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APS - Reprodução Assistida

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BIOMEDICINA 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
REPRODUÇÃO ASSISTIDA 
Implantação 
2021.1 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS 
RELACIONADAS 
Elaborar e julgar e laudos dos exames realizados de 
acordo com os padrões vigentes. 
 
III, V, XVIII, XX. 
 
 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento 
publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São 
publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos 
estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário 
acadêmico. 
As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente 
virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu upload realizado lá, onde 
também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. 
 
ATIVIDADE 1: Leia o Texto e os vídeos a seguir e responda as questões em um 
arquivo único para ser encaminhado via black board na ABA da APS. 
Caso Clínico 
Um caso de reprodução assistida com troca acidental de embriões em Roma 
tem dividido a opinião de juristas, reacendendo a polêmica sobre fecundação 
artificial na Itália. 
No caso, investigado pelo Ministério da Saúde, uma mulher no quinto mês de 
gestação descobriu que os gêmeos que espera não são seus, mas de um outro 
casal que fez inseminação no mesmo hospital e cuja gravidez não ocorreu. 
O implante dos embriões foi realizado no dia 4 de dezembro no hospital Sandro 
Pertini, na capital italiana. Acredita-se que o erro tenha ocorrido devido a uma 
semelhança no sobrenome das duas mulheres. 
Os dois casais declaram, por meio de advogados, que irão lutar pelo direito de 
ficar com as crianças, um menino e uma menina, que devem nascer em agosto. 
Os principais jornais do país têm publicado reportagens com opinião de 
especialistas sobre quem serão os legítimos pais dos bebês. Grupos 
ultraconservadores aproveitaram para criticar a recente decisão da Corte 
Constitucional, que cancela o veto à fecundação heteróloga (com material 
genético alheio ao casal) no país. 
Em entrevista ao jornal Corriere della Sera, que não divulgou os nomes do casal, 
a gestante disse compartilhar da dor da outra mãe pela perda dos embriões. 
"Nós também perdemos os nossos. Mas não consigo colocar-me na sua posição, 
pois sou eu quem traz as crianças dentro", afirmou. O casal disse que não fará 
outras declarações antes do nascimento dos gêmeos e até lá espera que os pais 
biológicos renunciem às crianças. 
 
'Situação dramática' 
"É uma situação dramática, sem qualquer precedente na jurisprudência italiana", 
disse à BBC Brasil a advogada Filomena Gallo, professora de bioética na 
Universidade de Teramo. 
"Os dois casais envolvidos haviam dado o consentimento à reprodução assistida 
homóloga (quando o óvulo e o espermatozoide são do próprio casal) e, por um 
erro do centro de fertilidade, foram implantados em uma paciente os embriões 
que pertenciam a terceiros", explicou. 
Para a advogada, em caso de disputa judicial as crianças deverão ser entregues 
ao casal proprietário dos embriões. "Neste momento há pouco a ser feito. É 
preciso esperar o nascimento dos gêmeos para que os pais biológicos possam 
requerer que seja aplicada a regra do Código Civil prevista para situações de 
substituição de recém-nascidos, mesmo que neste caso se trate de substituição 
de embriões", afirmou. 
De acordo com Gallo, esse recurso pode ser utilizado a qualquer momento, por 
qualquer interessado. "O procedimento poderá ser ativado inclusive quando as 
crianças forem maiores e puderem requerer que a (paternidade) seja diversa 
daquela declarada no momento do nascimento", disse. 
Mas, para muitos juristas, os filhos pertencem à mãe que dá à luz, conforme 
estabelecido pelo Código Civil, de 1942. 
Um deles é o juiz constitucional Ferdinando Santosuosso, para o qual a mãe 
biológica "não tem direito algum em reivindicar a maternidade das crianças". "A 
mulher que está grávida dos gêmeos não corre o risco de perder os filhos, porque 
são legitimamente seus", afirmou ao jornal Corriere della Sera. 
A advogada constitucionalista Marilisa D’Amico, professora da Universidade de 
Milão, concorda que crianças devam permanecer com o casal que recebeu os 
embriões. 
"Do ponto de vista jurídico a situação é clara: a mãe é aquela que dará à luz. 
Infelizmente, permanece o drama do casal que teve os próprios embriões 
transferidos a uma outra mulher. Pelo bem das crianças, seria melhor que eles 
renunciassem aos bebês", disse à BBC Brasil. 
'Trauma' 
Para a psicóloga Anna Oliveiro Ferraris, da Universidade La Sapienza de Roma, 
trata-se de uma situação extrema e de grande dificuldade. 
"Se a família que não recebeu os embriões aceitasse a situação, as crianças não 
teriam dificuldade em afeiçoarem-se aos pais que as criam, assim como no caso 
de filhos adotados, pois os laços afetivos são mais fortes que as relações de 
sangue. Mas com a disputa entre os casais, surgem grandes problemas", disse 
à BBC Brasil. 
"Do ponto de vista da mãe gestacional, entregar os bebês após o nascimento 
significaria um trauma enorme. Criar uma criança no próprio útero por nove 
meses não é uma experiência indiferente, inclusive para o feto, pois o fato de 
crescer em um útero ou em outro acarreta inclusive diferenças físicas", afirmou. 
 
Mas na opinião da especialista, se o objetivo principal é a saúde psicológica das 
crianças, a solução menos traumática seria que elas crescessem com os pais 
biológicos. 
"Seria mais fácil para as crianças entenderem o fato de terem estado na barriga 
de uma outra mulher e, ao momento do nascimento, terem voltado aos pais 
naturais. Ao contrário, a ideia de serem filhos de uma família devido a um erro, 
de terem crescido em uma casa por causa uma troca irreversível, é mais difícil 
de ser aceita", explicou. 
"Além disso, as crianças teriam o mesmo patrimônio genético dos pais, as 
mesmas características físicas, o que evitaria a curiosidade em saber como são 
a mãe e o pai naturais", disse a psicóloga. 
Fonte: BBC News 
 
Para responder as questões, você poderá consultar os vídeos abaixo e 
também qualquer material complementar que ache necessário: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=2rGWN-vKi0s 
https://www.youtube.com/watch?v=_krJsK5Dxj4 
https://www.youtube.com/watch?v=eQYf9xPp8RU 
 
Questões: 
 
1) Após assistir os vídeos faça um mapa conceitual sobre as técnicas de ICSI e 
de FIV. 
2) Com base no texto, onde você acredita encontrar as falhas que podem ter 
gerado o problema descrito? 
3) Segundo o seu conhecimento sobre o assunto, porque um casal teve sucesso 
na fertilização e outro não? 
4) Se você fosse o gestor de um laboratório de Fertilização, quais atitudes você 
tomaria para minimizar tal tipo de erro? 
 
ATIVIDADE 2: Responda a questão no mesmo arquivo da atividade 1, na 
sequência. 
Questão: 
1) Pesquise e discorra um texto sucinto sobre a endometriose. Explore sua 
etimologia, epidemiologia, tratamento e como ela pode estar correlacionada com 
a infertilidade. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=2rGWN-vKi0s
https://www.youtube.com/watch?v=_krJsK5Dxj4
https://www.youtube.com/watch?v=eQYf9xPp8RU
 
 
Caso queiram consultar materiais a parte, podem fazer com tanto que 
sinalizem ou referenciem de onde tiraram. 
 
AVALIAÇÃO (Válido somente para as IES que possuem APS como parte da 
média de N2, para as demais IES, desconsiderar esse item) 
 
A avaliação das APS será baseada em um padrão de correção conhecido como rubrica, 
que confere transparência às expectativas em relação à performance do estudante. São 
esses padrões que o professor utilizará ao corrigir sua APS (peso 2) que, é um dos 
instrumentos avaliativos que compõem a N2.

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