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In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Licenciatura em Engenharia Civil 1.º ano INTRODUÇÃO À HIDRÁULICA Manómetros. Impulsão hidrostática sobre corpos imersos e flutuantes. E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Manómetros Manómetros – são dispositivos para medir pressões ou diferenças de pressão. Manómetro – É um tubo vertical, ou não, inserido numa conduta através de um pequeno orifício – orifício piezométrico – que constitui a tomada de pressão, em que o líquido do tubo entra em contacto com a atmosfera (manómetro simples) ou com outro líquido (manómetro diferencial). In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Manómetros de líquidos A medição de pressões por intermédio de Manómetros de Líquidos constitui uma aplicação simples do princípio fundamental da Hidrostática. • TUBOS PIEZOMÉTRICOS (PIEZÓMETROS) O tubo piezométrico é o manómetro de líquidos mais simples. A sua extremidade inferior é ligada ao orifício piezométrico, praticado junto do ponto em que se pretende medir a pressão, e a superior fica em contacto com a atmosfera. M A h Orifício Piezométrico Tubo Piezométrico Vertical In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Manómetros de líquidos Se altura h for muito pequena, podem utilizar-se tubos piezométricos inclinados de um ângulo (consideravelmente inferior a 90º) relativamente à horizontal, sempre que se queira aumentar a precisão das medidas. Se os valores absolutos das pressões pA e pB forem elevados, para não ser necessário recorrer a tubos piezométricos de grande comprimento pode utilizar-se o seguinte dispositivo: M N h A B In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Manómetros de líquidos Os dois tubos são postos em comunicação por intermédio de um terceiro, munido de uma válvula, T, numa das extremidades. Esta válvula permite estabelecer ou interromper o contacto com a atmosfera. Estando fechada quando o líquido entra no manómetro, o ar aí existente é comprimido e estabelece-se em M e N uma pressão, p0, superior à atmosférica. Se houver contacto com a atmosfera, o nível atingido é menos elevado, mas a diferença de cotas, h, permanece a mesma. M N h A B In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Manómetros de líquidos • MANÓMETROS DIFERENCIAIS O manómetro diferencial de dois líquidos, utiliza-se sempre que o desnível, h, entre dois piezómetros tenha valores muito elevados ou muito baixos. É constituído por um tubo em U no qual se coloca uma certa quantidade de líquido de peso volúmico diferente do que está contido no reservatório ou do que circula no dispositivo em que se pretende medir a pressão. In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Outros Manómetros • Manómetro de êmbolo • Manómetro de diafragma • Manómetro de foles • Manómetro do tipo “Bourdon” • Manómetro de êmbolo Emprega-se, por exemplo, em prensas hidráulicas, onde a pressão varia violentamente, e a precisão é sacrificada em favor da robustez do instrumento. A pressão do fluido actua sobre um pequeno pistão que comprime uma mola. Permite medir pressões da ordem de 200 kgf.cm-2. In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Outros Manómetros • Manómetro de diafragma Possui a forma de cápsulas sobre as quais se faz agir a pressão a ser medida. A variação da forma do diafragma é transmitida por um sistema de engrenagens a um ponteiro que se desloca de um ângulo proporcionalmente à pressão. Pode medir pressões até cerca de 400 psi (28 kgf. cm-2) e vácuos, e é empregado em instalações de bombeamento, de tratamento de água em filtros, etc. • Manómetro de fole O fole é um tubo metálico de paredes delgadas, com estrangulamentos sucessivos e que, pela sua elasticidade, pode expandir-se ou contrair-se conforme a pressão a que está submetido. O deslocamento resultante é usado para medição de pressão. Usa-se para pressões até 800 psi (56 kgf. cm-2) e vácuos, em instalações de ar condicionado e outras. In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Outros Manómetros • Manómetro de “Bourdon” Consta de um tubo de secção elíptica com forma de um arco de circunferência, tendo uma extremidade fechada e a outra aberta, ligado à pressão que se quer medir. A pressão exercida no interior do tubo tende a esticá- lo, aumentando o raio de curvatura e provocando um movimento na sua extremidade. Esse movimento é transmitido a um ponteiro, que indicará, em escala adequada, a pressão aplicada. Os manómetros de “Bourdon” são os mais empregados em instalações de bombeamento, tanto para pressões maiores que a atmosférica (superiores mesmo a 1000 kgf/cm2) quanto para vácuos. Usa-se para água, óleo e outros líquidos. In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Impulsão Hidrostática Impulsão Hidrostática ou IMPULSÃO – Resultante de um sistema de pressões hidrostáticas sobre uma superfície. Só em casos particulares um sistema de forças (sistema de forças paralelas e sistema de forças concorrentes) admite como resultante uma força única. Assim, só se define impulsão hidrostática relativamente a superfícies especiais (superfícies planas, calotes esféricas, superfícies de corpos imersos ou flutuantes, superfícies cilíndricas). In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Impulsão Hidrostática sobre corpos imersos e flutuantes Teorema de Arquimedes – define a impulsão exercida por um fluido em repouso sobre um corpo imerso ou sobre um corpo flutuante. “Todo o corpo mergulhado num fluido em repouso recebe da parte deste uma impulsão vertical, de baixo para cima, igual ao peso do volume de fluido deslocado”. Demonstração do TEOREMA de ARQUIMEDES: Considere-se o corpo (imerso ou flutuante) substituído por uma massa fluida limitada por uma superfície fictícia idêntica à superfície exterior do corpo: G G Os sistemas de forças de pressão agindo sobre essa superfície fictícia ou sobre a superfície do corpo são idênticos, podendo calcular-se a sua resultante pela expressão: O que demonstra o Teorema de Arquimedes. G−= Quando um corpo flutua num líquido, a impulsão que dele recebe (correspondente ao peso do volume limitado pelo corpo, abaixo da secção da sup. Livre) iguala o peso do corpo. Para que o corpo flutuante esteja em equilíbrio, é necessário que a impulsão e o peso tenham a mesma linha de acção. In tr o d u ç ã o à H id rá u li c a E ng .ª A na M aria S antos F e rre ira Impulsão Hidrostática sobre corpos imersos e flutuantes Considere-se a figura: A força F’, que actua na superfície do corpo (representada em corte por EAH) é igual ao peso do fluido que ocupa o volume definido por CDHAE, enquanto que a força F’’ ( que actua na superfície inferior representada, em corte, por EBH) é numericamente igual e directamente oposta ao peso do fluido que ocupa o volume CDHBE. A impulsão, ou seja, a diferença entre estas duas forças, é então, igual ao peso do fluido que ocupa o volume EAHB, ou seja, o volume V, do corpo, I = V = Peso Se quando o corpo se encontra totalmente submerso, a força de impulsão, V , for maior que o seu peso P, o corpo emergirá até que o volume da parte mergulhada atinja um valor V1, tal que: V1 = Peso Daqui o poder afirmar-se igualmente que o peso de um corpo parcialmente imerso e flutuando num líquido é igual ao peso do volume de líquido que ele desloca. 'F ''F P A B E H
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