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Vacinação Covid-19_ Procedimentos para vacinação

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VACINAÇÃO COVID 19
	Protocolos e Procedimentos Técnicos: Procedimentos para vacinação
19
Farmacêutica Rafaela Fernandes Costa
Perfil | Passei Direto
Rafaela Fernandes Costa
Material com base de estudo pela plataforma:
SITE
Campus Virtual Fiocruz
Procedimentos para vacinação
 O objetivo final para a prevenção de determinada doença, nos planos individual e coletivo, os procedimentos para vacinação têm estrita relação com a segurança e a eficácia do imunobiológico. Com isso, vamos abordar os aspectos e procedimentos referentes à indicação e à aplicação seguras da vacina contra Covid‑19, incluindo aspectos relacionados ao armazenamento e descarte de vacinas, e ao registro das doses aplicadas. Para isso vamos:
Identificar os grupos prioritários para a vacinação como definido no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid‑19;
Organizar os procedimentos para aplicação da vacina Covid‑19;
Conhecer as formas de aplicação de imunobiológicos;
Conhecer a importância do registro da aplicação da vacina nos sistemas SI-PNI e E-SUS;
Identificar normas e padrões de descarte de resíduos e de remoção de imunobiológicos.
Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid‑19
 O Ministério da Saúde definiu os grupos prioritários para receberem a vacina contra Covid‑19 no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid‑19 (PNVC-19). 
 Como a disponibilidade de vacinas contra a Covid‑19 ainda é limitada no mercado mundial, foram definidos grupos prioritários a partir da identificação de grupos de risco.
Considerando os grupos prioritários e a população estimada em cada grupo, o PNVC-19 estabelece fases de vacinação e o quantitativo de vacinas previsto para cada fase;
Os critérios para priorização foram a preservação do funcionamento dos serviços de saúde, proteção dos indivíduos com maior risco de desenvolvimento de formas grave;
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid‑19, desenvolvido pelo Programa Nacional de Imunizações, foi baseado em princípios similares aos estabelecidos pela OMS e nas considerações sobre a viabilização operacional das ações de vacinação.
Veja as populações definidas como grupos prioritários para vacinação, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid‑19.
Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas
Pessoas com Deficiência Institucionalizadas
Povos indígenas vivendo em Terras Indígenas
Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas
Comorbidades
Pessoas com Deficiência Permanente
Pessoas em Situação de Rua
População Privada de Liberdade
Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade
Trabalhadores da Educação
Veja as populações definidas como grupos prioritários para vacinação, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid‑19.
Forças de Segurança e Salvamento
Forças Armadas
Trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros Urbano e de Longo Curso
Trabalhadores de Transporte Metroviário e Ferroviário
Trabalhadores de Transporte Aéreo
Trabalhadores de Transporte Aquaviário
Caminhoneiros
Trabalhadores Portuários
Trabalhadores Industriais
 As Unidades da Federação (UF) devem dispor de plano de operacionalização e os municípios de uma programação local da campanha de vacinação, incluída no Plano Municipal de Saúde, com base nas diretrizes do Plano Nacional.
 
 A microprogramação é importante para mapear a população-alvo e as estratégias mais adequadas para a captação e adesão de cada grupo, considerando a realidade local.
 
 Essa planificação requer a articulação das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde com diversas instituições e parceiros, assim como a formação de alianças estratégicas com organizações governamentais e não governamentais, conselhos comunitários e outros colaboradores.
Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid‑19
Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid‑19
Competências da gestão estadual
Coordenar o componente estadual do PNI.
Organizar a logística de distribuição de vacinas, seringas e agulhas e a rede de frio em seu território.
Prover seringas e agulhas para a vacinação de rotina.
Gerir o sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e a retroalimentação das informações à esfera municipal.
Secretaria Especial de Saúde Indígena
Atender às comunidades indígenas aldeadas, incluindo a extensão dos serviços aos povos situados em terras não homologadas durante o período da pandemia, conforme medida cautelar proferida na Arguição por Descumprimento de Preceito Fundamental nº 709.
Organização da rede de frio (planejamento, recebimento, armazenamento e distribuição) junto aos estados e municípios.
Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra Covid‑19
Competências da gestão municipal
Coordenar e executar as ações de vacinação elencadas pelo PNI, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação.
Gerir o estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes.
Descartar e dar destinação final aos frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas técnicas vigentes.
Gerir o sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, o processamento, a consolidação e a avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes, bem como a transferência dos dados em conformidade com os prazos e fluxos estabelecidos nos âmbitos nacional e estadual e a retroalimentação das informações às unidades notificadoras.
Vacinação Segura
Vacinação Segura é resultado de um conjunto de procedimentos relacionados à: 
produção, armazenamento, conservação, aquisição, transporte do imunobiológico;
Organização e disponibilização de equipes, de insumos e de equipamentos na Rede de Serviços de Saúde; aplicação do imunobiológico, conforme protocolos, em salas de vacina ou locais de vacinação.
Entre os fatores associados à segurança e eficácia da vacina, portanto estão os aspectos inerentes ao processo de vacinação relacionados ao público a que se destina a vacina; 
ao indivíduo que vai receber a vacina; 
ao profissional que procede à aplicação; 
à manipulação do imunobiológico, à organização da sala/local de vacinação.
Vacinação Segura
Fatores relacionados ao processo
Processo de produção e aquisição do imunobiológico
Transporte até a sala de vacinação
Rede de Frio
Procedimentos locais a fim de promover segurança na execução da aplicação do imunobiológico, promovendo eficácia plena e não expondo o usuário nem o vacinador a riscos evitáveis.
Fatores relacionados ao indivíduo
idade
condições de saúde
Fatores relacionados à manipulação do imunobiológico
Recebimento, armazenamento e transporte dos imunobiológicos em condições que permitam que eles permaneçam com suas características iniciais até o momento da sua administração.
Registro contínuo das temperaturas máxima e mínima registradas nos equipamentos de refrigeração e das caixas térmicas que irão armazenar/acondicionar os imunobiológicos.
Parâmetro de alarme visual e sonoro da câmara de refrigeração (mínimo de +3ºC e máximo de +7ºC), possibilitando adoção de condutas apropriadas.
Organização dos imunobiológicos em bandejas, não esquecendo que os produtos com prazo de validade menor devem ser dispostos na frente dos demais frascos, facilitando o acesso e a otimização de suautilização.
Limpeza mensal da câmara refrigerada, conforme recomendação do fabricante.
 De acordo com o Plano Operacional do Ministério da Saúde, os serviços de vacinação devem implementar o acolhimento com triagem para definição do fluxo de atendimento das pessoas que buscam a vacina. 
 O Plano prevê a realização de um pré-cadastramento dos usuários que receberão a vacina contra a Covid‑19 por meio do app ConecteSUS que permitirá a identificação por meio da leitura do QRcode no celular da pessoa. A verificação do pré-cadastro é o primeiro passo da triagem.
 É possível que algumas pessoas procurem diretamente a unidade de saúde sem esse cadastro prévio. Nessa situação, recomenda-se que seja realizada a triagem e, caso a pessoa faça parte do grupo prioritário, o profissional de saúde poderá habilitá-lo no SI-PNI para receber a vacina.
Acolhimento e triagem
Oriente sobre a importância da vacinação e da conclusão do esquema vacinal.
Oxford-AstraZeneca/Fiocruz: 2 doses, administradas com intervalo de 28 dias
BioNTech-Pfizer: 2 doses administradas com intervalo de 21 dias
CoronaVac- Sinovac Life Sciences: 2 doses administradas com intervalo de 14 dias
Avalie as indicações e prioridades, conforme etapa do plano, e as contraindicações de saúde.
Fique atento às contraindicações e aos grupos de risco.
1
2
3
Depois do cadastro inicial
Faça o aprazamento da dose subsequente, no cartão de vacina, se for o caso. Lembre-se de fazer a anotação à lápis.
Faça o registro do imunobiológico a ser administrado no cartão de vacinação conforme protocolo do Ministério da Saúde - lembre-se de rubricar o registro.
O registro deve constar:
Nome da vacina recebida
Data da vacinação
Número do lote
Vencimento do lote
Oriente sobre reações vacinais (febre, dor local) mais frequentes e como abordá-las
6
4
5
Depois do cadastro inicial
Para evitar a aglomeração de pessoas nos serviços de saúde, devem ser adotadas medidas para redução do tempo de espera.
Aplicação da Vacina: preparo, cuidados e orientações
A aplicação das vacinas Covid‑19 produzidas até o momento é por via parenteral intramuscular.
A velocidade da absorção se dá mais rápida e completa do que pela via oral ou intestinal. Sendo a absorção mais completa, pode-se determinar doses mais precisas e prever com maior segurança seus resultados.
A administração de imunobiológicos (vacina) exige ações preparatórias e cuidados, entre os quais são padrão:
Higienizar as mãos antes e após o procedimento.
Preparar o imunobiológico na presença do usuário.
Mostrar ao usuário a vacina que será administrada, o lote e o prazo de validade.
Observar a via de administração e a dosagem.
Examinar o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o número do lote e o prazo de validade.
Verificar imunobiológico que será administrado e retirar o lote respectivo da câmara de refrigeração.
Verificar e registrar o imunobiológico e o lote administrado em cada pessoa. Essa ação é imprescindível para monitorar o Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV).
APLICAÇÃO DAS VACINAS PARA COVID‑19
Aplicação das vacinas para Covid‑19
Na via intramuscular, o imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a administração neste local, no máximo, o volume de 5 ml.
As regiões anatômicas selecionadas para injeção intramuscular devem estar distantes dos grandes nervos e vasos sanguíneos.
Esta via é utilizada para administração de volumes superiores a 1,5ml de soluções irritantes (aquosas ou oleosas).
A solução é introduzida dentro do corpo muscular.
Fonte: Capacitação de Pessoal em Sala de Vacina - Manual do treinamento (Funasa, 2001)
A administração de imunobiológicos (vacina) exige ações preparatórias e cuidados, entre os quais são padrão:
Observar a via de administração e a dosagem.
Examinar o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o número do lote e o prazo de validade.
Verificar imunobiológico que será administrado e retirar o lote respectivo da câmara de refrigeração.
Higienizar as mãos antes e após o procedimento.
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Mostrar ao usuário a vacina que será administrada, o lote e o prazo de validade.
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Preparar o imunobiológico na presença do usuário.
Administração da vacina no músculo deltoide
O deltoide é um músculo superficial, com espessura reduzida, tecido estriado e denso, fixado no terço lateral da clavícula. 
Por ser uma musculatura bem valorizada é muito utilizada na aplicação de injeções de vacinas, pois apresenta absorção rápida da droga.
Fonte: Capacitação de Pessoal em Sala de Vacina - Manual do treinamento (Funasa, 2001)
Quando não for possível a aplicação da vacina no músculo deltoide, selecione outro músculo, preferencialmente região dorsoglútea vasto lateral da coxa, de acordo com a aplicação da vacina intramuscular.
Para proceder a administração da vacina: 
Para um resultado eficaz esperado, é imprescindível seguir alguns cuidados gerais para a administração em via intramuscular:
Higienizar as mãos e conferir o imunobiológico a ser administrado;
Preparar a vacina ( movimentos rotatórios com o frasco antes de aspirar a dose para homogeneização da solução, evitando eventos adversos locais mais intensos, principalmente em razão da presença do hidróxido de alumínio utilizado como adjuvante em algumas vacinas);
Limpar a pele da pessoa a ser vacinada com algodão seco;
Introduzir a agulha em ângulo reto, em seguida, injetar o imunobiológico lentamente;
Retirar a agulha em movimento único e firme;
Fazer leve compressão no local com algodão seco;
Observar a ocorrência de eventos adversos imediatos pós-vacinação;
Desprezar a seringa e agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante
Higienizar as mãos ao fim de cada aplicação.
Algumas ações que podem prevenir complicações na aplicação intramuscular:
Selecionar o melhor local (músculo) para aplicação, de acordo com características da pessoa e do imunobiológico.
Conhecer os marcos anatômicos para seleção do sítio de aplicação em cada músculo.
Seguir rigorosamente as normas e procedimentos para o preparo da vacina a ser aplicada.
Sobre erro de imunização
É considerado erro de imunização qualquer evento evitável causado pelo uso inapropriado de medicamentos incluindo prescrição, orientação verbal, manipulação, dispensação, administração.
Os erros mais comuns são:
Erro da via de aplicação
Erro na reconstituição de vacinas
Administração de vacina fora do prazo de validade
Erro no volume a ser administrado.
É obrigatório registrar os erros de imunização no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
Sistemas de Registros: SI-PNI e E-SUS:
Como a maior parte das vacinas atualmente disponíveis contra a Covid‑19 requerem aplicação de duas doses, os registros também são úteis para que as equipes possam fazer a busca ativa de pessoas que não completaram o esquema vacinal.
De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid‑19, o registro de dose aplicada na campanha nacional será individualizado, nominal incluído no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), em todos os pontos de vacinação. O registro será feito direto pelo SI-PNI ou pela coleta manual de informações..
O registro da vacina, para a pessoa, é o documento, a prova de sua vacinação. Para o sistema de saúde monitora a cobertura vacinal, auxilia no planejamento logístico e ainda fornece informação importante para estabelecer a efetividade e segurança da vacina.
O registro da aplicação, dos erros de imunização e dos Eventos Adversosno no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações são fundamentais para a Vigilância Pós Vacinação.
Vigilância dos Eventos Adversos Pós Vacinação:
Eventos Adversos Pós Vacinação (EAPV) são quaisquer eventos adversos à saúde temporalmente associados a uma vacina. Estes eventos podem ou não ter relação causal com a vacina e, independente disso, devem ser sempre reportados e investigados, principalmente em se tratando de vacinas novas, produzidas em ritmo acelerado e usando tecnologias novas de produção, como é o caso das vacinas contra a Covid‑19.
Principais causas dos Eventos Adversos Pós Vacinação
Os EAPV podem ser classificados em Evento adverso grave (EAG) e não grave (EANG). 
São considerados graves quaisquer eventos clinicamente relevante que:
requeira hospitalização;
possa comprometer o paciente, ou seja, que ocasione risco de morte e que exija intervenção clínica imediata para evitar o óbito;
cause disfunção significativa e/ou incapacidade permanente;
resulte em anomalia congênita; e/ou ocasione o óbito.
É considerado não grave (EANG) qualquer outro evento que não esteja incluído nos critérios de evento adverso grave (EAG). Os EANG não representam risco potencial para a saúde do vacinado, embora também devam ser cuidadosamente monitorados, pois podem sinalizar um problema potencialmente maior em relação à vacina ou à imunização, ou ter um impacto sobre a aceitabilidade da imunização em geral.
 
Fluxograma de notificação e investigação de eventos adversos pós-vacinação:
Fonte: CGPN I/SVS/MS
A Notificação e Investigação de EAPV deve ser realizada no sistema E-SUS Notifica. Caso não tenha acesso imediato, utilize o Formulário para Notificação/Investigação de Eventos Adversos Pós-Vacinação associados ao uso de Vacina, Soro ou Imunoglobulina, do PNI e encaminhe, conforme fluxo da sua região.
Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 222, de 28 de março de 2018, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.
A RDC 222/2018 classifica resíduos de vacinas como grupo “A”, que inclui resíduos com possível presença de agentes biológicos.
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)
Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
DESCARTE DE RESÍDUOS
COMO PROCEDER O DESCARTE
De forma geral, os resíduos do grupo A devem ser identificados, no mínimo, pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da expressão RESÍDUO INFECTANTE.
As agulhas e o conjunto seringa-agulha, quando não desconectadas, devem atender às regras de manejo dos resíduos perfurocortantes. Estes resíduos deverão ser segregados em recipientes específicos, rígidos, com tampa e resistentes à punctura, ruptura e vazamento. identificados pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contorno preto, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE.
Descarte de frascos de vacinas, seringas e agulhas
 Frascos de vacinas , estejam eles, vencidos, quebrados ou vazios, seringas e agulhas utilizadas na aplicação desses imunobiológicos (Grupo A - Subgrupo A1) devem ser descartados em caixa de perfurocortante
EPIs e outros resíduos
Resíduos resultantes de atividade de vacinação, incluindo os equipamentos de proteção individual descartáveis que forem utilizados para a aplicação, devem ser acondicionados em saco branco leitoso.
Papéis, algodão, plásticos, gelox (Resíduos do Grupo D) devem ser descartados em lixeira com tampa e pedal.
Obrigada!
Rafaela Fernandes
Perfil | Passei Direto
CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik.

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