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Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde

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Atividades do enfermeiro como 
integrante da equipe de saúde
APRESENTAÇÃO
O enfermeiro pode tanto ser a figura central na assistência ao paciente, quanto o gestor da 
unidade ou setor em que trabalha. O profissional é o elo entre as diferentes áreas e entre suas 
diversas atividades está o gerenciamento da equipe de enfermagem. Logo, é essencial ter 
conhecimento sobre as atividades do enfermeiro nas esferas assistencial, de pesquisa, gerencial, 
educacional, entre outras.
Nesta Unidade de Aprendizagem, vamos abordar as atribuições do enfermeiro no processo de 
cuidado em saúde, além de refletir sobre a importância da assistência de enfermagem 
humanizada.
Bons estudos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as atividades do enfermeiro nas esferas assistencial, gerencial, educacional e de 
pesquisa.
•
Descrever as atribuições do enfermeiro no processo de cuidado em saúde.•
Reconhecer a importância da assistência de enfermagem humanizada.•
DESAFIO
Entre os anos de 2009 a 2011, a queda no número de óbitos de crianças com menos de 1 ano foi 
resultado de diversas ações integradas a estratégias da saúde da família, segundo dados do 
IBGE.
Suponha que em uma cidade brasileira o atendimento direto conte com mais de 800 agentes 
comunitários de saúde concursados e vinculados à administração pública. Esses agentes são 
apoiados por médicos e profissionais de enfermagem de 34 UBS desta cidade. Além dos 
psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos e educadores 
físicos dos quatro Núcleos de Atenção à Saúde da Família (Nasf) como preconiza o Ministério 
da Saúde (MS).
Descreva como um enfermeiro dessa cidade pôde participar dessa redução do número de óbitos 
e explique a rotina em suas atividades privativas como enfermeiro e como integrante da equipe 
de saúde a partir do que consta na LEI No 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986.
Clique aqui para acessar a lei
INFOGRÁFICO
É fundamental para a humanização da saúde que se perceba o ser humano como alguém que está 
além de um ser com necessidades biológicas, mas “como um agente biopsicossocial e espiritual 
com direitos a serem respeitados devendo ser garantida sua dignidade ética”.
No infográfico a seguir, são abordados os preceitos básicos da bioética envolvidos na 
humanização da saúde.
CONTEÚDO DO LIVRO
Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro articula seu trabalho de diversas maneiras; o 
profissional precisa exercer inúmeros papéis e para isso necessita de conhecimento sobre suas 
atribuições e possibilidades. O trabalho como integrante da equipe não se restringe apenas à 
assistência, mas à construção de uma atenção humanizada em saúde. Entender o seu papel e o 
ideal de assistência em qualquer esfera de cuidado, promoção e prevenção em saúde respeitando 
o ser humano integral no processo de vida e morte resultam em desfechos cada vez mais 
positivos.
Neste capítulo, vamos trabalhar de maneira didática e reflexiva esses contextos e atividades para 
que a construção do nosso "eu" profissional e humano sejam unidos.
Bons estudos.
INTRODUÇÃO À
PROFISSÃO:
ENFERMAGEM
Kamile Pavani
Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
Revisão técnica:
Márcia Otero
Especialista em Administração dos Serviços de Enfermagem
Mestre em Enfermagem
Doutora em Enfermagem
H368i Haubert, Márcio
 Introdução à profissão : enfermagem / Márcio Haubert, 
 Kamile Pavani ; [revisão técnica: Márcia Otero]. – Porto 
 Alegre : SAGAH, 2017.
 138 p. : il. ; 22,5 cm.
 ISBN 978-85-9502-262-1
 1. Enfermagem. 2. Enfermagem – Profissão. I. Pavani, 
 Kamile. II. Título. 
CDU 616-083
Iniciais_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 2 18/09/2017 17:23:38
Atividades do enfermeiro 
como integrante da 
equipe de saúde
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Conhecer as atividades do enfermeiro em nível assistencial, de pes-
quisa, gerencial, educacional, entre outras.
  Descrever as atribuições do enfermeiro no processo de cuidado em 
saúde.
  Re� etir sobre a importância da assistência da enfermagem humanizada.
Introdução
Muitas vezes, o enfermeiro, além de ser uma figura central na assistência 
ao paciente, é também um gestor da unidade ou setor que trabalha. Entre 
suas atividades está o gerenciamento da equipe de enfermagem e a 
manutenção do elo entre as diferentes áreas que atuam em seu ambiente 
de trabalho. Portanto, é essencial conhecer as atividades do enfermeiro 
em nível assistencial, de pesquisa, gerencial, educacional, entre outras. 
Este capítulo vai abordar esses conteúdos e também as atribuições 
do enfermeiro no processo de cuidado em saúde, além de refletir sobre 
a importância da assistência de enfermagem humanizada.
Atividades do enfermeiro
A enfermagem tem em sua essência o cuidado com o ser humano, a família 
e a comunidade, permitindo a atuação em diversas esferas. Esse cuidado tem 
como foco o acolhimento, o conforto e o suprimento das necessidades humanas 
básicas, buscando, além de uma assistência com dignidade e respeito, a pro-
moção da autonomia e da saúde dos pacientes. O cuidado não está relacionado 
U2_C06_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 91 19/09/2017 11:53:14
somente à prática assistencial do enfermeiro, mas também a todas as outras 
atividades pertinentes a eles, que, direta ou indiretamente, vão interferir na 
promoção desse cuidado. O cuidado é norteado pela normatização das ativi-
dades profi ssionais, pela legislação e pelo Código de Ética, permitindo que o 
enfermeiro encontre sua função em uma equipe multiprofi ssional.
O foco principal em todas as definiç õ es de enfermagem é o paciente (a 
pessoa que recebe o cuidado) e inclui a dimensã o fí sica, emocional, social 
e espiritual. A enfermagem nã o é mais entendida como, primordialmente, 
preocupada com o atendimento na doenç a. Os conceitos e as definiç õ es 
expandiram-se para incluir a prevenç ã o da doenç a e a promoç ã o e a 
manutenç ã o da saú de para indiví duos, famí lias e comunidades (TAYLOR 
et al., 2014).
A enfermagem como disciplina vem adquirindo autonomia com o passar 
dos anos e a dedicação de diversos estudiosos. Alguns teóricos explicam que 
a enfermagem está alcançando o patamar de uma disciplina acadêmica por 
englobar características como uma filosofia identificável, uma organização 
conceitual, no que tange o delineamento do que se define como enfermagem, 
e abordagens metodológicas coerentes para a construção e desenvolvimento 
do conhecimento (MCEWEN, 2016).
Por agregar caracterí sticas das ciê ncias sociais e comportamentais, as-
sim como das ciê ncias bioló gicas, a enfermagem possui diversas formas de 
conhecimento, entre elas estão: conhecimento empí rico (objetivo, abstrato, 
verificá vel), conhecimento esté tico (expressivo, subjetivo, experimental), 
conhecimento pessoal (subjetivo, totalidade e integridade) e ética (có digo 
moral). A conceituação da enfermagem como ciê ncia determina as prioridades 
para a pesquisa e dá as medidas para a determinaç ã o da relevâ ncia de vá rias 
questõ es de pesquisa cientí fica. 
A prática se baseia em evidências e tem como suporte as teorias e as pes-
quisas na á rea de enfermagem, pois estas definem e justificam as ações e as 
práticas focadas nos cuidados de enfermagem. Para um cuidado comprometido 
e responsável, é preciso entender a relação entre valores e o comportamento 
humano, pois as dimensões éticas são essenciais na prática, sendo que é preciso 
ter sensibilidade à s implicaç õ es legais dentro de nossa cultura atual As inter-
venções de enfermagem têm como base as evidê ncias, tornando sua prá tica 
amparada mais pela pesquisa e menos na intuiç ã o. (TAYLOR et al., 2014).
As atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde, previstas 
na Lei 94.406/1987, que regulamenta o exercício da profissão, são:
 Atividadesdo enfermeiro como integrante da equipe de saúde 92
U2_C06_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 92 19/09/2017 11:53:15
a) Participação no planejamento, execução e avaliação da progra-
mação de saúde.
b) Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos as-
sistenciais de saúde.
c) Prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em pro-
gramas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.
d) Participação em projetos de construção ou reforma de unidades 
de internação.
e) Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive 
como membro das respectivas comissões.
f) Participação na elaboração de medidas de prevenção e controle 
sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a 
assistência de enfermagem.
g) Participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis 
em geral e nos programas de vigilância epidemiológica.
h) Prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, 
puérpera e ao recém-nascido.
i) Participação nos programas e nas atividades de assistência integral 
à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles 
prioritários e de alto risco.
j) Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto.
l) Execução e assistência obstétrica em situação de emergência e 
execução do parto sem distocia.
m) Participação em programas e atividades de educação sanitária, 
visando à melhoria de saúde do indivíduo, da família e da população 
em geral.
n) Participação nos programas de treinamento e aprimoramento 
de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação 
continuada.
o) Participação nos programas de higiene e segurança do trabalho 
e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho.
p) Participação na elaboração e na operacionalização do sistema 
de referência e contra-referência do paciente nos diferentes níveis de 
atenção à saúde.
q) Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à as-
sistência de saúde.
r) Participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de 
enfermagem, nos concursos para provimento de cargo ou contratação 
de enfermeiro ou pessoal técnico e auxiliar de enfermagem.
93Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde
U2_C06_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 93 19/09/2017 11:53:15
Pela legislação, percebemos que o enfermeiro transita em diversas áreas, 
tanto administrativas, como assistenciais e de ensino e pesquisa. A norma-
tização e a profissionalização da enfermagem ampliou o campo de atuação, 
permitindo que o enfermeiro tramite em várias esferas da saúde e da educação. 
Um dos campos em ascensão na atuação da enfermagem é o da estratégia da 
saúde da família (ESF), em que, para que uma equipe possa existir, a presença 
de um enfermeiro é necessária. A enfermagem então está vinculada à ESF, 
tendo como objetivo a reorganização da prática da atenção à saúde, deixando 
cada vez mais de seguir o modelo tradicional, tornando a saúde mais acessível 
às famílias e permitindo a qualidade de vida dos brasileiros (STOLARSK; 
TESTON; KOLHS, 2009).
É importante observar e entender os papéis da enfermagem em diver-
sos ambientes, como os de cuidador, comunicador, professor e educador, 
conselheiro, líder, pesquisador, defensor e colaborador, entre tantos outros 
não listados (Quadro 1). Portanto, o profissional necessita da construção de 
diversas competências desde a sua formação. Dentro da equipe de saúde, é 
preciso visualizar o enfermeiro como um detentor da comunicação entre os 
diversos profissionais (TAYLOR et al., 2014).
Papel Função
Cuidador Prestação de cuidado que combina tanto a arte 
quanto a ciência da enfermagem na assistência 
das necessidades físicas, emocionais, intelectuais, 
socioculturais e espirituais. Atuação como cuidador, 
professor, conselheiro, lí der, pesquisador, defensor e 
colaborador para promover o bem-estar por meio 
de atividades que previnem a doença, restauram a 
saúde e facilitam o enfrentamento da deficiê ncia ou 
da morte. Este é o principal papel do enfermeiro
Comunicador Uso de habilidades interpessoais e de comunicaç ã o 
terapê utica eficazes para estabelecer e manter 
relacionamentos de cooperaç ã o com pacientes 
de todas as idades, em uma grande variedade 
de ambientes de assistê ncia à saú de
Quadro 1. Os papéis da enfermagem em todos os ambientes. 
(Continua)
 Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde 94
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Quadro 1. Os papéis da enfermagem em todos os ambientes. 
Pode-se identificar quatro amplos objetivos de prá tica nas definiç õ es de enfermagem: 
1. promover a saú de; 
2. prevenir a doenç a; 
3. restaurar a saú de;
4. facilitar o enfrentamento da incapacitaç ã o e da doenç a.
Para atingir esses objetivos de prática, o enfermeiro necessita desenvolver habilidades 
para o atendimento: cognitivas, té cnicas, interpessoais e é ticas/legais (TAYLOR et al., 2014).
 Fonte: Taylor et al. (2014, p. 42). 
Papel Função
Professor/
Educador
Uso de habilidades de comunicaç ã o para investigar, 
implementar e avaliar os planos de ensino 
individualizados para a assistê ncia à s necessidades 
de aprendizado de pacientes e de suas famí lias
Conselheiro Uso de habilidades de comunicaç ã o terapê utica para 
proporcionar informaç õ es, fazer encaminhamentos 
apropriados e facilitar as habilidades de resoluç ã o de 
problemas e de tomada de decisã o do paciente
Líder Prá tica de enfermagem assertiva e autoconfiante quando 
presta cuidado, realizando mudanç as e atuando em grupos
Pesquisador Participaç ã o ou conduç ã o de pesquisa para 
aumentar o conhecimento em enfermagem 
e melhorar o cuidado ao paciente
Defensor Proteç ã o dos direitos humanos ou legais e garantia 
de assistência para todos, com base na crenç a de 
que os pacientes tê m o direito de tomar decisões 
informados sobre sua própria saú de e sua vida
Colaborador Uso eficaz de habilidades de organização, comunicaç ã o 
e defesa de modo a facilitar as funções de todos os 
membros da equipe de saú de ao atender o paciente
(Continuação)
95Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde
U2_C06_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 95 19/09/2017 11:53:16
Descrever as atribuições do enfermeiro no 
processo de cuidado em saúde
O ensino em enfermagem no Brasil, por meio das Diretrizes Curriculares 
Nacionais do curso de graduação em enfermagem, preconiza algumas com-
petências que o enfermeiro deve desenvolver durante o curso, como: técnico-
-científi cas, ético-políticas e socioeducativas contextualizadas. Para atender 
às necessidades do SUS, essas diretrizes orientam a formação direcionada ao 
desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes requeridos para:
  Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto 
dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como 
agente de transformação social. 
  Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comu-
nicação, quanto de ponta para o cuidar de enfermagem.
  Atuar nos diferentes cenários da prática profissional considerando os 
pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico.
  Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, 
seus condicionantes e determinantes.
  Intervir no processo de saúde-doença responsabilizando-se pela quali-
dade da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis 
de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e 
reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência.
  Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes ne-
cessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes 
grupos da comunidade.
  Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe 
de enfermagem às diferentes demandas dos usuários.
  Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais.
  Gerenciar o processo de trabalhoem enfermagem com princípios de 
ética e de bioética, com resolutividade tanto em nível individual como 
coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional.
  Planejar, implementar e participar dos programas de formação e quali-
ficação contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde.
  Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, 
considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos dis-
tintos processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento.
 Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde 96
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  Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de 
produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática 
profissional.
  Respeitar o código ético, os valores políticos e os atos normativos da 
profissão.
  Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como 
agente desse processo.
  Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de en-
fermagem e da assistência à saúde.
  Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do 
sistema de saúde.
  Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de 
política e planejamento em saúde (MEC).
A Portaria Nº 1.721/94, do Ministério da Educação, define o perfil do en-
fermeiro sob a formação generalista, desenvolvendo competências em quatro 
áreas fundamentais: assistência, gerência, ensino e pesquisa. Sua formação deve 
ter como base o cuidado do ser humano e o seu ciclo evolutivo, contemplando 
as áreas de promoção, proteção e recuperação da saúde. Essa formação busca 
o desenvolvimento de disciplinas que são focadas na assistência individual e 
coletiva, com práticas e estágios na área hospitalar e na rede básica de serviços 
de saúde, considerando as diretrizes políticas do setor da saúde. 
Os papéis educacionais e de carreira expandidos dos enfermeiros podem 
ser separados em: 
  enfermeiro clínico especializado (oferece um cuidado especializado 
ao paciente em determinada área); 
  enfermeiro prático (cuidado para uma área especial ou faixa etária na 
assistência); 
  enfermeiro anestesista (categoria não habilitada no Brasil); 
  enfermeiro obstetra (cuidado pré e pós-natal, podendo realizar o parto); 
  enfermeiro educador (ensina em ambientes educacionais, clínicos e 
hospitalares); 
  enfermeiro administrador (administração e gerenciamento da assistên-
cia, recursos e corpo funcional);
  enfermeiro pesquisador (pesquisa na área da saúde para prática e ensino);
  enfermeiro empreendedor (administrar estabelecimentos de saúde, 
pesquisa, ensino na área) (TAYLOR et al., 2014).
97Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde
U2_C06_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 97 19/09/2017 11:53:16
No que abranje a dimensão gerencial do processo de trabalho do enfer-
meiro, fazem parte desse processo atividades como: elaboração de escala, 
remanejamento de funcionários, verificação de pendências e conferência e 
reposição de materiais e equipamentos, com destaque para o gerenciamento 
de material, equipamentos e serviços de saúde. Outra função do enfermeiro 
é o gerenciamento das unidades e a coordenação e supervisão das atividades 
assistenciais e da equipe de saúde que está sob sua responsabilidade (HAUS-
MAN; PEDRUZZI, 2009).
A dimensão assistencial está focada no cuidado direto ao paciente, à família 
e à comunidade, permitindo uma prática clínica que se baseie na sistematiza-
ção da assistência, caracterizada por uma concepção ampliada do cuidado de 
enfermagem e permitindo a articulação entre as ações de enfermagem com as 
diferentes áreas profissionais (HAUSMAN; PEDRUZZI, 2009).
O enfermeiro deve compreender o processo de liderança, desenvolvendo 
habilidades essenciais como: comunicação, relacionamento interpessoal, to-
mada de decisão e a competência clínica. O conhecimento da lei do exercício 
profissional e sua aplicação são necessários em sua prática, “tornando-se 
agente de mudança com o propósito de fornecer estratégias que possibilitem 
a melhoria da instituição” e da equipe de saúde, refletindo diretamente na 
assistência prestada ao paciente/cliente, na interação com a família e na co-
munidade (STOLARSK; TESTON; KOLHS, 2009).
O cuidado de enfermagem é considerado como prática social empreende-
dora, pela inserção ativa e pró-ativa das múltiplas possibilidades de atuação 
profissional e pela forma interativa e associativa com os diferentes setores e 
contextos sociais (Quadro 2). Na ESF, a enfermagem se destacava pela capa-
cidade de “promover a interação e a associação entre os usuários, a equipe de 
saúde da família e a comunidade”, promovendo uma assistência integral que 
otimiza as intervenções de cuidado em saúde, contemplando tanto os saberes 
profissionais, quanto os saberes dos usuários e da comunidade (BACKES et 
al., 2012).
 Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde 98
U2_C06_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 98 19/09/2017 11:53:17
 Fonte: Taylor et al. (2014, p. 46). 
Título Descrição
Enfermeiro clí nico 
especializado (p. ex., tera- 
peuta em enterostomia, 
geriatria, controle de 
infecç ã o, mé dico-cirú rgico, 
materno-infantil, oncologia, 
garantia de qualidade, 
processo de enfermagem)
Com graduaç ã o avanç ada, educaç ã o ou 
experiê ncia, é considerado um especialista 
em determinada á rea da enfermagem; 
oferece cuidado direto ao paciente; 
realiza consulta; ensina pacientes, famí lias 
e equipe, alé m de fazer pesquisa
Enfermeiro prá tico Com graduaç ã o avanç ada, credenciado 
para o cuidado de uma á rea especial ou 
faixa etá ria de pacientes; trabalha em vá rios 
ambientes de assistê ncia à saú de ou de 
forma independente, fazendo investigaç õ es 
de saú de e prestando cuidado primá rio
Enfermeiro anestesista Concluiu o curso em uma escola de 
anestesia; realiza visitas e investigaç õ es 
pré -operató rias, administra e monitora 
a anestesia durante a cirurgia e avalia o 
estado pó s-operató rio do paciente
Enfermeiro obstetra Completou um programa para parteiros; 
presta cuidado pré e pó s-natal e realiza o parto 
de mulheres em gestaç õ es nã o complicadas
Enfermeiro educador Em geral, com graduaç ã o avanç ada, 
ensina em ambientes educacionais ou 
clí nicos; ensina o conhecimento teó rico e 
as habilidades clí nicas; realiza pesquisas
Enfermeiro administrador Age nos vá rios ní veis de administraç ã o 
dos ambientes de assistê ncia à saú de; é 
responsá vel pelo gerenciamento e pela 
administraç ã o dos recursos e do corpo 
funcional envolvidos nos cuidados ao paciente
Enfermeiro pesquisador Com graduaç ã o avanç ada, faz pesquisas 
relevantes para a definiç ã o e a melhoria 
da prá tica e do ensino da enfermagem
Enfermeiro empreendedor Em geral, com graduaç ã o avanç ada, pode 
administrar uma clí nica ou estabelecimento 
relacionado à saú de, realizar pesquisa, 
proporcionar educaç ã o ou atuar como 
conselheiro ou consultor para instituiç õ es, 
agê ncias polí ticas ou negó cio
Quadro 2. Papéis educacionais e de carreira dos enfermeiros. 
99Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde
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Refletir sobre a importância da assistência da 
enfermagem humanizada
O cuidado humanizado pressupõe a consideração pela essência do ser humano, 
o respeito à individualidade, construindo um processo que legitime o lado 
humano dos profi ssionais envolvidos. Pretende-se ter, com o atendimento 
humanizado, um olhar integral por parte do profi ssional e não somente o 
foco na doença ou nos sintomas apresentados, facilitando assim que a pessoa 
vulnerável enfrente positivamente seus desafi os. Humanizar também é “cuidar 
e dar qualidade à relação profi ssional da saúde-paciente”, é saber fazer uma 
escuta, é prestar solidariedade, é ser sensível à situação (PESSINI; BERTA-
CHINI, 2014).
Um cuidado humanizado necessitade um conhecimento prévio por parte 
do profissional sobre as dimensões da dor e do sofrimento, que se dividem em:
  Dimensão física – nível físico, com manifestação da deterioração pro-
gressiva do corpo.
  Dimensão psíquica – pode ter múltiplos fatores de causa, manifestando-
-se por meio de sentimentos.
  Dimensão social – sofrimento marcado pelo isolamento.
  Dimensão espiritual – perda de significado, sentido e esperança.
A dor física é a mais fácil de tratar e trabalhar com o paciente, mas as 
outras necessitam de acolhimento e relação humanizada (PESSINI, 2014).
É fundamental para a humanização da saúde que se perceba o ser humano 
como alguém que está além de um ser com necessidades biológicas, mas, sim, 
“como um agente biopsicossocial e espiritual, com direitos a serem respeitados, 
devendo ser garantida sua dignidade ética”. Tratar o outro com respeito envolve:
  ouvir o que o outro tem a dizer; 
  interpretar o que ouviu; 
  ter compaixão; 
  ser tolerante, honesto, atencioso; 
  entender a necessidade do autoconhecimento (BARBOSA; SILVA, 
2007).
Quando abordamos a ética no contexto de humanização, devemos fun-
damentar nossa reflexão de acordo com os princípios ou valores, como a 
 Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde 100
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autonomia, a beneficência, a não maleficência e a justiça. A concretização 
desses princípios indicam alguns direitos e deveres:
  direito à assistência médica; 
  direito a cuidados e enfermagem personalizados, respeitosos e 
carinhosos;
  direito a terapias adequadas;
  direito do paciente saber seu real prognóstico;
  direito do paciente decidir sobre sua vida e tratamento;
  direito de todos a um ambiente humanizado propício para viver e morrer 
com dignidade. 
A ética pode contribuir muito para a humanização da saúde por propor-
cionar argumentos racionalmente fundamentados e parâmetros que resgatam 
ações contempladoras da dignidade humana, pois, como humanos vivendo em 
sociedade, possuímos referências éticas que formam as ações de humanização 
em saúde. 
O princípio bioético da autonomia é um dos aspectos fundamentais para 
que possamos agir com respeito junto ao cliente. Autonomia pode ser entendida 
como a “capacidade inerente ao homem de elaborar leis para si mesmo, de agir 
de acordo com sua própria vontade, a partir de escolhas ao alcance pessoal, 
diante de objetivos por ele estabelecidos, sem restrições internas ou externas” 
(BARBOSA; SILVA, 2007).
A comunicação é o fator essencial para o desenvolvimento da humanização, 
como também as condições técnicas e materiais. Outro aspecto importante é 
estabelecer o diálogo, tanto com os usuários, quanto com os profissionais de 
saúde, pensando e promovendo ações singulares de humanização. Esse processo 
demanda o envolvimento dos profissionais de todos os setores, dos gestores, 
dos formuladores de políticas públicas, além dos conselhos profissionais e 
instituições formadoras (OLIVEIRA; COLLET; VIERA, 2006).
A Política Nacional de Humanização (PNH) do SUS tem como aposta 
fundamental o direito à saúde, garantido atenção à saúde do usuário com 
responsabilização e vínculo; “continuidade do cuidado em rede; garantia dos 
direitos aos usuários; aumento de eficácia das intervenções e dispositivos; e 
o trabalho criativo e valorizado, através da construção de valorização e do 
cuidado aos trabalhadores da saúde” (OLIVEIRA; COLLET; VIERA, 2006). 
A PNH permeia três princípios: 
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  Transversalidade – ampliação e aumento da comunicação, tanto entre 
usuários, quanto dos profissionais e do sistema.
  Indissociabilidade entre práticas de gestão e práticas de atenção à saúde 
– a política e a clínica como elementos inseparáveis.
  Protagonismo dos sujeitos e dos coletivos – os sujeitos do mundo e 
suas ações transformadoras (OLIVEIRA; COLLET; VIERA, 2006).
A PNH já instituiu diversos mecanismos práticos de humanização da 
saúde, como: acolhimento com classificação de risco; colegiados gestores; 
Programa de Formação em Saúde e Trabalho; equipes de referência e de apoio 
matricial; Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva; projetos 
de ambiência; direito de acompanhante e visita aberta; construção de proces-
sos coletivos de monitoramento e avaliação das atividades de humanização 
(PASCHE; PASSOS, [200-?]).
É importante entender que a humanização é um processo coletivo que 
começa em ações individuais, tanto na vida pessoal quanto na profissional 
das pessoas. Portanto, não depende somente de como é a formação, mas, 
sim, de como é a visão do profissional envolvido em qualquer tipo de ação ou 
cuidado. Não adianta pensar em humanização em longo prazo sem trabalhar 
o lado humano de cada um. O SUS, hoje, tem em sua essência a humaniza-
ção e já evoluiu muito desde o início do PNH. Sendo assim, ao retomar essa 
temática, voltamos ao início do preceito básico da enfermagem como o pilar 
e sua figura como um exemplo de gestão, administração, ensino, assistência, 
pesquisa, entre outros.
Conheça mais informações sobre humanização no 
SUS e as suas diversas esferas e realidades assistindo 
ao vídeo disponível no link ou código a seguir.
https://goo.gl/uHhj2u
 Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde 102
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1. De acordo com as atribuições do 
enfermeiro como integrante da 
equipe de saúde, conforme disposto 
no Decreto N° 94.406/1987, marque 
qual das opções está correta:
a) prescrição da assistência 
de enfermagem.
b) organização e direção dos 
serviços de enfermagem e 
de suas atividades técnicas 
e auxiliares nas empresas 
prestadoras desses serviços.
c) consultoria, auditoria e 
emissão de parecer sobre 
matéria de enfermagem.
d) consulta de enfermagem.
e) participação no planejamento, 
execução e avaliação da 
programação de saúde.
2. Dentre as principais características 
e habilidades necessárias para 
exercer as atividades do enfermeiro 
com papel de líder, estão:
a) atuação em grupo, com atitudes 
autoconfiantes e acertativas.
b) assistência e cuidado baseado 
nas necessidades físicas, sociais, 
emocionais, intelectuais, etc.
c) proteção de direitos 
humanos e legais.
d) habilidades interpessoal 
e de comunicação.
e) facilitar as funções de todos os 
membros da equipe de saúde.
3. O cuidado humanizado pressupõe 
por parte do cuidador:
a) atendimento integral e imediato.
b) compreensão do significado da 
vida, a capacidade de perceber 
e compreender a si mesmo e 
ao outro, situado no mundo e 
sujeito de sua própria história.
c) cuidado integral e universal.
d) compreensão do cuidado 
da doença do paciente 
pelo profissional.
e) tratamento com educação 
e respeito ao paciente.
4. Dentre as dores relacionadas a dor 
e sofrimento humano, qual destas 
humanização em seu conceito 
pode ter múltiplos fatores de causa, 
manifestando-se por sentimentos?
a) Dimensão social.
b) Dimensão espiritual.
c) Dimensão clínica.
d) Dimensão psíquica.
e) Dimensão física – nível físico, com 
manifestação da deterioração 
progressiva do corpo.
5. Dentre as opções de atendimento 
humanizado no parto, marque 
a alternativa que confere uma 
prática humanizada, porém é muito 
realizada nos hospitais ainda hoje.
a) Banho do bebê realizado 
pela enfermeira.
b) Consulta rápida de enfermagem.
c) Quarto conjugado.
d) Direito de escolher um 
acompanhante para o parto.
e) Direito de utilizar o 
alojamento conjunto.
103Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde
U2_C06_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 103 19/09/2017 11:53:20
BACKES, D. S. et al. O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da 
saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de 
Janeiro, v. 17, n.1, p. 223-230, 2012. Disponível em: <https://goo.gl/xUbE9c>. Acesso 
em: 12 set. 2017.
BARBOSA, I de A.; SILVA, M. J. P. Cuidado humanizado de enfermagem: o agir com 
respeito em um hospital universitário. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, DF, 
v. 60, n. 5, p. 546-551, set./out. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672007000500012>. Acesso em: 12 set. 2017.
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Decreto n°94.406/87. Regulamenta a Lei 
nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e 
dá outras providências. Brasília, DF, 1987. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/
decreto-n-9440687_4173.html>. Acesso em: 12 set. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Portaria nº 1.721, de 15 de dezembro 
de 1994. Diário Oficial da União, Brasília, DF, b. 238, seção 1, p. 19.801, 16 dez. 1994.
HAUSMANN, M.; PEDRUZZI, M. Articulação entre as dimensões gerencial e assistencial 
doprocesso de trabalho do enfermeiro. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, 
v. 18, n. 2, p. 258-265, abr./jun. 2009.
MCEWEN, M. Filosofia, ciê ncia e enfermagem. In: MCEWEN, M.; WILLS, E. M. Bases 
teóricas de enfermagem. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 2-23.
OLIVEIRA, B. R. G.; COLLET, N.; VIERA, C. S. A humanização na assistência à saúde. 
Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v.14, n. 2, p. 277-284, mar./
abr. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi
d=S0104-11692006000200019>. Acesso em: 12 set. 2017.
PASCHE, D. F.; PASSOS, E. A importância da humanização a partir do sistema único de 
saúde. [200-?]. Disponível em: <http://esp.saude.sc.gov.br/sistemas/revista/index.
php/inicio/article/viewFile/18/30>. Acesso em: 12 set. 2017.
PESSINI, L. Humanização da dor e do sofrimento humanos na área da saúde. In: 
PESSINI, L.; BERTACHINI, L. (Org.). Humanização e cuidados paliativos. 3. ed. São Paulo: 
Centro Universitário São Camilo; Edições Loyola, 2006. p. 11-30.
PESSINI, L.; BERTACHINI, L. (Org.). Humanização e cuidados paliativos. 6. ed. São Paulo: 
Centro Universitário São Camilo; Edições Loyola, 2014.
STOLARSKII, C. V.; TESTON, V.; KOLHS, M. Conhecimento da equipe de enfermagem 
sobre suas atribuições legais. REME Revista Mineira de Enfermagem, Belo Horizonte, 
v. 13, n. 3, p. 327-336, jul./set. 2009. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/
detalhes/196>. Acesso em: 12 set. 2017.
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U2_C06_Introdução a profissão_Enfermagem.indd 104 19/09/2017 11:53:20
Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério de Educação. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação 
em enfermagem. [200-?]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
Enf.pdf>. Acesso em: 12 set. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: caderno de textos: cartilhas da Política 
Nacional de Humanização. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_textos_cartilhas_politica_hu-
manizacao.pdf>. Acesso em: 12 set. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília, DF: Ministério 
da Saúde, 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/poli-
tica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf>. Acesso em: 12 set. 2017.
MCEWEN, M. Visã o geral da teoria na enfermagem. In: MCEWEN, M.; WILLS, E. M. Bases 
teóricas de enfermagem. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 24-50.
105Atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
No Sistema Único de Saúde (SUS), o enfermeiro pode atuar em diversos setores, porém, na 
prática, ele atua como gestor de estratégias de saúde da família nas Unidades Básicas de Saúde, 
por exemplo. O profissional é um grande articulador dentre as diversas disciplinas e 
especialidades que envolvem a assistência. Em muitos municípios, existem protocolos 
específicos sobre as atividades designadas ao enfermeiro. Veja um pouco mais sobre o perfil do 
enfermeiro dos postos e da equipe de saúde.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Conforme disposto no DECRETO No 94.406/1987, marque a opção CORRETA de 
acordo com as atribuições do enfermeiro como integrante da equipe de saúde:
A) a) Prescrição da assistência de enfermagem.
B) b) Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e 
auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços.
C) c) Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem.
D) d) Consulta de enfermagem.
E) e) Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde.
2) Dentre as principais características e habilidades necessárias ao enfermeiro para que 
exerça atividades com papel de liderança, estão:
A) a) Atuação em grupo, com atitudes autoconfiantes e assertivas.
B) b) Assistência e cuidado baseado nas necessidades físicas, sociais, emocionais, 
intelectuais, etc.
C) c) Proteção de direitos humanos e legais.
D) d) Habilidade interpessoal e de comunicação.
E) e) Facilitar as funções de todos os membros da equipe de saúde.
3) O cuidado humanizado pressupõe por parte do cuidador:
A) a) Atendimento integral e imediato.
B) b) Compreensão do significado da vida, a capacidade de perceber e compreender a si 
mesmo e ao outro situado no mundo e sujeito de sua própria história.
C) c) Cuidado integral e universal.
D) d) Compreensão do cuidado da doença do paciente pelo profissional.
E) e) Tratamento com educação e respeito ao paciente.
4) A partir do conceito de humanização, em qual dimensão a dor e o sofrimento 
humano podem ter múltiplos fatores de causa, manifestando-se por sentimentos?
A) a) Na dimensão social.
B) b) Na dimensão espiritual.
C) c) Na dimensão clínica, ao receber o tratamento.
D) d) Na dimensão psíquica.
E) e) Na dimensão física.
5) A Política Nacional de Humanização (PNH) do SUS tem como aposta fundamental o 
direito à saúde. Assinale a alternativa que contém os princípios que fundamentam a 
PNH.
A) a) Transversalidade, criatividade e humanismo.
B) b) Transversalidade, indissociabilidade e humanismo.
C) c) Eficácia, indissociabilidade e protagonismo.
D) d) Transversalidade, indissociabilidade e protagonismo.
E) e) Eficácia, criatividade e humanismo.
NA PRÁTICA
No Sistema Único de Saúde (SUS), o enfermeiro pode atuar em diversos setores, porém, na 
prática, ele atua como gestor de estratégias de saúde da família nas Unidades Básicas de Saúde, 
por exemplo. O profissional é um grande articulador dentre as diversas disciplinas e 
especialidades que envolvem a assistência.
Veja como o enfermeiro pode assumir diversos papéis em sua prática profissional dentro das 
atividades da equipe de saúde:
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
HumanizaSUS - Igaraçu Canoa Grande 
Veja na UBS Fluvial como ocorre o atendimento dentro do barco no Rio Madeira em 
comunidades indígenas em Borba (AM):
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Ministério da Saúde determina humanização dos partos realizados pelo SUS 
No parto humanizado, o contato da mãe com o recém-nascido deve começar nos primeiros 
minutos de vida. A determinação muda a hora mais importante na vida de uma mulher:
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O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à 
estratégia de saúde da família 
Veja neste artigo como a estratégia saúde da família pode ser considerada facilitadora e 
estimuladora do processo de ampliação e consolidação do cuidado de enfermagem como 
prática social empreendedora:Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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