Buscar

Pre -Projeto entregar ate 10-05-2021

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRÉ - PROJETO DE TCC 
 
 
1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
 
ALUNO: Vanderclei Rocha Pinheiro 
 
 
MATRÍCULA: 201607203863 
 
 
CAMPUS: Macapá -AP 
 
 
E – mail: vanderclei1@gmail.com 
 
 
TEMA 
 
 
Orçamento e Custos dos Serviços da Construção Civil no Estado do Amapá 
 
(É a descrição daquilo que se pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar, 
conforme definido no formulário de aceite do TCC) 
 
 
2- JUSTIFICATIVA 
 
 
(Descrição das razões que levaram ao estudo deste tema. Deve demonstrar a 
relevância e viabilidade do tema enquanto objeto de pesquisa do seu trabalho 
tanto em termos acadêmicos como em sociedade. Essa etapa deve responder 
a questões como por que realizar a pesquisa? Por que o assunto é relevante? 
Quais os pontos positivos da proposta de trabalho? Qual a importância do 
tema? Que vantagens e benefícios o trabalho poderá proporcionar?) 
 
É notório que a Construção Civil está sofrendo um impacto devido à alta dos preços 
dos materiais de construção e o aumento nos custos dos serviços. 
Desta forma, gera dúvida nas empresas de Construção se vale apena construir ou 
reformar nesse exato momento de Pandemia da Convid-19. 
Este estudo, visa compreender como funciona o planejamento da Construção de 
Unidade Básica de Saúde com Planilha Orçamentária definido pela Prefeitura Municipal, e 
comparando o custo pelo CUB – Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²) e orçamentação 
pelo Projeto Executivo, assim focando para uma execução mais eficiente na Construção Civil com 
controle de gasto e orçamento responsável da obra. 
 
 
3- OBJETIVOS 
 
 
3.1 – OBJETIVO GERAL 
 
( São as indicações de quais os resultados que se procura alcançar com análise 
realizada no trabalho do TCC, ou seja, onde se pretende chegar ao estudar o 
tema, podem ser gerais ou específicos. Os objetivos gerais estão relacionados 
com o tema diretamente) 
 
Este trabalho tem como objetivo fazer levantamento de Custo da Construção Civil por 
metro quadrado no estado do Amapá utilizando Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²) e 
preencher a planilha orçamentaria de construção de uma Unidade Básica da Saúde através da 
tabela SINAPI- Sistema Nacional de Pesquisa Custo e índice, ORSE-Orçamento de Obras de 
Sergipe ou composição própria para parametrizar a comparação de custo da construção ou reforma 
no ano de 2018 com o ano de 2021. 
 
 
 
 
3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 
(Os objetivos específicos estão ligados ao detalhamento dos objetivos gerais 
do estudo) 
 
• 
• Consultar o projeto Executivo da Construção da Unidade Básica de Saúde na Prefeitura 
Municipal de Santana -AP. 
• Consultar a Planilha orçamentaria de reforma de Unidade Básica de Saúde no Município de 
Santana -AP referendando a tabela SINAPI de 2018. 
• Fazer comparativo de custo da construção Civil por metro quadrado entre Estado do Amapá 
e Estado vizinho com utilização do Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²) tendo 
como o ano de 2018 e o ano de 2021. 
• Preencher a Planilha Orçamentaria de Construção Unidade Básica de Saúde com utilização 
da Tabela SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa Custo e índice, março de 2021, e ORSE- 
Orçamento de Obras de Sergipe. 
• Demonstrar através da Planilha Orçamentaria a importância do custo-benefício de se fazer 
uma orçamentação de obra e realizar comparação da Planilhas Orçamentaria da Construção 
da Unidade Básica do ano de 2018 com a planilha orçamentaria de 2021. 
 
4- METODOLOGIA 
 
 
Nesta seção, devem ser indicados, de forma resumida, quais serão os procedimentos 
e as técnicas utilizados (análise qualitativa, quantitativa, revisão bibliográfica, 
utilização de questionários, estudos de caso etc.). 
 
Será feita uma pesquisa quantitativa, onde será analisado os procedimentos para o 
desenvolvimento do orçamento e planejamento de construção ou reforma de uma Unidade Básica 
de Saúde na Prefeitura Municipal de Santana -AP, mostrando os pontos relevantes dessa 
construção. 
A pesquisa também será bibliográfica, pois será levantado dados diversos mencionados em 
pesquisas, livros, artigos, publicações dentre outras fontes. 
 
 
 
 
 
5- REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Este item refere-se ao embasamento teórico sobre o tema, obtido em fontes acadêmicas como 
livros, artigo científicos e pesquisas acadêmicas. Aqui deve ser desenvolvido um texto que explique1 
5.1 Definições da Engenharia de custos 
 
“A Engenharia de Custo é a área da engenharia onde princípios, normas, critérios e 
experiência são utilizados para resolução de problemas de estimativa de custos, avaliação 
econômica, de planejamento e de gerencia e controle de empreendimentos” (DIAS, 2000, p.7). 
Segundo as informações de Dias (2000) a engenharia de custo é fundamental para 
que se tenha uma execução na obra com mais responsabilidade e com critérios técnicos e avaliando 
todas as etapas da obra com mais confiança precisão, sendo que a engenharia não termina com a 
previsão de custos de investimento, prossegue, na fase de construção como o mesmo rigor. (DIAS, 
2000, p.8). 
5.2 Orçamento de Obras 
“O orçamento é um documento que necessita de credibilidade, porque as informações 
nele contidas têm reflexo em ferramentas de controle gerencial, como o cronograma físico-
financeiro, o faturamento e os controles de custo” (CARDOSO,2020, p.95). 
De acordo com Cardoso (2000, p.95) orçamento mal elaborado, não atende 
integralmente ao método construtivo previsto, erros de levantamento dos quantitativos de serviço e 
dos preços unitários poderá ocasionar perda de lucro e um atraso na etapa da obra e no bom 
andamento da execução das atividades, assim podendo ocasionar um risco no atraso na etapa da 
construção. 
“O orçamento é um produto definido, informando o valor para a realização de um 
determinado produto ou serviço, as condições necessárias para a sua realização, o objetivo a ser 
realizado e o prazo para que este produto ou serviço se realize” (XAVIER, 2008, p.5). 
 Segundo Xavier (2008, p.5) o conhecimento detalhado do serviço, a interpretação 
detalhada dos desenhos, e organizações através de planos e métodos e fundamental para um bom 
orçamento e assim permitindo um bom planejamento para evitar dificuldade dos serviços. 
Executar um orçamento, não pode ser considerado um jogo de adivinhação, deve ser um 
trabalho bem executado com critérios, normas, regras e utilização de informações confiáveis: 
para que o verdadeiro custo de um empreendimento se aproxime ao máximo da estimativa 
de custo realizado ,ou seja ;nenhum orçamento fixa de ante mão o valor exato dos custos, o 
que um bolsa mento realmente consegue é uma estimativa de custos bem precisa em função 
do qual a empresa construtora irá atribuir o seu melhor preço de venda. (XAVIER, 2008, p.6) 
Com tudo o orçamento é muito importante para um empreendimento que precisa de 
toda organização e controle de custo através de um orçamento bem planejado, para que uma obra 
seja entregue dentro das previsões elaborada. 
 
5.3 Orçamento e Orçamentação 
 
“Orçamento não se confunde com orçamentação. Aquele é o produto; este, o 
processo de determinação” (MATTOS,2006, p.22). 
Conforme Mattos (2006, p.24) a base da fixação do preço do projeto, a orçamentação 
toma-se uma das principais áreas no negócio da construção. Um dos requisitos básicos para um 
bom orçamentista é o conhecimento detalhado do serviço, e com isso o orçamento é o resultado 
de uma orçamentação. 
“Quando o orçamento é malfeito, fatalmente ocorrem imperfeições e possíveis 
frustrações de custo e prazo. Aliás, geralmente erra-se para menos, mas errar para mais tampouco 
é bom” (MATTOS,2006, p.24). 
De acordo com Mattos (2006, p.24) o orçamento é o produto e a orçamentação é o 
processo para chegar no resultado. Sendo necessário o ponto inicial para se determinar a 
viabilidade de um empreendimento através da orçamentação de custos. 
Segundo Mattos (2006) para argumentar: 
[...] consequente estabelecimentodo preço de venda é basicamente um exercício de previsão. 
Muitos são os itens que influenciam e contribuem para o custo de um empreendimento. 
Técnica orçamentária envolve a identificação, descrição, quantificação, análise e valorização 
de uma grande série de itens, requerendo, portanto, muita atenção e habilidade técnica. 
(2006, p.24). 
De acordo com Mattos (2006, p.24) a base da fixação do preço do projeto, viabiliza um 
custo benefício para a orçamentação tomando-se uma das principais áreas no negócio da 
construção, contribuindo para todas as etapas da obra que requer um bom planejamento para 
execução das atividades de seu orçamento. 
“O objetivo de uma boa orçamentação está intimamente ligado à qualidade do 
investimento, ao processo de escolha de quem vai realizar o trabalho, seja ela para uso interno, 
seja para fins de licitação pública ou privada” (TYSAKA,2006, p.345). 
 
5.4 Tipos de orçamento 
De acordo com Matos (2006) orçamento pode ser classificado como: 
Estimativa de custo - avaliação expedita com base em custos históricos e comparação com 
projetos similares. Dá uma ideia aproximada da ordem de grandeza do custo do 
empreendimento; 
Orçamento preliminar - mais detalhado do que a estimativa de custos pressupõe o 
levantamento de quantidades e requer a pesquisa de preços dos principais insumos e 
serviços. Seu grau de incerteza é menor; 
Orçamento analítico ou detalhado - elaborado com composição de custos e extensa 
pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo "real", 
com uma reduzida margem de incerteza. (MATTOS, 2006, p.34). 
 
5.4.1. Estimativa de Custo 
“A estimativa de custo deve ser utilizada em etapas iniciais dos estudos de um 
empreendimento, ou seja, na viabilidade econômica ou projeto básico, quando as informações 
ainda não são completas para a elaboração do orçamento detalhado” (DIAS, 2000, p.9). 
De acordo com Dias(2000) em suas orientações: 
Não devemos confundir estimativa de custo com orçamento de uma construção. A estimativa 
é um cálculo expedito para avaliação de um serviço, podendo para tanto, ser adotado como 
base índices conhecidos no mercado (por exemplo, custo do metro quadrado de construção 
predial divulgado pelos Sindicatos de Empresas), portanto, não devendo ser utilizado em 
propostas comerciais ou para fechamento de contratos (DIAS, 2000, p.9). 
“A estimativa de custos é uma avaliação expedita feita com base em custos históricos 
e comparação com projetos similares. Dá uma ideia da ordem de grandeza do custo do 
empreendimento” (MATTOS, 2006, p.34). 
Segundo Dias (200) é necessário seguir todas as etapas construtivo para se fazer 
uma estimava de custo, e deve ser utilizado em início da execução do empreendimento na 
viabilidade econômica ou projeto básico, desta forma completando as informações pendentes. 
(DIAS, 2000, P.9) 
 
A estimativa de custo deve ser utilizada em etapas iniciais dos estudos de um 
empreendimento, ou seja, na viabilidade econômica ou projeto básico, quando as informações 
ainda não são completas para a elaboração do orçamento detalhado” (DIAS, 2000, p.9). 
Conforme aborda Goldman (2004, p.107 a p.109) podemos dar o seguinte tratamento 
para a obtenção do orçamento estimativo: 
1 - Projetos 
O cálculo deste item pode ser obtido através da multiplicação da área real total da construção 
pelo custo por metro quadrado dos projetos. 
2 - Instalação da obra 
O cálculo estimado do custo deste item pode ser obtido através da área total do terreno 
multiplicada pelo custo unitário desta mesma área. 
3 - Serviços gerais 
O valor estimado do custo de serviços gerais pode ser obtido através cio custo unitário mensal 
do item pelo prazo total da obra. 
4 - Trabalhos em terra 
Pode ser estimado com base numa estimativa em volume cie escavação mecânica 
multiplicado pelo preço unitário do metro cúbico de escavação. 
5 - Fundação 
 O valor estimado para o custo deste item pode ser obtido através do custo unitário de 
concreto armado multiplicado pelo volume estimado de concreto para fundação. 
6 - Estrutura 
Assim como no item Fundação, o custo em estrutura pode ser obtido da multiplicação do 
custo unitário do metro cúbico de concreto pelo valor estimativo do volume total da estrutura. 
 7 - Instalações 
O valor estimado deste item pode ser obtido pela multiplicação do número de unidades 
existentes em projeto pelo valor unitário de instalações (material e mão de-obra) 
correspondente à unidade. Caso haja elevadores, pode-se calcular o custo unitário da parada 
de elevador multiplicado pelo número de paradas existentes. 
8 - Alvenaria 
 O cálculo do valor estimativo de alvenaria pode ser feito através da multiplicação do custo 
unitário de alvenaria pelo quantitativo estimado. 
9 - Cobertura 
O cálculo do custo deste item pode ser feito através do custo unitário do serviço multiplicado 
pela quantidade estimada. 
10- Tratamentos 
 Assim como no item Cobertura, o cálculo estimado para a obtenção dos custos de 
tratamentos se faz através da multiplicação do custo unitário do serviço pela quantidade 
estimada. 
11 - Esquadrias 
Obtém-se o valor estimado do serviço através das estimativas de quantidades multiplicadas 
por seus respectivos custos unitários. 
12 - Revestimentos 
O cálculo de estimativa deste item pode ser feito através de estimativas de quantidades 
multiplicadas por seus respectivos custos unitários. Outra alternativa é a de ser comparada a 
custos de outros serviços, levando-se em conta a proporção de custos, como por exemplo as 
esquadrias. 
 13 – Pavimentação 
 O valor estimativo de custos deste item pode ser obtido através da estimativa de quantidades 
multiplicadas pelos correspondentes custos unitários. 
14 - Rodapé, soleira e peitoril 
Uma alternativa possível para estimativa de seu custo é através da avaliação de um 
percentual de custos em relação a outros serviços, por exemplo, pavimentação. 
15 - Ferragens 
Pode-se calcular o custo deste item pela multiplicação do número de unidades do 
empreendimento pelo seu custo unitário. 
16 - Pintura 
Calcula-se o valor estimativo de pintura, multiplicando-se o preço por unidade do serviço pelo 
total de unidades do empreendimento. 
17-Vidros 
Multiplicando-se a quantidade total de vidros pelos custos unitários correspondentes, 
obtemos, portanto, o seu custo estimado. 
18 - Aparelhos 
O cálculo do custo pode ser obtido pela multiplicação do custo de aparelhos por apartamento 
pelo número de unidades do empreendimento. 
19 - Complementação 
Em função do padrão da obra estima-se uma verba para as despesas com complementação 
da obra. 
20 - Limpeza 
Para a avaliação deste serviço multiplica-se o número de unidades do empreendimento pelo 
custo de limpeza por apartamento. 
21 - Remuneração da construtora 
 Quando não fornecido, o percentual de remuneração em relação ao custo da construção é 
estimado em função da área da obra, do porte da construtora e do volume de dinheiro 
envolvido. 
 
Goldman (2004) comenta que se faz necessário todas etapas iniciais para que o 
empreendedor tenha um horizonte e que os trabalhos através da estimativa de custos não seja 
muito trabalhoso, sendo a assim tal resposta não atendera aos objetivos (GOLDMAN, 2004, p.107) 
Goldman (2004, p.117) ainda exemplifica o custo de cada etapa da obra por 
porcentagem em relação ao preço final da obra ficando disposto da seguinte forma, como mostra a 
tabela 1. 
Tabela 1 - Percentual de incidente de custo por serviço principal 
Descrição dos serviços Percentual de custo (%) 
Projetos 1,60 a 2,70 
Instalação da obra 2,20 a 4,40 
Serviços gerais 8,00 a 13,00 
Trabalhos em terra 0,50 a 1,00 
Fundação 4,50 a 6,50 
Estrutura 14,00 a 19,00 
Instalações 12,00 a 17,00 
Alvenaria 3,30 a 6,50 
Cobertura 0,60 a 1,10 
Tratamentos 1,00 a 2,70 
Esquadrias 5,50 a 7,50 
Revestimentos 8,50 a 14,00 
Pavimentação4,50 a 7,50 
Rodapé, soleira e peitoril 0,80 a 1,60 
Ferragens 0,80 a 1,50 
Pinturas 2,20 a 4,40 
Vidros 1,00 a 2,20 
Aparelhos 2,70 a 5,50 
Complementação 0,50 a 0,90 
Limpeza 0,15 a 0,45 
Fonte adaptado: Goldman (2004) 
 
“Os percentuais de custos dos serviços representam a parcela de custo do serviço em 
relação ao custo total da obra” (GOLDMAN,2004, P.117). 
 
5.46.2 Custos Unitário Básico (CUB) 
 
Custo Unitário Básico é a parte do custo por metro quadrado da construção do projeto-padrão 
considerado, calculada de acordo com a norma, pelo Sindicato Estadual da Construção Civil. 
No cálculo do valor do custo unitário básico não são consideradas as despesas relativas às 
fundações especiais, elevadores, instalações e equipamentos diversos, obras 
complementares, impostos e taxas, honorários profissionais com projetos e outros. 
(GOLDMAN, 2004, p.135) 
Conforme a NBR 12721:2005, item 3.9 define o Custo unitário básico: Custo por metro 
quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia 
estabelecida no pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, e que serve de base para a 
avaliação dos custos de construção das edificações. 
O CUB/m² representa o custo parcial da obra e não o global, isto é, não leva em conta 
os demais custos adicionais. 
Ainda segundo o SINDUSCON-AP (2021) o objetivo básico do CUB/m² é disciplinar o 
mercado de incorporação imobiliária, servindo como parâmetro na determinação dos custos dos 
imóveis. 
Em função da credibilidade do referido indicador, alcançada ao longo dos seus mais 
de 40 anos de existência, a evolução relativa do CUB/m² também tem sido utilizada como indicador 
macroeconômico dos custos do setor da construção civil. Publicada mensalmente, a evolução do 
CUB/m² demonstra a evolução dos custos das edificações de forma geral. 
Conforme a referência do mês de fevereiro Sinduscon-AP (2021), o quadro 1 traz os 
valores por m² para os projetos residenciais de acordo com seu nível, dividindo em baixo, normal e 
alto, além do tipo da construção podendo ser: 
• R-1: Residência Unifamiliar; 
• PP-4: Prédio Popular; 
• R-8: Residência Multifamiliar, oito pavimentos tipo; 
• R-16: Residência Multifamiliar, dezesseis pavimentos tipo. 
 
Quadro 1 PROJETO RESIDENCIAL 
 PADRÃO BAIXO PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTO 
 
R-1: R$ 1.522,75 
PP-4: R$ 1.522,42 
R-8: R$ 1.636,38 
PIS: R$ 1.035,89 
 
R-1: R$ 1.677,43 
PP-4: R$ 1.682,69 
R-8: R$ 1.378,34 
R-16: R$ 1.502,08 
 
R-1: R$ 2.206,36 
R-8: R$ 1.899,14 
R-16: R$ 2.103,24 
 
Autor: SINDUSCON-AP (2021) 
 
De acordo com o a referência do mês de fevereiro Sinduscon-AP -AP (2021) o quadro 
2 mostra os valores por m² para os projetos comerciais dividindo-os em padrão normal e alto, e de 
acordo com seu tipo podendo ser: 
• CAL-8: Edifício Comercial Andares Livres; 
• CSL-8: Edifício Comercial, com lojas e salas, oito pavimentos tipo; 
• CSL-16: Edifício Comercial, com lojas e salas, dezesseis pavimentos tipo. 
 
Quadro 2 - PROJETO PADRÃO COMERCIAL 
PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTO 
 
CAL – 8: R$ 1.875,81 
CSL – 8: R$ 1.583,80 
CSL – 16: R$ 2.141,39 
 
CAL – 8: R$ 2.011,28 
CSL – 8: R$ 1.742,21 
CSL -16: R$ 2.343,16 
 Autor: SINDUSCON-AP (2021) 
 
De acordo com o a referência do mês de fevereiro Sinduscon-AP (2021) o quadro 3 
traz valores por m² para projetos de galpão industrial e residência popular. 
 
Quadro 3 - PROJETO GALPÃO INDUSTRAL (GI) E RESIDÊNCIA POPULAR (RP1Q) 
 PROJETO 
GI R$: 898,91 
 
RP1Q R$: 1.405,95 
Autor: SINDUSCON-AP (2021) 
 
De acordo o Sinduscon-AP (2021) o projeto representativo do CUB para o Estado do Amapá é o R1-N= 
R$ 1.677,43. 
 
 
5.4.3 Orçamento Preliminar 
“O orçamento preliminar está um degrau acima da estimativa de custos, sendo um pouco 
mais detalhado. Seu grau de incerteza é mais baixo do que o da estimativa de custos” 
(MATTOS,2006, p.39). 
De acordo com Mattos (2006, p.39) o grau de incerteza é mais baixo do que orçamento por 
estimativas de custo, o orçamento preliminar tem uma quantidade maior de indicadores que ajuda 
esclarece um pouco mais as dúvidas e os indicadores servem para gerarem pacotes maiores de 
pequenos trabalho. 
“Os indicadores servem para gerar pacotes de trabalho menores, de maior facilidade de 
orçamentação e análise de sensibilidade de preços” (MATTOS,2006, P.39). 
Segundo Xavier (2008) o orçamento preliminar detalha um pouco mais, garantindo mais 
acerto e aproximando de um orçamento mais exato comparando com o orçamento por estimativa 
de preço, seguindo como base alguns indicadores. 
Indicadores relacionado por Mattos: 
 
Volume de Concreto: 
O volume de concreto de um pavimento engloba pilares, vigas, lajes e escadas. Define-se 
espessura média como a espessura que o volume de concreto do pavimento atingiria se fosse 
distribuído regularmente pela área do pavimento. 
Indicador: espessura média 
Estrutura abaixo de 10 pavimentos - entre 12 e 16 cm 
Estrutura acima de 10 pavimentos - entre 16 e 20 cm 
Volume de concreto = área construída x espessura média 
 
Peso de Armação: Embora lajes, pilares e vigas tenham solicitações distintas e que sejam 
armados com diferentes densidades de aço por metro cúbico de concreto, verifica-se que em 
construções prediais a taxa de aço média fica numa faixa. 
Indicador: taxa de aço. 
Em função do volume de concreto; 
Estrutura abaixo de 10 pavimentos → entre 83 e 88 kg por m3 de concreto 
Estrutura acima de 10 pavimentos → entre 88 e 100 kg por m3 de concreto 
Peso de armação = volume de concreto x taxa de aço 
 
Área de Forma: Embora a quantidade de fôrma para moldagem de um pilar seja bem mais 
representativa do que para uma laje, verifica-se que a utilização média de fôrma cai sempre 
numa determinada faixa. 
 
Indicador: taxa de fôrma 
Em função do volume de concreto: 
Entre 12 e 14 m2 por m3 de concreto 
Área de fôrma = volume de concreto x taxa de fôrma (MATTOS,2006, p.39 a 40). 
 
5.4.4 Orçamento Analítico 
“O orçamento analítico constitui a maneira mais detalhada e precisa de se prever o custo 
da obra. Ele é efetuado a partir de composições de custos e cuidadosa pesquisa de preços dos 
insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo "real" “(MATTOS,2006, p.42). 
De acordo com Mattos (2006), o orçamento analítico é feito a partir de composições de 
custos unitários para cada serviço que será executado na edificação, são levados em conta os 
custos diretos, custos de manutenção de canteiro de obras, equipes técnicas, administrativa e de 
suporte da obra, taxas e emolumentos, para que assim, finalmente, obtenhamos um valor mais 
próximo da realidade. 
“O orçamento analítico tem para cada serviço e especificação de projeto uma composição 
de custos unitários, que leva em consideração, material, mão-de-obra e equipamentos necessários 
à sua execução” (XAVIER,2008, p.33). 
 
 
5.4.5 Composição de Preços 
Devemos lembrar que a consulta de preços, deve ser efetuada por meio do cadastramento 
de empresas fornecedoras e materiais e serviços, levando em conta: preço, qualidade, 
condições de pagamento, pontualidade de demais atributos e preferencialmente serem 
empresas certificadas para fornecimento de materiais e serviços. (XAVIER, 2008, p.17) 
 
Segundo Xavier (2008) para elaboração de uma determinada composição de preço 
devemos considerar o custo da mão de obra, e eventuais equipamentos (aluguel ou compra), BDI. 
O resultado de uma composição de preço, após as operações aritméticas determinar o custo de um 
determinar serviço. 
“Dá-se o nome de composição de custos ao processo de estabelecimento dos custos 
incorridos para a execução de um serviço ou atividade, individualizado por insumo e de acordo com 
certos requisitos pré-estabelecidos” (MATTOS,2006, p.62) 
 
5.4.6 Custos Diretos 
“Oscustos diretos de uma determinada obra, são aqueles diretamente relacionados com o 
projeto e ao trabalho de campo são todos os serviços que podemos extrair do projeto e todos 
aqueles listados como serviços e relacionados no orçamento, representam o custo orçado dos 
serviços levantados” (XAVIER, 2008, p.27). 
 
Segundo Tisaka (2006) são todos os custos diretamente envolvidos na produção da obra, 
que são os insumos constituídos por materiais, mão de obra e equipamentos auxiliares, mais toda 
a infraestrutura de apoio necessária para a sua execução no ambiente da obra. 
De acordo com Tisaka (2006) as planilhas de custo diretos deve conter os seguintes itens 
de serviços: 
a) Preços unitários 
■ LISTA DOS SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS 
Inicialmente, com o projeto, especificações, memorial descritivo e/ou os termos de referência 
nas mãos, faz-se a relação de todos os serviços envolvidos. 
 ■ LEVANTAMENTO DOS QUANTITATIVOS 
Procede-se em seguida ao levantamento de todos os quantitativos dos serviços relacionados 
com as respectivas unidades. 
 ■ CÁLCULO DOS PREÇOS UNITÁRIOS 
Em cada um dos serviços colocar os respectivos custos unitários obtidos pela Composição 
dos Custos Unitários. 
■ CÁLCULO DOS CUSTOS DE CADA UM DOS SERVIÇOS 
 Com a multiplicação dos quantitativos pelos custos unitários, obtém-se o custo de cada um 
dos serviços. 
b) Administração local 
c) Canteiro da obra 
d) Mobilização e desmobilização. (TYSAKA, 2006, p.48) 
 
Exemplo modelo de custo direto conforme a tabela 2 de acordo Tisaka (2006): 
 
Figura 1 – Planilha de Custo Direto 
OBRA: Reforma. Escola Mun. Pedro Álvares Cabral 
LOCAL: Rua 7 de Setembro,1822 
MUNICÍPIO: São Paulo 
DATA-BASE: maio/2003 CÓDIGO: 01/03 
Fonte: TYSAKA (2006) 
 
“A soma dos custos unitários de cada item de serviços acrescidos dos custos da Administração 
Local, Canteiro de Obras e Mobilização e Desmobilização representam os CUSTOS DIRETOS da 
obra” (TYSAKA, 2006, p.49). 
 
5.4.6 Custos indiretos 
“Os custos indiretos são aqueles que não estão diretamente associados aos serviços de 
campo em si, mas que são requeridos para que tais serviços possam ser feitos” (TYSAKA,2006, 
p.29). 
Conforme Xavier (2008) os custos indiretos são aqueles que não estão diretamente 
relacionados com os serviços, mas fazem parte da estrutura organizacional da empresa construtora 
e da administração da obra, e de suma importância para o gerenciamento e execução da obra, 
evitando perda e atraso na obra. 
Xavier (2008) faz relação de algumas despesas: 
São as despesas relativas às instalações do escritório, aluguel, condomínio, luz, 
telefone, etc; despesas com pessoal administrativo (diretor, gerente, contador, 
secretária e outros), com comercialização (montagem de propostas, visitas a clientes, 
marketing, brindes, etc. (XAVIER, 2008, p.9) 
 
De acordo com Xavier (2008) os custos indiretos de uma determinada obra são aqueles que 
não estão diretamente associados aos serviços no canteiro, mas são fundamentais para que o 
conjunto de serviços denominados de custo direto seja realizado. 
Conforme Dias(2000) custos indiretos variam muito, principalmente, em função do local de 
execução dos serviços, do tipo de obra, impostos incidentes, e ainda das exigências do edital ou 
contrato. Devem ser distribuídos pelos custos unitários diretos totais dos serviços na forma de 
percentual destes. 
 
5.4.7 BDI 
“BDI ou BONIFICAÇÃO é a parcela do custo do serviço independente do que se denomina 
custo direto, ou seja, o que efetivamente fica incorporado ao produto” (DIAS, 2000, p.123). 
 
Tisaka (2006, p.63) afirma que o BDI é formado basicamente pelos seguintes elementos: 
• CUSTO DIRETO da obra, obtido nos passos anteriores. 
• Local de execução da obra e a sua distância à sede da empresa. 
• Prazo de execução da obra. 
• Conhecimento sobre a infra-estrutura local de serviços (água, energia, linha 
telefônica, transportes, recursos humanos, fornecedores de materiais e serviços, 
etc). 
• ISS da prefeitura local. 
• Salários dos funcionários da Administração Central. 
• Despesa mensal da Administração Central. 
• Média de faturamento da empresa ou do exercício fiscal. 
• Se a contabilidade da empresa é por Lucro Real ou Presumido. 
• Taxa de juros cobrados pelo seu banco comercial. 
• Média dos últimos índices mensais de inflação. 
• Taxas dos tributos federais. 
• Gastos da empresa na comercialização. 
• Benefício ou lucro. 
 
De acordo com o Tribunal de Contas da União através do acórdão n° 2369/2011, que 
estabeleceu a base de cálculo para serviços e obras de engenharia, podemos calcular o BDI com a 
fórmula a seguir; 
 
 
 
Em que: 
 
• AC = Taxa da administração central; 
• R = Taxa de Riscos; 
• S = Taxa de Seguros; 
• G = Taxa das garantias; 
• DF = Taxa de despesas financeiras; 
• L = Lucro; 
• I = Taxa da incidência dos tributos; 
 
Desse modo temos finalmente o preço de venda final representado da seguinte forma: 
 
 PV=CD x (1+BDI%) 
 
 Em que: 
 • CD = Custos Diretos; 
• PV = Preço de Venda. 
 
 
5.4.8 Benefícios 
 
De acordo com Tisaka (2006), o lucro é proveniente do benefício, tendo como eventuais 
despesas: 
• Pagamentos de assessorias jurídicas ou custas judiciais; 
• Eventuais falhas na elaboração do orçamento; 
• Atrasos nos pagamentos absorvidos pela empresa; 
• Falha no dimensionamento da mão-de-obra indireta; 
• Reservas de contingência para furtos em obra, assaltos, chuvas e 
inundações excepcionais, mudanças não reversíveis na economia, etc. 
5.4.9 Despesas Tributárias 
• PIS 
Programa de integração social, conhecido pela sigla PIS, é uma contribuição que tem um 
caráter social, responsável em pagar o seguro desemprego e o abono para ex-funcionários, 
instituído através da Lei Complementar nº 7/1970. Tem como base de cálculo o faturamento, tendo 
como alíquota o valor de 0,65%. 
 • COFINS 
Contribuição para o financiamento da seguridade social, conhecido pela sigla COFINS, tem 
como objetivo principal financiar a seguridade social, foi instituída pela lei complementar 70 de 
30/12/1991, mas é regida atualmente pela lei 9.718/1998. Tem como base de cálculo o faturamento, 
tendo como alíquota o valor de 3,0%. 
 • ISS 
Imposto Sobre Serviços é um tributo de competência municipal, servindo como atrativo para 
que empresas se instalem no município, é regido pela lei complementar lei complementar 
116/2003.Tem como base de cálculo o preço do serviço prestado, com deduções. A alíquota no 
município de Anápolis-GO tem como valor 5%, podendo chegar em alguns casos a 2 %. 
5.4.10 Parâmetro Referencial para composição do BDI 
Com base no Acordão n°2622/2013, elaborado pelo Tribunal de Contas da União podemos 
utilizar os seguintes valores para compor o BDI, em construção de edifícios; 
• Administração central: 0,59% a 1,39%; 
• Seguro + Garantia: 0,80% a 1,00%; 
• Risco: 0,97% a 1,27%; 
• Despesa financeira: 0,59% a 1,39%; 
• Lucro: 6,16% a 8,96%. 
 
.4.11 Composição de custos unitários 
“Dá-se o nome de composição de custo unitário ao processo de estabelecimento dos 
custos incorridos para a execução de um serviço ou atividade, individualizadopor insumo e de 
acordo com certos requisitos pré-estabelecidos”. (MATTOS, 2006) 
De acordo com Mattos (2006), a composição dos custos unitários é uma tabela que 
possui todos os insumos que estão ligados diretamente na execução de um serviço, com seus 
custos unitários e totais. Como exemplo, pode-se citar a composição de custos unitários do serviço 
de aplicação manual de massa acrílica em paredes externas de casas, duas demãos, que foi 
retirada da tabela SINAPI. 
Segundo Mattos (2006) o custo unitário é o custo correspondente a uma unidade de 
serviço, como por exemplo: 
• custo de 1 m³ de escavação manual; 
• custo de 1 m² de alvenaria de tijolo cerâmico de 9 x 14 x 19 cm; 
• custo de 1 m de meio-fio assentado; 
• custo de 1 m² de pintura com tinta à base de óleo; 
• custo de 1 m³ de carga, transporte, lançamento e espalhamento de solo; 
• custo de 1 kg de armação estrutural; 
• custo de 1 un de poste instalado; 
• custo de 1 kWh de esgotamento de vala. (2006,p.62) 
 
Segundo Mattos (2006) a composição de custo Unitário é constituída de cinco colunas 
conforme quadro 4: 
Quadro -4 composição de custos unitários para o serviço armação de aço estrutural CA-50 
Insumo Unidade Índice Custo unitário(R$) Custo total (R$) 
Armador 45h 0,10 6,90 0,69 
Ajudante h 0,10 4,20 0,42 
Aço CA-50 kg 1,10 2,90 3,19 
Arame recozido nº18 kg 0,03 5,00 0,15 
Total 4,45 
Fonte Adaptado: Mattos (2006) 
Com as definições de Mattos (2006), os elementos que constituem a tabela podem ter a 
seguinte definição: 
• Insumos: São os materiais, mão-de-obra e equipamentos que irão ser utilizados para a 
execução do serviço 
• Unidade: É a unidade que o insumo e mensurado. 
• Índice: É a incidência que os insumos apresentam para a execução do serviço. 
• Custo Unitário: É o custo de cada um dos insumos 
• Custo total: É obtido através da multiplicação do índice pelo custo unitário. 
5.4.12 Cronograma Físico Financeiro 
O controle físico-financeiro permite avaliar a evolução física dos serviços através do 
cronograma (Tabela 4) e financeiramente através dos desembolsos mensais (DIAS, 2006). 
 
Tabela 3 – Exemplo de Cronograma Físico Financeiro 
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ADITIVO 
ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR 
CONTRATUAL 
 30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS 
1,00 SERVIÇOS PRELIMINARES 
 
2556,88 767,06 1022,75 767,06 
 7,11% 30,00% 40,00% 30,00% 
2,00 PAREDES E PAÍNES 4443,60 1333,08 1777,44 1333,08 
 
 
18,93% 30,00% 40,00% 30,00% 
3,00 COBERTURA 3182,75 954,82 1273,10 954,82 
 13,56% 30,00% 40,00% 30,00% 
4,00 REVESTIMENTO 2059,94 617,98 823,97 617,98 
 8,78% 30,00% 40,00% 30,00% 
5,00 PAVIMENTAÇÃO 1665,22 832,61 832,61 
 7,10% 50,00% 50,00% 
6,00 ESQUADRIAS 1667,70 500,31 667,08 500,31 
 7,11% 30,00% 40,00% 30,00% 
7,00 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1553,00 465,90 621,20 465,90 
 6,62% 30,00% 40,00% 30,00% 
10,00 PINTURA PISO 905,75 543,45 362,30 
 3,86% 60,00% 40,00% 
11,00 ENCERRAMENTO 5433,77 1901,82 1901,82 1630,13 
 23,15% 35,00% 35,00% 30,00% 
CUSTO TOTAL R$ 23.468,60 7.917,03 9.282,27 6.269,28 
B.D.I 20,90% 4.904,94 1.654,66 1.939,99 1.310,28 
TOTAL GERAL 28.373,54 9.571,69 11.222,2
6 
7.579,56 
PERCENTUAL % 100,00% 33,73% 39,55% 26,71% 
PERCENTUAL ACUMULADO % 100,00% 33,73% 73,29% 100,00% 
TOTAL GERAL ACUMULADO 28.373,54 9.571,69 20.793,9
5 
28.373,5
4 
Fonte Adap: PMS/2018 
 
De acordo com Dias (2006), o cronograma físico-financeiro é a representação gráfica do 
plano de execução de uma obra e deve cobrir todas as fases de execução, desde a mobilização, 
passando por todas as atividades previstas no projeto, até a desmobilização do canteiro. 
Como o próprio nome diz, ele é “físico” porque acompanha as etapas tangíveis do projeto e 
“financeiro” porque prevê os gastos envolvidos. 
Quando o projeto é detalhado em um cronograma físico-financeiro, o gerenciamento da obra 
se torna uma tarefa mais fácil, tendo-o como um aliado poderoso que ajudará a cumprir os prazos 
das etapas construtivas, organizar o caixa, organizar o tempo e obter um financiamento do 
empreendimento, já que o mesmo é imprescindível na solicitação do empréstimo. A maneira de 
representar o cronograma físico financeiro é importante, pois quanto mais claro e detalhado, mais 
fácil ele será interpretado. 
Assim, certamente, essa ferramenta atuará como um gerador de metas a ser estabelecidas para a 
mão de obra da construção. A figura I a seguir, exemplifica um modelo desse tipo de cronograma. 
 
5.4.12 Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI 
 
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI tem por 
objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries 
mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e 
equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e 
habitação. 
O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal - Caixa, 
realizada por meio de acordo de cooperação técnica, cabendo ao Instituto a responsabilidade da 
coleta, apuração e cálculo, enquanto à CAIXA, a definição e manutenção dos aspectos de 
engenharia, tais como projetos, composições de serviços etc. 
As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo 
para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, 
enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e 
orçamentos. 
 
 
5.4.13 LICITAÇÃO 
“Licitação é o procedimento necessário para que a administração pública adquira bens e 
serviços e venda bens que não lhe servem mais, com o objetivo de obter a proposta mais vantajosa” 
(MATTOS, 2006, p.264). 
Segundo Mattos (2006) a administração pública é composta dos governos federal, estadual 
e municipal. 
 
De acordo com Mattos (2006) licitação é o procedimento utilizado pelo governo federal, 
estadual e municipal, para realizar compra de bens e serviços ou venda de bens. 
“A lei obriga os órgãos públicos, tanto da Administração direta quanto indireta, a promoverem 
licitações para a compra de bens e serviços, independentemente da importância, da urgência da 
aquisição ou do tipo de bem ou serviço” (MATTOS,2006, p.264). 
Segundo Mattos (2006) toda entidade que possua recursos públicos está vinculada ao 
processo licitatório para contratar com o setor privado. 
Mattos (2006) lista entidade que deitem de recurso Públicos: 
Governo Federal- Ministérios (dos Transportes, das Minas e Energia, etc.); 
Governo Estadual- Secretarias de Estado (de Infra-Estrutura, da Educação, 
etc.); 
Governo Municipal- Secretarias Municipais (de Obras, da Saúde, etc.); 
Poder Legislativo - Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa, etc. 
Poder Judiciário - Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Justiça, etc. 
Fundação pública - Fundação Nacional de Saúde, Fundação de Amparo à 
Pesquisa do Estado da Bahia, Fundacentro; 
Autarquia - Infraero, CREA, OAB, UFBA, Derba; 
Empresa Pública - Correios, Codevasf, Conder, Bahiapesca; 
Sociedade de Economia Mista - Petrobrás, Embasa, Banco do Brasil, 
Sabesp; 
Outros - Forças Armadas, hospitais públicos, universidades públicas. 
 
5.4.13 A Lei de Licitações 
Em 1993, após muito debate no Congresso Nacional, foi aprovada a Lei de Licitações - Lei 
nº 8.666/93. Ela é o instrumento jurídico soberano, ditando as regras gerais que devem ser 
cumpridas pelos órgãos públicos (federais, estaduais e municipais) ao contratarem bens e serviços. 
A Petrobrás tem um procedimento licitatório simplificado, regido pelo Decreto nº 2.745/98. 
A Lei nº 8.666/93 disciplina todas as etapas do processo licitatório, estabelecendo as 
modalidades e tipos de licitação, regulando a abertura do processo administrativo, o lançamento do 
edital, a habilitação, o julgamento, a classificação das propostas,a adjudicação e a homologação 
da licitação, assim como as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação. 
A Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, que instituiu o Regime Diferenciado de Contratações 
Públicas (RDC), estabeleceu os seguintes objetivos: 
I - ampliar a eficiência nas contratações públicas e a competitividade entre os licitantes; 
 II - promover a troca de experiências e tecnologias em busca da melhor relação entre custos 
e benefícios para o setor público; 
III - incentivar a inovação tecnológica; e 
 IV -assegurar tratamento isonômico entre os licitantes e a seleção da proposta mais vantajosa 
para a administração pública. 
Essa lei, além dos princípios estabelecidos na norma anterior, a Lei nº 8.666 (legalidade, 
moralidade, igualdade, impessoalidade, publicidade, probidade, vinculação ao edital e 
julgamento objetivo), acresceu os da eficiência, da economicidade e do desenvolvimento 
nacional sustentável. 
 
6 - REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICA 
 
Neste item é relacionada a literatura citada no projeto ou que será estudada durante 
o seu desenvolvimento. Nela normalmente constam os documentos, e qualquer fonte 
de informação, consultados no levantamento da literatura. A elaboração das 
Referências deve seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - 
ABNT. 
MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas, estudos de 
caso, exemplos / Aldo Dórea Mattos. São Paulo: Editora Pini,2006 
CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de obras em foco / Roberto Sales Cardoso. 4. ed. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2020. 
XAVIER, Ivan. Orçamento, planejamento e custos de obra. São Paulo: Fupam, 2008. 
TISAKA, Maçahiko. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução / Maçahiko 
Tisaka. São Paulo: Editora Pini,2006. 
DIAS, Paulo Roberto Vilela. Uma metodologia de Orçamentação para Obras Civis. Editora Copiare. 
Curitiba/PR, 2000. 
 
Goldman, Pedrinho, 1954, Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil 
brasileira / Pedrinho Goldman. -4. ed. atual. -- São Paulo: Pini, 2004. 
 
 
MARTINS, Gabriel Costa. Verificação do índice SINAPI para orçamento de obras. 2012 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. SINAPI (Sistema Nacional de 
Pesquisa de Custos e Índice da Construção Civil). Disponível em:10/05/2021

Continue navegando