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A Revolução Industrial (Século XVIII) Professor: Cristiano Oliveira de Sousa 8° Ano Compare as imagens abaixo. O que elas têm em comum? No que elas se diferenciam? Você sabe de onde surgiu esse sistema de trabalho? A Revolução Industrial ▪ A Revolução Industrial foi um conjunto de transformações que alteraram a forma como produzimos, trabalhamos e vivemos. É caracterizada pela passagem da produção artesanal para o trabalho assalariado e o sistema fabril, com a introdução de máquinas que auxiliam na produção. • A Revolução Industrial costuma ser dividida em duas ou três fases, tendo a primeira se iniciado na Inglaterra do século XVIII, ligado ao desenvolvimento da indústria têxtil. Alguns estudiosos afirmam que estamos vivendo uma terceira fase da Revolução Industrial. Vamos conhecer o início deste movimento? O pioneirismo Inglês ▪ Na Inglaterra, do século XVIII, surge uma nova forma de produção de mercadorias, que utiliza máquinas e empregava trabalhadores assalariados. Este processo é chamado de Revolução Industrial e terá enormes impactos sociais, econômicos e culturais. ▪ Motivos que explicam o pioneirismo inglês: ▪ Burguesia enriquecida. ▪ Política de Cercamentos das terras comuns (fornecendo matéria prima e mão de obra) ▪ Recursos naturais (Carvão mineral e jazidas de ferro no solo inglês). ▪ Estabilidade política, com influencia da burguesia. ▪ Supremacia Naval Inglesa. ▪ Inovações Tecnológicas: Surgimento da máquina a vapor, do tear mecânico, da máquina de fiar e das locomotivas a vapor. Antes da Revolução: Produção artesanal. ▪ Antes da Revolução Industrial a produção era artesanal. ▪ No sistema de trabalho artesanal o artesão era o dono da matéria prima, das ferramentas e do produto final. Ele conhecia todo o processo produtivo, todas as técnicas de produção, e realizava, no seu tempo, todas as etapas produtivas. O trabalho era realizado em sua própria casa. ▪ Além disso ele era o responsável por levar o produto final para o mercado. Manufatura e Maquinofatura ▪ Com a necessidade de aumentar a produção surgem as Manufaturas. Na manufatura vários trabalhadores se reúnem num mesmo espaço para trabalhar, geralmente um galpão. A eles é fornecido as matérias-primas e as ferramentas necessárias para a produção. É introduzida a divisão de tarefas. Na manufatura surge a figura do “patrão”, responsável por vigiar os trabalhadores e impor a eles um ritmo de trabalho. • Mais tarde este sistema é substituído pela maquinofatura, com a introdução de máquinas em substituição às ferramentas e ao próprio trabalhador. Neste processo o trabalhador passa de produtor a operador de máquinas. Perdas do Trabalhador: alienação do trabalho. ▪ No processo de passagem da produção artesanal para a manufatura e a maquinofatura o trabalhador sofre várias perdas: ▪ Perde a posse das ferramentas, da matéria-prima e do produto final. ▪ Ele perde o controle do ritmo de produção e fica sujeito ao tempo do relógio nas fábricas ▪ Com a divisão do trabalho ele perde o conhecimento de todas as etapas da produção. ▪ Este processo é chamado de “alienação do trabalhador”. ▪ O trabalhador não possui mais os “meios de produção” e passa a ter que vender sua “mão-de-obra” em troca de um salário. Uma nova sociedade: ▪ A partir da revolução industrial a sociedade também se transformou. Tornou-se cada vez mais nítida a distância entre dois grupos sociais: ▪ Burguesia (patrões): Eram os donos dos “meios de produção”, ou seja, eram os donos das fábricas, das matérias-primas, das máquinas e dos produtos produzidos. ▪ Proletariado (trabalhadores): Vendiam a sua força de trabalho para os burgueses em troca de um salário.
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