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Banco-de-Dados_Unidade_03_Sistemas-de-Banco-de-Dados-Open-Source

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Conceitos em 
Banco de Dados
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Rodrigo da Rosa
Revisão Técnica:
Prof. Me. Douglas Almendro
Revisão Textual:
Profa. Ms. Natalia Conti
Sistemas de Banco de Dados Open Source
• Sistemas de Banco de Dados Open Source
 · Conhecer os principais sistemas de banco de dados open source 
existentes. Além disso, deverá ter noções de criação de estruturas e 
manipulação de dados nestes ambientes.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Sistemas de Banco de 
Dados Open Source
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Sistemas de Banco de Dados Open Source
Sistemas de Banco de Dados Open source
Open source é um termo inglês que significa Código Aberto. Isso diz respeito 
ao código-fonte de um software, que pode ser lido e estudado para variados fins.
O termo foi criado pela Open source Initiative (OSI), ou Iniciativa pelo Código 
Aberto, com referência ao texto original da Debian Free Software Guidelines 
(DFSG) e determina dez itens que indicam se um software é open source (FERREI-
RA, 2013):
• Distribuição livre: a licença não poderá restringir a capacidade de uma pessoa 
redistribuir o software.
• Código fonte: a licença deverá permitir a distribuição do programa sobre a 
forma de código fonte ou compilado. No caso da distribuição ser feita sobre 
a forma de programa compilado, o código fonte deve ser fornecido com o 
programa ou estar facilmente acessível, de preferência através da Internet sem 
nenhum custo acrescido.
• Trabalhos derivados: para permitir o rápido desenvolvimento do programa, 
as modificações e trabalhos derivados deverão ser distribuídos nos mesmos 
termos que o programa original.
• Integridade do autor do código fonte: a licença deverá requerer que o código 
fonte possa ser redistribuído de uma forma inalterada, desde que permita que 
ficheiros de atualização sejam partilhados.
• Não discriminação de pessoas ou grupos: a licença não poderá restringir a 
utilização de um programa a uma determinada pessoa ou grupos.
• Não discriminação contra áreas de atuação: assim como o critério anterior, 
a licença não poderá restringir a utilização de um programa, tendo em 
consideração neste caso o campo de negócio.
• Distribuição da Licença: a licença deverá ser aplicável a qualquer pessoa 
ou entidade que a possa utilizar (mesmo que estes a recebam através de um 
redistribuidor).
• Licença não específica a um produto: a licença permanece aplicável mesmo 
que o programa tenha sido extraído da distribuição original do software. Quem 
receber um programa que tenha sido extraído de uma distribuição original 
deverá ter os seus direitos garantidos pelo distribuidor da licença.
• Licença não restringente a outros programas: outro software que seja 
distribuído com o programa não pode ser restringido pela licença do programa.
• Licença neutra em relação à tecnologia: deverá ter-se em consideração que 
a licença não é disponibilizada para uso de qualquer tecnologia individual ou 
estilo de interface.
Não podemos, no entanto, confundir o termo Código Aberto com outro 
chamado Software Livre.
8
9
O termo Software Livre permite que os utilizadores realizem tarefas similares àquelas 
contidas no conceito de Código Aberto como executar, estudar, distribuir o software; porém 
há a possibilidade também de mudar e melhorar o software com base no código fonte. 
Ex
pl
or
Os bancos de dados open source seguem a ideia dos softwares de código aberto 
e podem ter seus códigos-fonte lidos e estudados. São exemplos de banco de dados 
open source:
• MySQL: sistema gerenciador de banco de dados open source que utiliza o 
SQL (Structured Query Language) como interface. Sua concepção se deu em 
1980, na Suécia, por Michael Widenius, com o nome de UNIREG, porém era 
muito falho. Em 1994 este desenvolvedor contatou David Hughes, criador do 
SGBD mSQL, que utilizava a linguagem SQL, para unir suas ideias e desen-
volver um sistema único. Somente em 1995 sua primeira versão foi lançada. 
Em 2008, a Sun Microsystems adquiriu a empresa desenvolvedora do MySQL 
e a Sun, atualmente, faz parte da Oracle, que tem direitos sobre o SDGBR.
Algumas características do MySQL são (PORTALEDUCACAO.COM.BR, 2017):
1. Suporta diferentes plataformas como, por exemplo, Windows, Linux e Unix;
2. Fornece suporte a múltiplos processadores;
3. Sistema de senhas criptografadas flexível e seguro;
4. Código fonte escrito em C e C++;
5. Código aberto e gratuito;
6. Fornece suporte às API´s das linguagens PHP, Perl, C,C++, Java, Pynthon 
e outros;
7. O cliente se conecta no MySQL através de conexões TCP/IP;
8. Capacidade de manipular banco de dados robustos.
Além destas características, podemos citar outras:
1. Sua programação aumenta significativamente a velocidade de processa-
mento dos dados;
2. É bastante seguro em relação aos dados armazenados;
3. Suporta Stored Procedures e Triggers;
Stored procedure (procedimento armazenado) é um conjunto de comandos da linguagem 
SQL que visa armazenar comandos para que execute tarefas específi cas sempre que o 
usuário optar, podendo ajustar parâmetros para visualização de novos resultados.
Triggers (gatilhos, em inglês) são rotinas ou procedimentos que são utilizados quando 
um comando SELECT, UPDATE ou DELETE é executado em uma tabela ou até mesmo em 
uma visão. São disparados quando um destes comandos é executando (RAMALHO, 2005), 
realizando uma ação em determinada tabela.
Ex
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or
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UNIDADE Sistemas de Banco de Dados Open Source
1. Quanto aos recursos de hardware é pouco exigente;
2. Possui interface gráfica para facilitar o uso e gerenciamento.
A ferramenta gráfica para trabalhar com servidores MySQL é chamada de MyS-
QL Workbench e é fornecida pela Oracle. As consultas SQL e outras funcionali-
dades como, por exemplo, administração do banco de dados, é possível por meio 
desta interface.
Figura 1: MySQL Workbench
A tela de apresentação do MySQL Workbench mostra algumas funcionalidades 
do sistema que podem ser escolhidas pelo usuário. Por exemplo, no ambiente de 
desenvolvimento (SQL DEVELOPMENT) existem as opções:
1. Open Connection to Start Querying: recurso para continuidade de tra-
balho em um banco de dados como criação de tabelas, inserçãoou atua-
lização de dados, entre outros. O usuário e senha para acesso ao servidor 
são solicitados neste caso;
2. New Connection: recurso para adicionar um novo banco de dados pa- 
ra gerenciamento;
3. Edit Table Data: recursos utilizados quando se deseja editar dados de tabelas;
4. Edit SQL Script: recurso utilizado para edição de scripts criados anteriormente;
5. Manage Connections: recursos para gerenciamento de conexões criadas.
Um dos recursos do MySQL Workbench é a interface de modelagem de banco 
de dados. É possível desenhar as entidades, atributos e relacionamentos, além da 
possibilidade de definir chaves primárias e estrangeiras.
No ambiente de modelagem de dados (DATA MODELING) há as opções:
1. Open Existing EER Model: recurso para abrir um diagrama E-R existente;
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2. Create New EER Model: recurso utilizado quando pretende-se criar um 
novo modelo E-R;
3. Create EER Model From Existing Database: recurso utilizado quando existe 
um banco de dados e deseja-se criar um modelo E-R com base neste banco;
4. Create EER Model From SQL Script: recurso para criação de um modelo 
E-R a partir de um script de commando SQL.
O ambiente de administração de servidores (SERVER ADMINISTRATION) 
apresenta opções de gerenciamento de recursos voltados aos administradores de 
banco de dados como, por exemplo, criar novas instâncias de servidores, bem 
como atualizar as existentes, além de gerenciar contas de usuários.
Figura 2: Interface de modelagem de banco de dados do MySQL Workbench
As funcionalidades do MySQL Workbench abrange alguns tópicos principais 
(DEV.MYSQL.COM):
1. SQL Development: Permite criar e gerenciar conexões com servidores 
de banco de dados. Além de permitir que você configure parâmetros de 
conexão, o MySQL Workbench fornece a capacidade de executar consultas 
SQL nas conexões de banco de dados usando o SQL Editor incorporado;
2. Modelagem de Dados (Design): permite criar modelos de seu esquema 
de banco de dados graficamente e editar todos os aspectos de seu banco de 
dados usando o Editor de Tabela abrangente. O Editor de tabelas fornece 
funcionalidades fáceis de usar para editar tabelas, colunas, índices, dispara-
dores, particionamento, opções, inserções e privilégios, rotinas e exibições;
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UNIDADE Sistemas de Banco de Dados Open Source
3. Administração do Servidor: Permite administrar instâncias de servidor 
MySQL administrando usuários, realizando backup e recuperação, 
inspecionando dados de auditoria, visualizando a integridade do banco de 
dados e monitorando o desempenho do servidor MySQL;
4. Migração de dados: permite que você migre do Microsoft SQL Server, 
do Microsoft Access, do Sybase ASE, do SQLite, do SQL Anywhere, do 
PostreSQL e de outras tabelas, objetos e dados do RDBMS para o MySQL. 
Suporta também a migração de versões anteriores do MySQL para as 
versões mais recentes;
5. Suporte a MySQL Enterprise: suporte para produtos empresariais como 
MySQL Enterprise Backup, MySQL Firewall e MySQL Audit.
Importante!
O MySQL Workbench está disponível em duas edições:
1. Community Edition: disponível gratuitamente;
2. Commercial Edition: fornece recursos adicionais da empresa, como o acesso ao 
MySQL Enterprise Backup, ao MySQL Firewall e ao MySQL Audit.
Em Síntese
Segue algumas organizações usuárias do MySQL (2017):
1. NASA
2. University of 
California, 
Berkeley
3. University of Texas
4. Bayer
5. Colgate
6. UNICEF
7. DaimlerChrysler
8. Epson
9. Pneus Goodyear
10. Yamaha
11. globo.com
12. Netflix
13. YouTube
14. Apple Inc.
15. Cisco Systems
16. Dell
17. Hewlett-Packard
18. Motorola
19. Siemens
20. Sony
21. Nextel
22. Google
23. Groupon
24. Facebook
25. LinkedIn
26. Twitter
Você pode visitar a página do MySQL e fazer o download gratuito do software em 
https://dev.mysql.com/downloads/Ex
pl
or
• PostgreSQL: é derivado do pacote POSTGRES escrito na Universidade da 
Califórnia em Berkeley. O projeto POSTGRES, liderado pelo professor Mi-
chael Stonebraker, foi patrocinado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avan-
çada de Defesa (DARPA), pelo Escritório de Pesquisa do Exército (ARO), pela 
National Science Foundation (NSF) e pela ESL, Inc. e sua implementação 
iniciou-se em 1986 (POSTGRESQL.ORG, 2017).
12
13
Ele suporta uma grande parte do padrão SQL e oferece muitos recursos 
modernos, conforme descrito neste manual:
1. consultas complexas;
2. chaves estrangeiras;
3. triggers;
4. visões atualizáveis;
5. integridade transacional;
6. controle de concorrência multiversão.
Além disso, o PostgreSQL pode ser estendido pelo usuário de várias maneiras, 
por exemplo, adicionando:
1. tipos de dados
2. funções
3. operadores
4. funções agregadas
5. métodos de índice
A figura 3 apresenta um exemplo de interface gráfica do PostgrSQL para 
construção de comandos SQL.
Figura 3: Exemplo de interface gráfi ca de suporte PostgreSQL
Fonte https://www.linode.com
Na figura 3 podemos perceber, no canto esquerdo, que o ambiente apresenta 
a quantidade de funções (FUNCTIONS), sequências (SEQUENCES), tabelas 
(TABLES), triggers (TRIGGERS), visões (VIEWS), entre outros. Ao centro, a tabela 
EMPLOYEE é apresentada (mais acima) e também o comando de construção desta 
tabela (mais abaixo).
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UNIDADE Sistemas de Banco de Dados Open Source
Você pode visitar a página do PostgreSQL e fazer o download gratuito do software em 
https://www.postgresql.org/download/Ex
pl
or
• SQLite: SQLite é uma biblioteca em C (não um SGBD, porém utilizado como 
se fosse) que implementa um banco de dados SQL embutido. Programas que 
são ligados com a biblioteca SQLite podem ter acesso SQL a um banco de 
dados SQL sem executar um processo RDBMS separado. SQLite não é uma 
biblioteca de cliente usada para conectar em um grande servidor de banco de 
dados. SQLite é o servidor. A biblioteca SQLite lê e escreve diretamente para 
e dos arquivos do banco de dados no disco.
Ele é recomendado para gerenciamento de dados em projetos cuja implemen-
tação é simples, não fazendo uso de grandes recursos que outros sistemas utilizam 
em gerenciamento complexo de dados.
Abaixo uma relação simplificada de situações onde o SQLite é recomendável 
(SQLITE.ORG, 2017):
1. Dispositivos embarcados e internet das coisas: como um banco de 
dados SQLite não requer nenhuma administração, ele funciona bem em 
dispositivos que devem operar sem suporte humano especializado. SQLite 
é recomendável para uso em telefones celulares, televisores, consoles de 
jogos, câmeras, relógios, aparelhos de cozinha, termostatos, automóveis, 
máquinas/ferramentas, aviões, sensores remotos, drones, dispositivos 
médicos e robôs;
2. Formato do arquivo de aplicativo: o SQLite é frequentemente usado como 
o formato de arquivo no disco para aplicativos de desktop, como sistemas 
de controle de versão, ferramentas de análise financeira, catalogação e 
edição de mídia, pacotes de CAD, programas de manutenção de registros, 
entre outros;
3. Websites: o SQLite funciona muito na maioria dos sites de tráfego abaixo 
da média (a maioria deles). A quantidade de tráfego da Web que o SQLite 
pode manipular depende do quanto o site usa seu banco de dados. De um 
modo geral, qualquer site com menos de cem mil requisições por dia deve 
funcionar bem com SQLite. Este é um valor conservador estimado e não 
um limite superior. Desta forma, não é recomendável usar o SQLite em sites 
com muitos acessos, com grande volume de dados e os cliente/servidores.
4. Análise de dados: é possível a análise de grandes conjuntos de dados com 
o SQLite. Os dados brutos podem ser importados de arquivos CSV para 
facilitar a geração de relatórios. Possíveis usos incluem análise de log do site, 
análise de estatísticas de esportes, compilação de métricas de programação 
e análise de resultados experimentais.
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15
5. Banc o de dados do servidor: Os projetistas de sistemas relatam o sucesso 
usando o SQLite como um armazenamento de dados em aplicativos de 
servidor em execução no datacenter ou, em outraspalavras, usando o 
SQLite como mecanismo de armazenamento subjacente para um servidor 
de banco de dados específico do aplicativo.
6. Educação e treinamento: SQLite é simples de configurar e usar. Para a 
instalação basta copiar o executável do SQLite3 para a máquina de destino 
e executá-lo. SQLite é uma opção no ensino de SQL. Os alunos podem 
criar facilmente bancos de dados como desejarem.
No link a seguir, um exemplo de utilização do SQLite para criação da tabela ‘carro’ em desen-
volvimento Android: https://goo.gl/hJX3gSEx
pl
or
Figura 4: Criação da tabela ‘carro’ no SQLite
Podemos notar, no canto superior esquerdo, a existência da tabela CARRO cria-
da. Ela foi construída utilizando o comando CREATE TABLE da linguagem SQL. O 
parâmetro PRIMARY KEY é usado para definição da coluna que será chave primária 
nesta tabela, no caso, _id. A função AUTOINCREMENT é utilizada para que os valo-
res em _id sejam inseridos de maneira automática e sequencial assim que uma nova 
linha for criada. O parâmetro NOT NULL, utilizado em alguns pontos desta estrutura 
de código é utilizado para indicar que estas colunas não poderão possuir dados nulos.
Abaixo são listadas algumas características que diferenciam o SQLite dos 
SGBDRs (SQLITE.ORG, 2017):
1. Não precisa ser instalado antes de ser usado, pois não há procedimentos de 
configuração;
2. Não há a necessidade de administrador de banco de dados para atribuir 
permissões de acessos a usuários do sistema;
15
UNIDADE Sistemas de Banco de Dados Open Source
3. Os arquivos de banco de dados podem ser facilmente copiados em um 
dispositivo USB ou enviados por e-mail para compartilhamento;
4. O tipo de dados que os SGBDRs associam a cada coluna, o SQLite 
associa ao dado. Neste caso, a flexibilidade permite que os dados sejam 
armazenados em qualquer coluna, independentemente do tipo de dados. 
Existe a exceção para colunas que são chaves primárias que só podem 
armazenar inteiros;
5. A maioria dos SGBDRs alocam uma quantidade fixa de espaço em disco 
para cada linha nas tabelas. Por exemplo, se uma coluna possui tipo de 
dados varchar(100), isso significa que será armazenado 100 bytes de espaço 
em disco, independentemente da quantidade de caracteres digitados. O 
SQLite armazena a quantidade de espaço em disco realmente necessária 
referente à linha digitada. Se você armazenar um único dado em uma 
coluna varchar(100), somente um byte de espaço em disco será consumido;
6. O código-fonte do SQLite é projetado para ser legível e acessível ao 
programador. Há comentários em procedimentos e estruturas de dados 
informando o que eles fazem.
Você pode visitar a página do SQLite e fazer o download gratuito do software em 
https://goo.gl/XOAvmYEx
pl
or
• Firebird: é um SGBDR de código aberto que pode ser executado em sistemas 
operacionais como o Windows, Linux, Mac OSX, entre outros. Surgiu a partir 
do Interbase 6.0, da empresa Borland, em 2000, no momento em que a 
organização liberou o código desta versão, voltando a ter licença privada nas 
versões posteriores.
Interbase é um SGBDR que possui características como leveza e rapidez, apesar de suportar 
banco de dados de grande volume. A primeira versão visava ser um SGBDR acadêmico, 
utilizado para aprendizado dos alunos.
Ex
pl
or
Muitos usuários que apenas conheciam o Interbase começaram a estudar o có-
digo-fonte, corrigindo diversos erros e fazendo diversas melhorias no código-fonte. 
Encontraram uma falha de segurança grave, chamada backdoor, onde qualquer 
pessoa que conhecia o usuário e senha do backdoor tinha acesso total à máquina 
onde estava instalado o Interbase (DEVMEDIA.COM.BR, 2017).
Importante!
Backdoor é utilizado por malwares para permitir acesso remoto a um computador ou a 
uma rede, sem que o usuário tenha conhecimento disso.
Você Sabia?
16
17
O uso do Firebird é regido por duas licenças (FIREBIRD.ORG, 2017):
1. IPL (InterBase Public License ou Licença Pública do InterBase): abran-
ge as partes do código fonte que foram herdadas do Interbase;
2. IDPL (Initial Developer’s Public License ou Licença Pública Inicial do 
Desenvolvedor): aplica-se às adições e melhorias feitas pelo Projeto Firebird.
Abaixo a fi gura que apresenta o SQL Manager Lite para InterBase e Firebird, um programa 
utilizado para administrar grafi camente bases de dados InterBase e Firebird:
https://goo.gl/tsMVNa
Ex
pl
or
Figura 5: SQL Manager Lite para InterBase e Firebird
Perceba na figura, ao lado esquerdo, a lista das dez tabelas armazenadas no 
banco de dados (COUNTRY, CUSTOMER, DEPARTMENT, EMPLOYEE, EM-
PLOYEE_PROJECT, JOB, PROJECT, PROJ_DEPT_BUDGET, SALARY_HIS-
TORY e SALES). No canto inferior esquerdo podemos notar que a tabela DE-
PARTMENT está selecionada e ela é que está sendo apresentada na tela (parte 
central direita da figura). São apresentadas algumas colunas e linhas desta tabela.
O SQL Manager Lite para Interbase e Firebird possibilita que usuários que não 
têm conhecimentos técnicos de SQL realizem consultas avançadas, porém para 
alteração destas consultas recomenda-se possuir tais conhecimentos.
Você pode visitar a página do Firebird e fazer o download gratuito do software em
https://goo.gl/J4gsk0Ex
pl
or
17
UNIDADE Sistemas de Banco de Dados Open Source
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Documentação do MySQL
https://goo.gl/AVbQAC
Documentações do PostgreSQL
https://goo.gl/iZTTxR
Documentação do SQLite
https://www.sqlite.org/docs.html
Software Livre Brasil
http://softwarelivre.org/
 Leitura
Documentação do Firebird
https://goo.gl/ElJRWw
18
19
Referências
DEVMEDIA.COM.BR. Firebird: Poderoso, leve, gratuito e Open-Source. 
Disponível em http://www.devmedia.com.br/firebird-poderoso-leve-gratuito-e-
open-source-revista-clubedelphi-135-parte-1/22887. Acesso em 12/02/17.
FERREIRA, C. S. A. Criaç ão e desenvolvimento de uma IDE sobre o 
ambiente marinho para o Projeto de Extensão da Plataforma Continental. 
Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia - Universidade de 
Lisboa (Dissertação), 2013.
FIREBIRD.ORG. Disponível em https://www.firebirdsql.org/en/documentation/. 
Acesso em 12/02/17.
MYSQL.COM. Disponível em https://goo.gl/ddFcCA. Acesso em 07.02.2017.
PORTALEDUCACAO.COM.BR. Disponível em https://www.portaleducacao.
com.br/informatica/artigos/66677/principais-caracteristicas-do-mysql. Acesso 
em 07.01.2017.
POSTGRESQL.ORG. PostgreSQL 9.6.2 Documentation: The PostgreSQL 
Global Development Group. Disponível em https://www.postgresql.org/files/
documentation/pdf/9.6/postgresql-9.6-A4.pdf. Acesso em: 12/02/2017.
RAMALHO, J. A.. Oracle 10g. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
SQLITE.ORG. Appropriate Uses For SQLite. Disponível em https://www.sqlite.
org/whentouse.html. Acesso em 12.02.2017.
19

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