosalva-vidas, feito de madeira, com detalhes pintados de amarelo e azul, como o
letreiro. Duas bandeiras afixadas no posto, uma vermelha e outra roxa, indicam as condições do mar.
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2 Ponto de ônibus
Os pontos de ônibus, paradas de ônibus ou pontos de parada são espaços reservados para normatizar o acesso à
rede de transporte coletivo para que sejam realizadas as operações de embarque e desembarque. Rios alega que
“essas instalações, geralmente, são providas de equipamentos e facilidades para proporcionar maior conforto e
comodidade aos usuários durante a espera do veículo, destacando-se: abrigo, iluminação própria, sinalização,
banco, lixeira e informações operacionais sobre os serviços disponibilizados na rede de transporte” (2007, p.14).
Trata-se de um projeto muito influenciado por aspectos culturais e ambientais que diversificam essa tipologia,
desde o sistema construtivo até serviços adicionais, como pode ser verificado pela diferença clara entre o ponto
de ônibus fechado, climatizado e repleto de informações de Dubai (figura “Ponto de ônibus em Dubai”.), e a
estrutura pré-moldada e suscetível, sem proteção eficaz contra intempéries, como as paradas de ônibus de
Brasília (figura “Ponto de ônibus em Brasília”).
Figura 4 - Ponto de ônibus em Dubai
Fonte: Karolis Kavolelis, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: Foto da parte interna do ponto de ônibus, fechado, aparentemente climatizado, produzido com
estrutura metálica, iluminado e com painel explicativo com linhas de ônibus e mapa.
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Figura 5 - Ponto de ônibus em Brasília
Fonte: Victor Hugo K F, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: Foto da frente do ponto de ônibus, uma estrutura pré-moldada com banco, parede e laje.
Iluminação pública com postes. Árvores dos dois lados do ponto e edificação atrás.
Aspectos funcionais
Em linhas gerais, o ponto de ônibus tem uma única função: abrigar indivíduos que esperam por ônibus e, para
tanto, faz-se necessário apenas uma área de abrigo. Contudo, na tentativa de tornar esse período de espera mais
aprazível, a grande maioria dos pontos possuem bancos ou assentos diversos, enquanto outros, além de
proporcionar conforto para quem espera, possuem diferentes utilidades e que não prejudicam a função basilar,
tais como a implantação de uma horta comunitária, bicicletário ou, ainda, biblioteca.
Mesmo que a função do ponto de ônibus em si esteja restrita ao aguardo do transporte, é preciso pensá-la
também no âmbito da cidade, visto que se trata de um foco de concentração e dispersão de pessoas, além de ser
equipamento de suporte ao sistema viário. Dessa maneira devemos pensar, dentre outros fatores, na localização
e o distanciamento entre pontos. Ferraz e Torres (2004) sugerem uma distância ideal entre 200 e 600 metros,
considerando que quanto maior a distância, maior a velocidade desenvolvida, porém maior pode ser a distância
que o cidadão terá de percorrer para encontrar um ponto.
Para Rios (2007), a dinâmica dos espaços urbanos deve ser pontuada na disposição dos pontos de ônibus.
Espaços comerciais ou com maior circulação de pessoas admitem maior espaçamento de pontos, visto que há
infraestrutura e atrativos que fazem com que o usuário aceite caminhar a pé por mais tempo, diferente das zonas
residenciais ou áreas com entorno menos atrativo. A autora ainda registra que, para regiões com maior
concentração de funções e de pessoas, a depender das condições urbanas, pode ser mais indicada a instalação de
estações de integração ou terminais.
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- -11
2.1 Aspectos morfológicos
A volumetria resultante de uma demanda mínima pode ser a mais livre possível, contudo ainda há atributos
plásticos, estruturais e ambientais que devem ser assinalados. Acerca das questões plásticas, interessa pensar o
ponto de ônibus como um equipamento de pequeno porte e que pode se conceber proporcionalmente como tal,
sem comprometer os espaços livres urbanos que geralmente não são amplos. Além disso, convém projetar um
espaço condizente com a demanda a ser verificada pelo uso do transporte público real e potencial. Um bom
exemplo de ponto de ônibus no Brasil, assim como toda a política de transporte público, é o caso de Curitiba
(figura “Ponto de ônibus em Curitiba”).
Figura 6 - Ponto de ônibus em Curitiba
Fonte: Alf Ribeiro, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: Foto da parte lateral de um ponto de ônibus em Curitiba, com uma pequena escada e uma 
plataforma elevatória para pessoas que usam cadeira de rodas. Estrutura metálica do ponto de ônibus em
formato cilíndrico pintado de preto e vedação em vidro.
Muitos dos pontos de ônibus projetados e executados, principalmente no século passado, mas que ainda são
utilizados, mesmo que em menor escala, nos dias de hoje, fazem uso de peças de concreto pré-moldado (como o
ponto de ônibus da figura “Ponto de ônibus em Brasília”), que são elementos produzidos fora do local nos quais
serão definitivamente empregados, geralmente em fábricas, dessa maneira a construção se torna mais barata,
rápida e limpa do que se a estrutura fosse executada totalmente Hoje em dia, o mais comum nas grandesin loco. 
cidades é o emprego de estruturas de chapas e perfis de aço (como o ponto de ônibus da figura “Ponto de ônibus
em Curitiba”), que dão mais leveza e resistência ao equipamento público.
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Sob o ponto de vista da problemática ambiental, infere-se que o abrigo deva proteger os cidadãos contra
qualquer intempérie desfavorável à sua permanência no ponto, ou seja, um equipamento eficiente precisa
resguardar o usuário do transporte público de condições climáticas como o sol direto, a chuva ou o vento, por
exemplo. Por isso, se faz imprescindível investigar a incidência de fatores naturais, como a movimentação do sol
durante o dia, para que o usuário não sinta calor excessivo ou que o sol não possa ofuscar a visão e impedir a
percepção da chegada do transporte; e a direção dos ventos de chuva, que dificultam a permanência no ponto de
ônibus mesmo quando coberto, além do próprio vento, mesmo sem chuva, que atrapalha a visão de quem precisa
enxergar os ônibus ou que diminui a temperatura do lugar.
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3. Guarita
Guaritas são equipamentos originados da arquitetura militar, utilizados como abrigo para guardas nas
fortificações com a finalidade de vigiar e proteger tanto a construção de defesa quanto o território como um
todo, a exemplo da guarita do Castelo de San Felipe del Morro em San Juan, Porto Rico (figura “Guarita do Castelo
de San Felipe del Morro em San Juan, Porto Rico”). Aos poucos, essa nomenclatura passou a corresponder
também às edículas projetadas para regular a entrada e saída de pessoas e materiais. Guaritas e portarias são
semelhantes quanto às funções, entretanto, convém esclarecer que a guarita, para esta unidade, encontra-se na
região limítrofe do lote que se pretende proteger, por vezes implantada em espaços externos.
Figura 7 - Guarita do Castelo de San Felipe del Morro em San Juan, Porto Rico
Fonte: Alf Ribeiro, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: Foto da guarita do Castelo de San Felipe del Morro, composta por um abrigo de pequenas
proporções, de planta cilíndrica, com uma cúpula na parte superior, construída com pedra tal qual um muro
próximo em primeiro plano. Ao fundo, um céu com poucas e brancas nuvens e o mar azul.
A guarita é, na grande maioria dos casos, o marco de ruptura entre o espaço público e o privado, de maneira que
o controle de acesso é a tarefa principal pela qual o equipamento se faz necessário. Hoje em dia, está em
expansão a ideia de controles de acesso totalmente automatizados, controlados remotamente por uma equipe
distante até centenas de quilômetros do local de acesso, o que pode ser eficaz, muito embora desconsidere o
fator humano essencial à função do porteiro, que é o auxílio aos indivíduos que ali trafegam, muito além do que
apenas o controle de quem entra ou sai.
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No bojo das questões que tangem a elaboração de pequenas composições arquitetônicas, assim comoquaisquer
outros projetos, independente da sua escala ou impacto, cabe aqui a ressalva de que o arquiteto e urbanista deve
evidenciar, sobretudo, a questão humana que habita, de maneira transitória ou permanente, o espaço criado pela
arquitetura e o pelo urbanismo, independente da função que se exerce ou da sua posição social. Isso implica
concluir que o projeto de guaritas, por exemplo, deve ser pensado além dos fatores plásticos, enquanto primeiro
e privilegiado elemento volumétrico a ser percebido pelo transeunte, deve favorecer o trabalho e a qualidade de
vida de quem exerce a função basilar, a qual o edifício suporta.
3.1 Aspectos funcionais
Como já foi mencionado, a guarita tem a função elementar de dar suporte à segurança de determinado lote
privado, assim se faz necessário dispor de sistema de controle de entradas e saídas, comumente de veículos e/ou
de pessoas, através de cancelas e catracas ou, ainda, portões e portas, a depender do grau de controle ou da
escala do acesso. Em alguns casos, são utilizadas tecnologias tais quais a instalação de câmeras de vigilância,
capazes de identificar placas de carro ou rostos humanos para permitir ou restringir o acesso. Em outras
palavras, uma guarita precisa de espaços para entrada e saída, conforme a demanda, e da implementação de
ferramentas que regulem tal circulação.
O guarda possui, em média, uma carga horária de trabalho de 8 horas na função de segurança, o que permite
supor a permanência por um longo tempo dentro da guarita; acordado, em casos em que se é imposta a proteção
durante período noturno; e atento e apto a desenvolver atividades com precisão e agilidade. Portanto, o local
fechado em que o funcionário irá exercer a sua função não pode ser muito quente, o que pode causar sono; deve
ter acomodações como cadeiras que deem conforto e evitem desgastes desnecessários; equipamento de
segurança e vigilância à disposição; deve garantir a melhor visibilidade possível do exterior, ao passo em que se
deve evitar o contato do exterior com o interior e garantir a segurança do guarda, valendo-se até de blindagem,
quando necessário; deve ser bem iluminado, tanto na região interna quanto externa; e deve contar com um
banheiro e copa, se possível, que atenda às necessidades dos funcionários.
- -15
3.2 Aspectos morfológicos
Da mesma maneira que o posto salva-vidas e o ponto de ônibus, ressalvadas as suas funções, que não são muito
restritivas, a volumetria resultante é livre desde que contemple área de acesso e vigilância. Muito embora se
tenha falado aqui sobre muitos dos atributos essenciais ao exercício da função de segurança, muitas das guaritas
seguem um padrão restrito ao abrigo de funcionários sem qualquer conforto, seja por fatores culturais ou
históricos, por exemplo, como no caso da Guarda Real do Palácio de Buckingham, em Londres (figura “Guarda
Real do Palácio de Buckingham, em Londres, Reino Unido”) e a Guarda do Castelo de Praga, na República Tcheca (
Guarda do Castelo de Praga, na República Tcheca).
Figura 8 - Guarda Real do Palácio de Buckingham, em Londres, Reino Unido
Fonte: Lukasz Pajor, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: Foto da entrada do Palácio de Buckingham, com uma pequena guarita capaz de comportar apenas
uma pessoa em pé. Na frente, há um soldado da Guarda Real com roupa preta e vermelha e chapéu preto,
característico da Guarda Real britânica.
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Figura 9 - Guarda do Castelo de Praga, na República Tcheca
Fonte: Predrag Jankovic, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra a guarita da Guarda do Castelo de Praga. Ela é pequena, capaz de comportar apenas
uma pessoa em pé. É revestida com listras brancas e azuis e tem telhado com duas águas. Há um soldado da
guarda do castelo posicionado em pé, na frente da guarita.
No mesmo caso dos postos salva-vidas, quando da necessidade de dispor de instalações hidrossanitárias, como o
banheiro, é preciso avaliar elementos a serem instalados, como caixa d’água, o que interfere visualmente no
projeto. Assim, como a inevitabilidade da utilização de ventilação mecânica, uma vez que a guarita, por motivos
de segurança, deve estar fechada na maior parte do tempo, o que pode implicar na instalação de um exaustor
para esta ventilação, que também pode comprometer a plástica do edifício. Um outro ponto relevante à plástica
requerida para uma guarita relaciona-se com a visão do observador que entra e que sai, ou seja, é possível cair
no erro o arquiteto que planeja uma guarita pensando numa visão a partir de um olhar vindo de frente, por
exemplo, quando na verdade o indivíduo acessa a uma guarita pela lateral, ou ainda dentro de um carro. Em
outras palavras, um bom projeto de guarita é aquele que se apresenta àquele que o acessa.
Retomando a questão da segurança, é imprescindível salientar que a tarefa de restringir acessos e proteger
pessoas e valores traz também a obrigação de proteger os próprios funcionários. Sendo assim, quando se projeta
uma guarita, ao delimitar a materialidade do edifício, deve-se ter em mente a imposição de adotar medidas que
garantam o anonimato e até a proteção física de quem se encontra no interior da guarita. A imagem a seguir
representa aquilo que se espera de uma guarita capaz de preservar a integridade do guarda (figura “Guarita e
cancela”).
- -17
Figura 10 - Guarita e cancela
Fonte: Galyna Myroniuk, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: Foto de uma guarita com revestimento preto, janelas e portas com vidro que impedem a 
visualização do interior da edícula. Há uma cancela para carros na parte lateral.
- -18
4. Banheiros públicos
Banheiros são ambientes essenciais em um projeto de arquitetura de qualquer natureza, posto que a ausência
dele é frequentemente sentida pelos usuários, como ocorre em grande parte das estações de metrô no Brasil, por
exemplo. Mas mesmo sendo fundamental a disposição dos banheiros, é comum perceber que são tratados muitas
vezes sem rigor estético e arquitetônico, sendo praticamente um espaço residual em projetos de grande porte,
como estações rodoviárias, centros comerciais etc. É curioso conjecturar que um espaço com alto tráfego é,
muitas vezes, projetado sem o devido interesse.
- -19
4.1 Aspectos funcionais
Até agora, nesta unidade, foram abordadas tipologias arquitetônicas de baixa complexidade, cujas funções não
careciam de atributos tão rígidos. Já nos banheiros públicos, não há muitas maneiras de se fugir dos
equipamentos necessários ao cumprimento das funções comuns. O uso do banheiro pode se dar, pincipalmente,
de quatro maneiras: o uso dos sanitários ou mictórios; o uso dos chuveiros (caso haja esta opção); o uso das pias,
torneiras e espelhos; e a limpeza e manutenção desse espaço coletivo (figura “Banheiro público masculino”).
Figura 11 - Banheiro público masculino
Fonte: Atikan Pornchaiprasit, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra um banheiro público com mictórios na parede esquerda, cabines com sanitários à 
direita e pias, torneiras e espelhos grandes no meio, tanto de frente para os mictórios quanto para os sanitários.
Observam-se, ainda, louças brancas, espelhos com moldura preta, cabines com madeira clara, paredes com tijolo
aparente e janelas com caixilho de metal pintado de preto.
De maneira geral, o uso dos sanitários são áreas reservadas, vedadas para haver privacidade e compostas pela
bacia sanitária, válvula de descarga, para papel higiênico e, em alguns casos, prateleiras ou ganhosdispenser
como suporte a eventuais bolsas e sacolas. Já os mictórios, em sua maioria, nos dias atuais, são de uso individual
com vedações nas laterais. Em algumas cidades, na legislação que versa sobre obrigatoriedades em projetos de
banheiros públicos, e no caso dos banheiros masculinos, é possível substituir metade dos sanitários obrigatórios
por mictórios.
- -20
Para os banheiros públicos que contam com áreas de banho, além dos chuveiros, são necessários também
espaços próprios para trocas de roupas com bancos e ganchosde suporte. Sobre o uso de pias, torneiras e
espelhos, infere-se que, além destes equipamentos mínimos, também são necessários de sabão edispensers
detergente, lixeiras e equipamentos de secagem de mãos mecânicos ou de papel toalha. Não menosdispenser
importante é a tarefa de limpeza e manutenção desses ambientes, onde são necessários armários para o
armazenamento de rodo, vassoura e demais suprimentos de limpeza e abastecimento de suprimentos próprios
dos sanitários, além de torneira e ralo para uma limpeza eficaz.
Cabe enfatizar que os banheiros devem atender, obrigatoriamente, a todos os cidadãos, independente das suas
capacidades motoras, por exemplo, o que significa que todo banheiro público deve dispor de acessibilidade,
conforme a Norma Brasileira NBR nº 9050: 2015 editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
O ideal seria que todo equipamento interno dos banheiros públicos pudesse ser acessível a qualquer pessoa,
conforme preconiza o Desenho Universal. Entretanto, de acordo com a norma, projetos de sanitários, banheiros e
vestiários acessíveis devem respeitar determinadas quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões
dos boxes, posicionamento e características das peças, acessórios, barras de apoio, comandos e características de
pisos e desnível, dentre outras recomendações contidas no documento.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/375334ef02af18aff8181babfea5cddd
Muitas cidades brasileiras contam com Código de Obras e Edificações, com o intuito de
discorrer sobre particularidades na regulamentação, na elaboração e aprovação de projetos de
arquitetura. É comum encontrar, nesses documentos, especificações sobre o número de vasos
sanitários, pias, entre outros equipamentos em banheiros públicos, a depender da tipologia
arquitetônica, da escala e da quantidade de usuários. Recomenda-se buscar documentos como
esse, para o desenvolvimento de um projeto de arquitetura dessa natureza.
Fique de olho
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/375334ef02af18aff8181babfea5cddd
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/375334ef02af18aff8181babfea5cddd
- -21
4.2 Aspectos morfológicos
Se as tipologias arquitetônicas apresentadas até o presente momento tinham grande liberdade de composição
volumétrica devido ao baixo rigor funcional, os banheiros públicos se comportam parcialmente contrários a essa
característica, dada a inflexibilidade do programa. Entretanto, ainda é possível inovar na estética dos projetos de
banheiros públicos, especialmente quando se percebe o potencial dos ambientes internos.
Para o revestimento do piso, devemos levar em consideração dois principais fatores: o piso precisa suportar um
alto tráfego no ambiente e deve ter abrasividade suficiente que impeça o usuário de escorregar ou sofrer
qualquer acidente. De maneira secundária, sugere-se a não colocação de pisos brancos e/ou brilhantes, pois
estes demandam limpeza intensa e a todo momento, o que se torna inviável para um ambiente coletivo. Se a
intensão foi, ainda assim, dispor de revestimento com propriedades brilhantes, não há o menor problema em
planejar esta característica para as paredes, assim como para as pias, divisórias e bancadas, que também aceitam
qualquer cor, desde que o material seja resistente ao uso contínuo, como o caso de granito, por exemplo.
É comum pensar também que as louças são sempre brancas, enquanto os metais são sempre cromados, todavia
nada impede que sejam utilizadas peças sanitárias com outras cores e, até mesmo, outros revestimentos e
materiais além do cerâmico, assim como é factível pensar os dispositivos hidráulicos incomuns, observadas as
necessidades de resistência. Por fim, vale lembrar que o banheiro pode apresentar desenhos de iluminação com
vistas a proporcionar efeitos variados além da iluminação geral tão comum, como no caso da imagem a seguir
(figura “Banheiro público masculino”).
Figura 12 - Banheiro público masculino
Fonte: August_0802, Shutterstock, 2020.
- -22
#PraCegoVer: A foto mostra um banheiro público com mictórios de cerâmica branca no canto direito e 
divisórias revestidas com pedra semelhante a mármore em tons de cinza e preto. A parte esquerda é composta
por bancadas com revestimento em madeira envernizada, pias de sobrepor redondas e torneira de metal.
Espelhos na parede com molduras de madeira e arandelas brancas. Piso e paredes com revestimento em pedra
semelhante a mármore em tons de cinza e preto. Iluminação decorativa direcionada para as pias e os mictórios.
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5. Posto policial
Da mesma maneira que as guaritas dão suporte ao trabalho do segurança, os postos policiais são a base para o
trabalho da polícia. Trata-se de programas de necessidades semelhantes, mas que lidam com diferentes questões
e escalas. O policial é o indivíduo reconhecido pelo poder público com responsabilidades acerca dos assuntos
ligados à segurança pública, incluindo a preservação da ordem, o cumprimento das leis e a proteção dos
cidadãos, do território e do patrimônio.
No Brasil, o exercício do poder de polícia, conforme a Constituição da República Federativa do Brasil mais
recente, promulgada em 1988, é de responsabilidade da polícia federal; da polícia rodoviária federal; da polícia
ferroviária federal; das polícias civis; das polícias militares e corpos de bombeiros militares; e das polícias penais
federal, estaduais e distrital. Para este estudo, focaremos na atuação da polícia militar (figura “Policiais Militares
no Rio de Janeiro”), que é a que possui função de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, sendo esta
a polícia que necessita de um ponto de apoio, como um posto policial. Não obstante, vale a pena conferir um
pouco da arquitetura específica para tipologias militares e penais, as quais suportam as ações dessa qualidade de
profissão no Brasil.
Figura 13 - Policiais Militares no Rio de Janeiro
Fonte: Alexandre Rotenberg, Shutterstock, 2020.
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#PraCegoVer: A foto mostra três policiais militares com farda preta na calçada de uma praia no Rio de Janeiro. 
Próximo a eles, estão algumas pessoas caminhando, entre trabalhadores e turistas. Ao fundo a areia, algumas
pessoas em trajes de banho, o mar e o céu azuis e, na lateral direita, um morro parcialmente ocupado por
edificações nas encostas.
Sobre o posto policial é preciso esclarecer primeiramente que não se trata de uma delegacia de polícia, nem
tampouco um estabelecimento penal. Uma delegacia de polícia deve servir de base para execução de operações
policiais, investigações criminais e detenção temporária de suspeitos e presos em flagrante delito. Para tanto, é
necessário dispor de áreas de atendimento ao público; de reconhecimento e oitiva; administrativo e operacional
(investigativo); e ainda o setor de custódia. Já o estabelecimento penal depende de uma outra lógica funcional
contendo setores externos (de possibilidade de acesso de não detentos), tais como áreas de guarda e revista;
setores intermediários (que permitem o acesso e a circulação de todos), com cozinha e departamento médico,
por exemplo; e o setor interno (apenas para pessoas presas e funcionários), contendo áreas restritas como
módulos de vivência coletiva e individual.
O posto policial, por sua vez, não oferece estrutura para investigação nem para prisão preventiva, temporária ou
indeterminada, uma vez que o seu papel principal é auxiliar a polícia a desenvolver um trabalho comunitário, de
rotina, numa escala pequena e delimitada. É muito parecido com a guarita, mas sem cancelas, sem o
monitoramento nas telas do computador e sem a necessidade de restringir entrada e saída.
Assista aí
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/ca229ec09c759c64c43cf8e2607a1eab
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5.1 Aspectos funcionais
A rotina de um agente militar consiste basicamente no policiamento ostensivo nas ruas, prevenindo
cometimento de crimes, bem como agindo na ocorrência de eventuais delitos. Em geral, o policial militar tem
uma rotina diária comumente denominada de “12 por 36”, ou seja, a cada 12 horas de trabalho ininterruptos, são
concedidas 36 horas de folga, em outras palavras, pode se afirmar que o polícia trabalha “dia sim, dia não”.
Nessas 12 horas em que o oficial está em serviço, é comum efetuar o patrulhamento em um ponto fixo,
monitorando tudo onde o campo de visão alcança, ou percorrendo o perímetro de ronda a pé; em veículos
automotores como automóveis, motocicletas e quadrículos; em bicicletas, como foi a maneira encontrada pela
Polícia Militar do Estado de São Paulo (figura “Policiais Militares em São Paulo”) para percorrer regiões como a
Avenida Paulista; ou a cavalo, a exemplo da medida adotada pela Polícia Militar do Estado do Paraná (figura “
Policiais Militares em Londrina”), que dispõe de auxilio animal para percorrer o centro de Londrina.
Figura 14 - Policiais Militares em São Paulo
Fonte: Luciano Marques, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra quatro policiais miliares parados, montados em bicicletas brancas e com farda da
cor cinza, na ciclofaixa da Avenida Paulista.
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Figura 15 - Policiais Militares em LondrinaPoliciais Militares em Londrina
Fonte: Vinicius Bacarin, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra três policiais miliares em movimento, montados em cavalos e com farda da cor 
bege e coletes à prova de balas preto, em uma região de comércio do centro de Londrina, no Paraná.
Esta parte pode parecer um pouco repetitiva, mas é necessário relembrar tudo aquilo que foi falado sobre a
funcionalidade das guaritas, para que seja possível traçar certas semelhanças e diferenças entre os programas
comparados. De maneira resumida, uma guarita tem a parte externa destinada ao acesso de veículos e/ou
pessoas e, nesta área, pode se fazer necessário dispor de barreiras físicas que garantam a restrição ao acesso;
enquanto a parte interna deve ter o maior ângulo de visão possível do entorno, ter dispositivos de
monitoramento e acesso, um banheiro e uma copa, além de contar com ventilação mecânica por conta da
vedação total.
Exceto pelo controle de acesso, o posto policial deve contar com o mesmo programa, ou seja, um espaço interno
confortável e apropriado para o monitoramento do ambiente externo, com mesa e cadeiras (que se fazem
necessárias para evitar a fadiga do policial que permanece em serviço por 12 horas), banheiro, copa e armários
para guardar os equipamentos indispensáveis à execução do serviço.
Um exemplo interessante de projeto de arquitetura para postos policiais foi realizado em Brasília. Em 2007, o
escritório do arquiteto Sérgio Parada venceu a licitação para a elaboração e execução do projeto do Posto
Comunitário de Segurança – PCS, que deveria ser implantado em todo o Distrito Federal. Conforme a exigência
do Governo do Distrito Federal, o projeto deveria corroborar com a estética modernista de Brasília, devendo este
novo equipamento urbano adaptar-se à paisagem urbana atual, objetivo alcançado com sucesso pelos módulos
propostos, que não só não se dispuseram como uma barreira como promoveram uma aproximação entre o
cidadão e a polícia.
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O projeto tinha como partido a modulação a partir da adoção de um sistema construtivo industrializado, definido
pela concepção de três elementos construtivos: o módulo básico, o módulo da torre de observação e o módulo de
ligação, que interagiam entre si, gerando diversas combinações possíveis. O programa básico de um PCS com um
módulo tinha, além da torre de observação (que também era caixa d’água), comum a todos os postos, o acesso
coberto e garantido por escada e rampa, a área principal de atendimento ao público com mesa e cadeiras para os
policiais e bancos para os cidadãos, copa, banheiros e armários para os policiais em serviço. Em caso de dois ou
mais módulos, a depender da demanda da região, havia módulos somente para o atendimento ao público e
módulos de suporte para os policiais com banheiros, duchas e uma área maior para os armários. Todos os postos
comunitários eram instalados próximos da via pública, para que a circulação de vias fosse facilitada, além disso
havia sempre estacionamento e praça adjacente ao edifício.
Contudo, hoje em dia, a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal não utilizam mais a
maior parte dos Posto Comunitários de Segurança. De acordo com dados da Polícia Militar e da imprensa, foram
instalados 131 postos comunitários, destes, 56 já foram queimados ou vandalizados, apenas 18 continuam
ativos, o restante ou está abandonado ou foi ocupado de outra maneira, como 20 postos que se tornaram salas de
aula para a Escola de Música de Brasília, ou como a biblioteca comunitária na Cidade Satélite do Riacho Fundo,
onde antes era o Posto Comunitário de Segurança de número 86.
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5.2 Aspectos morfológicos
Tanto quanto o posto salva-vidas, o ponto de ônibus e a guarita, ressalvadas as suas funções de patrulhamento
da polícia, em que não há grandes limitações para a forma, a volumetria resultante é livre desde que privilegie a
vigilância. Da mesma maneira da guarita, ainda que se tenha falado aqui sobre as necessidades ao exercício da
função de monitoramento, muitos dos postos policiais seguem um padrão restrito ao abrigo de funcionários, sem
qualquer conforto, como no caso de São Paulo (figura “Base comunitária móvel em São Paulo”) e do Rio de
Janeiro (figura “Posto de Polícia em uma praia do Rio de Janeiro”), onde aparentemente não há condições para
um oficial da segurança pública estar por cerca de 12 horas em postos como os verificados a seguir.
Figura 16 - Base comunitária móvel em São Paulo
Fonte: Vinicius Bacarin, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra um trailer que serve como posto policial, no meio de duas viaturas da polícia, 
ambos estacionados em local de aparente circulação de pessoas. Na frente da base, há um policial entre duas
grades e dois cones de sinalização de trânsito. Na parte direita da imagem, há uma estátua de um homem. Atrás
de tudo, há uma grade e uma zona densamente arborizada.
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Figura 17 - Posto de polícia em uma praia do Rio de Janeiro
Fonte: Marchello74, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra um posto pequeno de geometria prismática, com revestimento pintado de azul e 
branco, próximo à praia. A imagem conta também com uma pista em volta do posto, a calçada nos dois lados da
pista, coqueiros próximos da praia e um céu azul com nuvens. Prédios ao fundo.
Ao que foi apurado sobre a materialidade dos postos policiais, vê-se constantemente o tratamento deste
equipamento urbano como um espaço arquitetônico e, ao mesmo tempo, um mobiliário urbano. Ele deve ser
sensível à imagem da cidade, da mesma maneira que deve ser arquitetonicamente bem projetado, o que se pensa
também dos pontos de ônibus, por exemplo.
Além disso, a praticidade construtiva dele também pode ser vista como um ponto positivo para a diminuir o
impacto de uma construção desta natureza em um ambiente urbano muitas vezes já consolidado, como pode ser
visto no caso dos postos comunitário de segurança, no Distrito Federal. Dessa maneira, quando da necessidade
de se projetar postos policiais, é factível considerar, além das estruturas industrializadas já consagradas no
mercado, como os elementos pré-moldados e pré-fabricados (que se diferenciam pela tecnologia empregada na
confecção das peças, onde o elemento pré-fabricado é produzido em instalações industriais e sob condições
controladas, diferente do pré-moldado), por exemplo, a dinâmica da arquitetura modular, que hoje já conta com
vasto repertório sobre a confecção de projetosinteiros passíveis de replicação feitos com materiais flexíveis,
leves, duráveis e reaproveitados, como os contêineres retratados na Unidade 2 desta disciplina.
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6 Posto de informação turística
De acordo com a Organização Mundial do Turismo, é plausível conceituar turismo como sendo “as atividades que
realizam as pessoas durante suas viagens e estadas em lugares diferentes ao seu entorno habitual, por um
período consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou outros objetivos” (OMT, 2001, p. 38).
Nesta perspectiva, o turista é, conforme alega Trigo (2009), um viajante, ou seja, aquele que se desloca de uma
localidade para outra, temporário ou permanentemente, independente do motivo, e que pernoita na região
visitada, ao contrário do excursionista que não passa mais que 24 horas no território alheio ao seu. Esse é o
perfil do potencial usuário do posto de informação turística, e é importante compreender as condições em que o
turista, viajante ou excursionista, se encontra a fim de que o planejamento do turismo, função apoiada no posto,
possa ser eficaz.
Sartor (2016), ao retratar as diversas abordagens acerca do conceito de produto turístico, registra de maneira
geral se tratar de um conjunto de bens e serviços compostos por elementos tangíveis e intangíveis para o
consumo turístico, ligados especificamente às dimensões dos recursos, infraestrutura e serviços, com o intuito
de proporcionar uma experiência turística satisfatória para o usuário. Ou seja, é aquilo que se oferece para o
turista e que deve ser apontado em equipamentos de suporte ao exercício do turismo como o projeto em questão.
Dentre os serviços supracitados, encontram-se os serviços de informações, que a autora afirma que podem ser
oferecidos de várias maneiras: “por sites de buscas e aplicativos, na recepção do turista no destino, em hotéis,
restaurantes, postos de combustíveis, nos centros de atendimento ao turista, que podem ser chamados de centro
de informação ao turista, centro de apoio ao turista, casa do turista, portais turísticos e etc” (SARTOR, 2016, p.
23). Tudo isso para proporcionar ao turista a experiência desejada de desfrutar de maneira apropriada os
pontos turísticos e atrações diversas e, com isso, voltar mais vezes e/ou popularizar a vivência para atrair novos
turistas. O Rio de Janeiro é um bom exemplo da oferta diversificada de serviços turísticos, entre paisagens
naturais, monumentos e grandes eventos que despertam o interesse de milhares de turistas brasileiros e
estrangeiros (figura “Cristo Redentor, Rio de Janeiro”).
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Figura 18 - Cristo Redentor, Rio de Janeiro
Fonte: Lazyllama, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, construído com concreto armado e pedra-
sabão, sob base de granito. Abaixo dele estão inúmeras pessoas circulando em volta do monumento, subindo e
descendo escadas. Um turista no centro da imagem está com os braços abertos de maneira semelhante ao Cristo.
É nesse universo de prestação de serviços de informações, enquanto tipo de produto turístico, que se encontra o
posto de informação turística que, como já foi falado, pode receber outros tantos nomes. De todos os programas
de necessidades e tipologias arquitetônicas apresentadas nesta unidade, este é o projeto com maior liberdade
funcional e plástica, além de ter a menor rigidez espacial, inclusive.
Assista aí
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/f722e9dfab311baf5b4baf96ec0175b4
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6.1 Aspectos funcionais
Em primeiro lugar, devemos observar o acesso e a área onde as informações turísticas serão disponibilizadas.
Nunca é demais relembrar que todo e qualquer espaço criado pela arquitetura e urbanismo deve ser acessível
para todos e a todo momento, de maneira igualitária, adaptável, óbvia, conhecida, segura, sem esforço e
abrangente, em concordância com os estudos sobre o Desenho Universal, chefiados por Ron Mace e descritos por
Cambiaghi (2007). Um exemplo de posto de informação turística acessível para todos pode ser visto em Las
Galletas, Arona, município de Santa Cruz de Tenerife, Espanha (figura “Posto informação turística em Las
Galletas, Arona, município de Santa Cruz de Tenerife”).
Figura 19 - Posto informação turística em Las Galletas, Arona, município de Santa Cruz de Tenerife
Fonte: Fortgens Photography, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra o posto de informação turística. O posto tem revestimento cerâmico de cor marrom 
nas paredes. Na entrada, há uma mulher em cadeira de rodas. Na lateral, há pessoas caminhando e, ao fundo, o
mar das Ilhas Canárias.
A área efetiva da prestação de informações turísticas deve compreender ao menos três zonas, que podem ser
sobrepostas, quando foi o caso: a primeira delas é uma zona de estar, pois um turista, por exemplo, que esteja
caminhando por horas em um lugar desconhecido, sob forte sol, vento, chuva ou frio, ao encontrar um posto de
informações turísticas, certamente irá entrar. Isso porque, o equipamento, além de se comportar como um oásis
em nível de informação, também pode ser um espaço confortável, capaz de recarregar as energias, onde se pode
recorrer a um clima agradável com rede , assentos, banheiros, bebedouros e tomadas disponíveis. Nestewi-fi
mesmo espaço, ou contíguo a ele, devem estar as outras áreas, uma com panfletos, e mapas disponíveisfolders
- -33
para que o usuário tenha a autonomia para descobrir e planejar o seu próprio roteiro turístico, e a outra com um
balcão de informações com profissionais capacitados e com uma estrutura de apoio ao serviço de prestação de
informações com telefone, computador etc.
Ademais, faz-se necessário também dispor de uma zona de apoio com banheiros, vestiários e armários para
atender às necessidades da equipe de profissionais que trabalha dentro e fora dos postos de informação
turística. Por fim, é interessante tanto para o turismo quanto para a economia de região, pensar um espaço de
loja de artigos próprios do local, com artesanato, lembrancinhas e qualquer outra mercadoria que possua relação
direta com os atrativos turísticos ou particularidades culturais da região (figura “Artesanato na feira de
artesanato de Pajuçara, Maceió”).
Figura 20 - Artesanato na feira de artesanato de Pajuçara, Maceió
Fonte: Wagner Santos de Almeida, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra a frente de uma loja na feira de artesanato de Pajuçara, com diversos artigos de 
artesanato espalhados pelo chão, em cestas e pendurados com cordas. Dentre os objetos, destacam-se filtros de
barro, cordas de sisal, brinquedos de madeira, colheres de pau, cestas de vime e fibra natural, redes de pano e
uma mesa de sinuca em miniatura.
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6.2. Aspectos morfológicos
Entendendo que o trabalho de prestação de serviços de informação turística, assim como todo o conjunto que
compõe o produto turístico, está diretamente ligado com a difusão da cultura material e imaterial de um
determinado coletivo, o mais indicado na concepção da forma de um projeto de posto de informações turísticas é
acompanhar os atributos físicos, estéticos e históricos, bem como os valores sociais e simbólicos relevantes à
identidade do povo. Há uma diferença muito clara entre posto de informação turística esteticamente harmônico
e adequado à paisagem e posto de morfologia genérica, como pode ser comprovado na diferença que se percebe
entre as imagens a seguir, que mostram o posto de informações turísticas na cidade de Visconde de Mauá, um
povoado repleto de belezas naturais como rios, cachoeiras e parques ecológicos do município de Resende, no
estado do Rio de Janeiro (figura “Posto de informação turística em Visconde de Mauá, Resende, Rio deJaneiro”),
e o posto em Potsdam, na Alemanha (figura “Posto de informação turística em Potsdam, Alemanha”), o que
permite afirmar que um projeto não se enquadraria no outro território.
Figura 21 - Posto de informação turística em Visconde de Mauá, Resende, Rio de Janeiro
Fonte: TMP - An Instant of Time, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra a frente do posto de informação turística em Visconde de Mauá, em estilo colonial,
com estrutura e revestimento em madeira, telha cerâmica, detalhes em vermelho e portas de vidro com caixilho
de madeira. Há uma mulher na porta, flores de tom vermelho enfeitam a frente do posto. Há uma rua com blocos
de concreto em cada lateral.
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Figura 22 - Posto de informação turística em Potsdam, Alemanha
Fonte: Robson90, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A foto mostra a frente do posto de informação turística em Potsdam, com fachada pintada com 
um tom amarelo-claro, um símbolo e os dizeres “ ” (informação turística), duas portas detourist information
vidro com estrutura em metal pintado de marrom e um toldo acima de cada porta, também da cor marrom.
Enfim, enquanto os postos salva-vidas, as guaritas e os postos policiais não recorrem comumente a uma
necessidade estética nos ambientes internos, assim como os pontos de ônibus, os banheiros públicos, os postos
de informação turística também podem ser explorados de maneira ampla e livre, respeitando, claro, assim como
nas faces externas, a cultura, os atributos tangíveis e intangíveis e a escala do projeto. Tanto quanto todo o
material publicitário desenvolvido pelas instâncias de turismo em nível municipal, estadual e federal, os postos
de informação turística devem ser pensados como a representação de uma cultura e ser a porta de entrada para
um universo novo e desejável para o turista, viajante ou excursionista.
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• adquirir certa familiaridade com projetos de equipamentos urbanos de pequeno porte como posto salva-
vidas, ponto de ônibus, guarita, banheiros públicos, posto policial e posto de informação turística;
• compreender a relação direta entre os aspectos funcionais e o programa de necessidades em um projeto 
de arquitetura, estabelecendo uma relação direta entre a função pretendida e o espaço criado;
• considerar aspectos morfológicos que vão além da questão estética e estrutural;
• conhecer certos requisitos ligados à segurança pública, que preservam a ordem no ambiente urbano;
• estruturar projetos de arquitetura integrados ao contexto urbano em que se situam, observando 
particularidades acerca da mobilidade e da acessibilidade, novamente a respeito do Desenho Universal.
•
•
•
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•
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Referências
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: 2015 - Acessibilidade a edificações,
. Rio de Janeiro. 2015.mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
BRASIL. . Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.Constituição da República Federativa do Brasil
CAMBIAGHI, S. : métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Senac São Paulo,Desenho Universal
2007.
CBMGO – Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. guarda-vidas. Goiânia,Manual operacional de bombeiros: 
2017.
CBMESP – Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Coletânea de Manuais Técnicos de
– Manual do guarda-vidas. São Paulo, 2006.Bombeiros 
FERRAZ, A. C. P.; TORRES, I. G. E. São Carlos: Rima, 2004.Transporte público urbano.
OMT – Organização Mundial de Turismo. . São Paulo: Roca, 2001.Introdução ao turismo
POSTO da Polícia Militar do DF é incendiado no Cruzeiro. , Brasília,21 de janeiro de 2020. DistritoPortal G1 DF
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RIACHO Fundo II vai ganhar biblioteca comunitária em posto da PM desativado. , , 21 de dezembroPortal G1 DF
de 2016. Distrito Federal. Disponível em: <http://g1.globo.com/distrito-federal/videos/t/todos-os-videos/v
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RIOS, M. F. . 2007.Metodologia para localização do sistema de transporte público coletivo urbano
Dissertação de Mestrado em Transportes. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de
Brasília. Brasília, 2007.
SARTOR, T. S. Um plano de ação para o município de Mampituba (RS). Centro de apoio ao turista. 2016.
Trabalho de Conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo. Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Avançado Sombrio. Sombrio, 2016.
STACCIARINI, I. . CorreioAbandonados, postos comunitários da Polícia Militar acumulam prejuízos
Braziliense, Brasília, 21 de agosto de 2019. Caderno Cidades. Disponível em: < https://www.correiobraziliense.
com.br/app/noticia/cidades/2019/08/12/interna_cidadesdf,776692/abandonados-postos-comunitarios-
>. Acesso em: 4 de março de 2020.acumulam-prejuizos.shtml
TRIGO, L. G. G. . 8 ed. São Paulo: Senac, 2009.Turismo básico
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2020/01/21/posto-da-policia-militar-do-df-e-incendiado-no-cruzeiro.ghtml
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2020/01/21/posto-da-policia-militar-do-df-e-incendiado-no-cruzeiro.ghtml
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/08/12/interna_cidadesdf,776692/abandonados-postos-comunitarios-acumulam-prejuizos.shtml
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/08/12/interna_cidadesdf,776692/abandonados-postos-comunitarios-acumulam-prejuizos.shtml
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/08/12/interna_cidadesdf,776692/abandonados-postos-comunitarios-acumulam-prejuizos.shtml
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VERDI, F. C. 2012.Trabalho de ConclusãoRedesenho de posto de observação e salvamento para salva-vidas. 
do Curso de Design. Faculdade de Design de Produto do Uniritter Laureatte Internacional Universities. Porto
Alegre, 2012.
	Olá!
	1 Posto salva-vidas
	1.1 Aspectos funcionais
	1.2 Aspectos morfológicos
	2 Ponto de ônibus
	2.1 Aspectos morfológicos
	3. Guarita
	3.1 Aspectos funcionais
	3.2 Aspectos morfológicos
	4. Banheiros públicos
	4.1 Aspectos funcionais
	Assista aí
	4.2 Aspectos morfológicos
	5. Posto policial
	Assista aí
	5.1 Aspectos funcionais
	5.2 Aspectos morfológicos
	6 Posto de informação turística
	Assista aí
	6.1 Aspectos funcionais
	6.2. Aspectos morfológicos
	é isso Aí!
	Referências

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