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MODULO II

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Grau T Mat�Didatico Folha de Rosto A4.indd 1 27/12/2012 16�03�53
TECNOLOGIA E 
GESTÃO EM 
EDIFICAÇÕES
 
 
 
Edificações Módulo 1 
 
FICHA TÉCNICA – 2ª EDIÇÃO 
 
Preparação de Conteúdo: 
Professora Mônica Pereira 
 
Formatação e Normalização (ABNT): 
Ediane Souza 
 
Revisão Gramatical, Semântica e Estilística: 
Ediane Souza 
 
Capas: Aporte Comunicação 
 
Editoração e Revisão Técnica/Final: 
Ediane Souza e Emanuel Alcântara 
 
Impressão e Diagramação: 
H Melo Gráfica 
 
 
 
 
 
 
Rua das Ninfas, 243 
Soledade – Recife/PE – Brasil 
CEP: 50.070-050 
Telefone: (81) 3423-0389 www.grautecnico.com.br 
 
 
Este material é exclusivo para uso do aluno Grau Técnico. 
Para dúvidas ou sugestões, envie-nos um e-mail: 
contato@grautecnico.com.br 
 
 
 
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mailto:contato@grautecnico.com.br
 
 
 
Edificações Módulo 2 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................04 
 
2 OBJETIVO DO CURSO .................................................................................................04 
 
3 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - MÓDULO 2 ...................................................................05 
 
4 DESENHO DE ARQUITETURA I....................................................................................08 
 
5 COMPUTAÇÃO GRÁFICA ............................................................................................47 
 
6 TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II ....................................................................... 159 
 
7 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ................................................................................. 247 
 
8 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ............................................................................... 283 
 
9 ÉTICA E EMPREENDEDORISMO .............................................................................. 302 
 
10 TOPOGRAFIA II ...................................................................................................... 355 
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O avanço tecnológico é inevitável. No mundo todo, ele vem quebrando 
fronteiras econômicas, sociais e culturais, trazendo consigo toda uma facilidade no 
acesso à informação, à liberdade de expressão e à inclusão social. Ao mesmo tempo, 
também se lida com certa desintegração dos valores humanos, com o consumo 
desenfreado, a marginalização social e a agressão ao meio ambiente. 
É necessário despertar o ser humano para a importância do conhecimento 
técnico e suas consequências. Também é preciso conscientizá-lo para a solidariedade, o 
respeito a si mesmo e ao outro e o trabalho em equipe. 
A atuação do Grau Técnico, portanto, é abrir caminho para oportunidades que 
beneficiem tanto o indivíduo, quanto o coletivo. É orientar para a realização 
profissional e inserção social, por meio de uma educação estimuladora e operadora de 
inovações na sociedade. 
 
2 OBJETIVO DO CURSO 
 
O curso Técnico em Edificações tem como objetivo habilitar jovens e adultos 
para o exercício profissional mediante conhecimentos sobre ações de planejamento, 
operação, manutenção, proposição e gerenciamento de soluções tecnológicas para a 
infraestrutura. Trata-se de uma habilitação vinculada ao Eixo Tecnológico 
Infraestrutura que, segundo o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, compreende 
tecnologias relacionadas à construção civil e ao transporte, contempla ações de 
planejamento, operação, manutenção, proposição e gerenciamento de soluções 
tecnológicas para a infraestrutura. 
Esse eixo abrange obras civis, topografia, transporte de pessoas e bens, 
mobilizando, de forma articulada, saberes e tecnologias relacionadas ao controle de 
trânsito e tráfego, ensaios laboratoriais, cálculo e leitura de diagramas e mapas, 
normas técnicas e legislação. 
O técnico em Edificações poderá atuar em empresas públicas e privadas de 
construção civil, escritório de projetos e de construção civil, laboratórios de ensaios de 
materiais, canteiros de obras, representação e vendas na área de construção civil, 
dentre outras possibilidades. 
 
APROVEITE BEM O CURSO E TRANSFORME O CONHECIMENTO ADQUIRIDO NAS AULAS 
EM OPORTUNIDADES DE TRABALHO! 
 
Atenciosamente, 
 
Ruy Maurício Loureiro Porto Carreiro Filho 
Diretor Geral 
 
 
5 
Edificações Módulo 2 
 
3 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - MÓDULO 2 
 
Neste segundo módulo do curso (Tecnologia e Gestão em Edificações), serão 
desenvolvidas as Habilidades e Competências descritas a seguir. 
 
3.1 Competências 
 
a) avaliar sistemas construtivos; 
b) analisar indicadores de produção; 
c) sintetizar processos para otimização de procedimentos; 
d) construir manuais de procedimentos; 
e) elaborar relatórios; 
f) interpretar normas técnicas; 
g) identificar métodos de ensaios tecnológicos; 
h) distinguir equipamentos de ensaio tecnológico; 
i) selecionar ensaios tecnológicos e definir equipamentos; 
j) classificar materiais; 
k) elaborar textos técnicos, planilhas, formulários, esquemas e gráficas; 
l) avaliar sistemas construtivos; 
m) dimensionar equipes de trabalho; 
n) organizar plano de trabalho; 
o) organizar o fluxo de materiais; 
p) selecionar os critérios de conformidade para o recebimento de materiais; 
q) avaliar as propriedades dos materiais; 
r) classificar os materiais; 
s) avaliar produção/produtividade da equipe; 
t) elaborar relatórios; 
u) relacionar as atividades da construção civil aos impactos ambientais causados 
pelo setor construtivo; 
v) identificar a reciclagem como alternativa para reduzir a utilização dos recursos 
naturais e a geração de RCDs do setor construtivo; 
w) identificar os materiais, a responsabilidade e atitudes nos processos 
construtivos para evitar agressões ao ambiente; e, 
x) aprender a gerenciar o presente para si e para as gerações futuras. 
 
 
3.2 Habilidades 
 
a) fazer levantamentos topográficos; 
b) fazer a programação dos serviços; 
c) controlar suprimentos de materiais e equipamentos; 
d) conduzir a execução dos serviços; 
e) prestar primeiros socorros; 
f) aplicar técnicas de representação gráfica; 
g) aplicar normas e convenções de desenho arquitetônico; 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
h) aplicar materiais de construção, segundo suas propriedades e características; 
i) retirar amostras de materiais para ensaios laboratoriais e de campo; 
j) manter a documentação da obra atualizada e disponível para a fiscalização; 
k) estudar os impactos ambientais relacionados com a construção civil; e, 
l) conhecer os resíduos na construção civil. 
 
DESENHO DE
ARQUITETURA I
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
4 DESENHO DE ARQUITETURA I 
 
Este disciplina objetiva preparar o aluno para a leitura, interpretação e 
execução, com o uso da prancheta, de quaisquer tipos de desenho de arquitetura, 
sejam eles plantas, fachadas, escadas, telhados, bem como conhecer as técnicas de 
desenho de projetos aprovados em prefeituras, dentro das normas que regem as 
edificações. 
 
4.1 Instrumentos de Desenhos 
 
A Figura 1 (4) a seguir apresenta exemplos de instrumentos utilizados em 
elaboração de ilustrações gráficas. 
 
Figura 1 (4)- Ferramentas para elaboração de ilustrações gráficas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
4.2 Normas de Desenhos Técnicos 
 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela 
normalização técnica no País. Ela fornece a base necessária para o desenvolvimento 
tecnológico brasileiro. No que diz respeito aos desenhos técnicos, as normas procuram 
unificar seus diversos elementos, de modo a facilitar a execução (uso), a consulta 
(leitura) e a classificação. 
 
A Norma Brasileira que regulamenta o Desenho Técnico é a NBR 5984, antiga 
NBR 8, que trata de assuntos que serão estudados adiante, tais como: legendas, 
 
 
9 
Edificações Módulo 2 
convenções de traços, sistema de representação, cotas, escalas.O sistema de padronização é o alicerce para garantir a qualidade de um 
projeto. Para facilitar a compreensão do projeto em nível nacional, todos os 
componentes que envolvem o desenho de arquitetura e engenharia são padronizados 
e normalizados em todo o país. Para tanto, existem normas específicas para cada 
elemento do projeto, assim como: caligrafia, formatos do papel, dentre outros. O 
objetivo é conseguir melhores resultados a partir do uso de padrões que supostamente 
descrevem o projeto de maneira mais adequada e permitem a sua compreensão e 
execução por profissionais diferentes, independente da presença daquele que o 
concebeu. Como instrumento, as normas técnicas contribuem em quatro aspectos: 
 
 Qualidade: fixando padrões que levam em conta as necessidades e os 
desejos dos usuários; 
 Produtividade: padronizando produtos, processos e procedimentos; 
 Tecnologia: consolidando, difundindo e estabelecendo parâmetros 
consensuais entre produtores, consumidores e especialistas, colocando os 
resultados à disposição da sociedade; e, 
 Marketing: regulando de forma equilibrada as relações de compra e venda. 
 
4.2.1 Exemplos de Normas Técnicas Regulamentadoras dos Projetos de Edificação 
 
Abaixo, visualizam-se alguns exemplos de normas técnicas que regulamentam 
as atividades relativas às edificações. 
 
a) NBR5626: Instalações Prediais de Água Quente; 
b) NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão; 
c) NBR 6118: Obras e Projetos de Concreto Armado; 
d) NBR 8160: Esgoto Sanitário Predial; 
e) NBR 6492: Representação do Projeto de Arquitetura. 
 
OBS: Fazer um Trabalho sobre ABNT (contendo: Prefácio, Introdução, 
Objetivo, 05 Normas de Referências) das normas acima citadas como 
exemplo: 
 
4.3 Projeto 
 
Inserir texto relativo à subseção: o que é, qual a pertinência para o estudo.. 
 
Os projetos utilizam uma variedade de tipos de linhas, para representar 
objetos em várias situações. 
 
Já as instalações prediais requerem nomenclatura e convenções próprias. 
Vejamos algumas das convenções mais usuais: 
 
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
4.3.1 Linhas 
 
No que diz respeito às linhas, elas podem ser caracterizadas da seguinte 
forma, conforme se pode observar na Figura 2 (4) a seguir. 
 
Figura 2 (4)- Caracterização das linhas 
 
Linhas 
 
 
 Espessuras: linha grossa 
linha média 
linha fina 
 
 Tipos: linha visível (traço cheio) 
linha invisível (traço interrompido) 
linha de eixo (traços e pontos) 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
4.3.2 Escalas 
 
De acordo com Raisz (1969, p. 47), "toda representação está numa proporção 
definida com o objeto representado. Esta proporção é chamada de escala". 
 
"Escala é, então, a relação que existe entre os comprimentos de um desenho e 
seus correspondentes no objeto; portanto, escala nada mais é do que uma razão de 
semelhança”. Sendo assim, toda escala é expressa por uma fração. Essa fração é 
chamada Escala Numérica e sua representação gráfica chama-se escala gráfica. 
 
“Os comprimentos considerados no desenho são chamados distâncias gráficas 
e os considerados nos objetos são chamados distâncias naturais” (RANGEL, 1965, p. 
11). 
 
Existem três tipos de escalas: Escala Real, Escalas de Redução e Escalas de 
ampliação. 
 
 Escala Real: quando o objeto que está sendo representado no desenho 
apresenta a mesma medida do real, chamamos de Escala Real. A escala real 
está na razão 1 para 1, ou seja, o real está para o desenho na razão de uma 
medida do real para uma medida do desenho; 
 Escala de Redução: quando o objeto que está sendo representado é de 
grandes dimensões, usamos escala de redução, para possibilitar sua 
representação no papel. Por exemplo, quando projetamos uma residência, 
um prédio ou uma cidade. A escala de redução é representada da seguinte 
forma: 
1/10 – 1/20 – 1/50 – 1/100 – 1/200 1/100 e outras. 
O número 1 indica o desenho e o próximo o real. Exemplo: 1/50 (um por 
cinquenta). Significa que um centímetro do papel representará 50 cm do 
 
 
11 
Edificações Módulo 2 
real, ou seja, o desenho será reduzido 50 vezes. 
 
4.3.3 Formato 
 
É a dimensão do papel. Os formatos de papel para execução de desenhos 
técnicos são padronizados. A série mais usada de formatos é originária da Alemanha e 
conhecida como: série DIN - A (Deutsch Industrien Normen - A), cuja base é o formato 
A0 (A zero), constituído por um retângulo de 841mm x 1189mm = 1 m², 
aproximadamente. Mediante uma sucessão de cortes, dividindo em duas partes iguais 
os formatos, a partir do A0, obtêm-se os tamanhos menores da série. 
 
Observa-se pelas ilustrações abaixo (Tabela 1 (4) e Figura 3 (4)) que a maior 
dimensão de um formato obtido corresponde à menor do formato anterior. O espaço 
de utilização do papel fica compreendido por margens, que variam de dimensões, 
dependendo do formato usado. A margem esquerda, entretanto, é sempre 25 mm a 
fim de facilitar o arquivamento em pastas próprias. 
 
Tabela 1 (4)- Exemplo de formatos, dimensões e margens que caracterizam o papel 
 
FORMATOS DIMENSÕES MARGENS 
4A0 1682 X 2378 20 
2A0 1182 X 1682 15 
A0 841 X 1189 10 
A1 594 X 841 10 
A2 420 X 594 10 
A3 297 X 420 10 
A4 210 X 297 5 
A5 148 X 210 5 
A6 105 X 148 5 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
Figura 3 (4)- Ilustração gráfica dos formatos, dimensões e margens que caracterizam o papel 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
4.3.4 Legendas 
 
A legenda ou identificação na gíria profissional chama-se Carimbo, que tem a 
finalidade de uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos. Os 
tamanhos e formatos dos carimbos obedecem à tabela dos formatos A. Recomenda-se 
que o carimbo seja usado junto à margem, no canto inferior direito, conforme ilustrado 
pela Figura 4 (4). Esta colocação é necessária para que haja boa visibilidade quando os 
desenhos são arquivados. 
 
Figura 4 (4)- Alocação da legenda (carimbo) no desenho 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
O carimbo deve possuir as seguintes informações principais, ficando, no 
entanto, a critério do escritório o acréscimo ou a supressão de outros dados: 
 
 Nome do escritório, companhia, etc.; 
 Título do projeto; 
 Nome do arquiteto ou engenheiro; 
 Nome do desenhista e data; 
 Escalas; 
 Número de folhas e número da folha; 
 Assinatura do responsável técnico pelo projeto e execução da obra; 
 Nome e assinatura do cliente; 
 Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho; 
 Conteúdo da prancha. 
 
 
4.3.5 Representação em Cores – Convenção 
 
Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o 
que existe e o que será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas 
usando as seguintes convenções, de acordo com a Figura 5 (4): 
 
Figura 5 (4)- Representação das cores – convenção 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
Obs. Esta pintura deve ser feita, na cópia heliográfica, de forma contínua e em tom 
suave, ou diretamente no desenho, feito com o AUTOCAD. 
 
 
4.3.6 Etapas de um Projeto 
 
4.3.6.1Estudo preliminar 
 
Cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua construção, 
fornecer um programa ou lista de necessidades, fixar o tempo que gastará para 
construir e o custo máximo para a obra. 
 
 
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Edificações Módulo 2 
No diálogo entre o cliente e o engenheiro, vão surgindo problemas e soluções. 
Ao mesmo tempo, o arquiteto estará fazendo suas pesquisas e anotações, de modo a 
orientar suas primeiras ideias (croquis). 
 
A partir da localização do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se a consulta 
prévia na prefeitura, que é um documento obrigatório para aprovação de projetos. 
Este documento fornece os parâmetros mínimos recomendados pela prefeitura, tais 
como: recuos, altura máxima da edificação, taxa de ocupação, coeficiente de 
aproveitamento, etc. Logo depois, o projeto vai tomando forma em esboços.4.3.6.2 O anteprojeto 
 
Do esboço passado a limpo surge o anteprojeto, feito geralmente no papel 
sulfurize, à mão livre ou com o uso de instrumentos específicos, em cores, perspectivas 
internas e externas, localização de mobílias, etc. 
 
4.3.6.3 O projeto 
 
Discutido o anteprojeto junto com o cliente e feitas as modificações 
necessárias, parte-se para o desenho definitivo - o projeto-, o qual é desenhado a 
partir do uso de instrumentos específicos, e deve ser apresentado às repartições 
públicas, quando da aprovação das prefeituras, servindo de orientação para as 
construções. 
 
4.3.6.4 Os detalhes e os projetos complementares 
 
O projeto completo deve ser acompanhado de detalhes construtivos (portas, 
janelas, balcões, armários, entre outros) e de especificações de materiais (piso, parede, 
forros, peças sanitárias, coberturas, ferragens, etc.). Com estes dados preparam-se o 
orçamento de materiais e os projetos complementares, tais como: projetos estrutural, 
elétrico, telefônico, hidrossanitário, prevenção contra incêndio, dentre outros. 
 
Todos estes projetos, chamados de originais, chegam à construção sob forma 
de cópias, em geral feitas em papel heliográfico ou sulfite (AUTOCAD). O papel 
heliográfico (tipo azul ou preto) é o resultado da ação química do amoníaco em 
presença da luz. 
 
4.3.6.5 Tipos de papel 
 
Atualmente, o papel mais utilizado para anteprojetos é o papel sulfurizê, que é 
transparente apesar de opaco. É recomendado para desenhos coloridos e desenhos a 
lápis. É vendido em rolo ou em folha padronizada. 
 
Para os desenhos feitos à tinta (nanquim), é utilizado o papel vegetal, 
semitransparente, cujo peso varia de 50 a 120g por m². Não pode ser dobrado. É o 
mais indicado para o desenho de projetos por ser resistente ao tempo e por permitir 
 
 
15 
Edificações Módulo 2 
correções e raspagens. É vendido em rolo de 20m, nas larguras de 1.10m ou 1.57m, e 
também nos formatos recomendados pela ABNT, tendo as margens já impressas. 
 
O Papel heliográfico encontra-se nas cores azul, marrom ou preto. Uma de 
suas faces é tratada por processo químico e reage em presença do amoníaco. Existem 
diversos tipos de papel heliográfico, do mais fino ao mais resistente. Os projetos 
realizados a partir de recursos computacionais são plotados em folhas sulfite e 
cortados nos tamanhos adequados. Neste caso, as cópias podem ser coloridas ou não, 
tendo as originais mantidas em arquivos salvos em mídia eletrônica, no padrão PLT. 
 
4.3.6.6 Aprovação de projetos 
 
Para aprovação do projeto na prefeitura, são necessários os seguintes 
documentos: 
 
a) 3 cópias do projeto arquitetônico; 
b) consulta Prévia; 
c) matrícula do terreno; 
d) requerimento para pedido de aprovação; e, 
e) guia de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) quitada no Conselho 
Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) ou em órgãos públicos. 
 
4.3.6.7 Especificações de medidas 
 
Cotas: representam sempre dimensões reais do objeto e não dependem, 
portanto, da escala em que o desenho está executado. São os números que 
correspondem às medidas. 
 
As cotas devem ser escritas na posição horizontal, de modo que sejam lidas 
com o desenho em posição normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha. 
Para localizar exatamente uma cota e indicar qual a parte ou elemento do objeto a que 
ela se refere, é necessário recorrer a dois tipos de linhas, que são: 
 
a) linhas de chamada (ou de extensão ou, ainda, linha de referência). 
b) linhas de cota (ou de medida). 
 
As setas podem ser substituídas por pontos ou traços oblíquos, conforme 
ilustra a Figura 6 (4) a seguir. 
 
 
 
 
16 
Edificações Módulo 2 
Figura 6 (4)- Especificações de medidas 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
4.3.6.8 Princípios gerais 
 
a) tanto as linhas de chamada como as linhas de cota se desenham com traço 
contínuo, fino. As linhas de chamada devem, em princípio, ser 
perpendiculares ao elemento a cotar, mas, em casos excepcionais, pode 
haver conveniência que sejam desenhadas obliquamente, preferindo-se, 
nesses casos, inclinações de 60º ou 75º; 
b) as linhas de cota não devem ser escritas muito próximas das linhas de 
contorno. Dependendo da distancia é que se colocam as dimensões do 
desenho e do tamanho do algarismo das cotas; 
c) os ângulos serão medidos em graus, exceto em coberturas e rampas, que 
são indicadas em porcentagem (%); 
d) as linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente; 
e) as linhas de referência devem ser colocadas preferencialmente fora da 
figura; 
f) deve-se evitar repetições de cota; 
g) todas as cotas necessárias serão indicadas; 
h) não se deve traçar linha de cota como continuação de linha da figura; 
i) as cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho; 
j) as cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade; 
k) a altura dos algarismos será sempre uniforme dentro do mesmo desenho. 
Em geral, usa-se de 2,5 a 3mm; 
l) no caso de divergência entre cotas de desenhos diferentes, prevalece a 
cota do desenho feito na escala maior; e, 
m) as linhas de cota são desenhadas paralelas à direção de medida. 
 
4.3.6.9 Sistemas de representação gráfica 
 
As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho 
arquitetônico, apenas mudando os termos técnicos, conforme ilustra a Figura 7 (4). 
 
 
17 
Edificações Módulo 2 
Figura 7 (4)- Projeções ortogonais 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
Um objeto pode ficar claramente representado por uma só vista ou projeção 
(ex. lâmpada incandescente). Outros ficarão bem mais representados por meio de 3 
projeções ou vistas. Haverá casas ou objetos que somente serão definidos com o uso 
de maior número de vistas, como mostra a Figura 8 (4) abaixo. 
 
 
 
 
18 
Edificações Módulo 2 
Figura 8 (4)- Projeção ortogonal em uma só vista 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
A Norma Brasileira para o desenho técnico NB 5984 (antiga NB-8R) estabelece 
a convenção usada também pelas normas italianas, alemãs, russas, entre outras, em 
que se considera o objeto a ser representado envolvido por um cubo. O objeto é 
projetado em cada uma das seis faces do cubo e, em seguida, o cubo é aberto ou 
planificado, obtendo-se as seis vistas, como se pode observar na Figura 9 (4). 
 
Figura 9 (4)- Projeção ortogonal em cubo 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
 
 
19 
Edificações Módulo 2 
A vista de frente é também chamada de elevação, a qual deve ser a vista 
principal. Por esta razão, quando se pensa em obter as vistas ortográficas de um 
objeto, é conveniente que se faça uma análise criteriosa do mesmo, a fim de que se 
eleja a melhor posição para a vista de frente. 
 
Para esta escolha, a vista deve ser: 
 
a) aquela que mostre a forma mais característica do objeto; 
b) a que indique a posição de trabalho do objeto, ou seja, como ele é 
encontrado, isoladamente ou num conjunto; e, 
c) se os critérios acima continuarem insuficientes, escolhe-se a posição que 
mostre a maior dimensão do objeto e possibilite o menor número de linhas 
invisíveis nas outras vistas. 
 
Na obtenção das vistas, os contornos e arestas visíveis são desenhados com 
linha grossa continua. 
 
As arestas e contornos que não podem ser vistos da posição ocupada pelo 
observador, por estarem ocultos pelas partes que ficam a sua frente, sendo, então, 
representados por linha média tracejada (linha invisível). 
 
4.3.6.10 Símbolos gráficos 
 
O desenho arquitetônico, por ser feito em escala reduzida e por abranger 
áreas relativamente grandes, é obrigado a recorrer a símbolos gráficos. Assim, 
utilizam-se as simbologias para defini-lo, como por exemplo, as paredes, portas, 
janelas, louças sanitárias, telhas, concreto. 
 
 Paredes: 
 
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15cm, 
mesmo que na realidade a parede tenha 14cm ou até menos. Nas paredes externas, 
recomenda-se 20cm de espessura, porém não é obrigatório. É,no entanto, obrigatório 
o uso de paredes de 20cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de 
apartamento, salas comerciais...). 
 
Convenciona-se para paredes altas (que vão do piso ao teto) traço grosso 
contínuo, e para paredes a meia altura, com traço médio contínuo, indicando a altura 
correspondente, conforme ilustrado pela Figura 10 (4) a seguir. 
 
 
20 
Edificações Módulo 2 
Figura 10 (4)- Traças para indicação de altura de paredes 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 Portas: 
 
Porta Interna – geralmente, na comunicação entre dois ambientes não há 
diferença de nível, ou seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota, 
como se observa na Figura 11 (4) abaixo. 
 
Figura 11 (4)- Exemplo de porta interna 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
Porta Externa - a comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) 
possuem cotas diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo, como se observa na 
Figura 12 (4). Nos banheiros, a água alcança a parte inferior da porta ou passa para o 
ambiente vizinho. Os dois inconvenientes são evitados quando há uma diferença de 
cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos. Por esta razão, as portas de sanitários 
desenham-se como as externas. 
 
 
 
21 
Edificações Módulo 2 
Figura 12 (4)- Exemplo de porta externa 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
 Outros tipos de porta: 
 
As Figuras 13 a 16 (4) ilustram outros exemplos de portas, conforme se pode 
observar a seguir. 
 
Figura 13 (4)- Porta de correr ou corrediça 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
Figura 14 (4)- Porta pantográfica 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
Figura 15 (4)- Porta de báscula 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
Figura 16 (4)- Porta de enrolar 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 Janelas 
 
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1,50m, 
sendo estas representadas conforme a Figura 17 (4) abaixo, sempre tendo como a 
primeira dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. Para 
janelas em que o plano horizontal não a corta, a representação é feita com linhas 
tracejadas. 
 
Figura 17 (4)- Linhas tracejadas para representação de janelas 
 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
 
 
24 
Edificações Módulo 2 
 Móveis - Sala/Quarto/Cozinha: 
 
Para os móveis de sala, quarto e cozinha, a representação de linhas é feita 
conforme ilustrado pela Figura 18 (4). 
 
Figura 18 (4)- Representação de linhas para os móveis 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 Na Área de Serviço: 
 
No que se refere à área de serviço, a representação de linhas é feita conforme 
ilustrado pelas Figuras 19 (4). 
 
 
 
25 
Edificações Módulo 2 
Figura 19 (4)- Representação de linhas para a área de serviços 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 Concreto: 
 
As seções das lajes de piso ou cobertura, assim como seções de vigas, sapatas 
das fundações, etc., de concreto, deverão ser pintadas de verde. 
 
4.3.6.11 Iluminação e ventilação 
 
Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos uma abertura 
para o exterior. Estas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que 
permitam a renovação do ar. Nos compartimentos destinados a dormitórios não será 
permitido o uso de material translúcido, pois é necessário assegurar sombra e 
ventilação simultaneamente. 
 
As áreas destas aberturas serão proporcionais às áreas dos compartimentos a 
iluminar e ventilar, e variáveis conforme o destino destes compartimentos. 
 
 Dormitórios (local de permanência prolongada, normalmente noturna). A 
área das aberturas não deverá ser inferior a 1/6 da área do piso; 
 
 Salas de Estar, Refeitórios, Copa, Cozinha, Banheiro, WC, etc. (local de 
permanência habitualmente diurna). 
 
A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/8 da área do piso. 
 
Essas relações serão de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem 
para áreas cobertas ou varandas e não houver parede oposta a esses vãos a menos de 
1,50 m do limite da cobertura dessas áreas. 
 
 
 
26 
Edificações Módulo 2 
Estas relações só se aplicam às varandas, alpendres e marquises, cujas 
coberturas excedam a 1,00 m e desde que não exista parede nas condições indicadas: 
 
a) a relação passará para ¼ e 1/5 respectivamente, quando houver a referida 
parede a menos de 1,50 m do limite da cobertura; 
b) as aberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são 
consideradas de valor nulo para efeito de iluminação e ventilação; 
c) em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar e 
iluminar compartimentos com menos de 0,60m²; e, 
d) também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos 
que distarem mais de 2 vezes o valor do pé direito, quando o vão abrir para 
área fechada, e 2 vezes e meia para os demais casos. 
 
A iluminação e ventilação por meio de claraboias serão toleradas em 
compartimentos destinados a escadas, copa, despensa, oficina, e armazém para 
depósito, desde que a área de iluminação e ventilação efetiva seja igual à metade da 
área total do compartimento. 
 
Quando a iluminação do compartimento se verificar por uma só de suas faces, 
não deverá existir nessa face pano de parede que tenha largura maior que 2 vezes e 
meia a largura da abertura ou a soma das aberturas. 
 
As escadas serão iluminadas em cada pavimento por meio de janelas ou de 
vitrais o mais alto possível e que podem ser parcialmente fixos. 
 
As janelas devem, se possível, ficar situadas no centro das paredes, por 
questão de equilíbrio na composição do interior. 
 
Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distância 
recomendável entre elas deve ser menor ou igual a ¼ da largura da janela, a fim de que 
a iluminação se torne uniforme. Com janelas altas consegue-se iluminar melhor as 
partes mais afastadas das janelas. As oficinas bem iluminadas geralmente possuem 
janelas altas, de pequena altura de verga e de grande altura de peitoril. 
 
4.3.6.12 Exercícios Propostos 
 
1 Um quarto tem 3,00m x 4,00m, possui pé direito de 2,80m. Calcular a área de 
iluminação e ventilação mínima, sabendo-se que a altura máxima da janela deverá ser 
a mesma da altura da porta 0,80m x 2,10m. 
 
 
 
2 Qual o coeficiente de iluminação e ventilação de uma sala com 4,20m x 5,30m e 2 
janelas de 1,00m x 1,80m cada uma? 
 
 
 
 
27 
Edificações Módulo 2 
 
3 Calcular uma janela com formato circular para um banheiro de 2,50m x 1,20m, 
sabendo se que o coeficiente de iluminação e ventilação é de 1/8. 
 
 
 
4.4 Representação Gráfica dos Projetos Arquitetônicos 
 
Na representação dos projetos de Edificações são utilizados os seguintes 
desenhos: 
 
 planta de situação; 
 planta de localização; 
 plantas baixas dos diversos pavimentos; 
 cortes longitudinais e transversais; 
 fachadas; 
 desenho de detalhes; e, 
 outros. 
 
O projeto relativo a qualquer obra de construção, reconstrução, acréscimo e 
modificação de edificação constará, conforme a própria natureza da obra que se vai 
executar, de uma série de desenhos, a saber: 
1 Plantas cotadas de cada pavimento, do telhado e das dependências a 
construir, modificar ou sofrer acréscimo. Nestas plantas devem ser 
indicados os destinos e áreas de cada compartimento e suas dimensões. 
 
2 Desenho da elevação ou fachada ou fachadas voltadas para vias públicas. 
Num lote de meio de quadra é obrigatória a representação de apenas uma 
fachada. No caso de lote de esquina, é obrigatória a representação de pelo 
menos duas fachadas. 
 
3 A planta de situação em que seja indicado: 
 
a) posição do edifício em relação às linhas limites do lote; 
b) orientação em relação ao norte magnético; 
c) indicação da largura do logradouro e do passeio, localizando as árvores 
existentes no lote e no trecho do logradouro, poste e outrosdispositivos 
de serviços de instalações de utilidade publica. 
 
4 Cortes longitudinal e transversal do edifício projetado. No mínimo, 
representam-se 2 cortes, passando principalmente onde proporcionem 
maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares. 
 
 
 
28 
Edificações Módulo 2 
5 Escalas usuais comumente utilizadas: 
 
a) planta baixa 1:50 
b) cortes 1:50 
c) fachadas 1:50 
d) situação 1:200/1:500 
e) localização 1:1000/1:2000 
f) cobertura 1:100 
 
 
Obs.: a escala não dispensará a indicação de cotas. 
 
4.4.1 Planta de Situação 
 
 
Na planta são representados todos os elementos necessários para situar o 
terreno onde a edificação será construída, na área que o cerca. 
 
Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o 
terreno. Citam-se alguns a seguir: 
 
 
 distância à esquina mais próxima; 
 número do lote ou de antiga edificação que exista; 
 número das casas ou dos lotes vizinhos; 
 indicação da orientação magnética; 
 escala; 
 cotas gerais; 
 vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os 
respectivos equipamentos urbanos; 
 etc. 
 
 
Para locar uma obra, é necessário representar o local exato que ela ocupará 
no lote. Para isso se faz necessária a obtenção de dados na prefeitura, tais como: os 
recuos frontal, lateral e fundo. Faz-se necessário ainda atentar para o seguinte: 
 
 representação da projeção da obra sem contar com os beirais; 
 representação de todas as cotas necessárias; 
 representação da calçada (tipo de material); 
 o nome da rua que passa na frente da obra; 
 Indicação do norte magnético; 
 locação de fossas, caixas de gordura, caixas de inspeção, ou saída para o 
esgoto público, árvores (se houver); 
 localização da entrada de energia elétrica e água; 
 cotas de nível (meio fio, calçada, obra...); 
 
 
29 
Edificações Módulo 2 
 indicação da localização do lixo. 
 
As Figuras 20 a 22 (4) a seguir ilustram exemplos de plantas de situação. 
 
Figura 20 (4)- Planta de situação modelo 1 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
Figura 21 (4)- Planta de situacao modelo 2 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
30 
Edificações Módulo 2 
Figura 22 (4)- Planta de situação modelo 3 
 
 
 
Fonte: Baseada em apostila do Senai 
 
4.4.2 Planta Baixa 
 
É a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal paralelo ao plano 
do piso a uma altura tal que o mesmo venha cortar as portas, janelas, paredes, etc., ou 
seja, é a projeção em plano horizontal resultante de um corte da obra na altura do 
peitoril (aproximadamente 1,50m em relação ao piso de cada pavimento), por meio de 
plano imaginário horizontal. 
 
Para representação da planta devem-se observar os seguintes itens a seguir: 
 
a) representação das paredes (altas com traço grosso contínuo, e paredes 
baixas com traço médio contínuo com a altura correspondente); 
b) colocação de todas as cotas necessárias; 
c) indicação das áreas correspondentes de cada compartimento, em m²; 
d) colocação do tipo de piso de cada compartimento; 
e) indicação das portas e janelas com suas medidas correspondentes (base x 
altura), de acordo com a simbologia adotada; 
f) representação do piso cerâmico ou similar com quadrículas (linha fina); 
g) indicação de desníveis, se houver; 
h) representação de todas as peças sanitárias, tanque, pia de cozinha 
(obrigatório); 
i) indicação, com linha tracejada, do beiral (linha de aresta e contorno 
invisível); e, 
 
 
31 
Edificações Módulo 2 
j) indicação do local por onde passam os cortes longitudinal e transversal 
(traço e ponto com linha grossa) e o sentido de observação, colocando 
letras ou números que correspondam aos cortes. 
Nas Figuras 23 a 25 (4) abaixo estão apresentados alguns exemplos de planta 
baixa. 
Figura 23 (4)- Planta baixa modelo 1 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
Figura 24 (4)- Planta baixa modelo 2 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
 
 
32 
Edificações Módulo 2 
Figura 25 (4)- Planta baixa modelo 3 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
4.4.3 Planta de Locação 
 
É a representação gráfica do projeto arquitetônico que indica a posição da 
construção no terreno, podendo ser indicados também muros, portões, vegetação 
existente, orientação magnética (norte geográfico), passeio público e, opcionalmente, 
construções vizinhas. 
 
Neste tipo de representação, por se tratar de um tipo de vista superior, o 
observador identifica em primeiro plano a cobertura, tendo a representação das 
paredes externas da construção abaixo da cobertura desenhada com linha tracejada e 
traço suave (MONTENEGRO, 1978, p. 47). 
 
A Planta de Locação é o ponto de partida para o início de uma obra, pois 
representa graficamente a sua marcação no terreno. Normalmente, é desenhada em 
escalas médias, ex.: 1/200, 1/250, 1/500. 
 
Na planta de locação, identificam-se as dimensões do terreno conforme o 
registro de imóveis, os afastamentos da construção em relação aos limites laterais, 
frontal e de fundos, a presença de calçadas, piscinas, etc. 
 
Nesta planta devem ser representados todos os elementos necessários para 
localizar a Edificação no terreno. 
 
A seguir, é apresentado um exemplo de planta de locação (Figura 26 (4)), bem 
 
 
33 
Edificações Módulo 2 
como, alguns dados que, se disponíveis, devem constar nas plantas de locação, de 
acordo com a NBR 6492/94, e com a prática profissional atual. 
 
 sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes 
e projetadas; 
 indicação do norte; 
 indicação de vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, 
vegetação; 
 perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais, níveis principais 
com referência do terreno em relação ao passeio; 
 indicação dos limites externos da edificação: recuos, afastamentos forma, 
dimensões e ângulos do terreno; 
 eixos do projeto; 
 amarrações dos eixos do projeto a um ponto de referência; 
 denominação das edificações; 
 indicação das áreas a serem edificadas; 
 etc. 
 
Figura 26 (4)- Planta de locação 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
4.4.4 Planta de Cobertura 
 
É a representação gráfica do projeto arquitetônico que indica os detalhes da 
cobertura de uma construção, popularmente chamada de água. Neste tipo de desenho, 
por se tratar de uma vista superior, estarão representados as inclinações da cobertura, 
quantidade de “águas”, material empregado, localização da caixa d'água, calha, etc. 
 
 
34 
Edificações Módulo 2 
 
Também é aceitável em algumas situações a representação da locação neste 
tipo de desenho, classificando-o como planta de locação e cobertura. As escalas mais 
usuais são: 1/50, 1/75, 1/100 e 1/200. 
 
A planta de cobertura é uma vista superior da obra, necessitando, assim, da 
representação de todos os detalhes relativos à coberta, tais como: 
 
 tipo de telha; 
 inclinação correspondente ao tipo de telha, 
 se houver, indicação do beiral, platibanda, rufos, marquises...; e, 
 determinação das cotas parciais e totais da edificação. 
 
A Figura 27 (4) a seguir ilustra um exemplo de planta de cobertura. 
 
Figura 34 (4)- Planta de cobertura 
 
 
Fonte: Baseada em Albernaz (2000) 
 
4.4.5 Cortes 
 
As seções ou cortes são obtidos por planos verticais que interceptam as 
paredes, janelas, portas e lajes, com a finalidade de permitir esclarecimentos que 
venham facilitar a execução da obra. 
 
Deve-se passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados e cujas 
paredes sejam revestidas por azulejos (mínimo 1,50 m). 
 
Na maioria dos casos, é obrigatório mudar a direção do plano da seção, a fim 
 
 
35 
Edificações Módulo 2 
de mostrar maior número de detalhes, evitando, assim, novas seções. 
 
Para a representação do corte, é necessário observar os seguintes itens: 
 
a) representação das paredes em que o plano vertical está cortandocom 
traço grosso; 
b) representação das paredes em que o plano vertical não corta, com traço 
fino; 
c) representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada, com as 
devidas medidas (altura); 
d) indicação somente das cotas verticais, indicando alturas de peitoris, 
janelas, portas, pé direito, forro; 
e) representação da cobertura (esquemática); 
f) representação e indicação do forro. Se for laje, a espessura é de 10 cm; 
g) representação esquemática da fundação com o lastro de 10 cm; 
h) indicação de desníveis, se houver (verificar simbologia); 
i) indicação de revestimento (azulejos) com a altura correspondente; 
j) indicação de compartimentos em que o plano vertical está cortando 
(geralmente indica-se um pouco acima do piso); 
k) indicação do desvio do corte, quando houver, por meio de traço e ponto 
com linha média; 
l) indicação do beiral, platibandas, marquises, rufos e calhas, se houver 
necessidade; e, 
m) indicação do tipo de telha e a inclinação correspondente. 
 
O corte é obtido por meio da passagem do plano vertical pela edificação, 
dividindo-o em duas partes. Escolhe-se a parte onde se quer detalhar o corte, 
eliminando a outra parte. O corte vertical corta a edificação desde a sua fundação até a 
sua cobertura. A Figura 28 (4) a seguir ilustra a representação de uma interseção, 
cortando uma casa no sentido transversal, destacando as seções das paredes, portas e 
janelas. 
 
 
 
36 
Edificações Módulo 2 
Figura 28 (4)- Corte de uma casa no sentido transversal 
 
 
 
Fonte: Montenegro (1978) 
 
Sua indicação vem representada em planta baixa por uma linha do tipo: traço 
e ponto. As escalas mais usuais são: 1/50 e 1/75. 
 
Montenegro (1978, p. 50) recomenda que a identificação dos cortes numa 
planta, seja feita por letras consecutivas, evitando, assim, equívocos que poderiam 
acontecer em indicações do tipo AA’ e BB’. 
 
A escolha da seção de corte em uma planta baixa pode ser influenciada por 
uma série de fatores, dependendo do grau de detalhes que o arquiteto pretenda 
demonstrar. Porém, recomenda-se que pelo menos um dos cortes passe pelo 
banheiro, visualizando o sanitário, lavatório e chuveiro. Existindo pavimento superior, a 
posição do corte deve passar pela escada, mostrando detalhes dos degraus e as alturas 
de seus espelhos. 
 
A Figura 29 (4) a seguir ilustra um exemplo de seção de corte de uma planta 
baixa. 
 
 
 
 
37 
Edificações Módulo 2 
Figura 29 (4)- Seção de corte de uma planta baixa 
 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
A Figura 30 (4) abaixo ilustra um corte longitudinal que passa pela escada e banheiro. 
 
Figura 30 (4)- Planta baixa com corte longitudinal 
 
. 
Fonte: Bezerra (2010) 
 
A Figura 31 (4) ilustra a seguir apresenta corte transversal que passa pela sala 
de estar/jantar, suítes e banheiro. 
 
 
 
38 
Edificações Módulo 2 
Figura 31 (4)- Planta baixa com corte transversal 
 
 
Fonte: Bezerra (2010) 
 
4.4.6 Fachadas 
 
Desenho que representa graficamente as faces externas do edifício (frontal e 
lateral). As fachadas podem ser interpretadas como a representação daquilo que se 
almeja construir. Em geral, nas fachadas especificam os materiais de revestimentos 
externos, funcionamento de esquadrias, paginação de cores, indicação de detalhes 
técnicos, etc. As escalas mais usuais são: 1/50 e 1/75. 
 
Fachada ou elevação é considerada uma vista frontal da obra; ou seja, é como 
se passasse um plano vertical rente à obra e se observasse do “infinito”, assim o 
desenho não seria tridimensional, e sim bidimensional (planificado). 
 
Para a representação da fachada é necessário observar: 
 
a) a fachada não deve constar de cotas como no corte, somente em alguns 
casos excepcionais; 
b) indicação, por meio de setas, do tipo de material a ser empregado no 
revestimento, pintura... (se quiser); 
c) desenho das paredes mais próximas ao observador com traço grosso 
contínuo; 
d) desenho das paredes ou partes mais distantes ao observador com traço 
médio e fino; e, 
e) ao contrário do corte, representação de detalhes das portas e janelas com 
traço fino. 
 
 
39 
Edificações Módulo 2 
 
A figura 32 (4) a seguir apresenta a ilustração de uma fachada lateral. 
 
Figura 32 (4)- Fachada lateral 
 
 
 
Fonte: Bezerra (2010) 
 
A Figura 33 (4) a seguir apresenta a ilustração de uma fachada frontal. 
 
Figura 33 (4)- Fachada frontal 
 
 
Fonte: Bezerra (2010) 
 
 
 
40 
Edificações Módulo 2 
4.4.7 Escada 
 
As escadas apresentam as seguintes características: 
 
1 Piso é a parte horizontal do degrau (p); 
2 Espelho é a parte vertical do degrau, perpendicular ao piso 
(h); 
3 Bocel é a saliência (balanço) do piso sobre o espelho (b); 
4 Banzo é a peça ou viga lateral de uma escada; 
5 Linha de Bomba é a linha de contorno da parte interna de uma 
escada entre os degraus quando estes fazem um giro de 180º; 
6 Bomba é o espaço entre os dois lances da escada. 
 
Dados experimentais fizeram concluir que: 
 
 A altura recomendável para o espelho de uma escada deve ser no máximo 
de 0,18 m (dezoito centímetros). 
 A profundidade recomendável deve ser no mínimo de 0,25 m (vinte e cinco 
centímetros). 
 
Blondell, arquiteto francês, estabeleceu uma fórmula empírica que permite 
calcular a largura do piso em função da altura do espelho e vice-versa. Esta fórmula é a 
seguinte: 
 
2h + p = 0,64 m 
Deve-se considerar: 
 Altura do pé-direito; 
 Espessura do piso superior (laje). 
 
 Soma-se a altura do pé-direito + a espessura da 
laje do piso superior = pé-esquerdo 
 
 Divide-se o resultado encontrado por 0,18 m (altura máxima permitida para 
espelho) 
 
Por exemplo, considerando: 
 
 Altura do pé-direito = 2,70 m 
 Espessura da laje do piso superior = 0,15 m 
 
 
Onde: 
 
h = espelho 
P = piso a ser determinado 
0,64 = constante 
 
 
41 
Edificações Módulo 2 
 Temos: 
 
2,70 m + 0,15 m = 2,85 m (pé-esquerdo) 2,85 m: 0,18 m (máximo permitido para 
h) = 15,83 (arredondar SEMPRE para mais) = 16 degraus. 
 
 Logo: 
 
2,85 m (pé-esquerdo): 16 degraus = 0,178m (NUNCA arredondar esse valor) = h 
(altura do espelho). 
 
Isto é, o número de degraus é igual à altura do pé-direito mais a espessura do 
piso superior, dividido pela altura do espelho. 
 
 Assim: 
 
2,85 m: 0,178 m = 16 degraus 
 
Calcula-se em seguida, pela fórmula de Blondell, a largura do piso do degrau (p). 
 
2h (altura do espelho) + p (piso do degrau) = 0,64 (constante) 
 
2 x 0,178 m + p = 0,64 0,356 m + p = 0,64 p = 0,64 – 0,356 m p 
= 0,284 m 
 
Finalizando, tem-seuma escada com: 16 degraus, espelho (h) = 0,178 m e piso (p) 
= 0,284 m. Para completar o cálculo da escada, deve-se determinar a distância em 
projeção horizontal, entre o primeiro e o último degrau. 
 
Ora, uma escada de n degraus possui n – 1 pisos; logo, a distância d será igual ao 
produto da largura do piso encontrado pelo número de degraus menos 1, conforme 
ilustrado pela Figura 34 (4) a seguir. 
 
Figura 34 (4)- Representação gráfica da escada 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
Tem-se: d = (n – 1) p 
 
 d = 6p 
Piso superior 7 
Piso inferior 
d 
4 
3 
2 
1 
6 
5 
 
 
42 
Edificações Módulo 2 
Segundo a Lei Complementar Nº 387, de 13 de abril de 2000, das normas 
técnicas das edificações em geral, fica estabelecido que: 
 
As escadas ou rampas devem ter largura mínima de 90 cm 
(noventa centímetros) e passagem com altura mínima nunca 
inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposição contrária 
existente em norma técnica. 
As escadas e rampas de uso comum ou coletivo e as escadas de 
incêndio devem ser dotadas de corrimão e obedecer às exigências 
contidas na NBR 9077. 
Em caso de uso secundário ou eventual, será permitida a redução de 
sua largura até o mínimo de 60 cm (sessenta centímetros). 
A instalação de elevador em uma edificação não dispensa a 
construção de escada ou rampa. 
 
Algumasrecomendações: 
 
 Nas escadas com mais de 19 (dezenove) degraus, será obrigatório intercalar 
um patamar, com a profundidade mínima igual à largura da escada. 
 
 As escadas deverão ter as seguintes larguras mínimas úteis: 
 0,90 m em edifícios residenciais unifamiliares; 
 1,20 m em edifícios residenciais com até três pavimentos; 
 1,50 m em edifícios de mais de três pavimentos, destinados aos locais de 
reunião com capacidade de até 150 (cento e cinquenta) pessoas. 
 
 As escadas deverão ter as seguintes alturas de espelho: 
 0,18 m em escadas internas; 
 0,15 m em escadas externas. 
 
Nos projetos de escada, é necessário examinar a altura livre de passagem. 
Trata-se da distância, medida na vertical, entre o piso do degrau e o teto. Ou seja, a 
laje intermediária entre um pavimento e o outro. 
 
Esta altura nunca deve ser inferior a 2,00 m (dois metros), conforme ilustra a 
Figura 35 (4) abaixo. 
 
 
 
 
43 
Edificações Módulo 2 
Figura 35 (4)- Representação da altura de uma escada 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
 
4.4.7.1 Tipo de escadas 
 
A Figura 36 (4) a seguir ilustra os vários tipos de escadas. 
 
Figura 36 (4)- Tipos de escada 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2014) 
 
4.4.8 Título 
 
O título do projeto geralmente é a finalidade da obra, ou seja, se a construção 
é para fins residenciais, comerciais, assistências, religiosos, etc., seguido da localização 
da obra (lote, a quadra, o bairro, a cidade e o estado). 
 
Ex: Projeto destinado à construção de uma residência em alvenaria, situado 
sobre o lote X, quadra Y, bairro W, na Cidade Z no estado AM. 
4.4.9 Estatística 
 
A estatística do projeto geralmente é colocada um pouco acima da legenda, se 
possível. Nela, colocam-se: 
Planta 
esquemática
Sem escala
sobe
 
 
 
44 
Edificações Módulo 2 
 
a) área do lote em m²; 
b) área da construção (térreo, superiores..., todos em separado) em m²; 
c) área total da construção em m²; 
a) coeficiente de aproveitamento = área da construção total: área do lote 
b) taxa de ocupação = (área da construção térrea: área do lote) x 100 % 
 
Obs.: Caso haja construções existentes, indicar também a área 
correspondente, com o respectivo número do protocolo de aprovação. 
 
 
REFERÊNCIAS 
DESENHO DE ARQUITETURA I 
 
ARAÚJO, L. O. C. de; FREIRE, T. M. Tecnologia e gestão de sistemas construtivos de 
edifícios: apostila da disciplina Tecnologia de Produção de Edificações em Concreto 
Armado. São Paulo: Universidade Federal de São Carlos, 2004. 
 
ARRUDA, C. K. da C.. Apostila de desenho técnico básico. Niterói: Universidade 
Cândido Mendes, 2004. 
 
ENGEL, C. J. Apostila do curso de leitura de projetos. Cidade: Editora (fonte de edição), 
ano. 
 
MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda., 
2001. 
 
RESENDE, A.; GRANSOTTO, L. Apostila do curso de desenho de projetos de 
edificações. Porto Alegre: UFRGS, 2007. 
 
 
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
ANOTAÇÕES: ____________________________________________________________ 
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COMPUTAÇÃO
GRÁFICA
 
 
 
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5 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 
 
Uma das áreas da computação é a computação gráfica, que objetiva gerar imagens, 
como representação de dados e informações ou como forma de recriação do mundo real. 
Suas aplicações podem destinam-se a diversas áreas, desde a própria informática, a sistemas 
operacionais, produção de animações e jogos, bem como projetos arquitetônicos. 
 
O software mais utilizado em desenho técnico nos projetos de edificações é o 
AutoCAD. É um software do tipo CAD (computer aided design), ou seja, desenho auxiliado 
por computador. É amplamente utilizado em arquitetura, design de interiores, engenharia 
civil, engenharia mecânica, engenharia geográfica, engenharia elétrica e em vários outros 
ramos da indústria. Esta disciplina abordará e ilustrará os vários comandos do AutoCad e 
suas aplicações. 
 
5.1 Os Comandos no AutoCad 
 
A seguir, serão listados os principais comandos utilizados no AutoCad. Em seguida, 
cada um deles será explorado de acordo com as suas definições e aplicações. 
 
1 - Comando LAYER - CAMADA 
21 - Comando LAYERSTATE - ESTADOCAMADA 
32 - Comando LAYMCUR - TORNARCAMADAATUAL 
32 - Comando LAYERP - CAMADAA 
33 - Comando LAYERWALK - NAVEGAR 
34 - Comando LAYMCH - ALTCAMADASM 
34 - Comando LAYCUR – CAMADAATUAL 
35 - Comando COPYTOLAYER - COPIARPARACAMADA 
35 - Comando LAYISO - ISOLARCAMADA 
36 - Comando LAYVPI - ISOLARCAMADAVP 
37 - Comando LAYUNISO - AGRUPARCAMADAS 
38 - Comando LAYFRZ - CONGELACAMADA 
39 - Comando LAYTHW - DESCONGELACAMADA 
39 - Comando LAYLCK - BLOQUEARCAMADA 
40 - Comando LAYULK - DESBLOQUEARCAMADA 
40 - Comando LAYMRG - MESCLCAMADAS 
42 - Comando LAYDEL - EXCLCAMADA 
43 - Comando COLOR - COR 
47 - Comando LINETYPE - TIPODELINHA 
49 - Comando LINEWEIGHT - ESPESSURADELINHA 
51 - Comando TRANSPARENCY - TRANSPARÊNCIA 
52 - Comando SCASLELISTEDIT - EDITARLISTAESCALAS 
54 - Comando TEXTSTYLE - ESTILO 
56 - Comando DIMSTYLE - ESTILOCOTA 
59 - Comando TABLESTYLE - ESTILOTABELA 
72 - Comando MLEADERSTYLE - ESTILOLINCHMULT 
79 - Comando POINT - PONTO 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
80 - Comando MLINE - MLINHA 
85 - Comando MLEDIT -MLEDIT 
89 - Comando -MLEDIT -EDITARML 
90 - Comando UNITS - UNIDADES 
92 - Comando LIMITS - DEFLIMITE 
 
5.1.1 Comando LAYER – CAMADA 
 
Este comando gerencia layers (camadas) e suas propriedades, que serão descritas a 
seguir. 
 
Access Methods (métodos de acesso) 
Button (botões) 
 Ribbon: Home tab Layers panel - Layer Properties Manager: 
 Faixa de opções: guia inicial do painel de comandos – gerenciador de propriedades da 
camada. 
 Menu: Format Layer: 
 Menu: formato da camada. 
 Toolbar: Layer: 
 Barra deferramentas: camada. 
 Command entry: layer ou la: 
 Comando de entrada: camada ou ca. 
 
Resumo 
 
É exibido o Gerenciador de propriedades de camada. Se você insere -Layer (-
Camada) no prompt de comando, opções são exibidas. 
 
Use as camadas para controlar a visibilidade de objetos e para atribuir 
propriedades, tais como cor e tipo de linha. Os objetos em uma camada normalmente 
assumem as propriedades daquela camada. No entanto, é possível substituir qualquer 
propriedade da camada de um objeto. Por exemplo, se a propriedade de cor de um objeto 
for definida como PORLAYER - (PORCAMADA), o objeto exibirá a cor daquela camada. Se a 
cor do objeto for definida como Red (Vermelho), o objeto será exibido em vermelho, a 
despeito da cor atribuída àquela camada. 
 
Related References - Referências relacionadas 
 
No comando Layer (camada), encontram-se relacionadas as seguintes referências: 
 
 Layer Properties Manager - Gerenciador de propriedades de camada. 
 Layer Filter Properties Dialog Box - Propriedades do filtro de camada da caixa de 
diálogo. 
 Select Linetype Dialog Box (Layer Properties Manager) – Seleciona o tipo de linha 
da caixa de diálogo (Gerenciador de propriedades de camada). 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
 Lineweight Dialog Box (Layer Properties Manager) - Espessura de linha da caixa de 
diálogo (Gerenciador de propriedades de camada). 
 Layer Transparency Dialog Box (Layer Properties Manager) - Transparência da 
camada da caixa de diálogo (Gerenciador de propriedades de camada). 
 Layer Settings Dialog Box (Layer Properties Manager) - Configurações da camada 
da caixa de diálogo (Gerenciador de propriedades de camada). 
 Customize Layer Columns Dialog Box - Personaliza a camada das colunas da Caixa 
de diálogo - LAYER –CAMADA. 
 
Related Concepts - Conceitos relacionados 
 
Neste comando, encontram-se relacionadas os seguintes conceitos: 
 
 About Filtering and Sorting the List of Layers - Sobre filtrar e classificar a lista de 
camadas. 
 About Freezing Specified Layers in Layout Viewports - Sobre o congelamento das 
camadas especificadas no layout dos visores (janelas de exibição). 
 
About Layers - Sobre camadas 
 
Em relação às camadas, é importante observar as seguintes informações: 
 
 About Locking the Objects on a Layer - Sobre o bloqueio de objetos em uma 
camada MML-Projetos de Arquitetura - AutoCAD 2013 - Comandos de 
Configuração e Formatação. 
 About Making Objects Transparent - Sobre a criação de objetos transparentes. 
 About Setting the Color of Objects – Sobre a definição da cor dos objetos. 
 About Using Named Plot Styles - Sobre a utilização de estilos de plotagem 
nomeados 
 
Layer Properties Manager - Gerenciador de propriedades de camadas: o 
gerenciador de propriedades de camadas exibe uma lista de layers (camadas) no desenho e 
suas propriedades, conforme ilustrada pelas Figuras 1a e 1b (5) a seguir. 
 
 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
Figura 1a (5)- Layout do gerenciador de propriedades de camadas (versão em inglês) 
 
 
 
Fonte: AutoCad (2011) 
 
Figura 1b (5)- Layout do gerenciador de propriedades de camadas (versão em português) 
 
 
 
Fonte: AutoCad (2011) 
Summary – Resumo 
 
É possível adicionar, excluir e renomear layers (camadas), alterar suas propriedades, 
definir sobreposições de propriedades para viewports de layout ou adicionar descrições de 
layer (camada) e aplicar estas alterações em tempo real. Não é preciso clicar em OK ou 
Aplicar para visualizar as alterações de propriedades. Os filtros da camada controlam quais 
camadas serão exibidas na lista e também poderão ser usados para fazer alterações em mais 
de uma camada de cada vez. Ao alternar o espaço (espaço do modelo para espaço do layout 
ou layout para viewport – visores ou janelas de exibição), o Gerenciador de propriedades de 
camada é atualizado e exibe o estado atual das propriedades da camada e a seleção de filtro 
no espaço atual. 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
 
List of Options - Lista de opções: este comando exibe uma lista de opções descritas 
a seguir. 
 
New Property Filter - Nova propriedade do filtro: exibe a caixa de diálogo 
Propriedades de filtro de camada, onde você pode criar um filtro de camada baseado em 
uma ou mais propriedades de camadas. 
 
New Group Filter - Novo filtro de grupo: cria um filtro de camada que possui 
camadas que você seleciona e adiciona ao filtro. 
 
Layer States Manager - Gerenciador de estados (status1) da camada: exibe o 
Gerenciador de estados de camada, no qual é possível salvar as configurações atuais das 
propriedades das camadas em um estado de camada nomeada e restaurar estas 
configurações em outro momento. 
 
New Layer - Nova camada: cria uma nova camada. A lista exibe uma camada 
nomeada CAMADA1. O nome é selecionado para que você insira um novo nome de camada 
imediatamente. A uma nova camada herdará as propriedades da camada atualmente 
selecionada na lista de camadas (cor, estado ativado e desativado, e assim por diante). A 
nova camada é criada abaixo da última camada selecionada atualmente. 
 
New Layer Frozen VP In All Viewports - Nova camada congelada de VP em todas 
as viewports (visores ou janelas de exibição): cria uma nova camada e a congela em todas 
as viewports de layout existentes. Este botão é acessível na guia Modelo ou guias layout. 
 
Delete Layer - Excluir camada: exclui as camadas selecionadas. É possível excluir 
somente camadas às quais não foi feita referência. Camadas referenciadas incluem camadas 
0 e DEFPOINTS, camadas contendo objetos (inclusive os objetos das definições de bloco), a 
camada atual e camadas dependentes de refexs. As camadas em um desenho parcialmente 
aberto também são consideradas referenciadas e não podem ser excluídas. 
 
Note – Observação: deve se ter cuidado ao excluir camadas, caso se trabalhe em um 
desenho que faça parte de um projeto compartilhado ou em um desenho baseado em um 
conjunto de padrões de camadas. 
 
Set Current - Grupo Atual: define a camada selecionada como a camada atual. Os 
objetos que você cria são desenhados na camada atual (variável de sistema CLAYER). 
 
Current Layer - Camada atual: exibe o nome da camada atual. 
 
Search for Layer - Pequisar por camada: filtra a lista de camada por nome 
rapidamente, à medida que você insere caracteres. Este filtro não é salvo quando você fecha 
 
1 Sempre que houver a ocorrência da palavra “estados”, leia-se como “status”, estado/situação em que se 
encontra. 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
o Gerenciador de propriedades de camada. 
 
Status Line - Status da Linha: exibe o nome do filtro atual, o número de camadas 
exibidas na vista em lista e o número de camadas no desenho. 
 
Invert Filter - Inverter Filtro: exibe todas as camadas que não atendem ao critério 
nas propriedades do filtro de camada selecionado. 
 
Indicate Layers in Use - Indicar camadas em uso: mostra os ícones na lista de 
visualização para indicar se as camadas estão sendo usadas. Se você desmarcar esta opção, 
limpe-a para melhorar o desempenho (variável de sistema SHOWLAYERUSAGE). 
 
Refresh – Atualizar: atualiza as informações de uso da camada ao varrer todas as 
entidades no desenho. 
 
Settings – Configurações: exibe a caixa de diálogo Configurações da camada, na 
qual é possível definir as configurações de notificação de novas camadas, se as alterações do 
filtro de camada são aplicadasà barra de ferramentas Camadas, e altera a cor de plano de 
fundo para sobreposições de propriedades de camadas. 
 
Apply – Aplicar: aplica as alterações que foram feitas nas camadas e filtros, mas não 
fecha a caixa de diálogo. 
 
A seguir, serão apresentados os painéis do Gerenciador de propriedades e suas 
especificidades. 
 
Tree View - Visualizar em árvore: exibe uma lista hierárquica das camadas e filtros 
no desenho. O nó superior, ‘Todos’, exibe todas as camadas do desenho. Os filtros são 
exibidos em ordem alfabética. O filtro ‘Todas as camadas usadas’ é para somente leitura. 
 
Para expandir um nó para ver os filtros agrupadoss clique duas vezes em um filtro 
de propriedade para abrir a caixa de diálogo ‘Propriedades de filtro de camada’ e visualizar a 
definição do filtro. O botão ‘Ocular/mostrar filtros’ controla a exibição do painel ‘Filtros de 
camada’ do ‘Gerenciador de propriedades de camada’. 
 
Quando o painel ‘Filtro de camada’ é retraído, o botão ‘Filtro de camada’ é exibido 
adjacente ao texto do status do Filtro de camada. O botão ‘Filtro de camada’ fornece o 
acesso aos filtros quando todo o painel ‘Filtro de camada’ é fechado. Se houver xrefs 
anexadas ao desenho, um nó de xref exibirá os nomes de todas as xrefs no desenho e as 
camadas em cada xref. 
 
Os filtros de camada definidos nos arquivos xref não são exibidos. Se houver 
camadas que contenham sobreposições de propriedades, um nó ‘Viewport Overrides’ é 
automaticamente criado e exibe as camadas e as propriedades que contêm sobreposições. 
O filtro ‘Viewport Overrides’ somente é exibido quando o Gerenciador de propriedades de 
camada é acessado a partir da guia Layout. 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
 
Se houve novas camadas que foram adicionadas ao desenho desde a última 
avaliação da lista (dependendo como a variável de sistema LAYERNOTIFY está definida), um 
filtro ‘Novas camadas não reconciliadas’ é automaticamente criado e exibe novas camadas 
que precisam ser reconciliadas. 
 
Tree View Shortcut Menu – Menu de Atalho de visualização em árvore: o menu de 
atalho para a visualização em árvores fornece comandos de itens selecionados neste tipo de 
exibição. 
 
Visibility – Visibilidade: este comando altera o estado de visibilidade de todas as 
camadas no filtro selecionado (All ou All Used Layers, se selecionado). 
 
No status On - Ativado, os objetos na camada são exibidos, plotados e regenerados, 
e ocultam outros objetos quando você utiliza OCULTAR. Quando em Off - Desativado, os 
objetos na camada não são exibidos e não são plotados, mas ocultam objetos quando você 
utiliza HIDE. O desenho não é regenerado quando você ativa a camada. 
 
Para o caso em que se encontra como Thawed - Descongelados, os objetos na 
camada são exibidos e plotados, e ocultam outros objetos quando HIDE é utilizado. Quando 
seu status estiver em Frozen - Congelados: os objetos na camada não são exibidos e não são 
plotados, mas ocultam objetos quando você utiliza HIDE. O desenho é regenerado quando 
você descongela a camada. 
 
Lock – travar: este comando controla se os objetos nas camadas no filtro 
selecionado podem ser modificados. 
 
No caso de Lock - travar, nenhum objeto da camada pode ser modificado; ainda é 
possível aplicar snaps a objetos em uma camada bloqueada e realizar outras operações que 
não modifiquem tais objetos. Mas quando se encontra Unlock - destravar, os objetos da 
camada podem ser modificados. 
 
Viewport – Visor (janela de exibição): na viewport de layout atual, controla-se a 
configuração de congelar VP das camadas no filtro de camada selecionado. Esta opção não 
está disponível em viewports do espaço do modelo. 
 
O comando Freeze - Congelar define VP Freeze para camadas no filtro. Na viewport 
ativa, os objetos na camada não são exibidos nem plotados, mas ocultam outros objetos 
quando você utiliza HIDE. O desenho é regenerado quando você descongela a camada. 
 
O comando Thaw - Descongelar desmarca VP Freeze para camadas no filtro. Na 
viewport ativa, os objetos na camada são exibidos e plotados, e ocultam outros objetos 
quando você utiliza Hide. Esta opção não descongela camadas que são definidas como 
Desativada ou Frozen (Congelado) no desenho. 
 
Isolate Group - Isolar Grupo: este comando desativa todas as camadas que não 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
estão no filtro selecionado. As camadas que são visíveis são as camadas do filtro. 
 
O comando All Viewports - Todas Viewports, em um layout, define VP Freeze para 
todas as camadas que não estejam no filtro selecionado. No espaço do modelo, desativa 
todas as camadas que não estão no filtro selecionado. 
 
O comando Active Viewport Only - Apenas Viewport Ativa, em um layout atual, 
define VP Freeze para todas as camadas que não estão no filtro selecionado. No espaço do 
modelo, desativa todas as camadas que não estão no filtro selecionado. 
 
New Properties Filter - Nova propriedade do filtro: este comando exibe a caixa de 
diálogo ‘Propriedades de filtro de camada’, onde é possível criar um novo filtro de camada 
baseado em nomes de camada e configurações (por exemplo, ativado e desativado, cor ou 
tipo de linha). 
 
New Group Filter - Novo filtro de grupo: cria um novo filtro de grupo de camada 
denominado GROUP FILTER1 e o adiciona à visualização em árvore, a partir dos seguintes 
comandos: insira um novo nome; selecione ‘All filter’ ou qualquer outro filtro de camada na 
visualização em árvore para exibir camadas na vista em lista; e, em seguida, arraste as 
camadas da vista em lista para o novo filtro de grupo de camada na vista em árvore. 
 
Convert to Group Filter - Converter para Filtro de Grupo: este comando converte o 
filtro de propriedade de camada selecionado em um filtro de grupo de camada. Alterar as 
propriedades das camadas em um filtro de grupo de camada não tem efeito no filtro. 
 
Rename – Renomear: este comndo renomeia o filtro selecionado, a partir da 
inserção de um novo nome. 
Delete – Excluir: exclui o filtro de camada selecionado. Não é possível excluir os 
filtros ‘Todas’, ‘Todas as camadas usadas’, ou ‘Xref’. Esta opção exclui o filtro de camada, 
mas não exclui as camadas do filtro. 
 
Properties – Propriedades: conforme se anuncia, este comado exibe a caixa de 
diálogo ‘Propriedades de filtro de camada’, onde é possível modificar a definição do filtro da 
propriedade de camada selecionado. Esta opção estará disponível apenas quando um filtro 
de propriedade de camada for selecionado. 
 
Select Layers - Selecionar Camadas: este comando fecha temporariamente a caixa 
de diálogo ‘Propriedades de filtro de camada’, para que você possa selecionar objetos no 
desenho. Esta opção estará disponível apenas quando um filtro de grupo de camada for 
selecionado. 
 
Ao optar por este comando Add - Adicionar, adicionam-se camadas dos objetos 
selecionados para o grupo de camada selecionado na visualização em árvore. 
 
No casode Replace - Substituir. Substituem-se as camadas do filtro do grupo de 
camadas selecionado com as camadas dos objetos selecionados no desenho. 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
 
List View - Ver Lista: o comando List View exibe camadas e filtros de camadas e 
suas propriedades e descrições. 
 
Se um filtro de camada for selecionado na visualização em árvore, a exibição em 
lista se dá apenas para as camadas daquele filtro de camada. 
 
O filtro ‘Todos’ na visualização em árvore exibe todas as camadas e filtros de 
camada no desenho. Quando um filtro de propriedade de camada for selecionado e 
nenhuma camada se ajustar a sua definição, a exibição em lista estará vazia. Para modificar a 
propriedade de uma camada selecionada ou de todas as camadas em um filtro selecionado, 
clica-se no ícone da propriedade. 
 
Quando um ícone misto ou a opção “Varies” for exibida para um filtro de camada, a 
propriedade não é a mesma para todas as camadas do filtro. 
 
Status – Status: indica o tipo de item: filtro de camada, camada em uso, camada 
vazia oucamada atual. 
 
Name – Nome: exibe o nome da camada ou do filtro. Pressiona-se F2 para inserir 
um nome novo. 
 
On – Ativar: ativa e desativa as camadas selecionadas. Quando uma camada está 
ativada, ela fica visível e disponível para plotagem. 
 
Quando uma camada está desativada, ela fica invisível e não pode ser plotada, 
mesmo que a opção Plotar esteja ativada. 
 
Freeze – Congelar: congela as camadas selecionadas em todas as viewports, 
incluindo a guia Modelo. É possível congelar camadas para acelerar várias operações, 
incluindo ZOOM e PAN, para melhorar o desempenho da seleção de objetos e para reduzir o 
tempo de regeneração de desenhos complexos. Objetos em camadas congeladas não são 
exibidos, plotados, escondidos ou regenerados. 
 
Em desenhos compatíveis com modelagem 3D, elas não são renderizadas. 
Observam-se os seguintes comandos: congelam-se as camadas que se deseja tornar 
invisíveis por longos períodos. Se se planeja alternar as configurações de visibilidade 
frequentemente, usa-se a configuração ‘Ativado/Desativado’ para evitar a regeneração do 
desenho. Pode-se congelar uma camada em todas as viewports, no viewport de layout atual, 
ou em novas viewports de layout, conforme elas são criadas. 
 
Lock – Travar: este comando bloqueia e desbloqueia as camadas selecionadas. Os 
objetos em uma camada bloqueada não poderão ser modificados. 
 
Color – Cor: color e o comando que altera a cor associada às camadas selecionadas. 
Clicar no nome da cor exibe a caixa de diálogo ‘Selecionar cor’. 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
 
Linetype - Tipo de Linha: altera o tipo de linha associado às camadas selecionadas. 
Clicar no nome de tipo de linha exibe a caixa de diálogo ‘Selecionar tipo de linha’. 
 
Lineweight – Espessura da linha: altera a espessura de linha associada a camadas 
selecionadas. Clicar no nome de espessura de linha exibe a caixa de diálogo Espessura da 
linha. 
 
Transparency – Transparência: controla a visibilidade de todos os objetos na 
camada selecionada. Quando a transparência é aplicada em objetos individuais, a 
propriedade de transparência dos objetos sobrepõe a configuração de transparência da 
camada. Clicar no valor transparência exibe a caixa de diálogo transparência da camada. 
 
Plot Style - Estilo de plotagem: altera o estilo de plotagem associado a camadas 
selecionadas. Ao se trabalhar com estilos de plotagem dependentes de cor (Variável de 
sistema PSTYLEPOLICY definida como 1), não será possível alterar o estilo de plotagem 
associado a uma camada. Clicar no estilo de plotagem exibe a caixa de diálogo Selecionar 
estilo de plotagem. 
 
Plot – Plotar: este comando controla se as camadas selecionadas são plotadas. Se a 
plotagem for desativada para uma camada, os objetos existentes nesta continuarão a ser 
exibidos. As camadas desativadas ou congeladas não serão plotadas, independentemente da 
configuração Plotar. 
 
O comando VP Freeze - Congelamento VP (disponível somente a partir de uma guia 
de layout). 
 
Congela as camadas selecionadas na atual viewport de layout. Você podecongelar 
ou descongelar camadas na viewport atual sem afetar a visibilidade da camada em outras 
viewports. 
 
VP congelamento é uma substituição para a configuração Thaw (descongelar) no 
desenho. Ou seja, se pode congelar uma camada na viewport atual, se estiver descongelado 
no desenho, mas se não pode descongelar uma camada na viewport atual, se estiver 
congelado ou Off no desenho. A camada não é visível quando ela é definida como Off ou 
congelada no desenho. 
 
New VP Freeze - Novo congelamento VP: este comando congela camadas 
selecionadas em novas viewports de layout. Por exemplo, o congelamento da camada 
DIMENSIONS em todas as novas viewports restringe a apresentação de cotas nesta camada 
em todas as viewports de layout recém-criadas, mas não afeta a camada DIMENSIONS nas 
viewports que já existiam. Se, então, se cria uma viewport que requer cotas, se pode 
substituir a configuração padrão alterando a configuração da viewport atual. 
 
VP Color - Cor VP (somente disponível a partir de uma guia de layout): VP Color é 
um comando que define uma sobreposição para a cor associada à camada selecionada para 
 
 
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Edificações Módulo 2 
 
a viewport de layout ativa. 
 
VP Linetype - Tipo de Linha VP (somente disponível a partir de uma guia de 
layout): define uma sobreposição para o tipo de linha associado com a camada selecionada 
para a viewport de layout ativa. 
 
VP Lineweight - Espessura de Linha VP (somente disponível a partir de uma guia 
de layout): define uma sobreposição para a espessura de linha associada com a camada 
selecionada para a viewport de layout ativa. 
 
VP Trasparency - Transparência VP (somente disponível a partir de uma guia de 
layout): define uma sobreposição para a transparência associada com a camada selecionada 
para a viewport de layout ativa. 
 
Plot Style - Estilo de plotagem VP (somente disponível a partir de uma guia de 
layout): este comando define uma sobreposição para o estilo de plotagem associado com a 
camada selecionada para a viewport de layout ativa. As configurações de sobreposição não 
são visíveis na viewport ou plotadas quando o estilo visual no desenho é definido para 
Conceptual ou Realistic. Ao se trabalhar com estilos de plotagem dependentes de cor (a 
variável de sistema PSTYLEPOLICY definida como 1), não se poderá definir uma sobreposição 
de estilo de plotagem. 
 
Description – Descrição: trata-se de um comando (opcional) que descreve a 
camada ou o filtro de camada. 
 
List View Shortcut Menu – Exibição da Lista de Menu de Atalho 
 
Fornece opções para modificar a lista e as camadas e filtros de camada 
selecionados. 
 
Column Names - Nomes das Colunas: lista todas as colunas por nome. As colunas 
que estão marcadas são aquelas que são exibidas. Nomes de colunas ocultas não são 
marcadas. VP Freeze, VP Color, VP Linetype, VP Lineweight e Estilo de plotagem VP somente 
estão disponíveis quando a viewport de layout está ativa. 
 
Customize – Personalisar: exibe a caixa de diálogo ‘Personalizar colunas da 
camada’, onde é possível especificar quais colunas são ocultas ou exibidas. 
 
Maximize All Columns - Maximizar Todas as Colunas: maximiza todas as colunas 
para a largura dos cabeçalhos de coluna e o conteúdo dos dados. Esta opção está disponível 
no menu de atalho, que é exibido ao se clicar com o botão direito (do mouse) no cabeçalho 
da coluna. 
 
Maximize Column - Maximizar a Coluna: altera a largura da coluna para maximizar 
a exibição do conteúdo da coluna. Esta opção está disponível no menu de atalho, que é 
exibido ao se clicar com o botão direito (do mouse) no cabeçalho da coluna. 
 
 
58 
Edificações Módulo 2 
 
 
Optimize all columns - Otimizar todas as Colunas: altera a largura de todas as 
colunas para maximizar a exibição do conteúdo de todas as colunas. Esta opção está 
disponível no menu de atalho, que é exibido ao se clicar com o botão direito (do mouse) no 
cabeçalho da coluna. 
 
Optimize column - Otimizar a Coluna: altera a largura de uma coluna para 
maximizar a exibição do conteúdo da coluna. Esta opção está disponível no menu de atalho 
que é exibido quando se clica com o botão direito (do mouse) no cabeçalho da coluna. 
 
Freeze column (ou Unfreeze column) - Congelar a coluna (ou Descongelar a 
coluna): congela (ou descongela) a coluna e quaisquer colunas à esquerda. Esta opção está 
disponível no menu de atalho quando se clica com o botão direito (do mouse) no cabeçalho 
da coluna. 
 
Restore All Columns to Defaults - Restaurar todas as colunas para os padrões: 
restaura todas as colunas para sua exibição padrão e configurações de largura. Esta opção 
está disponível no menu de atalho quando se clica com o botão direito (do mouse) no 
cabeçalho da coluna. 
 
Show Filter Tree - Mostrar Árvore de Filtro: exibe a visualização em árvore. 
Desativa-se esta opção para ocultar a visualização em árvore. 
 
Show Filters in Layer List - Mostrar

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