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Resumo RDC50

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Centro Universitário Planalto do Distrito Federal 
Disciplina: Enfermagem em Centro Cirúrgico 
Professora: Rafaela Seixas Ivo 
Aluna: Géssica Carvalho da Silva 
Turma: Enfermagem102C 
Brasília – DF 21/08/2019 
 
 
 
 
 
Resumo 
A RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) nº 50, de 21 de 
fevereiro de 2002 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
A RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) nº 50, de 21 de 
fevereiro de 2002 
A RDC Nº 50/2002 é uma das RDCs mais importantes que fala sobre a 
infraestrutura de hospitais e outras instituições de saúde. 
 
Foi criada para atualizar as normas sobre infraestrutura de estabelecimentos 
assistenciais de saúde (EAS), ou seja, é uma norma que busca definir: 
 Etapas de elaboração de projetos; 
 Dimensões dos ambientes; 
 Organização funcional; 
 Critérios para circulação interna e externa; 
 Condições de conforto; 
 Controle de infecção; 
 Instalações prediais; 
 Segurança contra incêndio; 
 Entre outros. 
Centro Cirúrgico 
O centro cirúrgico deve estar localizado em uma área do hospital que 
ofereça a segurança necessária às técnicas assépticas, portanto distante 
de locais de grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira. 
Recomenda-se que seja próximo às unidades de internação, pronto-
socorro e unidade de terapia intensiva, de modo a contribuir com a 
intervenção imediata e melhor fluxo dos pacientes. 
 
De acordo com a organização hospitalar, podem fazer parte do bloco 
cirúrgico a Recuperação Pós-Anestésica e a Central de Materiais e 
Esterilização. As demais áreas são assim caracterizadas: 
 
- Vestiários (masculino e feminino): 
Localizados na entrada do CC, onde é realizado o controle de entrada 
das pessoas autorizadas após vestirem a roupa privativa da unidade. 
Deve possuir chuveiros, sanitários e armários para guarda de roupas e 
objetos pessoais. 
 
 
 
- Área de conforto: 
Área destinada a lanches para que os mesmos não sejam realizados em 
locais inadequados. Deve-se dispor nesse local cadeiras, poltronas e 
sofás. - Sala dos cirurgiões e anestesiologistas: 
 
Destinada aos relatórios médicos 
- Sala de Enfermagem: 
Reservada ao controle administrativo do CC. Deve estar em local de 
fácil acesso e com boa visão de todo o conjunto do setor. 
- Sala de recepção dos pacientes: 
Espaço para receber os pacientes. Aqui os pacientes são avaliados 
clinicamente antes da cirurgia ou receber medicação pré-anestésica. Este 
ambiente deve ser o mais calmo possível a fim de diminuir o estresse do 
período pré-operatório. 
- Sala de material de limpeza: 
Destinado à guarda dos materiais utilizados na limpeza do Centro-
cirúrgico. 
- Sala para guarda de equipamentos: 
Área para guarda e recebimento de equipamentos como: microscópios, 
bisturis, monitores cardíacos, respiradores, entre outros. Em condições 
de uso e utilização imediata. 
- Sala para armazenamento de material esterilizado (arsenal): 
Destinado ao armazenamento e distribuição dos artigos estéreis, para 
uso nas salas de cirurgia. 
- Sala de gases medicinais: 
Destinada ao armazenamento de torpedos de gases medicinais como 
oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso e especialmente o nitrogênio 
para uso em aparelhos específicos ou em casos de emergência. 
- Expurgo: 
Local para o desprezo de secreções das salas de cirurgia. Deve estar 
provida de um vaso sanitário apropriado com descarga e uma pia para 
lavagem dos artigos utilizados nas cirurgias. 
 
- Apoio técnico e administrativo do Centro-cirúrgico: 
O Centro-cirúrgico conta com o apoio imprescindível de alguns setores 
ligados direta ou indiretamente a ele e que deve estar prontamente 
 
 
preparados para atendê-lo para seu funcionamento, tais como: banco de 
sangue, raio-x, laboratório e anatomia patológica, serviço de engenharia 
clínica e de manutenção, farmácia, segurança e secretaria. 
- Sala de Operação (SO): 
Segundo a legislação brasileira, a capacidade do CC é estabelecida 
segundo a proporção de leitos cirúrgicos e Salas de Operação. A 
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n°307/2002, da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde, 
determina uma sala de operação para cada 50 leitos não especializados 
ou 15 leitos cirúrgicos. 
 
Para um dimensionamento ideal, deve-se levar em consideração 
alguns aspectos como: 
- Horário de funcionamento do Centro-cirúrgico; 
- Especialidades cirúrgicas atendidas (cardiologia, neurocirurgia, 
ortopedia, oftalmologia, etc.); 
- Duração média das cirurgias; 
- Número de cirurgias por dia; 
- Número de leitos cirúrgicos do hospital; 
- Hospital escola; 
Quantidade de artigos médicos e instrumentais cirúrgico disponíveis. 
 
Tamanho da sala: 
Depende dos equipamentos necessários aos tipos de cirurgias a serem 
realizadas; seu formato deve ser retangular ou oval. Segundo a RDC 
307/2002, quanto ao tamanho, às salas são assim classificadas: 
- Sala pequena: 20m², com dimensão mínima de 3,45 metros, destinadas 
às especialidades de otorrinolaringologia e oftalmologia. 
- Sala média: 25m², com dimensão mínima de 4,65 metros, destinadas 
às especialidades gástrica e geral. 
- Sala grande: 36m², com dimensão mínima de 5,0 metros, específicas 
para as cirurgias neurológicas, cardiovasculares e ortopédicas. 
 
Portas: 
As portas das salas de cirurgia devem ser largas o bastante para facilitar 
a passagem de macas e equipamentos cirúrgicos. Devem possuir metal 
na altura da maca para evitar seu estrago, ser de materiais laváveis e 
resistentes, de preferência revestidas de fórmica. 
 
 
 
 
É indicado o uso de portas do tipo “vaivém” que impeçam o uso das 
mãos para abri-la. O ideal é que se tenha outra porta de acesso à sala 
apenas para membros das equipes com visor de separação dos dois 
ambientes. 
 
Piso: 
Deve ser de superfície lisa, não porosa, resistentes a agentes químicos 
comuns, sem fendas ou fissuras, ter aspecto estético, realçar a sujeira, 
não refletir a luz, impermeável, resistente ao choque, durável, de fácil 
limpeza, pouco sonoro e principalmente bom condutor de eletricidade 
estática para evitar faíscas. Exemplo: granilite, vinílicos e mármore. 
 
Paredes: 
Devem ser revestidas de material liso, resistente, lavável, antiacústico e 
não refletor de luz. Pintadas de cores que evitam a fadiga visual, as 
tintas não devem possuir cheiro. 
 
É vedado o uso de cimento sem nenhum aditivo antiabsorvente para 
rejunte de peças cerâmicas ou similares tanto nas paredes quanto nos 
pisos. 
 
Devem ser utilizados cantos arredondados nas paredes, conforme o 
Manual de Controle de Infecção Hospitalar da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária. 
 
Teto: 
Deve ser de material resistente, lavável, não deve conter ranhuras e não 
deve ser poroso, para facilitar a limpeza e impedir a retenção de 
microrganismos. Deve ser contínuo, não sendo permitido à utilização de 
forro falso-removível, a não ser nas demais áreas do centro-cirúrgico, 
onde é necessário este tipo de forro por razões ligadas à manutenção 
desde que resistentes aos processos de limpeza, descontaminação e 
desinfecção. 
 
É recomendado um espaço útil de no mínimo 80 cm de altura livre entre 
a laje do forro e o piso do pavimento superior, possibilitando assim a 
instalação de novos equipamentos e a entrada do pessoal do serviço de 
manutenção. 
 
Devido ao grande risco de incêndio, pelo elevado número de materiais 
de fácil combustão, a sala cirúrgica, além de contar com os 
 
 
equipamentos de combate a incêndio do centro-cirúrgico (extintores e 
mangueiras) a sala de cirurgia deve contar com um sistema de segurança 
que, através da elevação da temperatura, produz fortes borrifos de água 
no ambiente - (borrifador de teto – também conhecido como splinkers). 
Janelas: 
Necessárias apenas para a entrada de iluminação natural, não permitindo 
a entrada de poeira e insetos. Devem ser dotadas de tela,não possuir 
parapeitos dentro ou fora da sala, não deve ainda, possuir cortinas ou 
persianas. 
 
Iluminação: 
A iluminação de o ambiente hospitalar é tratada legalmente pela NR-17 
da portaria n°3214/78, e através da NBR 5413/92 da Associação 
Brasileira de Normas técnicas (ABNT) recomenda os níveis ideais de 
iluminação para o ambiente de trabalho. 
 
Na sala de operação, o objetivo da iluminação é minimizar a tarefa 
visual das equipes médicas e enfermagem e oferecer condições para que 
a operação se processe com precisão, rapidez e segurança. Deve-se levar 
em consideração os seguintes aspectos: 
- Eliminação de sombras e reflexos; 
- Eliminação do excesso de calor no campo operatório; 
- Proteção contra ocasional interrupção devido à falta de energia 
elétrica. 
 
Iluminação de emergência: 
Devem existir sistemas interligados e automáticos, para acionarem 
geradores de reserva de imediato na eventualidade de uma interrupção 
do fornecimento de força para o Centro-cirúrgico. 
 
Ventilação/ Ar condicionado 
Deve atingir as exigências da NBR n°7256/82 tais como: 
- Prover o ambiente de aeração em condições adequadas de higiene e 
saúde: 99,9% de eficiência na retenção de partículas de até cinco micra 
de diâmetro. 
- Remover partículas potencialmente contaminadas liberadas no interior 
das salas sem acarretar turbulência aérea: recomenda-se de 20 a 25 
renovações completas do ar da sala, no espaço de uma hora. 
- Impedir a entrada no Centro-cirúrgico de partículas potencialmente 
contaminantes, oriundas de áreas adjacentes: a pressão do ambiente da 
sala deve ser discretamente mais elevada que nos demais 
 
 
compartimentos do centro-cirúrgico. 
- Proporcionar umidade relativa adequada e temperatura ambiente de 
conforto e segurança para o paciente e para a equipe que o assiste: 
temperatura entre 22 e 23°C. A umidade deve permanecer entre 55 a 
60%. No entanto, não deve ultrapassar 70% para não se tornar ambiente 
propício ao desenvolvimento de microrganismos. 
- Manter nível sonoro mínimo de instalação e utilização do sistema de 
ventilação: não devem ultrapassar os previstos pela norma brasileira 
NBR n° 6401/80. 
- Sistema energético alternativo para o sistema de ventilação na falta do 
sistema elétrico principal. 
 
Tomadas: 
Voltagem fornecida pela concessionária local e uma com voltagem 
diferenciada, ambas com dispositivo de aterramento. Devem ser 
instalados também pontos para negatoscópio e aparelhos portáteis de 
raios-x. 
 
É proibida a ligação simultânea de mais de um aparelho à mesma 
tomada corrente, salvo se a instalação for projetada para este fim. 
Devem ser inspecionadas periodicamente observando integridade do 
condutor terra, tensão de contato e a segurança global. 
 
Rede de gases: 
- Oxigênio: 
O sistema de abastecimento pode ser descentralizado (utilização de 
cilindros avulsos, transportados até o local de utilização) ou centralizado 
(conduzido por tubulação central até os pontos de utilização). 
 
- Ar comprimido: 
Também pode advir de um sistema descentralizado (cilindros com 
pressões entre 120 e 190 Kgf/cm², como o oxigênio) ou centralizado 
(compressor com 100% de consumo máximo provável, que funcione 
automaticamente ou manualmente). 
 
- Vácuo clínico: 
Produzido por bombas, que devem ter capacidade de 100% do consumo 
máximo provável, que funcione alternadamente ou em paralelo em caso 
de emergência. É importante manter outro tipo de sistema de suprimento 
autônomo de emergência, para manutenção da rede de vácuo ou pane da 
distribuição convencional. 
 
 
- Óxido nitroso: 
O sistema de abastecimento pode ser descentralizado (alto consumo - 
conduzido por tubulação dos cilindros até os pontos de utilização) ou 
centralizado (utilizado em caso de baixo consumo – utilização de 
cilindros transportáveis até os pontos de utilização). 
 
- Nitrogênio: 
É fornecido em cilindros com pressão variando entre 120 e 190 
Kgf/cm², e também em forma líquida. Quando misturado com oxigênio 
medicinal, é chamado de ar estéril. 
 
De acordo com as normas nacionais e internacionais, os gases 
medicinais são distribuídos com as seguintes cores, segundo a NBR n° 
6493/94 e NBR n° 12188: 
- Verde emblema: oxigênio. 
- Azul marinho: óxido nitroso. 
- Amarela segurança: ar comprimido medicinal. 
- Cinza claro: vácuo medicinal. 
Cuidados no manuseio, movimentação e armazenamento dos cilindros 
de gases medicinais: 
- Uso de equipamentos especiais para o transporte de cilindros; 
- Manter o cilindro acorrentado durante o transporte; 
- Evitar choques mecânicos, inclusive de um cilindro contra o outro; 
- Não arrastar o cilindro; 
- Armazenados em locais secos, limpos e bem ventilados; 
- As etiquetas não devem ser arrancadas ou estragadas; 
- Oxigênio e óxido nitroso não devem ser armazenados no mesmo 
ambiente que outros gases inflamáveis devido à mistura destes ser 
facilmente incendiada. 
- Cilindros cheios devem estar separados dos cilindros vazios para evitar 
erros de procedimento e sempre com o capacete rosqueado. 
- Os cilindros devem ser sempre limpos antes de serem levados ao 
centro-cirúrgico. 
- Cilindros sem identificação ou com identificação duvidosa devem ser 
devolvidos ao fabricante ou distribuidor. 
 
Lavabo: 
Constituído de uma pia em aço inoxidável provida de torneira de água 
quente e fria, escovas e antissépticos para a escovação cirúrgica. É 
previsto um lavabo para cada duas salas de operação que deve possuir: 
- Duas torneiras de acionamento por pé, joelho, braço, fotoelétrico ou 
 
 
qualquer outro meio que não as mãos; 
- Espaço suficiente para duas pessoas lavarem-se simultaneamente (1,10 
m² por torneira); 
- Dispensadores de produtos antissépticos (devem obedecer ao mesmo 
princípio de dispensação que a torneira). 
Os antissépticos devem estar regulamentados por órgão governamental 
e autorizados pela Comissão de Infecção do Hospital. 
E por fim, Recomenda-se também a instalação de um relógio para o 
controle do tempo de escovação.

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