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NÚCLEO CELULAR

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Núcleo celular 
O núcleo é a região da célula onde se 
encontra o material genético (DNA) dos 
organismos eucariontes. 
Apresenta um formato arredondado ou 
alongado. Uma célula eucarionte possui, 
normalmente, um núcleo, entretanto, 
algumas células podem apresentar vários 
núcleos, como é o caso das do tecido 
muscular estriado esquelético. Além disso, 
algumas células não apresentam núcleo, 
como é o caso das hemácias, que o perdem 
durante seu amadurecimento. 
Essa estrutura é envolta por uma dupla 
membrana chamada de envoltório nuclear, a 
qual é repleta de poros, que garantem a 
passagem de substâncias do citoplasma 
para o interior do núcleo e vice e versa. No 
interior do núcleo, observamos uma matriz 
denominada nucleoplasma e a cromatina, 
que, em células em divisão, está 
condensada, formando cromossomos. 
Funções 
É onde se localizam os cromossomos 
compostos de moléculas de ácido 
desoxirribonucleico, DNA, que carrega toda 
a informação sobre as características da 
espécie e participa dos mecanismos 
hereditários. 
Cada região do DNA é composto por genes 
que codificam as informações para a síntese 
de proteínas, que ocorre nos ribossomos. De 
acordo com o gene codificado, será 
sintetizada um tipo de proteína, que será 
usada para fins específicos. 
Além disso, quando o organismo precisa 
crescer ou se reproduzir a célula passa por 
divisões (mitose e meiose) que acontecem 
também no núcleo. 
Componentes 
 
Envoltório nuclear: o núcleo celular é 
envolvido por uma dupla membrana 
denominada envoltório nuclear ou carioteca. 
Entre essas membranas, há um espaço 
chamado cisterna perinuclear. Cada uma 
delas apresenta uma estrutura formada por 
uma bicamada lipídica com proteínas 
associadas. 
A membrana mais externa está em contato 
com o citoplasma da célula, apresenta 
vários ribossomos associados e é, em vários 
locais, contínua com o retículo 
endoplasmático. A membrana mais interna, 
por sua vez, mantém contato com a matriz 
nuclear. Em associação com essa última, 
encontra-se a lâmina nuclear, uma rede de 
proteínas que atua na estabilização do 
envoltório nuclear. 
O envoltório nuclear é rico em poros 
circulares e possuem suas bordas formadas 
pelas membranas internas e externas do 
envoltório nuclear. Os poros são importantes 
para garantir a comunicação entre o interior 
do núcleo e o citoplasma celular. Entretanto, 
é importante deixar claro que eles não são 
apenas espaço de passagem de 
substâncias, sendo uma estrutura complexa 
circundada pelo chamado complexo do poro, 
o qual garante uma regulação do que entra e 
sai no núcleo. 
Cromatina: são moléculas de DNA 
associadas às proteínas histonas. A 
cromatina pode estar mais densa, mais 
enrolada, sendo chamada heterocromatina 
que se diferencia da região de consistência 
mais frouxa, a eucromatina. 
O conjunto de cromossomos que constituem 
cada espécie é o cariótipo; no ser humano, 
por exemplo, são 22 pares de cromossomos 
autossômicos e 1 par de cromossomos 
sexuais. 
Nucleoplasma: no interior do núcleo, temos o 
chamado nucleoplasma, uma espécie de gel 
proteico que possui propriedades parecidas 
com às do citoplasma. É no nucleoplasma 
que encontramos a cromatina. 
No processo de divisão celular, essa 
cromatina condensa-se e forma o que 
chamamos de cromossomos. Quando não 
está em divisão, a cromatina aparenta uma 
massa difusa, não sendo possível diferenciar 
https://www.todamateria.com.br/dna/
https://www.todamateria.com.br/sintese-proteica/
https://www.todamateria.com.br/sintese-proteica/
https://www.todamateria.com.br/ribossomos/
https://www.todamateria.com.br/cromossomos/
os cromossomos. É importante deixar claro 
que cada espécie apresenta um número 
próprio deles. 
Nucléolo: dentro do núcleo, quando este não 
está em divisão, é possível observar uma 
estrutura esférica, chamada nucléolo. Nele 
se observa uma grande quantidade 
de RNA e proteínas, bem como algumas 
alças de DNA que saem dos cromossomos e 
são conhecidas como regiões organizadoras 
do nucléolo. Nessa estrutura ocorre 
a formação das subunidades ribossômicas, 
que, após formadas, saem do núcleo pelos 
poros e seguem para o citoplasma, onde 
serão responsáveis por formar um 
ribossomo. 
Matriz nuclear: é uma estrutura fibrilar que se 
espalha pelo núcleo. Alguns pesquisadores 
admitem a existência dela, outros não. 
Aqueles que não a confirmam acreditam que 
se trata de uma estrutura formada durante a 
preparação para a observação das células. 
Hetero e Eucromatina: 
A cromatina é constituída por 
desoxirribonucleoproteína, que se apresenta 
em vários graus de condensação. A 
disposição da cromatina dentro do núcleo e 
o seu grau de condensação variam de um 
tipo celular para outro e são característicos 
de cada célula. Além disso o mesmo tipo 
celular pode apresentar a cromatina com 
vários graus de condensação, de acordo 
com o estágio funcional da célula. 
Eucromatina e Heterocromatina são estados 
da cromatina. Esses estados so são 
observáveis a microscopia eletrônica do 
núcleo, na qual a região elétron densa (preta, 
escura) constitui a heterocromatina e a 
elétron lucida (branca, clara) a eucromatina. 
A hetero é quando a cromatina (DNA + 
proteínas histônica e não histônicas) está 
condensada, ou seja, os genes estão 
inativados, pois o próprio grau de 
condensação constitui uma barreira a 
transcrição. Já a eucromatina é a região 
elétron lucida correspondente a cromatina 
descondensada, ou seja, os genes estão 
ativados, podendo ser transcritos. 
 
Hipótese de Lyon 
1. Nas células somáticas de mamíferos do 
sexo feminino, apenas um cromossomo X é 
ativo. O segundo X permanece condensado 
e inativo, aparecendo em células na intérfase 
como o Corpúsculo de Barr (Cromatina 
sexual). 
2. A inativação ocorre no início da vida 
embrionária, mas só se completa ao final da 
1ª semana de desenvolvimento. 
3. Em qualquer célula somática feminina, o X 
inativo pode ser o paterno ou o materno. 
Depois que um cromossomo X foi inativado 
uma célula, todos os descendentes clonais 
daquela célula apresentam o mesmo X 
inativo. 
A inativação do cromossomo X tem três 
consequências genéticas importantes: 
• Compensação de dosagem 
• Variabilidade da expressão em 
heterozigotos 
• Mosaicismo, onde as fêmeas 
possuem duas populações de células, 
nas quais um ou o outro cromossomo 
X é o ativo. 
Cromossomos 
Os cromossomos são formados por DNA e 
proteínas associadas, um complexo 
chamado de cromatina. As proteínas 
associadas ajudam a enrolar a molécula de 
DNA, reduzindo seu comprimento. Na 
cromatina, observa-se a presença, 
principalmente, das proteínas denominadas 
de histonas. 
Quando a célula entra em divisão celular, 
verifica-se alterações na estrutura da 
cromatina, que se torna altamente compacta, 
formando o que chamamos de 
cromossomos. Na fase de metáfase, 
observa-se o período de maior condensação, 
sendo possível contar e analisar melhor os 
cromossomos. 
 
Centrômero: regiões de constrição primária 
do cromossomo. Nesse local, localiza-se o 
cinetócoro, uma estrutura formada por 
proteínas que garantem a conexão das 
cromátides irmãs (cada cópia do 
cromossomo duplicado) no fuso mitótico. O 
centrômero permite dividir o cromossomo em 
braços, os quais podem ter tamanhos 
diferentes a depender da posição do 
centrômero. Quando observamos um 
cromossomo não duplicado, é possível 
perceber a presença de um centrômero e 
dois braços. A posição do centrômero 
permite classificá-lo em: 
• Metacêntrico (centrômero na 
posição mediana); 
• Submetacêntrico (centrômero 
deslocado para um dos braços do 
cromossomo); 
• Acrocêntrico (centrômero localizado 
mais próximo da extremidade); 
• Telocêntrico (o centrômero localiza-
se muito próximo da extremidade, 
dando a ideia de que o cromossomo 
possui apenas um braço); 
 
Telômeros: regiões encontradas na 
extremidade dos cromossomos. Neles não 
há genes, sendo encontradas apenas 
pequenas repetições de nucleotídeos. A 
função dos telômeros é garantira proteção. 
Cada espécie possui um número específico 
de cromossomos. 
Animal Diploide Animal Diploide 
Formiga 2 Rato 40 
Coala 16 Homem 46 
Abelha 32 Elefante 56 
Gato 38 Cão 78 
Diz-se que as células somáticas são 
diploides porque possuem dois conjuntos 
cromossômicos, estando os cromossomos, 
portanto, aos pares. Os cromossomos 
semelhantes que formam cada um desses 
pares são chamados de homólogos. 
Nas células sexuais, não há homólogos, 
mas apenas um grupo de cromossomos. 
Essas células, portanto, são haploides. 
DNA 
Em 1953, James Watson e Francis Crick 
apresentaram, através de um artigo na 
revista Nature, o modelo de dupla hélice para 
estrutura do DNA. 
A descrição do modelo helicoidal por Watson 
e Crick baseou-se no estudo das bases 
nitrogenadas de Erwin Chargaff, que 
empregando a técnica de cromatografia 
conseguiu identificá-las e quantificá-las. 
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um tipo 
de ácido nucleico que possui destaque por 
armazenar a informação genética da grande 
maioria dos seres vivos. Essa molécula é 
formada por nucleotídeos e apresenta, 
geralmente, a forma de uma dupla-hélice. 
Nos organismos eucarióticos, o DNA é 
encontrado no núcleo da célula, nas 
mitocôndrias e nos cloroplastos. Nos 
procariontes, o DNA está localizado em uma 
região que não é delimitada por membrana, 
denominada de nucleoide. 
Composição: 
O DNA é composto por nucleotídeos, os 
quais são compostos por três partes: um 
carboidrato de cinco carbonos (pentose), 
uma base nitrogenada, um ou mais grupos 
fosfato. 
As bases nitrogenadas possuem um ou dois 
anéis, que apresentam átomos de nitrogênio, 
e estão classificadas em dois grupos: as 
pirimidinas e purinas. Citosina (C), timina (T) 
e uracila (U) são pirimidinas, enquanto 
a adenina (A) e a guanina (G) são purinas. 
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-cromossomo.htm
Das bases nitrogenadas citadas, apenas a 
uracila não é observada no DNA. 
Estrutura: 
O DNA é formado por duas cadeias de 
polinucleotídios (fita). Os nucleotídeos são 
unidos uns aos outros por ligações 
denominadas fosfodiéster (grupo fosfato 
ligando dois açúcares de dois nucleotídeos). 
Nessas ligações, um grupo fosfato conecta o 
carbono 3’ de um açúcar ao carbono 5’ do 
próximo açúcar. 
As duas cadeias de polinucleotídios do DNA 
formam uma dupla-hélice. As cadeias 
principais estão localizadas na porção 
externa da hélice, já no interior são 
observadas as bases nitrogenadas que 
estão unidas por ligações de hidrogênio. As 
cadeias principais apresentam as direções 5’ 
→ 3’ opostas, ou seja, uma cadeia está no 
sentido 5' → 3’, e a outra, no sentido 3' → 5’. 
Em razão dessa característica, dizemos que 
as fitas são antiparalelas. 
A união entre as bases nitrogenadas é que 
faz com que as duas cadeias fiquem 
unidas. Vale destacar que o pareamento 
ocorre entre bases complementares, sendo 
observada sempre a união de uma base 
pirimidina com uma base purina. 
Funções: 
Transmissão de informações genéticas: as 
sequências de nucleotídeos pertencentes às 
fitas de DNA codificam informações. Essas 
informações são transferidas de uma célula 
mãe para as células filhas pelo processo de 
replicação do DNA. 
Codificação de proteínas: as informações 
que o DNA carrega são utilizadas para 
produção de proteínas, sendo o código 
genético responsável pela diferenciação dos 
aminoácidos que as compõem. 
Síntese de RNA: a transcrição do DNA 
produz RNA, que é utilizado para produzir 
proteínas através da tradução. 
Antes da divisão celular, o DNA é duplicado 
para que as células produzidas recebam a 
mesma quantidade de material genético. A 
quebra da molécula é feita pela enzima DNA-
polimerase, dividindo as duas fitas e se 
refazendo em duas novas moléculas de 
DNA. 
Replicação e transcrição: 
A replicação é um processo pelo qual cópias 
idênticas à cópia de uma molécula de DNA 
são formadas. Para que esse processo 
ocorra, o DNA desenrola-se parcialmente e 
inicia-se a síntese de uma nova fita a partir 
da fita do DNA que será copiada. Esse 
processo é considerado semiconservativo, 
pois o novo DNA formado apresentará uma 
fita nova e uma fita do DNA original. 
Já o processo de transcrição é aquele no 
qual o DNA é usado para a formação de uma 
molécula de RNA. Nesse processo, o DNA 
abre-se em um ponto, e uma das fitas é 
usada como molde para a síntese de RNA. À 
medida que o RNA é transcrito, o DNA é 
fechado novamente. 
RNA 
Assim como o DNA, o RNA (ácido 
ribonucleico) é um ácido nucleico. Essa 
molécula é essencial na síntese de 
proteínas, já que ela funciona como uma 
intermediadora capaz de expressar as 
informações presentes no DNA. A molécula 
de RNA é formada a partir da molécula de 
DNA em um processo chamado de 
transcrição. 
O RNA é um polímero cujos elementos da 
fita de ribonucleotídeos estão ligados 
covalentemente. 
Trata-se do elemento que está entre o DNA 
e a produção de proteínas, ou seja, o DNA 
se reestrutura para formar o RNA, que por 
sua vez codifica a produção de proteínas. 
Composição: 
O RNA é formado por uma cadeia de 
nucleotídeos. Cada um desses nucleotídeos 
constitui-se de um grupo fosfato, um açúcar 
e uma base nitrogenada. No RNA, o açúcar 
é a ribose, e as bases nitrogenadas são a 
adenina, guanina, citosina e uracila. Os 
nucleotídeos presentes nessa estrutura 
estão ligados entre si por ligações 
fosfodiéster. 
O RNA e o DNA apresentam algumas 
diferenças básicas. O açúcar encontrado no 
DNA é a desoxirribose, e o do RNA é a 
ribose. As bases nitrogenadas também são 
diferentes, pois, no DNA, a timina está no 
lugar da uracila. Outra diferença importante 
é o fato de que o DNA é formado por uma 
dupla fita, e o RNA é uma fita única. Apesar 
de não formar dupla-hélice, o RNA pode 
formar estruturas tridimensionais complexas. 
Tipos de RNA: 
RNA mensageiro (RNAm): Esse tipo de RNA 
codifica as proteínas, uma vez que porta as 
informações do DNA. Simplificadamente, é o 
RNAm que é traduzido no processo de 
formação das proteínas, chamado, portanto, 
de tradução. 
RNA transportador (RNAt): O RNA 
transportador, ou RNA de transferência, é o 
responsável por transportar os aminoácidos 
que formarão a nova proteína. Esse RNA 
identifica a sequência de três nucleotídeos 
que codificam um aminoácido (códon) e 
garante que o aminoácido correspondente 
àquela informação seja adicionado à cadeia 
em formação. 
RNA ribossomal (RNAr): Esse RNA forma os 
ribossomos, que são os locais onde ocorrem 
a síntese de proteínas. É importante 
destacar que 80% do RNA presente na 
célula é desse tipo. 
Funções: 
RNA ribossômico (RNAr): formação dos 
ribossomos, que atuam na ligação dos 
aminoácidos em proteínas. 
RNA mensageiro (RNAm): transmissão da 
mensagem genética para os ribossomos, 
indicando quais os aminoácidos e qual a 
sequência que devem compor as proteínas. 
RNA transportador (RNAt): direcionamento 
dos aminoácidos no interior das células para 
o local de síntese de proteínas. 
DNA Vs RNA 
DNA e RNA são polímeros cujas funções são 
armazenar, transportar e utilizar as 
informações genéticas. 
DNA: 
Tipo de açúcar: Desoxirribose (C5H10O4); 
Bases nitrogenadas: Adenina, guanina, 
citosina e timina; 
Função: Armazenamento de material 
genético; 
Estrutura: Dois filamentos de nucleotídeos 
em espiral; 
Síntese: Autorreplicação; 
Enzima sintética: DNA-polimerase; 
Localização: Núcleo celular; 
RNA: 
Tipo de açúcar: Ribose (C5H10O5); 
Bases nitrogenadas: Adenina, guanina, 
citosina e uracila; 
Função: Síntese de proteínas; 
Estrutura: Um filamento de nucleotídeo; 
Síntese: Transcrição; 
Enzima sintética: RNA-polimerase; 
Localização: Núcleo celular e citoplasma; 
Gene 
O gene é um segmento de uma molécula 
de DNA que contém um código para a 
produção dos aminoácidos da cadeia 
polipeptídica e as sequências reguladoras 
para a expressão, embora no genoma 
humano existam grandes sequências não 
codificantes. As sequências codificantes são 
chamadas de éxons. Elassão intercaladas 
por regiões não codificantes, chamadas 
de íntrons, que são inicialmente transcritas 
em RNA no núcleo, mas não estão 
presentes no mRNA final no citoplasma, não 
sendo representada no produto proteico 
final. Em muitos genes, o tamanho 
cumulativo dos exons é muito menor que o 
de íntrons. 
 
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2011/01/Gene.png
Todos os eucariotos possuem íntrons, mas 
em bactérias eles são raros ou inexistentes. 
A vantagem clara da presença deles permite 
o processamento alternativo, gerando vários 
produtos proteicos a partir de um único gene. 
O éxons tendem a ser curtos (cerca de 
150 nucleotídeos), enquanto os íntrons 
podem possuir várias centenas de 
nucleotídeos. Essa desproporção aumenta a 
probabilidade de recombinação, com maior 
frequência nos íntrons que nos éxons em 
eucariotos superiores. O processo 
alternativo permite o teste de novas 
combinações de exons, sem o descarte do 
produto gênico original. 
Além das sequências realmente 
codificantes, um gene também inclui as 
sequências nucleotídicas adjacentes 
necessárias para a expressão correta do 
gene, como uma molécula normal de RNA 
mensageiro, sua quantidade correta, no local 
correto e no momento correto do ciclo 
celular. 
Splicing ou editoração 
Splicing é o processo de maturação de um 
pré-mRNA (RNA precursor), nesse processo 
as regiões não codificantes (íntrons) são 
retiradas do pré-mRNA, que passa a conter 
somente as regiões codificantes (exons). O 
splicing pode ocorrer durante e/ou após a 
transcrição do pré-mRNA. Quando este está 
completamente processado, o mRNA é 
exportado para o citoplasma para ser 
traduzido. Ou seja, o Splicing consiste na 
retirada dos íntrons de um RNA precursor, de 
forma a produzir um mRNA maduro 
funcional. Esse processo está diretamente 
relacionado a diversidade proteica dos 
organismos. 
O splicing requer uma extrema precisão das 
moléculas envolvidas no processo, já que o 
acréscimo ou a remoção de um único 
nucleotídeo em um éxon pode alterar a fase 
de leitura e produzir uma proteína bastante 
diferente da original, caracterizando uma 
mutação, decorrente, portanto, de erros 
no splicing. 
Duplicação ou Replicação 
A replicação do DNA é o processo de 
duplicação da molécula de DNA. Nele ocorre 
a separação das duas cadeias de 
nucleotídeos e a formação de cadeias 
complementares. A replicação ocorre antes 
da divisão celular, durante a interfase. 
O processo de replicação inicia-se com 
a separação das duas fitas que formam a 
molécula de DNA. Em seguida, ocorre a 
ligação dos nucleotídeos livres no núcleo a 
um nucleotídeo correspondente em uma das 
fitas. Tem-se agora duas moléculas de DNA, 
constituídas por uma fita antiga, pertencente 
à molécula original, e uma fita nova. Esse 
processo é considerado, assim, 
semiconservativo. 
A replicação do DNA ou duplicação do 
DNA é um processo de grande importância 
para a transmissão do material genético, 
pois, quando ocorre a divisão celular, esse 
material será dividido de forma igual entre as 
células-filhas. 
A replicação originará duas moléculas de 
DNA constituídas por uma fita que pertencia 
à molécula original e uma fita recentemente 
sintetizada. 
 
O processo de replicação é mediado por 
ação de algumas enzimas, como a helicase, 
responsável por desenrolar a hélice de DNA 
e separar as cadeias de nucleotídeos. 
Processos: 
O processo de replicação inicia-se com a 
separação das duas fitas que formam a 
molécula de DNA, por meio da ação de 
enzimas, como a helicase. Isso ocorre em 
pontos em que existem sequências 
específicas de nucleotídeos, esses pontos 
são denominados origens de replicação. As 
enzimas que atuam nesse processo 
identificam-nos e ligam-se ao DNA, 
formando as chamadas “bolhas” de 
replicação. 
Em células procarióticas, cujo DNA é 
circular, esse processo inicia-se em um único 
ponto. Em células eucarióticas, como na 
espécie humana, ele se inicia em diversos 
pontos. As diversas bolhas formadas 
fundem-se posteriormente, fazendo com que 
a replicação ocorra de forma mais rápida. O 
processo de replicação ocorre nos dois 
sentidos da fita de DNA. 
 
Na replicação, uma cadeia de DNA separa-
se, nucleotídeos livres ligam-se nas fitas 
simples e, assim, duas novas moléculas 
surgem. 
As helicases movem-se sobre as fitas de 
DNA, separando as cadeias. As regiões 
onde as cadeias separam-se apresentam a 
forma de Y e são chamadas de forquilha de 
replicação. Para evitar que as cadeias se 
liguem novamente, as chamadas proteínas 
ligantes ao DNA de cadeia simples 
(SSB) ligam-se às cadeias simples, no 
entanto, elas o fazem de forma a deixar as 
bases livres para a associação dos 
nucleotídeos. 
À medida que essas associações ocorrem e 
a nova cadeia, denominada cadeia 
complementar, é sintetizada, essas 
proteínas desprendem-se do DNA. 
A cadeia que vai ser formada inicia-se 
com uma porção de RNA. Essa cadeia inicial 
de RNA, sintetizada por meio da ação da 
enzima primase, é denominada 
de oligonucleotídeo iniciador (primer, em 
inglês). 
O oligonucleotídeo iniciador é formado com 
base em um nucleotídeo de RNA, sendo que, 
em seguida, os demais vão sendo 
adicionados tendo a fita de DNA como 
molde. O oligonucleotídeo iniciador completo 
é então pareado com a fita molde, e a nova 
cadeia de DNA é iniciada. O oligonucleotídeo 
iniciador, quando está completo, apresenta 
entre cinco e 10 nucleotídeos. 
O início da formação da nova cadeia de 
DNA ocorrerá da extremidade 3' do 
oligonucleotídeo iniciador. Enzimas, 
denominadas de DNA-polimerases, iniciam 
a ligação dos nucleotídeos livres no núcleo 
ao oligonucleotídeo iniciador e, em seguida, 
adicionam os nucleotídeos complementares 
aos da fita-molde. 
Devido à estrutura do DNA, os nucleotídeos 
só poderão ser adicionados na extremidade 
3' do oligonucleotídeo iniciador ou da fita de 
DNA que está sendo sintetizada. Assim, a 
nova fita poderá ser aumentada apenas no 
sentido do lado do carbono da pentose ligado 
ao fosfato (carbono 5') em direção ao 
carbono 3' da pentose (5'→3'). 
À medida que a forquilha vai sendo aberta, 
a adição de nucleotídeos em uma das fitas 
dá-se de forma contínua, essa fita é 
denominada de fitar líder ou fita contínua. No 
entanto, para que a outra fita seja alongada 
nesse sentido, a adição de nucleotídeos 
ocorrerá em sentido oposto ao da 
progressão da forquilha por meio de 
fragmentos, denominados fragmentos de 
Okazaki (em células eucarióticas, eles 
possuem entre 100 e 200 nucleotídeos). 
Essa fita é denominada de fita retardada ou 
fita descontínua, e, diferentemente da fita 
líder, que necessita apenas de um 
oligonucleotídeo iniciador, cada fragmento 
dela deverá ser iniciado separadamente. 
Ao fim, a enzima DNA ligase liga os 
fragmentos, formando uma fita única de 
DNA. Tem-se agora duas moléculas de 
DNA, exatamente iguais em relação à 
sequência de nucleotídeos, sendo que essas 
moléculas são constituídas por uma fita 
antiga, pertencente à molécula original, e 
uma fita nova. 
O processo realizado com duas fitas-molde 
busca evitar erros de replicação. Quando 
isso ocorre, diversos mecanismos podem 
atuar buscando reparar o erro. Por exemplo, 
quando uma base liga-se de forma errônea à 
cadeia, enzimas identificam o erro e 
substituem a base. No entanto, dependendo 
do tipo de erro, o ciclo celular pode ser 
paralisado temporariamente ou 
permanentemente ou até mesmo a morte 
programada da célula, por apoptose, pode 
ser induzida. 
Transcrição 
Transcrição é o nome que se dá à formação 
de RNA a partir de uma fita de DNA, havendo 
a cópia das informações contidas no DNA 
para o RNA. Esse processo é de extrema 
importância, pois as informações transcritas 
para a molécula de RNA são traduzidas na 
formação de proteínas. Essa fita de RNA 
formada sob o controle da enzima RNA-
polimerase se destacará da fita molde de 
DNA e se deslocará para o citoplasma. 
A transcrição ocorre de maneira diferenciada 
em organismos procariontes e eucariontes.Como em organismos procariontes o DNA 
não está localizado separadamente das 
estruturas responsáveis pela síntese de 
proteínas (processo conhecido por 
tradução), esse processo inicia-se ainda 
enquanto ocorre a transcrição. Já 
em organismos eucariontes, onde o DNA 
encontra-se no núcleo da célula – que é 
delimitado pela membrana nuclear 
(carioteca) –, a tradução inicia-se apenas ao 
fim do processo de transcrição. 
A transcrição pode ser dividida em três 
fases: início, elongação ou alongamento e 
término. 
 
Início: 
O processo de transcrição inicia-se com 
o reconhecimento da sequência específica 
do DNA a ser transcrita. Logo após, a RNA 
polimerase (enzima) reconhece no DNA as 
chamadas regiões promotoras. As ligações 
de hidrogênio que unem as duas cadeias de 
DNA se rompem e as duas fitas se separam. 
Apenas uma das duas fitas servirá como 
molde para a síntese de RNA. 
Elongação ou Alongamento: 
Nessa fase, que se inicia após a formação da 
primeira ligação fosfodiéster, é sintetizada 
uma nova molécula de RNA, a qual está 
temporariamente pareada com a fita de DNA 
que está servindo de molde. A sequência de 
nucleotídeos a ser incorporada à nova 
molécula é determinada pela 
complementariedade com a molécula de 
DNA-molde. 
Cada ribonucleotídeo liga-se 
covalentemente à nova cadeia de RNA por 
meio de reações catalisadas por enzimas. A 
RNA-polimerase catalisa a formação de 
ligação fosfodiéster entre os nucleotídeos, 
permitindo a criação da nova cadeia. 
À medida que a nova cadeia é formada, o 
DNA rearranja-se, diferentemente do 
processo de duplicação de DNA, em que se 
percebe que a molécula em formação 
permanece ligada ao seu molde. A 
transcrição ocorre até que a RNA polimerase 
encontre na fita molde de DNA um sinal de 
término. 
Término: 
Assim que a fita de RNA está pronta, ela se 
destaca da fita molde de DNA e se desloca 
em direção ao citoplasma, onde, em seguida, 
ocorre outro processo, denominado de 
tradução (síntese de proteínas). As duas fitas 
de DNA, então, ligam-se novamente. O 
afastamento e o encaixe das duas fitas de 
DNA ocorrem sob ação de uma enzima 
denominada de RNA-polimerase, que se 
desloca sob a molécula de DNA durante o 
processo de transcrição. 
Morte celular 
A morte celular é um mecanismo natural que 
ocorre tanto para remoção de células 
desnecessárias ou potencialmente 
prejudicadas, quanto em resposta a um 
grave dano ou lesões irreversíveis. Assim, a 
morte da célula pode ser fisiológica ou 
patológica. A primeira ocorre em processos 
como a remodelação de órgãos e a segunda 
ocorre sob estímulo estressor externo ou 
interno. 
Os tipos de morte celular também podem ser 
agrupados em morte celular acidental, 
quando há um dano instantâneo a 
integridade física celular e a sua 
desagregação; e em morte celular regulada, 
quando os estímulos que desencadeiam a 
morte seguem uma cascata de reações 
bioquímicas e moleculares e modificam 
estruturalmente a célula até o completo 
desaparecimento. 
Causas: 
Os eventos de morte celular podem ser 
desencadeados por lesões 
celulares irreversíveis, graves traumas 
físicos como altas pressões, temperaturas ou 
forças osmóticas, variações extremas de pH, 
entre outros fatores de ordem química, física 
e mecânica. 
Apesar desses agentes estressores, 
algumas substâncias também podem 
desencadear a morte celular, como 
medicamentos, ou moléculas que estimulam 
sua cascata bioquímica e, ainda, pode haver 
a morte sem que haja perturbação externa, 
apenas como uma programação fisiológica 
interna para desenvolvimento ou renovação 
tecidual. 
O fato é que a morte celular regulada é 
empregada pelo organismo para restaurar ou 
manter a homeostase, pois, pode 
eliminar células que venham a prejudicar 
todo o tecido, seja por excesso, por perda da 
função ou por modificação genética. 
Tipos: 
Apoptose: esse é um tipo de morte celular 
silencioso, pois não gera nenhum impacto 
inflamatório sobre as outras células 
adjacentes. Ela está relacionada 
principalmente a fatores fisiológicos e não 
somente patológicos. 
As características morfológicas que 
se apresentam durante a apoptose 
são: encolhimento citoplasmático, 
condensação de cromatina, 
fragmentação do núcleo e 
fragmentação da membrana 
plasmática, formando pequenas 
vesículas aparentemente intactas 
(chamadas de corpos apoptóticos) 
que são absorvidas pelas células 
vizinhas fagocitárias e degradadas 
pelas enzimas dos lisossomos. 
Necrose: esse tipo de morte celular é sempre 
associado a eventos patológicos, como ação 
de toxinas, traumas e infecções, por 
exemplo. Ela é caracterizada 
morfologicamente pelo aumento da célula, 
degeneração do núcleo, fragmentação do 
núcleo e ruptura da membrana. As estruturas 
celulares são digeridas por enzimas 
hidrolíticas da própria célula e o 
extravasamento do conteúdo celular causa 
inflamação nas células próximas. 
Morte autofágica: a autofagia pode ocorrer 
em uma célula sem que ela leve a morte 
celular. Ela ocorre quando a célula digere 
estruturas intracelulares e as recicla ou 
obtém nutrientes por meio delas. No entanto, 
os eventos de autofagia podem desencadear 
a morte celular após um limiar. Logo, esse 
tipo de morte é caracterizada por extensa 
formação de vacúolos citoplasmáticos, os 
quais são fagocitados e também degradados 
por lisossomos. 
Autólise: esse é o processo pelo qual as 
células são destruídas após a morte do 
indivíduo. 
Ciclo celular 
Ciclo celular corresponde aos processos que 
ocorrem na célula após seu surgimento até 
o seu processo de divisão celular, o qual 
dará origem a duas células. Durante esse 
período, a célula passa por diversos 
processos, como crescimento celular, 
multiplicação de seu material genético 
e divisão celular. O tempo de duração do 
ciclo celular varia entre os diferentes tipos de 
célula e é dividido em duas fases: interfase 
e mitose. 
Controle do ciclo celular: 
O ciclo celular apresenta mecanismos de 
controle que regulam seus processos, como 
a síntese de proteínas e a divisão celular. 
Esses mecanismos são de extrema 
importância, pois a proliferação 
descontrolada das células, por 
exemplo, pode resultar na formação de 
tumores. 
Os mecanismos de controle do ciclo celular 
atuam como um sistema de liga/desliga, de 
forma que o próximo evento se inicia com o 
término do evento anterior do ciclo celular. 
Na maioria das células eucarióticas, esses 
mecanismos atuam nos chamados pontos de 
verificação, ou pontos de transição 
reguladora. Existem três pontos principais: 
• Primeiro ponto de verificação ou ponto de 
restrição: é ao final da fase G1 e impede a 
continuação do ciclo quando as condições 
não são adequadas. 
• Ponto de verificação G2/M: desencadeia os 
eventos mitóticos que levam ao alinhamento 
dos cromossomos na placa metafásica. 
• Terceiro ponto de verificação: é a transição 
entre metáfase e anáfase, na qual ocorre a 
estimulação para a separação das 
cromátides-irmãs, levando, assim, à 
conclusão da mitose e à realização da 
citocinese. 
O início do evento seguinte do ciclo só é 
ativado se não são detectados problemas 
intra ou extracelulares. 
Interfase: 
Nessa fase, a célula encontra-se em intensa 
atividade metabólica, sendo observado 
também o seu crescimento. A interfase é 
a fase mais longa do ciclo celular e divide-se 
em quatro etapas: G0, G1, S e G2. 
É importante destacar que durante todas as 
etapas da interfase estarão ocorrendo a 
síntese de proteínas e a produção das 
estruturas celulares. Algumas células não 
passam pelo processo de divisão celular, diz-
se, então, que essas células permanecem 
em uma etapa G1 prolongada ou etapa G0. 
: é a fase do ciclo celular onde 
a célula permanece indefinidamente 
na interfase. Geralmente, células altamente 
especializadas como as células nervosas, 
encontram-se em G0. Dependendo do tipo 
de célula, pode acontecer uma estimulação 
e o retorno do ciclo celular. Este tipo de fase 
acontece entre a citocinese anterior e a fase 
G1. 
: nessaetapa, conhecida como “primeiro 
intervalo”, ocorre a síntese de proteínas 
e RNA. O tempo de duração dela é o mais 
variável entre os diferentes tipos celulares. 
: nessa etapa, conhecida como “síntese”, 
ocorre a divisão do material genético. Essa é 
a fase mais longa da interfase. 
: nessa etapa, conhecida como “segundo 
intervalo”, ocorre a síntese de proteínas, 
como a tubulina, que formará os 
microtúbulos do fuso mitótico, e RNA. No 
entanto, isso acontece em menor quantidade 
do que na etapa G1. O período de duração 
dessa etapa é proporcional ao da G1. 
 
Mitose 
Após o período de crescimento celular e 
preparação para a divisão celular, que ocorre 
durante a interfase, a célula, enfim, divide-se 
em uma fase denominada mitose. Na mitose 
ocorre a formação de duas células-filhas 
idênticas à célula parental. A mitose divide-
se em cinco etapas: prófase, prometáfase, 
metáfase, anáfase e telófase “PROMETO a 
ANA TELEFONAR”. 
A mitose é um tipo de divisão celular 
responsável por gerar duas células-filhas 
idênticas à parental. 
• Prófase: nessa etapa os cromossomos já 
se apresentam duplicados como cromátides-
irmãs, unidas pelos centrômeros e ao longo 
de seus braços; ocorre a condensação da 
cromatina e ela torna-se mais visível ao 
microscópio óptico; inicia-se a formação do 
fuso mitótico (composto por microtúbulos e 
centrossomos); e, ao final dela, os nucléolos 
desaparecem. 
• Prometáfase: nessa etapa, os 
cromossomos tornam-se mais condensados; 
os centrossomos deslocam-se para os polos 
das células; ocorre a fragmentação do 
envelope nuclear; e cada cromatina 
apresentará um cinetocoro (estrutura 
proteica presente no centrômero). 
• Metáfase: nessa etapa, os cromossomos 
posicionam-se no plano equatorial da célula 
(placa metafásica) com as cromátides-irmãs 
ainda unidas pelos centrômeros; é nela que 
os cromossomos atingem seu grau máximo 
de condensação. 
• Anáfase: nessa etapa, as cromátides-imãs 
separam-se; os cromossomos-filhos 
liberados deslocam-se para extremidades 
opostas da célula; a célula alonga-se; as 
duas extremidades da célula passam a 
apresentar conjuntos duplicados e 
equivalentes de cromossomos. 
• Telófase: nessa etapa, ocorre a formação 
dos núcleos celulares e seus envoltórios; os 
nucléolos reaparecem; os microtúbulos do 
fuso desaparecem; e os cromossomos 
tornam-se menos condensados. Ao final 
dela, a mitose está completa. 
 
Com as duas últimas fases da mitose ocorre 
a citocinese, que se encerra após a 
telófase, completando a divisão. Na 
citocinese ocorre a divisão do citoplasma. 
Em células animais, esse processo é 
caracterizado pela formação do sulco de 
clivagem, dividindo a célula em duas. 
Já em células vegetais, não há formação do 
sulco de clivagem e a citocinese caracteriza-
se pelo aparecimento de uma camada, 
denominada lamela média, junto à qual as 
membranas celulares são formadas. A 
lamela média mantém unidas, na região 
equatorial da célula, as paredes primárias de 
células adjacentes. 
Meiose 
A meiose é a divisão celular que ocorre na 
formação dos gametas, reduzindo o número 
de cromossomos de uma espécie pela 
metade. 
Assim, uma célula-mãe diploide origina 4 
células-filhas haploides. 
O processo ocorre por meio de duas etapas 
de divisões celulares sucessivas, dando 
origem a quatro células: 
• Meiose I: Etapa reducional, pois o 
número de cromossomos é reduzido 
pela metade. 
• Meiose II: Etapa equacional, o 
número de cromossomos das células 
que se dividem mantém-se o mesmo 
nas células que se formam. 
A meiose ocorre quando a célula entra em 
fase de reprodução, sendo o processo 
essencial para a formação de gametas, 
esporos e nas divisões do zigoto. 
Meiose I: 
Na interfase os cromossomos são finos e 
cumpridos. Ocorre a duplicação do DNA e 
dos cromossomos, formando assim as 
cromátides. Após a duplicação inicia-se 
a divisão celular. 
Prófase I: é uma fase bastante complexa, 
sendo dividida em cinco subfases 
consecutivas: 
• Leptóteno: cada cromossomo é 
formado por duas cromátides. Pode-
se notar a presença de pequenas 
condensações, os cromômeros. 
• Zigóteno: inicia-se o 
emparelhamento dos cromossomos 
homólogos, denominado de sinapse, 
que se completa no paquíteno. 
• Paquíteno: cada par de 
cromossomos homólogos possui 
quatro cromátides, constituindo uma 
bivalente ou tétrade, formada por 
cromátides-irmãs: as que se originam 
de um mesmo cromossomo e as 
cromátides homólogas: as que se 
originam de cromossomos 
homólogos. Essas podem sofrer uma 
ruptura na mesma altura, e os dois 
pedaços podem trocar de lugar, 
realizando uma permutação ou 
crossing over. Como os cromossomos 
são portadores de genes, ocorre 
uma recombinação gênica. 
• Diplóteno: os cromossomos 
homólogos começam a se afastar, 
mas permanecem ligados pelas 
regiões onde ocorreu a permutação. 
Tais regiões constituem os quiasmas. 
• Diacinese: continua ocorrendo 
condensação e separação dos 
cromossomos homólogos. Com isso, 
os quiasmas vão escorregando para 
as pontas das cromátides, processo 
denominado terminação dos 
quiasmas. À medida que as fases 
evoluem, o nucléolo e a carioteca 
desaparecem. 
 
Metáfase I: a membrana celular desaparece. 
Os pares de cromossomos homólogos se 
organizam no plano equatorial da célula. Os 
centrômeros do cromossomo homólogos se 
ligam a fibras que emergem 
de centríolos opostos. Assim cada 
componente do par será puxado em direções 
opostas. 
Anáfase I: não ocorre divisão dos 
centrômeros. Cada componente do par de 
homólogos migra em direção a um dos polos 
da célula. 
Telófase I: os cromossomos desespiralizam-
se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se 
e ocorre a citocinese, divisão do citoplasma. 
Desse modo, surgem duas novas células 
haploides. 
 
Meiose II: 
A meiose II é extremamente semelhante à 
mitose. A formação de células haploides a 
partir de outras haploides só é possível 
porque ocorre durante a meiose II, a 
separação das cromátides que formam as 
díades. Cada cromátide de uma díade dirige-
se para um polo diferente e já pode ser 
chamada de cromossomo-irmão. As fases da 
meiose II são as seguintes: 
Prófase II: ocorre a condensação dos 
cromossomos e a duplicação dos centríolos. 
O nucléolo e a carioteca voltam a 
desaparecer. 
Metáfase II: os centríolos estão prontos para 
serem duplicados e os cromossomos 
organizam-se na região equatorial. 
Anáfase II: as cromátides-irmãs separam-se 
se migram para cada um dos polos da célula, 
puxadas pelas fibras do fuso. 
Telófase II: as fibras do fuso desaparecem e 
os cromossomos já encontram-se nos polos 
da célula. A carioteca surge novamente e o 
nucléolo se reorganiza. Por fim, ocorre a 
citocinese e o surgimento de 4 células-filhas 
haploides. 
 
Mitose Vs Meiose 
A mitose origina duas células-filhas idênticas 
à célula-mãe. Enquanto isso, na meiose são 
geradas 4 células-filhas com material 
genético diferente ao da célula-mãe. Além 
disso, as células-filhas ainda apresentam 
metade do número de cromossomos da 
célula-mãe. 
A meiose reduz pela metade o número de 
cromossomos nas células-filhas. Na mitose o 
número de cromossomos é mantido entre a 
célula-mãe e as células-filhas. 
A mitose ocorre na maior parte das células 
somáticas do corpo. Já a meiose ocorre 
somente nas células germinativas e esporos.

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