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Aula 1 - Introdução ao Oracle

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/
Administração de Banco de Dados III
Aula 1: Introdução ao Oracle
Apresentação
Esta primeira aula da disciplina Administração de Bancos de Dados III é uma introdução ao Oracle, um dos Sistemas
Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBDs) líderes do mercado.
Nesta introdução vamos conhecer a história do Oracle Database e as principais funcionalidades desenvolvidas pela Oracle
ao longo do tempo, incluindo o produto principal e suas options, que se integram ao Banco de Dados para fornecer uma
solução completa de serviços de dados.
Objetivo
Identi�car as principais características do Oracle;
Reconhecer a história do produto, apontando as principais versões disponibilizadas ao longo de sua evolução;
Descrever a política de licenciamento e a política de ciclo de vida do Oracle.
Introdução
O Oracle Database foi a primeira implementação comercial da linguagem SQL (Structured Query Language), segundo o site da
própria Oracle informa em Novos caminhos com um banco de dados autônomo. Vejamos alguns aspectos importantes quanto
ao seu surgimento:
javascript:void(0);
/
Fundação da empresa
Conta a história que os engenheiros que
fundaram a empresa, Larry Ellison, Bob Miner
e Ed Oates, observavam o trabalho da IBM
com o System/R e a linguagem SEQUEL,
baseados no paper de E. F. Codd de 1970,
intitulado A Relational Model for Large Shared
Data Banks, e trabalharam em sua própria
implementação da linguagem.
Oracle Database
Ainda sob o nome Relational Software, Inc
(RSI), a companhia lança a primeira versão
comercial do Oracle Database (v2) em 1979.
A IBM só lançaria sua versão comercial em
1981, o SQL/DS, denominado em 1983 com o
atual nome IBM DB2.. Durante esses mais de
40 anos, o Oracle se transformou em líder de
mercado e construiu uma base sólida de
produtos ao seu redor.
Produtos no mercado
Atualmente, o catálogo da companhia é
composto não só pelo SGBD Oracle, mas
também por outros produtos no mercado de
Bancos de Dados, como o MySQL e o Oracle
NoSQL Database, soluções middleware que
utilizam o Oracle Database, como Oracle
Fusion, PeopleSoft e JD Edwards, além de
soluções integradas de hardware e software
como o Exadata Database Machine e o Big
Data Appliance.
Principais características
Oracle é um SGBD completo, com implementações elegantes e robustas, inspiradas não raramente em produção acadêmica.
Oferece funcionalidades avançadas para consulta e processamento de grandes volumes de dados, segurança e alta
disponibilidade, sendo de fato uma das melhores plataformas de dados disponíveis no mercado.



/
 Fonte: https://blogs.oracle.com/pshuff/database-options
Muito embora seja completo, ele não é comercializado como um único produto, como ocorreu nos primórdios da empresa,
quando o seu nome se confundia com o nome do SGBD.
Comentário
Como podemos ver na imagem anterior, existe o Oracle Database, que é o banco de dados, e as options, que são produtos
completamente integrados ao Oracle Database, mas comercializados separadamente. Assim, funcionalidades como Alta
Disponibilidade, Particionamento, Mascaramento, Grafos, entre outros, são options do Oracle Database.
O Oracle Database possui características marcantes. Vamos conhecê-las:
javascript:void(0);
/
1
Banco de Dados e Instância
No Oracle, o banco de dados é composto pelos binários e arquivos em disco, incluindo os arquivos de dados. A instância
refere-se às estruturas em memória que operam o banco de dados. Vamos ver os casos 1:1 e 1:N nesse relacionamento
entre banco de dados e instância na aula de Arquitetura do Oracle.
2
Tablespaces
Quando você cria um esquema em um banco de dados Oracle, é preciso especi�car quais tablespaces estarão
associadas a esse esquema. É possível criar tablespaces com tamanhos diferentes e isso pode acomodar tabelas com
diferentes requisitos. Conforme veremos na próxima aula, sobre Arquitetura do Oracle, existem buffer pools especí�cos
para manter blocos de diferentes tamanhos.
3
ASM (Automated Storage Management)
Oracle possui seu próprio serviço de gerenciamento de arquivos, o que garante algumas vantagens em relação ao uso de
sistemas de arquivos tradicionais ou volumes raw, conforme veremos na aula de Administração de Bancos de Dados.
4
RMAN (Recovery Manager)
Oracle possui um gerenciador de backups completo, com suporte a políticas de retenção, criptogra�a, restauração point-
in-time e backup de logs(archived redo logs).
5
FRA (Flash Recovery Area)
Os backups realizados pelo RMAN são gerados em uma área especial, denominada FRA. Com esse gerenciamento, o
próprio RMAN pode, por exemplo, remover arquivos com base em políticas de retenção para liberar espaço em disco.
6
Database Triggers
Existe uma série de triggers disponíveis no Database, isto é, para além das tabelas do banco de dados. O administrador
pode con�gurar triggers de logon, por exemplo, para disparar comandos quando um usuário se conecta.
7
Locking
No Oracle, SELECTs não bloqueiam INSERTs, UPDATEs ou DELETEs. De fato, um SELECT não emite nenhum tipo de
bloqueio, exceto o SELECT FOR UPDATE, que emite um bloqueio shared. Veremos locking na aula de Gerenciamento de
Transações e Bloqueios.
8
Particionamento
O particionamento no Oracle está em um estágio de implementação avançado, permitindo múltiplas composições com
partições e subpartições, bem como reorganização de partições on-line.A implementação do particionamento no Oracle
é elegante e intuitiva; seus recursos proveem grande �exibilidade para uso da técnica. Veremos o particionamento na
aula de Tuning no Oracle.
9
Fine-Grained Access Control
Oracle possui controle de acesso em nível de item de dado, ou seja, interseção de linha e coluna. Combinado com Virtual
Private Databases, o administrador pode conceber políticas de acesso com máxima granularidade.
10
Auditoria
O Oracle possui ferramentas de auditoria bem desenhadas e para cenários distintos. AUDIT, auditoria com triggers
(Value Based Auditing), Fine Grained Auditing e Uni�ed Auditing. Vamos ver essas opções e seus casos de uso na Aula
de Segurança e Auditoria.
/
11
RAC (Real Application Cluster)
O cluster implementado pela Oracle traz uma série de vantagens, incluindo escalabilidade horizontal em um cluster
shared-disk ativo-ativo, balanceamento de carga e alta disponibilidade. Veremos o RAC em detalhes na aula de Alta
Disponibilidade e Recuperação de Desastres.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Primeiras versões
As primeiras versões do Oracle, lançadas entre 1979 e 1988, evoluíram de um simples processador de queries na versão 2 para
um sistema que já contava, na versão 6, com suporte a sistemas distribuídos, bloqueio em nível de linha e backup on-line.
 Fonte: https://ittutorial.org/oracle-version-history-oracle-database-release-versions/
O Oracle 7, de 1992, marca a disponibilização do dialeto SQL — utilizado até os dias atuais —, chamado PL/SQL. Técnicas para
processamento paralelo e distribuído, como2-Phase Commit, transações XA e execução paralela de código SQL também são
disponibilizadas nessa versão. Norelease 7.3 de 1996, o Oracle passa a ter suporte a bancos de dados objeto-relacionais.
Versão 8i (1999)
javascript:void(0);
/
A estreia da letra “i” na designação da versão apontou o Oracle Database na direção da
internet. O Oracle foi o primeiro SGBD a prover ferramentas orientadas ao desenvolvimento e
ao suporte de tecnologias Web.
Parte desse suporte foi implementada por uma JVM (Java Virtual Machine) executando dentro do database. O iFS (internet File
System), por exemplo, foi desenvolvido como uma aplicação Java executando dentro dessa JVM, que permitia aos usuários
enxergarem o banco de dados como um sistema de arquivos.
Em outro exemplo, WebDB fornecia a capacidade de construir e gerenciar componentes de páginas Web que podiam executar
códigoPL/SQL. Com essa ferramenta, o desenvolvedor implementava rapidamente uma página HTML com o código SQL
embutido, que recuperava dados diretamente do banco de dados — um avanço e tanto para a época.
Para olado cliente, drivers JDBC (Java Database Connectivity) foram disponibilizados para acesso ao Database a partir de
código Java.
Clique nos botões para ver as informações.
O primeiro deles é o driver OCI (Oracle Call Interface) para uso por aplicações Java cliente/servidor. As solicitações JDBC
são convertidas em chamadas OCI e encaminhadas ao servidor Oracle.
Primeiro driver 
O segundo é o driver Thin para uso por aplicações e applets Java, estabelecendo uma conexão direta entre a aplicação e o
servidor Oracle. É chamado Thin (magro) porque seu tamanho é pequeno (cerca de 300 Kbytes) e pode ser baixado por
aplicações e applets Java sem comprometer seu desempenho.
Segundo driver 
O último deles é o driver que roda dentro do servidor Oracle e provê acesso com desempenho superior para Java Stored
Procedures, implantadas dentro do banco de dados. Acesse [LINK3] para ver como funcionam as stored procedures
implementadas com linguagem Java.
Terceiro driver 
Versão 9i (2001)
O Oracle 9i adicionou ainda mais suporte a tecnologias Web, priorizando o suporte a tipos de dados e o suporte a padrões e
protocolos para formatação e troca de mensagens.
/
Para tratamento de diversos tipos
de documentos utilizados na
internet
a Oracle estendeu o iFS (internet
File System) para permitir múltiplas
pastas e subpastas,
versionamento com check-in e
check-out, busca textual e
segurança baseada em ACLs
(Access Control Lists).
Para troca de mensagens
a versão também trouxe o suporte
à mensageria XML sobre o
protocolo HTTP, permitindo que a
compatibilidade com esse formato
fosse expandida na direção da
integração com portais externos.
Para informações
operações baseadas em XLST
sobre esquemas XML passaram a
ser suportadas, oferecendo maior
produtividade aos desenvolvedores
e melhor uso de recursos do
servidor Oracle.
Além da expansão do suporte aos códigos desenvolvidos para internet, a versão 9i marca a estreia de duas ferramentas muito
marcantes e muito utilizadas até os dias atuais, as Flashback Queries e o RAC – Real Application Cluster.
Flashback Queries
Com ela ;e possível realizar uma consulta
com um timestamp, de maneira que o
Oracle recupera o resultado da consulta
com os dados daquela data e horário
especi�cados. Para isso, utiliza archive
logs para desfazer as alterações realizadas
na tabela até o momento de�nido pelo
timestamp e recuperar os dados.

RAC - Real Application
Cluster
Em sua primeira versão, implementava alta
disponibilidade para bancos de dados
Oracle em uma arquitetura shared-disk,
realizando failover automático quando um
dos nós apresenta falha. Operações em
execução nesse nó eram automaticamente
transferidas para um nó operacional.
Comentário
O RAC Trata-se de um produto que evoluiu muito até as versões mais recentes, sendo inclusive comercializado separadamente.
Versão 10g (2004)
Na designação da versão a letra “g” indica a importância atribuída pela companhia à computação em grid. Com o aumento
expressivo dos bancos de dados, no que se convencionou chamar de VLDB – Very Large Databases, a necessidade por
computação paralela ganhou importância. Neste sentido, o Oracle investiu fortemente em inovações técnicas e ferramentas
para prover alto desempenho no processamento de grandes volumes de dados.
Vejamos algumas dessas inovações e melhorias.
/
Clique nos botões para ver as informações.
Uma dessas inovações foi o ASM – Automated Storage Management, um serviço de gerenciamento de armazenamento
em disco — substituindo o uso de drivesraw, como até então eram disponibilizados (e o são até hoje)— a partir de volumes
de disco para Servidores de Gerenciamento de Bancos de Dados. O ASM trouxe uma série de vantagens para instalações
Oracle, incluindo maior segurança dos arquivos de dados, balanceamento e espelhamento, aumentando a tolerância a
falhas.
ASM – Automated Storage Management 
Na linha da reorganização de dados em disco, foi criado o tablespace SYSAUX. Até então, objetos do próprio servidor
Oracle eram armazenados no tablespace SYSTEM e foram, nesta versão, migrados para o SYSAUX. Não é incomum
atualmente ver esse tablespace com grande volume de dados, justamente porque centralizou dados e metadados de
serviços Oracle, como o RMAN (Recovery Manager) e o XDP (Xpress DataPath).
Tablespace SYSAUX 
O próprio RMAN, ferramenta de gerenciamento de backups do Oracle, mostrou uma série de melhorias nessa versão,
incluindo a habilidade de catalogação e descatalogação, compressão, remoção de bancos de dados, relatórios de erros e
backups incrementais, além da introdução da FRA (Flash Recovery Area), que permite a criação de uma área exclusiva
para manutenção de arquivos de backup, arquivos de dados, arquivos de controle, arquivos de parâmetros e archived redo
logs, possibilitando rápida restauração de backups e maior controle no gerenciamento desses arquivos.
RMAN 
Versão 11g (2007)
A versão 11g investiu ainda mais em técnicas e ferramentas para grid computing. Criou o conceito de grid infrastructure (GI),
reunindo em um só pacote o Clusterware e o ASM. Até então, o ASM era parte do SGBD, mas com essa nova versão o ASM
ganhou integração maior com o RAC, tendo, inclusive, uma instalação separada para o GI.
Uma série de melhorias foram implantadas no RAC, com destaque para duas:
1
balanceamento de carga entre as instâncias
dos nós do cluster
2
capacidade de execução paralela e
distribuída pelos nós
Comentário
Juntas, essas duas implementações trouxeram maior disponibilidade e melhor desempenho das cargas de trabalho, na medida
em que o balanceamento garante melhor uso dos recursos do cluster e a execução paralela garante o uso desses recursos para
alcançar resultados mais rapidamente.
/
O RAC One Node implementa a solução tradicional de cluster ativo-passivo. Nesses cenários, apenas uma instância do banco
de dados está ativa em cluster com dois ou mais nós, sendo que os volumes de disco estão disponíveis a todos os nós via
ASM. No caso de falha do nó ativo, uma instância em outro nó é levantada e torna-se operacional com o mesmo IP virtual da
instância anterior. Portanto, os clientes continuam em execução normalmente.
A diferença do RAC One Node para o RAC tradicional, full, é que não há a
intercomunicação entre os nós.
Além das implementações focadas na computação em grid, a versão 11g trouxe também uma série de melhorias no conjunto
de construções disponíveis para a manipulação de Data Warehouses e cubos OLAP. Destaque para a implementação do
particionamento de tabelas e índices que, nessa versão, ganhou a alternativa do particionamento por referência, tão importante
nos cenários com joins frequentes entre partições de tabelas parent e child.
Também aplicado a cubos, o particionamento ganhou maior e�ciência e granularidade. A capacidade de apresentar cubos
como visões materializadas que realizam joins entre partições tornou essa ferramenta amplamente utilizada entre os
desenvolvedores Oracle.
Ainda sobre particionamento, essa versão adicionou as opções List-List, List-Range e List-Hash para de�nição de composições
em particionamentos. Com essas alternativas, foi possível de�nir, por exemplo, partições de uma tabela de vendas baseadas
na coluna estado (List) e, em seguida, por data da venda (Range). Dessa maneira, consultas por estado e data da venda são
isoladas nas partições correspondentes para recuperar os dados.
Versão 12c (2013)
A estreia da letra “c” na designação da versão marca a orientação do Oracle Database para cloud. E, de fato, desde então
algumas funcionalidades estão disponíveis somente para nuvem, pública ou privada. A primeira mudança de arquitetura do
produto foi a introdução dos Pluggable Databases para atacar o problema multitenancy.
Nesta abordagem, há um Container Database (CDB) e até 253
Pluggable Databases (PDB). A ideia é que o CDB é o banco de dados
principal que contém os metadados do sistema e os PDBs são os
bancos de dados de usuários. Vamos ver em detalhes como isso
funciona na aula de Arquitetura doOracle.
Além do foco em nuvem, a Oracle continuou a investir em particionamento, con�rmando o entendimento da importância dos
bancos de dados distribuídos e do uso do particionamento como ferramenta de distribuição de dados e de tuning. A partir
dessa versão, a migração de partições de um tablespace para outro passou a poder ser executado on-line, sem interromper
/
consultas e atualizações das partições em movimento.
Foi nessa versão que o suporte ao armazenamento e consulta de tipos JSON (Javascript Object Notation) foi estabelecido.
Com esse suporte, desenvolvedores passaram a manipular JSON diretamente no banco de dados, inclusive realizando
consultas com a notação path e integrando-as com construções SQL.
Atenção
Uma última novidade bastante importante nessa versão foi a alteração do limite dos tipos varchar2 e nvarchar2 para 32K,
superando os 4K impostos até então.
Versão 18c
A versão 18c é, na verdade, a versão 12.2.0.2. Foi em 2017 que a Oracle decidiu que, dali para a frente, designaria suas versões
usando o ano de lançamento e não mais a tradicional composição major, minor e release.
Vejamos uma das principais novidades:
O Oracle RAC Sharding trabalha associando partições de
tabelas e índices a instâncias nos nós RAC, roteando
consultas com predicados que utilizem chaves de
particionamento para as instâncias que detêm, logicamente,o
controle do uso das partições correspondentes.

Essa funcionalidade elevou grandemente o desempenho e a escalabilidade das consultas e do processamento nos bancos de dados, indo ao encontro dos requisitos de aplicações em
nuvem.| Fonte: Shutterstock
/
Versão 18c
Na linha da evolução do uso de Sharding, o GoldenGate implementou replicação bi-direcional entre os shards, que são as
partições horizontais, possibilitando que atualizações fossem replicadas em ambos os sentidos. A ideia por trás da criação de
réplicas de shards é aumentar tanto a disponibilidade quanto o desempenho. Possíveis con�itos entre atualizações na mesma
chave são resolvidos automaticamente pelo próprio GoldenGate.
Outras novidades da versão 18c incluem:
capacidade de cancelar um comando SQL em execução (em vez de matar a sessão).
melhorias no Data Guard com evoluções para o uso de CDBs e PDBs.
consolidação de partições.
clonagem de bancos de dados no ASM
integração com Microsoft Active Directory para mapeamento de usuários e grupos AD diretamente no Oracle Database.
Versão 19c
A versão 19c é, na verdade, a versão 12.2.0.3. Uma das principais novidades é Automatic Indexing para criação, remoção e
rebuild de índices automaticamente, de acordo com a otimização dos planos de execução. O administrador pode con�gurar a
ferramenta para criar índices invisíveis, de forma que o otimizador não possa utilizá-los.
A estreia da letra “i” na designação da versão apontou o Oracle Database na direção da
internet. O Oracle foi o primeiro SGBD a prover ferramentas orientadas ao desenvolvimento e
ao suporte de tecnologias Web.
Real Time Statistics promete coleta de estatísticas em tempo real. Uma questão recorrente em bancos Oracle, conforme
veremos na aula de Tuning, é quando uma tabela entra em estado stale e suas estatísticas não são ou são parcialmente
coletadas. Com essa nova funcionalidade, espera-se encontrar melhoria contínua no desempenho de consultas para as quais o
otimizador trabalhou com estatísticas desatualizadas.
/
A versão 19c aposta ainda na continuidade do uso de tabelas JSON
com melhorias relevantes para os desenvolvedores, incluindo a
capacidade de criação de visões materializadas sobre essas tabelas e
a execução de operações de atualização em múltiplos documentos.
Uma alteração importante na área de Segurança do Oracle é a remoção das passwords e da capacidade de login de usuários
associados a esquemas. Isso previne a autenticação de usuários nessas contas e libera os administradores da tarefa de
alteração dessas passwords regularmente.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Exadata
Impossível falar de Oracle sem falar de Exadata. Lançado em 2008, trata-se de uma plataforma de hardware e software
projetada para execução de consultas em bancos de dados OLTP e OLAP. Desde 2015, está disponível tanto para aquisição on-
premises, quanto na cloud da Oracle.
 Fonte: https://blogs.oracle.com/cloud-infrastructure/oracle-database-offerings-in-oracle-cloud-infrastructure
A grande inovação do Exadata está emseu hardware especializado e projetado para acelerar a execução de consultas.
Inicialmente fabricado pela Hewlett-Packard e depois pela Sun Microsystems, adquirida pela Oracle em 2010. Sua arquitetura
de armazenamento está no cerne dessa inovação, porque garante uma organização que maximiza o desempenho na
recuperação de dados.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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/
Autonomus Database
O Oracle Autonomous Database está disponível sobre a arquitetura Exadata na cloud da Oracle ou em uma nuvem privada. A
autonomia refere-se às capacidades Self-Driving, Self-Securing e Self-Healing, que garantem provisionamento e atualização
(upgrading e patching), backup e scaling, além de diagnóstico e otimização automáticos.
 Fonte: https://blogs.oracle.com/database/autonomous-database-what-does-it-mean
O ADB (Autonomous DataBase) opera em dois tipos distintos de banco de dados: ATP (Autonomous Transaction Processing) e
ADW (Autonomous Data Warehouse). As características da carga de trabalho indicam um tipo de armazenamento mais
adequado, que pode ser o tradicional formato de linhas ou o formato colunar, utilizado para Data Warehouses. Em bancos de
dados transacionais, como as seletividades são frequentemente mais altas, as recomendações de sintonia �na giram em torno
de índices não clusterizados.  O ATP é capaz de detectar a ausência de um índice bené�co para as consultas SQL e criá-los on-
the-�y.
Licenciamento
O Oracle Database é comercializado em três edições distintas, a saber: Standard One, Standard e Enterprise. A edição
Enterprise é a mais completa e recomendada para altos volumes de transações OLTP ou Data Warehouses com cargas de
trabalho intensas. Existem ainda as edições Express e Personal:
Express
Edição limitada em capacidade de
armazenamento (11GB) e memória (1GB). 
Personal
Já essa edição oferece todos os recursos
em um ambiente de desenvolvimento
single-user.
javascript:void(0);
/
Saiba mais
Veja todas as características das edições em Oracle Database Editions.
Ciclo de vida
A política de ciclo de vida da Oracle de�ne os períodos que delimitam o início e o término do seu ciclo de vida, incluindo o
período de suporte básico e estendido. No endereço https://support.oracle.com/knowledge/Oracle%20Cloud/742060_1.html,
você pode ver que o suporte ao Oracle 18c termina em Junho/2021, enquanto a versão 19c tem seu suporte básico garantido
até Abril/2024 e o estendido até Abril/2027.
Atenção
É importante para o administrador observar frequentemente essas datas porque elas podem mudar e são insumos para o
planejamento de atualizações de versão. Note que o Oracle não mantém um padrão de tempo de vida, como fazem outros
fabricantes.
A versão Oracle 18c tem um tempo de vida de�nido em aproximadamente três anos, enquanto a versão 19c tem um tempo
maior, cerca de cinco a sete anos.
Conclusão
Oracle é um produto consagrado no mercado de Bancos de Dados. É, de fato, uma plataforma robusta, que oferece serviços
gerenciados, segurança, disponibilidade e desempenho. Suas options, como Partitioning e Spatial, adicionam funcionalidades
ao SGBD e permitem ao produto expandir sua capacidade na direção do que o usuário necessita em seu ambiente
computacional. Não à toa, é líder no seu mercado e continua a evoluir com soluções especializadas como o Exadata Database
Machine e o BDA - Big Data Appliance.
Atividade
1. Assinale a seguir a opção que não corresponde a uma característica do Oracle.
a) É capaz de processar e armazenar grandes volumes de dados.
b) Oferece Alta Disponibilidadepara bancos de dados.
c) Oferece todos os recursos em um único produto.
d) Segurança implementada no nível do banco de dados.
e) Desempenho constantemente melhorado em suas versões.
javascript:void(0);
javascript:void(0);
/
2. Assinale a correspondência correta entre a versão e sua característica.
a) Oracle 18c – RAC Sharding.
b) Oracle 11g – Particionamento por Referência.
c) Oracle 8i – Grid Infrastructure.
d) Oracle 12c – Pluggable Databases.
e) Oracle 19c – Automatic Indexing.
3. Assinale a alternativa incorreta sobre as políticas de licenciamento e de ciclo de vida do Oracle.
a) Toda versão tem um período de suporte básico e um outro período de suporte estendido.
b) As options do banco de dados são comercializadas separadamente.
c) A edição Enterprise é a mais completa de todas as edições do Oracle Database.
d) Todas as versões têm um tempo de vida padrão de cinco anos.
e) A edição Personal é gratuita e contém todas as funcionalidades da versão Standard.
Notas
Referências
NOVOS caminhos com um banco de dados autônomo. Oracle. Disponível em:
https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/18/sqlrf/History-of-SQL.html. Acesso em: 17 ago.2020.
ORACLE 8i (8. 1. 5) New Features. Docs. Oracle. Disponível em:
https://docs.oracle.com/cd/A87860_01/doc/server.817/a76962/ch2.htm. Acesso em: 17 ago.2020.
JAVA Stored Procedures Application Example. Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/cd/B28359_01/java.111/b31225/cheight.htm. Acesso em: 17 ago. 2020.
ORACLE 9i Database New Features. Docs Oracle. Disponível em:
https://docs.oracle.com/cd/A91202_01/901_doc/server.901/a90120/ch2_feat.htm. Acesso em: 17 ago.2020.
ORACLE 11g Database New Features. Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/cd/B28359_01/server.111/b28279/chapter1.htm. Acesso em: 17 ago.2020.
NANDA, A. Oracle Database 11g: The Top Features for DBAs and Developers. Oracle. Disponível em:
https://www.oracle.com/technical-resources/articles/database/sql-11g-ha.html. Acesso em: 17 ago.2020.
ORACLE Database 12c Release.Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/database/121/NEWFT/chapter12102.htm. Acesso em: 17 ago.2020.
ORACLE Database Release 18c New Features. Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/18/newft/new-features.html. Acesso em: 17 ago.2020.
ORACLE Database Release 19c New Features. Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/19/newft/new-features.html. Acesso em: 17 ago.2020.
DESEMPENHO e Valor Inovadores do Banco de Dados. Oracle Brasil. Disponível em: https://www.oracle.com/br/engineered-
systems/exadata/database-machine/. Acesso em: 17 ago.2020.
ORACLE Database Editions. Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/cd/E11882_01/license.112/e47877/editions.htm. Acesso em: 17 ago.2020.
RELEASE Schedule of Current Database Releases. Oracle. My Oracle Support. Disponível em:
https://support.oracle.com/knowledge/Oracle%20Cloud/742060_1.html. Acesso em: 17 ago.2020.
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/
Próxima aula
Diagramas de arquitetura do Oracle;
Integração dos principais componentes do Oracle;
Container e Pluggable Databases.
Explore mais
O Oracle Open World acontece todos os anos e oferece centenas de sessões para administradores e desenvolvedores. Explore
os vídeos dessas sessões disponibilizados na Web. Explore especialmente o vídeo do endereço a seguir, que trata
especi�camente do Autonomous Database.
https://video.oracle.com/detail/videos/autonomous-database/video/6170026627001/oracle-autonomous-database-technical-
overview?autoStart=true
Depois disso, acesse cloud.oracle.com, crie sua conta e explore você mesmo seu banco de dados autônomo.
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