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E D IF IC A Ç Õ E S 2MÓDU L O Grau T Mat�Didatico Folha de Rosto A4.indd 1 27/12/2012 16�03�53 TECNOLOGIA E GESTÃO EM EDIFICAÇÕES Edificações Módulo 1 FICHA TÉCNICA – 2ª EDIÇÃO Preparação de Conteúdo: Professora Mônica Pereira Formatação e Normalização (ABNT): Ediane Souza Revisão Gramatical, Semântica e Estilística: Ediane Souza Capas: Aporte Comunicação Editoração e Revisão Técnica/Final: Ediane Souza e Emanuel Alcântara Impressão e Diagramação: H Melo Gráfica Rua das Ninfas, 243 Soledade – Recife/PE – Brasil CEP: 50.070-050 Telefone: (81) 3423-0389 www.grautecnico.com.br Este material é exclusivo para uso do aluno Grau Técnico. Para dúvidas ou sugestões, envie-nos um e-mail: contato@grautecnico.com.br http://www.grautecnico.com.br/ mailto:contato@grautecnico.com.br Edificações Módulo 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................04 2 OBJETIVO DO CURSO .................................................................................................04 3 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - MÓDULO 2 ...................................................................05 4 DESENHO DE ARQUITETURA I....................................................................................08 5 COMPUTAÇÃO GRÁFICA ............................................................................................47 6 TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II ....................................................................... 159 7 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ................................................................................. 247 8 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ............................................................................... 283 9 ÉTICA E EMPREENDEDORISMO .............................................................................. 302 10 TOPOGRAFIA II ...................................................................................................... 355 4 Edificações Módulo 2 1 INTRODUÇÃO O avanço tecnológico é inevitável. No mundo todo, ele vem quebrando fronteiras econômicas, sociais e culturais, trazendo consigo toda uma facilidade no acesso à informação, à liberdade de expressão e à inclusão social. Ao mesmo tempo, também se lida com certa desintegração dos valores humanos, com o consumo desenfreado, a marginalização social e a agressão ao meio ambiente. É necessário despertar o ser humano para a importância do conhecimento técnico e suas consequências. Também é preciso conscientizá-lo para a solidariedade, o respeito a si mesmo e ao outro e o trabalho em equipe. A atuação do Grau Técnico, portanto, é abrir caminho para oportunidades que beneficiem tanto o indivíduo, quanto o coletivo. É orientar para a realização profissional e inserção social, por meio de uma educação estimuladora e operadora de inovações na sociedade. 2 OBJETIVO DO CURSO O curso Técnico em Edificações tem como objetivo habilitar jovens e adultos para o exercício profissional mediante conhecimentos sobre ações de planejamento, operação, manutenção, proposição e gerenciamento de soluções tecnológicas para a infraestrutura. Trata-se de uma habilitação vinculada ao Eixo Tecnológico Infraestrutura que, segundo o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, compreende tecnologias relacionadas à construção civil e ao transporte, contempla ações de planejamento, operação, manutenção, proposição e gerenciamento de soluções tecnológicas para a infraestrutura. Esse eixo abrange obras civis, topografia, transporte de pessoas e bens, mobilizando, de forma articulada, saberes e tecnologias relacionadas ao controle de trânsito e tráfego, ensaios laboratoriais, cálculo e leitura de diagramas e mapas, normas técnicas e legislação. O técnico em Edificações poderá atuar em empresas públicas e privadas de construção civil, escritório de projetos e de construção civil, laboratórios de ensaios de materiais, canteiros de obras, representação e vendas na área de construção civil, dentre outras possibilidades. APROVEITE BEM O CURSO E TRANSFORME O CONHECIMENTO ADQUIRIDO NAS AULAS EM OPORTUNIDADES DE TRABALHO! Atenciosamente, Ruy Maurício Loureiro Porto Carreiro Filho Diretor Geral 5 Edificações Módulo 2 3 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - MÓDULO 2 Neste segundo módulo do curso (Tecnologia e Gestão em Edificações), serão desenvolvidas as Habilidades e Competências descritas a seguir. 3.1 Competências a) avaliar sistemas construtivos; b) analisar indicadores de produção; c) sintetizar processos para otimização de procedimentos; d) construir manuais de procedimentos; e) elaborar relatórios; f) interpretar normas técnicas; g) identificar métodos de ensaios tecnológicos; h) distinguir equipamentos de ensaio tecnológico; i) selecionar ensaios tecnológicos e definir equipamentos; j) classificar materiais; k) elaborar textos técnicos, planilhas, formulários, esquemas e gráficas; l) avaliar sistemas construtivos; m) dimensionar equipes de trabalho; n) organizar plano de trabalho; o) organizar o fluxo de materiais; p) selecionar os critérios de conformidade para o recebimento de materiais; q) avaliar as propriedades dos materiais; r) classificar os materiais; s) avaliar produção/produtividade da equipe; t) elaborar relatórios; u) relacionar as atividades da construção civil aos impactos ambientais causados pelo setor construtivo; v) identificar a reciclagem como alternativa para reduzir a utilização dos recursos naturais e a geração de RCDs do setor construtivo; w) identificar os materiais, a responsabilidade e atitudes nos processos construtivos para evitar agressões ao ambiente; e, x) aprender a gerenciar o presente para si e para as gerações futuras. 3.2 Habilidades a) fazer levantamentos topográficos; b) fazer a programação dos serviços; c) controlar suprimentos de materiais e equipamentos; d) conduzir a execução dos serviços; e) prestar primeiros socorros; f) aplicar técnicas de representação gráfica; g) aplicar normas e convenções de desenho arquitetônico; 6 Edificações Módulo 2 h) aplicar materiais de construção, segundo suas propriedades e características; i) retirar amostras de materiais para ensaios laboratoriais e de campo; j) manter a documentação da obra atualizada e disponível para a fiscalização; k) estudar os impactos ambientais relacionados com a construção civil; e, l) conhecer os resíduos na construção civil. DESENHO DE ARQUITETURA I 8 Edificações Módulo 2 4 DESENHO DE ARQUITETURA I Este disciplina objetiva preparar o aluno para a leitura, interpretação e execução, com o uso da prancheta, de quaisquer tipos de desenho de arquitetura, sejam eles plantas, fachadas, escadas, telhados, bem como conhecer as técnicas de desenho de projetos aprovados em prefeituras, dentro das normas que regem as edificações. 4.1 Instrumentos de Desenhos A Figura 1 (4) a seguir apresenta exemplos de instrumentos utilizados em elaboração de ilustrações gráficas. Figura 1 (4)- Ferramentas para elaboração de ilustrações gráficas Fonte: Elaborada pela autora (2014) 4.2 Normas de Desenhos Técnicos A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no País. Ela fornece a base necessária para o desenvolvimento tecnológico brasileiro. No que diz respeito aos desenhos técnicos, as normas procuram unificar seus diversos elementos, de modo a facilitar a execução (uso), a consulta (leitura) e a classificação. A Norma Brasileira que regulamenta o Desenho Técnico é a NBR 5984, antiga NBR 8, que trata de assuntos que serão estudados adiante, tais como: legendas, 9 Edificações Módulo 2 convenções de traços, sistema de representação, cotas, escalas.O sistema de padronização é o alicerce para garantir a qualidade de um projeto. Para facilitar a compreensão do projeto em nível nacional, todos os componentes que envolvem o desenho de arquitetura e engenharia são padronizados e normalizados em todo o país. Para tanto, existem normas específicas para cada elemento do projeto, assim como: caligrafia, formatos do papel, dentre outros. O objetivo é conseguir melhores resultados a partir do uso de padrões que supostamente descrevem o projeto de maneira mais adequada e permitem a sua compreensão e execução por profissionais diferentes, independente da presença daquele que o concebeu. Como instrumento, as normas técnicas contribuem em quatro aspectos: Qualidade: fixando padrões que levam em conta as necessidades e os desejos dos usuários; Produtividade: padronizando produtos, processos e procedimentos; Tecnologia: consolidando, difundindo e estabelecendo parâmetros consensuais entre produtores, consumidores e especialistas, colocando os resultados à disposição da sociedade; e, Marketing: regulando de forma equilibrada as relações de compra e venda. 4.2.1 Exemplos de Normas Técnicas Regulamentadoras dos Projetos de Edificação Abaixo, visualizam-se alguns exemplos de normas técnicas que regulamentam as atividades relativas às edificações. a) NBR5626: Instalações Prediais de Água Quente; b) NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão; c) NBR 6118: Obras e Projetos de Concreto Armado; d) NBR 8160: Esgoto Sanitário Predial; e) NBR 6492: Representação do Projeto de Arquitetura. OBS: Fazer um Trabalho sobre ABNT (contendo: Prefácio, Introdução, Objetivo, 05 Normas de Referências) das normas acima citadas como exemplo: 4.3 Projeto Inserir texto relativo à subseção: o que é, qual a pertinência para o estudo.. Os projetos utilizam uma variedade de tipos de linhas, para representar objetos em várias situações. Já as instalações prediais requerem nomenclatura e convenções próprias. Vejamos algumas das convenções mais usuais: 10 Edificações Módulo 2 4.3.1 Linhas No que diz respeito às linhas, elas podem ser caracterizadas da seguinte forma, conforme se pode observar na Figura 2 (4) a seguir. Figura 2 (4)- Caracterização das linhas Linhas Espessuras: linha grossa linha média linha fina Tipos: linha visível (traço cheio) linha invisível (traço interrompido) linha de eixo (traços e pontos) Fonte: Elaborada pela autora (2014) 4.3.2 Escalas De acordo com Raisz (1969, p. 47), "toda representação está numa proporção definida com o objeto representado. Esta proporção é chamada de escala". "Escala é, então, a relação que existe entre os comprimentos de um desenho e seus correspondentes no objeto; portanto, escala nada mais é do que uma razão de semelhança”. Sendo assim, toda escala é expressa por uma fração. Essa fração é chamada Escala Numérica e sua representação gráfica chama-se escala gráfica. “Os comprimentos considerados no desenho são chamados distâncias gráficas e os considerados nos objetos são chamados distâncias naturais” (RANGEL, 1965, p. 11). Existem três tipos de escalas: Escala Real, Escalas de Redução e Escalas de ampliação. Escala Real: quando o objeto que está sendo representado no desenho apresenta a mesma medida do real, chamamos de Escala Real. A escala real está na razão 1 para 1, ou seja, o real está para o desenho na razão de uma medida do real para uma medida do desenho; Escala de Redução: quando o objeto que está sendo representado é de grandes dimensões, usamos escala de redução, para possibilitar sua representação no papel. Por exemplo, quando projetamos uma residência, um prédio ou uma cidade. A escala de redução é representada da seguinte forma: 1/10 – 1/20 – 1/50 – 1/100 – 1/200 1/100 e outras. O número 1 indica o desenho e o próximo o real. Exemplo: 1/50 (um por cinquenta). Significa que um centímetro do papel representará 50 cm do 11 Edificações Módulo 2 real, ou seja, o desenho será reduzido 50 vezes. 4.3.3 Formato É a dimensão do papel. Os formatos de papel para execução de desenhos técnicos são padronizados. A série mais usada de formatos é originária da Alemanha e conhecida como: série DIN - A (Deutsch Industrien Normen - A), cuja base é o formato A0 (A zero), constituído por um retângulo de 841mm x 1189mm = 1 m², aproximadamente. Mediante uma sucessão de cortes, dividindo em duas partes iguais os formatos, a partir do A0, obtêm-se os tamanhos menores da série. Observa-se pelas ilustrações abaixo (Tabela 1 (4) e Figura 3 (4)) que a maior dimensão de um formato obtido corresponde à menor do formato anterior. O espaço de utilização do papel fica compreendido por margens, que variam de dimensões, dependendo do formato usado. A margem esquerda, entretanto, é sempre 25 mm a fim de facilitar o arquivamento em pastas próprias. Tabela 1 (4)- Exemplo de formatos, dimensões e margens que caracterizam o papel FORMATOS DIMENSÕES MARGENS 4A0 1682 X 2378 20 2A0 1182 X 1682 15 A0 841 X 1189 10 A1 594 X 841 10 A2 420 X 594 10 A3 297 X 420 10 A4 210 X 297 5 A5 148 X 210 5 A6 105 X 148 5 Fonte: Elaborada pela autora (2014) 12 Edificações Módulo 2 Figura 3 (4)- Ilustração gráfica dos formatos, dimensões e margens que caracterizam o papel Fonte: Elaborada pela autora (2014) 4.3.4 Legendas A legenda ou identificação na gíria profissional chama-se Carimbo, que tem a finalidade de uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos. Os tamanhos e formatos dos carimbos obedecem à tabela dos formatos A. Recomenda-se que o carimbo seja usado junto à margem, no canto inferior direito, conforme ilustrado pela Figura 4 (4). Esta colocação é necessária para que haja boa visibilidade quando os desenhos são arquivados. Figura 4 (4)- Alocação da legenda (carimbo) no desenho Fonte: Elaborada pela autora (2014) 13 Edificações Módulo 2 O carimbo deve possuir as seguintes informações principais, ficando, no entanto, a critério do escritório o acréscimo ou a supressão de outros dados: Nome do escritório, companhia, etc.; Título do projeto; Nome do arquiteto ou engenheiro; Nome do desenhista e data; Escalas; Número de folhas e número da folha; Assinatura do responsável técnico pelo projeto e execução da obra; Nome e assinatura do cliente; Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho; Conteúdo da prancha. 4.3.5 Representação em Cores – Convenção Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o que existe e o que será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas usando as seguintes convenções, de acordo com a Figura 5 (4): Figura 5 (4)- Representação das cores – convenção Fonte: Elaborada pela autora (2014) Obs. Esta pintura deve ser feita, na cópia heliográfica, de forma contínua e em tom suave, ou diretamente no desenho, feito com o AUTOCAD. 4.3.6 Etapas de um Projeto 4.3.6.1Estudo preliminar Cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua construção, fornecer um programa ou lista de necessidades, fixar o tempo que gastará para construir e o custo máximo para a obra. 14 Edificações Módulo 2 No diálogo entre o cliente e o engenheiro, vão surgindo problemas e soluções. Ao mesmo tempo, o arquiteto estará fazendo suas pesquisas e anotações, de modo a orientar suas primeiras ideias (croquis). A partir da localização do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se a consulta prévia na prefeitura, que é um documento obrigatório para aprovação de projetos. Este documento fornece os parâmetros mínimos recomendados pela prefeitura, tais como: recuos, altura máxima da edificação, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento, etc. Logo depois, o projeto vai tomando forma em esboços.4.3.6.2 O anteprojeto Do esboço passado a limpo surge o anteprojeto, feito geralmente no papel sulfurize, à mão livre ou com o uso de instrumentos específicos, em cores, perspectivas internas e externas, localização de mobílias, etc. 4.3.6.3 O projeto Discutido o anteprojeto junto com o cliente e feitas as modificações necessárias, parte-se para o desenho definitivo - o projeto-, o qual é desenhado a partir do uso de instrumentos específicos, e deve ser apresentado às repartições públicas, quando da aprovação das prefeituras, servindo de orientação para as construções. 4.3.6.4 Os detalhes e os projetos complementares O projeto completo deve ser acompanhado de detalhes construtivos (portas, janelas, balcões, armários, entre outros) e de especificações de materiais (piso, parede, forros, peças sanitárias, coberturas, ferragens, etc.). Com estes dados preparam-se o orçamento de materiais e os projetos complementares, tais como: projetos estrutural, elétrico, telefônico, hidrossanitário, prevenção contra incêndio, dentre outros. Todos estes projetos, chamados de originais, chegam à construção sob forma de cópias, em geral feitas em papel heliográfico ou sulfite (AUTOCAD). O papel heliográfico (tipo azul ou preto) é o resultado da ação química do amoníaco em presença da luz. 4.3.6.5 Tipos de papel Atualmente, o papel mais utilizado para anteprojetos é o papel sulfurizê, que é transparente apesar de opaco. É recomendado para desenhos coloridos e desenhos a lápis. É vendido em rolo ou em folha padronizada. Para os desenhos feitos à tinta (nanquim), é utilizado o papel vegetal, semitransparente, cujo peso varia de 50 a 120g por m². Não pode ser dobrado. É o mais indicado para o desenho de projetos por ser resistente ao tempo e por permitir 15 Edificações Módulo 2 correções e raspagens. É vendido em rolo de 20m, nas larguras de 1.10m ou 1.57m, e também nos formatos recomendados pela ABNT, tendo as margens já impressas. O Papel heliográfico encontra-se nas cores azul, marrom ou preto. Uma de suas faces é tratada por processo químico e reage em presença do amoníaco. Existem diversos tipos de papel heliográfico, do mais fino ao mais resistente. Os projetos realizados a partir de recursos computacionais são plotados em folhas sulfite e cortados nos tamanhos adequados. Neste caso, as cópias podem ser coloridas ou não, tendo as originais mantidas em arquivos salvos em mídia eletrônica, no padrão PLT. 4.3.6.6 Aprovação de projetos Para aprovação do projeto na prefeitura, são necessários os seguintes documentos: a) 3 cópias do projeto arquitetônico; b) consulta Prévia; c) matrícula do terreno; d) requerimento para pedido de aprovação; e, e) guia de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) quitada no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) ou em órgãos públicos. 4.3.6.7 Especificações de medidas Cotas: representam sempre dimensões reais do objeto e não dependem, portanto, da escala em que o desenho está executado. São os números que correspondem às medidas. As cotas devem ser escritas na posição horizontal, de modo que sejam lidas com o desenho em posição normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha. Para localizar exatamente uma cota e indicar qual a parte ou elemento do objeto a que ela se refere, é necessário recorrer a dois tipos de linhas, que são: a) linhas de chamada (ou de extensão ou, ainda, linha de referência). b) linhas de cota (ou de medida). As setas podem ser substituídas por pontos ou traços oblíquos, conforme ilustra a Figura 6 (4) a seguir. 16 Edificações Módulo 2 Figura 6 (4)- Especificações de medidas Fonte: Elaborada pela autora (2014) 4.3.6.8 Princípios gerais a) tanto as linhas de chamada como as linhas de cota se desenham com traço contínuo, fino. As linhas de chamada devem, em princípio, ser perpendiculares ao elemento a cotar, mas, em casos excepcionais, pode haver conveniência que sejam desenhadas obliquamente, preferindo-se, nesses casos, inclinações de 60º ou 75º; b) as linhas de cota não devem ser escritas muito próximas das linhas de contorno. Dependendo da distancia é que se colocam as dimensões do desenho e do tamanho do algarismo das cotas; c) os ângulos serão medidos em graus, exceto em coberturas e rampas, que são indicadas em porcentagem (%); d) as linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente; e) as linhas de referência devem ser colocadas preferencialmente fora da figura; f) deve-se evitar repetições de cota; g) todas as cotas necessárias serão indicadas; h) não se deve traçar linha de cota como continuação de linha da figura; i) as cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho; j) as cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade; k) a altura dos algarismos será sempre uniforme dentro do mesmo desenho. Em geral, usa-se de 2,5 a 3mm; l) no caso de divergência entre cotas de desenhos diferentes, prevalece a cota do desenho feito na escala maior; e, m) as linhas de cota são desenhadas paralelas à direção de medida. 4.3.6.9 Sistemas de representação gráfica As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho arquitetônico, apenas mudando os termos técnicos, conforme ilustra a Figura 7 (4). 17 Edificações Módulo 2 Figura 7 (4)- Projeções ortogonais Fonte: Elaborada pela autora (2014) Um objeto pode ficar claramente representado por uma só vista ou projeção (ex. lâmpada incandescente). Outros ficarão bem mais representados por meio de 3 projeções ou vistas. Haverá casas ou objetos que somente serão definidos com o uso de maior número de vistas, como mostra a Figura 8 (4) abaixo. 18 Edificações Módulo 2 Figura 8 (4)- Projeção ortogonal em uma só vista Fonte: Elaborada pela autora (2014) A Norma Brasileira para o desenho técnico NB 5984 (antiga NB-8R) estabelece a convenção usada também pelas normas italianas, alemãs, russas, entre outras, em que se considera o objeto a ser representado envolvido por um cubo. O objeto é projetado em cada uma das seis faces do cubo e, em seguida, o cubo é aberto ou planificado, obtendo-se as seis vistas, como se pode observar na Figura 9 (4). Figura 9 (4)- Projeção ortogonal em cubo Fonte: Elaborada pela autora (2014) 19 Edificações Módulo 2 A vista de frente é também chamada de elevação, a qual deve ser a vista principal. Por esta razão, quando se pensa em obter as vistas ortográficas de um objeto, é conveniente que se faça uma análise criteriosa do mesmo, a fim de que se eleja a melhor posição para a vista de frente. Para esta escolha, a vista deve ser: a) aquela que mostre a forma mais característica do objeto; b) a que indique a posição de trabalho do objeto, ou seja, como ele é encontrado, isoladamente ou num conjunto; e, c) se os critérios acima continuarem insuficientes, escolhe-se a posição que mostre a maior dimensão do objeto e possibilite o menor número de linhas invisíveis nas outras vistas. Na obtenção das vistas, os contornos e arestas visíveis são desenhados com linha grossa continua. As arestas e contornos que não podem ser vistos da posição ocupada pelo observador, por estarem ocultos pelas partes que ficam a sua frente, sendo, então, representados por linha média tracejada (linha invisível). 4.3.6.10 Símbolos gráficos O desenho arquitetônico, por ser feito em escala reduzida e por abranger áreas relativamente grandes, é obrigado a recorrer a símbolos gráficos. Assim, utilizam-se as simbologias para defini-lo, como por exemplo, as paredes, portas, janelas, louças sanitárias, telhas, concreto. Paredes: Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15cm, mesmo que na realidade a parede tenha 14cm ou até menos. Nas paredes externas, recomenda-se 20cm de espessura, porém não é obrigatório. É,no entanto, obrigatório o uso de paredes de 20cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento, salas comerciais...). Convenciona-se para paredes altas (que vão do piso ao teto) traço grosso contínuo, e para paredes a meia altura, com traço médio contínuo, indicando a altura correspondente, conforme ilustrado pela Figura 10 (4) a seguir. 20 Edificações Módulo 2 Figura 10 (4)- Traças para indicação de altura de paredes Fonte: Elaborada pela autora (2014) Portas: Porta Interna – geralmente, na comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível, ou seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota, como se observa na Figura 11 (4) abaixo. Figura 11 (4)- Exemplo de porta interna Fonte: Elaborada pela autora (2014) Porta Externa - a comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) possuem cotas diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo, como se observa na Figura 12 (4). Nos banheiros, a água alcança a parte inferior da porta ou passa para o ambiente vizinho. Os dois inconvenientes são evitados quando há uma diferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos. Por esta razão, as portas de sanitários desenham-se como as externas. 21 Edificações Módulo 2 Figura 12 (4)- Exemplo de porta externa Fonte: Elaborada pela autora (2014) Outros tipos de porta: As Figuras 13 a 16 (4) ilustram outros exemplos de portas, conforme se pode observar a seguir. Figura 13 (4)- Porta de correr ou corrediça Fonte: Elaborada pela autora (2014) 22 Edificações Módulo 2 Figura 14 (4)- Porta pantográfica Fonte: Elaborada pela autora (2014) Figura 15 (4)- Porta de báscula Fonte: Elaborada pela autora (2014) Figura 16 (4)- Porta de enrolar Fonte: Elaborada pela autora (2014) 23 Edificações Módulo 2 Janelas O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1,50m, sendo estas representadas conforme a Figura 17 (4) abaixo, sempre tendo como a primeira dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. Para janelas em que o plano horizontal não a corta, a representação é feita com linhas tracejadas. Figura 17 (4)- Linhas tracejadas para representação de janelas Fonte: Elaborada pela autora (2014) 24 Edificações Módulo 2 Móveis - Sala/Quarto/Cozinha: Para os móveis de sala, quarto e cozinha, a representação de linhas é feita conforme ilustrado pela Figura 18 (4). Figura 18 (4)- Representação de linhas para os móveis Fonte: Elaborada pela autora (2014) Na Área de Serviço: No que se refere à área de serviço, a representação de linhas é feita conforme ilustrado pelas Figuras 19 (4). 25 Edificações Módulo 2 Figura 19 (4)- Representação de linhas para a área de serviços Fonte: Elaborada pela autora (2014) Concreto: As seções das lajes de piso ou cobertura, assim como seções de vigas, sapatas das fundações, etc., de concreto, deverão ser pintadas de verde. 4.3.6.11 Iluminação e ventilação Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos uma abertura para o exterior. Estas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a renovação do ar. Nos compartimentos destinados a dormitórios não será permitido o uso de material translúcido, pois é necessário assegurar sombra e ventilação simultaneamente. As áreas destas aberturas serão proporcionais às áreas dos compartimentos a iluminar e ventilar, e variáveis conforme o destino destes compartimentos. Dormitórios (local de permanência prolongada, normalmente noturna). A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/6 da área do piso; Salas de Estar, Refeitórios, Copa, Cozinha, Banheiro, WC, etc. (local de permanência habitualmente diurna). A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/8 da área do piso. Essas relações serão de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem para áreas cobertas ou varandas e não houver parede oposta a esses vãos a menos de 1,50 m do limite da cobertura dessas áreas. 26 Edificações Módulo 2 Estas relações só se aplicam às varandas, alpendres e marquises, cujas coberturas excedam a 1,00 m e desde que não exista parede nas condições indicadas: a) a relação passará para ¼ e 1/5 respectivamente, quando houver a referida parede a menos de 1,50 m do limite da cobertura; b) as aberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são consideradas de valor nulo para efeito de iluminação e ventilação; c) em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar e iluminar compartimentos com menos de 0,60m²; e, d) também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos que distarem mais de 2 vezes o valor do pé direito, quando o vão abrir para área fechada, e 2 vezes e meia para os demais casos. A iluminação e ventilação por meio de claraboias serão toleradas em compartimentos destinados a escadas, copa, despensa, oficina, e armazém para depósito, desde que a área de iluminação e ventilação efetiva seja igual à metade da área total do compartimento. Quando a iluminação do compartimento se verificar por uma só de suas faces, não deverá existir nessa face pano de parede que tenha largura maior que 2 vezes e meia a largura da abertura ou a soma das aberturas. As escadas serão iluminadas em cada pavimento por meio de janelas ou de vitrais o mais alto possível e que podem ser parcialmente fixos. As janelas devem, se possível, ficar situadas no centro das paredes, por questão de equilíbrio na composição do interior. Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distância recomendável entre elas deve ser menor ou igual a ¼ da largura da janela, a fim de que a iluminação se torne uniforme. Com janelas altas consegue-se iluminar melhor as partes mais afastadas das janelas. As oficinas bem iluminadas geralmente possuem janelas altas, de pequena altura de verga e de grande altura de peitoril. 4.3.6.12 Exercícios Propostos 1 Um quarto tem 3,00m x 4,00m, possui pé direito de 2,80m. Calcular a área de iluminação e ventilação mínima, sabendo-se que a altura máxima da janela deverá ser a mesma da altura da porta 0,80m x 2,10m. 2 Qual o coeficiente de iluminação e ventilação de uma sala com 4,20m x 5,30m e 2 janelas de 1,00m x 1,80m cada uma? 27 Edificações Módulo 2 3 Calcular uma janela com formato circular para um banheiro de 2,50m x 1,20m, sabendo se que o coeficiente de iluminação e ventilação é de 1/8. 4.4 Representação Gráfica dos Projetos Arquitetônicos Na representação dos projetos de Edificações são utilizados os seguintes desenhos: planta de situação; planta de localização; plantas baixas dos diversos pavimentos; cortes longitudinais e transversais; fachadas; desenho de detalhes; e, outros. O projeto relativo a qualquer obra de construção, reconstrução, acréscimo e modificação de edificação constará, conforme a própria natureza da obra que se vai executar, de uma série de desenhos, a saber: 1 Plantas cotadas de cada pavimento, do telhado e das dependências a construir, modificar ou sofrer acréscimo. Nestas plantas devem ser indicados os destinos e áreas de cada compartimento e suas dimensões. 2 Desenho da elevação ou fachada ou fachadas voltadas para vias públicas. Num lote de meio de quadra é obrigatória a representação de apenas uma fachada. No caso de lote de esquina, é obrigatória a representação de pelo menos duas fachadas. 3 A planta de situação em que seja indicado: a) posição do edifício em relação às linhas limites do lote; b) orientação em relação ao norte magnético; c) indicação da largura do logradouro e do passeio, localizando as árvores existentes no lote e no trecho do logradouro, poste e outrosdispositivos de serviços de instalações de utilidade publica. 4 Cortes longitudinal e transversal do edifício projetado. No mínimo, representam-se 2 cortes, passando principalmente onde proporcionem maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares. 28 Edificações Módulo 2 5 Escalas usuais comumente utilizadas: a) planta baixa 1:50 b) cortes 1:50 c) fachadas 1:50 d) situação 1:200/1:500 e) localização 1:1000/1:2000 f) cobertura 1:100 Obs.: a escala não dispensará a indicação de cotas. 4.4.1 Planta de Situação Na planta são representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a edificação será construída, na área que o cerca. Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o terreno. Citam-se alguns a seguir: distância à esquina mais próxima; número do lote ou de antiga edificação que exista; número das casas ou dos lotes vizinhos; indicação da orientação magnética; escala; cotas gerais; vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos; etc. Para locar uma obra, é necessário representar o local exato que ela ocupará no lote. Para isso se faz necessária a obtenção de dados na prefeitura, tais como: os recuos frontal, lateral e fundo. Faz-se necessário ainda atentar para o seguinte: representação da projeção da obra sem contar com os beirais; representação de todas as cotas necessárias; representação da calçada (tipo de material); o nome da rua que passa na frente da obra; Indicação do norte magnético; locação de fossas, caixas de gordura, caixas de inspeção, ou saída para o esgoto público, árvores (se houver); localização da entrada de energia elétrica e água; cotas de nível (meio fio, calçada, obra...); 29 Edificações Módulo 2 indicação da localização do lixo. As Figuras 20 a 22 (4) a seguir ilustram exemplos de plantas de situação. Figura 20 (4)- Planta de situação modelo 1 Fonte: Elaborada pela autora (2014) Figura 21 (4)- Planta de situacao modelo 2 Fonte: Elaborada pela autora (2014) 30 Edificações Módulo 2 Figura 22 (4)- Planta de situação modelo 3 Fonte: Baseada em apostila do Senai 4.4.2 Planta Baixa É a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano do piso a uma altura tal que o mesmo venha cortar as portas, janelas, paredes, etc., ou seja, é a projeção em plano horizontal resultante de um corte da obra na altura do peitoril (aproximadamente 1,50m em relação ao piso de cada pavimento), por meio de plano imaginário horizontal. Para representação da planta devem-se observar os seguintes itens a seguir: a) representação das paredes (altas com traço grosso contínuo, e paredes baixas com traço médio contínuo com a altura correspondente); b) colocação de todas as cotas necessárias; c) indicação das áreas correspondentes de cada compartimento, em m²; d) colocação do tipo de piso de cada compartimento; e) indicação das portas e janelas com suas medidas correspondentes (base x altura), de acordo com a simbologia adotada; f) representação do piso cerâmico ou similar com quadrículas (linha fina); g) indicação de desníveis, se houver; h) representação de todas as peças sanitárias, tanque, pia de cozinha (obrigatório); i) indicação, com linha tracejada, do beiral (linha de aresta e contorno invisível); e, 31 Edificações Módulo 2 j) indicação do local por onde passam os cortes longitudinal e transversal (traço e ponto com linha grossa) e o sentido de observação, colocando letras ou números que correspondam aos cortes. Nas Figuras 23 a 25 (4) abaixo estão apresentados alguns exemplos de planta baixa. Figura 23 (4)- Planta baixa modelo 1 Fonte: Elaborada pela autora (2014) Figura 24 (4)- Planta baixa modelo 2 Fonte: Elaborada pela autora (2014) 32 Edificações Módulo 2 Figura 25 (4)- Planta baixa modelo 3 Fonte: Elaborada pela autora (2014) 4.4.3 Planta de Locação É a representação gráfica do projeto arquitetônico que indica a posição da construção no terreno, podendo ser indicados também muros, portões, vegetação existente, orientação magnética (norte geográfico), passeio público e, opcionalmente, construções vizinhas. Neste tipo de representação, por se tratar de um tipo de vista superior, o observador identifica em primeiro plano a cobertura, tendo a representação das paredes externas da construção abaixo da cobertura desenhada com linha tracejada e traço suave (MONTENEGRO, 1978, p. 47). A Planta de Locação é o ponto de partida para o início de uma obra, pois representa graficamente a sua marcação no terreno. Normalmente, é desenhada em escalas médias, ex.: 1/200, 1/250, 1/500. Na planta de locação, identificam-se as dimensões do terreno conforme o registro de imóveis, os afastamentos da construção em relação aos limites laterais, frontal e de fundos, a presença de calçadas, piscinas, etc. Nesta planta devem ser representados todos os elementos necessários para localizar a Edificação no terreno. A seguir, é apresentado um exemplo de planta de locação (Figura 26 (4)), bem 33 Edificações Módulo 2 como, alguns dados que, se disponíveis, devem constar nas plantas de locação, de acordo com a NBR 6492/94, e com a prática profissional atual. sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e projetadas; indicação do norte; indicação de vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, vegetação; perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais, níveis principais com referência do terreno em relação ao passeio; indicação dos limites externos da edificação: recuos, afastamentos forma, dimensões e ângulos do terreno; eixos do projeto; amarrações dos eixos do projeto a um ponto de referência; denominação das edificações; indicação das áreas a serem edificadas; etc. Figura 26 (4)- Planta de locação Fonte: Elaborada pela autora (2014) 4.4.4 Planta de Cobertura É a representação gráfica do projeto arquitetônico que indica os detalhes da cobertura de uma construção, popularmente chamada de água. Neste tipo de desenho, por se tratar de uma vista superior, estarão representados as inclinações da cobertura, quantidade de “águas”, material empregado, localização da caixa d'água, calha, etc. 34 Edificações Módulo 2 Também é aceitável em algumas situações a representação da locação neste tipo de desenho, classificando-o como planta de locação e cobertura. As escalas mais usuais são: 1/50, 1/75, 1/100 e 1/200. A planta de cobertura é uma vista superior da obra, necessitando, assim, da representação de todos os detalhes relativos à coberta, tais como: tipo de telha; inclinação correspondente ao tipo de telha, se houver, indicação do beiral, platibanda, rufos, marquises...; e, determinação das cotas parciais e totais da edificação. A Figura 27 (4) a seguir ilustra um exemplo de planta de cobertura. Figura 34 (4)- Planta de cobertura Fonte: Baseada em Albernaz (2000) 4.4.5 Cortes As seções ou cortes são obtidos por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes, com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra. Deve-se passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados e cujas paredes sejam revestidas por azulejos (mínimo 1,50 m). Na maioria dos casos, é obrigatório mudar a direção do plano da seção, a fim 35 Edificações Módulo 2 de mostrar maior número de detalhes, evitando, assim, novas seções. Para a representação do corte, é necessário observar os seguintes itens: a) representação das paredes em que o plano vertical está cortandocom traço grosso; b) representação das paredes em que o plano vertical não corta, com traço fino; c) representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada, com as devidas medidas (altura); d) indicação somente das cotas verticais, indicando alturas de peitoris, janelas, portas, pé direito, forro; e) representação da cobertura (esquemática); f) representação e indicação do forro. Se for laje, a espessura é de 10 cm; g) representação esquemática da fundação com o lastro de 10 cm; h) indicação de desníveis, se houver (verificar simbologia); i) indicação de revestimento (azulejos) com a altura correspondente; j) indicação de compartimentos em que o plano vertical está cortando (geralmente indica-se um pouco acima do piso); k) indicação do desvio do corte, quando houver, por meio de traço e ponto com linha média; l) indicação do beiral, platibandas, marquises, rufos e calhas, se houver necessidade; e, m) indicação do tipo de telha e a inclinação correspondente. O corte é obtido por meio da passagem do plano vertical pela edificação, dividindo-o em duas partes. Escolhe-se a parte onde se quer detalhar o corte, eliminando a outra parte. O corte vertical corta a edificação desde a sua fundação até a sua cobertura. A Figura 28 (4) a seguir ilustra a representação de uma interseção, cortando uma casa no sentido transversal, destacando as seções das paredes, portas e janelas. 36 Edificações Módulo 2 Figura 28 (4)- Corte de uma casa no sentido transversal Fonte: Montenegro (1978) Sua indicação vem representada em planta baixa por uma linha do tipo: traço e ponto. As escalas mais usuais são: 1/50 e 1/75. Montenegro (1978, p. 50) recomenda que a identificação dos cortes numa planta, seja feita por letras consecutivas, evitando, assim, equívocos que poderiam acontecer em indicações do tipo AA’ e BB’. A escolha da seção de corte em uma planta baixa pode ser influenciada por uma série de fatores, dependendo do grau de detalhes que o arquiteto pretenda demonstrar. Porém, recomenda-se que pelo menos um dos cortes passe pelo banheiro, visualizando o sanitário, lavatório e chuveiro. Existindo pavimento superior, a posição do corte deve passar pela escada, mostrando detalhes dos degraus e as alturas de seus espelhos. A Figura 29 (4) a seguir ilustra um exemplo de seção de corte de uma planta baixa. 37 Edificações Módulo 2 Figura 29 (4)- Seção de corte de uma planta baixa Fonte: Elaborada pela autora (2014) A Figura 30 (4) abaixo ilustra um corte longitudinal que passa pela escada e banheiro. Figura 30 (4)- Planta baixa com corte longitudinal . Fonte: Bezerra (2010) A Figura 31 (4) ilustra a seguir apresenta corte transversal que passa pela sala de estar/jantar, suítes e banheiro. 38 Edificações Módulo 2 Figura 31 (4)- Planta baixa com corte transversal Fonte: Bezerra (2010) 4.4.6 Fachadas Desenho que representa graficamente as faces externas do edifício (frontal e lateral). As fachadas podem ser interpretadas como a representação daquilo que se almeja construir. Em geral, nas fachadas especificam os materiais de revestimentos externos, funcionamento de esquadrias, paginação de cores, indicação de detalhes técnicos, etc. As escalas mais usuais são: 1/50 e 1/75. Fachada ou elevação é considerada uma vista frontal da obra; ou seja, é como se passasse um plano vertical rente à obra e se observasse do “infinito”, assim o desenho não seria tridimensional, e sim bidimensional (planificado). Para a representação da fachada é necessário observar: a) a fachada não deve constar de cotas como no corte, somente em alguns casos excepcionais; b) indicação, por meio de setas, do tipo de material a ser empregado no revestimento, pintura... (se quiser); c) desenho das paredes mais próximas ao observador com traço grosso contínuo; d) desenho das paredes ou partes mais distantes ao observador com traço médio e fino; e, e) ao contrário do corte, representação de detalhes das portas e janelas com traço fino. 39 Edificações Módulo 2 A figura 32 (4) a seguir apresenta a ilustração de uma fachada lateral. Figura 32 (4)- Fachada lateral Fonte: Bezerra (2010) A Figura 33 (4) a seguir apresenta a ilustração de uma fachada frontal. Figura 33 (4)- Fachada frontal Fonte: Bezerra (2010) 40 Edificações Módulo 2 4.4.7 Escada As escadas apresentam as seguintes características: 1 Piso é a parte horizontal do degrau (p); 2 Espelho é a parte vertical do degrau, perpendicular ao piso (h); 3 Bocel é a saliência (balanço) do piso sobre o espelho (b); 4 Banzo é a peça ou viga lateral de uma escada; 5 Linha de Bomba é a linha de contorno da parte interna de uma escada entre os degraus quando estes fazem um giro de 180º; 6 Bomba é o espaço entre os dois lances da escada. Dados experimentais fizeram concluir que: A altura recomendável para o espelho de uma escada deve ser no máximo de 0,18 m (dezoito centímetros). A profundidade recomendável deve ser no mínimo de 0,25 m (vinte e cinco centímetros). Blondell, arquiteto francês, estabeleceu uma fórmula empírica que permite calcular a largura do piso em função da altura do espelho e vice-versa. Esta fórmula é a seguinte: 2h + p = 0,64 m Deve-se considerar: Altura do pé-direito; Espessura do piso superior (laje). Soma-se a altura do pé-direito + a espessura da laje do piso superior = pé-esquerdo Divide-se o resultado encontrado por 0,18 m (altura máxima permitida para espelho) Por exemplo, considerando: Altura do pé-direito = 2,70 m Espessura da laje do piso superior = 0,15 m Onde: h = espelho P = piso a ser determinado 0,64 = constante 41 Edificações Módulo 2 Temos: 2,70 m + 0,15 m = 2,85 m (pé-esquerdo) 2,85 m: 0,18 m (máximo permitido para h) = 15,83 (arredondar SEMPRE para mais) = 16 degraus. Logo: 2,85 m (pé-esquerdo): 16 degraus = 0,178m (NUNCA arredondar esse valor) = h (altura do espelho). Isto é, o número de degraus é igual à altura do pé-direito mais a espessura do piso superior, dividido pela altura do espelho. Assim: 2,85 m: 0,178 m = 16 degraus Calcula-se em seguida, pela fórmula de Blondell, a largura do piso do degrau (p). 2h (altura do espelho) + p (piso do degrau) = 0,64 (constante) 2 x 0,178 m + p = 0,64 0,356 m + p = 0,64 p = 0,64 – 0,356 m p = 0,284 m Finalizando, tem-seuma escada com: 16 degraus, espelho (h) = 0,178 m e piso (p) = 0,284 m. Para completar o cálculo da escada, deve-se determinar a distância em projeção horizontal, entre o primeiro e o último degrau. Ora, uma escada de n degraus possui n – 1 pisos; logo, a distância d será igual ao produto da largura do piso encontrado pelo número de degraus menos 1, conforme ilustrado pela Figura 34 (4) a seguir. Figura 34 (4)- Representação gráfica da escada Fonte: Elaborada pela autora (2014) Tem-se: d = (n – 1) p d = 6p Piso superior 7 Piso inferior d 4 3 2 1 6 5 42 Edificações Módulo 2 Segundo a Lei Complementar Nº 387, de 13 de abril de 2000, das normas técnicas das edificações em geral, fica estabelecido que: As escadas ou rampas devem ter largura mínima de 90 cm (noventa centímetros) e passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposição contrária existente em norma técnica. As escadas e rampas de uso comum ou coletivo e as escadas de incêndio devem ser dotadas de corrimão e obedecer às exigências contidas na NBR 9077. Em caso de uso secundário ou eventual, será permitida a redução de sua largura até o mínimo de 60 cm (sessenta centímetros). A instalação de elevador em uma edificação não dispensa a construção de escada ou rampa. Algumasrecomendações: Nas escadas com mais de 19 (dezenove) degraus, será obrigatório intercalar um patamar, com a profundidade mínima igual à largura da escada. As escadas deverão ter as seguintes larguras mínimas úteis: 0,90 m em edifícios residenciais unifamiliares; 1,20 m em edifícios residenciais com até três pavimentos; 1,50 m em edifícios de mais de três pavimentos, destinados aos locais de reunião com capacidade de até 150 (cento e cinquenta) pessoas. As escadas deverão ter as seguintes alturas de espelho: 0,18 m em escadas internas; 0,15 m em escadas externas. Nos projetos de escada, é necessário examinar a altura livre de passagem. Trata-se da distância, medida na vertical, entre o piso do degrau e o teto. Ou seja, a laje intermediária entre um pavimento e o outro. Esta altura nunca deve ser inferior a 2,00 m (dois metros), conforme ilustra a Figura 35 (4) abaixo. 43 Edificações Módulo 2 Figura 35 (4)- Representação da altura de uma escada Fonte: Elaborada pela autora (2014) 4.4.7.1 Tipo de escadas A Figura 36 (4) a seguir ilustra os vários tipos de escadas. Figura 36 (4)- Tipos de escada Fonte: Elaborada pela autora (2014) 4.4.8 Título O título do projeto geralmente é a finalidade da obra, ou seja, se a construção é para fins residenciais, comerciais, assistências, religiosos, etc., seguido da localização da obra (lote, a quadra, o bairro, a cidade e o estado). Ex: Projeto destinado à construção de uma residência em alvenaria, situado sobre o lote X, quadra Y, bairro W, na Cidade Z no estado AM. 4.4.9 Estatística A estatística do projeto geralmente é colocada um pouco acima da legenda, se possível. Nela, colocam-se: Planta esquemática Sem escala sobe 44 Edificações Módulo 2 a) área do lote em m²; b) área da construção (térreo, superiores..., todos em separado) em m²; c) área total da construção em m²; a) coeficiente de aproveitamento = área da construção total: área do lote b) taxa de ocupação = (área da construção térrea: área do lote) x 100 % Obs.: Caso haja construções existentes, indicar também a área correspondente, com o respectivo número do protocolo de aprovação. REFERÊNCIAS DESENHO DE ARQUITETURA I ARAÚJO, L. O. C. de; FREIRE, T. M. Tecnologia e gestão de sistemas construtivos de edifícios: apostila da disciplina Tecnologia de Produção de Edificações em Concreto Armado. São Paulo: Universidade Federal de São Carlos, 2004. ARRUDA, C. K. da C.. Apostila de desenho técnico básico. Niterói: Universidade Cândido Mendes, 2004. ENGEL, C. J. Apostila do curso de leitura de projetos. Cidade: Editora (fonte de edição), ano. MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 2001. RESENDE, A.; GRANSOTTO, L. Apostila do curso de desenho de projetos de edificações. Porto Alegre: UFRGS, 2007. 45 Edificações Módulo 2 ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ COMPUTAÇÃO GRÁFICA 47 Edificações Módulo 2 5 COMPUTAÇÃO GRÁFICA Uma das áreas da computação é a computação gráfica, que objetiva gerar imagens, como representação de dados e informações ou como forma de recriação do mundo real. Suas aplicações podem destinam-se a diversas áreas, desde a própria informática, a sistemas operacionais, produção de animações e jogos, bem como projetos arquitetônicos. O software mais utilizado em desenho técnico nos projetos de edificações é o AutoCAD. É um software do tipo CAD (computer aided design), ou seja, desenho auxiliado por computador. É amplamente utilizado em arquitetura, design de interiores, engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia geográfica, engenharia elétrica e em vários outros ramos da indústria. Esta disciplina abordará e ilustrará os vários comandos do AutoCad e suas aplicações. 5.1 Os Comandos no AutoCad A seguir, serão listados os principais comandos utilizados no AutoCad. Em seguida, cada um deles será explorado de acordo com as suas definições e aplicações. 1 - Comando LAYER - CAMADA 21 - Comando LAYERSTATE - ESTADOCAMADA 32 - Comando LAYMCUR - TORNARCAMADAATUAL 32 - Comando LAYERP - CAMADAA 33 - Comando LAYERWALK - NAVEGAR 34 - Comando LAYMCH - ALTCAMADASM 34 - Comando LAYCUR – CAMADAATUAL 35 - Comando COPYTOLAYER - COPIARPARACAMADA 35 - Comando LAYISO - ISOLARCAMADA 36 - Comando LAYVPI - ISOLARCAMADAVP 37 - Comando LAYUNISO - AGRUPARCAMADAS 38 - Comando LAYFRZ - CONGELACAMADA 39 - Comando LAYTHW - DESCONGELACAMADA 39 - Comando LAYLCK - BLOQUEARCAMADA 40 - Comando LAYULK - DESBLOQUEARCAMADA 40 - Comando LAYMRG - MESCLCAMADAS 42 - Comando LAYDEL - EXCLCAMADA 43 - Comando COLOR - COR 47 - Comando LINETYPE - TIPODELINHA 49 - Comando LINEWEIGHT - ESPESSURADELINHA 51 - Comando TRANSPARENCY - TRANSPARÊNCIA 52 - Comando SCASLELISTEDIT - EDITARLISTAESCALAS 54 - Comando TEXTSTYLE - ESTILO 56 - Comando DIMSTYLE - ESTILOCOTA 59 - Comando TABLESTYLE - ESTILOTABELA 72 - Comando MLEADERSTYLE - ESTILOLINCHMULT 79 - Comando POINT - PONTO 48 Edificações Módulo 2 80 - Comando MLINE - MLINHA 85 - Comando MLEDIT -MLEDIT 89 - Comando -MLEDIT -EDITARML 90 - Comando UNITS - UNIDADES 92 - Comando LIMITS - DEFLIMITE 5.1.1 Comando LAYER – CAMADA Este comando gerencia layers (camadas) e suas propriedades, que serão descritas a seguir. Access Methods (métodos de acesso) Button (botões) Ribbon: Home tab Layers panel - Layer Properties Manager: Faixa de opções: guia inicial do painel de comandos – gerenciador de propriedades da camada. Menu: Format Layer: Menu: formato da camada. Toolbar: Layer: Barra deferramentas: camada. Command entry: layer ou la: Comando de entrada: camada ou ca. Resumo É exibido o Gerenciador de propriedades de camada. Se você insere -Layer (- Camada) no prompt de comando, opções são exibidas. Use as camadas para controlar a visibilidade de objetos e para atribuir propriedades, tais como cor e tipo de linha. Os objetos em uma camada normalmente assumem as propriedades daquela camada. No entanto, é possível substituir qualquer propriedade da camada de um objeto. Por exemplo, se a propriedade de cor de um objeto for definida como PORLAYER - (PORCAMADA), o objeto exibirá a cor daquela camada. Se a cor do objeto for definida como Red (Vermelho), o objeto será exibido em vermelho, a despeito da cor atribuída àquela camada. Related References - Referências relacionadas No comando Layer (camada), encontram-se relacionadas as seguintes referências: Layer Properties Manager - Gerenciador de propriedades de camada. Layer Filter Properties Dialog Box - Propriedades do filtro de camada da caixa de diálogo. Select Linetype Dialog Box (Layer Properties Manager) – Seleciona o tipo de linha da caixa de diálogo (Gerenciador de propriedades de camada). 49 Edificações Módulo 2 Lineweight Dialog Box (Layer Properties Manager) - Espessura de linha da caixa de diálogo (Gerenciador de propriedades de camada). Layer Transparency Dialog Box (Layer Properties Manager) - Transparência da camada da caixa de diálogo (Gerenciador de propriedades de camada). Layer Settings Dialog Box (Layer Properties Manager) - Configurações da camada da caixa de diálogo (Gerenciador de propriedades de camada). Customize Layer Columns Dialog Box - Personaliza a camada das colunas da Caixa de diálogo - LAYER –CAMADA. Related Concepts - Conceitos relacionados Neste comando, encontram-se relacionadas os seguintes conceitos: About Filtering and Sorting the List of Layers - Sobre filtrar e classificar a lista de camadas. About Freezing Specified Layers in Layout Viewports - Sobre o congelamento das camadas especificadas no layout dos visores (janelas de exibição). About Layers - Sobre camadas Em relação às camadas, é importante observar as seguintes informações: About Locking the Objects on a Layer - Sobre o bloqueio de objetos em uma camada MML-Projetos de Arquitetura - AutoCAD 2013 - Comandos de Configuração e Formatação. About Making Objects Transparent - Sobre a criação de objetos transparentes. About Setting the Color of Objects – Sobre a definição da cor dos objetos. About Using Named Plot Styles - Sobre a utilização de estilos de plotagem nomeados Layer Properties Manager - Gerenciador de propriedades de camadas: o gerenciador de propriedades de camadas exibe uma lista de layers (camadas) no desenho e suas propriedades, conforme ilustrada pelas Figuras 1a e 1b (5) a seguir. 50 Edificações Módulo 2 Figura 1a (5)- Layout do gerenciador de propriedades de camadas (versão em inglês) Fonte: AutoCad (2011) Figura 1b (5)- Layout do gerenciador de propriedades de camadas (versão em português) Fonte: AutoCad (2011) Summary – Resumo É possível adicionar, excluir e renomear layers (camadas), alterar suas propriedades, definir sobreposições de propriedades para viewports de layout ou adicionar descrições de layer (camada) e aplicar estas alterações em tempo real. Não é preciso clicar em OK ou Aplicar para visualizar as alterações de propriedades. Os filtros da camada controlam quais camadas serão exibidas na lista e também poderão ser usados para fazer alterações em mais de uma camada de cada vez. Ao alternar o espaço (espaço do modelo para espaço do layout ou layout para viewport – visores ou janelas de exibição), o Gerenciador de propriedades de camada é atualizado e exibe o estado atual das propriedades da camada e a seleção de filtro no espaço atual. 51 Edificações Módulo 2 List of Options - Lista de opções: este comando exibe uma lista de opções descritas a seguir. New Property Filter - Nova propriedade do filtro: exibe a caixa de diálogo Propriedades de filtro de camada, onde você pode criar um filtro de camada baseado em uma ou mais propriedades de camadas. New Group Filter - Novo filtro de grupo: cria um filtro de camada que possui camadas que você seleciona e adiciona ao filtro. Layer States Manager - Gerenciador de estados (status1) da camada: exibe o Gerenciador de estados de camada, no qual é possível salvar as configurações atuais das propriedades das camadas em um estado de camada nomeada e restaurar estas configurações em outro momento. New Layer - Nova camada: cria uma nova camada. A lista exibe uma camada nomeada CAMADA1. O nome é selecionado para que você insira um novo nome de camada imediatamente. A uma nova camada herdará as propriedades da camada atualmente selecionada na lista de camadas (cor, estado ativado e desativado, e assim por diante). A nova camada é criada abaixo da última camada selecionada atualmente. New Layer Frozen VP In All Viewports - Nova camada congelada de VP em todas as viewports (visores ou janelas de exibição): cria uma nova camada e a congela em todas as viewports de layout existentes. Este botão é acessível na guia Modelo ou guias layout. Delete Layer - Excluir camada: exclui as camadas selecionadas. É possível excluir somente camadas às quais não foi feita referência. Camadas referenciadas incluem camadas 0 e DEFPOINTS, camadas contendo objetos (inclusive os objetos das definições de bloco), a camada atual e camadas dependentes de refexs. As camadas em um desenho parcialmente aberto também são consideradas referenciadas e não podem ser excluídas. Note – Observação: deve se ter cuidado ao excluir camadas, caso se trabalhe em um desenho que faça parte de um projeto compartilhado ou em um desenho baseado em um conjunto de padrões de camadas. Set Current - Grupo Atual: define a camada selecionada como a camada atual. Os objetos que você cria são desenhados na camada atual (variável de sistema CLAYER). Current Layer - Camada atual: exibe o nome da camada atual. Search for Layer - Pequisar por camada: filtra a lista de camada por nome rapidamente, à medida que você insere caracteres. Este filtro não é salvo quando você fecha 1 Sempre que houver a ocorrência da palavra “estados”, leia-se como “status”, estado/situação em que se encontra. 52 Edificações Módulo 2 o Gerenciador de propriedades de camada. Status Line - Status da Linha: exibe o nome do filtro atual, o número de camadas exibidas na vista em lista e o número de camadas no desenho. Invert Filter - Inverter Filtro: exibe todas as camadas que não atendem ao critério nas propriedades do filtro de camada selecionado. Indicate Layers in Use - Indicar camadas em uso: mostra os ícones na lista de visualização para indicar se as camadas estão sendo usadas. Se você desmarcar esta opção, limpe-a para melhorar o desempenho (variável de sistema SHOWLAYERUSAGE). Refresh – Atualizar: atualiza as informações de uso da camada ao varrer todas as entidades no desenho. Settings – Configurações: exibe a caixa de diálogo Configurações da camada, na qual é possível definir as configurações de notificação de novas camadas, se as alterações do filtro de camada são aplicadasà barra de ferramentas Camadas, e altera a cor de plano de fundo para sobreposições de propriedades de camadas. Apply – Aplicar: aplica as alterações que foram feitas nas camadas e filtros, mas não fecha a caixa de diálogo. A seguir, serão apresentados os painéis do Gerenciador de propriedades e suas especificidades. Tree View - Visualizar em árvore: exibe uma lista hierárquica das camadas e filtros no desenho. O nó superior, ‘Todos’, exibe todas as camadas do desenho. Os filtros são exibidos em ordem alfabética. O filtro ‘Todas as camadas usadas’ é para somente leitura. Para expandir um nó para ver os filtros agrupadoss clique duas vezes em um filtro de propriedade para abrir a caixa de diálogo ‘Propriedades de filtro de camada’ e visualizar a definição do filtro. O botão ‘Ocular/mostrar filtros’ controla a exibição do painel ‘Filtros de camada’ do ‘Gerenciador de propriedades de camada’. Quando o painel ‘Filtro de camada’ é retraído, o botão ‘Filtro de camada’ é exibido adjacente ao texto do status do Filtro de camada. O botão ‘Filtro de camada’ fornece o acesso aos filtros quando todo o painel ‘Filtro de camada’ é fechado. Se houver xrefs anexadas ao desenho, um nó de xref exibirá os nomes de todas as xrefs no desenho e as camadas em cada xref. Os filtros de camada definidos nos arquivos xref não são exibidos. Se houver camadas que contenham sobreposições de propriedades, um nó ‘Viewport Overrides’ é automaticamente criado e exibe as camadas e as propriedades que contêm sobreposições. O filtro ‘Viewport Overrides’ somente é exibido quando o Gerenciador de propriedades de camada é acessado a partir da guia Layout. 53 Edificações Módulo 2 Se houve novas camadas que foram adicionadas ao desenho desde a última avaliação da lista (dependendo como a variável de sistema LAYERNOTIFY está definida), um filtro ‘Novas camadas não reconciliadas’ é automaticamente criado e exibe novas camadas que precisam ser reconciliadas. Tree View Shortcut Menu – Menu de Atalho de visualização em árvore: o menu de atalho para a visualização em árvores fornece comandos de itens selecionados neste tipo de exibição. Visibility – Visibilidade: este comando altera o estado de visibilidade de todas as camadas no filtro selecionado (All ou All Used Layers, se selecionado). No status On - Ativado, os objetos na camada são exibidos, plotados e regenerados, e ocultam outros objetos quando você utiliza OCULTAR. Quando em Off - Desativado, os objetos na camada não são exibidos e não são plotados, mas ocultam objetos quando você utiliza HIDE. O desenho não é regenerado quando você ativa a camada. Para o caso em que se encontra como Thawed - Descongelados, os objetos na camada são exibidos e plotados, e ocultam outros objetos quando HIDE é utilizado. Quando seu status estiver em Frozen - Congelados: os objetos na camada não são exibidos e não são plotados, mas ocultam objetos quando você utiliza HIDE. O desenho é regenerado quando você descongela a camada. Lock – travar: este comando controla se os objetos nas camadas no filtro selecionado podem ser modificados. No caso de Lock - travar, nenhum objeto da camada pode ser modificado; ainda é possível aplicar snaps a objetos em uma camada bloqueada e realizar outras operações que não modifiquem tais objetos. Mas quando se encontra Unlock - destravar, os objetos da camada podem ser modificados. Viewport – Visor (janela de exibição): na viewport de layout atual, controla-se a configuração de congelar VP das camadas no filtro de camada selecionado. Esta opção não está disponível em viewports do espaço do modelo. O comando Freeze - Congelar define VP Freeze para camadas no filtro. Na viewport ativa, os objetos na camada não são exibidos nem plotados, mas ocultam outros objetos quando você utiliza HIDE. O desenho é regenerado quando você descongela a camada. O comando Thaw - Descongelar desmarca VP Freeze para camadas no filtro. Na viewport ativa, os objetos na camada são exibidos e plotados, e ocultam outros objetos quando você utiliza Hide. Esta opção não descongela camadas que são definidas como Desativada ou Frozen (Congelado) no desenho. Isolate Group - Isolar Grupo: este comando desativa todas as camadas que não 54 Edificações Módulo 2 estão no filtro selecionado. As camadas que são visíveis são as camadas do filtro. O comando All Viewports - Todas Viewports, em um layout, define VP Freeze para todas as camadas que não estejam no filtro selecionado. No espaço do modelo, desativa todas as camadas que não estão no filtro selecionado. O comando Active Viewport Only - Apenas Viewport Ativa, em um layout atual, define VP Freeze para todas as camadas que não estão no filtro selecionado. No espaço do modelo, desativa todas as camadas que não estão no filtro selecionado. New Properties Filter - Nova propriedade do filtro: este comando exibe a caixa de diálogo ‘Propriedades de filtro de camada’, onde é possível criar um novo filtro de camada baseado em nomes de camada e configurações (por exemplo, ativado e desativado, cor ou tipo de linha). New Group Filter - Novo filtro de grupo: cria um novo filtro de grupo de camada denominado GROUP FILTER1 e o adiciona à visualização em árvore, a partir dos seguintes comandos: insira um novo nome; selecione ‘All filter’ ou qualquer outro filtro de camada na visualização em árvore para exibir camadas na vista em lista; e, em seguida, arraste as camadas da vista em lista para o novo filtro de grupo de camada na vista em árvore. Convert to Group Filter - Converter para Filtro de Grupo: este comando converte o filtro de propriedade de camada selecionado em um filtro de grupo de camada. Alterar as propriedades das camadas em um filtro de grupo de camada não tem efeito no filtro. Rename – Renomear: este comndo renomeia o filtro selecionado, a partir da inserção de um novo nome. Delete – Excluir: exclui o filtro de camada selecionado. Não é possível excluir os filtros ‘Todas’, ‘Todas as camadas usadas’, ou ‘Xref’. Esta opção exclui o filtro de camada, mas não exclui as camadas do filtro. Properties – Propriedades: conforme se anuncia, este comado exibe a caixa de diálogo ‘Propriedades de filtro de camada’, onde é possível modificar a definição do filtro da propriedade de camada selecionado. Esta opção estará disponível apenas quando um filtro de propriedade de camada for selecionado. Select Layers - Selecionar Camadas: este comando fecha temporariamente a caixa de diálogo ‘Propriedades de filtro de camada’, para que você possa selecionar objetos no desenho. Esta opção estará disponível apenas quando um filtro de grupo de camada for selecionado. Ao optar por este comando Add - Adicionar, adicionam-se camadas dos objetos selecionados para o grupo de camada selecionado na visualização em árvore. No casode Replace - Substituir. Substituem-se as camadas do filtro do grupo de camadas selecionado com as camadas dos objetos selecionados no desenho. 55 Edificações Módulo 2 List View - Ver Lista: o comando List View exibe camadas e filtros de camadas e suas propriedades e descrições. Se um filtro de camada for selecionado na visualização em árvore, a exibição em lista se dá apenas para as camadas daquele filtro de camada. O filtro ‘Todos’ na visualização em árvore exibe todas as camadas e filtros de camada no desenho. Quando um filtro de propriedade de camada for selecionado e nenhuma camada se ajustar a sua definição, a exibição em lista estará vazia. Para modificar a propriedade de uma camada selecionada ou de todas as camadas em um filtro selecionado, clica-se no ícone da propriedade. Quando um ícone misto ou a opção “Varies” for exibida para um filtro de camada, a propriedade não é a mesma para todas as camadas do filtro. Status – Status: indica o tipo de item: filtro de camada, camada em uso, camada vazia oucamada atual. Name – Nome: exibe o nome da camada ou do filtro. Pressiona-se F2 para inserir um nome novo. On – Ativar: ativa e desativa as camadas selecionadas. Quando uma camada está ativada, ela fica visível e disponível para plotagem. Quando uma camada está desativada, ela fica invisível e não pode ser plotada, mesmo que a opção Plotar esteja ativada. Freeze – Congelar: congela as camadas selecionadas em todas as viewports, incluindo a guia Modelo. É possível congelar camadas para acelerar várias operações, incluindo ZOOM e PAN, para melhorar o desempenho da seleção de objetos e para reduzir o tempo de regeneração de desenhos complexos. Objetos em camadas congeladas não são exibidos, plotados, escondidos ou regenerados. Em desenhos compatíveis com modelagem 3D, elas não são renderizadas. Observam-se os seguintes comandos: congelam-se as camadas que se deseja tornar invisíveis por longos períodos. Se se planeja alternar as configurações de visibilidade frequentemente, usa-se a configuração ‘Ativado/Desativado’ para evitar a regeneração do desenho. Pode-se congelar uma camada em todas as viewports, no viewport de layout atual, ou em novas viewports de layout, conforme elas são criadas. Lock – Travar: este comando bloqueia e desbloqueia as camadas selecionadas. Os objetos em uma camada bloqueada não poderão ser modificados. Color – Cor: color e o comando que altera a cor associada às camadas selecionadas. Clicar no nome da cor exibe a caixa de diálogo ‘Selecionar cor’. 56 Edificações Módulo 2 Linetype - Tipo de Linha: altera o tipo de linha associado às camadas selecionadas. Clicar no nome de tipo de linha exibe a caixa de diálogo ‘Selecionar tipo de linha’. Lineweight – Espessura da linha: altera a espessura de linha associada a camadas selecionadas. Clicar no nome de espessura de linha exibe a caixa de diálogo Espessura da linha. Transparency – Transparência: controla a visibilidade de todos os objetos na camada selecionada. Quando a transparência é aplicada em objetos individuais, a propriedade de transparência dos objetos sobrepõe a configuração de transparência da camada. Clicar no valor transparência exibe a caixa de diálogo transparência da camada. Plot Style - Estilo de plotagem: altera o estilo de plotagem associado a camadas selecionadas. Ao se trabalhar com estilos de plotagem dependentes de cor (Variável de sistema PSTYLEPOLICY definida como 1), não será possível alterar o estilo de plotagem associado a uma camada. Clicar no estilo de plotagem exibe a caixa de diálogo Selecionar estilo de plotagem. Plot – Plotar: este comando controla se as camadas selecionadas são plotadas. Se a plotagem for desativada para uma camada, os objetos existentes nesta continuarão a ser exibidos. As camadas desativadas ou congeladas não serão plotadas, independentemente da configuração Plotar. O comando VP Freeze - Congelamento VP (disponível somente a partir de uma guia de layout). Congela as camadas selecionadas na atual viewport de layout. Você podecongelar ou descongelar camadas na viewport atual sem afetar a visibilidade da camada em outras viewports. VP congelamento é uma substituição para a configuração Thaw (descongelar) no desenho. Ou seja, se pode congelar uma camada na viewport atual, se estiver descongelado no desenho, mas se não pode descongelar uma camada na viewport atual, se estiver congelado ou Off no desenho. A camada não é visível quando ela é definida como Off ou congelada no desenho. New VP Freeze - Novo congelamento VP: este comando congela camadas selecionadas em novas viewports de layout. Por exemplo, o congelamento da camada DIMENSIONS em todas as novas viewports restringe a apresentação de cotas nesta camada em todas as viewports de layout recém-criadas, mas não afeta a camada DIMENSIONS nas viewports que já existiam. Se, então, se cria uma viewport que requer cotas, se pode substituir a configuração padrão alterando a configuração da viewport atual. VP Color - Cor VP (somente disponível a partir de uma guia de layout): VP Color é um comando que define uma sobreposição para a cor associada à camada selecionada para 57 Edificações Módulo 2 a viewport de layout ativa. VP Linetype - Tipo de Linha VP (somente disponível a partir de uma guia de layout): define uma sobreposição para o tipo de linha associado com a camada selecionada para a viewport de layout ativa. VP Lineweight - Espessura de Linha VP (somente disponível a partir de uma guia de layout): define uma sobreposição para a espessura de linha associada com a camada selecionada para a viewport de layout ativa. VP Trasparency - Transparência VP (somente disponível a partir de uma guia de layout): define uma sobreposição para a transparência associada com a camada selecionada para a viewport de layout ativa. Plot Style - Estilo de plotagem VP (somente disponível a partir de uma guia de layout): este comando define uma sobreposição para o estilo de plotagem associado com a camada selecionada para a viewport de layout ativa. As configurações de sobreposição não são visíveis na viewport ou plotadas quando o estilo visual no desenho é definido para Conceptual ou Realistic. Ao se trabalhar com estilos de plotagem dependentes de cor (a variável de sistema PSTYLEPOLICY definida como 1), não se poderá definir uma sobreposição de estilo de plotagem. Description – Descrição: trata-se de um comando (opcional) que descreve a camada ou o filtro de camada. List View Shortcut Menu – Exibição da Lista de Menu de Atalho Fornece opções para modificar a lista e as camadas e filtros de camada selecionados. Column Names - Nomes das Colunas: lista todas as colunas por nome. As colunas que estão marcadas são aquelas que são exibidas. Nomes de colunas ocultas não são marcadas. VP Freeze, VP Color, VP Linetype, VP Lineweight e Estilo de plotagem VP somente estão disponíveis quando a viewport de layout está ativa. Customize – Personalisar: exibe a caixa de diálogo ‘Personalizar colunas da camada’, onde é possível especificar quais colunas são ocultas ou exibidas. Maximize All Columns - Maximizar Todas as Colunas: maximiza todas as colunas para a largura dos cabeçalhos de coluna e o conteúdo dos dados. Esta opção está disponível no menu de atalho, que é exibido ao se clicar com o botão direito (do mouse) no cabeçalho da coluna. Maximize Column - Maximizar a Coluna: altera a largura da coluna para maximizar a exibição do conteúdo da coluna. Esta opção está disponível no menu de atalho, que é exibido ao se clicar com o botão direito (do mouse) no cabeçalho da coluna. 58 Edificações Módulo 2 Optimize all columns - Otimizar todas as Colunas: altera a largura de todas as colunas para maximizar a exibição do conteúdo de todas as colunas. Esta opção está disponível no menu de atalho, que é exibido ao se clicar com o botão direito (do mouse) no cabeçalho da coluna. Optimize column - Otimizar a Coluna: altera a largura de uma coluna para maximizar a exibição do conteúdo da coluna. Esta opção está disponível no menu de atalho que é exibido quando se clica com o botão direito (do mouse) no cabeçalho da coluna. Freeze column (ou Unfreeze column) - Congelar a coluna (ou Descongelar a coluna): congela (ou descongela) a coluna e quaisquer colunas à esquerda. Esta opção está disponível no menu de atalho quando se clica com o botão direito (do mouse) no cabeçalho da coluna. Restore All Columns to Defaults - Restaurar todas as colunas para os padrões: restaura todas as colunas para sua exibição padrão e configurações de largura. Esta opção está disponível no menu de atalho quando se clica com o botão direito (do mouse) no cabeçalho da coluna. Show Filter Tree - Mostrar Árvore de Filtro: exibe a visualização em árvore. Desativa-se esta opção para ocultar a visualização em árvore. Show Filters in Layer List - Mostrar
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