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CASA ALFORRIA 2019 A N A K A R O LI N E SO A R ES P ER EI R A E A N D ER SO N B A R C EL A R 1 DISSENTE: ANA KAROLINE E ANDERSON BARCELAR DOSSENTE: LARISSA SCARANO UNIVERSIDADE SALVADOR, UNIFACS, CAMPUS FEIRA DE SNATANA. 3° semestre arquitetura, turma matutino projeto LUGAR. CADERNO PREPARATORIO 2 PROLOGO: PAG 2 1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 2. 0BJETIVOS 3. CASA SUMARIO: LOCALIDADE PAG 8 4. LOCALIZAÇÃO 5. HISTORICO 6. ANÁLISE DO ENTORNO 7. CONDICIONANTES AMBIENTAIS 8. DESCRIÇÃO DO LOTE 9. LESLISAÇÃO 10. TOPOGRAFIA EMBASAMENTO PAG 19 11. PERFIL 12. PROGRAMA DE NECESSIDADES 13. SETORIZAÇÃO 14. LIGAÇÕES 15. FLUXOGRAMA 16. CASOS SIMILARES 1 2 3 CRIAÇÃO: PAG 32 17. CONCEITO 18. PARTIDO . 19. ATOS PROJETIVOS 20. IMPLANTAÇÃO 21. VOLUME 22. CONCIDERAÇÕES FINAIS 4 5 SUMARIO. PAG 44 E 45 PRÉ-DIMENCIONAMENTO ARQUIVOS ANEXOS. 1 “É o mais feliz, seja ele rei ou camponês, aquele que encontra paz em seu lar.” – GOTHE 1820. 2 PROLOGO 1 3 1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO: O trabalho aqui exposto, visa conceituar, diagnosticar e estudar as diretrizes para um projeto residencial, apontando soluções para as enfermidades, fazendo um estudo volumétrico e bioclimático de base, formulando um ambiente ideal para os usuários propostos. 2. OBJETIVO: O projeto visa formular um ambiente de acolhimento ao perfil de três jovens de cultura e hábitos distintos, e para isso, foram estudadas questões dos perfis, e do entorno, clima e outros fatores que eram ideais para criar um ambiente ideal para esse grupo, “familiar” nada tradicional. OBJETIVO GERAL: Realizar estudos de entorno, clima, topografia, para compor um ambiente ergonômico, confortável, que caracterize o perfil, propondo uma solução bioclimática, com uma estética original. OBJETIVO ESPECÍFICO: • Caracterizar, estudar, e diagnosticar, pontos positivos e negativos do entorno, e assim estabelecer melhorias. • Estuda ventilação e insolação dos ambientes. • Propor um volume que se interaja ao ambiente e • tenha um alto desempenho termicos. 3. CASA: Segundo o dicionario, CASA é substantivo feminino, que designa edifício de formatos e tamanhos variados, geralmente de um ou dois andares, quase sempre destinado à habitação, e tem relação com lar e familia. De froma geral, casa é um edifício para habitar, lugar que nos abriga, protegendo dos inteperismo, e ataques de terceiros. Desse modo, casa não é so um substantivo concreto, constituido de tijolo e argamassa, mas uma ideia ligada a sentimentalismo o sentimento de lar, que abriga não dó o individuo mas bem como seus ideais e perspectivas, não é atoa que os primeiros desenhos infantis são de uma casa, “Considera-se que a adoção de medidas simples, com a composição de arranjos espaciais que valorizem a convivência intensa entre grupos de pares (...)” - CAVALCANTE, 2007 4 com uma porta, duas janelinhas, um telhado inclinado e uma chamine, pois é nessa edificação que todos se sentem seguros. “ O LAR DEVE SER O TESOURO DA VIDA” LE CORBUSIER. 3.1 ORIGEM DAS CASAS: De forma sociológica, jean-Jaques-Rossou, fala que a propriedade e os conflitos sociais se iniciam quando o primeiro homem cerca um lugar, e diz que ali é seu, dai então cria-se a sociedade civil e todas suas consequências, assim as casas seriam o início do urbanismo e da própria sociedade civil, sendo uma construção política, histórica e social, tem relação com a classe, e conotação histórica, mesmo tento fins atemporais. Historicamente, a humanidade sempre buscou por abrigo, naturais como cavernas e grutas para se proteger do clima e dos animais, com os processos de sedentarismo do homem, isto é quando ele decide se estabelecer fixamente em algum lugar, começam a criar casas com os materiais disponíveis, adotando técnicas de construção dominadas por certos grupos através do planeamento e da arquitetura. Desde o aparecimento do Homem, a técnica e a arte de trabalhar a madeira têm evoluído, começando por um processo manual e primitivo, até à vasta e engenhosa indústria moderna. A madeira esteve sempre ao alcance do Homem desde os tempos remotos. A imaginação e a criatividade deste, permitiram-lhe tirar proveito para a execução de variados objetos, produtos e abrigos. 3.2 CASAS E CULTURA: CASAS VERNACULARES AFRICANAS: No oeste da África, em Burkina Faso, existe uma pequena vila chamada Tiébélé. Lá moram as pessoas do grupo Kassena, que vivem praticamente isoladas do resto do mundo e mantêm uma identidade cultural bastante forte. Cada residência possui um certo padrão de pintura e cor, garantindo uma “cara” única para cada casa. Muitas delas não são habitadas por integrantes do grupo, mas por cadáveres. Os mausoléus ficam juntos às residências comuns e trazem sua própria beleza, também expressa por meio da pintura nas paredes, os símbolos são uma linguagem cheia de crenças e simbolismos. FOTO: ILUSTRAÇÃO INFANTIL DE CASA FONTE: GOOGLE FOTOS 5 As casas são feitas de taipa de pilão e adobe, pintadas com tinta natural retirada de carvão e algumas sementes retintas. CASAS ASIATICAS: As casas tradicionais japonesas são um charme e possuem características arquitetônicas únicas que não são vistas em casas de estilo ocidental. Não é a toa que muitas pessoas que vem visitar o Japão, procuram os famosos ryokans, que são as hospedarias tradicionais japonesas que obviamente reúnem todas essas características em um só lugar. As casas tradicionais japonesas são chamadas de Minka (民家), que literalmente significa “casa do povo”. Esse estilo de casa remonta ao período Edo e variam muito em sua aparência de região para região, referindo-se a todas as casas não pertencentes à aristocracia ou à classe samurai, ou seja, geralmente pertenciam a agricultores, artesãos e comerciantes. Essas casas possuem salas com estilo japonês, chamadas de Washitsu (和室), que se caracterizam por ter tatami, portas de correr (fusuma) ao invés de portas articuladas entre os quartos, shoji, uma espécie de painel com papel translúcido colocado em uma armação de madeira, Tokonoma, uma área ligeiramente elevada em uma sala de recepção, etc. FOTO: CASAS TIPICAS MATRIZ AFRICANA. FONTE: Fotógrafa Rita Willaer FOTO: CASAS TIPICAS MATRIZ AFRICANA. FONTE: GOOGLE IMAGENS FOTO: CASAS ASIATICAS FONTE: GOOGLE IMAGENS FOTO: CASAS ASIATICAS FONTE: COISAS DO JAPÃO.COM 6 CASAS AMERICANAS CONTEMPORANEAS: Quem já visitou os Estados Unidos – ou pelo menos vê filmes e séries de lá – notou que, em sua maioria, as casas americanas são bons lugares para fazer um lar e criar os filhos. Geralmente sem muros, essas casas têm um longo quintal à frente, muito verde e espaço otimizado dos cômodos, que faz com que fique mais fácil manter o ambiente limpo. As casas são construídas com materiais mais práticos de montar, como madeira, gesso e compensado, o que faz com que fiquem prontas bem mais rápido do que as nossas tradicionais de tijolo e cimento. No entanto, quem quer ter uma casa americana no Brasil conta com a ajuda do meio ambiente, uma vez que,por aqui, é bem difícil ter terremoto, tufão, nevasca ou outros eventos naturais que facilmente podem comprometer uma estrutura mais fácil. O telhado sempre caindo em triângulos é o último detalhe que deixa a casa americana muito caracterizada na nossa memória. Lages e terraços estão fora de cogitação, pelo menos na fachada. O pé direito costuma ser mais alto do que o de apartamentos – e não se esqueça do porão, outra característica pontual das casas americanas. 3.2. ARQUITETURA E OS PROCESOS DA MODERNIZAÇÃO: HIGH TECH O Hightech, abreviatura de high tecnólogo, ocorreu, como tendência arquitetônica, a partir dos anos 70 e se constituiu em uma utilização de métodos, figuras, tecnologia e materiais da arquitetura e engenharia industriais em programas comerciais e residenciais urbanos. Caracteriza-se pela exposição dos sistemas técnicos (elétricos. hidráulicos, climatização, circulação), uso intenso de cores vivas e acabamentos metálicos, vedações com painéis industrializados e vidro, nunca com processos tradicionais de alvenaria, por exemplo, grandes vãos e estruturas tensionadas. Esta exposição dos sistemas técnicos foi chamada, jocosamente, de poética do intestiníssimo. FOTO: CASAS AMERICANAS FONTE: decoracaoonlinE.COM FOTO: CASAS AMERICANAS FONTE: GOOGLE IMAGENS 7 Os espíritos de uma época tecnológica, o seiteis, cujos mais prezados artefatos referem-se à indústria, à comunicação, à guerra, às viagens espaciais, assim pensam os arquitetos adeptos do High Tech, não pode ter uma arquitetura com feições diferentes. Não pode utilizar imprecisos tijolos e concretos artesanais, quando pode lançar mão da perfeição do vidro e da precisão do aço.Os arquitetos High Tech não reivindicavam privilégios artísticos ou sociais. O critério de julgamento deve ser o desempenho, como o das ferramentas do cotidiano. O prédio deve ser funcional e eficiente, não artístico e simbólico. FOTO: HING TECH FONTE: GOOOGLE IMAGNES 8 LOCALIDADE 2 9 4. LOCALIZAÇÃO Localiza-se em Feira de Santana, Bahia, brasil, no bairro Santa Monica, cep 44135-000. Cordenadas: -12.261648, -38.935283. É um lote de esquina, onde em sua fronte há uma praça e ao seu lado apenas residencias. FOTO: LOTE DESTACADO EM ROSA FONTE: MAPA FOTOGRAFICO DE FEIRA DE SANTANA, ARQUIVO PESSOAL FOTO: LOTE DESTACADO EM AMARELOFONTE: GOOGLE EATH 1 0 5. HISTORICO DO BAIRRO: Santa Mônica é um bairro de Feira de Santana que fica na parte de dentro da Avenida do Contorno, no final da Avenida Getúlio Vargas. Existe também o bairro Santa Mônica II, que ao contrário da Santa Mônica (I), fica na parte de fora do anel de contorno. Dentre os locais importantes, podemos destacar Um dos bairros mais antigos do município. Seu nome está ligado a inauguração da água encanada em 1957, extraída da Lagoa Grande, próxima a este bairro, com a presença do prefeito João Marinho Falcão e do então presidente Juscelino Kubitschek. Aquele era o caminho obrigatório para quem ía para as atuais São Roque, Coração de Maria e Jaíba 6. ANÁLISE DO ENTORNO: Fazer um estudo preliminar sobre o que cerca o lote é ideal, é através dos gabaritos que a ventilação passa a se alterar, e através do uso do solo que compreendemos o ritmo do bairro. 6.1 USO DO SOLO: Na imediação do espaço estudado, foram identificados uma predominância residencial, pouco comercio, duas casas de eventos, e em um raio pouco maior, um lar e idosos. Devido a grande quantidade de casas, o bairro apresenta como: 1 1 ▪ VANTAGENS: Torna-se um ambiente mais tradicional e familiar, no caso da praça, menos acelerado. ▪ DESVANTAGEM: A criminalidade, assaltos, a ultilização da praça como ponto de trafico. E o baixo fluxo de pessoas. 6.2 GABARITO: O entorno do terreno em estudo apresenta edificações com predominância térrea, com apena sum pavimento, de forma mais distante, há 7 edificações com dois pavimentos, caracterizadas como sobrados. O baixo nível de altura das residências, beneficia todo bairro por não apresentar barreiras a circulação dos ventos, mantendo a qualidade interna do ar pela troca constante, criando ambientes salubres e confortáveis, também reduzindo os gastos energéticos. 1 2 6.3. INFRAESTRUTURA: Após analisar o entorno, foi possível identificar rede elétrica, passeios, redes de esgoto e água, iluminação pública, a rodovia encontra-se em um estado regular. De forma geral, a infraestrutura encontrasse em um nível agradável. 6.4. VIAS: ‘’Infraestrutura consiste em um conjunto de elementos estruturais que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico de um determinado local. Os principais serviços que compõem a infraestrutura são transporte, energia, telecomunicações e saneamento ambiental.’’ (FRANCISCO, Wagner de Cerqueira) 1 3 6.5. MARCOS FISICOS RELEVANTES: O entorno residencial, deixa uma falta de explosões visuais chamativas e marcantes, com exceção de uma pequena praça (objeto de estudo do projeto urbanístico). Mapeada na imagem a cima. 6.6. TRANSPORTE PUBLICO: O transporte público é um serviço fundamental para permitir o acesso às necessidades básicas do cidadão moderno, que precisa deslocar-se de um ponto a outro. Para que a cidade funcione bem é preciso que o transporte seja eficiente. Quanto menor o tempo de deslocamento, mais liberdade uma pessoa terá para realizar outras atividades, produtivas ou não. Além disso, quanto mais agradável o meio de transporte, maiores os benefícios diretos para o cidadão ao longo do percurso realizado. O ponto de ônibus mais próximo encontra-se no são roque, e as linhas são: TOCA DO PAULO, PARQUE LAGOA, SANTA MONICA II. FOTO: PRAÇA E LOTE FONTE: ARQUIVO PESSOAL. 1 4 As linhas são muito escaças, por isso o pessoal acaba optando por vãns, ligerinhos, ou transporte privado. 6. CONDICIONANTES AMBIENTAIS: O estudo dos condicionantes ambientais é extremamente importante para obter boas informações do local e do clima onde a edificação será implantada, é relevante para que se alcance um resultado de qualidade em termos de projeto e consequentemente de conforto e eficiência energética com relação à edificação à ser construída Feira de Santana encontra-se a 243 m acima do nível do mar e apresenta um clima tropical, com verões quentes e secos, invernos amenos e chuvoso. Os meses de Maio a Setembro apresentam uma estação fria e os meses de Outubro a Abril apresentam uma estação quente.É demonstrado através de alguns dados que a cidade de Feira de Santana apresenta a temperatura, em índices confortáveis, com a temperatura máxima em janeiro 30º e a mínima de 22,5º em junho, essas variações são diretamente relacionadas com a radiação mensal que reduz drasticamente nos meses de junho e julho. Conhecer como se comporta a temperatura é oprimeiro passo para o projeto bioclimaticoPor a urbe ser quente e tórrida, o projeto deve ser bem elaborado e estudado para melhor dispor os ambientes , vegetação, para manter a casa fresca e aconcheg FOTO: SIU FEIRA DE SANTANA FOTO: PROJETEEE 1 5 INSOLAÇÃO: Por feira de Santana estar localizada no sertão da Bahia, os raios solares são intensos. A carta solar da cidade de Feira de Santana, e sua insolação serão fundamentais para o desenvolvimento deste estudo. A carta solar é uma representação gráfica dos percursos aparentes do sol na abóbada celeste ao longo do dia em diferentes épocas do ano. Estes percursos são identificados através da transposição do azimute e da altitude solar sobre o plano. É uma ferramenta bastante prática para a obtenção das informações necessárias para avaliara penetração solar, sombras projetadas pelo entorno, e com isso determinar a melhor orientação da edificação e as proteções solares necessárias às aberturas as linhas pontilhadas correspondem ao azimute do gráfico, para localizar o sol, e suas intensidades. Tratando-se de períodos do ano, o seu temseu percurso maior entre os meses de janeiro a março e outubro a dezembro. E entre no mês de janeiro sua declinação é a maior, com um ângulo de 25º. FOTO: TRAJETORIA SOLAR SOBRE A QUADRA FONTE: ARQUIVO PESSOAL FOTO: SOL-AR FOTO: PROJETEEE 1 6 VENTILAÇÃO: Os ventos predominantes na região são de leste e sudoeste, com baixa incidência nordeste, sua concentração média de até 2m/s pode chegar em até a 6m/s sentido sudeste, por ter baixa ventilação, principalmente entre os meses de maio a outubro, há um grande desconforto térmico. O vento SUDESTE é o predominante, podendo variar de 4-6 m/s até 0-2 m/s. Dessa forma, estes, deveram ter melhor proveito, para trazer bem-estar e conforto térmico para o projeto, criando estratégias naturais de resfriamento do local. Posto isso, deve ser evitado a incorporação de barreiras/anteparos, como por exemplo árvores de grande porte, no sentido sudeste. Constando que parte do sudeste já é ocupada, deve-se criar mecanismos para redirecionar o vento. FOTO: PROJETEEE FOTO: VENTILAÇÃO SOBRE A QUADRA FONTE: ARQUIVO PESSOAL 1 7 7. DESCRIÇÃO DO LOTE: É um lote de esquina com 454,34 m² e um perímetro de 87, 37 m, localizado no bairro de santa Monica no cruzamento entre Rua Anápolis(local) e porto príncipe(coletora). Terreno com quase todos os ângulos retos exceto por um com aproximadamente 92°. A frente do lote tem sentido norte, e sua outra esquina sentido oeste (poente), todas com passeio recular de acordo com as vias. 8. LESLIZAÇÃO: a. LOUS LEI DE USO E OCULPAÇÃO: Como já abordado, Lote esta inserido na zona 01, em uma via local (rua Anápolis) no bairro santa Monica. INDICE DE ULTILIZAÇÃO IU 4 MAXIMO 1817,4 M² OCULPADO 204,60m² INDICE DE OCULPAÇÃO IO 0,7 MAXIMO 318,045M² OCULPADO 204,60m² INDICE DE PERMEABILIDADE P 0,2 MINIMO 90,87M² OCULPADO 200m² FONTE: ARQUIVO PESSOAL 1 8 • RECUOS: -FRONTAL: 4 metros, ocupando uma área de 80,55 m², DETERMINADO PELA VIA -LATERAL TESTADA: 3 m, seguindo os padrões da via local -LATERAL: 1,5 m -FUNDO: Quando em lotes uniresidenciais, populares ou não, o recuo de fundo poderá ser ocupado até o 2 pavimento. Foi posto um recuo de fundo de um metro e meio afim de ventilação e trocas de ar, sendo uma fonte de ar frio 9. TOPOGRAFIA: A área em estudo não apresenta desníveis notáveis no relevo do terreno. Não tendo assim, a topografia local grande interferência sobre o projeto. Logo o terreno apresenta-se estritamente plano. FONTE: ARQUIVO PESSOAL 1 9 EMBASAMENTO 3 2 0 10. PERFIL: Foi dado a equipe um perfil de família nada tradicional, para a formulação de um programa de necessidades adequado foi realizado entrevista com pessoas que tem o perfil parecido: PERFIL: 27 ANOS, SIGNO DE GEMEOS, ATEU, VEGANO. TRABALHO: COZINHEIRO, YOUTUBER. HOBBIE: REUNIR AMIGOS, E É DRAGQUEEN ENZO PERFIL: 19 ANOS, AQUARIANO, BUDISTA, VEGANO; TRABALHO: ESTUDNATE DE DIREITO, ESTAGIARIO DO MST; HOBBIE: CORRER. OBS: FUGIO DE CASA; NOAH PERFIL: 22 ANOS, SIGNO DE SARGITARIO, VEGETARIANA, CANDOBLESSISTA; TRABALHO: ENFERMEIRA, MAS É HERDEIRA DE FAMILIA; HOBBIE: DAR FESTAS VALENTINA MEMBROS: Quarto com closet; um local para gravar; e uma cozinha grande; uma Horta. ENZO Local de meditação e oração; Escrivaninha no quarto; uma Horta. * Quer ver o nascer do sol na area de oração NOAH Área com vegetação frutífera; local para jogar tarô; Area parareceber amigos, e fazer eventos. VALEETINA NECESSIDADES 2 1 11. PROGRAMA DE NECESSIDADES: ATIVIDADE QUEM UTILIZA? CARACTERISTICAS MOBILIARIO INFRAESTRUTURA Nº garagem Abrigo para automóveis Os moradores não possuem carro, mas devera ter uma garagem para visitas, com uma vaga para carros. Amplo espaço com iluminação natural e artificial Espaço vazio Instalações elétricas, no portão e na iluminação 1 Sala de som Espaço comum de integração entre os moradores e visitas Moradores e visitantes. Iluminação natural e artificial, espaço amplo e integrado a cozinha e sala de jantar, deve possuir ventilação natural Sofá, poltronas, rack, aparador como divizor de ambientes Instalações elétricas, e a cabo para a tv, iluminação pontual, rede de internet. 1 Sala de jantar Espaço comum de integração e socialização e refeições entre os moradores e visitas Moradores e visitantes Iluminação natural e artificial, espaço amplo e integrado a sala de som e cozinha, deve possuir ventilação natural Mesa, cadeiras, e uma pequena adega. Instalações elétricas de iluminação geral e pontual. 1 Cozinha e despens a. Preparar refeições e ao mesmo tempo interagir e conversar; O ambiente deve manter alimentos frescos, Naturais. Moradores e visitantes. Iluminação natural e artificial, espaço amplo e integrado a sala de som e sala de jantar, pelo caráter integrado deve possuir uma área reservada para por os pratos sujos, esta unida a despensa. Cooktop, geladeira, armário, pia, forno elétrico, micro-ondas, bancos, coifa/sugar Instalações elétricas para iluminação e eletrodomésticos; e hidráulicas para a área molhada. 1 lavablo Espaço destinado a higiene, deve ser ligado a área interna e externa. Moradores e visitantes. Iluminação natural e Artificial. Pia, sanitário, Espelho. Instalação hidráulica e elétrica. 1 Jardim Espaço de integração entre amigos e natureza Moradores e visitantes. Espaço aberto Vegetação, bancos e redarios. Instalação hidráulica e elétrica. 1 horta Espaço destinado ao cultivo de turbeculos e vegetais. Voltado para moradores. Mais aberto a vizitantes Espaço aberto Recipientes de platação Instalação hidráulica. 1 2 2 12. PROGRAMA DE NECESSIDADES: 13. ZONEAMENTO: Suíte 1 enzo Espaço para se montar, dormir e relaxar. Morador, apenas enzo Espaço ventilado, e iluminado no período do dia. Deve ser aconchegante e acolhedor. Cama, penteadeira closet(com armários divididos em 2 seções), e banheiro(pia, sanitário, e duc ha) integrado, espelhos. Instalação hidráulica (banheiro) e elétrica. 1 Suíte 2 noah Espaço para estudar, relaxar e dormir. Morador, noah. Espaço ventilado, e iluminado no período do dia. Deve ser aconchegante e acolhedor. Cama, escrivaninha, banheiro, guarda- roupa. Instalação hidráulica (banheiro) e elétrica. 1 Suíte 3 valentina Local para dormir e relaxar Morador, valentina Espaço ventilado, e iluminado no período do dia. Deve ser aconchegante e acolhedor. Cama, escrivaninha, banheiro, guarda- roupa. Instalação hidráulica (banheiro) e elétrica. 1 sala exoterica Espaço espiritual e místico, para se conectar com os ancestrais Moradores, valentina, e clientes Espaço com iluminação e ventilação natural Cortinas, tapete, mesa redonda, com tres cadeiras, estantes, poltrona, imagens de orixás, almofadas. Instalações elétricas sala de oração e metação Espaço espiritual e místico, para se conectar com a natureza e buscar o estado de paz espiritualMoradores, noah. Espaço com iluminação e ventilação natural. tapete, almofadas e cortinas, e estatua de buda. Instalações elétricas Setup para gravaçõe s Local para gravação de vídeos e performa-se Morador e colabes Espaço iluminado artificialmente, e climatizado e com isolamento arcustico do meio externo Escrivaninha computador e estantes, cenário, tripé câmera, iluminação,. Instalação eletrica 1 2 3 INICIAL FINAL: 14. LIGAÇÕES: 2 4 15. FLUXOGRAMA 16. 6. CASOS DE REFERENCIAS: 2 5 • CASA DAS MENINAS SUPER PODEROSAS: Casa com traços modernistas, da primeira fase do desenho, branca, janelas quadradas e redondas se integram a um volume simples geométrico, porém assimétrico. POR QUÊ? Essa casa é simples, porem excêntrica, brinca com formas e tonalidades claras, e incomum sem causar estranheza, se relaciona com o entorno e se adapta aos moradores (super- heroínas que voam pela janelas), uso do vidro e largas janelas sem ter total transparências (visto que total transparência no brasil é culturalmente um problema). FONTE: PINTEREST FONTE: CREATOR HOUSES, powerpuff girls FONTE: CREATOR HOUSES, powerpuff girls 2 6 • FLEXHOUSE: Flexhouse, desenvolvida por Evolution designer, em Zurique na suíça, é tudo menos uma caixa quadrada. O projeto apresenta uma planta baixa que vai de largo a estreito para seguir as linhas ferroviárias e a forma do terreno. A impressionante fachada envolve o edifício, atraindo o olho continuamente para cima: a casa nunca se sente rígida ou parada, sempre há elementos que atraem seu olhar para todo o espaço e para as vistas. tem quatro paredes externas, três delas são amplas janelas de vidro. A curva da fachada branca em forma de fita dá à casa um fluxo incrível. Tem uma área de 173,73m² e tem muitos recursos eficientes em termos energéticos implementados pela Reynaers Aluminium. Os materiais utilizados incorporam concreto maciço, telhas de alumínio para o telhado, madeira em revestimentos in ternos, piso de parquete e janelas com vidros triplos com persianas externas.Tudo isso isola a casa termo e acusticamente do exterior, mesmo com transparência em 3 faces. FONTE: FLEXHOUSE, www.archdaily.com FONTE: FLEXHOUSE, www.archdaily.com FONTE: FLEXHOUSE, www.archdaily.com https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ 2 7 POR QUÊ? É uma casa com espaço livre, que se integra ao interno e externo de forma harmônica, sendo flexível ao ambiente, uma residência que tem tudo mesmo tendo pouco, é moderna e original, se apropriou de um terreno que não seria usado, e devolve ao lugar um designer surpreendente. FONTE: FLEXHOUSE, www.archdaily.com FONTE: FLEXHOUSE, www.archdaily.com https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ 2 8 • CASA MUNITA GONZALEZ: Descrição enviada pela equipe de projeto. A casa Munita Gonzalez localiza-se em uma área de expansão urbana a 20 minutos do centro de Santiago, em Batuco, Lampa. O projeto é de uma habitação unifamiliar de cerca de 275 m² situada em um terreno plano de 5000 m². A família é composta por 6 pessoas, para as quais foi desenvolvido um programa a partir dos espaços comuns, onde a cozinha-sala de jantar é o espaço principal, juntamente com o estar no pavimento térreo e com o estar para crianças no primeiro pavimento com pé- direito duplo. Além disso, inclui um quarto principal com banheiro privado no primeiro andar, e ainda 3 dormitórios simples com banheiro compartilhado no primeiro pavimento e um quarto de serviço.O projeto visa impactar minimamente o meio ambiente e o usar ao máximo a energia passiva. Por isso é construído através de um sistema construtivo baseado no Terra-painel para garantir a eficiência térmica da casa, este sistema é constituído por painéis de malha de aço soldadas pregadas e então aterradas sobre uma estrutura principal composta por vigas e pilares de aço. Para o sistema de esgoto é utilizado o Sistema Tohá ou Lombrifiltro em que a água é reutilizada para irrigação. FONTE: CASA MUNITA GONZALES, www.archdaily.com FONTE: CASA MUNITA GONZALES, www.archdaily.com FONTE: CASA MUNITA GONZALES, www.archdaily.com https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ 2 9 POR QUE? Por ser uma casa moderna e surrealista mesmo assim usar matérias vernaculares como solução bioclimática e partido estético, nos sérvio de referencia em como integrar o novo ao tradicional. FONTE: CASA MUNITA GONZALES, www.archdaily.com FONTE: CASA MUNITA GONZALES, www.archdaily.com FONTE: CASA MUNITA GONZALES, www.archdaily.com https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ 3 0 • CASA DE TOMHIRO HATA: esta casa de família japonesa se destaca em um bairro de arquitetura vernacular ortodoxa. Construído em concreto e pintado de branco, parece um pouco inspirado pelo estilo internacional; no entanto, o arquiteto emprega o uso de madeira de lei refinada, que adiciona uma sombra contrastante ao branco e cria uma sensação de conforto. Tomohiro repensa como ocupar efetivamente um pequeno pedaço de terra com os melhores resultados para seus habitantes humanos, que agora podem apreciar facilmente as características de sua paisagem urbana simplesmente habitando sua própria casa. FONTE: CASATOMIRO HATA, www.archdaily.com FONTE: CASATOMIRO HATA, www.archdaily.com FONTE: CASATOMIRO HATA, www.archdaily.com FONTE: CASATOMIRO HATA, www.archdaily.com https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ 3 1 POR QUÊ? Casa vernacular que mesmo com uma proposta moderna e estrangeira, não fugiu da origem dos seus moradores, buscou trazer aspectos culturais e dinâmicos. FONTE: CASATOMIRO HATA, www.archdaily.com FONTE: CASATOMIRO HATA, www.archdaily.com https://www.archdaily.com/ https://www.archdaily.com/ 3 2 CRIAÇÃO 4 3 3 7. CONCEITO: EMBASAMENTO HISTORICO: Com a centralização da burguesia, e a formulação de meios de transporte mais eficientes unido a invenção de tecnologias marítimas –como bússolas e luneta- possibilitaram processos dominantes e extrativistas no novo mundo com o objetivo de adquirirem matéria prima, e mão de obra barata (escrava). Ásia, África e América tiveram sua diversidade subjugada, suas peculiaridades ressignificadas e seu povo escravizado, retirado de sua terra pátria, sendo levado a outra colônia, abrindo precedentes a uma miscigenação compulsória, de povo e credo. Descrevemos os processos colonizadores com alguns objetivos como: civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar, estes totalmente ligados a uma relação de poder, uma ordem comprometida com os interesses impostos pelo desenvolvimento mercantilista e o pacto colonial. Sociologicamente, esse meio condensou o fenômeno de aculturação, isto é pela interação social entre grupos de culturas diferentes, sendo que todos, ou um deles, sofrem mudanças, tendo como resultado uma nova cultura. Esta, por sua vez, terá como base elementos de suas matrizes culturais iniciais. É possível afirmar que a aculturação seria uma forma de transformação cultural promovida por fatores externos (contato entre padrões culturais diversos) – oposta daquele processo permanente que ocorre no interior da própria cultura, isto é, dentro da própria sociedade ao longo da história. Esse processo de simbiose cultural, é quase como um fenômeno físico de colisão elástica, ou seja, processos distintos que “chocam” por acontecimentos políticos, físicos, geográficos, ou antropológicos e resultam em um novo componente. PROCESSOSDE ALCULTURAÇÃO RELACIONADOS AOS PERFIS: Na américa, grupos nativos norte-americanos, descreviam um terceiro ou até sétimo gênero, que se travestia e exercia funções correspondentes a homens e as mulheres. Com a dominação europeia essas crenças foram ressignificadas e deram base para a criação da arte DRAG, se travestir do gênero oposto, já no século xix, as mulheres eram proibidas de atuar, desse modo para fins teatrais, homens resgataram a possibilidade de se travestir conforme o gênero oposto. NOVA CULTURA CULTURA COLONIAL PROCESSOS COLONIZADORES 3 4 Na Ásia, 500 a.c já se propagava ideias da busca pelo estado maior, como buda alcançou, os processos colonizadores absorveram e propagaram essas ideias na primeira onda de globalização -relação que toma proporções mundiais- sendo absorvida e integrada por vários outros grupos. Na África, religiosa que cultuam a natureza e os ancestrais foram trazidas as américas com os escravos e relacionadas com elementos católicos, dando origem a umbanda e ao candomblé brasileiro. CONCLUSÃO: Sendo assim, o conceito foi obtido, trazendo consigo particularidades conceituais, históricas, e sobretudo afirmadoras (no que se refere a identidade), e de liberdade de expressar sua cultura, a alforria, a libertação das colônias, da escravidão e de processos dominatórios, mais que político, é algo social, que será representado arquitetonicamente pela busca de elementos vernaculares e a inserção no novo. A casa, deixara de compor elementos europeus, não será mais a casa grande em que os colonos conquistam, mas a afirmação da liberdade da senzala, o tradicional e o profano se misturam, trazendo axé1, natureza, ancestrais, identidade e personalidade, em uma casa que traga todos esses elementos de uma forma elegante, e que fuja do obvio, traga o nirvana2, fugindo dos papéis tradicionais de casa3, tendo um pouco de cada morador, sendo um lar, não casa. 1 Refere-se a força positiva presente em cada coisa ou ser, representa algo que vem do sagrado, dos orixás que te regem. 2 Estado de elevação maior para o budismo. 3 Fazendo alusão a arte drag, tratamos de isolar a cozinha como área de serviço, e sala para socializar, e integrar tudo isso em um único espaço com interação e liberdade total dos ambientes. FONTE: GOOGLE IMAGENS. EDIÇÃO GRUPO 3 5 8. PARTIDO Quando pensamos na criação de um volume, começamos a imaginar o conforto. O lado leste, e sul, é isolado por casas vizinhas, dessa forma a ventilação se faz escança, visto isso, pensou-se em um L para criar zonas de alta e baixa pressão e consequentemente criara trocas de ar. Foram definidos os acessos pela fachada menor, e pela hierarquia de vias, rua porto príncipes, e então setorizado -Definido onde ficaria cada ambiente- e comportando tudo dentro do volume seguindo as normas de recuos. Na fachada principal, oeste, foi preciso criar anteparos solares, desde de proteção verticais, dando um ângulo de 22°, e um horizontal de 70 cm de extensão com um ângulo Y de 22º criando uma área de sombra das 16H até as 17:30h. FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL 3 6 Na fachada norte foi recuada para proteger da insolação maior, e as janelas no alto com função de resfriar, isto é, o vento vai do sul-norte, se baixo para cima, as janelas lembravam as aberturas das senzalas, altas e com a liberdade inalcançável, mas para retirar isso foram postas outras na fachada sul, com um recuo de apenas um metro do muro, cria uma baixa preção, foram depositadas janelas baixais para captar o ar frio. O volume então foi obtido, era a pura miscigenação com a liberdade, templo e profano. Pôs isso há a busca por matérias. A casa foi por inteira feita de taipa, material vernacular, com ótima durabilidade e ótimo isolante termo-arcustico. No corredor de acesso aos quartos e áreas multiuso, não queríamos isolar totalmente, como era fachada norte a chuva é carregada para o sentido oposto então mantemos aberta apenas com bambos para criar divisória, e como cobertura um telhado de sapê. FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL 3 7 Na cobertura pensou-se em telha de fibra vegetal, com placas fotovoltaicas, telha reciclável com auto índice de isolante térmico, e de inercia térmica, tornando dias frescos e noites mais “quentinhas”. FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL 3 8 A casa é sobretudo livre, como uma carta de alforria aos moradores, não encosta no muro, seus espaços internos se relacionam com os externos, traz conforto e origem na mesma medida, é um convite a liberdade, a ser a sua essência, em um estado de pura contemplação a natureza e a si mesmo, o nirvana, ao desapego e a relação com os ancestrais, com um ar moderno e luxuoso. Traz o conceito em cada canto, no material, na forma livre, na relação com a vegetação e com os clientes, e integração e miscigenação de artifícios culturais. 9. ATOS PROJETIVOS: Paredes de taipa de pilão, com 4 tipos de solo para dar as cores diferentes, 15 cm de espessura, portas e janelas com madeira compensada, divisórias de bambos, com pedras de ágata e seixos na base, isolando a casa de energias negativas, samambaias na platibanda. EFICIENCIA BIOCLIMATICA: A casa, tem materiais de alto índice de isolante térmico, mas por ser extremamente aberta e livre deve ter trocas de ar intensa, desse modo sempre se manterá fresca. Na área externa, terá a inserção de horta e arvores frutíferas, essas darão sombreamento e conduziram os ventos para a área interna da casa. JUSTIFICATIVA DE MATERIAIS: As samambaias nas paredes, absorvem as energias negativas, dos ambientes – isto é parte intima e área multiuso- e das pessoas que frequentam, é uma planta primitiva que carrega FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL 3 9 ancestralidade e misticismo. Se liga muitas vezes a imagem de buda, por se geminar em estatuas de barro ou cerâmica. A cobertura de sapê, é uma opção natural que traz proteção aos intemperes de forma vernacular e natural, tem aspecto rústico e milenar, lembra os povos nativos americanos, como tocas indígenas. A taipa de pilão, a taipa pode ser feita por meio de “pilar” ou como semi-blocos de madeiras apoiados me madeira, a primeira opção foi definida por ser algo da terra, como se o solo crescesse e desse abrigo aos moradores. Os bambus, trazem um ar asiático, e natural, com total liberdade entre os espaços, é um atestado de liberdade, como uma carta de alforria. O compensado de madeira, é uma madeira mais barata e amarelada, com aspecto jovial, como os moradores. IMPLANTAÇÃO: 4 0 10. VOLUME: FONTE: ARQUIVO PESSOAL 4 1 FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL 4 2 11. CONCIDERAÇÕES FINAIS: Com os a modernização, e os processos comerciais, as pessoas passam cada vez menos tempo em casa, mais tempo trabalhando, e mais tempo consumindo informações. A exaustão diária, e o fetichismo sobre feriados e finais de semana, como único dia para relaxar se tornou algo mecânico. Nesses dias há a busca por lugares novos, em que podemos nos encaixar, alguns vão as casas das matriarcas, alguns vão para locais religiosos, outros a festas, tudo isso, para poder contemplar e aproveitar a fugacidade da rotina. Quando, sua casa oferece uma proposta que te complementa, relaxa e diverte, isto é, com espaço para eventos, lazer, um lugar para espiritualidade, a contribuição vai além dos parâmetros estéticos. A arquitetura é ferramenta psicológica, usa da personalidade, hobbes, trabalho e estudo como meiosde se atingir o refúgio ideal, o lugar que acolha. O projeto aqui apresentado, da as diretrizes da formulação de uma casa, isto é, os primeiros passos. É posto aqui, desta forma para afins avaliativos e de aprovação, a proposta de conceito, partido, planta, programa de necessidades, desenvolvimento das atividades, e alguns materiais envolvidos. O projeto contou com inúmeras alterações e modificações até se estabelecer com a melhor proposta ao perfil dos clientes, se entrelaçando com um conceito. Foi estudado clima, entorno, e casos similares, leis tudo para a formulação do melhor projeto possível, devolvendo aos clientes um espaço dinâmico, aberto, funcional e intimista. 4 3 PRÉ- DIMENCIONAMENTO 5 4 4 PODER EXECUTIVO. LEI COMPLEMENTAR Nº 86/2014. 27 de agosto de 2015. Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/a/ba/f/feirade- santana/leicomplementar/2014/9/86/lei-complementar-n-86- 2014altera-modifica-amplia-e-da-novaredacao-a-lei-n-1615-92- queinstitui-a-lei-do-ordenamento-do-uso-e-da-ocupacao-do-solona- area-urbana-do-municipio-de-feira-de-santana-e-revoga-a-lei- complementar-n-46-de-19de-agosto-de-2010-que-dispoe-sobre-o- sistema-viario-das-areas-de-expansao-urbana-dacidade-de-feira-de- santana>. Acesso em: 10/09/2019 LEI COMPLEMENTAR Nº 3.473, E Nº 086, código de obras feira de Santana Ba. GOOGLE MAPS. Localização. Disponível em:<https://www.google.com.br/maps/@12.2413799,- 38.9477798,202m/data=!3m1!1e3>. Acesso em: 06/09/2019 CORBUSIER, Le. Por Uma Arquitetura. 6.a ed. São Paulo: Perspectiva, 2000. CERQUEIRA, Wagner de. Infraestrutura. . Data indisponível. Disponível ARCHDALY, CASATOMIRO HATA, FONTE:www.archdaily.com, acessado em 19/09/2019 ARCHDALY, casa munita, FONTE:www.archdaily.com, acessado em 19/09/2019 A COSTA DO PAU BRASIL. 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